Resultados de sábado nas Séries A, B e C do Brasileiro e em sete estaduais

São Paulo vence Joinville e dorme no topo. Vasco empata mais uma, dessa vez com o Inter. Grêmio bate Figueira e sai do Z-4. Na Série B, Bota empata fora e é terceiro

Por GloboEsporte.com

Rio de Janeiro

Campeonato Brasileiro 2015 (3ª rodada)
São Paulo 3 x 0 Joinville
Vasco 1 x 1 Internacional
Grêmio 1 x 0 Figueirense

Campeonato Brasileiro Série B 2015 (3ª rodada)
Atlético-GO 0 x 0 Botafogo
América-MG 4 x 1 Santa Cruz
Paraná 1 x 1 Boa Esporte
Paysandu 2 x 1 Ceará
ABC 1 x 1 Luverdense
CRB 0 x 3 Bahia

Campeonato Brasileiro Série C 2015 (Primeira fase - 2ª rodada)
Madureira 1 x 1 Tombense
Tupi 3 x 0 Guaratinguetá
Portuguesa 1 x 1 Brasil de Pelotas
Fortaleza 3 x 2 Vila Nova

Campeonato Paulista Segunda Divisão 2015 (Primeira fase - 6ª rodada)
Taboão da Serra 1 x 2 Manthiqueira
ECUS 0 x 2 EC São Bernardo
Guarulhos 0 x 1 Jabaquara
Noroeste 2 x 0 Bandeirante
Fernandópolis 1 x 1 Tanabi
Olé Brasil 2 x 2 Amparo

Campeonato Carioca Série B 2015 (Taça Corcovado - 5ª rodada)
Gonçalense 1 x 1 Americano
Barra da Tijuca 1 x 2 America
Olaria 1 x 2 Duque de Caxias
Angra dos Reis 0 x 3 Queimados
Mangaratibense 0 x 3 São Gonçalo FC - W.O.
Goytacaz 1 x 0 Audax-RJ

Campeonato Piauiense 2015 (Taça Cidade de Teresina - 5ª e última rodada)
Flamengo-PI 0 x 1 Caiçara
Flamengo-PI e Caiçara estão garantidos nas semifinais da Taça Cidade de Teresina.

Campeonato Capixaba Série B 2015 (Quadrangular final - 1ª rodada)
Espírito Santo 3 x 1 GEL

Campeonato Amazonense 2015 (Primeira fase - 18ª e última rodada)
Operário-AM 2 x 4 Nacional Borbense
São Raimundo-AM 0 x 1 Manaus
Iranduba 2 x 4 Penarol

Campeonato Acreano 2015 (Primeira fase - 12ª rodada)
Amax 1 x 1 Rio Branco-AC
Atlético-AC 5 x 0 Alto Acre

Campeonato Tocantinense 2015 (Semifinal - jogos de volta)
Tocantinópolis 2 x 1 Gurupi (ida: 0 x 1)
Interporto 0 x 1 Palmas (ida: 1 x 0)
Tocantinópolis e Interporto estão classificados para a final do Tocantinense.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2015/05/resultados-de-sabado-nas-series-b-e-c-do-brasileiro-e-em-sete-estaduais.html

Para Rafael, Dragão poderia ter batido o Botafogo: "Chances mais claras"

Zagueiro elogia atuação do Atlético-GO em Brasília e diz que time poderia ter conquistado a vitória; time rubro-negro chega aos quatro pontos na Série B

Por GloboEsporte.com

Brasília

 

O jogo era difícil, mas o Atlético-GO poderia ter saído do estádio Mané Garrincha, neste sábado, com vitória sobre o Botafogo. O Dragão, que escolheu mandar o jogo em Brasília para ter maior renda, também viu o rival ser perigoso no segundo tempo, porém, talvez tenha criado as melhores oportunidades no empate por 0 a 0. O atacante Arthur chegou a driblar o goleiro Jefferson, mas chutou na rede pelo lado de fora. Depois da partida, o zagueiro Rafael valorizou a atuação rubro-negra. 

- Foi gostoso jogar aqui apesar de a torcida ter sido contrária. Mas compareceram, foi um grande jogo. Tanto nós como o Botafogo tivemos boas chances, mas acho que as nossas foram mais claras. Vamos trabalhar para vencer no próximo jogo – afirmou o jogador depois da partida.

Com o empate sem gols, o Atlético-GO chega a quatro pontos e está na parte intermediária da classificação da Série B. O próximo compromisso será sábado da semana que vem, fora de casa, contra o Criciúma. O meia Zezinho, que deixou o campo lesionado ainda no primeiro tempo, pode ser problema para o técnico Marcelo Martelotte, que terá uma semana para definir a equipe.

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René diz que Bota "não existiu" no 1º tempo e vê empate como consolo

Treinador reconhece má atuação no 0 a 0 diante do Atlético-GO, em Brasília, pela Série B, partida que o fez perder 100% de aproveitamento no Brasileirão

Por Marcelo Baltar

Brasília

 

René Simões não tapou o sol com a peneira. Ao avaliar o empate sem gols com o Atlético-GO, neste sábado, em Brasília, o treinador reconheceu a má atuação do Botafogo (veja os melhores momentos no vídeo acima). Disse que o time não existiu no primeiro tempo e, embora a melhora na etapa final, o ponto somado fora de casa serviu de consolo. Mesmo que o Alvinegro tenha perdido o 100% de aproveitamento na Série B.

São, agora, sete pontos somados, a terceira posição no Brasileiro. A próxima partida, sábado, é diante do Vitória, no Engenhão. Quando, espera, um roteiro diferente.

- Não foi um bom jogo. No primeiro tempo, principalmente, o Botafogo não existiu. No segundo melhorou um pouco, mas ainda não foi o Botafogo que a gente quer e o futebol que o time vinha jogando. Do jeito que estava o jogo, qualquer coisa podia acontecer. Tivemos algumas chances e eles também. Não foi um jogo que agradou. Um ponto serve de consolo - disse, para completar:

- O time poderia produzir mais. Se tivesse produzido e empatado, tudo bem. Mas quando você não produz, fica a frustração pelo desempenho. O passe foi muito ruim, a recomposição foi muito lenta. O primeiro tempo é para apagar. Ou para mostrar para eles o que não se pode fazer.

O Botafogo retorna ao Rio neste domingo. A segunda provavelmente será de folga retomando os trabalhos na terça. 

A íntegra da entrevista coletiva:

Erros

É difícil falar agora. Vamos analisar e ver o que aconteceu. Teve a viagem, estamos fora do Rio de Janeiro desde terça-feira. Tem uma série de fatores, mas que não podem influenciar. Essa situação será o ano todo. O time tem que aprender a conviver com isso. Não pode servir como desculpa. Que sirva de aprendizado

Daniel Carvalho

O Daniel só vinha jogando 45 minutos, e hoje nem 45 minutos ele teve. Ele teve uma gripe, não jogou contra o Figueirense por causa dessa gripe, e hoje não estava dando.  

Aprendizado

Levamos muita coisa desse jogo. O time conseguiu empatar um jogo em um dia em que não estive bem. Isso foi uma coisa fundamental. O Jefferson foi muito bem, o Tomas e o Diego Jardel também entraram e deram nova vida ao time. Também tiramos algumas coisas boas desse jogo  

Desfalques

Perdeu um pouco de profundidade sem o Pimpão. Conversei com o time no intervalo. Estávamos jogando como se o Pimpão estivesse em campo. Sem ele, tem que segurar um pouco mais a bola, girar de um lado para o outro, aproximar... E o time não fez isso. Fez falta, assim como o Sassá. Faltou velocidade. Mas se eles não estão, temos que aprender a jogar de outra forma. Não pode servir como desculpa. Temos que saber fazer a leitura do jogo.

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Erros do Atlético-GO, erros do Bota: equipes jogam pouco e ficam no 0 a 0

Em tarde pouco inspirada, no Mané Garrincha, em Brasília, times goiano e carioca abusam de equívocos e empatam pela Série B

Por GloboEsporte.com

Brasília

Poucas partidas nesta Série B tiveram tantos erros como Atlético-GO e Botafogo, neste sábado, no Mané Garrincha, em Brasília. Passes, cruzamentos, finalizações... até laterais foram mal executados. O pouco futebol das duas equipes fez jus a um gramado em péssimo estado, algo difícil de compreender em uma grandiosa arena construída para a Copa do Mundo. Não à toa o placar de 0 a 0 resumiu os 90 minutos (veja melhores momentos acima). Ninguém merecia ganhar.

Com o resultado, o Bota perdeu o 100% de aproveitamento. Tem, agora, sete pontos em três partidas, digno da terceira colocação no campeonato. O Dragão é o oitavo, com quatro pontos. As duas equipes voltam a campo no próximo sábado. No Engenhão, às 16h30 (de Brasília), o Botafogo recebe o Vitória. Mesmo horário em que o Atlético-GO, no Heriberto Hülse, desafia o Criciúma. 

Daniel Carvalho e Ailton disputam lance em 

Atlético-GO X Botafogo (Foto: Adalberto 

Marques / Estadão Conteúdo )

Sonolento, devagar, desinteressante... Não faltaram adjetivos negativos para resumir o primeiro tempo. Em um péssimo gramado, aparentemente mal cuidado, Botafogo e Atlético-MG abusaram dos passes errados, da falta de criatividade e do futebol burocrático. Não houve jogadas trabalhadas, individuais ou improvisadas. O chutão e a bola parada ditaram o ritmo. Lulinha, em chute cruzado, foi quem mais levou perigo ao gol de Márcio. O camisa 1 do Atlético-GO, aliás, após a metade da etapa inicial virou espectador. Foi quando seu time abandonou a postura defensiva e tentou atacar. Arthur, ao receber livre, finalizou com força, mas parou em Jefferson. O ex-atacante do Fla, ainda, marcou gol, corretamente anulado por impedimento.

Com Diego Jardel no lugar de Daniel Carvalho, René Simões tentou apostar mais na qualidade técnica na etapa final. Mas foi o Atlético-GO quem assustou: Rafinha tentou cruzar e acertou o travessão. O Bota passou a pressionar. Diego Jardel e Elvis, em chute de fora, quase abriram o placar. Arthur, em contragolpe, após driblar Jefferson, perdeu outra chance. No fim, o empate sem gols foi o máximo que a partida mereceu. Sem mais.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/go/futebol/brasileirao-serie-b/noticia/2015/05/erros-do-atletico-go-erros-do-bota-equipes-jogam-pouco-e-ficam-no-0-0.html

Ricardinho aponta desatenção como vilã na goleada sofrida pelo Santa Cruz

Visivelmente chateado, técnico ressaltou diferença de atitude apresentada pelos jogadores do Santa Cruz nos dois tempos da partida contra América-MG, pela Série B

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Por GloboEsporte.com

Recife

 

Visivelmente chateado com a apresentação do Santa Cruz, na derrota por 4 a 1, para o América-MG, neste sábado, pela Série B, o técnico Ricardinho culpou a falta de atenção da equipe, sobretudo na primeira etapa. Tentando manter um tom sereno, o treinador poupou o grupo de críticas, mas disse que o Tricolor não pode repetir as falhas no restante da competição.

- Não posso julgar os jogadores por 15, 20 minutos. É um resultado ruim, difícil de entender.  Em 15 minutos, nós sofremos três gols. Tivemos dois tempos distintos. Fomos muito desatentos nos primeiros minutos e isso nos custou o resultado. 

Ricardinho não fez críticas individuais do Santa 

Cruz: "Foi algo geral", afirma (Foto: Daniel 

Teobaldo / Futura Press)

Mesmo com as laterais não funcionando durante todo o jogo, Ricardinho defendeu Renatinho e Nininho, que receberam muitas críticas.

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• América-MG vence Santa Cruz com apresentação arrasadora na primeira etapa
• Veja a classificação completa da Série B do Campeonato Brasileiro 

- Não posso individualizar nada. Não foi Renatinho, Nininho ou qualquer outro jogador. Foi a nossa equipe. Ninguém conseguiu render na primeira etapa. Foi algo geral.

Apesar das críticas, Ricardinho apontou o segundo tempo do Santa Cruz como fator positivo. Na avaliação do treinador, o Tricolor mostrou que pode render bem fora de casa.

- Nossa equipe não é a do primeiro tempo. Não é o que estamos acostumados a jogar. Jogamos um futebol muito melhor no segundo tempo e é isso que queremos ver


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Americanos dedicam vitória à técnico e destacam a volta da confiança

Treinador estava pressionado pelos recentes maus resultados e ganhou uma sobrevida no cargo após a goleada de 4 a 1 sobre o Santa Cruz

Por GloboEsporte.com

Belo Horizonte

 

Para lavar a alma. Depois de quatro partidas sem vitórias, e a eliminação na Copa do Brasil, o América-MG reencontrou o caminho das redes e goleou o Santa Cruz, por 4 a 1, na tarde deste sábado, no estádio Independência. 

O triunfo sobre os pernambucanos foi essencial para o técnico Givanildo Oliveira. Pressionado pelo mau momento vivido pela equipe na temporada , o comandante americano via o cargo ameaçado em caso de derrota. Para a partida contra o Santa, Givanildo que até então procurava manter a mesma equipe nos últimos jogos, promoveu três mudanças na equipe titular. Alterações essas que surtiram efeito logo no início da partida, quando o Coelho abriu boa vantagem no placar.

Após a partida, o meia Mancini, autor do segundo gol na vitória americana, destacou o papel de Givanildo e a importância dos três pontos para a sequencia do campeonato. 

América-MG goleou o Santa Cruz pela terceira 

rodada da Série B do Brasileiro (Foto: Daniel 

Teobaldo / Futura Press)

- Ele foi feliz, parabéns ao grupo pela vitória que serve mais para mudar nossa cabeça pra deixar o time mais tranquilo, da confiança e tira um pouco a pressão que vìnhamos sofrendo. Givanildo foi muito feliz, ele é muito humano, chegou ao América-MG em uma situação difícil no ano passado. São 25 jogos e apenas quatro derrotas com ele no comando. São números importantes. Parabéns a todos pelo trabalho. 

Voos maiores

Já o zagueiro Wesley Matos foi na mesma linha que Mancini e dedicou a vitória à Givanildo destacando que a equipe tem qualidade pra almejar voos maiores na Série B. 

- A gente teve essa maré ruim nos últimos jogos, e conversamos bastante sobre isso, Então tínhamos que correr pelo Givanildo, sabemos que no futebol o primeiro que cai é o treinador. Para nossa confiança, pelo nosso ego, precisávamos colocar o coração no bico da chuteira. O grupo tem qualidade, temos que melhorar mas se jogarmos com esse empenho vamos brigar pelo acesso. 

O próximo desafio do Coelho na Série B será na próxima sexta-feira, às 19h30 (de Brasília), contra o Bragantino, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.

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América-MG espanta crise com vitória sobre Santa, que despenca na tabela

Coelho fez etapa inicial irretocável, cravou 4 a 1, o placar final; Tricolor, que perdeu segunda em três pela Série B, continua com três pontos e desce para o 15º lugar

Por GloboEsporte.com

Recife

Pouco mais de 45 minutos. Foi esse o tempo necessário para que o América-MG engolisse o Santa Cruz, neste sábado, na Arena Independência, em Belo Horizonte, pela Série B, e afastasse a crise que rondava o clube mineiro. Com o apoio do torcedor, o Coelho não tomou conhecimento do Tricolor e aplicou um impiedoso 4 a 1 na equipe pernambucana. Na segunda etapa, apesar da melhora dos adversários pernambucanos, o placar continuou o mesmo. Os gols da partida foram marcados por Robertinho, Mancini, Sacoman (contra) e Marcelo Toscano, para os mineiros. Enquanto Pedro Castro marcou para os corais.

Com o resultado, o América-MG chega aos quatro pontos na tabela de classificação e sobe para o sétimo lugar. Enquanto isso, o Tricolor segue com três, caindo para 15ª posição. Na próxima rodada, o Coelho encara o Bragantino, em Bragança Paulista. Já o Santa Cruz recebe o ABC, no Arruda. Os jogos ocorrem sexta-feira, às 19h30.

América-MG x Santa Cruz fizeram confronto 

aberto e de muitos gols na Série B (Foto: 

Daniel Teobaldo / Estadão Conteúdo)

Um atropelamento. Essa é a melhor definição para o primeiro tempo da partida. Sem tomar conhecimento do Santa Cruz, que pareceu não ter entrado em campo, o América-MG demorou apenas um minuto para mostrar quem manda no Independência. Aproveitando-se da frágil defesa coral, Robertinho empurrou a bola para o fundo das redes tricolor. Feito repetido por Mancini, aos oito, e Diego Sacoman, contra, aos 15. Massacre que deixou a equipe do técnico Ricardinho atônita em campo.  Sem forçar, o Coelho chegou ao quarto gol com Marcelo Toscano. O vexame coral só não foi maior porque Pedro Castro, no último minuto, diminuiu.

Duas bolas na trave, um gol anulado e duas chances claras de gol. Tivesse aproveitado o que criou no segundo tempo, o Santa Cruz conseguiria um placar histórico no Independência. A reação, porém, não aconteceu. Mesmo mostrando um futebol infinitamente melhor do que na primeira etapa, o Tricolor não conseguiu nem mesmo diminuir a distância do placar. Acomodado pela vantagem elástica, o América-MG praticamente não entrou em campo na segunda etapa. Investindo no toque de bola e tirando proveito do nervosismo dos pernambucanos, o Coelho só viu o tempo passar até o apito final.

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• América-MG vence Santa Cruz com apresentação arrasadora na primeira etapa
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Na pior temporada em 11 anos, Nadal tenta décimo título em Roland Garros

Na sombra das atuações de Djokovic, espanhol acumula números negativos em 2015 e chega ao Grand Slam francês pela primeira vez sem títulos no saibro europeu

Por GloboEsporte.com

Paris

1. confira os principais jogos deste domingo

Rafael Nadal treina com o tio e técnico Toni Nadal em Roland Garros (Foto: Reuters)

Roland Garros e Rafael Nadal têm sido praticamente sinônimos desde 2005. Separar o nome do espanhol do tradicional torneio francês foi quase impossível durante esse tempo, afinal, foram nove conquistas. Na única vez em que não ergueu a taça, deu brecha para que Roger Federer completasse seu rol de títulos de Grand Slams, algo que Novak Djokovic, o atual número 1 do mundo e dono de uma temporada quase perfeita, ainda persegue. Em 2015, Nadal chega pela primeira vez sem ser o grande favorito. Aos 28 anos, começará Roland Garros com seu pior ranking de entrada na competição - em 2005, era o 5º do mundo, agora é o 7º - e fazendo sua pior temporada desde o primeiro triunfo no Grand Slam francês. Porém, duvidar do Touro Miúra no saibro parisiense é algo que poucos ousariam fazer.

O torneio começa neste domingo e vai até o dia 7 de junho. Pela primeira vez desde que ganhou seu primeiro Roland Garros, em 2005, Nadal chega ao Grand Slam francês sem um título sequer na temporada europeia de saibro. Em relação aos últimos 11 anos, também tem em 2015 menos vitórias (25); mais derrotas (nove), inclusive no saibro (cinco); menor aproveitamento (73,5%), sobretudo na terra batida (77,3%); e menos títulos (um, no saibro do ATP 250 de Buenos Aires, em fevereiro).

Leia:
Feijão e Bellucci chegam a Roland Garros em situações opostas após a Davis

Sem títulos no saibro europeu, Nadal 

entra em Roland Garros fazendo sua 

pior temporada em 11 anos (Foto: AFP)

Nadal já assumiu que tem sofrido de falta de confiança nesta temporada. O psicológico abalado causou mazelas ao ex-número 1 do mundo, como a primeira derrota no saibro para o britânico Andy Murray, na final do Masters 1000 de Madri, no começo de maio. Esse foi o melhor resultado do Touro Miúra na gira de saibro europeia. A vitória convincente sobre o americano John Isner no Masters 1000 de Roma, há dez dias, também é um sinal de recuperação do espanhol em seu piso favorito.

- (A fase) não é terrível, mas, comparado com outros anos, obviamente parece ruim. Comparações vão sempre acontecer quando você conseguiu tanto no passado. Quando você perde mais que em outros anos, claro que sua confiança fica um pouco menor. Mas estou tendo menos dias ruins, estou um pouco mais consistente, vou tentar meu melhor e acredito que isso (o décimo título em Roland Garros) pode acontecer. Senão, vou continuar a temporada. É importante ter toda uma temporada sem lesões e ver onde vou terminar - minimizou o atual número 7 do mundo.

Nadal estreia contra o convidado francês Quentin Halys, 304º do ranking da ATP. No entanto, é mais para frente na chave que as atenções estão voltadas. O espanhol pode enfrentar o sérvio Novak Djokovic nas quartas de final. 

Veja o chaveamento masculino em Roland Garros

Primeiro título de Nadal em Roland Garros foi na temporada 2005 (Foto: Getty Images)

- Eu adoraria chegar nessa partida, mas são as quartas de final e nem começou a primeira rodada ainda. Se eu chegar nesse jogo, vamos ter dois dias para falar sobre isso - disse Nadal.
Sobrando como em 2011, Djokovic busca, enfim, a taça em Roland Garros
Para Narck Rodrigues, comentarista do SporTV, Nadal terá dificuldades em Roland Garros justamente pela fase que não é das melhores. Porém, acredita que a parte física será um ponto forte do espanhol durante a disputa.

- Agora os tenistas entram para ganhar dele e não têm mais tanto respeito. Vislumbram ganhar até no saibro. Ele está passando por um momento difícil. Porém, Roland Garros é a casa dele. Para a confiança voltar é um pulo: é uma partida bem jogada, e a confiança volta. Ele não desiste, não se entrega. E Roland Garros é melhor de cinco sets. Ele tem jogado mal, mas não tem mostrado problemas físicos. Por exemplo, se chover, pode não ter um dia de descanso, e ele, na parte física, não fica atrás de ninguém. Estou longe de descartá-lo - analisou Narck.

Confira os principais jogos deste domingo

Quadra Philippe-Chatrier - a partir de 6h
Jogo 1 - Evgeniya Rodina (RUS) x Simona Halep (ROM)
Jogo 2 - Alejandro Falla (COL) x Roger Federer (SUI)
Jogo 3 - Donna Vekic (CRO) X Caroline Garcia (FRA)
Jogo 4 - Jo-Wilfried Tsonga (FRA) x Christian Lindell (SUE)

Quadra Suzanne-Lenglen - a partir de 6h
Jogo 1 - Louisa Chirico (EUA) x Ekaterina Makarova (RUS)
Jogo 2 - Stan Wawrinka (SUI) x Marsel Ilhan (TUR)
Jogo 3 - Kei Nishikori (JAP) x Paul-Henri Mathieu (FRA)
Jogo 4 - Ana Ivanovic (SER) x Yaroslava Shvedova (CAZ)

Quadra 1 - a partir de 6h
Jogo 1 - Roberto Bautista Agut (ESP) x Florian Mayer (ALE)
Jogo 2 - Garbiñe Muguruza (ESP) x Petra Martic (CRO)
Jogo 3 - Ernests Gulbis (LET) x Igor Sijsling (HOL)

Quadra 2 - a partir de 6h
Jogo 1 - Go Soeda (JAP) x Philipp Kohlschreiber (ALE)
Jogo 4 - Lucie Safarova (TCH) x Anastasia Pavlyuchenkova (RUS)

Quadra 3 - a partir de 6h
Jogo 4 - Steve Johnson (EUA) x Guillermo García-López (ESP)

Quadra 6 - a partir de 6h
Jogo 4 - Shuai Peng (CHN) x Polona Hercog (ESL)

Quadra 7 - a partir de 6h
Jogo 1 - Fiona Ferro (FRA) x Teliana Pereira (BRA)
Jogo 2 - Ivo Karlovic (CRO) x Marcos Baghdatis (CHP)
Jogo 3 - Magda Linette (POL) x Flavia Pennetta (ITA)


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Campeã na casa de Guga busca vaga em R. Garros aos pés da Torre Eiffel

Maior promessa do Rio, Maria Clara, de 17 anos, disputa triangular, neste domingo, que vale vaga na chave juvenil. Gabriel Décamps representa o Brasil no masculino

Por Matheus Tibúrcio

Rio de Janeiro

Maior promessa do tênis do Rio de Janeiro, Maria Clara Silva, de 17 anos, já teve a sorte de ser campeã literalmente dentro da casa de Gustavo Kuerten e agora está próxima de disputar, na categoria juvenil, o torneio em que o maior ídolo do tênis nacional foi tricampeão profissional. Campeã do "Rendez-Vous à Roland Garros", torneio realizado em abril, em São Paulo, a jovem carioca disputa, neste domingo, um triangular com rivais da China e da Índia. A campeã garante um lugar na chave principal juvenil do Grand Slam francês. Um "detalhe" chama a atenção, menos da brasileira: a disputa será numa quadra montada aos pés da Torre Eiffel, o principal ponto turístico de Paris.

Maria Clara Silva terá a oportunidade 

de jogar bem perto da Torre Eiffel 

(Foto: Matheus Tibúrcio 

/ GloboEsporte.com)

Maria Clara conquistou o direito de participar do triangular por ter vencido a chave feminina do "Rendez-Vous à Roland Garros", torneio que englobou 32 tenistas da nova geração, criado pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT) e pela Federação Francesa de Tênis (FFT) como parte da parceria entre as duas entidades firmada em abril.

O mesmo tipo de seletiva foi feito na China e na Índia. Como campeã do evento brasileiro, Maria Clara, 980ª do ranking mundial juvenil e 14ª melhor brasileira na lista, garantiu uma vaga no triangular deste domingo. Vai enfrentar a chinesa Yue Yuan (80ª, 16 anos) e a indiana Sathwika Sama (326ª, 15 anos) na primeira vez em que atua na França. A tenista que levar a melhor se classifica para a chave principal juvenil de Roland Garros. Com tanto em jogo, Maria Clara quer evitar ao máximo pensar que está jogando diante de um cartão-postal da capital francesa.

Quadra montada aos pés da Torre Eiffel (Foto: 

Rendez-Vous à Roland Garros/Divulgação)

- Quando eu entro na quadra, esqueço o ambiente externo, onde estou, a torcida, tudo. Isso é algo que me ajuda muito. Se a pessoa está gritando ou falando alto no telefone, por exemplo, isso não me atrapalha. Estou indo para jogar, então vou me concentrar ao máximo dentro de quadra. Quando acabar, aí tudo bem, comemora depois lá. Mas dentro da quadra nada pode me atrapalhar - enfatizou Maria Clara, que, apesar da idade, também se aventura nos torneios profissionais da ITF desde 2013.

Maria Clara ganhou a Copa Guga Kuerten de 2011 na casa do ex-número 1 (Foto: Arquivo pessoal)

Maria Clara tem outra história curiosa para contar. Em 2011, conquistou um torneio dentro da casa de Gustavo Kuerten. Por conta da chuva no dia das finais da Copa Guga Kuerten, evento criado pelo ex-número 1 do mundo, Guga acolheu os tenistas em sua casa em Florianópolis, e as partidas foram disputadas na quadra coberta que ele possui no terreno.

- Foi até um pouco assustador na verdade. Eu estava prestes a fechar o jogo quando olhei para a tela e o vi assistindo. Aí deu aquela tremida. Fiquei um pouquinho nervosa. Mas depois consegui conciliar e fechar o jogo. É uma emoção sem explicação: você olhar e ver que um cara que ganhou milhões de títulos parou e está prestando atenção em você jogando. É uma coisa surreal - relembrou a carioca.

A carreira de Maria Clara: 
vontade de competir, viagens solitárias e sonho do pai

Roberto Silva, pai de Maria Clara, foi o responsável por ensinar o tênis à filha. A carioca começou a jogar aos cinco anos e surpreendeu a família ao pedir para competir já aos nove. Aos poucos, Roberto viu a filha a crescer e dominar as categorias no Rio de Janeiro a partir dos 11. Diante disso, ele montou uma equipe e passou a dedicar esforços para a carreira de Maria Clara dar certo.

Por conta dos altos gastos de viagem, a carioca viajava (e ainda o faz) muitas vezes sozinha para os torneios e ficava hospedada com pessoas de confiança da família, como aconteceu na Copa Guga Kuerten. Até vaquinha virtual já fizeram. Segundo Roberto, os custos de um atleta juvenil podem ir de R$ 3 mil, participando somente de torneios no Brasil, a R$ 10 mil por mês, com competições no exterior.

Maria Clara ao lado do pai e técnico Roberto Silva (Foto: Matheus Tibúrcio / GloboEsporte.com)

- Os meus amigos sempre me ajudaram muito e bancavam. Nunca vou esquecer de um que, num torneio que a Clarinha não ia, ele disse: "ela não vai por causa de dinheiro? Dinheiro eu tenho. Clarinha, você vai, vou pagar tudo para você". Sempre tive a felicidade de quando faltava, eles completavam. Para falar a verdade, ela veio assim até agora, com o pessoal dando força - contou Roberto.

Atualmente, Maria Clara conta com o patrocínio de duas empresas, além das quadras e da academia do clube onde treina, no bairro da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Com um pouco mais de facilidades, Roberto acredita que a filha pode ir longe.

- Ela joga há muito tempo, mas a caminhada dela no tênis profissional está apenas começando. Ela ainda é juvenil e tem muita coisa pela frente. A nossa ideia é que ela, dentro de alguns anos, esteja entre as 50 melhores do mundo. Para isso, sem o suporte de uma empresa que apoie, que acredite no trabalho, a gente não consegue. Eu, só com as minhas aulas, não tenho condições de segurar esse custo todo. Mas acho que agora as coisas vão ficar mais fáceis.

Brasileiro de 15 anos está no triangular masculino

Também neste domingo será disputado o triangular masculino que vale vaga na chave juvenil de Roland Garros. O Brasil está representando por Gabriel Décamps, de 15 anos, vencedor do "Rendez-Vous à Roland Garros" em São Paulo. Ocupando atualmente o 168º posto do ranking mundial juvenil, o tenista paulista vai enfrentar o chinês Chengze Lu (286º, 16 anos) e o indiano Basil Khuma (619º, 17 anos).

- Vou ter que dar tudo e jogar concentrado para chegar à chave principal - afirmou Gabriel, logo após conquistar a seletiva brasileira.


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Bellucci coroa grande fase com título do ATP Genebra e volta a ser top 40

Brasileiro derrota o português João Sousa por 7/6(4) e 6/4, ultrapassa Meligeni em lista de vitoriosos e dá salto no ranking mundial com o quarto troféu da carreira neste nível

Por GloboEsporte.com

Genebra, Suíça

 

Foi preciso correr muito, suar mais ainda e, sobretudo, reagir. Em um jogo com muitas oscilações de ambas as partes, Thomaz Bellucci se saiu melhor do que o português João Sousa e coroou a grande fase que vive na temporada europeia. Apesar das quedas abruptas de rendimento em ambos os sets, o brasileiro teve a frieza para se superar no saibro de Genebra e sagrar-se campeão do ATP 250. Por 2 sets a 0, com parciais de 7/6(4) e 6/4, o paulista encerrou um jejum de dois anos e 10 meses sem títulos e selou um salto gigante no ranking. Nesta segunda-feira, quando a lista de melhores do mundo for atualizada, o número 1 do Brasil, hoje em 60º lugar, voltará a figurar no top 40 – podendo ser até o 36º dependendo dos resultados de outros tenistas.

Este é o quarto título de simples da carreira de Bellucci em torneios da ATP, feito que o fez ultrapassar Fernando Meligeni em número de conquistas em competições individuais na associação – Guga (20) e Luiz Mattar (9) seguem como os brasileiros mais vitoriosos neste nível. Todos os quatro troféus de Bellucci foram conquistados no saibro, e o deste sábado é o terceiro em território suíço. Os títulos anteriores foram em Gstaad (2009 e 2012) e em Santiago (2010).

Thomaz Bellucci ergue o troféu em Genebra:o 

quarto de nível ATP na carreira, o terceiro em 

solo suíço (Foto: AFP)

Com a chegada da gira europeia - após o Masters 1000 de Miami, Bellucci contabiliza 78,94% de aproveitamento no período, com 15 vitórias em 19 jogos, de um total de cinco torneios. O brasileiro chegou à segunda rodada em Barcelona, às quartas em Istambul, passou o qualifying e atingiu a segunda rodada em Madri, também furou o quali em Roma e chegou às oitavas, fazendo jogo duro com o numero 1 do mundo, o sérvio Novak Djokovic.

Agora, o próximo compromisso de Bellucci será em Roland Garros. Na chave de simples do Grand Slam parisiense, o brasileiro estreia contra o australiano Marinko Motosevic, atual número 100 do ranking – com possibilidade de confronto com o japonês Kei Nishikori já na segunda rodada. Nas duplas, o paulista terá como parceiro justamente João Sousa, a quem derrotou neste sábado.

Jogo tem oscilações dos dois lados, mas Bellucci ri por último

Bellucci lamenta ponto perdido: brasileiro oscilou 

entre controle total e apagões nos dois sets 

(Foto: AFP)

Thomaz Bellucci demonstrou no princípio que pretendia manter uma postura agressiva. Com devoluções potentes e forçando João Sousa a trabalhar no fundo de quadra, o brasileiro dominou o adversário que, com um erro não forçado, cedeu a quebra já no primeiro game. Se o português não fez bom uso de seus primeiros serviços, Bellucci iniciou sua sequência com um ace e manteve o nível até fechar o game e abrir 2 a 0. No quarto game, Sousa cresceu e teve duas chances de devolver a quebra. O brasileiro salvou ambos os break points e confirmou sua vantagem no placar com um ace.

No sexto game ocorreu a primeira pane de Bellucci. Em uma sequência muito ruim, o brasileiro cometeu dupla falta e três erros não forçados, cedendo a quebra e o empate ao português (3/3). Para felicidade momentânea do paulista, Sousa não soube aproveitar a oportunidade e também enumerou falhas, cedendo nova quebra com uma devolução na rede. Bellucci pareceu retomar o controle do jogo e chegou a ter um triplo set point, mas permitiu a improvável virada e nova quebra por parte de Sousa (5/5).

Bellucci sai vitorioso em desafio mental (Foto: AFP)

Confiante, o português assumiu o comando em quadra e, com uma série de subidas à rede, chegou à virada (5/6). Bellucci voltou a oscilar, mas conseguiu se recuperar a tempo de forçar o tie-break. No desempate, foi o brasileiro que mostrou poder de reação. Depois de estar perdendo por 3 a 0, emplacou cinco pontos seguidos e ganhou moral para fechar o set em 7/6(4).

A montanha-russa em que estavam os dois tenistas continuou na segunda parcial. Já no primeiro game Bellucci teve um triplo break point contra e, mesmo salvando um deles, largou atrás no placar. A diferença no marcador se manteve até o oitavo game. Sousa sacava em 40 a 0, mas permitiu a reação do brasileiro, que devolveu a quebra e assumiu a dianteira ao confirmar o game seguinte com um winner de forehand na paralela (5/4).

Pressionado, o português se desequilibrou a somou erros bobos e deu duplo championship point ao brasileiro. Sousa salvou o primeiro, mas uma bola fora selou o título de Bellucci (6/4). Diante de uma breve indefinição da arbitragem sobre a marcação, o paulista demorou a comemorar. Mas, novamente, voltou a reagir. Desta vez, para escancarar o sorriso de campeão.

Brasileiro abre o sorriso após cumprimentar 

João Sousa, que será seu parceiro nas duplas 

em Roland Garros (Foto: AFP)

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Pole, Hamilton diz que ainda não fez "nem metade do trabalho" em Mônaco

Inglês celebra vantagem no grid de largada, mas alerta que vitória não está garantida.TV Globo exibe a etapa mais tradicional da Fórmula 1 às 9h (de Brasília) do domingo

Por GloboEsporte.com

Monte Carlo, Mônaco

 

1. grid de largada - gp de mônaco

O retrospecto de Lewis Hamilton em Mônaco não é dos melhores, mas o inglês está disposto a mudar isso. A começar pela pole position da corrida deste domingo, conquistada em mais uma grande atuação do piloto da Mercedes. Esta será a primeira vez que o bicampeão largará na posição de honra do grid em Monte Carlo. É um fator muito importante na etapa mais tradicional e charmosa da F-1: nos últimos 11 anos, o pole venceu dez vezes. A exceção foi justamente Hamilton, em sua única vitória no Principado até agora, em 2008, quando largou em terceiro.

Mas, apesar do cenário favorável, Hamilton sabe que a vitória não está garantida. Por isso, o inglês evita o clima de comemoração antecipada e reconhece que ainda há muito trabalho a ser feito. A largada está marcada para 9h (de Brasília), com transmissão ao vivo da TV Globo e em Tempo Real pelo GloboEsporte.com.

- Demorou muito tempo. A última vez que fiz uma pole aqui foi em 2006, pela GP2. É um dia muito especial, então fico muito agradecido ao time pela performance impecável do carro. Tenho vivido aqui nos últimos anos, então isso deixa tudo ainda mais especial. É claro que espero um bom resultado amanhã, mas ainda não fiz nem metade do trabalho. Lembro que houve muitas oportunidades perdidas aqui nos anos anteriores - disse Hamilton.

Lewis Hamilton celebra pole position no GP 

de Mônaco (Foto: Reuters)

Com a inédita pole em Mônaco, Hamilton também conseguiu ofuscar ainda mais Nico Rosberg. Após cinco etapas, o inglês lidera o campeonato com 20 pontos de vantagem sobre o companheiro, e chegou a sua quinta pole nesta temporada - a 43ª da carreira. Uma vitória em Monte Carlo também ajudaria a conter a reação do alemão, que liderou o grid e conquistou seu primeiro triunfo do ano na prova anterior, na Espanha. Além disso, seria uma resposta definitiva à polêmica que pontuou a corrida monegasca em 2014.

- São muitas voltas, e vai ser uma corrida mentalmente e fisicamente desafiadora. Fiquei frustrado nos dois primeiros treinos livres, porque não conseguia encontrar o meu ritmo certo. Mas o carro é bom, e devemos nos sair bem durante a corrida. Os pneus devem ter um bom rendimento, e é importante fazer uma boa largada - analisou o inglês.

Esta é a primeira pole de Hamilton em 

Mônaco - a 43ª de sua carreira 

(Foto: AP Photo/Gero Breloer)

A pole de Hamilton significou também um novo recorde para a Mercedes. Como fornecedora de motor, a montadora chegou a 25 poles seguidas: 12 com Lewis, 12 com Rosberg e uma com Felipe Massa (Williams). O recorde anterior pertencia à Renault, que entre 1992 e 1993 conquistou 24 poles consecutivas com a Williams.  

grid de largada - gp de mônaco

1. Lewis Hamilton    (ING / Mercedes)    1m15s098  
2. Nico Rosberg    (ALE / Mercedes)    1m15s440    0s342
3. Sebastian Vettel    (ALE/Ferrari)    1m15s849    0s751
4. Daniel Ricciardo   (AUS / RBR-Renault)    1m16s041    0s943
5. Daniil Kvyat   (RUS / RBR-Renault)   1m16s182    1s084
6. Kimi Raikkonen (FIN / Ferrari)    1m16s427    1s329
7. Sergio Perez   (MEX / Force India-Mercedes)    1m16s808    1s710
8. Pastor Maldonado    (VEN / Lotus-Mercedes)   1m16s946    1s848
9. Max Verstappen  (HOL / STR-Renault)    1m16s957    1s859
10. Jenson Button  (ING / McLaren-Honda) 1m17s093  
11. Nico Hulkenberg  (ALE / Force India-Mercedes)   1m17s193  
12. Felipe Massa   (BRA / Williams-Mercedes)    1m17s278
13. Fernando Alonso  (ESP / McLaren-Honda)    1m26s632 
14. Felipe Nasr  (BRA / Sauber-Ferrari)    1m18s101
15. Romain Grosjean  (FRA / Lotus-Mercedes)    1m17s007*
16. Valtteri Bottas  (FIN / Williams-Mercedes)   1m18s434  
17. Marcus Ericsson   (SUE / Sauber-Ferrari)    1m18s513  
18. Will Stevens  (ING / Marussia-Ferrari)    1m20s655  
19. Roberto Merhi (ESP / Marussia-Ferrari)    1m20s904  
pitlane    Carlos Sainz    (ESP / STR-Renault)    1m16s931    1s833**

* Romain Grosjean  (FRA / Lotus-Mercedes) perde 5 posições no grid por trocar o câmbio

**Carlos Sainz (ESP / STR-Renault) largará do pitlane por não passar pela pesagem obrigatória


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Rosberg erra no fim, Hamilton brilha e fica com a pole position em Mônaco

Alemão perde ponto de freada e desperdiça chance de desbancar companheiro de Mercedes. Williams sofre, Bottas cai no Q1, e Felipe Massa é 13º. Nasr fica em 15º

Por GloboEsporte.com

Monte Carlo, Mônaco

 

1. grid de largada
2. q1 - bottas e nasr são eliminados
3. q2 - Massa cai fora; alonso tem pane
4. q3 - hamilton brilha, e nico erra feio

Novamente uma travada de pneus decidiu a pole position do GP de Mônaco de Fórmula 1. Mas, diferentemente do ano passado, quando o próprio erro favoreceuNico Rosberg, dessa vez o alemão desperdiçou sua última chance ao perder o ponto de freada na Ste. Devote, nos minutos finais do Q3 (confira no vídeo acima). Quem agradeceu foi Lewis Hamilton. De contrato renovado com a Mercedes, o bicampeão mundial e atual líder do campeonato já tinha se mostrado difícil de ser batido ao cravar a impressionante marca de 1m15s098. E com o erro do companheiro de equipe, o britânico teve o trabalho facilitado, conquistando sua primeira pole nas ruas do Principado. Sebastian Vettel, mais uma vez, colocou a Ferrari em terceiro, com o tempo de 1m15s849. A TV Globo transmite as emoções do GP de Mônaco ao vivo às 9h (de Brasília) de domingo.

Lewis Hamilton celebra pole position no GP 

de Mônaco (Foto: Reuters)

Como previa Felipe Massa, as apertadas ruas de Monte Carlo não favoreceram o carro da Williams. Enquanto Valtteri Bottas foi eliminado precocemente no Q1, o brasileiro ao menos avançou ao Q2, ficou com o 14º tempo, mas largará em 13º porque Romain Grosjean foi punido com cinco posições no grid por ter a caixa de câmbio de sua Lotus trocada. A Sauber foi outra escuderia a experimentar dificuldades. Felipe Nasr caiu fora no Q1, mas também ganhou a posição do franco-suíço da Lotus, e partirá de 15º. Seu parceiro Marcus Ericsson ficou com a 18ª colocação.

TABELA: 
Confira a classificação da temporada 2015 da Fórmula 1
FÁBIO SEIXAS:
Pole com cheiro de vitória para Hamilton

Nico Rosberg erra freada no treino classificatório 

para o GP de Mônaco (Foto: AFP)

Fazendo o caminho inverso, a RBR, enfim, se destacou em 2015. Daniel Ricciardo e Daniil Kvyat fecharam o top 5. Outra equipe que mostrou crescimento foi a McLaren. Jenson Button teve desempenho consistente e terminou com o 11º lugar do grid. Já Fernando Alonso não teve a mesma sorte. O carro do espanhol apagou durante o Q2, deixando o bicampeão a pé.

Esta foi a 43ª pole de Hamilton na carreira na F-1. O resultado significou também um novo recorde para a Mercedes. Como fornecedora de motor, a montadora chegou a 25 poles seguidas: 12 com Lewis, 12 com Rosberg e uma com Felipe Massa (Williams). O recorde anterior pertencia à Renault, que entre 1992 e 1993 conquistou 24 poles consecutivas com a Williams. Confira os melhores momentos no vídeo abaixo.

grid de largada

1    Lewis Hamilton    (ING / Mercedes)    1m15s098  
2    Nico Rosberg    (ALE / Mercedes)    1m15s440    0s342
3    Sebastian Vettel    (ALE/Ferrari)    1m15s849    0s751
4    Daniel Ricciardo   (AUS / RBR-Renault)    1m16s041    0s943
5    Daniil Kvyat   (RUS / RBR-Renault)   1m16s182    1s084
6    Kimi Raikkonen (FIN / Ferrari)    1m16s427    1s329
7    Sergio Perez   (MEX / Force India-Mercedes)    1m16s808    1s710
8    Carlos Sainz    (ESP / STR-Renault)    1m16s931    1s833
9    Pastor Maldonado    (VEN / Lotus-Mercedes)   1m16s946    1s848
10    Max Verstappen  (HOL / STR-Renault)    1m16s957    1s859
11    Jenson Button  (ING / McLaren-Honda) 1m17s093  
12    Nico Hulkenberg  (ALE / Force India-Mercedes)   1m17s193  
13    Felipe Massa   (BRA / Williams-Mercedes)    1m17s278  
14    Fernando Alonso  (ESP / McLaren-Honda)    1m26s632  
15    Felipe Nasr  (BRA / Sauber-Ferrari)    1m18s101  
16    Romain Grosjean  (FRA / Lotus-Mercedes)    1m17s007 *  
17    Valtteri Bottas  (FIN / Williams-Mercedes)   1m18s434  
18    Marcus Ericsson   (SUE / Sauber-Ferrari)    1m18s513  
19    Will Stevens  (ING / Marussia-Ferrari)    1m20s655  
20    Roberto Merhi (ESP / Marussia-Ferrari)    1m20s904   

* Romain Grosjean  (FRA / Lotus-Mercedes) perde 5 posições no grid por trocar o câmbio

q1 - bottas e nasr são eliminados

A Mercedes sobrou no Q1. Mesmo com pneus macios, os mais lentos do fim de semana, Rosberg e Hamilton foram os mais rápidos da primeira parte do treino classificatório. A dupla da Ferrari também preferiu poupar os supermacios, mais velozes. Porém, Vettel passou apenas em 9º, e Raikkonen, em 12º. O restante do grid não quis arriscar e usou jogos de supermacios para tentar se garantir no Q2. Quem se destacou foram STR e RBR, que completaram as seis primeiras posições. Massa chegou a figurar na zona de corte, mas avançou com o 13º tempo. Quem não conseguiu o mesmo feito foi seu companheiro Bottas, eliminado em 17º. Felipe Nasr também não teve a mesma sorte. Com a Sauber visivelmente ficando para trás, o brasileiro acabou em 16º e caiu fora junto com seu parceiro, Ericsson, o 18º. Já as McLarens apresentaram evolução. Button avançou em 9º, e Alonso em 14º.

Avançaram para o Q2: ROS, HAM, VER, KVY, SAI, RIC, PER, BUT, VET, HUL, MAL, RAI, MAS, GRO, ALO

Eliminados no Q1: NAS, BOT, ERIC, STE, MER

Felipe Nasr nos treinos da Fórmula 1 em 

Mônaco (Foto: AFP)

q2 - Massa cai fora; alonso tem pane

Em um Q2 onde todos os pilotos anotaram tempos com os pneus supermacios, Rosberg voltou a ser o mais veloz, mesmo tendo desperdiçado a última volta ao perder a freada e acabar na área de escape na Ste. Devote. Em segundo, novamente ficou Hamilton. Só que dessa vez, ambos viram a aproximação das Ferraris de Vettel e Raikkonen. Avançaram também o quarteto STR/RBR, além de Maldonado (Lotus) e Pérez (Force India).

Já Felipe Massa não conseguiu levar a Williams para o Q3, ficando com o 14º tempo, à frente apenas de Alonso, que sofreu uma pane em sua McLaren quando abria sua volta rápida. Os outros eliminados foram Grosjean (Lotus), Button (McLaren)  e Hulkenberg (Force India).

Avançaram para o Q3: ROS, HAM, VET, RAI, KVY, VER, RIC, SAI, MAL, PER

Eliminados no Q2: GRO, BUT, HUL, MAS, ALO

Felipe Massa em ação no treino classificatório 

para o GP de Mônaco (Foto: Reuters)

q3 - hamilton brilha, e nico erra feio

Com a ameaça de chuva, Hamilton e Rosberg logo deixaram os boxes para o Q3. O britânico abriu os trabalhos com 1m20s611, seguido por Nico, com 1m21s058, tempos ainda altos para a pole. Com isso, Vettel, Pérez e Maldonado chegaram a figurar na ponta. Na segunda tentativa, Hamilton marcou 1m15s304 e assumiu a liderança. Rosberg anotou 1m15s440 e ficou a 0s136 do companheiro.

Como de costume, os pilotos foram para os boxes para colocar novos jogos de pneus para brigar por melhores posições. Em sua última tentativa de volta rápida, Hamilton foi ainda melhor. Cravou 1m15s098, dificultando a vida de Rosberg. Pressionado, o alemão travou pneus na Ste. Devote novamente, jogando fora sua última chance. Vettel ficou com a terceira posição, seguido por Ricciardo, Kvyat, Raikkonen, Pérez, Sainz, Maldonado e Verstappen.  
 
Confira os melhores tempos e as escolhas de pneus do treino classificatório

(Amarelo - macios / Vermelho - supermacios)

FONTE:
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