sexta-feira, 4 de maio de 2012

Ganhando confiança

Após se recuperar de lesão, Vitinho dá seus primeiros passos como profissional
Vitinho quer conquistar seu espaço aos poucos no Fogão (Crédito: AGIF)Vitinho quer conquistar seu espaço aos poucos no Fogão (Crédito: AGIF)

Há pouco mais de dois meses, o destino pregava uma peça em Vitinho. Vindo da base alvinegra, jovem atacante faria sua segunda partida como profissional logo entre os titulares contra o Americano, mas uma torção no tornozelo esquerdo o tirou do jogo. Nesta quarta-feira, porém, o jogador deu a volta por cima e teve sua tão desejada estreia em uma competição nacional, contra o Vitória, pela Copa do Brasil.

“Entrei com uma grande responsabilidade, mas foi bom para tirar o peso da estreia. Daqui para frente será mais tranquilo”, espera Vitinho. “Ainda mais num jogo complicado, empatado. Eu que nunca tinha atuado entrei num jogo quente, jogo bom, mas tudo correu bem”, disse o atacante, que vestiu a camisa alvinegra pela segunda vez entre os profissionais do Fogão. Na primeira partida, na Taça Carlos Alberto Torres, pelo Carioca do ano passado, Vitinho chegou a marcar um gol.


Mesmo com poucos minutos em campo, Vitinho enxergou de perto a chance de marcar seu primeiro gol em uma competição nacional. Com a velocidade característica, o garoto recebeu de Maicosuel, avançou bem pela esquerda, cortou em direção ao centro da área e bateu convicto para a meta adversária, mas a bola acertou a rede apenas pelo lado de fora.


“Calculei bem a jogada, só faltou dar certo. Dei a arrancada, cortei para o meio, mas fiquei um pouco sem ângulo”, lembrou o atacante, que confessou não saber o que faria se fizesse aquele que seria o gol da vitória em Salvador. “Só na hora mesmo iria saber como comemorar. Só se saísse o gol para saber”, disse Vitinho, apesar de estar acostumado com os gols na base. “Esse seria diferente, especial”, admitiu.


Depois de encarar um período complicado por conta da entorse que sofreu no tornozelo esquerdo, Vitinho vem retomando aos poucos não só a autoconfiança, mas também a moral com Oswaldo de Oliveira. No último sábado, o atacante marcou na goleada de 7 a 0 dos juniores sobre o Madureira. Para o próprio jogador, a atuação foi determinante para recuperar o ritmo perdido com a lesão e até mesmo para o surgimento da oportunidade contra o Vitória.


“Foi muito importante para mim esse jogo. Passei dois meses sem jogar, entrar numa partida marcando gols foi muito bom para mim”, disse Vitinho. “Agora a confiança chegou, depois daquele jogo fiquei mais motivado, ainda mais agora, com o Oswaldo confiando no meu trabalho”, contou o atacante, que mostrou calma para conquistar seu espaço no time de cima.


“Tenho que ir dando um passo de cada vez. Agora é treinar bem para ir sendo relacionado para os jogos. E aproveitar as oportunidades que surgirem para conquistar meu espaço”, encerrou.


Rodrigo Paradella


FONTE:
http://www.bfr.com.br/oclube/noticias/apos+se+recuperar+de+lesao+vitinho+da+seus+primeiros+passos+como+profissional++.asp

Ao mestre, com carinho

Elkeson leva a Taça Rio para a bênção de Nilton Santos Nilton Santos, Taça Rio e Elkeson (Crédito: BFR)Nilton Santos, Taça Rio e Elkeson (Crédito: BFR)


Uma indisfarçável respiração ofegante, com brilho nos olhos e pernas que não paravam de tremer tamanha a emoção. Nilton Santos, maior ídolo do clube em vida, recebeu no início da tarde desta sexta-feira a visita surpresa de Elkeson, que trouxe a Taça Rio - conquistada no último domingo - para ser abençoada pelo mestre.

Nilton Santos tem um currículo de invejar: maior lateral-esquerdo de todos os tempos, integrante do Time do Século do Botafogo, onde faturou 17 títulos e jogou por toda a sua vida.

Mesmo com o grande número de conquistas, o ídolo deixou claro que nunca vai ser acostumar com a sensação de levantar uma taça.

"É muito especial para mim estar na casa do Nilton Santos, grande ídolo da torcida alvinegra. Ter essa oportunidade é de uma emoção enorme. Estou muito feliz ao vê-lo novamente e, desta vez, com a Taça Rio. Represento aqui todo o grupo, que muito o admira", afirmou Elkeson, representante do Departamento de Futebol na homenagem.

Elkeson esteve acompanhado pelo seu pai, Antonio Cardoso, fã confesso da Enciclopédia do Futebol. O vice-presidente Social e de Comunicação Carlos Thiago Cesario Alvim e Mauro Bebiano, neto do fundador Adhemar Bebiano, também estiveram presentes.

Nilton Santos comemorou o encontro com a sua refeição preferida, bife com batata frita, e seu inseparável sorvete de flocos. Debilitado pelo Mal de Alzheimer e Parkinson, Nilton Santos ganhou mais uma energia para enfrentar os desafios da vida.  O encontro marca o início das ações de marketing que vão homenagear Nilton Santos ao longo do mês de maio. A Encicloplédia do Futebol completa 87 anos no próximo dia 16.

FONTE:
http://www.bfr.com.br/oclube/noticias/elkeson+leva+a+taca+rio+para+a+bencao+de+nilton+santos.asp

Thiago Neves treina bem, e Abel confirma sua escalação no domingo

Meia era dúvida por conta de uma torção no tornozelo esquerdo

Por Rafael Cavalieri Rio de Janeiro

Thiago Neves e Abel, Treino do Fluminense (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)Thiago Neves voltou aos treinos entre os titulares
(Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)
 
Abel Braga confirmou, em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira nas Laranjeiras, a escalação de Thiago Neves no primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, domingo, contra o Botafogo, às 16h (de Brasília), no Engenhão. O meia do Fluminense era dúvida por conta de uma torção no tornozelo esquerdo, sofrida no treino da última quarta-feira, mas ele voltou a treinar normalmente com o grupo na tarde desta sexta. Sorridente, o técnico ainda brincou com os desfalques que o time terá na decisão. O camisa 7 vai estar em campo, mas Anderson, Valencia, Diguinho e Wellington Nem não se recuperaram a tempo.

- Pelo menos um se recuperou, não é? O time é esse mesmo que treinou. O resto não vai nem concentrar. São desfalques importantes, mas não vou ficar aqui me lamentando - afirmou.

Thiago Neves treinou no ataque ao lado de Rafael Sobis e Fred. Deco armava as jogadas, com apoio dos laterais Bruno e Carlinhos e da dupla de volantes Edinho e Jean. Gum e Leandro Euzébio, que volta ao time no lugar de Anderson, marcaram o trio de frente.

O bom humor do treinador tricolor continuou ao analisar o Botafogo. Abel lembrou que, no início da semana, o rival estava com dúvidas em relação ao aproveitamento de Andrezinho, Fellype Gabriel, Jefferson, Renato e Loco Abreu. Mas de todos, apenas o primeiro realmente não deve jogar. Os outros se recuperaram a tempo de entrar em campo para a decisão. Oswaldo de Oliveira chegou a achar que Abel estava tentando esconder a escalação. Ao saber disso, o tricolor sorriu.

- Eu pensei o mesmo dele (risos). Foi tudo muito esquisito. Eram várias dúvidas e no fim das contas só o André não vai jogar. Mas foi o que disse. Não lamento. Meu pensamento é o mesmo que tive diante do Internacional. A decisão será na segunda partida - afirmou.

Thiago Neves treina normalmente
A dúvida em relação ao aproveitamento de Thiago Neves começou a ser desfeita no início da tarde desta sexta-feira. O apoiador foi um dos primeiros a entrar em campo e já no aquecimento deu sinais de que as dores no tornozelo ficaram para trás.

No treino tático, o apoiador deu arrancadas, dribles, passes e chutes. No tornozelo havia uma proteção, mas que não o atrapalhou em nada. No fim da atividade, qualquer questiona
mento acabou. Junto com outros jogadores, o camisa 7 arriscou chutes de longe com as duas pernas.
Thiago Neves, Treino do Fluminense (Foto: Divulgação / Flick Oficial do Fluminense)Camisa 7 formou o trio de ataque ao lado de Fred e Deco (Foto: Divulgação / Flick Oficial do Fluminense)
 
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Juliana/Larissa e Talita/Maria Elisa vão às semis no Grand Slam de Xangai

Juliana/Larissa e Talita/Maria Elisa vão às semis no Grand Slam de Xangai

Adversárias por vaga na final são chinesas e holandesas, respectivamente

Por SporTV.com Xangai, China

Juliana, vôlei de praia Xangai 2012 (Foto: FIVB / Divulgação)Juliana chega antes do bloqueio e marca mais um
ponto (Foto: FIVB / Divulgação)
 
O Brasil está nas duas semifinais do Grand Slam de Xangai, na China. Juliana/Larissa e Talita/Maria Elisa derrotaram, na manhã desta sexta-feira, as americanas Kessy/Ross por 2 a 1 (21/17, 16/21 e 18/16) e as tchecas Kolocova/Slukova por 2 a 0 (21/19 e 21/11), respectivamente, e se credenciaram para seguir na luta pelo título da terceira etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia de 2012.

As hexacampeãs Juliana e Larissa terão agora pela frente as chinesas Xue e Zhang Xi, enquanto Talita e Maria Elisa pegarão as holandesas Keizer e Van Iersel por vaga na decisão do torneio.

Outras duas duplas brasileiras também competiram em Xangai, porém foram eliminadas. Maria Clara e Raquel perderam seus três compromissos pelo Grupo F. Já Taiana e Vivian (que as venceram na fase de grupos) caíram nas oitavas de final para o time da Holanda que se classificou para a semi.

Antes de baterem Kolocova e Slukova, Talita e Maria Elisa venceram, nas oitavas de final, as suíças Zumkehr e Kuhn por 21/19 e 21/13. Com cinco vitórias, a dupla brasuca segue com 100% de aproveitamento. Juliana e Larrisa (que perderam na fase de grupos para as irmãs finlandesas Érika e Emilia Nystrom), por sua vez, superaram antes as canadenses Bansley e Maloney por 21/16 e 23/21.


Talita e Maria Elisa, em Xangai (Foto: FIVB / Divulgação)Talita e Maria Elisa vão para a semifinal com 100% de aproveitamento (Foto: FIVB / Divulgação)
 
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'Não podia sair sem dar outra chance ao Ricardinho', diz Bernardinho

Técnico da seleção masculina de vôlei elogia dedicação do levantador nos treinos, mas ressalta que o jogador não está no seu auge

Por SporTV.com Saquarema, RJ

O técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, Bernardinho, elogiou a dedicação do levantador Ricardinho, durante os treinamentos para a Liga Mundial. Depois de cinco anos afastado, o jogador está de volta à equipe. O treinador revelou que Ricardinho ficou preocupado se seria bem recebido pelos outros atletas, mas disse que o comportamento do levantador e de todo o grupo é ótimo.

- Não sei quanto tempo eu vou continuar na seleção e não podia ir embora sem dar outra chance para o Ricardinho. Tivemos um papo longo depois da final da Superliga. Ele estava preocupado sobre a maneira que ia ser recebido pelo grupo. Eu disse: se você chegar com espírito de dedicação, de melhorar, de se esforçar vai ser muito bem recebido. Ele está treinando muito e está sendo muito importante - disse Bernardinho, que participou do "Redação SporTV" desta sexta-feira.

O técnico elogiou ainda as atuações de Ricardinho, que foi vice-campeão da Superliga deste ano, defendendo o Vôlei Futuro. Mas acredita que o jogador não está no seu auge.

- Ele não vinha de bom momento na Itália. No ano passado, já de volta ao Brasil foi bem. Mas, nesse ano, está melhor. Acho que ele deixou de fazer coisas que ele fazia muito bem. Já estou cobrando isso dele. Ele tem que continuar melhorando e está com pensamento certo, de que está fazendo parte de algo maior que o seu espírito individual.

ricardinho bernardinho seleção brasileira vôlei (Foto: Reuters)Ricardinho volta à seleção após cinco anos e recebe elogios do técnico (Foto: Reuters)
 
O Brasil estreia na Liga Mundial no dia 18, contra a Polônia. Com muitos desfalques, por conta de lesões, Bernardinho procura entrosar os jogadores.

- O fundamental agora é montar o time. O Murilo esta sem condições, com uma lesão no ombro direito. O Giba se recupera de cirurgia na perna. Esperamos chegar à fase final da Liga Mundial, porque é importante para a preparação para as Olimpíadas. Essa semana de treinos vai ser de montagem da equipe. Vamos tentar chegar com um time entrosado.

saiba mais FONTE:
 http://sportv.globo.com/site/programas/redacao-sportv/noticia/2012/05/nao-podia-sair-sem-dar-outra-chance-ao-ricardinho-diz-bernardinho.html

Seleção ganha uniforme com frase do Hino: gigante pela própria natureza

Jogadores vivem dia de modelo no CT de Saquarema, que receberá grande letreiro com o trecho do canto e um novo espaço para a 'Calçada da Fama'

Por Danielle Rocha Saquarema, RJ

escudo gigante pela própria natureza vôlei  (Foto: Divulgação / Maurício Val )Gigantes da seleção terão coroa e trecho do hino
no uniforme (Foto: Divulgação / Maurício Val )
 
Foi um dia de treinos e de moda no CT de Saquarema (RJ). Jaqueline, Fabi, Mari, Bruninho, Giba e Serginho desfilaram ao som de gritinhos e brincadeiras dos companheiros de equipe. Eles apresentaram os uniformes que a seleção brasileira de vôlei usará na temporada 2012. A nova roupa dos gigantes das quadras traz estampada, em baixo relevo, nas costas, uma frase do Hino Nacional: "gigante pela própria natureza". Veja mais fotos do lançamento.
A ideia veio da fabricante, a Olympikus, que renovou contrato com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) até 2016. A entidade também organizará exposições itinerantes, com exibição de vídeos, troféus, medalhas e uniformes assinados pelos jogadores.
- Sinto os meus jogadores gigantes, e eles e se agigantam também com esse sentimento de brasileiro. Foi uma coisa muito feliz botar isso no uniforme. Vou colocar letreiro enorme aqui no CT, fazendo um caminho da fama com as mãos dos jogadores no chão - disse o presidente da CBV, Ary Graça, referindo-se à "parede da fama" do CT.

Jaqueline vôlei seleção uniforme Brasil (Foto: Mauricio Val / VIPCOMM)Jaqueline desfilou com os novos trajes da seleção (Foto: Mauricio Val / VIPCOMM)
 
 

Assis, sobre atrasados de R10: 'Queria que as coisas funcionassem'

Empresário aguarda que o Flamengo pague quatro meses de salário do atacante. Valor é de quase R$ 5 milhões: 'Pediram paciência'

Por Richard Souza Rio de Janeiro

Assis Paulo Cesar Coutinho e Deivid treino Flamengo (Foto: Cezar Loureiro / Agência o Globo)Assis conversa com Coutinho e Deivid no treino do
Flamengo (Foto: Cezar Loureiro / Agência o Globo)
 
Mais uma semana chega ao fim, e o irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho, Roberto Assis, ainda não sabe quando o Flamengo vai pagar os salários atrasados do atacante. Segundo o clube, o débito estaria perto da casa de R$ 2,25 milhões e será dissolvido quando entrar dinheiro de algum patrocinador. No entanto, há discordâncias nos valores – o agente do camisa 10 cobra quatro meses, o que chegaria perto de R$ 5 milhões. Nessa sexta-feira, Assis disse que continua em compasso de espera e deve se reunir com clube na próxima semana. Não há prazo para o pagamento.

- Fica até difícil dizer. O Flamengo sabe que deve, a dívida existe, mas não sei qual vai ser a solução. Não tive reunião com ninguém do Flamengo. Só conversei com o Michel Levy (vice de finanças) por telefone e ficamos de agendar um encontro na semana que vem. Ele disse que estavam para acertar algo de patrocínio e pediram um pouquinho mais de paciência. Estamos numa situação de stand by.
Apesar de publicamente existir a intenção de apagar a fogueira, a situação desgasta a relação entre as partes. A postura dos dirigentes do Flamengo incomoda o empresário. A primeira ação de Assis foi notificar o clube extrajudicialmente.

- Foi a única coisa que eu fiz. Queria que tudo estivesse pronto, que as coisas funcionassem, mas tenho que resolver esse assunto bastante importante. É ano eleitoral no Flamengo, nesse período de política surge um monte de história, e os resultados em campo não foram bons. Tem saído conversa de tudo quanto é tipo. Só quem está dentro do Flamengo entende. O clube diz que está procurando uma solução e tomara que resolva para a rapaziada trabalhar mais tranquila.

Havia a expectativa de que nessa semana entrasse dinheiro no cofre do Flamengo referente às cotas de televisão. Parte da verba terá que ser destinada ao pagamento dos atrasados de Ronaldinho. Segundo Assis, essa é uma das garantias previstas em contrato.
O empresário e irmão de R10 esteve no Ninho do Urubu no fim da manhã desta sexta-feira, conversou com o atacante e com outros jogadores do clube e encontrou o filho Diego, que treina na base. Sorridente, ele também trocou algumas palavras com o vice de futebol Paulo César Coutinho. O objetivo inicial é tentar resolver tudo sem necessidade de recorrer à Justiça, mas a ideia não é descartada caso a dívida cresça e uma solução não seja apresentada.







FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2012/05/assis-sobre-atrasados-de-r10-queria-que-coisas-funcionassem.html

Oswaldo condena mistério, mas não confirma o time para a final

Técnico do Botafogo ainda não sabe se poderá contar com Renato, Fellype
Gabriel e Loco Abreu para enfrentar o Fluminense, domingo, no Engenhão

Por Thales Soares Rio de Janeiro
 
A série de jogadores machucados ou em recuperação física antes do primeiro jogo da decisão do Campeonato Carioca entre Fluminense e Botafogo tem deixado um ar de mistério. Com a proximidade do primeiro encontro, domingo, às 16h (de Brasília), no Engenhão, ainda é difícil escalar os dois times que entrarão em campo.
Fluminense convive com as lesões de Anderson, Diguinho, Thiago Neves e Wellington Nem. No Botafogo, Andrezinho já está fora e Renato, Fellype Gabriel e Loco Abreu dependem de mais um teste no sábado para saber se serão aproveitados pelo técnico Oswaldo de Oliveira, que prefere deixar de lado as artimanhas de um confronto decisivo.

- No outro jogo, não ia jogar ninguém e jogou todo mundo (no empate em 1 a 1 na fase de classificação da Taça Rio). Acho desnecessário esse tipo de picuinha antes dos jogos. Cada um vai a campo com o melhor que tiver. Na hora em que sair a escalação podemos fazer algum reparo, mas não vamos levar mais tempão para fazer uma análise. Talvez para promover o jogo pode ser interessante - disse Oswaldo.

oswaldo de oliveira botafogo coletiva (Foto: Fábio Castro / Agif)Oswaldo de Oliveira tem dificuldades para montar time do Bota (Foto: Fábio Castro / Agif)
 
Ao reconhecer o poderio do elenco rival, o técnico do Botafogo garante ter conhecimento suficiente sobre os jogadores que podem ser utilizados na decisão pelo Fluminense. Do seu lado, ele gostou da movimentação de Renato, Fellype Gabriel e Loco Abreu no treinamento desta sexta-feira, mas não confirmou se estarão em campo.

- Vamos ver como vão se apresentar amanhã (sábado). Vou ouvir os médicos e decidiremos se irão jogar. Claro que a ideia é essa ou não teríamos colocado os três em campo para treinar. Mas precisamos analisar a evolução do trabalho - explicou Oswaldo.

Os jogadores parecem confiantes no aproveitamento dos companheiros contra o Fluminense. Eles já ficaram fora do confronto com o Vitória, quarta-feira, pela Copa do Brasil, assim como o goleiro Jefferson, que já está garantido no clássico de domingo.

- Todo mundo vai estar reunido amanhã (sábado). Se não der para algum deles jogar, os outros estão preparados como aconteceu no último jogo. Mas ainda há mais um dia de recuperação. Acho que a vontade de estar em campo é grande e vão nos ajudar - afirmou o volante Marcelo Mattos, que, assim como a maioria dos titulares, sequer foi para o campo nesta sexta-feira.

Clique e confira os vídeos do Botafogo

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/05/oswaldo-condena-misterio-mas-nao-confirma-o-time-para-final.html

Oswaldo lembra lance de gandula a favor do Flu: 'Ninguém reclamou'

Momento citado pelo técnico do Botafogo aconteceu na semifinal da Taça Guanabara. Agora, clubes decidem título carioca a partir de domingo

Por Thales Soares Rio de Janeiro

A polêmica esquentada pelo Fluminense sobre o trabalho dos gandulas no Engenhão ecoou no Botafogo. Tudo aconteceu depois do lance do primeiro gol na vitória por 3 a 1 sobre o Vasco, domingo passado, quando uma reposição rápida de bola de Fernanda Maia nas mãos de Maicosuel resultou no passe de Márcio Azevedo para Loco Abreu abrir o placar no Engenhão.
Desde então, a gandula Fernanda virou celebridade e a questão rendeu até mesmo um comunicado da Comissão Nacional de Arbitragem. O diretor executivo do Fluminense, Rodrigo Caetano, disse que a devolução de bola no primeiro jogo da final do Carioca, domingo, às 16h (de Brasília), no Engenhão, seja feita da mesma forma para os dois clubes.

- Não fomos na Federação reclamar quando o gandula colocou a bola no local de cobrança de escanteio para o Thiago Neves bater rápido. Naquele lance, o Fluminense quase fez um gol na gente com o Fred. Existe gandula botafoguense, vascaíno, flamenguista e, provavelmente, tricolor, como aquele. Mas não se chamou atenção suficiente naquela instância - disse o técnico Oswaldo de Oliveira.

O lance citado por ele aconteceu na semifinal da Taça Guanabara, quando houve empate 1 a 1 e o Fluminense se classificou para a final nas cobranças de pênaltis. Numa situação semelhante, houve uma confusão entre o técnico do Grêmio, Vanderlei Luxemburgo, e um gandula no Beira-Rio, justamen por colocar a bola no local de cobrança de escanteio para um jogador do Internacional cobrar com rapidez.

Oswaldo tratou o fato a favor do Botafogo como um lance ocasional. Segundo ele, outros já aconteceram nesta temporada, mas por uma questão de filosofia, já que pede aos jogadores que cobrem rapidamente, independentemente de quem esteja mais próximo da bola no momento da lateral.

- Nós fizemos outros gols em situação semelhante, mas não chamaram a atenção. Prefiro me abster desta história, pois é extremamente desncessário diante da grandiosidade dos dois clubes nessa final - afirmou Oswaldo.

Para o treinador, o Engenhão deve ser tratado como campo neutro, apesar de o estádio ser administrado pelo Botafogo. Oswaldo comparou a situação dos clubes cariocas atual com a época em que o palco utilizado para os clássicos era o Maracanã.

- Não é o Engenhão que determina o favoritismo. O estádio não dá vantagem a ninguém. Aliás, o Fluminense está mais perto do Engenhão do que a gente - disse Oswaldo, sobre a distância das sedes do clubes até o estádio.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/05/oswaldo-lembra-lance-de-gandula-favor-do-flu-ninguem-reclamou.html

Musa, Fernanda Maia diz que agora quer trabalhar com futebol

Destaque no clássico entre Vasco e Botafogo, a gandula, formada em Educação Física, diz que a intenção é continuar ligada ao futebol

Por SporTV.com São Paulo

Professora de Educação Física, a gandula Fernanda Maia ficou famosa nesta semana pela rápida reposição de bola que resultou no primeiro gol do Botafogo contra o Vasco na decisão da Taça Rio. Colhendo os frutos do destaque que ganhou, disse que agora está procurando alguma oportunidade no futebol.

- Estou aproveitando, utilizando com uma oportunidade em várias vertentes. Tanto para mostrar o trabalho do gandula, a seriedade do Engenhão e também para eu aproveitar para ver se eu arrumo alguma coisa no futebol. Eu estou aproveitando - disse Fernanda no "Arena SporTV" desta quinta-feira.

Com apenas 23 anos, Fernanda conta que é muito apaixonada por futebol, mais até do que o namorado. E que, apesar do cachê recebido para atuar como gandula nos jogos no Engenhão (R$ 40), poder ver o jogo de perto é uma das coisas que mais a motiva.

Tida como exemplo para quem exerce a função nos jogos, já que sua rápida reposição de bola resultou no gol do Botafogo, Fernanda diz que não devem esperar este ritmo sempre dela, e de outros gandulas também. Segundo ela, é preciso saber ler o que vai acontecer na jogada, já que eles não podem atrapalhar o andamento da partida.

- Foi uma coisa natural porque eu faço aquilo, claro que todo gandula tem sua velocidade. Não quero que as pessoas esperem que todos as bolas sejam repostas em dois segundos.

No mesmo domingo em que Fernanda aparece, um gandula da partida entre Internacional e Grêmio também ganhou destaque. Mas, de uma forma diferente. Em jogada ensaiada com a equipe colorada, ele colocou a bola na marca do escanteio para facilitar a cobrança de Dátolo, e foi repreendido por Wanderlei Luxemburgo e pelo árbitro do duelo.

Questionada se já teria recebido ordens do tipo, ou até mesmo se já mandaram ela sumir com as bolas para retrasar a partida, Fernanda foi taxativa ao negar. E disse que a única orientação é fazer com o jogo ande mais rápido.

- Quando vemos que o pessoal está segurando muito o jogo, eles pedem para a gente pular e colocar a bola na linha. Mas, nunca falaram para a gente sumir com a bola. Eu sou meio abusada, acho que não faria - concluiu.


Assista a outros vídeos do programa

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/arena-sportv/noticia/2012/05/musa-fernanda-maia-diz-que-agora-quer-trabalhar-com-futebol.html

Luis Antônio Silva Santos e Marcelo de Lima Henrique apitam finais no Rio

Árbitros são sorteados para os dois jogos entre Fluminense e Botafogo, valendo o título do Carioca. Péricles Bassols fica fora das decisões

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) realizou na tarde desta quinta-feira o sorteio dos árbitros para os dois jogos finais do Campeonato Carioca, que serão disputados entre Fluminense e Botafogo, no Engenhão. A primeira partida, neste domingo, será apitada por Luis Antônio Silva Santos e pelos assistentes Ediney Mascarenhas e Leonardo de Castro Moreira; enquanto o duelo decisivo, no dia 13 de maio, terá Marcelo de Lima Henrique no comando, auxiliado por Wagner de Almeida Santos e Jackson Lourenço.

Os dois árbitros participaram do sorteio ao lado de Péricles Bassols, que ficou fora das finais. Os três juízes foram considerados os melhores no estadual pelo presidente da comissão de arbitragem da Federação, Jorge Rabello.

Confira a escala completa dos árbitros para as finais do Carioca:
06/05 - Fluminense x Botafogo
Árbitro: Luis Antônio Silva Santos
Assistentes: Ediney Mascarenhas e Marco Aurélio Pessanha
4º árbitro 1: Leonardo de Castro Moreira
4º árbitro 2: Lilian Fernandes
A.A.A. Nº 1: Lenilton Rodrigues
A.A.A. Nº 2: Maurício Machado Coelho Júnior


13/05 - Botafogo x Fluminense
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique
Assistentes: Wagner de Almeida Santos e Jackson Lourenço
4º árbitro 1: Agnaldo Xavier
4º árbitro 2: Andréa Izaura de Sá
A.A.A. Nº 1: William Marcelo de Souza Nery
A.A.A. Nº 2: Marcelo Venito Pacheco


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/05/luis-antonio-silva-santos-e-marcelo-de-lima-henrique-apitam-finais-no-rio.html

Renegado pelo Fla, Jadson conquista espaço no Botafogo

Volante de 18 anos deixou o rival em 2010 e evitou citar o nome do clube em entrevista coletiva nesta quinta-feira

Por Thales Soares Rio de Janeiro
 
Jadson Botafogo (Foto: Thales Soares )Jadson foi titular na partida contra o Vitória
(Foto: Thales Soares/ Globoesporte.com )
 
Os erros e acertos na busca por revelações acontecem a todo instante. Quem não viu um menino passar pelas categorias de base de seu clube, não ser aproveitado e brilhar em um rival? O volante Jadson, de 18 anos, fez esse mesmo caminho. Depois de passar pelo Flamengo e não ser aproveitado, assinou com o Botafogo no fim de 2010 e já está integrado aos profissionais.
Titular no empate em 1 a 1 com o Vitória, quarta-feira, pela Copa do Brasil, Jadson foi um dos destaques do jogo. Ele já havia atuado desde o início contra o Boavista (1 a 1), em São Januário e entrado no segundo tempo da final da Taça Rio, quando o Botafogo venceu por 3 a 1 o Vasco, no Engenhão.

- Vim para o Rio com 15 anos. Joguei no CFZ, passei por outro clube e fui contratado pelo Botafogo - contou Jadson, que nasceu em Brasília, sem citar o nome do Flamengo. - Cheguei a ter contrato lá, mas não mostraram interesse em renovar e acertei a minha saída.

Sem medo de encarar o Rio de Janeiro, Jadson mora com a noiva Juliana em Guadalupe. José e Francisca, pais do jogador, ainda vivem em Brasília e não tiveram a chance de assistir aos seus primeiros jogos como profissional. Ele espera o momento certo para trazê-los.

- Eles trabalham e fica difícil se deslocar assim. Estou esperando a oportunidade para isso acontecer - comentou Jadson. - Morar sozinho nessa fase da vida não é fácil. Se você tiver cabeça, é um momento importante. Mas tem que se virar do seu jeito. Os pais não estão aqui para ajudar. Por isso, os amigos que fiz foram muito importantes para mim.

Apesar de jovem, Jadson mostra maturidade. Campeão carioca de juniores no ano passado, ele espera colher os frutos em breve. Para o primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, domingo, contra o Fluminense, está na expectativa, pois pode ser aproveitado novamente, caso Renato não esteja 100% recuperado da lesão no tornozelo esquerdo.

- Tenho os pés no chão e sei que preciso evoluir muito ainda. A Taça Rio vai ficar na minha memória para o resto da vida. A final do Carioca seria ainda mais emocionante para mim - disse Jadson, confiante no trabalho de base do Botafogo. - Todos que estão surgindo têm total capacidade de ajudar o Botafogo. Vestem a camisa do clube e vão brigar até o fim em qualquer circunstância.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/05/renegado-pelo-fla-jadson-conquista-espaco-no-botafogo.html

Bota explora base contra o Vitória, e Oswaldo já vê tendência para futuro

Renan, Jadson, Caio, Willian e Vitinho terminaram a partida, e técnico enaltece trabalho realizado 'à sombra' nas categorias inferiores

Por André Casado Rio de Janeiro

Jadson do Botafogo na partida contra o Vitória (Foto: Angelo Pontes / Ag. Estado)Oswaldo preferiu não 'encher a bola' de Jadson
(Foto: Angelo Pontes / Ag. Estado)
 
Com sete desfalques para enfrentar o Vitória - cinco deles titulares -, na última quarta-feira, no Barradão, o técnico Oswaldo de Oliveira apostou na base do Botafogo, principalmente para dar um gás no final da partida, que terminou empatada em 1 a 1. Sem medo de lançar a garotada, se surpreendeu ao notar que o time havia encerrado com cinco revelados no clube, dado que o fez reforçar a crença de que, num futuro próximo, o Alvinegro vai se beneficiar muito com o investimento no trabalho realizado na formação de talentos.

- Acho legal, é importante saber disso. É uma tendência no Botafogo a médio e longo prazo, sim, e um reflexo do reconhecimento do trabalho que o clube vem fazendo. Muitas vezes à sombra, ninguém vê, mas temos de exaltar o Sidnei (Loureiro, gerente geral), o Eduardo Húngaro (técnico dos juniores)... Tenho conseguido utilizar os jovens sempre que possível, cada vez mais e eles têm agregado muito. A maioria está conosco desde o início do ano por merecimento - apontou Oswaldo.

Hoje, regularmente, há 13 jogadores da base no elenco principal. Em Salvador, o goleiro Renan (o mais velho, com 22 anos) e o volante Jadson foram titulares, e os ofensivos Caio, Willian e Vitinho entraram. Parte deles sagrou-se campeã carioca de juniores em 2011 e ainda compõe eventualmente a equipe da categoria, por terem entre 18 e 20 anos.
Em sua segunda partida como titular, Jadson tornou a encher os olhos do treinador, que preferiu não encher a bola do pupilo com tanta intensidade, mas demonstrou satisfação com sua participação diante do Rubro-Negro, pelo primeiro duelo das oitavas de final da Copa do Brasil.

- É muito jovem, não queria tecer elogios tão rapidamente, mas o Jadson tem evoluído muito mesmo e provado que posso contar com ele. As informações que recebi da base sempre foram as melhores, assim como de toda essa turminha que subiu. Chutou a gol, fez o que foi pedido e já o considero estabilizá-lo de vez como componente do grupo - confirmou.

No domingo, para o clássico contra o Fluminense, válido pela primeira partida da decisão do estadual, alguns dos lesionados devem voltar. O mais provável é que o goleiro Jefferson e o meia Fellype Gabriel estejam à disposição. O atacante Loco Abreu também já reduziu as dores na coxa e tem chance de entrar em campo. O volante Renato ainda inspira cuidados, por conta da torção no tornozelo esquerdo, há dez dias, e o meia Andrezinho só retorna em dez dias. Os reservas Jobson e Lucas Zen devem ser relacionados.

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FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/05/bota-explora-base-contra-o-vitoria-e-oswaldo-ja-ve-tendencia-para-futuro.html

Coritiba ignora pressão do Paysandu, vence e se classifica para as quartas

Papão leva 36 mil pessoas para o Mangueirão, mas não consegue
furar a marcação eficiente do Coxa, que avança na Copa do Brasil

Por GLOBOESPORTE.COM Belém, PA

Com grande vantagem após a goleada por 4 a 1 no jogo de ida, no Couto Pereira, o Coritiba segurou o entusiasmo dos 36 mil torcedores que compareceram ao Mangueirão na noite desta quarta-feira, venceu o Paysandu por 1 a 0 e ratificou a classificação às quartas de final da Copa do Brasil. O adversário na próxima fase sai do vencedor do duelo entre Vitória e Botafogo - no primeiro jogo, em Salvador, empate em 1 a 1. A decisão da vaga será na próxima quarta, no Rio de Janeiro.

O Papão sabia que a missão era complicada, precisava de fazer três gols e não levar nenhum. Empurrado por uma entusiasmada torcida, que encheu o estádio, tentou partir para a cima, mas o Coxa soube segurar com inteligência e aumentar o placar somatório dos dois jogos. O meia Tcheco foi o responsável por balançar as redes.
O gol alviverde saiu aos 44 minutos do primeiro tempo, mas não desanimou o time da casa. As duas torcidas asssitiram a um segundo tempo movimentado e repleto de chances para os dois lados. Mesmo assim, a defesa coritibana foi mais combativa e segurou o ímpeto bicolor.
O Coxa volta a campo no próximo domingo, quando enfrenta o Atlético-PR, na Vila Capanema, às 16h (de Brasília), no primeiro jogo da final do Campeonato Paranaense. O Paysandu está fora das finais do Paraense e fica sem calendário até a estreia na Série C do Campeonato Brasileiro.

Tcheco, Paysandu x Coritiba (Foto: Tarso Serraf / Agência Estado)Tcheco e colegas comemoram o gol da vitória do Coxa sobre o Papão (Foto: Tarso Serraf / Agência Estado)
 
Papão precisa do resultado, mas Coxa equilibra e sai na frente
O Paysandu precisava emplacar três gols para conseguir a classificação, e a intenção do técnico Lecheva era colocar um time para a frente, não perder tempo. Mas o Coxa assustava, dominava o meio-campo e ia para cima. A única alternativa que restou ao Papão foi explorar o contra-ataque e as faltas frontais. Na mais perigosa, aos cinco, o lateral Yago Pikachu cobrou bonito, e o goleiro Vanderlei espalmou. O time paraense até balançou as redes, aos 17, mas o gol foi corretamente anulado, pois o meia Thiago Potiguar estava impedido.

O Bicolor tentou furar o bloqueio que o Coxa  construiu na defesa. O time paranaense levou o jogo na boa, sem procurar tanto o contra-ataque ou oferecer brechas para o adversário. O que chamava a atenção era o alto número de cartões amarelos: cinco, três para o lado do Papão e dois para os alviverdes, no primeiro tempo.
O balde de água fria na empolgação da torcida e do time do Paysandu veio aos 44. O meia Everton Ribeiro fez boa jogada na entrada da grande área, se livrou de dois marcadores, entrou na área e foi empurrado pelo zagueiro Douglas. O árbitro Francisco Carlos Nascimento errou ao marcar falta em vez do pênalti. O meia Tcheco não deu atenção para o equívoco. Foi para a bola e acertou o canto esquerdo do goleiro Ronaldo: 1 a 0 para o Coritiba.
Jogo aberto e disputado
O gol do Coxa fez com que o jogo ficasse movimentado e animado na etapa final. Até os 15 minutos, os dois times colocaram uma bola na trave, cada um. Em cobrança de falta frontal, Harisson mandou no travessão direito. Pouco depois, Everton Ribeiro arriscou da meia-lua e pegou o goleiro Ronaldo desprevinido.

O técnico Lecheva entendeu que era tudo ou nada para o Papão. Tirou o volante Vanderson e o meia Djalma e colocou dois atacantes: Adriano Magrão e Heliton. Por fim, com 20 minutos, o meia Cariri entrou no lugar do meia Harisson. No lado coxa-branca, Marcelo Oliveira viu que a ofensiva do Paysandu cresceu, então resolveu mudar o esquema tático do Coxa para o 3-5-2. Tirou o meia Tcheco para a entrada do zagueiro Luccas Claro. No lado esquerdo, saiu Lucas Mendes (que apoiava mais a marcação) para a entrada do lateral ofensivo Eltinho.
Conforme o tempo passava, as investidas bicolor diminuíam, e o jogo ficava morno. Oliveira ainda fez a última mudança, fechando um pouco mais o time alviverde com a saída do atacante Roberto e a entrada do meia Renan Oliveira. Alegria para os mais de 200 torcedores coxas-brancas que estavam no Mangueirão e acompanharam a classificação para as quartas de final. Pior para os mais de 36 mil bicolores, que sonhavam com uma virada histórica.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-brasil/noticia/2012/05/coritiba-ignora-pressao-do-paysandu-vence-e-se-classifica-para-quartas.html

Atlético-MG vence, mas Goiás marca no fim e avança na Copa do Brasil

Mesmo com derrota por 2 a 1, time esmeraldino está nas quartas de final

A CRÔNICA
por Fernando Martins Y Miguel
 
Com dois gols antes dos 30 minutos do primeiro tempo, a noite desta quinta-feira parecia que seria de festa para os atleticanos na volta do time para Belo Horizonte após quase dois anos. O Atlético-MG já tinha tirado a desvantagem do primeiro jogo (2 a 0 em Goiânia) e dava a impressão de que iria vencer com facilidade. Mas o Goiás colocou a bola no chão, pôs os nervos no lugar e não se intimidou com a pressão da torcida mineira, que fez do Independência um verdadeiro caldeirão. Com um gol no fim, o time do Centro-Oeste levou para casa a vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, mesmo com a derrota por 2 a 1.

Os gols foram de Neto Berola e Mancini, para o Galo, e de Felipe Amorim, que garantiu a classificação goiana aos 40 minutos do segundo tempo. Com a vaga garantida, o Goiás manteve a escrita de nunca ter sido eliminado pelo time mineiro em mata-matas. Agora são quatro triunfos verdes na Copa do Brasil (em 1989, 1990, 2001 e 2012), e mais dois na Copa Sul-Americana (em 2004 e 2009).

Nas quartas de final, o Goiás agora aguarda o vencedor de São Paulo e Ponte Preta. A Macaca venceu na ida, em casa, por 1 a 0. Mas, antes, o time do Centro-Oeste volta suas atenções para o estadual. Domingo, joga a primeira partida da decisão contra o Atlético-GO, às 16h (de Brasília), no Serra Dourada. No mesmo dia e horário, o Atlético-MG também faz o primeiro duelo da final de Minas contra o América-MG, novamente no Independência.

Início fulminante
Uma atmosfera mágica. Depois de quase dois anos longe dos gramados de Belo Horizonte, devido à reforma do Mineirão, a torcida estava em êxtase. Nem tanto pelo futebol apresentado pelo Atlético-MG nos últimos jogos, mas pelo sonho realizado de o time jogar em casa num autêntico caldeirão.

A missão era difícil, mas metade do caminho foi percorrida logo aos seis minutos, com a aposta do técnico Cuca. Neto Berola, que substituiu Guilherme, contundido, recebeu belo lançamento de Marcos Rocha, e em condição duvidosa só teve o trabalho de tocar na saída de Harlei.

O barulho ensurdecedor da torcida atleticana parecia que havia deixado o time do Goiás atordoado. Com a proposta de se defender e sair nos contra-ataques, o time esmeraldino não conseguia conectar as jogadas na frente.

O Galo seguia perdendo grandes chances com Berola e André. Mas o autor do gol teve que deixar o campo mais cedo: sentiu uma fisgada na coxa direita e deu lugar a Escudero. E foi o argentino o protagonista do lance do pênalti. Ele foi puxado por Peter na área, e o meia Mancini cobrou no meio do gol para levar a torcida à loucura.

Equilíbrio e quase lambança da arbitragem
Depois do segundo gol, o Goiás acertou o posicionamento e passou a levar perigo ao time da casa. O meia Ramon teve duas chances de acabar com a alegria atleticana, mas finalizou mal na primeira e parou nas mãos de Giovanni na segunda.

Com o equilíbrio nas ações ofensivas, coube ao árbitro Márcio Chagas da Silva roubar a cena numa situação inusitada. Réver recuou bola para Giovanni com o peito, mas o árbitro, de forma equivocada, deu recuo de bola e amarelou o defensor. Chamado pelo assistente Altemir Hausmann e pelo quarto árbitro Emerson de Almeida Ferreira, Márcio voltou atrás e anulou todo o lance, dando bola ao chão. A decisão foi comemorada como um gol pela torcida do Galo, já que a falta levaria grande perigo.

Depois da confusão, o Goiás teve outra chance de diminuir. Thiago Mendes recebeu ótimo passe e na cara de Giovanni tentou tocar por cobertura. Porém, faltou muita categoria, e a bola foi nas mãos do arqueiro.

Gol no fim e escrita mantida
O segundo tempo começou com a substituição de Richarlyson por Triguinho. Apesar de ser um lateral por outro, o substituto tem características mais defensivas. Mas a mudança não mudou o estilo do Atlético-MG, que aos três minutos teve outro gol anulado. André aproveitou rebote de Harlei, e também em condição duvidosa mandou para as redes. O auxiliar já havia parado o lance.
Mas diferentemente do primeiro tempo, o Goiás não ficou acuado em seu campo e chegou com perigo duas vezes seguidas. Na primeira, o experiente Iarley invadiu a área, mas bateu cruzado para fora. Em seguida, Felipe Amorim cruzou da direita e a bola sobrou limpa para o artilheiro Ricardo Goulart. O centroavante teve tempo para ajeitar o corpo, mas mandou por cima do gol.
Os gols perdidos provocaram reação de Enderson Moreira, que aos 15 minutos fez duas substituições de uma vez. Saíram Iarley e Peter para as entradas de Wallison e Vítor. Estranhamente, mesmo com o resultado adverso, o comandante do esmeraldino colocou dois jogadores de defesa. Na saída, o experiente Iarley mostrou descontentamento com a substituição.
Mas as alterações deram mais poder ofensivo ao Goiás, que passou a incomodar a defesa e o goleiro Giovanni, que até com o rosto evitou um gol certo. Preocupado com o que via, Cuca resolveu fazer sua última alteração e tirou o meia Mancini para colocar o volante Serginho.
Com as alterações, o jogo se equilibrou, mas o Goiás levava mais perigo ao gol de Giovanni. Numa cabeçada, Rafael Toloi quase marcou. Mas um minuto depois a bola encontrou as redes de Giovanni. Felipe Amorim aproveitou falha de Triguinho, driblou o lateral e bateu rasteiro, no canto esquerdo de Giovanni, que deixou a bola passar entre ele e a trave, aos 40. Com um gol fora, o esmeraldino garantiu a classificação.

Completamente atordoado, o Atlético-MG tocou a bola e tentou pressionar, mas nem a torcida ajudava, já que a cada toque na bola o caldeirão passou a jogar contra, com muitas vaias. Fim de jogo e drama atleticano no retorno ao Independência e a Belo Horizonte.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-brasil-2012/03-05-2012/atletico-mg-goias.html