Na volta de Carleto, Andreazzi treina entre os titulares, e Sassá preocupa

Com Giaretta suspenso, volante é testado por René Simões no Bota. Atacante deixa atividade com incomodo na coxa. Rodrigo Pimpão e Daniel Carvalho são poupados

Por Marcelo Baltar

Rio de Janeiro

Sassá (à esquerda) e Carleto no treino 

do Botafogo nestasegunda, no 

Estádio Nilton Santos (Foto: 

Marcelo Baltar)

O Botafogo só volta a campo no sábado, contra o Macaé, mas o técnico René Simões já começou a desenhar o time. Na tarde desta segunda-feira, na reapresentação do elenco no Estádio Nilton Santos, o treinador escalou Andreazzi na vaga de Diego Giaretta, que recebeu o terceiro cartão amarelo no empate em 1 a 1 com o Boa Esporte. Outra novidade foi a presença de Thiago Carleto. Recuperado de uma artroscopia no joelho esquerdo, o lateral-esquerdo treinou pela primeira vez com o grupo.

A nota negativa ficou por conta de Sassá. No fim da atividade, o atacante deixou o treino com um incomodo na coxa esquerda. O jogador, que recentemente ficou quase um mês fora devido a um problema muscular, será reavaliado nesta terça-feira. Carleto, no entanto, não treinou entre os titulares. Em atividade tática, com os goleiros se revezando em apenas uma trave, os titulares iniciaram a atividade com Gilberto, Renan Fonseca, Roger Carvalho e Luis Ricardo; Andreazzi, Willian Arão, Diego Jardel, Elvis, Lulinha e Bill. Poupados, Rodrigo Pimpão e Daniel Carvalho treinaram à parte na academia.

Titular no início da atividade, Andreazzi se movimentou bem e recebeu elogios de René Simões e de Gilberto. Após um desarme em Henrique, o treinador gritou.
– Boa, Andreazzi. É isso aí.

Durante o treino, René fez vários testes na equipe. Camacho, Tomas Bastos e Fernandes entraram nas vagas de Andreazzi, Diego Jardel e Elvis. Na parte final, Alisson, Carleto, Sassá e Vinícius Tanque também treinaram por alguns minutos na equipe principal.
O treino desta segunda-feira, no Estádio Nilton Santos, foi mais silencioso do que o habitual. Em represália à Prefeitura do Rio de Janeiro, o Botafogo proibiu a entrada dos operários que trabalham no estádio. O clube cobra cerca de R$ 3,5 milhões de reembolso pelos gastos que teve durante o tempo que o local esteve fechado.

O Botafogo volta a treinar nesta terça-feira, às 14h30, novamente Nilton Santos. No sábado, às 16h30, o time enfrenta o Macaé, no Estádio Cláudio Moacyr. O Alvinegro lidera a Série B do Campeonato Brasileiro, com 20 pontos.


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Léo Moura diz que recusou Vasco por carinho ao Fla: "Não poderia fazer isso"

Em rede social, lateral diz que recebeu proposta, mas nunca assinou qualquer documento. Fala ainda que está com a "cabeça tranquila", apesar das críticas

Por GloboEsporte.com

Rio de Janeiro

 

Após a ida-não ida de Léo Moura ao Vasco, o lateral-direito decidiu se manifestar. Via redes sociais, o jogador confirmou que houve proposta para jogar no Cruz-Maltino, mas que nunca assinou qualquer documento. Disse ainda que "não poderia fazer isso", de se transferir a outro clube do Rio, devido ao carinho e respeito da "nação rubro-negra". No longo texto, porém, em nenhum momento cita o nome do Vasco.

- Aos meus fãs, um pequeno esclarecimento, pois tenho carinho e admiração por vocês que sempre torceram por mim. Então, mais tranquilo, resolvi me pronunciar. Realmente a proposta existiu. Chegou até mim como qualquer profissional. Mas, em nenhum momento, assinei qualquer documento firmando um compromisso e falei algo na imprensa ou em qualquer outro lugar. Todos têm direito de falar, mas julgar, devemos pensar antes de qualquer coisa. Por respeito e carinho à nação rubro-negra, meus fãs e pelo clube, por tudo o que aconteceu na minha despedida, eu não poderia fazer isso. Estou com a cabeça tranquila e em paz que tomei a decisão certa. Mesmo com todos os comentários negativos à minha pessoa e à minha família que fizeram, não tenho mágoa. Mas peço sempre que julguem, falem, quando tiverem certeza. Hoje pertenço ao Fort Lauderdale Strikers e isso tem de ser respeitado. Um abraço e boa noite. Léo Moura - escreveu.

Léo Moura desabafa sobre situação em rede 

social (Foto: Reprodução/Instagram)

Na manhã desta segunda-feira, Eurico Miranda, presidente do Vasco, confirmou, em entrevista coletiva em São Januário, que Léo Moura seria o novo reforço do time. Quatro horas depois, porém, veio a notícia de que o lateral não seria mais contratado. No fim da tarde, o mandatário falou à Rádio Tupi que o Vasco nunca havia procurado o jogador. Que era exatamente o contrário.

- Deixe-me esclarecer esse assunto. Em nenhum momento o Vasco procurou Léo Moura. Ele procurou diversas pessoas no Vasco, entre elas o (gerente de futebol) Paulo Angioni, querendo ver se se viabilizava vir para o Vasco. Ele havia ligado algumas vezes para o José Luis Moreira, que ficou encarregado de conversar, e o senhor Léo Moura esteve na casa do Zé Luis. Acertou as bases salariais para vir para o Vasco, em cima do pedido reiterado que ele fez. Como vice de futebol, o Zé Luis passou para mim, e estou habituado a lidar da seguinte maneira: assumido compromisso, compromisso assumido. Hoje (segunda-feira) divulguei Léo Moura - disse.

O presidente cruz-maltino criticou o fato de a decisão de Léo Moura possivelmente ter sido influenciada pela repercussão negativa entre os rubro-negros, irritados com a ida do lateral para o maior rival – a direção do Fort Lauderdale Strikers também ficou surpresa com o anúncio do Vasco. E disse que não liberou o jogador. Para Eurico, que as portas de São Januário estão definitivamente fechadas.

- Se teve pressão de A, B ou C, isso não é problema meu. Agora, nem de graça ele vem para o Vasco. Não sei tratar as coisas dessa forma. O sujeito faz, pede e assume compromisso, depois diz que tem pressão da tia, da torcida e de sei lá quem. Em nenhuma hipótese ele joga mais no Vasco - finalizou o presidente, que concederá uma entrevista coletiva para explicar o caso.

Léo Moura diz que está com a cabeça tranquila 

a respeito do noticiário recente 

(Foto: Agência Estado)

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Murray vence a segunda partida do dia e conquista o tetra em Queen's

Britânico já havia derrotado Troicki mais cedo na semifinal, que havia sido interrompida pela chuva. Na decisão, bateu Kevin Anderson em dois sets

Por GloboEsporte.com

Londres, Inglaterra

 

Andy Murray precisou de duas vitórias neste domingo para garantir o tetra em Queen's. Primeiro, venceu Troicki na semifinal que havia sido interrompida pela chuva no dia anterior. Depois, entrou em quadra novamente diante do sul-africano Kevin Anderson e fez 6/3, 6/4 para levantar o troféu. Este foi o 34º título da carreira do britânico, que já havia vencido em Londres em 2009, 2011 e 2013.

- Eu fui jogando melhor conforme a semana ia avançado e espero poder continuar isso em Wimbledon. Tentei jogar cada ponto e consegui algumas grandes jogadas. Precisava jogar dessa forma se quisesse vencer hoje - afirmou Murray.

Murray campeão em Queen's, tênis 

(Foto: Getty Images)

Com a conquista, Murray se junta a John McEnroe, Boris Becker, Lleyton Hewitt e Andy Roddick no grupo de jogadores com quatro títulos em Queen's. O número 3 do mundo agora tem um retrospecto de 34 vitórias e 16 derrotas em finais da ATP e somou mais 500 pontos no ranking.

- Ele é um ótimo jogador e tem um grande sucesso em todos os pisos. É muito difícil jogar contra ele aqui - elogiou Kevin Anderson após a partida.

Murray precisou de apenas 28 minutos para vencer o primeiro set. O britânico teve apenas uma chance de quebra, no quarto game, e foi o suficiente para garantir a parcial. Abriu 3 a 1 e não deixou Kevin Anderson ameaçar seu saque, até fechar em 6/3.

Andy Murray campeão em Queen's, tênis 

(Foto: Getty Images)

O roteiro da segunda parcial foi parecido. Empatados em 2 a 2, Murray chegou a seu primeiro e único break-point e não desperdiçou, abrindo 3 a 2. Novamente, o britânico não deixou o sul-africano ameaçar seus games de serviço e fechou o set em 6/4, para definir a partida.

- Eu senti que joguei um bom tênis durante essa semana. Tive alguns jogos apertados. Meu jogo foi muito bem. Posso levar muitas coisas boas dessa semana - finalizou o sul-africano.


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Brasileiros caem no qualifying e estão fora do Grand Slam de Wimbledon

André Ghem e Guilherme Clezar perdem em sets diretos nesta segunda-feira, e país terá dois representantes na chave principal: Thomaz Bellucci e João Souza, o Feijão

Por GloboEsporte.com

Londres, Inglaterra

 

Dois brasileiros tinham a chance de se juntar a Thomaz Bellucci e João Souza, o Feijão, na chave principal de Wimbledon, mas André Ghem e Guilherme Clezar foram eliminados no qualifying do terceiro Grand Slam do ano nesta segunda-feira, depois da chuva que caiu na cidade inglesa de Londres. Pela manhã, Ghem (134º) foi superado pelo japonês Yoshihito Nishioka (140º) por 2 sets a 0, com direito a pneu no primeiro set (6/3 e 6/0), em 52 minutos.

Na parte da tarde, Clezar (162º) foi o segunda a cair. Ele foi derrotado pelo holandês Boy Westerhof (273º) também em sets diretos, parciais 7/5 e 6/4, que teve a duração de 57 minutos.
A disputa da chave principal na grama sagrada londrina começa na próxima segunda-feira, dia 29 de junho. A final acontece no dia 12 de julho. O chaveamento dos confrontos ainda não foi definido.

Staff de Wimbledon cobrem a grama com lona. 

A chuva atrasou o início do qualifying nesta 

segunda-feira

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Castelão é interditado por 90 dias; Vovô perde sete mandos e Leão, oito

Procuradores são unânimes em punições: Ceará pagará ainda R$ 10 mil de multa, enquanto Fortaleza, R$ 15 mil. FCF é penalizada com outros R$ 10 mil

Por Juscelino FIlho

Fortaleza, CE

 

Torcedores de Ceará e Fortaleza brigaram dentro de campo no Castelão (Foto: Yngrid Matsunobu)

Depois de um adiamento e de dois dias de julgamento, os procuradores da 1ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol no Ceará (TJDF-CE) proclamaram as punições para Ceará, Fortaleza, Federação Cearense de Futebol (FCF) e Arena Castelão, na tarde desta segunda-feira (22). Os quatro foram julgados por conta da invasão de torcedores no campo do Castelão e posterior conflito e depredação, após o término da segunda partida da final do Campeonato Cearense deste ano. O Leão ficou com o título depois que o jogo terminou empatado em 2 a 2.

O Tricolor do Pici foi apenado com a perda de oito mandos de campo e R$ 15 mil de multa. O Alvinegro de Porangabuçu, mandante deste segundo da final, pegou sete mandos de campo e R$ 10 mil de multa. Já a FCF foi multada em R$ 10 mil. A Arena Castelão foi inocentada do caso. No entanto, o Estádio Castelão passará por interdição de 90 dias e só voltará a receber jogos até que sejam apresentados laudos e plano de segurança para a realização de jogos.


>> Relembre decisão conturbada do Campeonato Cearense


Com isso, a Federação não pode disponibilizar a Arena Castelão para jogos, no âmbito estadual, e terá que enviar ofício à CBF avisando da interdição. Isso pode comprometer as partidas de Ceará e Fortaleza nas Séries B e C do Campeonato Brasileiro, caso a entidade maior do futebol brasileiro resolva seguir a recomendação do Tribunal. Recentemente, os dois clubes fecharam novos contratos de exclusividade com a praça esportiva.

Mas, como ainda cabe recurso no Pleno do TJDF-CE, Ceará, Fortaleza e FCF irão recorrer da decisão.

Julgamento no TJDF-CE proclamou punições 

por unanimidade (Foto: Juscelino Filho)

Entenda o caso

Após o fim da partida entre Ceará e Fortaleza, segundo jogo da final do Campeonato Cearense, quer terminou em 2 a 2, dando o título estadual ao Tricolor do Pici, torcedores de Leão e Vovô invadiram o campo e protagonizaram cenas de vandalismo e barbárie. A segurança da Arena Castelão falhou e o conflito de prolongou por muito tempo, deixando feridos e partes da estrutura do estádio danificadas. Vovô e Leão foram denunciados por infração aos artigos 213 (I,II e III), 219 e 179 (I, II, IV e V) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). A Federação Cearense de Futebol e a Arena Castelão foram denunciados por infração ao artigo 211 do CBJD.


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Na TV: saiba as partidas que terão transmissão no meio de semana

Destaque para os jogos válidos pela Copa América e Séries A e B do Brasileiro

Por GloboEsporte.com

Rio de Janeiro

 

As transmissões abaixo referem-se aos canais TV Globo (e suas afiliadas), SporTV e Premiere e estão no horário de Brasília.

SEGUNDA-FEIRA, 22

Copa do Mundo feminina

18h Noruega x Inglaterra
Transmissão: SporTV 2 (com Paulo Stein e Leda Maria)

21h Estados Unidos x Colômbia
Transmissão: SporTV 2 (com Roby Porto e Leda Maria)


TERÇA-FEIRA, 23
Série B do Campeonato Brasileiro

19h30 Criciúma x América-MG
Transmissão: SporTV menos SC, Premiere e PFCI (com André Lino e Paulinho Criciúma)

21h50 Paysandu x Vitória
Transmissão: SporTV menos PA, Premiere e PFCI (com Henrique Guidi e Ivan Andrade)

Copa do Mundo Feminina

23h Japão x Holanda
Transmissão: SporTV 2 (com Julio Oliveira e Leda Maria)

Eurocopa Sub-21

15h45 República Tcheca x Alemanha
Transmissão: SporTV 2 (com Claudio Uchoa e Raul Quadros)

QUARTA-FEIRA, 24
Série A do Campeonato Brasileiro19h30 Fluminense x Ponte Preta
Transmissão: Premiere, PFC HD e PFCI (com Antero Neto e Roger Flores)

Copa América20h30 Chile x Uruguai
Transmissão: SporTV (com Luiz Carlos Jr, Lédio Carmona e Edinho)

Major League Soccer

20h38 Orlando City x Colorado Rapids
Transmissão: SporTV 2 (com Clayton Carvalho e André Loffredo)

Eurocopa Sub-2115h45 Portugal x SuéciaTransmissão: SporTV 2 (com Eduardo Moreno e Raul Quadros)

QUINTA-FEIRA, 25

Copa América
20h30 Bolívia x Peru
Transmissão: SporTV (com Eduardo Moreno, Raphael Rezende e Edinho)

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Guto se reúne com diretoria, recusa proposta árabe e fica na Ponte Preta

Com oferta vantajosa do Al-Ittihad em mãos, treinador prefere seguir projeto. Gerente praticamente garante permanência do comandante até fim do Campeonato Brasileiro

Por GloboEsporte.com

Campinas, SP

 

Guto Ferreira recusa oferta árabe para permanecer na Ponte Preta (Foto: Fábio Leoni / PontePress)

A Ponte Preta venceu a primeira batalha contra a janela internacional. Com vantajosa proposta do Al-Ittihad, dos Emirados Árabes, em mãos, Guto Ferreira superou a tentação financeira e recusou a oferta para continuar na Macaca. A decisão foi tomada após reunião com a cúpula alvinegra na tarde desta segunda-feira, em encontro que contou com a participação do presidente Vanderlei Pereira, do presidente de honra Sérgio Carnielli, do vice-presidente Giovanni Dimarzio e do gerente de futebol Gustavo Bueno.

- Nós praticamente conduzimos a permanência do Guto até o fim do ano nessa reunião. A situação está praticamente resolvida. Sabemos da importância do Guto. A engrenagem do nosso projeto anda em sintonia com o trabalho do Guto - confirmou Bueno, em entrevista coletiva no CT do Jardim Eulina.

O tom do gerente de futebol, falando em permanência até dezembro, indica que nenhum interesse ameaça a sequência da parceria entre as partes. Pelo apelo financeiro, a consulta árabe balançou, mas pesou o projeto na Ponte, em alta no Brasileirão. Desde o primeiro momento em que levou a situação a Gustavo Bueno, Guto sinalizou com a intenção de seguir no comando da Macaca.

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Cajá é outro que tem proposta do mundo árabe

As declarações recentes do treinador, valorizando o trabalho e o comprometimento de todos no sucesso atual da Ponte, reforçam o envolvimento dele com o clube. Há todo um contexto por trás. Prestes a completar 100 partidas à frente da Macaca - tem 97, ele entrou no Top 10 dos treinadores que mais comandaram a Ponte na história do clube. Em maio, ele revelou que desde janeiro já havia recusado cinco ofertas de clubes da Série A.

No contrato de Guto, existe uma cláusula rescisória bilateral: se um dos lados optar por rescindir antes do término do vínculo, em dezembro, é necessário o pagamento de dois meses dos vencimentos do pacote "comissão técnica" - Guto e os auxiliares Alexandre Faganello e André Luis.


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Amarilla garante honestidade em jogo do Corinthians: “Não favoreci o Boca”

Árbitro paraguaio fala sobre polêmico jogo da Libertadores de 2013 depois de áudio de ex-presidente da AFA sugerir manipulação na partida

Por GloboEsporte.com

Rio de Janeiro

 

Carlos Amarilla no Corinthians x Boca Juniors de 2013 (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Carlos Amarilla jura inocência. Nesta segunda-feira, o árbitro paraguaio comentou as suspeitas que pairam sobre seu desempenho no jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela Libertadores de 2013, depois de se tornar pública uma escuta telefônica na qual Julio Grondona, ex-presidente da Associação Argentina de Futebol, diz que o juiz “se saiu bem” e foi “o maior reforço que o Boca teve no ano”.

Naquela partida, encerrada com empate por 1 a 1 no Pacaembu, pelas oitavas de final da Libertadores, Amarilla deixou de marcar dois pênaltis a favor do Corinthians, que ainda teve um gol mal anulado. O paraguaio garante que não favoreceu ninguém na partida. E atacou os dirigentes.

- Estou tão surpreso quanto vocês, mas estou tranquilo, porque quem não deve, não teme. Eu não favoreci o Boca – disse o árbitro à rádio AM 970, do Paraguai.

- As palavras destes dirigentes corruptos destroem o futebol. A gente não se mete nas coisas sujas do futebol. Para mim, ninguém ofereceu nada. Todos sabem como sou. É alguém querendo sujar minha carreira – completou.

A diretoria do Corinthians, nesta segunda-feira, se mostrou revoltada com a situação. O gerente de futebol do clube, Edu Gaspar, analisou a polêmica.

- Vou ser muito sincero. Foi muito estranho aquele dia, vocês acompanharam. Isso me causou até um constrangimento. Agora, com essas novas revelações, temos mais um motivo para ficarmos atentos. Não vamos deixar de lado uma situação tão séria quanto essa – afirmou.

Tite reclama com Carlos Amarilla depois de 

árbitro prejudicar o Corinthians (Foto: 

Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)

A conversa de Grondona foi com Abel Gnecco, da Comissão de Arbitragem da Conmebol. O ex-presidente da AFA morreu no ano passado, mas Amarilla aconselhou seu interlocutor, Gnecco, a não cruzar seu caminho.

- É melhor eu não ficar na frente desse senhor. Não sei do que sou capaz. Meus advogados já têm o áudio e me dirão o que fazer. Tenho a consciência muito tranquila e estou à disposição para qualquer tipo de investigação – disse Amarilla.

Aquele empate por 1 a 1 classificou o Boca para as quartas de final da Libertadores, etapa na qual foi eliminado pelo Newell’s Old Boys, também da Argentina. O Atlético-MG foi campeão.
Confira abaixo como foi a atuação do árbitro em vídeo:

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Prefeitura alega bloqueio, e presidente do Bota responde: "Pague o que deve"

Alvinegro autoriza entrada de operários do turno da noite, nesta segunda, mas avisa que aguarda para os próximos dias resposta do município para reembolso de gastos

Por Gustavo Rotstein

Rio de Janeiro

Obras do Engenhão serão retomadas nesta 

terça-feira (GloboEsporte.com)

Em comunicado, a Prefeitura do Rio de Janeiro disse ter estranhado o fechamento do Engenhão aos operários na manhã desta segunda-feira. Segundo a administração municipal, o reembolso das despesas do Botafogo com o estádio sofre impedimento por conta de bloqueios do clube na Justiça. No entanto, segundo o presidente Carlos Eduardo Pereira, não há qualquer problema judicial que impeça o clube de receber os R$ 3,5 milhões devidos.


Confira o comunicado na íntegra:

A Prefeitura do Rio estranhou a atitude do Botafogo de impedir que funcionários do consórcio, que realiza as obras de reparos na cobertura do Engenhão, entrassem no estádio para trabalhar. 
No ano passado, conforme acordado, a prefeitura efetuou o primeiro pagamento. No entanto, os valores foram sequestrados devido às dívidas judiciais do clube. Desde então, a prefeitura tenta efetuar o pagamento. O próprio prefeito Eduardo Paes vem conversando diretamente com o presidente do clube, Carlos Eduardo Pereira. A Prefeitura do Rio confirma que o pagamento está garantido e, assim que ficar comprovado que não há risco de novos bloqueios na conta do Botafogo, o depósito será efetuado. O trabalho dos operários do consórcio voltará ao normal nesta terça-feira.

Nesta segunda-feira o Botafogo liberou a entrada de operários que trabalharão no turno da noite, a partir das 19h. O clube confirmou que nesta terça-feira os portões estarão abertos, mas avisou que o estádio voltará a ser fechado se não houver uma solução nos próximos dias.

- Na Justiça não se comprova existência de risco. Existe bloqueio ou não. Eu não tenho que provar nada. A Prefeitura que pague o que deve. Se por acaso existir uma ordem de bloqueio, ela deve depositar em juízo, mas deposite. Estamos aguardando a Prefeitura se manifestar no sentido de regularizar o pagamento. Não há qualquer impedimento para o Botafogo receber o dinheiro. As contas estão livres e desembaraçadas.

Segundo o Botafogo, desde setembro de 2014 a Prefeitura não paga ao Botafogo pelos custos como luz, água, limpeza e segurança. De acordo com Carlos Eduardo Pereira, há pelo menos 30 dias o clube dispõe de todos os alvarás para receber sem impedimentos os valores devidos.

- Reconhecemos que a Prefeitura tem toda uma mecânica e, por isso, os portões estarão abertos nesta terça-feira. Dei um voto de confiança ao prefeito, mas ao longo da semana esperamos que tudo seja regularizado - afirmou o presidente do Botafogo.


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Após saída da Copa América, Neymar chega ao Guarujá para descansar

Excluído da competição sul-americana, jogador apareceu em sua casa na Baixada Santista nesta segunda-feira para aproveitar a companhia da família

Por João Paulo de Castro

Guarujá, SP

Algumas horas após deixar a concentração da seleção brasileira, no Chile, nesta segunda-feira, Neymar chegou a sua casa em Guarujá, no litoral de São Paulo, para curtir as férias. Antes de aparecer no condomínio onde tem residência, o atacante do Barcelona passou rapidamente pela cidade de Itanhaém, onde pegou um helicóptero para concluir a viagem.

O jogador da seleção apareceu no condomínio onde tem casa em Guarujá na companhia de cinco amigos e de seguranças particulares. A expectativa é que o artilheiro da última edição da Liga dos Campeões permaneça por alguns dias na região.

De boné preto e branco, Neymar chega ao Guarujá nesta segunda (Foto: Reprodução / TV Tribuna)

As férias de Neymar começaram antes do planejado, em razão de sua saída precoce ca Copa América. Na última semana, o atacante e capitão da Seleção recebeu uma suspensão de quatro jogos da Conmebol, em gancho que o tirou do restante do torneio. A punição se deu por causa de incidentes na derrota para a Colômbia, na fase de grupos, quando o ídolo se envolveu em discussões com a arbitragem e com jogadores adversários. 

Inicialmente, a CBF havia anunciado que entraria com um recurso para tentar diminuir a pena de Neymar. No entanto, a entidade informou na manhã desta segunda-feira que desistiu da ação.

Antes de seguir viagem para o Brasil, Neymar afirmou que não teria a mesma alegria para permanecer com o grupo no Chile sem ter condições de participar da Copa América - pelo dentro de campo.

Neymar leva empurrão de Bacca em seu último jogo na Copa América (Foto: Silvia Izquierdo / AP)

Neymar foi eleito o melhor em campo na partida de estreia do Brasil na Copa América, na vitória por 2 a 1 sobre o Peru, quando conseguiu um gol e uma assistência. No entanto, na partida seguinte, contra a Colômbia, acabou expulso no fim do jogo, após se desentender com jogadores rivais. Em seguida, o astro também ofendeu a arbitragem, já nas dependências internas do estádio em Santiago.

Já sem Neymar, a seleção brasileira passou pela Venezuela por 2 a 1 no último domingo, em resultado que selou a classificação do time em primeiro lugar no Grupo C. Nas quartas de final, a equipe dirigida por Dunga vai encarar o Paraguai. A partida está marcada para o próximo sábado.


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Léo Moura desiste de ir para o Vasco. "Não honrou a palavra", diz dirigente

Lateral-direito do Fort Lauderdale Strikers (EUA) deve ir ao Coritiba. Vice de futebol critica, e Eurico Miranda marca coletiva. "Agora, nem de graça", afirma o presidente

Por Hector Werlang e Raphael Zarko

Rio de Janeiro

Léo Moura não atuará mais pelo Vasco 

(Foto: Heitor Esmeriz)

Entre o anúncio e o recuo foram menos de quatro horas. Muitas conversas e nenhum acordo.

Porém, Léo Moura não será jogador do Vasco. O lateral-direito, atualmente no Fort Lauderdale Strikers, dos Estados Unidos, deve ter mesmo como destino o Coritiba.  

Foi na manhã desta segunda-feira que o presidente Eurico Miranda anunciou a contratação. 

Em entrevista na qual revelou acordo com o treinador Celso Roth, o atacante Herrera e a intenção de contar com Ronaldinho Gaúcho, disse que o ex-jogador do arquirrival Flamengo estava acertado. Até o fim de 2016, ao "puxar pela memória". Mas tudo deu para trás,

– Deixe-me esclarecer esse assunto. Em nenhum momento o Vasco procurou Léo Moura. Ele procurou diversas pessoas no Vasco, entre elas o (gerente de futebol) Paulo Angioni, querendo ver se se viabilizava vir para o Vasco. Ele havia ligado algumas vezes para o José Luis Moreira, que ficou encarregado de conversar, e o senhor Léo Moura esteve na casa do Zé Luis. Acertou as bases salariais para vir para o Vasco, em cima do pedido reiterado que ele fez. Como vice de futebol, o Zé Luis passou para mim, e estou habituado a lidar da seguinte maneira: assumido compromisso, compromisso assumido. Hoje (segunda-feira) divulguei Léo Moura – disse Eurico em entrevista à Rádio Tupi.

O presidente cruz-maltino criticou o fato de a decisão de Léo Moura possivelmente ter sido influenciada pela repercussão negativa entre os rubro-negros, irritados com a ida do lateral para o maior rival – a direção do Fort Lauderdale Strikers também ficou surpresa com o anúncio do Vasco. E disse que não liberou o jogador. Para Eurico, que as portas de São Januário estão definitivamente fechadas.

– Agora, a realidade da história. Se ele vai para o Coritiba, para aqui ou para lá... Ele ligou para o Zé Luis para dizer que tinha muito problema, que foi divulgado, que tinha pressão de sei lá quem, mas o único problema é que temos que deixar bem claro que o Vasco não procurou o Léo Moura. Se teve pressão de A, B ou C, isso não é problema meu. Agora, nem de graça ele vem para o Vasco. Não sei tratar as coisas dessa forma. O sujeito faz, pede e assume compromisso, depois diz que tem pressão da tia, da torcida e de sei lá quem. Em nenhuma hipótese ele joga mais no Vasco – finalizou o presidente, que concederá uma entrevista coletiva para explicar o caso.

José Luis Moreira, quem fez a negociação direto com Léo Moura e com o empresário Eduardo Uram, deu mais detalhes. Ao reconhecer não ter assinado contrato com o atleta, o vice-presidente de futebol disse que o acordo estava apalavrado. Para o dirigente, o jogador não honrou o compromisso.

– É ele quem tem de explicar. Teve algum problema e desistiu de vir. No Vasco, a palavra é o bastante. Mas nem todo mundo é assim. Ele não honrou a palavra. Ele procurou o Vasco e se ofereceu. Mas fez isso.

Eduardo Uram não atendeu aos telefonemas da reportagem. Antes do Vasco, o Fluminense apareceu como destino de Léo Moura, e o Coritiba também demonstrou interesse.

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Na berlinda, técnico critica postura do time do Goiás: "Entrou em desespero"

Hélio dos Anjos, cujo trabalho à frente da equipe esmeraldina passa a ser alvo de questionamentos, explicita erros contra o Joinville: "Marcação errada. Nos perdemos"

Por GloboEsporte.com

Joinville, SC

 

Preparado para se defender e impor uma forte marcação, o Goiás se viu surpreendido ao levar gol do Joinville, até então lanterna da Série A. O Alviverde até saiu na frente, mas perdeu todo seu padrão de jogo, baseado no 4-2-3-1, quando Kempes empatou. O mesmo atacante daria a virada ao JEC, que, na avaliação do técnico Hélio dos Anjos, soube desestabilizar sua equipe.

- Nosso time entrou em desespero. Parecia que o Joinville tinha feito 1 a 0 no primeiro minuto de jogo. No momento que ficou 1 a 1, meu time se perdeu. Até então, estava tudo adverso para o Joinville. Depois, nos desorganizamos. No escanteio que originou o segundo gol deles, já estava uma bagunça. Marcação errada. Perdemos o jogo nesses dois lances. Não podemos fazer isso quando tudo era favorável para nós. Pagamos muito caro.

Hélio dos Anjos: técnico já não tem mais 

permanência garantida à frente do Goiás 

(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Com a derrota de 2 a 1 para o Joinville, o Goiás já amarga cinco partidas sem vencer. O clube, que figurava no G-4 nas primeiras rodadas, despencou para o 15º lugar e já enfrenta pressão.

- Vamos ter que enfrentar. Ninguém fez isso, fomos nós que, de 12 pontos, ganhamos apenas um. Fomos nós que não conseguimos definir um jogo aqui hoje quando tudo era adversidade para o adversário. vamos ter que assumir a responsabilidade. Ela é minha, principalmente - diz Hélio.

O próprio Hélio já não é unanimidade. O fraco desempenho, os resultados ruins e o desgaste com questões internas, como o afastamento de Erik, começam a minar o trabalho do treinador. Ele será tema de uma reunião da diretoria nesta segunda-feira e não tem permanência garantida.

O Alviverde volta a campo no próximo domingo para enfrentar o Fluminense, às 16h, no Serra Dourada. Rafael Forster, expulso, desfalca a equipe.


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• Goiás marca primeiro, mas leva virada e perde do ex-lanterna Joinville

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Joinville mostra cara de Série A e dá “passo” na 1ª vitória, aponta Adilson

Ao bater o Goiás com uma virada por 2 a 1, JEC alcança o primeiro triunfo no Campeonato Brasileiro e mostra que pode atuar em “nível” e iniciar a reação

Por João Lucas Cardoso

Joinville, SC

A voz estava um pouco castigada, o semblante era de cansado. Adilson Batista parecia ter jogado pelo Joinville, mas é que o 2 a 1 sobre o Goiás foi suado. O JEC teve que superar uma expulsão, o início em desvantagem e, sobretudo, uma enorme pressão. A primeira vitória foi alcançada, e por isso o treinador sorriu quando se acomodou na cadeira atrás da bancada na sala de imprensa da Arena Joinville. 

Foi um “passo” e uma demonstração de que a equipe pode reagir no Campeonato Brasileiro, porque deu sinais de que está dentro dela, não apenas pelo nome na 19ª colocação na classificação do torneio

- Tem que entender que a Série A é diferente, o nível é outro, a qualidade e a exigência são outras. 

Fizemos os jogadores entenderem que é assim. Não vou julgar o que ocorreu antes, mas temos que produzir de acordo com competição que estamos jogando. O nível precisa ser acompanhado de grandes jogos. Foi um passo que demos, mas tem muita dificuldade ainda. Na próxima rodada vamos enfrentar melhor time do Brasil (Atlético-MG, no próximo domingo), um time comandado pelo Levir (Culpi) e que tem jogado um futebol no nível similar ao da Europa – disse o treinador.

Após o triunfo, Adilson foi para Curitiba, passar as próximas horas com a família e aproveitar a folga. O Joinville se reapresenta na manhã de terça-feira para se preparar ao confronto ante o Galo, às 11h de domingo, no Mineirão.

Confira os principais pontos da entrevista coletiva

Adilson Batista falou sobre a primeira vitória tricolor (Foto: José Carlos Fornér/JEC)

Avaliação

- Teve entrega, dedicação, espírito de grupo. Vi dificuldade pelo posicionamento, eles mudaram o jeito de jogar, abriram e ofereceram mais dificuldade. Tive que consertar o posicionamento no jogo. Mesmo com um primeiro tempo que não foi bom, criamos situações de matar o jogo, eles também, em jogadas contra-ataque, e fizeram um. Quando nos arrumamos, mesma com três zagueiros, teve a expulsão (aos 12 do segundo tempo, de Diego). O segundo tempo começou mais controlado, aí teve o cartão vermelho e a superação, a dedicação e a entrega. Coloquei o Popp preocupado por ele ter ficado de fora em treinos das semana por causa da garganta, tinha o Lucas (Crispim), que pediu para sair por cansaço, e o Douglas (Silva) que não vinham jogando. A gente se fechou e ainda teve situação de fazer o terceiro gol. Eles alçavam bolas e nós neutralizamos as boas jogadas deles. A expulsão do nosso jogador contribuiu para o sufoco, o torcedor tem direito de questionar e vaiar. Eu tenho que entender o jogo e fazer o que é melhor para o momento. 

Gol sofrido

- Foi um erro, Na verdade foram dois, na cobrança de lateral e no contra-ataque não precisa ir dar o combate, pode esperar ou reduzir o espaço. Facilitamos no gol deles. E ainda vamos ter três baixas no próximo jogo (Mario Sérgio e Anselmo suspensos por acúmulo de cartão amarelo e Diego pelo vermelho). Não tínhamos outros laterais também, o Sueliton com um probleminha na garganta (amidalite) e o Héracles com um problema que vai deixar ele dois meses fora (lesão no tornozelo esquerdo). Levei o Donato pensando na dificuldade de chuva, bola parada, para colocar três zagueiros.

Do 4-2-3-1 para 3-5-2

- Várias vezes o Crispim e o lateral enfrentaram o lateral deles. Foram bem no sentido  de melhor proteção. Depois eu eliminei o contra-ataque deles, com o Anselmo no meio e trouxe os laterais para perto dos meias para ficarem no dois contra um. 

Adilson Batista após o trunfo 

(Foto: João Lucas Cardoso)

Confiança

Tivemos dificuldades pela troca de posicionamento, problemas na compreensão da leitura de jogo. No segundo tempo estávamos tranquilos e encaixados, é a leitura que faço. Aqui tá todo mundo com confiança, querendo reverter a situação. Vejo entrega, o bom ambiente de trabalho, percebo a entrega que cobro por melhora. 

Torcida

- A torcida ajudou, cobrou arbitragem, tem que enaltecer o torcedor. Teve participação em momento que precisava de incentivo, com os jogadores sentido o desgaste. E não vencemos por vencer.

 

Lucas Crispim fez sua estreia e foi elogiado (Foto: José Carlos Fornér/JEC)

Superação

- Entrega tem que ter, independente do jogo. E não vencemos só em função disso. No segundo tempo fomos bem melhor que adversário, tivemos dificuldades. Foram quatro oportunidades para matar o jogo. Teve entrega, mas não vou valorizar apenas a entrega. 

Próximo jogo

- O primeiro processo que a gente trabalha é pós-jogo, enaltecer as coisas boas e corrigir o que teve dificuldade. Não posso jogar com três zagueiros contra o Atlético-MG, três para marcar o Pratto e eu ficar na roda? Tenho que prensar, trabalho é pensado sempre. 

Folga

- Vou para casa, descansar um pouco, ver a família. Na terça começa pensar o Atlético-MG, tem o jogo-treino contra o Operário-PR, do Itamar (Schülle). Vou subir (a serra, de Joinville a Curitiba) pensando no Atlético-MG e na ausência dos três jogadores (os laterais Mario Sérgio e Diego e o volante Anselmo).

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Time e torcida: após 28 anos, Joinville celebra a primeira vitória na Série A

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 8ª RODADA

Tricolores do campo demoram a deixar o gramado, e os das arquibancadas levam tempo para sair da Arena Joinville em virtude da comemoração pelo primeiro triunfo

Por João Lucas Cardoso

Joinville, SC

 

Anselmo se atira no chão após o apito final 

(Foto: João Lucas Cardoso)

Autor de uma assistência e protetor da defesa, Anselmo desabou em campo após o último apito de Igor Junio Benevenutto. Caiu de joelhos, escorou a cabeça na grama. Se tivesse espaço nas arquibancadas da Arena Joinville um torcedor faria o mesmo na noite deste domingo. Era o alívio que precedia a comemoração. Celebração justa e tão esperada: o JEC venceu a primeira partida desde a volta à elite do Campeonato Brasileiro, após 28 anos.

Os torcedores demoraram a deixar o estádio, e os jogadores a saírem de cena, voltarem ao vestiário depois do triunfo por 2 a 1 sobre o Goiás, neste domingo. O goleiro Oliveira, reserva, saltou para dentro das quatro linhas após consolidado o triunfo do Joinville. Foi o fio que reuniu jogadores para a celebração conjunta, entre eles e a torcida. Comemoração que vai além porque termina o longo jejum da temporada. Fazia 10 jogos que o Joinville não sabia o que era vencer.

Anselmo aplaude a torcida na saída de campo 

(Foto: João Lucas Cardoso)

Marcelinho Paraíba, o estreante Douglas Silva e também Lucas Crispim. Eles e outros deixaram o campo aplaudindo o torcedor que gritava trecho do hino do clube: “JEC, nasceu campeão”. Não foi título, mas foi comemorado como um. Ainda falta 30 rodadas ao Joinville conquistar seu troféu no Brasileirão: a permanência. Mas a vitória deste domingo deu esperança, porque é também é primeira das que precisa.

- Pessoal está de parabéns. A torcida, que no começo estava um pouco com pé atrás, nos apoio no final, e vai ser muito importante para a gente arrancar e permanecer na Série A - disse Douglas Costa após o apito final.

Torcida compareceu à Arena Joinville 

(Foto: José Carlos Fornér/JEC

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Satisfeito com clássico, Ney Franco exalta entrega e evolução do Coritiba

Treinador alviverde define o Atletiba como um dos melhores jogos do Brasileirão e exalta número de finalizações da equipe: "Passamos de 7 para 17 chutes a gol"

Por Ana Helena Goebel

Curitiba

Entrega, evolução e poder ofensivo. Na opinião do técnico Ney Franco, esses foram os principais ingredientes que levaram o Coritiba ao empate em 2 a 2 com o Atlético-PR, na tarde deste domingo, na Arena da Baixada. Satisfeito com o jogo, o treinador definiu o clássico Atletiba como um dos melhores jogos do Campeonato Brasileiro, com as duas equipes jogando ofensivamente.

Além da evolução geral do time, Ney destacou o setor ofensivo que finalizou 17 vezes durante o jogo, o que representou dez a mais do que a média do Coxa no Brasileirão, de apenas sete chutes ao gol. Mesmo com muitos elogios à equipe, o comandante já aproveitou para cobrar o mesmo nível de atuação diante do Cruzeiro, na próxima rodada.

- Quem assistiu ao jogo, viu uma das melhores partidas do Campeonato Brasileiro, na minha modesta opinião. Duas equipes se propondo a jogar ofensivamente, além dos dois gols as duas equipes criaram situações reais. Do nosso lado, tivemos 17 finalizações o que representa uma melhora significativa. A média que a gente tinha no Brasileiro era de 7 finalizações por jogo. A equipe evoluiu muito e a gente espera que a gente posso jogar no mínimo nesse nível contra o Cruzeiro - declarou em entrevista coletiva.

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Questionado sobre os erros defensivos do Coxa, com ênfase especial a falha do volante João Paulo - que deu a bola de presente para o rival empatar a partida - Ney acredita que os quatro gols do jogo foram consequência da qualidade das equipes, e comentou que o segundo gol atleticano foi muito rápido enquanto a equipe tinha acabado de sofrer uma alteração.

- Quando a gente fez o segundo gol o Atlético-PR empatou logo em seguida, que foi com uma mudança nossa, a saída do Esquerdinha e entrada do Rafhael. Foi uma lateral no campo e a reação deles foi muito rápida. Acho que dois gols para cada lado foi até pouco pela qualidade do jogo. Mas acredito que os gols saíram mais pela qualidade das equipes, do que pelas falhas - comentou.

Ney Franco destaca principalmente a evolução 

ofensiva da equipe no Atletiba (Foto: 

Giuliano Gomes/PR Press)

Confira outras declarações do técnico Ney Franco:

Mudanças e parte física do grupo
- Eu já sabia que as nossas substituições seriam reservadas para a parte física. As nossas três foi relacionada diretamente com isso. O Cáceres sentiu o joelho, além do Esquerdinha e do Ruy que também não estavam correspondendo fisicamente. Mas o importante é que agora temos uma semana cheia para trabalhar nossa equipe nesse quesito.


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"12° titular", Edigar Junio ganha pontos na disputa por vaga no Atlético-PR

Autor do gol de empate no clássico Atletiba, Edigar Junio é o jogador que mais entra durante as partidas. Ele trabalha para superar a forte concorrência no setor ofensivo

Por GloboEsporte.com

Curitiba

 

O atacante Edigar Junio, um "12° titular" do Atlético-PR na temporada atual, mostrou estrela e garantiu o empate em 2 a 2 no clássico Atletiba, domingo, na Arena da Baixada. Ele é o jogador do grupo atual que mais entra durante as partidas - já são nove vezes, somando estadual, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Por outro lado, começou apenas quatro partidas entre os 11 - todas pelo Campeonato Paranaense e antes da chegada do técnico Milton Mendes.

Como titular ou reserva, Edigar Junio destaca a importância de trabalhar forte para ajudar o time nos treinamentos e nos jogos. Antes do Atletiba, ele já tinha marcado um gol em 2015: na goleada por 7 a 0 sobre o Nacional-PR pela primeira fase do Campeonato Paranaense.

- A gente está ali para fazer o nosso papel, independente se está no banco ou se está jogando. Nos treinamentos, você é importante de qualquer jeito. Porque se eu estou fazendo meu melhor no treinamento, eu estou ajudando o companheiro que vai jogar de titular. Nisso, eu vou também me ajudando porque vou fazendo meu máximo e vou estar preparado para, em momentos como este, entrar bem - falou em entrevista ao site oficial do clube após o clássico.


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O gol decisivo contra o maior rival pode ajudar Edigar Junio na disputa por uma vaga no setor ofensivo. Milton Mendes, que tem escalado o time no 4-2-3-1, conta com outros 13 nomes (somando os meias e os atacantes) para quatro vagas. Os concorrentes de Edigar atualmente são Bady, Bruno Mota, Felipe, Giovanni, João Pedro, Marcos Guilherme, Nikão, Cléo, Dellatorre, Douglas Coutinho, Núbio Flávio, Walter e Ytalo. No clássico Atletiba, o ataque tinha Felipe, Douglas Coutinho, Ytalo e Walter como titulares.

O comandante rubro-negro elogiou a atuação de Edigar Junio diante do Coxa e destacou a importância de todo o elenco:

- Eu disse para ele jogar na linha porque tínhamos visto que nós poderíamos criar superioridade ali, fazer 2 contra 1 e, muitas vezes, conseguimos. O Edigar entrou muito bem. O Giovanni também. O Dellatorre tentou fazer seu melhor, infelizmente não esteve no nível dos outros, mas tentou também, lutou bastante. Fica aí uma demonstração que temos jogadores importantes que estão fora também, que estão preparados para entrar no 11, preparados para jogar e defender as cores do Atlético Paranaense - afirmou o treinador também ao site do clube.

Edigar Junio rouba a bola de João Paulo e 

manda para o gol: 2 a 2 no Atletiba 

(Foto: Site oficial do Atlético-PR/Divulgação)

O próximo compromisso do Atlético-PR será contra a Ponte Preta, às 16h (horário de Brasília) de domingo, no Estádio Moisés Lucarelli, pela nona rodada do Brasileirão.


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