segunda-feira, 22 de junho de 2015

Cabo lamenta muito terceiro gol e não opina sobre os pênaltis: "Ainda não vi"

 Longe dos lances polêmicos, técnico do Macaé prefere não se posicionar, lamenta desfalques na segunda derrota seguida e aponta solução simples: "Voltar a vencer"



Por
Cabo Frio, RJ

 
Marcelo Cabo, técnico do Macaé (Foto: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas)
Marcelo Cabo gesticula durante derrota: 
técnico considerou injusto o placar 
(Foto: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas)


Depois de um início considerado surpreendente, o Macaé vive seu primeiro momento adverso nesta Série B do Brasileirão - a derrota por 3 a 1 para o CRB neste sábado foi a segunda consecutiva da equipe na competição. Do G-4, o time do Rio de Janeiro despencou para a oitava colocação na tabela. O resultado no Estádio Rei Pelé foi marcado por dois pênaltis bastante questionados pelos jogadores, mas que o técnico Marcelo Cabo preferiu não opinar sobre.

O comandante alvianil conta que estava muito distante dos dois lances para poder analisá-los - ambos foram convertidos pelo atacante Zé Carlos, que também fez o terceiro, mas com a bola rolando.

- Ainda não vi os lances, estou no ônibus voltando para o hotel. Eu estava exatamente do outro lado, minha visão não era boa para poder fazer uma análise afirmativa, até porque o banco é muito mal colocado, fica do lado da bandeira de córner. Aí a gente conversa com algumas pessoas que têm opiniões diferentes, com relatos diferentes. Primeiro, achei uma coisa, mas as pessoas têm outras conclusões. Algumas acham que foi pênalti, outras, não. Não tenho como emitir opinião, estava longe, não tenho uma afirmativa - alega o treinador.


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O Macaé ainda não havia atuado com tantos desfalques nesta Série B. Na derrota para o CRB, o time não pode contar com Pipico (suspenso pelo terceiro cartão amarelo) e com a dupla Aloísio e Gedeil, que está entregue ao departamento médico. Alisson, Fernando Neto e Dos Santos, respectivamente, ficaram com as vagas e deram o seu melhor, acredita Cabo, que, ainda assim, sentiu falta dos titulares.

- É claro que a gente sente (falta) quando você perde jogadores assim, principalmente na frente. Quando perdemos o Pipico e o Aloísio, claro que a gente sente. São jogadores que estavam jogando e somando muito à equipe. Mas quem entrou buscou, tentou, tentou suprir a ausência deles. Tanto que fizemos um grande segundo tempo e, por pouco, não saímos com o empate - acredita ele.
Marcelo Cabo ainda apontou o terceiro gol do CRB, marcado já aos 39 do segundo tempo, como o mais doloroso de todos os três.


- Certeza que (o mais doloroso) foi o terceiro, sem sombra de dúvidas. O placar estava 2 a 1, a gente estava muito perto de empatar o jogo, tivemos chances reais. Aí, num contra-ataque já aos 38, 40, não lembro direito, eles mataram. Depois choveu, ventou... Os últimos minutos ali foram muito difíceis para tentar uma reação. Mas acredito que a equipe mostrou bom jogo. Não fomos passivos, fomos contundentes. E, por isso, considero o placar de 3 a 1 injusto. Poderíamos, no mínimo, sair com um empate - disse.


Confira os outros pontos da entrevista do treinador:

O que faltou ao Macaé?
- A gente vem com um plano de jogo, sofre um gol de pênalti aos 10 minutos do primeiro tempo, e ele desmonta a tua proposta. Apesar de tomar dois gols de pênalti no primeiro tempo, tivemos chances de diminuir o placar na cabeçada na trave do Filipe e com a falta do Juninho, que passou raspando a trave. Foram duas boas chances. Entendo que eles tiveram mais posse de bola, mais volume de jogo que a gente, mas criamos chances para empatar o jogo. Entendo que eles tiveram um primeiro tempo melhor que o nosso. Precisei modificar o time, fiz a alteração, precisava colocar um jogador mais enfiado com o Anselmo, que estava isolado. Aí, sim, o time jogou bem no segundo tempo. Fizemos uma formação losango, com dois atacante enfiados, criamos inúmeras situações, diminuímos para 2 a 1 e tivemos duas grandes chances para matar. Uma até com dois contra um, mas não fizemos. E acabamos tomando o terceiro gol, que era um risco calculado.


Primeiro gol desmontou a estratégia?
- Sim, a análise é essa. Entramos com um plano de jogo. Aí acontece o pênalti, uns dizem que foi, outros dizem que ele se jogou. Isso desarticula. Logo depois, outro pênalti. Dois gols de pênalti. Até a equipe se recompor... Acho que tivemos um bom intervalo, mudamos a atitude do primeiro para o segundo tempo, jogamos bem melhor no segundo tempo que o adversário. Mas aí o terceiro gol acabou com o jogo.


O que fazer agora?
- O momento é prematuro para poder pensar em algo. Claro que a gente precisa voltar a vencer, essa é nossa meta. Mas qualquer colocação agora seria prematura. Ainda estamos no calor do jogo, na adrenalina, muito próximos da derrota. Temos que absorver, analisar, pensar nas próximas 24 horas. Só na próxima segunda é que podemos ver uma formatação, uma equipe que já possa voltar e vencer o jogo.


FONTE:
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