A CRÔNICA
Ser visitante é um convite à festa para a Ponte Preta nesta Série B do
Brasileiro. Ainda mais na noite desta sexta-feira. A Macaca se sentiu em
casa no Canindé. Teve a maioria da torcida na arquibancada e o domínio
total das ações em campo. O resultado foi mais um passo rumo à elite
nacional. Com um passeio no segundo tempo, a Ponte bateu a Portuguesa
por 3 a 0, venceu a sexta consecutiva longe de Campinas e garantiu a
liderança por mais uma rodada. Já a Lusa trilha um caminho que parece
sem volta para a terceira divisão.
Dos 1.848 pagantes presentes no Canindé, pelo menos mil torcedores eram da Ponte. Treze ônibus saíram em caravana de Campinas, além daqueles que viajaram de carro. Sem parar de apoiar um minuto sequer, a torcida empurrou o time, que retribuiu o show apenas na etapa final. Depois de um primeiro tempo morno e fraco tecnicamente, a Ponte sobrou depois que Guto Ferreira colocou Renato Cajá e Rafael Costa. A sorte também esteve ao lado. Para abrir o placar, Rafael Costa contou com uma furada incrível de Maycon dentro da pequena área. Depois, o bate e rebate na área sobrou para Alexandro ampliar a vantagem. Alexandro ainda faria o terceiro, seu 11º gol na competição, para fechar a festa alvinegra no Canindé.
Foi o nono jogo seguido sem derrota da Macaca. A série invicta, agora, tem sete triunfos e dois empates. Não à toa que o time lidera com 57 pontos, cada vez mais firme no G-4. No outro extremo da tabela, a Portuguesa amargou sua 11ª partida sem vitória. São sete derrotas e quatro igualdades no jejum. É assim que o time segura a lanterna da competição, com apenas 21 pontos, cada vez mais distante de sonhar em deixar a zona de rebaixamento. Os times voltam a campo terça-feira. Em duelo direto pelo acesso, a Ponte recebe o Avaí, no Majestoso. Já a Lusa terá pela frente o Paraná, em Curitiba. Ambos os jogos está marcados para as 19h30.
O jogo
A marcação forte predominou nos primeiros minutos. Enquanto a Ponte pressionava a saída de bola, a Lusa se fechava a partir da intermediária e dificultava o toque de bola do ataque alvinegro. A consequência era uma Macaca com mais domínio territorial, controle das ações, mas sem objetividade. Já a Lusa não teve vergonha em assumir o papel de coadjuvante, jogou recuada e apostou nos contra-ataques. Foi assim que Gabriel Xavier levou perigo duas vezes a Roberto. Aos poucos, a Ponte passou a encontrar mais espaços pelos lados, com Cafu e Thomás. Arriscou alguns chutes de longe, pressionou nos minutos finais, porém, nada que fosse capaz de alterar o placar no primeiro tempo.
A Ponte voltou do vestiário com Renato Cajá e Rafael Costa nos lugares de Adrianinho e Thomás, respectivamente. A aposta de Guto Ferreira foi certeira. O primeiro chamou a responsabilidade e organizou o meio de campo da Macaca ao lado de Fernando Bob, enquanto Rafael Costa contou com a imensa ajuda de Maycon para abrir o placar aos oito minutos. Após escapar pela direita, Cafu errou o chute. Pior foi o volante da Lusa, que furou o corte e deixou a bola limpa para Rafael Costa empurrar para as redes. A zaga da Lusa deu outras ajudas ao ataque alvinegro. É que a Ponte não aproveitou.
Com a vantagem, entrou em campo a fase dos dois times. A Macaca encontrou a tranquilidade para impor seu ritmo de jogo e dominar completamente as ações. Já a Lusa acusou o golpe e ficou entregue, apenas correndo atrás dos jogadores da Ponte. A diferença se acentuou com a expulsão de Diogo Orlando, aos 25 minutos, por entrada violente em Fernando Bob. Com um a mais, a Macaca colocou a Portuguesa na roda até chegar ao segundo gol com Alexandro, aos 38, em nova jogada com participações de Cajá e Rafael Costa. Foi a senha para a torcida alvinegra comemorar mais uma vitória rumo à elite nacional. E mais um empurrão para a Lusa disputar a Série C em 2015. Ainda teve tempo para Alexandro fazer o seu segundo, fechar o marcador e completar a festa.
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Dos 1.848 pagantes presentes no Canindé, pelo menos mil torcedores eram da Ponte. Treze ônibus saíram em caravana de Campinas, além daqueles que viajaram de carro. Sem parar de apoiar um minuto sequer, a torcida empurrou o time, que retribuiu o show apenas na etapa final. Depois de um primeiro tempo morno e fraco tecnicamente, a Ponte sobrou depois que Guto Ferreira colocou Renato Cajá e Rafael Costa. A sorte também esteve ao lado. Para abrir o placar, Rafael Costa contou com uma furada incrível de Maycon dentro da pequena área. Depois, o bate e rebate na área sobrou para Alexandro ampliar a vantagem. Alexandro ainda faria o terceiro, seu 11º gol na competição, para fechar a festa alvinegra no Canindé.
Foi o nono jogo seguido sem derrota da Macaca. A série invicta, agora, tem sete triunfos e dois empates. Não à toa que o time lidera com 57 pontos, cada vez mais firme no G-4. No outro extremo da tabela, a Portuguesa amargou sua 11ª partida sem vitória. São sete derrotas e quatro igualdades no jejum. É assim que o time segura a lanterna da competição, com apenas 21 pontos, cada vez mais distante de sonhar em deixar a zona de rebaixamento. Os times voltam a campo terça-feira. Em duelo direto pelo acesso, a Ponte recebe o Avaí, no Majestoso. Já a Lusa terá pela frente o Paraná, em Curitiba. Ambos os jogos está marcados para as 19h30.
Rafael Costa comemora primeiro gol da Ponte
Preta contra a Portuguesa (Foto:
Ale Vianna / Agência Estado)
A marcação forte predominou nos primeiros minutos. Enquanto a Ponte pressionava a saída de bola, a Lusa se fechava a partir da intermediária e dificultava o toque de bola do ataque alvinegro. A consequência era uma Macaca com mais domínio territorial, controle das ações, mas sem objetividade. Já a Lusa não teve vergonha em assumir o papel de coadjuvante, jogou recuada e apostou nos contra-ataques. Foi assim que Gabriel Xavier levou perigo duas vezes a Roberto. Aos poucos, a Ponte passou a encontrar mais espaços pelos lados, com Cafu e Thomás. Arriscou alguns chutes de longe, pressionou nos minutos finais, porém, nada que fosse capaz de alterar o placar no primeiro tempo.
A Ponte voltou do vestiário com Renato Cajá e Rafael Costa nos lugares de Adrianinho e Thomás, respectivamente. A aposta de Guto Ferreira foi certeira. O primeiro chamou a responsabilidade e organizou o meio de campo da Macaca ao lado de Fernando Bob, enquanto Rafael Costa contou com a imensa ajuda de Maycon para abrir o placar aos oito minutos. Após escapar pela direita, Cafu errou o chute. Pior foi o volante da Lusa, que furou o corte e deixou a bola limpa para Rafael Costa empurrar para as redes. A zaga da Lusa deu outras ajudas ao ataque alvinegro. É que a Ponte não aproveitou.
Com a vantagem, entrou em campo a fase dos dois times. A Macaca encontrou a tranquilidade para impor seu ritmo de jogo e dominar completamente as ações. Já a Lusa acusou o golpe e ficou entregue, apenas correndo atrás dos jogadores da Ponte. A diferença se acentuou com a expulsão de Diogo Orlando, aos 25 minutos, por entrada violente em Fernando Bob. Com um a mais, a Macaca colocou a Portuguesa na roda até chegar ao segundo gol com Alexandro, aos 38, em nova jogada com participações de Cajá e Rafael Costa. Foi a senha para a torcida alvinegra comemorar mais uma vitória rumo à elite nacional. E mais um empurrão para a Lusa disputar a Série C em 2015. Ainda teve tempo para Alexandro fazer o seu segundo, fechar o marcador e completar a festa.
Adrianinho não teve participação efetiva na
partida (Foto: Rodrigo Gazzanel /
Futura Press / Agência Estado)
FONTE: