domingo, 1 de março de 2015

Fim do jejum: Galo conta com pratas da casa para bater Guarani-MG: 2 a 0

CAMPEONATO MINEIRO 2015 - PRIMEIRA FASE - 5ª RODADA

Jemerson e Lucas Cândido marcam os gols da vitória. Dodô dá duas assistências, e Carlos tem boa atuação no triunfo que veio após 3 derrotas


 A CRÔNICA

por Fernando Martins Y Miguel

A juventude do Atlético-MG mostrou que pode dar a resposta nos momentos difíceis do time. Depois de três derrotas consecutivas, a equipe alvinegra voltou a vencer por mérito dos jogadores saídos das categorias de base do Galo, que construíram o placar de 2 a 0 sobre o Guarani-MG, no Independência. Se os dois gols do Atlético-MG foram marcados por Jemerson e Lucas Cândido, dois jogadores de defesa, saíram dos pés de Dodô as assistências, além da participação efetiva de Carlos durante boa parte do jogo.


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Com o resultado, a equipe de Levir Culpi volta a encostar no líder Cruzeiro e ultrapassa o América-MG na tabela de classificação. Com 12 pontos, um atrás do arquirrival, o alvinegro agora ocupa a vice-liderança do Campeonato Mineiro. A equipe de Divinópolis, com três derrotas seguidas, segue na lanterna do Estadual, com apenas dois pontos. Na próxima rodada, o Guarani-MG entra em campo primeiro, no sábado, às 16h (de Brasília), no Farião, em Divinópolis. O adversário será o Democrata GV. O Atlético-MG faz o clássico contra o Cruzeiro, no domingo, às 16h (de Brasília), no Mineirão.


Galo joga para o gasto

Ainda sem vencer no Mineiro, o Guarani-MG surpreendeu o Atlético-MG no início da partida, quando adiantou a marcação no campo de ataque e dificultou a saída de bola do time de Levir Culpi. O jogo foi equilibrado em grande parte dos primeiros 45 minutos, com chances para os dois lados.

Apesar do equilíbrio, quem saiu na frente foi o Galo, que soube usar seus jogadores mais jovens. De volta ao time, Carlos pediu pênalti em uma dividida com o goleiro George. O árbitro mandou seguir. No lance seguinte ele carimbou a trave em chute de primeira. Se com as jogadas pelo chão a bola não entrava, pelo alto, em cobrança de escanteio do jovem Dodô, o também jovem Jemerson cabeceou com confiança para abrir o placar, aos 34 minutos. O time do Centro-Oeste tentou deixar tudo igual, mas parou em Victor e na falta de pontaria do seu ataque.

luan  guarani x atletico-mg (Foto: Cristiane Mattos/Futura Pres/Agência Estado)
Luan voltou a jogar bem, mas não balançou a 
rede do Guarani (Foto: Cristiane Mattos
/Futura Pres/A.E)


Com Cesinha no lugar de Cárdenas, que teve uma participação discreta na primeira etapa, o Galo voltou melhor para o segundo tempo e ainda contou com o desgaste do Guarani-MG, que não conseguiu manter a boa marcação.

E a tarde era da juventude alvinegra. Dodô foi lançado por Cesinha e, como um verdadeiro garçom, serviu de bandeja para o jovem Lucas Cândido fuzilar de dentro da grande área e ampliar, aos 22 minutos do segundo tempo. Dodô chegou a balançar as redes, mas no lance, a arbitragem assinalou impedimento inexistente. O Galo seguiu melhor até o fim, mas o placar não foi mais alterado, e o 2 a 0 chega para dar tranquilidade ao alvinegro numa semana de clássico. O Bugre encerra um campeonato à parte, já que nas cinco primeiras rodadas teve pela frente os três grandes de BH.




FONTE:

Enderson se empolga com Robinho após vitória: "É fora de série"

Técnico faz elogios ao atacante após ele marcar dois gols diante do Linense, no Pacaembu. Comandante também destaca o papel de Ricardo Oliveira


Por
São Paulo

 

O técnico Enderson Moreira, do Santos, está encantado com o desempenho do atacante Robinho no início desta temporada. Depois de mais dois gols marcados pelo jogador, na vitória sobre o Linense, por 4 a 2, neste domingo, pelo Paulistão, o treinador fez muitos elogios ao ídolo santista.

Em 2014, quando retornou ao Peixe, Robinho não havia participado da pré-temporada com o elenco do Milan. Por isso, sofreu para se readaptar ao futebol brasileiro e se lesionou duas vezes na reta final da temporada. Após as férias e com os treinos do início do ano, ele está mais forte e dando resultado dentro de campo: marcou duas vezes em dois jogos consecutivos: contra Portuguesa e Linense.  


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– O Robinho é um jogador fora de série. Tem muita inteligência e consciência tática. Ele não é só o desafogo do time, mas concentra as ações. O que me chama a atenção também é a consistência de finalização dele, com os dois pés. Chega à área e acredita nas jogadas. É referência pela postura, liderança. Fico feliz pelo fato de, neste ano, ele ter conseguido fazer a pré-temporada – disse o treinador.  

Enderson também está satisfeito com outro jogador experiente do elenco santista. Ricardo Oliveira, aos 34 anos, balançou as redes apenas uma vez em 2015, mas caiu nas graças do técnico pelo empenho tático.  

– Ele teve boas oportunidades e finalizou como tinha de finalizar. Aqui no Brasil, só valorizamos quem faz gol, mas o trabalho do Ricardo (Oliveira) para a equipe é fenomenal, fantástico. O que ele cria no ataque é impressionante. É um jogador maduro que passou por grandes clubes. Ele nos ajuda muito. Tiro o chapéu para a força física dele – completou.  

Líder do Grupo 4 do Campeonato Paulista, com 17 pontos, o Santos volta a campo no próximo domingo, às 18h30, contra o Botafogo, no estádio Santa Cruz. 

robinho santos jogo linense (Foto: Ivan Storti/Divulgação Santos FC)
Robinho foi o destaque do Peixe na vitória 
sobre o Linense (Foto: Ivan Storti/
Divulgação Santos FC)


Confira os principais trechos da entrevista do técnico Enderson Moreira:

Atuação de Gabriel
- Ele tem de buscar espaço, como fez hoje. Entrou bem. Precisa fazer isso mais vezes, ter o espírito coletivo, não só finalizar, mas dar assistência, marcar. O trabalho do Ricardo Oliveira é absurdo. O que ele marca, finaliza, disputa no alto... É o que sempre cobramos de um menino que tem potencial, mas tem de brigar pela posição.


Estreia de Valencia
- Não me surpreendeu. Fez aquilo que esperávamos dele. É experiente, rodado, com passagem pela seleção colombiana. Apesar do período sem jogar, se recuperando, foi bem. Sabemos que é um jogador extremamente importante.


Gols sofridos
- Até outro dia tínhamos a melhor defesa do campeonato. Sofremos dois gols por causa de erros da arbitragem e parece que está tudo errado. Criamos situações muito mais claras. O Vanderlei foi muito pouco acionado. Estamos controlando muito bem os adversários. Temos um time ofensivo, mas estamos evoluindo bem.


Ausências de Robinho e David Braz
- Vamos buscar alternativas para o lugara do Robinho. Temos o próprio Gabriel, e o Marquinhos (Gabriel) é outra possibilidade. Na zaga deve entrar o Gustavo (Henrique). Vamos observar durante a semana. 


Colaborou sob supervisão de Adilson Barros


FONTE:

Santos leva susto, mas Robinho faz diferença nos 4 a 2 sobre o Linense

CAMPEONATO PAULISTA 2015 - PRIMEIRA FASE - 7ª RODADA

Sem volantes em campo por 11 minutos, Peixe leva dois gols em partida dominada, mas 
Enderson corrige mudança e velocidade do ataque resolve


 A CRÔNICA

por Alexandre Lozetti


Foram 11 minutos de equilíbrio no Pacaembu. Suficientes para o Santos passar um sufoco desnecessário contra o Linense. Não por mera coincidência, foi o tempo que a equipe ficou sem volantes em campo. Tranquilizado pelo placar de 3 a 0, Enderson Moreira trocou Valencia por Elano. O time perdeu pegada, se perdeu, e viu o Linense fazer dois gols. Quando Lucas Otávio substituiu Geuvânio e o buraco foi preenchido, tudo voltou ao normal.

robinho santos x linense (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Agência Estado)
Robinho comemora primeiro gol do Peixe no 
Pacaembu (Foto: Marcos Bezerra/Futura 
Press/Agência Estado)


Destaque para essa "pane" alvinegra numa atuação, em geral, satisfatória. A vitória por 4 a 2 teve boa participação do garçom Lucas Lima, novas demonstrações de talento de Robinho e, mesmo com pouco tempo em campo, o recado de Gabriel para o técnico: quer ser titular.


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O Linense ainda tentava se posicionar em campo quando Lucas Lima bateu falta rapidamente e Robinho achou um ângulo que poucos conseguem para fazer 1 a 0. O segundo gol também teve passe do meia, que recentemente completou um ano de clube. Dessa vez, cobrou escanteio na cabeça de Renato, que mostrou estilo e festejou muito.

A movimentação do Santos empolgou em instantes do jogo, principalmente quando Lucas conseguia fazer Geuvânio e Robinho se aproximarem. Os jogadores "abertos" da equipe não ficaram estáticos. Isso fez com que o Linense se perdesse na marcação e desse espaços.

Tudo estava tão absolutamente sob controle que até o adversário ajudou. Em bom contra-ataque armado por Ricardo Oliveira e Robinho, o camisa 7 cruzou para o 9. Antes que ele tocasse na bola, Bruno Moura desviou para trás, ela tocou na trave e voltou nas mãos de Anderson, que deu um soco... para a rede! Gol contra do goleiro.

Diego, de pênalti, e William Pottker, após cobrança de escanteio, assustaram o Santos no momento em que o veterano Renato era o único jogador de marcação do Peixe em campo. Com tudo restabelecido e Gabriel em campo, as chances voltaram a ser criadas. O reserva lançou Robinho, que passou por Anderson e completou o placar.

Geuvânio santos x linense (Foto: Rafael Arbex/Agência Estado)
Geuvânio recebe marcação do Linense durante 
vitória do Peixe por 4 a 2 (Foto: Rafael Arbex/
Agência Estado)




FONTE:

Luxemburgo elogia atuação do Fla, mas lamenta: "A bola tem que entrar"

Treinador pede para time trabalhar mais a bola, diz que faltou criatividade e descarta alterações no time titular: "Mudança não existe, só se tivesse alguma coisa errada"


Por
Rio de Janeiro

 
A derrota por 1 a 0 para o Botafogo não chega a tirar o sono de Vanderlei Luxemburgo. Obviamente desapontado com o resultado, o treinador lamentou a pontaria rubro-negra e também a falta de criatividade em alguns momentos, mas fez questão de elogiar o time pelo jogo que fez na tarde deste domingo, no Maracanã. A equipe não conseguiu vencer Jefferson.

- O Flamengo jogou uma boa partida, erramos no primeiro tempo em função de termos insistido na bola aérea para o Alecsandro, quando tinha que ter mais bola trabalhada. Eles tinham zagueiros altos. No chão nós envolvemos a equipe deles. Então faltou criatividade e trabalhar a bola. Futebol é dessa forma. Pode ter contundência, mas a bola tem que entrar. Não entrou, a deles entrou, então não tem do que reclamar - afirmou.



Questionado se pretende fazer alguma mudança no time titular, Luxemburgo mais uma vez se mostrou convicto do que está fazendo e confiante no Rubro-Negro para a sequência do ano.
- Não tem mudança. É a sequência. Mudança não existe, só se tivesse alguma coisa errada. O Flamengo buscou, foi de um lado para o outro, tivemos alternativas.


Veja os demais assuntos da coletiva de Luxa:


Torcida aplaudiu o time:
- O Flamengo jogou uma boa partida. Erramos no primeiro tempo em função de termos insistido na bola alçada na área para o Alecsandro, quando tinha que ter mais bola trabalhada. Eles tinham zagueiros altos. Quando jogamos no chão nós envolvemos a equipe deles. Então faltou criatividade e trabalhar a bola. Futebol é dessa forma. Pode ter contundência, mas a bola tem que entrar. Não entrou, a deles entrou, então não tem do que reclamar.


Clássico:
- Foi nossa primeira derrota na competição, e num clássico. Faz parte do jogo de futebol, e temos que continuar tocando. Se a equipe tivesse sido apática... Mas ela jogou futebol.


Possibilidade de sair do G4:
- A competição não termina hoje. A única equipe que está no G4 desde o início é o Botafogo. Estamos a caminho da classificação.


Participação de Alecsandro no jogo:
- O Alecsandro é um jogador mais fixo, não tem tanta movimentação. Ele é mais de chuveirinho na área, é mais de finalizar. Mas pode ter um pouco mais de penetração. As mudanças que você faz um dia dão resultado, em outro não. Não quer dizer que foi errado. Tentei passar o Marcelo para a esquerda, para a direita, para dentro, fui girando para tentar alterar alguma coisa. Mas a bola não entrou.


Mudanças no time?
- Não tem mudança. É a sequência. Mudança não existe, só se tivesse alguma coisa errada. O Flamengo buscou, foi de um lado para o outro, tivemos alternativas. O Jonas é um bom jogador, tem muita qualidade no passe, dando um pouco mais de liberdade para o Canteros e o Márcio Araújo. A torcida viu que o time está no caminho certo. O Botafogo teve proposta de jogo e teve pouco a conivência do árbitro. Se você não dá o cartão amarelo, a marcação vem sempre muito forte. O Bressan tomou cartão amarelo e, se fizesse mais falta... Muda o comportamento. O Botafogo fez falta, falta, e o árbitro deixou seguir. A torcida do Flamengo viu um time brioso, que buscou e lutou.


Atuação de Canteros:
- Ele tem qualidade, mas falta ser um pouco mais contundente mais perto da área. Tivemos proposta de jogo. O Bota teve a proposta dele, de se fechar, marcar duro, encaixar na nossa equipe, e achou o gol. Mérito do Botafogo. Para nós faltou ousar um pouco mais. O Flamengo não jogou mal, a proposta do Botafogo é que foi importante para eles.


Despedida de Léo Moura:
- A ideia é fazer um "full time". O time treina de manhã, e à noite a gente joga. Vou fazer dois times jogando para me preparar durante a semana. É o jogo de despedida do Léo Moura, festa, mas não posso esquecer que temos jogo sábado. Temos que correr átras. Entao, vamos fazer como se fosse "full time".


FONTE:
http://glo.bo/18dL6Ol

Com os pés no chão, René elogia a aplicação dos jogadores alvinegros

Técnico do Botafogo valoriza vitória no clássico ao ressaltar superioridade normal doFlamengo: "Está montado há mais tempo, e o nosso time está junto há 49, 50 dias"


Por
Rio de Janeiro

 
Sete partidas no Campeonato Carioca. Seis vitórias, um empate e a liderança isolada da competição, mantida justamente no clássico contra o Flamengo. Foi o primeiro grande teste do Botafogo em 2015, ano de reconstrução, de trabalho para voltar à Série A do Campeonato Brasileiro. O triunfo por 1 a 0 sobre o arquirrival rubro-negro na tarde deste domingo, no Maracanã, deu a René Simões a sensação que está no caminho certo, mas não foi o suficiente para que o técnico alvinegro saísse exaltado do estádio no dia em que o Rio de Janeiro completou 450 anos. Ele ressaltou o bom trabalho que está sendo feito, mas que ainda falta alguma coisa.

– O Flamengo está montado há mais tempo. Seus jogadores se conhecem mais, têm mais cancha, e o nosso time está junto há 49, 50 dias. Tudo é novo para nós. Ainda bem que trouxemos o time para treinar aqui, foi muito importante. Estava com medo de a equipe dar uma paralisada. Parabenizo o pessoal da análise de desempenho, tínhamos o Flamengo todo mapeado.


René reconhece a superioridade do adversário em parte do jogo, principalmente no primeiro tempo, por isso um outro resultado não seria anormal.

– O Vanderlei usou três sistemas táticos, isso tudo foi estudado, os jogadores receberam orientação, mas por faltar essa experiência, no primeiro tempo, com quatro no meio contra um time de três atacantes, o domínio tinha de ser nosso, mas não foi. Depois que mudei ficamos com três a três, e o Vanderlei fez uma nova mudança no segundo tempo, aí tivemos de nos adaptar. Se o Flamengo ganhasse não seria nenhum absurdo, porque jogou para isso. O Botafogo conseguiu bolas na trave, foi objetivo e criou as oportunidades. O resultado veio da aplicação dos nossos jogadores, mas o volume de jogo foi do Flamengo.


Confira os melhores momentos da coletiva do técnico do Botafogo:

Novas caras
O Tomas eu já sabia. Insisto com o Tomas, com o Gegê... O Jardel é um excelente jogador. Nossas contratações foram feitas com muito cuidado. Agora é montar um time e ver peças de reposição. Saímos satisfeitso por ter visto isso aí. Não foi fácil jogar com o Flamengo, não.


Saída de Diego Jardel
Tínhamos quatro jogadores e não conseguíamos ganhar o meio de campo, então precisava espelhar o adversário. Foi uma opção tática, nada a ver com a lesão. Eu trabalho pensando no grupo, o meu compromisso é com o grupo. Se o Jardel gostou ou não, é problema dele, e ele já ouviu isso no vestiário. No time mando eu. Coloco e tiro a hora que achar melhor. Quando coloco não tenho de dar satisfação, então também não tenho de dar quando tiro. Ele tem de ficar caladinho. Vocês, da imprensa, têm de ajudar nisso. É um fato negativo, não positivo. Levamos de 7 a 1 na Copa, e isso é tudo um contexto. Saiu, saia calado, vá para o vestiário e trabalhe mais.


Festa dos 450 anos do Rio
Emocionei-me ao escutar "Cidade Maravilhosa". Foi muito bonito. Acho que o Vanderlei não se sente menos presenteado também. Quando amamos, cuidamos. É preciso cuidar do nosso Rio de Janeiro. Mas o presentão mesmo foi dia 17 de dezembro, quando vim para o Botafogo.


Sabor especial?
Essa vitória não tem nenhum sabor especial por ter sido contra o Flamengo. Agora vou querer saber os indicadores da equipe, saber no que melhoramos, no que pioramos. A única preocupação era o Maracanã. Alguns estádios você tem de preparar. Se você for levar um time, por exemplo, para jogar no estádio Azteca, tem de preparar. Não digam que eu minimizei jogar contra o Flamengo, mas a minha preocupação era a estreia de muitos no Maracanã.


Saída de Jobson sob provocação
Ele saiu tranquilo, está com a cabeça boa.


De quarta força a líder
Quem fez essa avaliação no início foi absolutamente correta. No seu lugar, eu escreveria que o Flamengo é favorito junto com o Fluminense, e o Botafogo seria quarta força, porque montou o time agora. Talvez o que esteja sendo anormal é o trabalho, a aplicação que o time vem tendo, mas antes era isso mesmo. Para mim, antes seria Fluminense, depois Flamengo, Vasco e Botafogo. Temos de trabalhar muito, sabendo que dificuldades virão, como as que enfrentamos na partida contra Nova Iguaçu. Cada jogo é um jogo.


Pontos positivos e negativos
Eu foco sempre na solução, não no problema. Jogamos contra um favorito ao título. Mostramos muito mais coisas positivas do que negativas, mas claro que houve coisas negativas, e vamos aprender com isso. Foi uma partida muito boa. Jefferson e Paulo Victor fizeram boas defesas. Mas acho que foi um duelo tático muito interessante.


Tomas
Esse jogador fez uma campanha excepcional no Boa Esporte, com 15 gols, e não é comum um meia fazer isso. Ele pertence ao J. Malucelli, e já o conhecia pela Jamaica, quando fui a Coritiba, e ele tinha proposta de São Paulo, que saiu da jogada. Depois de Minas, depois os Emirados Árabes, fiquei muito feliz de ter vindo para o Botafogo. Foram muito corretos.  Ainda não demonstrou tudo o que ele pode, porque pode ser mais ainda.


Ambiente do grupo
As vitórias garantem o emprego do treinador, mas o que sustenta o meu trabalho são os indicadores.
Claro que a autoestima desses jogadores aumenta. Tivemos de ter muita tranquilidade no intervalo, existia um nervosismo contra o árbitro, existe essa neura de que o árbitro é sempre contra o Botafogo, e disse a eles que não conseguiriam mudar isso se não se acalmassem. O grupo deve estar muito feliz, tem um dia para comemorar, mas na terça-feira o negócio começa quente de novo.


Superstição e novo treino no Maracanã
Não sou supersticioso. Troco tudo, calça, camisa... Preocupação era que a equipe não tinha jogado no Maracanã, e foi bom o contato com a torcida também. Falo de torcida, não de bandidos. Não tem necessidade de vir aqui para treinar antes de jogar com o Fluminense, não. Agora vamos torcer para que o Pimpão já trabalhe conosco na terça, na quarta. A informação que tenho do departamento médico é que ele está evoluindo muito bem.


FONTE:
http://glo.bo/1E7oewF

Aguirre vê resultado "justo" e cobra defesa após empate no Gre-Nal 404

Grêmio e Inter ficaram no 0 a 0 neste domingo, no Beira-Rio, pela 8ª rodada do Campeonato Gaúcho; comandante apontou falhas na saída de bola da equipe


Por
Porto Alegre

 

Diego Aguirre pode até ter mandado time misto para encarar os titulares do Grêmio neste domingo, no Beira-Rio, pela 8ª rodada do Gauchão. O que não quer dizer que o treinador não tivesse projetado maiores ambições para o clássico Gre-Nal 404, que encerrou com o empate sem gols entre as duas equipes. O uruguaio almejava a vitória. Na entrevista de imprensa após o final da partida, o treinador encarou o resultado como "justo", mas se disse insatisfeito com o desempenho de seus comandados. Em especial, com a defesa.

- Satisfeito, não estou. Sempre se quer que o Inter ganhe. Especialmente hoje, que jogamos em casa. Eu gostaria de verdade de dar essa vitória para a nossa torcida, mas o resultado foi justo. Tivemos bons momentos no jogo. assim como fomos superados, também. O Inter começou melhor, depois o Grêmio pressionou, roubou algumas bolas  e teve algumas chances. Depois, no segundo tempo, também foi assim. O resultado de empate foi justo, e os dois times tentaram, mas não conseguiram - avaliou o comandante.


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 O comandante ainda endereçou algumas críticas ao sistema defensivo da equipe, que cometeu muitos erros na saída de bola, proporcionando chances ao rival. Falhas que são tratadas como inaceitáveis. Tanto, que Aguirre admitiu que os adversários poderiam ter aberto o placar no final da primeira etapa.

- Eu não gostei do final do primeiro tempo. O Grêmio foi melhor, mas foi a partir de errarmos na saída de bola. O que não pode acontecer. Hoje, a equipe errou muitos passes. Acho que começamos bem, mas pelos nossos próprios erros, o jogo se complicou. Não podemos errar tantos passes. Não podemos tomar decisões erradas na saída de bola, poderíamos ter tomado gols. São erros que não podem acontecer - destacou.

Após o empate neste domingo, Aguirre dirige suas atenções para a Libertadores. O Colorado volta a campo na próxima quarta-feira, às 22h, quando busca a segunda vitória na competição continental, diante do Emelec, no Beira-Rio.

Diego Aguirre, técnico do Inter (Foto: Diego Guichard)
Aguirre cobrou sistema defensivo após empate 
no Gre-Nal (Foto: Diego Guichard)


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FONTE:
http://glo.bo/1AZgf2s

Felipão faz autoelogio por jovens após Gre-Nal: "Nenhum outro daria chance"

Treinador diz que outro treinador não usaria tantos atletas da base e diz que time está melhorando nos últimos jogos; 0 a 0 no Gre-Nal de domingo é visto com bons olhos


Por
Porto Alegre

 

Um Felipão bem mais aliviado irrompeu na sala de entrevistas do Beira-Rio após o 0 a 0 diante do Inter, neste domingo, pela oitava rodada do Gauchão. A ponto até de sorrir em determinados momentos, gesto pouco visto diante da pressão pela oitava posição na tabela e os três jogos seguidos sem marcar gols na Arena. Desta vez, o empate contra o rival, apontado como favorito pelo próprio Tricolor, fez Scolari ver evolução na equipe e até se autoelogiar.


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Como se tornou hábito após a nova política do Grêmio de contenção de gastos, Felipão mandou a campo uma legião de jovens, entre Lincoln, de apenas 16 anos. O meia teve duas boas chances, sem contar a boa atuação de outro garoto, Yuri Mamute, 19 anos. Desempenhos que levou Scolari a desafiar os repórteres sobre que outro treinador faria o mesmo.

- Qual outro técnico que daria oportunidade para esses jogadores? Nenhum, nenhum, só o Felipão. Eles sabem disso. Se não fosse o Felipão, talvez só um estivesse na equipe. Agora, tenho que cobrar, faço isso em casa, faço isso aqui. Tenho que puxar a orelha. Os métodos modernos dizem que isso não é recomendável, mas eu faço. Sou um pai para eles. Eu gosto deles, mas gosto que aprendam, gostam que se dediquem - disse, sobre os jovens. - Para quem joga com os meninos da base, é um pouco mais difícil. Eu vejo os meus colegas treinadores que contrataram 15 ou 16 atletas a peso de ouro dizerem que é difícil. O que eu posso dizer de montar uma equipe com cinco ou seis juniores?


Apesar de seu tom costumeiro de reclamação, Felipão conseguiu ver evolução no time. Se está longe do ideal, é fato que a equipe não perde há três rodadas: vitória sobre Passo Fundo e empates com Juventude e, agora, o Inter.

- Às vezes jogamos contra equipes compactas, fica difícil de jogar com três volantes. Essa é uma forma com a qual o Grêmio jogou muito bem no ano passado, e vamos usar mais vezes, é uma das formas que temos para jogar. O desempenho técnico foi bom. Algumas atuações não foram boas, mas entendo que jogos contra o Passo Fundo, o Juventude foram bons... estamos evoluindo, melhorando - justifica.

Agora, o Grêmio tem uma semana livre para treinos enquanto espera o sábado, quando recebe o Caxias pela nona rodada.

Entrevista coletiva de Felipão após o Gre-Nal (Foto: Diego Guichard)
Entrevista coletiva de Felipão após o Gre-Nal 
(Foto: Diego Guichard)


FONTE:

Gre-Nal histórico pela paz com torcida mista termina empatado no Beira-Rio

Apesar de episódios isolados de organizadas, iniciativa de juntar 2 mil pessoas numa torcida compartilhada dá certo em jogo com cara de Gauchão, mas sem bola na rede


Por
Porto Alegre



Fora de campo, foi um Gre-Nal diferente, corajoso, histórico. Pela primeira vez, gremistas e colorados tiveram a oportunidade de ir ao duelo num espaço em comum, a chamada torcida mista. Dentro de campo, não faltou esforço, mas Inter e Grêmio precisavam mais dos predicados emprestados à luta pela paz para mexer no placar. O resultado foi um clássico promissor para o futuro do futebol gaúcho, mas sem soluções para os problemas de Diego Aguirre e Felipão. Assim, vermelhos e azuis deixaram o Beira-Rio na noite deste domingo num 0 a 0, pela oitava rodada do Campeonato Gaúcho, diante de 34.512 pessoas.


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Apesar de time misto, o Inter entrou como favorito dada a crise técnica do rival. O Grêmio carrega um inglório recorde próprio de não anotar gols nos últimos três duelos seguidos na Arena. Parece, no entanto, que fez bem ao remoçado time tricolor sair de casa. Com menos pressão e cheio de novidades, a equipe de Felipão conseguiu ser superior e colecionar as melhores chances na maioria dos 90 minutos. No final, todavia, o Colorado reagiu e quase achou a vitória.

O 0 a 0 altera pouco a tabela. Inter e Grêmio se mantém, respectivamente, em quarto e oitavo, dentro da zona de classificação às quartas de final. O que muda é a programação. O Grêmio tem uma semana livre para treinos enquanto espera o sábado, quando recebe o Caxias pela nona rodada. Com 100% de suas forças, o Inter dá um tempo no estadual e duela com o Emelec na quarta, também no Beira-Rio, em confronto direto pela liderança de seu grupo na Libertadores. No domingo, visita o Juventude, no Alfredo Jaconi.

Gre-Nal no Beira-Rio (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
Nico Freitas e Yuri Mamute disputam bola no 
Gre-Nal no Beira-Rio (Foto: Diego Guichard
/GloboEsporte.com)


O Gre-Nal começou muito antes de Jean Pierre soar o apito no gramado do Beira-Rio. O pré-jogo foi especial, histórico e, por que não, uma espécie de síntese do próprio clássico que estava por vir. De que sempre se é possível surpreender, fazer diferente, melhorar. A iniciativa de juntar gremistas e colorados numa área mista com 2 mil pessoas espalhou um clima de paz pelas imediações do estádio.

A ponto de a confraternização transcender os limites propostos pela direção vermelha. As ruas de Porto Alegre se transformaram numa prova de que a paz é possível. Apesar da disposição à amizade, houve confronto entre organizadas, com trocas de pedradas e um policial ferido ao cair de um cavalo. Incidente que não manchou o espetáculo visto nas cadeiras do Beira-Rio, com gremistas e colorados sentados lado a lado, num inédito mosaico em azul e vermelho.


Gre-Nal torcida mista Gauchão Inter e Grêmio (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
Torcida mista foi destaque no clássico no 
Beira-Rio (Foto: Diego Guichard/
GloboEsporte.com)


Se a torcida é um mosaico, Felipão gosta mesmo é de quebra-cabeças. Mandou um time bem diferente a campo. Tornaram-se titulares Matías Rodríguez, Walace, Lincoln e Yuri Mamute. Com equipe mista de olho na Libertadores, Aguirre não utilizou D’Alessandro e alçou novamente Anderson aos 11 iniciais. O ex-gremista parecia pilhado. Não raro, sacudia os braços pedindo vibração aos colorados. Era correspondido. Tudo na paz, como havia sido mais cedo.

O primeiro tempo não teve espaço para violência. Mas lances truculentos são normais desde que Gre-Nal é Gre-Nal. Dois carrinhos mais fortes foram punidos com amarelo, para Marcelo Oliveira e Paulão. O equilíbrio seguiu nas chances de gol. As primeiras oportunidades foram de cabeça, de Fellipe Bastos e Nilmar, ambas sobre as traves. Até os erros pareciam equilibrados. Os experientes Juan e Erazo protagonizaram grotescas pixotadas.

Isso até o Grêmio conseguir encaixar a marcação. E surpreender, fazer diferente, conseguir melhorar em relação a si próprio, como o Gre-Nal tentou ao juntar os diferentes. Nos primeiros minutos, Lincoln, Douglas e Mamute pareciam falar três línguas distintas. Aos poucos, o trio dianteiro de Felipão passou a se entender. Complicou a saída de bolas dos zagueiros rivais e, de quebra, tornou-se perigoso no contragolpe. Em quatro minutos, Lincoln teve duas chances defendidas por Alisson e Mamute bateu cruzado com extremo perigo. De azarão, o Grêmio rumava ao vestiário superior aos mandantes. 


Gre-Nal Grêmio Inter Gauchão Beira-Rio Fellipe Bastos Valdívia (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Fellipe Bastos é cercado por Dourado e Valdivia 
(Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)


No segundo tempo, voltou com Giuliano, antes cotado a ser titular, na vaga de Araújo. O Inter respondeu com Vitinho no lugar do fominha Valdívia. Nos primeiros minutos, o meia gremista mostrou ser eficaz. Quase marcou após receber de Douglas, que, quem diria, havia desarmado o veloz Vitinho. O Colorado tratava de responder com o esforçado Nilmar. Se faltava perícia para finalizar, sobrava inovação ao camisa 7, dono de dois belos chapéus sobre rivais. Anderson e Vitinho também tentavam sair da mesmice, mas foi, quem diria, Nico Freitas que saiu da sua zona de conforto e, num tiro rasante e potente, por pouco não venceu Grohe.

Se o volante tenta algo diferente, é porque o nível caiu. Aos 32, Douglas teve chance rara no segundo tempo, em falta mal cobrada perto da meia-lua. Sabedor de que as oportunidades estavam escasseando cada vez mais, Felipão foi à loucura. Os erros ofensivos quase custaram caro ao Tricolor. No final, o Inter pressionou como nunca fizera antes e só não foi às redes porque Marcelo Grohe, Erazo e Matías Rodríguez salvaram três lances concretos de abertura de placar. Se ninguém marcou gol, fica a vitória de quem quer um futebol com paz e menos violência. Nesse quesito, a maioria, a despeito de brigões uniformizados, parece ter saído ganhando no Beira-Rio.


FONT:
http://glo.bo/1K5b74d

Muralha amarela no caminho: Real tenta, tenta, mas empata com Villarreal

Cristiano Ronaldo marca de pênalti, porém, para em três defesas de Asenjo no Santiago Bernabéu. Resultado de 1 a 1 não possibilita ao time manter vantagem


Por
Madri, Espanha

 
O Real Madrid bem que tentou. Principalmente quando Bailly começou a falhar e Cristiano Ronaldo aproveitou as bobeiras do zagueiro. Mas nem o gol de pênalti de CR7 ajudou os merengues a vencerem o Villarreal no Santiago Bernabéu na tarde deste domingo, pela 25ª rodada do Campeonato Espanhol. Asenjo pegou tudo que podia, e Vietto entrou no segundo tempo para dar o passe para Gerard Moreno empatar: 1 a 1.

Com o resultado, o Real vê a diferença para o vice-líder Barcelona cair de quatro para dois pontos, já que o rival venceu o Granada no sábado por 3 a 1. O Villarreal segue em sexto, agora com 45 pontos, e se prepara para pegar o Barça no meio de semana pela semifinal da Copa do Rei. O Real terá uma semana pela frente para se preparar para o jogo contra o Atlhetic Bilbao.


cristiano ronaldo real madrid x  Villarreal (Foto: Reuters)
Cristiano Ronaldo bem que tentou, mas parou 
na muralha feita pelo Villarreal (Foto: Reuters)


Antes e a bola rolar, uma inspiração para o time de Ancelotti. Campeão da Copa do Rei sobre o Barcelona, a equipe de basquete foi homenageada em campo e houve troca de cumprimentos entre os jogadores das duas modalidades esportivas. 



O Villarreal, porém, estava disposto a dificultar a vida madrilenha. Suportou os 10 chutes do adversário no primeiro tempo. Bale mandou no travessão, Cristiano Ronaldo arriscou, os zagueiros completaram alguns escanteios... e nada de a rede balançar. Para piorar, Gerard Moreno teve uma chance clara. Casillas defendeu. Na sequência, Moi Gómez tinha tudo para marcar, mas Carvajal tirou de cabeça em cima da linha.

O muro amarelo parecia intransponível. Mas o jovem de 20 anos Eric Bailly começou a fraquejar. Cristiano Ronaldo aproveitou. Primeiro em um lance infantil, quando o zagueiro agarrou CR7 na área. Na cobrança do pênalti, o atacante abriu o placar. Foi a única vitória no duelo contra o goleiro Asenjo. Duas vezes cara a cara e em uma finalização de cabeça, o melhor do mundo parou nas boas defesas. E quando Asenjo saiu mal do gol, Jesé mandou para fora.

Marcelino García, que optou por poupar seis dos seus titulares para o jogo contra o Barcelona no meio de semana, pela semifinal da Copa do Rei, mexeu. Colocou em campo Vietto no lugar do apagado Giovani dos Santos. Funcionou: o artilheiro do time tabelou com Gerard Moreno, que acertou o canto para empatar. Vietto quase virou, mas o escorregão já na área, quando estava livre, o traiu. Teve nova chance, e desta vez Casillas salvou. E os goleiros, em um fim de jogo corrido, viraram os protagonistas do empate no Santiago Bernabéu. 



FONTE:
http://glo.bo/1E7lqj4

Tite elogia vitória, mas espera melhora de Love no ataque do Corinthians

Técnico admite que experiência com Vagner e Guerrero não deu certo no primeiro tempo e aprova reação com Danilo, que será titular na Libertadores


Por
São Paulo

 

O primeiro tempo esteve longe de ser bom, mas o Corinthians reagiu na segunda metade da partida contra o Mogi Mirim, neste domingo, na sua arena, e venceu o rival do interior por 3 a 0. O técnico Tite gostou da reação do time, formado em sua maioria por reservas, e avisou que vai precisar de todo o elenco na maratona que terá em março, entre jogos de Campeonato Paulista e Taça Libertadores.

– Os jogos vão adquirindo caráter decisivo, e a equipe precisa de todos. Às vezes não conseguimos dar oportunidade a todos. O Luciano mesmo teve poucas, e hoje entrou muito bem. Gil e Ralf, dois líderes do elenco, conversaram com ele durante a semana. Deram força. Precisamos da equipe toda nesse momento – afirmou Tite.


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Vagner Love teve mais uma chance como titular neste domingo, mas ainda não está 100%. Ao lado de Guerrero, até se esforçou, buscou tabelas, mas o jogo não fluiu. Tite admitiu que a experiência não foi tão boa.

– Eles podem jogar juntos. Deu certo no primeiro tempo? Não. Mas pode dar certo. Os dois são móveis, têm boa finalização. O entrosamento pode proporcionar isso. O Vagner ainda está abaixo, no condicionamento e nos treinos. Falei para ele retardar um pouco as jogadas para se ajustar. Está retomando o ritmo – disse o técnico.

Quarta-feira, contra o San Lorenzo, em Buenos Aires, os titulares voltam a campo. A única possível dúvida era em relação ao substituto de Paolo Guerrero, que cumpre seu último jogo de suspensão pela Conmebol. O meia Danilo foi confirmado na vaga do atacante. Love será opção no banco de reservas.


Tite, técnico do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
Tite durante a vitória por 3 a 0 sobre o Mogi 
Mirim, neste domingo, na arena 
(Foto: Marcos Ribolli)


Confira abaixo todas as respostas do técnico:

Entrada de Danilo
- Um dia de cada vez. Entre o primeiro tempo de todos os jogos, foi o que mais oscilou. Compreensível, porque estávamos com dois atacantes e a coordenação de movimentos que antecedem as jogadas não acontecia. O Mogi joga muito com a posse de bola e tivemos muitas dificuldades. Criamos oportunidades, mas faltava volume. No intervalo, eu trouxe para uma posição onde já sabemos atuar melhor. O nível técnico dos jogadores no primeiro tempo também foi muito ruim.


Time para quarta-feira
- Uendel não participou do jogo justamente para ter condição física na quarta-feira. Não quisemos correr o risco. Mendoza também deu uma boa resposta, acima do que eu imaginava. A cobertura da linha de quatro jogadores faltou um pouco, mas ele é um atacante. Mesmo assim, me deixou tranquilo e confiante, mesmo com o Mogi tendo jogadores de velocidade por esse lado. Na frente vamos aguardar, mas a tendência é manter Danilo. Gosto de ser coerente, ele está produzindo, vai jogar.


Permanência de Jadson
- A China fica com o que é da China, não com o que é nosso. É a vontade que eu tenho. Gostaria que o futebol daqui preservasse mais os jogadores de qualidade. No primeiro tempo não foi bem, melhorou no segundo.


Dá para relaxar no Paulista?
- Vou dizer o que eles sentem. Não me permito fazer uma palestra diferente em um jogo que não é tão decisivo. Eu me cobro. Eu sou muito chato, muito exigente, mas primeiro comigo. E isso passa uma mensagem aos atletas. Para construir uma carreira vitoriosa, tem de se pagar o preço. Tem de sempre melhorar, crescer em algum aspecto.


Versatilidade de Danilo
- Danilo pode jogar nas duas posições. Joga em alto nível sempre. Ele como pivô não precisa ter um raio de ação tão grande. Não desgasta tanto. Ele pode jogar em qualquer uma das duas posições.


San Lorenzo sem torcida
- Vi a final da Libertadores lá, é uma equipe madura, que está junta há bastante tempo. Joga com dois pivôs ou no 4-2-3-1. Dois laterais de muito boa qualidade. O grau de dificuldade é alto. São Paulo, San Lorenzo e Corinthians: uma vai sobrar. Talvez a que sobrar poderia se classificar em outro grupo.


FONTE:
http://glo.bo/1AYRlQE

Mistão do Corinthians melhora no segundo tempo e vence Mogi Mirim

CAMPEONATO PAULISTA 2015 - PRIMEIRA FASE - 7ª RODADA

Equipe de Tite apresenta melhora com entradas de Danilo e Luciano, autor do segundo gol e da assistência para o terceiro; Sapão perde a primeira


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Após um primeiro tempo sonolento, o Timão resolveu jogar depois do intervalo e venceu o Mogi Mirim, por 3 a 0, neste domingo, em sua arena. Com o resultado, o Alvinegro segue na liderança do Grupo 2 do Paulistão, com 16 pontos. Jadson, Luciano e Guerrero garantiram o triunfo alvinegro. O Sapão, que sofreu sua primeira derrota, fez muito pouco e mal ameaçou a equipe corintiana. Ainda assim, segue na vice-liderança do Grupo 1, com 14 pontos.


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Com apenas três titulares (o goleiro Cássio, o meia Jadson e o atacante Guerrero), o Corinthians sofreu com falta de entrosamento. O time tinha problemas para armar jogadas e até viu o Mogi Mirim se animar em alguns lances. Aos poucos, porém, a equipe da casa conseguiu colocar a bola no chão, seus jogadores começaram e se encontrar para passes mais perto da área. Vagner Love ainda demonstra falta de ritmo. Conseguiu acertar a trave após cruzamento de Jadson, mas ficou nisso e saiu.

jadson corinthians x mogi mirim (Foto: Marcos Ribolli)
Jadson festeja o golaço que abriu caminho para 
a vitória do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)


Vendo que Love não aguentaria seguir na partida, Tite o tirou no intervalo. Danilo entrou e melhorou a produção do meio-campo. Caindo pelo lado esquerdo, o meia fez a bola correr mais e criou boas chances em cruzamentos. A entrada de Danilo também foi boa para Jadson, que passou a atuar mais solto e, aos 13, marcou lindo gol, num chute colocado.

Outra mudança que surtiu efeito: Luciano no lugar de Malcolm, que mal pegou na bola e, em seu primeiro lance, aos 31, ampliou para o Timão. Depois, aos 43, acertou cruzamento para Guerrero fechar o placar. Frágil, o Mogi mal conseguia ultrapassar a linha de meio-campo. Tanto que Cássio foi um mero espectador durante boa parte da etapa final.

O Timão agora volta suas atenções para a Taça Libertadores. Na próxima quarta-feira, às 22h, em Buenos Aires, enfrenta o San Lorenzo. O Mogi joga sábado que vem, contra a Ponte Preta, às 18h30, em casa.

paolo guerrero Guerrero Corinthians x Mogi Mirim (Foto: Marcos Ribolli)
O goleiro Daniel lamenta enquanto os corintianos, 
ao fundo, comemoram (Foto: Marcos Ribolli)




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Sérgio Soares deixa clássico satisfeito e elege senso coletivo como destaque

Treinador elogia postura do Bahia no empate com o Vitória em 1 a 1, no Barradão, e diz que só pensa no Globo-RN, próximo adversário, a partir de segunda-feira


Por
Salvador
 

O Bahia jogou com um a menos desde o primeiro tempo. O Bahia saiu atrás do placar com gol marcado por Neto Baiano. O Bahia atuou fora de casa, com apenas 10% das arquibancadas vestidas de azul, vermelho e branco. E mesmo assim, o Bahia foi melhor no empate em 1 a 1 com o Vitória, neste domingo, no Barradão, pela quinta rodada do Campeonato Baiano 2015.

Com dez jogadores em campo, o time tricolor conseguiu se defender e atacar bem. Criou até mesmo oportunidades de sair de campo com um triunfo. Não por menos, o técnico Sérgio Soares deixou o Barradão satisfeito com o que a equipe apresentou diante do maior rival no estado, sem, contudo, destacar que o Bahia poderia ter vencido o Ba-Vi.

- Pelo homem a menos em boa parte do jogo e mesmo assim se apresentar bem, saímos satisfeitos. Porém, sabendo que poderíamos vencer o jogo. Dentro daquilo que a gente pensa, foi bom o que fizemos aqui hoje.

Sérgio Soares lembrou que, apesar da expulsão, o Bahia procurou propor o jogo e não recuou. Segundo o técnico, essa é uma postura que a torcida tricolor se acostumará a ver durante a temporada.

- A gente está tentando fazer um Bahia diferente, que procura o jogo, tenta atacar, agredir o adversário. Mesmo com as dificuldades do jogo, colocamos jogadores com postura ofensiva e comprometimento de ocupação de espaços para ter condições de atacar com a bola – pontuou.

O treinador tricolor preferiu não eleger um destaque individual no clássico. Para Sérgio Soares, o senso coletivo demonstrado pelo time do Bahia foi o principal trunfo na partida deste domingo. E dentro da boa atuação da equipe, os jogadores ficaram mais à vontade para arriscar e ter bom desempenho.

- Maior destaque é o plano coletivo. O coletivo está ficando forte. Dentro do coletivo, as individualidades começam a aparecer. O Kieza jogou muito bem. O Tiago Real, o Bruno Paulista. Destaco o coletivo. Com coletivo forte, as individualidades vão aparecendo – declarou.

O técnico disse ainda que não quer pensar de imediato no Globo-RN, próximo adversário do Bahia, pela Copa do Nordeste, na quarta-feira. Por enquanto, Sérgio Soares quer apenas comemorar a boa apresentação do time e o empate conquistado fora de casa diante do Vitória. 


- Vamos pensar no Globo a partir de amanhã. Hoje estamos vivendo o bom resultado que tivemos. A moral está bastante elevada. Empatar com o Vitória, na casa deles, com um homem a menos... O mais importante é que estamos nos acertando, não quero trabalhar o Bahia para um jogo e sim para a temporada – finalizou.


Confira outros assuntos abordados por Sérgio Soares:

Ajuste da equipe
- Com os jogos, o time terá um maior ajuste. O clássico foi difícil, com um homem a menos. A equipe se portou bem, com um a menos foi melhor que o Vitória. Soube suportar e criou situações de gol. Assim, na sequência, vamos ajustando.


Atacantes na marcação
- Tem que voltar. Tem que ter recomposição. Futebol moderno, atacante não joga só na frente. O Maxi está se adaptando bem. Hoje trabalhou por trás e caía pelos lados, por conta da marcação do Amaral. A gente está achando o caminho para fazer um time competitivo.


Substituições
- Acho que deu resultado. O Bruno entrou muito bem. Precisávamos de volume de jogo e o Bruno conseguiu isso. O Willians tem capacidade de fazer o flanco, e conseguiu também. O Rômulo teve duas situações. Importante que quem entra aumenta o ritmo. Isso que precisamos para ter um time forte o ano todo.


Expulsão
- Aqui onde estava, é longe, mas deu pra ver que o Pittoni teve uma reação em função da ação do Neto Baiano. Na minha opinião, a expulsão teria que ser para os dois.


Posicionamento
- A gente está se achando. Hoje trabalhamos com o Léo entre um lateral e o zagueiro. O Kieza também. Até perdermos um atleta. Com um homem a menos, fizemos as duas linhas e o Léo centralizou. Trabalhamos dentro das circunstâncias do jogo.


FONTE:
http://glo.bo/1AYQmzY

Drubscky reclama de passividade do time e revela gosto "amargo" no Ba-Vi

Vitória sai na frente, fica com um jogador a mais, mas cede o empate ao Bahia


Por
Salvador
 

O empate com o Bahia, na tarde deste domingo, no Barradão, deixou um gosto amargo para o Vitória. Jogando em casa, o Leão saiu na frente, contou com a expulsão de Wilson Pittoni para jogar a maior parte do jogo com um atleta a mais, mas cedeu o empate ao rival e saiu de campo sob protesto dos torcedores. Com o empate em 1 a 1, o time do técnico Ricardo Drubscky chega a nove pontos e é o 2o colocado geral no Campeonato Baiano.

O grande problema do Vitória no jogo, segundo o seu treinador, foi a falta de agressividade ao longo da etapa final, principalmente nos primeiros 15 minutos, quando, em um contra-ataque, o time viu Maxi Biancucchi empatar o clássico.

- Tivemos um primeiro tempo em que começamos com certo domínio. O Vitória começou tomar iniciativa, mas até certo ponto o jogo foi igual. Quando fizemos o gol e depois tivemos a superioridade numérica (é bom lembrar que fizemos o gol no onze contra onze)... Continuamos com volume de jogo, com mais presença no ataque, mais posse. Primeiro tempo, no placar e no domínio, foi favorável para nós. No segundo tempo, nos primeiros 15 minutos, ficamos sem agredir. Nesses momentos, Bahia fez dois ou três contra-ataques, e em um deles fez o gol. Mérito do Bahia. Fernando fez uma defesa linda, mas não conseguiu evitar o gol. Aí sim, tomamos conta da partida, mas sem agressividade. Criamos duas ou três, mas não fizemos. No fim do jogo, a gente cedeu espaços e o Bahia criou situações de perigo. Foi um clássico emocionante. Ficou um gostinho amargo, Se tivesse um vencedor, teria que ser o Vitória – afirma o treinador rubro-negro.


O Vitória agora volta as atenções para a Copa do Nordeste. Na quarta-feira, o time viaja até Natal, onde encara o América-RN.


Confira outros trechos da coletiva de Ricardo Drubscky.

time passivo
Fizemos um jogo passivo, sem iniciativa. Falamos no vestiário que teríamos que controlar o jogo e tentar fazer mais gols. Depois que tomamos o gol, até pensei: "Poxa, a equipe vai despertar". Fizemos isso, mas não de uma maneira contundente. Fizemos posse de bola no campo do Bahia, mas sem agressividade. Tivemos algumas faltas interessantes, infelizmente não conseguimos concluir.


neto baiano
Neto é uma figura importantíssima, principalmente no Ba-Vi. Nesse aspecto, com a saída dele, pode ser que tenha perdido um ponto de referência. Mas deposito essa conta no ombro de todos nós. Fomos passivos no início do segundo tempo. Depois de sofrer o gol, dominamos o jogo, mas foi um domínio brando, sem agressividade.


rhayner
Rhaymer veio do banco com expectativa de jogar só 15 minutos. Estava no protocolo de recuperação, mas não está pronto para jogar 45 minutos. Não houve demora, houve uma precipitação. O que a gente fez foi antecipar a entrada dele.


escudero x jorge wagner

Tenho duas opções, e a gente tem que escolher uma delas. Escolhi o Escudero, e acredito que fiz bem. Escudero não fez uma grande partida. Alguns jogadores, na verdade quase a metade da equipe, acabou não jogando bem individualmente, então é difícil o conjunto encaixar. A gente costuma dizer que oito seguram três, mas três não seguram oito. Nós tivemos uma queda individual de alguns jogadores. Poucos jogadores foram bem para o nível de um clássico. Opção pelo Escudero é porque ele é mais agressivo, um jogador com mais arte em termos ofensivos. A vitória não veio, mas não é de todo ruim não


nino
Nino é um dos jogadores que não foi bem. Não fez uma partida boa. Se você perguntar pra ele, ele mesmo tem essa consciência. Nino é um jogador de força, que faz bem o corredor. Ele ficou devendo, Ficamos devendo naquele setor direito.


FONTE:
http://glo.bo/1E7kevZ

Tensão e paredões: com um a menos, Bahia busca empate em Ba-Vi acirrado

CAMPEONATO BAIANO  2015

Vitória sai na frente no placar, mas não aproveita vantagem de ter um a mais em campo após expulsão de Pittoni: Tricolor corre atrás e deixa tudo igual no Barradão


Por
Salvador

 
Eram dois times desacreditados em campo. Torcidas que desconfiavam de seus atletas e aguardavam ansiosamente por aquela atuação convincente, aquela que mostraria que o fim da temporada poderia ser diferente da anterior. E foi quase isso: na tarde deste domingo, Vitória e Bahia protagonizaram um clássico digno de um clássico. No Barradão, as equipes alternaram os momentos de tensão, atacaram e defenderam, como era esperado por aqueles que sentavam na arquibancada. Não foi o melhor futebol das galáxias, mas rendeu boas emoções a quem sentava e levantava, ansioso, até o último minuto, no estádio: um placar de 1 a 1 construído à base da velha – e eficiente – receita de clássicos.  

Dentro de campo, os protagonistas do espetáculo esperavam a oportunidade – e brigaram por ela. Um pouco fora de forma e sob olhares desconfiados, Neto Baiano aproveitou a sua: carrasco do Bahia, o atacante incorporou o espírito do Ba-Vi e não deixou passar a chance de marcar seu segundo gol na temporada. Do outro lado, uma equipe que não se abateu pelas adversidades: com um a menos e atrás no placar, o Bahia correu atrás do prejuízo. Quando chegou a hora, Maxi Biancucchi não se fez de rogado para balançar a rede do ex-clube: na comemoração, um “cala a boca” para a torcida rubro-negra. Sob as metas, outros destaques: inicialmente questionados, os goleiros Fernando Miguel e Jean deixaram o gramado sob olhares surpresos, depois de atuações convincentes.


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Durante os 90 minutos, ainda sobrou espaço para jogadores nervosos, lances polêmicos, desentendimentos e até expulsão – aqueles acontecimentos que dão ao clássico o tom dramático que lhe é pertinente. Antes de a bola rolar, confusão de torcidas do lado de fora do estádio e atuação firme da Polícia Militar – outro elemento lamentavelmente comum a partidas de rivalidade acirrada como um Ba-Vi.   

O Leão fecha a rodada na 2ª posição na classificação geral, com nove pontos. O Esquadrão é o sétimo, com sete pontos. Pelo Baianão, o Vitória volta a campo no próximo domingo, quando enfrenta o Juazeirense, no estádio Adauto Morais. O Bahia joga no mesmo dia: recebe o Feirense na Arena Fonte Nova. Antes disso, no entanto, as duas equipes têm compromissos pela Copa do Nordeste: na quarta, o Rubro-Negro vai ao Rio Grande do Norte para enfrentar o América-RN; o Tricolor abre as portas da Fonte para jogar diante do Globo FC.  

Pittoni escudero bahia x vitoria (Foto: Eduardo Martins/A Tarde/Futura Press)
Pittoni escudero bahia x vitoria (Foto: Eduardo 
Martins/A Tarde/Futura Press)


Ânimos exaltados, expulsão e gol: 45 minutos com cara de clássico  

O primeiro tempo da partida poderia servir como resumo do que se espera de um clássico: ânimos exaltados, chances perdidas, gol e até expulsão. Em um Ba-Vi em que as duas equipes precisavam do resultado para uma espécie de autoafirmação – além dos pontos a mais na tabela do Baianão -, o ímpeto na busca pelo primeiro gol era quase previsível. E o Bahia saiu na frente no quesito iniciativa: com uma formação ofensiva, o Tricolor começou o duelo dando sufoco no rival, que conseguia se defender quando necessário. Em cobrança de falta, Souza quase abriu o placar nos minutos iniciais, e Ednei foi responsável por um belo corte em ataque de Kieza.  

Mas o Vitória não ficou atrás por muito tempo. Oportunista e usando a velocidade para sair para o jogo, o Leão marcou o adversário como pôde e tratou de aproveitar a chance quando ela surgiu. Aos 17 minutos, Vander fez jus à boa fase, traçou uma bela jogada pela direita e bateu cruzado. Jean espalmou, mas não contou com o rebote, que Neto Baiano não hesitou em engavetar: o atacante bateu forte e abriu o placar no Barradão.  

O Bahia sentiu o baque e esmoreceu. As iniciativas diminuíram, e restou para Titi a última chance aguda do Tricolor na primeira etapa: uma cabeçada certeira, defendida por Fernando Miguel. Mas não foi por isso que a torcida teve vida fácil. Aos 27 minutos, uma confusão atraiu todas as atenções da arquibancada: Neto Baiano e Pittoni se desentenderam na lateral do gramado. O atacante chegou com a perna alta e o volante com o braço esticado. Na jogada dura, Pittoni acabou acertando o rosto do adversário em uma espécie de soco e levou vermelho direto. Os jogadores do Bahia protestaram, mas não teve jeito.  

Vira o tempo, e a emoção é a mesma

Se o Vitória terminou o primeiro tempo em vantagem, iniciou a segunda etapa com cara de quem precisava recuperar as energias. Sonolento, apesar de ter um a mais em campo, o Rubro-Negro assistiu às investidas do Tricolor, que contou com a entrada de Bruno Paulista para mudar a cara do jogo a seu favor. Foi de uma jogada do jovem volante que surgiu a primeira chance, desperdiçada por Kieza. Em seguida, Maxi não cometeu o mesmo erro: aos 11 minutos, o argentino aproveitou o rebote após tentativa de Kieza e empatou, de cabeça.  
  
Com o susto da igualdade no placar, o Vitória até acordou, mas não soube aproveitar a vantagem numérica. A equipe voltou a atacar, apesar da falta de criatividade – elemento, aliás, que não foi exclusivo do Rubro-Negro. Até o último minuto, o clássico seguiu envolto naquela tensão tão conhecida pelos torcedores, com direito, inclusive, a chance incrível perdida por Kieza aos 46 e outra de Jorge Wagner, aos 50, que tirou os rubro-negros de seus assentos. Se o futebol apresentado não foi dos de encher os olhos, ao menos o quesito emoção foi preenchido. E o equilíbrio, quase sempre presente em clássicos acirrados, se refletiu no placar eletrônico. 


FONTE: