segunda-feira, 10 de setembro de 2012

À la 007, Murray derruba DjokTE::ovic em NY e enfim conquista um Grand Sla




Com ator Sean Connery na plateia, britânico protagoniza jogo cinematográfico, escapa de enrascada e anula reação do sérvio para festejar título do US Open

Por SporTV.com Nova York

Quando a bolinha amarela já pulava de um lado para o outro por quatro horas seguidas, o escocês Sean Connery deve ter cogitado descer as arquibancadas e reencarnar o agente 007. Na quadra central do US Open, seu compatriota Andy Murray estava em apuros. Após abrir 2 sets a 0, viu de perto a possibilidade de enfim colocar as mãos numa taça de Grand Slam. Do outro lado da rede, um valente Novak Djokovic cismou de ser o vilão da vez e foi buscar o empate. Lá estavam os fantasmas de novo, pegando carona no vento forte de Nova York para soprar no ouvido do britânico que seria a quinta derrota em cinco finais. Não desta vez. O tenista de 25 anos foi buscar superpoderes sabe-se lá onde para levantar a cabeça, vencer o quinto set e fechar em 3 a 2 (7/6, 7/5, 2/6, 3/6, 6/2). Após 4h54m de batalha, soltou o grito que esteve aprisionado na garganta durante toda a carreira. O nome do campeão é Murray. Andy Murray.

Para o número 3 do mundo, posição que roubou de Rafael Nadal quando passou da semi, o triunfo é cinematográfico. Significa o fim de um tabu de 75 anos sem um britânico vencendo Grand Slams. E foram 286 chances desde que Fred Perry embolsou o US Open de 1936. Na 287ª, o escocês de 1,91m nascido em Dunblane finalmente redimiu os compatriotas.

Andy Murray US Open final (Foto: Getty Images)Andy Murray vibra: no vento de Nova York, ele conquista seu primeiro Grand Slam (Foto: Getty Images)

Dá para dizer que o herói secreto desta segunda-feira não é exatamente James Bond. A mesma arquibancada que tinha Sean Connery sentado tinha também Ivan Lendl, o ex-número 1 do mundo
que passou a treinar Murray neste ano. Como num roteiro de cinema, a história se repete. O tcheco precisou de cinco finais de Grand Slam para finalmente vencer a primeira, em Roland Garros 1984, um ano após Connery abandonar de vez o papel do agente secreto no cinema. Agora, seu pupilo segue caminho idêntico. Lendl até ensaiou um raro sorriso para festejar a vitória, enquanto Andy mancava na quadra, sentindo nas pernas o peso da maratona e dividindo a expressão do rosto entre emocionado e incrédulo.

Segundo colocado no ranking, Djokovic viu cair por terra sua sequência de 27 vitórias em quadra dura. A tentativa de conquistar o quarto Slam consecutivo neste piso parecia caminhar bem desde o início do torneio, com campanha irretocável e um tênis consistente que o transformou em favorito nas casas de apostas. Só tinha perdido um set, para David Ferrer, na forte ventania de sábado. Em sua terceira final seguida em Nova York, no entanto, não conseguiu o bicampeonato.

Com o vento soprando a 24km/h, o saque virou loteria no início do jogo. Djokovic abriu o jogo sacando e não emplacou unzinho sequer, cedendo a quebra de zero. No game seguinte, Murray devolveu a gentileza. Viu o rival abrir 40 a 0, ainda salvou dois break points, mas também tombou. Com tudo igual em 1/1, o escocês teve três chances de quebrar de novo, mas desta vez Djoko se aprumou a tempo. E o público viu, enfim, o saque voltar a servir para alguma coisa no Estádio Arthur Ashe. As rajadas fortes reduziram o ritmo do jogo, e os tenistas pensavam duas vezes antes de soltar o braço. Murray se entendeu com o vento durante três games, com direito a uma quebra no meio, e abriu 4/2. Mas o número 2 do mundo imitou o adversário, devolveu pouco depois e tomou a frente: 5/4. A partir dali, cada um defendeu seu saque com bravura, e veio o tie-break.

Novak Djokovic tênis US Open final (Foto: Getty Images)Djokovic tomba e não consegue o bicampeonato
no torneio em Nova York (Foto: Getty Images)

Djokovic abriu 2 a 0, viu o rival empatar e voltou a ficar na frente com 3 a 2. Aí veio um dos pontos mais disputados da partida, uma maratona de paciência com 30 bolas trocadas e o sérvio fazendo 4 a 2. Murray ainda virou para 6 a 5 e teve o set point na mão. Era apenas o primeiro de uma lista de meia dúzia. Em duas oportunidades, o britânico esteve muito perto de fechar o set, mas errou feio na rede, mandou lob para fora e deixou o concorrente respirar. No sexto set point, enfim cravou a estaca para fechar a parcial em 7/6(12). E a plateia já tinha visto ir embora uma hora e 27 minutos.

Com o ritmo mais adaptado ao vento, Murray despejou um tornado para cima de Djokovic no início da segunda parcial, abrindo 4/0 sem tomar conhecimento de quem estava do outro lado da rede. Se o placar de erros não forçados tinha sido de 19 a 19 no primeiro set, no segundo Djoko abusou com 11 nos quatro games iniciais, diante de apenas um do rival. Quando parecia morto, acordou. Devolveu a quebra em seguida e salvou um break point, cortando a vantagem para 4/2. Manteve a cabeça de pé e consegui derrubar de novo o serviço do rival no nono game. Com uma ajudinha do vento, que jogou a bola de Murray para fora, o sérvio cortou para 5/4 uma diferença que era de 4/0.

O placar do set se igualou em 5/5 com um lob sensacional do vice-líder do ranking, que parecia enfiado numa enrascada, mas voltou para o jogo. Só não conseguiu completar a reação. Murray confirmou seu saque e derrubou o do adversário de novo. Após 2h26m de partida, fechou o segundo set em 7/5 e precisava de apenas mais um para quebrar o tabu pessoal.

Djokovic tinha no retrospecto da carreira três viradas em Grand Slams perdendo de 2 a 0. E mostrou que estava disposto a perseguir a quarta. Com um controle mental impressionante para quem estava com a corda no pescoço, deu início à reação. A quebra no terceiro game e a confirmação logo em seguida abriram 3/1 para o sérvio, que passou a controlar o ritmo. Murray ainda cortou para 3/2, mas o número 2 do mundo arrancou outra quebra para fazer 5/2. Sacando para o set, encontrou resistência, mas manteve a cabeça no lugar e fechou o set em 6/2.

O quarto set já começou com uma quebra de Novak, que cresceu no jogo, ignorou o vento e foi em busca do empate. Com 3/2 de vantagem, ele chegou a cair sentado no fim de um lindo rali, com 30 trocas de bola. Mas riu por último e abriu 4/3. Os ralis se multiplicaram, a torcida entrou definitivamente no jogo, e os saques foram sendo confirmados até o nono game, quando Djokovic fechou a tampa para fazer 6/3. Tudo igual na decisão do US Open, àquela altura com mais de quatro horas.

Quando os fantasmas já ameaçavam rondar a cabeça de Murray, o escocês resolveu espantá-los com a raquete. Tenso na arquibancada, Sean Connery sabia a receita para escapar de situações difíceis. Seu compatriota também. Com duas quebras nos três primeiros games, o escocês abriu 4/0. O "vilão" ainda ameaçou de novo, como em qualquer bom filme de ação. Djoko devolveu uma quebra e cortou para 3/2, mas perdeu outro serviço e viu o rival abrir 5/2. Parou, pediu massagem e voltou. Para ver o desfecho triunfal. Agora, sim, o roteiro está completo. Murray, Andy Murray, é campeão de um Grand Slam.


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Léo é chamado pela diretoria para explicar críticas ao caso Ganso


Lateral ouve argumentações do Comitê de Gestão do clube, aceita a bronca, mas chia: 'Hoje, não se pode mais falar o pensa'

Poucas horas após emitir um comunicado dizendo que não mais se manifestaria a respeito das declarações de domingo sobre a novela Paulo Henrique Ganso - quando criticou os envolvidos no caso pela demora na resolução (veja desabafo no vídeo ao lado) - o lateral-esquerdo Léo, do Santos, voltou a se pronunciar.

Antes das atividades desta segunda-feira no CT Rei Pelé, o jogador esteve na sala de imprensa para se explicar sobre as críticas, feitas na saída do gramado da Vila Belmiro depois do empate sem gols com o São Paulo, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. O lateral revelou que no começo da tarde desta segunda, foi chamado para reunião com integrantes do Comitê Gestor do Peixe.

Segundo Léo, o encontro serviu para esclarecer situações que desconhecia a respeito da novela Ganso. O jogador, contudo, se mostrou incomodado com o fato de não poder expressar publicamente o que realmente pensa sobre o caso.

- Tive uma reunião com o comitê gestor, coloquei minhas ideias e minha responsabilidade. A reunião foi boa, eles aprofundaram muita coisa que eu não sabia. Não fui em defesa de um só atleta. Minha preocupação era com o clube, jamais atacando diretoria ou os gestores. Fiquei feliz com a atitude deles e um pouco envergonhado com minha atitude - reconheceu.

- Na declaração, não houve mentira. Coloquei para fora o que estava sentindo. De repente, a forma como me expressei não foi a correta. Extravasei o que pensava, mas hoje, no Brasil, não se pode falar o que pensa - emendou o lateral.

Por fim, Léo preferiu não entrar em detalhes sobre o que se passou no encontro com a diretoria. Disse apenas que a reunião "abriu seus olhos" sobre o caso Ganso, mas optou em dar o assunto por encerrado.

- Estou sabendo um pouco mais a fundo sobre o que está acontecendo. Mas não é um problema meu. Da minha parte, o assunto está encerrado - finalizou.

Leo, coletiva Santos (Foto: Lincoln Chaves / Globoesporte.com)Léo diz que caso Ganso não lhe diz respeito e encerra assunto (Foto: Lincoln Chaves / Globoesporte.com

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Camisa rosa do Botafogo faz sucesso entre as mulheres no Engenhão


Público feminino aprovou e foi ao estádio usando a nova peça do clube


LANCEPRESS! - 10/09/2012 - 16:17 Rio de Janeiro (RJ)
As imagens de Botafogo 3 x 1 Náutico (Foto: Paulo Sérgio)
Lançada na última semana, a camisa rosa do Botafogo fez sucesso durante a vitória sobre o Náutico, no último domingo, no Engenhão. Destinada ao público feminino, a peça foi vista em diversas torcedoras, o que demonstra que as mulheres aprovaram o novo uniforme.

A estratégia do depertamento de marketing alvinegro tem duas vertentes: aproximar as torcedores do estádio e fazer com que elas também utilizem os materiais oficiais do clube.

O Glorioso volta a jogar nesta quinta-feira, contra o Internacional, também no Engenhão, às 21h. Com o bom momento do time, que vem de três vitórias consecutivas, a expectativa é que as mulheres sigam comprando o material.

Atualmente, o Botafogo tem 37 pontos e está na quinta posição do Campeonato Brasileiro. A distância para o G4 diminui para apenas dois pontos e a equipe pode entrar no seleto grupo já nesta rodada.

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Tricampeã olímpica, Misty May vira nome de rua e 'ganha' dia em cidade


April Ross e Jake Gibb também são homenageados em Costa Mesa, na Califórnia, assim como a heptatleta Sharon Day e a ginasta Kyla Ross

Por GLOBOESPORTE.COM Costa Mesa

Nascidos e/ou criados em Costa Mesa, na Califórnia, Misty May-Treanor, April Ross e Jake Gibb foram homenageados pela prefeitura local nesta semana. Os três jogadores de vôlei de praia, representantes dos Estados Unidos nos Jogos de Londres, agora darão nomes a ruas da cidade, assim como a um dia específico do ano. Esta segunda-feira, dia 10 de setembro, agora é o “Dia de Misty May”. Além do trio, a heptatleta Sharon Day e a ginasta Kyla Ross, que não pôde comparecer ao evento, também foram homenageadas.

 Costa Mesa volei de praia nome de rua (Foto: Reprodução/OC Register) Sharon Day, April Ross, Jake Gibb e Misty May exibem as placas (Foto: Reprodução/OC Register)

Ao lado de Kerri Walsh, May conquistou o tricampeonato olímpico (2004/2008/2012) no vôlei de praia feminino. April Ross, ao lado de Jennifer Kessy, desbancou a dupla brasileira Juliana/Larissa nas semifinais e ficou com a medalha de prata na capital britânica. Jake Gibb, parceiro de Sean Rosenthal, não conquistou medalha olímpica, mas faturou o título do Circuito Mundial masculino nesta temporada. Na ginástica artística, Kyla Ross foi campeã por equipes.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/09/tricampea-olimpica-misty-may-vira-nome-de-rua-e-ganha-dia-em-cidadee.html

Cristóvão deixa o comando do Vasco


Treinador pede demissão um dia depois da derrota por 4 a 0 para o Bahia, em São Januário. Dinamite confirma que Gaúcho assume interinamente

Por André Casado Rio de Janeiro

Cristóvão Borges não é mais o técnico do Vasco. O treinador anunciou seu pedido de demissão um dia depois da derrota por 4 a 0 para o Bahia, em São Januário. A decisão foi comunicada em entrevista coletiva no início da noite desta segunda-feira ao lado do presidente Roberto Dinamite e do diretor de futebol Daniel Freitas. O auxiliar Gaúcho vai dirigir o time interinamente na partida contra o Palmeiras, nesta quarta-feira, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Pressionado pela torcida frequentemente - e ainda mais por conta dos últimos resultados -, Cristóvão deixa o clube pouco depois de completar um ano no cargo. Assumiu o comando da equipe em 28 de agosto de 2011, quando Ricardo Gomes sofreu um AVC durante o clássico contra o Flamengo. Desde então, saltou do posto de auxiliar para o de técnico titular.

Cristóvão e Dinamite, Vasco da gama (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Cristóvão e Dinamite no momento do anúncio da saída (Foto: André Casado / Globoesporte.com)

De acordo com Cristóvão, a opção já vinha sendo amadurecida em outros momentos, mas foi definida da noite de domingo para esta segunda-feira. Nos últimos oito jogos, o time conquistou apenas uma vitória. Ele revelou que chegou a telefonar para Gomes, que não aprovou a atitude, assim como sua família. Mas foi irredutível em sua posição.

- Tomei essa decisão sozinho, não tive ninguém que me apoiasse. Nem a minha família, nem o Ricardo (Gomes), e a diretoria não esperava. Mas sou eu que estou vivendo esse momento, achei que essa fosse a hora. Como qualquer quebra de relação, é dolorida, machuca. Sei o quanto estou perdendo, mas é a melhor decisão para mim e para o crescimento do Vasco nesse momento - disse Cristóvão, que manteve seu ar sereno.

Em pouco mais de um ano, Cristóvão dirigiu o Vasco em 78 partidas, com 41 vitórias, 18 empates e 19 derrotas, com 60,2% de aproveitamento. Foram três vice-campeonatos no período
A diretoria também descartou a volta de Ricardo Gomes. O treinador, que ainda se recupera do AVC sofrido há pouco mais de um ano, projeta sua volta ao trabalho apenas em 2013 e não tem contrato com o clube. A busca imediata será por um profissional disponível no mercado.
Sob o comando de Cristóvão, o Vasco fechou o Campeonato Brasileiro do ano passado em segundo lugar, chegou à semifinal da Copa Sul-Americana e foi vice-campeão também da Taça Guanabara e Taça Rio. Além disso, quebrou um recorde ao se manter no G-4 por 48 rodadas consecutivas. Ele dirigiu a equipe em 78 partidas, com 41 vitórias,18 empates e 19 derrotas, com aproveitamento de 60,2% dos pontos disputados.

Cristóvão fez questão de agradecer o apoio de todos no clube, inclusive da torcida, lembrando que teve grandes momentos. Mas ressaltou as dificuldades de relacionamento.

- Na conversa que tive com o presidente, coloquei essa necessidade de dar uma mexida e uma sacudida que se fazia necessária. Minha saída é mais valiosa do que meu prosseguimento à frente da equipe. Por isso, tomei essa decisão. Espero estar contribuindo para uma melhora. Me dá orgulho ter feito essa campanha. Agradeço ao Vasco, ao presidente, ao vice de futebol, seu Mandarino, ao Daniel (Freitas, diretor de futebol) pela oportunidade de ter feito parte de um clube desse porte. Deixo um agradecimento especial, apesar das discordâncias, à torcida. Tivemos grandes momentos aqui, e é isso que fica. E um agradecimento especial ao grupo de jogadores, que me manteve aqui por tanto tempo com toda a exigência e pressão. Acredito neles, vão dar a volta por cima. Esse agradecimento é de coração, porque sem eles nada disso de maravilhoso teria acontecido. Peço desculpas a vocês (jornalistas) por alguma coisa, mas acho que a relação sempre foi boa. É vida que segue. Nos encontraremos em outras ocasiões ainda - projetou Cristóvão, antes de se levantar e dar um forte abraço em Dinamite, com um sorriso no rosto. 

Sentado ao lado de Cristóvão na entrevista coletiva, Roberto Dinamite agradeceu o trabalho do treinador e reforçou que a ideia da diretoria não era a de encerrar a parceria neste momento.

- Agradecemos a contribuição que ele deu na continuidade do trabalho do Ricardo. Não era aquilo que desejamos para o clube, mas o futebol vive de momentos. Levou o Vasco a uma condição de vice-campeonato brasileiro, está no G-4 há mais de 40 rodadas (48 no total). As pessoas às vezes enxergam que isso que não é suficiente. Num conversa franca e verdadeira, ele colocou a nós a posição que é muito mais dele. Interpelamos, mas é uma decisão pessoal. E vamos dar sequência ao trabalho no dia a dia.

Por meio do Twitter, Dedé se manifestou com palavras de carinho e agradecimento ao seu ex-treinador.

- Cristóvão Borges, gostaria muito de te agradecer pessoalmente tudo que aprendi como atleta e como pessoa! Você foi um cara que me tratou como um filho, por isso te respeito muito. Deus te abençoe muito! Muito, mas muito obrigado, de todo o coração! - escreveu o zagueiro, que está em Recife, onde nesta segunda-feira defende a Seleção Brasileira no amistoso contra a China.

O Vasco é o nono clube a trocar de treinador neste Brasileiro, sucedendo Atlético-GO, São Paulo, Inter, Bahia, Figueirense, Flamengo, Sport e Coritiba.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2012/09/cristovao-deixa-o-comando-do-vasco.html

Sem posição fixa e versátil, trinca de meias mostra sua importância


Com movimentação constante e ajuda na parte ofensiva e defensiva, Fellype Gabriel, Seedorf e Andrezinho são os motores do Botafogo

Por Fred Huber Rio de Janeiro



Bota x Náutico - análise tática 1 (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)Momento 1: Seedorf na direita, Andrezinho no meio, e Fellype Gabriel na esquerda (Foto: Fred Huber)

Seedorf
Finalizações: 4
Passes certos: 35
Passes errados: 4
Desarmes: 1
Roubadas de bola: 2
Faltas cometidas: 1
Faltas sofridas: 2
 
Andrezinho
Finalizações: 2
Passes certos: 26
Passes errados: 11
Desarmes: 0
Roubadas de bola: 1
Faltas cometidas: 3
Faltas sofridas: 0
 
Fellype Gabriel
Finalizações: 0
Passes certos: 17
Passes errados: 7
Desarmes: 0
Roubadas de bola: 1
Faltas cometidas: 1
Faltas sofridas: 1

- Sou companheiro de quarto do Elkeson, e a gente sempre combina as jogadas. Fico feliz pelos gols, tomara que ainda venham muitos - disse Andrezinho.

Embora o meia tenha sido mais decisivo com suas duas assistências, foi Seedorf quem teve números melhores de finalizações, passes e marcação (roubadas de bola e desarmes - configurados quando o jogador tira a bola do adversário sem ficar com ela).

Elkeson também se destacou neste quesito contra o Timbu: conseguiu quatro roubadas de bola, o recordista do time na partida.

Os números mostram que, além de levar o time ao ataque, o quarteto ofensivo auxilia no primeiro combate e costuma pressionar a saída de bola adversária. Cada um foi responsável por roubar pelo menos uma bola durante a partida.

O técnico Oswaldo de Oliveira valorizou a importância destes jogadores para o bom funcionamento do seu time. Lembrou que em breve deve ganhar mais duas peças para o meio de campo: Lodeiro, que está com a seleção uruguaia, e Vítor Júnior, que se recupera de um problema na coxa direita.

Bota x Náutico - análise tática 2 (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)Momento 2: Fellype Gabriel na direita, Seedorf pelo meio e Andrezinho na esquerda (Foto: Fred Huber)

- Eles atuam defendendo, atacando, organizando... cada um protagoniza uma destas situações. Todos já fizeram gols, já tiraram bolas dentro da área, e isso o Fellype faz de forma exímia. Também ajudam na compactação, isso é outro ponto importante. A volta do Lodeiro e do Vítor Júnior vai nos dar mais opções ainda - afirmou Oswaldo.

Nessas três vitórias consecutivas do Botafogo, sobre Coritiba, Cruzeiro e Náutico, a dupla de volantes foi formada por Jadson e Gabriel, que estão agradando ao comandante. Resta saber o que Oswaldo fará quando Renato se recuperar do problema muscular e puder atuar novamente

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/09/sem-posicao-fixa-e-versatil-trinca-de-meias-mostra-sua-importancia.html

Antônio Carlos treina com o grupo e pode voltar ao Botafogo


Zagueiro está fora do time desde a vitória por 3 a 1 sobre o Palmeiras, dia 22 de agosto. Rafael Marques e Vítor Júnior fazem apenas trabalho físico

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro

A cada dia que passa, o técnico Oswaldo de Oliveira começa a contar com todos os seus jogadores à disposição. No treinamento do Botafogo nesta segunda-feira no campo anexo do Engenhão, ele acompanhou o trabalho técnico, que contou com a presença do zagueiro Antônio Carlos, recuperado de uma lesão na coxa direita, que está fora do time desde o dia 22 de agosto, na vitória por 3 a 1 sobre o Palmeiras, pela Copa Sul-Americana.

Apesar da participação no treinamento, Antônio Carlos ainda não teve confirmada a sua volta ao time para o confronto com o Internacional, quinta-feira, no Engenhão, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. Nos últimos três jogos, Dória, de 17 anos, atuou como titular.

Antônio Carlos, Treino do Botafogo (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)Antônio Carlos treinou com o grupo e pode voltar contra o Inter (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)

Além de Antônio Carlos, outros dois jogadores que se recuperam de lesão foram ao campo. No entanto, Rafael Marques, com uma torção no tornozelo esquerdo, e Vítor Júnior, com uma lesão na coxa direita, apenas fizeram um trabalho físico, com o preparador Leandro Cardoso.

Rafael Marques se machucou no mesmo jogo em que Antônio Carlos. Já Vítor Júnior está fora do time desde o empate em 1 a 1 com a Portuguesa, no Canindé, dia 12 de agosto, pelo Campeonato Brasileiro. Ambos devem estar à disposição domingo, contra a Ponte Preta, em Campinas.

Dos machucados, Renato não apareceu no campo. Com uma lesão na coxa esquerda, o jogador segue entregue ao departamento médico sem previsão de volta ao time. Com isso, a dupla de volantes continuará sendo formada por Jadson e Gabriel. Quem atuou mais de 45 minutos contra o Náutico sequer foi para o campo.

FONTE;
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/09/antonio-carlos-treina-com-o-grupo-e-pode-voltar-ao-botafogo.html

Depois da bronca, Elkeson recebe elogios da mãe: 'Que golaço'


Irene havia reclamado do pênalti perdido contra o Coritiba, mas vibrou com gol de letra do filho na vitória sobre o Náutico, domingo, no Engenhão

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro

 Uma semana depois de levar uma bronca de sua mãe, Irene, por desperdiçar uma cobrança de pênalti na vitória por 2 a 0 sobre o Coritiba, mesmo tendo feito um dos gols, Elkeson festejou o fato de a reação ter sido outra com os dois gols marcados contra o Náutico, domingo, ajudando o time a vencer o rival por 3 a 1, colocando o time na quinta colocação do Campeonato Brasileiro, com 37 pontos. Desta vez, ouviu apenas elogios em sua tradicional ligação depois dos jogos.

- Foi só alegria. Sempre ligo para minha mãe depois dos jogos e, desta vez, já atendeu falando "que golaço". É bom ver a alegria dos seus pais, amigos, companheiros quando você faz um gol. É muito legal, um omento especial para mim, nossa equipe e a torcida, que compareceu e nos incentivou - disse Elkeson.

Irene, que mora em Salvador, se referiu ao primeiro gol do filho na vitória sobre o Náutico ao chamá-lo de golaço (veja o vídeo). Elkeson completou de letra um cruzamento de Andrezinho, abrindo o marcador no Engenhão logo nos primeiros minutos do jogo.

- Na hora em que vi a bola chegando tomei a decisão de arriscar e deu certo.É o momento de ganhar confiança. Os passes do Andrezinho também foram muito importantes, me deixando duas vezes na cara do gol. Isso mostra o poder de criação da nossa equipe para conseguir as vitórias - comentou Elkeson.

O próximo jogo do Botafogo é quinta-feira, contra o Internacional, no Engenhão, pelo Brasileiro. A diretoria repetiu a promoção de ingressos do jogo com o Náutico. O time está a dois pontos do Vasco, quarto colocado, que seria o último classificado para a Taça Libertadores do ano que vem.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/09/depois-da-bronca-elkeson-recebe-elogios-da-mae-que-golaco.html

Flu reclama, Galo 'respira fundo'... Veja as polêmicas da rodada#23


Fluminense pede pênalti e protesta por expulsão, e Atlético-MG tem lance duvidoso em cima da linha. Sport e Cruzeiro têm impedimentos mínimos

Por SporTV.com Rio de Janeiro

Líder do Campeonato Brasileiro, o Fluminense teve um domingo de protestos contra a arbitragem. Diante do Internacional, os tricolores pediram pênalti em Fred e ainda reclamaram da expulsão de Leandro Euzébio. Já o Atlético-MG, dois pontos atrás, poderia ter a sua vitória contra o Palmeiras dificultada em uma defesa que pode ter sido dentro do gol ou em cima da linha. Confira as principais polêmicas da rodada#23 do Brasileirão e a opinião dos analistas.

Internacional 0 x 1 Fluminense
No Beira-Rio, aos 15 minutos do primeiro tempo, o atacante Fred deu um lindo drible no zagueiro Rodrigo Moledo e, na hora de finalizar, caiu dentro da grande área. Apesar de implorar a marcação do pênalti, o árbitro Wilton Pereira Sampaio nada apitou e mandou o lance seguir. Para o comentarista de arbitragem Renato Marsiglia, da TV Globo, a decisão foi correta.[

- Não aconteceu nada. Entendo que o lance possa causar discussão, mas não houve falta em cima do Fred na área do Inter - disse o analista.

Os visitantes voltaram a protestar com o árbitro aos 14 minutos da etapa final. Após cobrança de falta de Thiago Neves para Carlinhos, Wilton Pereira Sampaio enxergou uma agressão dentro da área, do tricolor Leandro Euzébio no zagueiro Índio, do Colorado. E mostrou cartão vermelho para o jogador do Flu, que deixou o campo afirmando que também fora agredido, com uma cotovelada. Renato Marsiglia concordou com a decisão da arbitragem.

- Eu achei que o Wilton foi correto. Ele acertou um pontapé no Índio - disse.

Aos 23 minutos do segundo tempo, foi a vez de a torcida do Internacional reclamar. O atacante Dagoberto partia livre em direção à área tricolor e, após passar pelo lateral Carlinhos, caiu.
Wilton Pereira Sampaio não apitou e acertou mais uma vez, segundo Renato Marsiglia.

- Não foi falta, mas também acho que o Dagoberto não quis simular. Ele apenas se desequilibrou - afirmou o comentarista.

Atlético-MG 3 x 0 Palmeiras
Aos 42 minutos do segundo tempo, quando o Galo já vencia por 2 a 0, um lance polêmico poderia ter dificultado a vitória atleticana, no Independência. Após cobrança de escanteio, o atacante palmeirense Obina cabeceou para o gol e o goleiro Victor fez grande defesa, com um dos pés aparentemente dentro do gol. O auxiliar atrás da meta permaneceu parado e a jogada prosseguiu. Para o comentarista Léo Figueiredo, a arbitragem parece ter acertado, mas é impossível afirmar se houve o gol.

- Se a gente tomar por base o pé do Victor e a sombra da bola, parece que não foi gol. Mas é um lance muito complicado - disse Léo.

Sport 2 x 1 Cruzeiro
Na partida da Ilha do Retiro, o primeiro tempo foi marcado por dois gols anulados por impedimento, em jogadas muito complicadas. O primeiro lance aconteceu aos 29 minutos do primeiro tempo. Após chute do meia Hugo, o zagueiro Edcarlos desviou de cabeça e balançou a rede. Mas o gol foi anulado. Para o comentarista Eri Santos, o trio de arbitragem acertou.

- Na hora do chute do Hugo, o Edcarlos está inclinado para a frente. É um lance muito difícil para a arbitragem, mas tenho a impressão de que houve o impedimento - afirmou.

Apenas quatro minutos depois, foi a vez do Cruzeiro ter seu gol anulado. Após lançamento do volante Charles, o lateral Everton bateu cruzado e o atacante Wellington Paulista completou para o gol. Novamente, foi marcado impedimento. Eri Santos concorda com a decisão.

- No lançamento do Charles, o Everton está em posição legal. Já o Wellington Paulista está mesmo impedido, à frente da linha da bola.

Corinthians 3 x 1 Grêmio
Aos oito minutos do segundo tempo, no Pacaembu, o atacante Romarinho, do Corinthians, invadiu a área e caiu após dividida com o lateral Edílson, do Grêmio. Apesar do protesto dos corintianos, em campo e na arquibancada, o árbitro Marcelo de Lima Henrique não apitou a penalidade. Para o comentarista Müller, a infração aconteceu.

- Foi pênalti. O jogador do Grêmio deu uma tesoura e atingiu o Romarinho - afirmou.

Coritiba 3 x 0 Flamengo
No Couto Pereira, no sábado, o meia do Coritiba Rafinha desarmou o zagueiro Welinton, do Flamengo, e tabelou com Lincoln e fez o segundo gol da partida, aos 11 minutos do segundo tempo. Para o comentarista do SporTV André Loffredo, não houve falta do jogador do time paranaense no defensor rubro-negro, e o gol foi legítimo.

- A matada de bola no peito do Welinton foi digna de um Gamarra. Depois, tentou sair jogando como um Welinton. Ele entregou a bola para o Coritiba, que soube aproveitar para fazer 2 a 0 - afirmou Loffredo.

Outra reclamação do Flamengo foi em um lance aos 31 minutos do segundo tempo. Após lançamento para Vagner Love, o lateral-esquerdo Eltinho se antecipou e cortou. O atacante carioca pediu um toque de mão do jogador do Coxa dentro da área. O árbitro Sandro Meira Ricci nada marcou. Desta vez, André Loffredo crê que o juiz errou, porque Eltinho teve intenção de desviar a bola.

- Pega no braço e há um movimento de levar o braço em direção à bola. Ele movimenta o ombro e tira a bola - disse.

Santos 0 x 0 São Paulo
No clássico da Vila Belmiro, aos 17 minutos do primeiro tempo, o meia Felipe Anderson, do Peixe, disputou a bola com o tricolor Denílson e caiu na grande área. O árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza não marcou falta e ainda deu cartão amarelo para o jogador santista. Para o comentarista de arbitragem Leonardo Gaciba, houve a infração, mas fora da área.

- Foi falta. Houve um chute no calcanhar do jogador fora da área. Acho que ele realmente sentiu dor. A aplicação do cartão amarelo foi um exagero - afirmou Gaciba.

Botafogo 3 x 1 Náutico
Na partida de domingo, no Engenhão, o zagueiro Ronaldo Alves, do Náutico, arriscou de fora da área e o goleiro Renan espalmou. No rebote, o lateral Lúcio chegou na frente e, na dividida, caiu na área. A jogada, que aconteceu aos 27 minutos do segundo tempo, foi anulada por impedimento. Na opinião do comentarista Raphael Rezende, Lúcio estava em posição legal, mas não sofreu falta de Renan.

- O assistente errou e errou feio. Mas depois o Lúcio dá um tapa na bola e se joga - disse o jornalista.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/troca-de-passes/noticia/2012/09/flu-reclama-galo-respira-fundo-veja-polemicas-da-rodada23.html

Teve isso! Lambança inesquecível, futevôlei polêmico e públicos bizarros


Festival de curiosidades do futebol brasileiro no fim de semana tem ainda irrigação na hora errada, ironia de Ceni, gol de Negueba e desabafo de Léo

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

A rodada do Brasileirão no sábado e domingo teve muitas curiosidades. Sobraram casos inusitados. Perdeu algum? Confira os principais lances do fim de semana:

Frangaço daqueles
No sábado, o goleiro Michel Alves, do Criciúma, protagonizou um lance que não será esquecido tão cedo. Na derrota de 4 a 0 diante do América-MG, no Heriberto Hulse, o camisa 1 fez uma lambança daquelas, pedindo desculpa logo depois para torcedores e companheiros acenando com a mão direita.

Após defender uma conclusão de Fábio Júnior, o goleiro do Tigre levantou com o objetivo de recolocar a bola rapidamente em jogo. Mas ela escapou de sua posse e o arqueiro só voltou a tocá-la quando já havia ultrapassado a última linha.

- Eu quis levantar rápido para criar a situação de ataque. Faz parte. Fiz um belo jogo, tirando aquela fatalidade - disse o goleiro. (Clique para saber mais)

Futevôlei polêmico
Fora do jogo do Vasco contra o Bahia, em São Januário, por dores no joelho, o meia Felipe surpreendeu ao ser visto durante a tarde jogando futevôlei na praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O time carioca foi goleado por 4 a 0, em jogo no qual o técnico Cristóvão Borges teve nove desfalques, entre eles o meia, que não deixou de aproveitar o domingo de sol. (Clique para saber mais)

Felipe Futvôlei Vasco (Foto: Roberto Cristino/ FotoRioNews)Felipe joga futevôlei na praia da Barra da Tijuca (Foto: Roberto Cristino/ FotoRioNews)

Pior público do Brasileirão
 A perspectiva já não era das melhores. Donos das piores médias de público do Brasileirão, Atlético-GO e Portuguesa se enfrentaram pela 23ª rodada da Série A. Situação ruim na tabela de classificação, desinteresse, adversário que se encontra na zona intermediária, feriado prolongado... Fatores que somados não poderiam acarretar em outro resultado a não ser o menor público da competição. Apenas 891 pagantes assistiram ao empate em 1 a 1, em Goiânia. A renda também foi reduzida: R$ 18.250,00. (Clique para saber mais)
Renda de apenas R$ 5

Essa aconteceu na Segunda Divisão do Campeonato do Distrito Federal. Apenas uma pessoa pagou ingresso para ver Bolamense 6 x 1 Paranoá, no estádio Abadião, em Ceilândia-DF. A renda do duelo foi de míseros R$ 5.

Irrigação na hora errada
Remo x Misto Sistema de irrigação do Mangueirão  (Foto: Marcelo Seabra / O Liberal )Sistema de irrigação do Mangueirão é ligado no segundo tempo (Foto: Marcelo Seabra / O Liberal )

No duelo entre Remo e Mixto, em Belém, pela Série D do Campeonato Brasileiro, o sistema de irrigação disparou quando a bola rolava, na segunda etapa. O jogo ficou paralisado por cerca de três minutos. Os jogadores, como o zagueiro Cris, do Mixto, aproveitaram para se refrescar.

Ironia fina de Rogério Ceni
Rogério Ceni São Paulo jogo Santos (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)Rogério Ceni faz defesa no clássico contra o
Santos (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)

Assim que o árbitro Marcelo Aparecido de Souza apitou o fim do clássico sem gols entre Santos e São Paulo, iniciou-se outro San-São, só que nos bastidores. O Tricolor havia colocado de lado as negociações com o Peixe para contratar o meia Paulo Henrique Ganso até o duelo deste domingo. Rogério Ceni preferiu não tomar partido e usou um inusitado bordão de comercial para se esquivar dos questionamentos.

- Todo grande jogador tem de ser valorizado, contratado ou não. Mas sobre o Ganso é melhor perguntar no posto Ipiranga – brincou o goleiro. (Clique para saber mais)

Léo critica novela Ganso: 'Já encheu o saco'
 O lateral-esquerdo Léo, do Santos, deixou o gramado da Vila Belmiro, após o empate por 0 a 0 com o São Paulo, deabafando sobre a nove Ganso, pivô de duas disputas: uma entre o Peixe e o Grupo DIS, que detém 55% de seus direitos, e outra entre a equipe alvinegra e o São Paulo, que quer contratá-lo.

- Esse negócio de renova ou não renova já encheu o saco. É preciso valorizar o que o profissional faz pelo clube. O Ganso ainda é um menino. Não podem fazer isso com ele. (Clique para saber mais)

A estrela brilhou
Joelson foi apresentado pelo Cuiabá na terça-feira e, domingo, entrou em campo para a estreia. Não poderia ter sido melhor.

O atacante fez três gols na vitória de 3 a 1 do Cuiabá sobre o Águia Marabá-PA, pela 11ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, no estádio Presidente Dutra. A estrela brilhou. (Clique para saber mais)]

O Negueba que balança a rede
Negueba comemora gol do São José contra Palmeiras B (Foto: Tião Martins/ Divulgação)Negueba comemora gol do São José contra Palmeiras B (Foto: Tião Martins/ Divulgação)

Criticado pela torcida do Flamengo, Negueba não fez um golzinho sequer no Campeonato Brasileiro. Mas, na Copa Paulista, outro Negueba balançou a rede neste fim de semana, na vitória de 1 a 0 do São José diante do Palmeiras B. (Clique para saber mais)

FONTE;
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/09/teve-isso-lambanca-inesquecivel-futevolei-polemico-e-publicos-bizarros.html

Fla faz reunião de emergência e desiste de negociação com Ganso


Rubro-Negro consulta Santos, recebe aceno positivo, mas chega a consenso de que investimento de R$ 23,8 milhões não vale a pena

Por Eduardo Peixoto e Janir Júnior Rio de Janeiro

Ganso, Santos (Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC) Fla desiste de avançar em negociação com Ganso
(Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)

Primeiro, o lançamento do muro de tijolinhos no Ninho do Urubu; no fim, uma pedra colocada sobre a negociação com Ganso. Depois de estudar uma cartada decisiva para contratar o jogador do Santos, uma reunião de emergência no início da tarde desta segunda-feira contou com a participação da presidente Patricia Amorim, diversos dirigentes e a cúpula de futebol. Após horas de debate, a conclusão: não valeria a pena o pesado investimento.

O Flamengo chegou a fazer uma consulta à diretoria santista, acenando com o pagamento de R$ 23,8 milhões por 45% dos direitos econômicos, e recebeu uma resposta positiva. Mas o histórico do jogador - que operou os dois joelhos e tem frequentes lesões musculares - e a impossibilidade de colocá-lo para jogar imediatamente por conta de um estiramento na coxa foram pontos cruciais na decisão.

A negociação, que não era unanimidade, tinha apoio de Zinho, do vice de futebol Paulo Cesar Coutinho e do vice de finanças Michel Levy. Nesta segunda, Patricia Amorim recebeu através de intermediários a informação de que Ganso teria, sim, vontade de defender o Flamengo. No clube, porém, sempre existiu uma corrente que defende que a contratação estaria fora da realidade do Rubro-Negro.

O meia é cobiçado pelo São Paulo, mas o Santos informou que só aceita negociar sua parte dos direitos econômicos do jogador (45%) se houver o pagamento integral da multa: R$ 53 milhões. Deste valor, R$ 23,8 milhões são destinados ao clube da Vila Belmiro. Ganso ainda não chegou ao limite de sete partidas pelo clube paulista - tem cinco - e poderia se transferir para outra equipe da Série A. O prazo de inscrição na CBF termina em 21 de setembro.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2012/09/fla-faz-reuniao-de-emergencia-e-pisa-no-freio-em-negociacao-com-ganso.html

Terceiro no GP da Itália, Alonso iguala número de pódios de Ayrton Senna


Líder da temporada 2012, espanhol se junta ao brasileiro tricampeão como terceiro piloto com mais pódios na F-1, atrás apenas de Schumi e Prost

Por GLOBOESPORTE.COM Monza, Itália

Corrida após corrida, Fernando Alonso segue escrevendo seu nome para entrar, definitivamente, no hall dos maiores de todos os tempos da Fórmula 1. Após uma boa prova de recuperação e o terceiro lugar no GP da Itália deste domingo, o espanhol alcançou uma marca significativa: igualou seu ídolo Ayrton Senna como terceiro piloto com mais pódios na maior categoria do automobilismo mundial, com 80 no total. À frente deles, estão apenas o heptacampeão Michael Schumacher, com 155, e o tetracampeão Alain Prost, com 106.
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Fernando Alonso joga o boné para a torcida no pódio em Monza (Foto: Getty Images)Fernando Alonso joga o boné para a torcida no pódio em Monza (Foto: Getty Images)

Dos quatro pilotos, Alonso é o mais jovem a alcançar tal marca, com 31 anos, 1 mês e 11 dias. Ele superou o recorde do heptacampeão Schumacher, que chegou aos 80 pódios aos 31 anos, 9 meses e 6 dias também em Monza, no GP da Itália de 2000 e também à bordo de uma Ferrari. Senna atingiu a marca com 33 anos, no GP da Austrália de 1993, enquanto Prost tinha 34 anos no GP da Espanha de 1989 quando terminou pela octagésima vez entre os três primeiros.

Pódios de Alonso
Por equipe 41 com Renault; 27 com Ferrari e 12 com McLaren
Por colocação 30 em 1º lugar, 28 em 2º lugar e 22 em 3º lugar
Circuitos com mais pódios 6 vezes em Barcelona e Interlagos; 5 vezes em Silverstone, Hockenheim, Monza e Kuala Lumpur
 Dos 80 pódios de Alonso, 30 foram no lugar mais alto, 28 no segundo degrau e os outros 22, no terceiro. Foram 27 pódios com a Ferrari - equipe que defende desde 2010; mais 12 pela McLaren - onde guiou em 2007; e 41 com a Renault, time pelo qual conquistou seus dois títulos mundiais em 2005 e 2006. Foram nos GPs da Espanha, sua terra natal, e do Brasil, em que o piloto mais subiu ao pódio: seis vezes em cada.

Este ano, Alonso busca igualar outra marca de Ayrton Senna: o tricampeonato. Com 13 das 20 etapas da temporada 2012 realizadas, o espanhol lidera o Mundial de Pilotos com 179 pontos, 37 a mais que o vice-líder Lewis Hamilton, da McLaren, vencedor do GP da Itália deste domingo.

FONTE;
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2012/09/com-3-lugar-no-gp-da-italia-alonso-iguala-n-de-podios-de-ayrton-senna.html

Após final tensa, Serena relaxa com o troféu do US Open no Central Park


Americana festeja triunfo dramático sobre a número 1 Victoria Azarenka

Por SporTV.com Nova York

O triunfo no domingo veio no sufoco. Serena Williams foi buscar uma reação dramática sobre Victoria Azarenka e sofreu até garantir o título do US Open, com o placar de 2 a 1 na final. No dia seguinte, hora de relaxar. A tenista americana levou o troféu para o tradicional passeio no Central Park, em Nova York, nesta segunda-feira.

Serena Williams troféu US Open  (Foto: AFP)Com os prédios de Nova York ao fundo, Serena ergue o troféu do US Open (Foto: AFP)

Serena Williams troféu US Open (Foto: AFP)Serena teve de quebrar o saque de Azarenka no décimo game do terceiro set para vencer (Foto: AFP)

FONTE:

Zinho diz que Z-4 assusta: 'Estamos preocupados com a turma de baixo'


Diretor de futebol lista justificativas para a má fase do time, dá respaldo
ao trabalho de Dorival Júnior e descarta apressar o retorno de Adriano

Por Richard Souza Rio de Janeiro

O Flamengo procura explicações para a má fase. Sem vencer há cinco rodadas no Brasileirão e com três derrotas nos últimos três jogos, o time parou nos 27 pontos, ocupa apenas a 13ª posição na tabela e está em crise - tem um jogo a menos. Na volta ao Rio neste domingo, após o revés por 3 a 0 diante do Coritiba, o diretor de futebol do clube, Zinho, reconheceu que de algumas rodadas para cá passou a olhar mais para a zona rebaixamento do que para o G-4. Hoje, o Rubro-Negro está a 12 pontos da área de classificação da Libertadores e sete à frente do Palmeiras, que abre o Z-4.
- A gente não está bem nesse momento, mas a gente se reergueu com a chegada do Dorival. Demos uma arrancada boa e até sonhamos chegar ao G-4. Hoje estamos preocupados com a turma de baixo. Nada melhor do que se calar e trabalhar muito, aceitar a cobrança, a pressão, é normal. O torcedor tem que ficar preocupado, chateado, e cobrar mesmo. E nós temos que trabalhar muito, os jogadores em campo precisam desempenhar o melhor futebol para que o Flamengo volte a reencontrar o caminho da vitória. É um trabalho em conjunto, estou muito chateado, muito preocupado com o momento, mas sabendo que a gente teve um momento bom na competição, então podemos voltar a ter. É ter a cabeça no lugar, aguentar a pressão, a cobrança.Tem que ter personalidade para aguentar isso e assumir a responsabilidade, cada um fazer a sua parte. A gente está deixando a desejar, por isso os resultados não vieram.

Zinho partida Flamengo jogo Coritiba (Foto: Joka Madruga / Ag. Estado)Zinho cabisbaixo no Couto Pereira, após terceira derrota seguida do Fla (Foto: Joka Madruga / Ag. Estado)

O dirigente lista justificativas para o momento crítico, inclusive ligadas diretamente ao trabalho dele.
A sequência de resultados ruins gera intranquilidade, a falta de confiança. Sabemos que não temos o melhor time do campeonato, mas também não temos o pior. "
Zinho, sobre o momento negativo do Fla

- Todo mundo tem parcela de responsabilidade pelo rendimento ruim nesse início de segundo turno. Estava tudo caminhando dentro daquilo que a gente estava organizando, valorizando os jogadores mais jovens, a chegada do Dorival foi muito boa para essa mudança de atitude. A sequência de resultados ruins gera intranquilidade, a falta de confiança. Sabemos que não temos o melhor time do campeonato, mas também não temos o pior. Cheguei para começar o campeonato, e você formar uma equipe, montar um elenco dentro do campeonato, não é o correto. Por isso estamos oscilando. A gente credita isso também a perda de vários jogadores. Perdemos o Cáceres para a seleção paraguaia, perdemos o González (convocado pelo Chile). O Airton se machucou, o Renato se machucou. São jogadores mais experientes, com mais personalidade para segurar o momento difícil. São várias situações. Falta mais qualidade? Falta. Mas também a gente tem que ser coerente. A análise do torcedor, de nós da direção, dos próprios jogadores, é de que várias situações fizeram desse início de segundo turno ruim.

Zinho acha que até o afastamento da equipe do Engenhão prejudica o time. Os dois jogos que fez como mandante no returno, contra Sport e Ponte Preta, foram disputados no estádio Raulino de Oliveira. O diretor também admite que jogadores importantes da equipe não estão rendendo o esperado.
Não é momento para falar disso (risco de demissão). Mesmo porque estava tudo andando bem. Estamos buscando jogadores para ajudar. A luta vai continuar, o trabalho vai continuar, não vamos nos entregar em momento algum, mesmo porque o campeonato ainda está aberto"
Zinho, dando respaldo ao trabalho de Dorival

- Iniciamos o segundo turno jogando fora da cidade do Rio de Janeiro. Volta Redonda é um lugar legal e tal, mas você viaja. Isso é ruim para a equipe. Jogamos o segundo turno todo fora da cidade do Rio de Janeiro e com desfalques, o Dorival nunca montando a mesma equipe. Isso atrapalhou um pouco aquilo que estava sendo formado na reta final do primeiro turno. E a queda de produção de jogadores importantíssimos que não estão jogando tudo que podem jogar. Isso é creditado a uma pressão, uma cobrança, falta às vezes personalidade, confiança, mas eu estou acreditando que com trabalho, empenho, com a união desse grupo, vamos conseguir a recuperação. Não podemos arrumar culpado num momento em que as coisas não estão bem.

Dorival Júnior tem o respaldo do dirigente, apesar de os resultados serem piores que o do antecessor. Com igual número de partidas, o aproveitamento da equipe com o treinador é inferior ao de Joel Santana.

- Não é momento para falar disso (risco de demissão). Mesmo porque estava tudo andando bem. Então nós também estamos nos mexendo para buscar, dentro da medida do possível, reforços. A grande dificuldade que eu tive de buscar a contratação, o jogador. A gente continua trabalhando nesse sentido. O torcedor tem que entender isso. Estamos buscando jogadores para ajudar. A luta vai continuar, o trabalho vai continuar, não vamos nos entregar em momento algum, mesmo porque o campeonato ainda está aberto

Momento negativo não vai antecipar volta de Adriano

Apesar de reconhecer que o momento é de crise, Zinho descarta acelerar o processo de recuperação do atacante Adriano. O Imperador tem evoluído nos treinos, mas ainda não tem precisão de estreia.

- Acho que o Adriano tem que voltar quando estiver inteiro, em condições. Colocar o atleta sem condições, de uma forma que ele não renda, que seja ruim para ele e para o desenvolvimento da equipe, não adianta.
O Flamengo volta a jogar na próxima quarta-feira, contra o Santos, na Vila Belmiro. Os jogadores estão de folga neste domingo, inclusive Adriano, e vão retomar os treinos na tarde desta segunda, às 15h30m, no Ninho do Urubu.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2012/09/zinho-admite-z-4-assusta-estamos-preocupados-com-turma-de-baixo.html

Mais dourado, Brasil fecha os Jogos com brilho na piscina e nas pistas


Com 21 medalhas de ouro, país faz sua melhor campanha em Paralimpíadas; confira os destaques da competição, que chegou ao fim neste domingo

Por GLOBOESPORTE.COM Londres

A alquimia nem sempre é a mais óbvia. Cada medalha de ouro dos Jogos Paralímpicos de Londres, assim como as olímpicas, é feita com apenas 1,34% de ouro, 92,5% de prata, 6,16% de cobre - e 100% de um esforço sobre-humano. O Brasil colheu 21 delas ao longo de 11 dias de competição na terra da Rainha e volta para casa com a campanha mais vitoriosa de sua história. A meta de ficar em sétimo lugar no quadro geral está cumprida, com 43 medalhas no total - 14 pratas e oito bronzes. O hábito de subir no pódio todo dia deve-se muito à natação e ao atletismo, mas não despreza a bocha, o futebol de 5, a esgrima, o judô e o goalball. Tem metal nobre à vontade para todos.

Paralimpíadas medalhistas Brasil (Foto: Fernando Maia/CPB)Os medalhistas brasileiros reunidos em Londres: melhor campanha do país (Foto: Fernando Maia/CPB)

Com seis ouros de Daniel Dias e três de Andre Brasil, a natação volta de Londres como esporte brasieiro mais vitorioso - sem contar quatro pratas e um bronze. As 14 medalhas no total só perdem para o atletismo, que ganhou 18, sendo sete douradas. Os outros títulos paralímpicos do país vieram na bocha, em dose tripla, no futebol de 5 e na esgrima. Após superar Pequim 2008 (47 medalhas, 16 ouros), a meta agora é o milagre da multiplicação dos números para fazer mais bonito ainda dentro de casa, daqui a quatro anos, nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro. Enquanto o novo ciclo começa, confira os destaques da edição 2012.

Amarradão paralimpíadas daniel dias (Foto: Getty Images)
Daniel Dias, uma usina de ouros

A piscina do Centro Aquático de Londres ficou pequena para ele. Nas seis provas individuais que disputou nas Paralimpíadas de 2012, Daniel Dias não quis saber de variar: faturou o ouro em todas. Foi o melhor do mundo nos 50m peito SB4 e em cinco provas da categoria S5: 50m borboleta, 50m costas, 50m livre, 100m livre e 200m livre. Com 15 medalhas em duas edições dos Jogos, sendo dez ouros, ele superou o nadador Clodoaldo Silva e a corredora Ádria Santos como maior medalhista paralímpico da história do país. O mais assustador é saber que a história ainda não acabou. Aos 24 anos, Daniel está apenas abrindo mais um ciclo olímpico, que vai terminar no Rio em 2016.

Amarradão paralimpíadas alan fonteles (Foto: Getty Images)
Alan Fonteles, o paraense de 20 anos que derrubou a lenda

Era noite de domingo em Londres, e Oscar Pistorius, a maior estrela dos Jogos, corria sozinho para o ouro nos 200m rasos T44. Quase sozinho. Com uma arrancada espetacular na reta final, um paraense de 20 anos correu como nunca e desbancou a lenda para ganhar um ouro histórico. E assim o mundo foi apresentado a Alan Fonteles. As próteses que impulsionaram sua reação foram alvos de críticas de Pistorius. E Pistorius foi alvo de críticas do planeta inteiro, que ameaçou vê-lo como mau perdedor. No dia seguinte, o sul-africano pediu desculpas, e tudo voltou ao normal: nas outras três provas, chegou à frente do brasileiro e fechou sua campanha com dois ouros e uma prata.
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Amarradão paralimpíadas terezinha guilhermina (Foto: Getty Images)
Terezinha Guilhermina e a maior lição de todas

Se há quem veja no atleta-guia apenas um coadjuvante nas competições de atletismo, Terezinha Guilhermina discorda. E mostrou isso para um Estádio Olímpico lotado. Já na parte final da prova de 400m T12, o guia Guilherme Santana tropeçou e foi ao chão. A cega mais rápida do mundo ainda tinha chances de pódio, mas optou pela solidariedade. Jogou-se na pista e lá ficou, até Guilherme levantar para os dois cruzarem juntos a linha de chegada em último lugar. O ato nobre foi recompensado no dia seguinte, quando a dupla ganhou o ouro e quebrou o recorde mundial nos 100m T11. Foi o segundo ouro de Terezinha, que também venceu nos 200m.
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Amarradão paralimpíadas futebol de 5 (Foto: Getty Images)
O futebol que tem o hábito de trazer medalhas de ouro

A derrota de Neymar & Cia para o México na final das Olimpíadas ainda estava fresca na memória quando a seleção brasileira de futebol de 5 abriu sua campanha nas Paralimpíadas. A busca do ouro não era exatamente uma pressão, estava mais para rotina, já que a luta era pelo tricampeonato. E assim foi. Com uma vitória por 2 a 0 sobre a França - algoz nos campos - a equipe verde-amarela garantiu o título. Festa principalmente para Marquinhos, Bill e o goleiro Fábio, que também estavam nas campanhas de Atenas 2004 e Pequim 2008.
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Amarradão paralimpíadas bocha (Foto: Getty Images)
Brasil, o país da bocha

Nas Olimpíadas, nem tem. Pouco popular no Brasil, a bocha verde-amarela surpreendeu o torcedor em Londres. Com três ouros e um bronze, foi o terceiro esporte mais laureado do país na campanha em Londres. A trajetória vitoriosa começou com Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos, que conquistaram o bicampeonato nas duplas. Depois, Dirceu repetiu a dose no individual, e Maciel Santos completou a trinca de ouros - Eliseu ainda ganhou um bronze.

Amarradão paralimpíadas alessandro zanardi (Foto: Getty Images)Alessandro Zanardi foi um dos destaques das Paralimpíadas de Londres (Fotos desta página: Getty Images)

Entre os gringos, o show dos super-humanos

Como era de se esperar, Oscar Pistorius atraiu todos os holofotes com os ouros nos 400m T44 e no revezamento 4x100m. Mas a maior coleção de ouros nas Paralimpíadas ficou com a australiana Jacqueline Freney. A rainha paralímpica da natação venceu todas as oito provas que disputou na piscina do Centro Aquático. No tênis de cadeira de rodas, o fenômeno atendia pelo nome de Esther Vergeer. A musa holandesa faturou mais um ouro e não perde uma partida desde 2003. No tênis de mesa, a polonesa Natalia Partyka venceu a disputa na classe 10. E lembra Pistorius por também competir nas Olimpíadas - tem duas participações.

Por fim, não dá para passar pelos Jogos de Londres sem citar a incrível história de Alessandro Zanardi. O italiano, que já foi piloto de Fórmula 1, sofreu um acidente grave aos 34 anos e teve de amputar as duas pernas. Sem esquecer a velocidade, abraçou o ciclismo paralímpico e brilhou ao conquistar dois ouros: na categoria H4 do contra-relógio e na prova de estrada. Para um evento de âmbito mundial marcado pela superação, difícil imaginar exemplo melhor.

Confira todas as medalhas do Brasil nas Paralimpíadas de Londres, dia a dia:
30 de setembro

Andre Brasil - prat
a nos 200m medley SM10
Daniel Dias - ouro nos 50m livre S5
Michele Ferreira - bronze no judô categoria até 52kg

31 de agosto
Lúcia Teixeira - prata no judô categoria até 57kg
Daniele Bernardes - bronze no judô categoria até 63kg
Andre Brasil ouro nos 50m livre S10


1º de setembro
Andre Brasil - ouro nos 100m borboleta S10
Antônio Tenório - bronze no judô da categoria até 100kg
Daniel Dias - ouro nos 200m livre da S5 de natação


2 de setembro
Yohansson Nascimento - ouro nos 200m T46
Alan Fonteles - ouro nos 200m T44
Terezinha Guilhermina e Jerusa Geber - ouro e prata nos 200m T11


3 de setembro
Odair Santos - prata nos 1.500m T11


4 de setembro
Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos - ouro na classe BC4 na disputa de pares mistos
Andre Brasil - prata nos 100m costas S10
Daniel Dias - ouro nos 100m peito SB4
Yohansson Nascimento - prata nos 400m T46
Felipe Gomes e Daniel Silva - ouro e prata nos 200m T11
Jonathan Santos - bronze no lançamento de disco F40


5 de setembro
Jovane Guissone - ouro na categoria B da esgrima
Terezinha, Jerusa Santos e Jhulia Santos - ouro, prata e bronze nos 100m rasos T11


6 de setembro
Edênia Garcia - prata nos 50m costas S4 da natação
Daniel Dias - ouro nos 50m costas da natação
Andre Brasil e Phelipe Rodrigues - ouro e prata nos 100m livre S10 da natação


7 de setembro
Daniel Dias - ouro nos 50m borboleta da natação
Joana Silva - bronze nos 50m borboleta na natação
Goalball - prata no masculino
Lucas Prado - prata nos 400m T11

8 de setembro
Shirlene Coelho - ouro no lançamento de dardo F37/38
Eliseu dos Santos - bronze na bocha BC4
Maciel Santos - ouro na bocha BC2
Brasil - ouro no futebol de 5 (tricampeonato)
Daniel Dias - ouro 100m livre S5 na natação
Dirceu Pinto - ouro na bocha BC4 (bicampeonato)
Lucas Prado e Felipe Gomes - prata e bronze nos 100m rasos T11
Claudiney Batista - prata no lançamento de dardo F57/58

9 de setembro
Tito Sena - ouro na maratona T46


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/paralimpiadas/noticia/2012/09/mais-dourado-brasil-fecha-os-jogos-com-brilho-na-piscina-e-nas-pistas.html