quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Sport recebe duas negativas e volta à estaca zero na busca por técnico




Enderson Moreira era o preferido do Leão, mas não vai deixar o América-MG por ter contrato e fazer parte do planejamento do clube mineiro para a próxima temporada



Por
Recife

Enderson Moreira em treino do América-MG (Foto: Carlos Cruz)Enderson Moreira era o treinador mais cotado para assumir o Sport (Foto: Carlos Cruz)


Quando anunciou o desligamento do técnico Oswaldo de Oliveira, na noite da última terça-feira, o Sport divulgou na mesma nota oficial que já tinha um treinador acertado e aguardava apenas a assinatura do contrato. Na manhã desta quarta, o presidente do clube, João Humberto Martorelli, voltou a afirmar que estava próximo de anunciar o treinador, mas de uma hora para a outra tudo mudou. O Sport recebeu dois telefonemas com treinadores negando convites - o plano A e o plano B - e agora está novamente zerado na busca por um novo comandante.

As buscas do Sport por um treinador começaram a ser feitas de forma intensa na última terça-feira, quando ficaram sabendo que o técnico Oswaldo de Oliveira sairia imediatamente para o Corinthians.
Entre os nomes listados pela diretoria, o do técnico Enderson Moreira foi o preferido e o primeiro contactado. Ele, no entanto, está empregado e por fazer parte do projeto do América-MG para a próxima temporada, não foi liberado. Para sair do Coelho, os rubro-negros precisariam efetuar o pagamento de uma multa rescisória, já que o seu contrato vai até junho do próximo ano.

Além de Enderson, o Sport tinha tido conversas consideradas positivas com um outro treinador, que era tratado como um plano B, mas ele também disse não no início da tarde desta quarta-feira e fez com que a diretoria tivesse que buscar outras alternativas para comandar o clube nas oito rodadas que restam até o fim da Série A.

+ Oswaldo explica troca de Sport por Corinthians: "Não tinha firmeza aqui"
+ Presidente do Sport promete anunciar "técnico de ponta" até a sexta-feira


A diretoria de futebol do Sport está toda em Chapecó já trabalhando na busca por um novo treinador. De acordo com o vice-presidente do clube, Arnaldo Barros, a ideia era fazer o anúncio ainda nesta quarta-feira, mas aconteceram as duas negativas.

- Tínhamos acetado um primeiro nome e se não desse certo, tinha outro, mas os dois ficaram de nos dar resposta hoje durante o jogo. Nenhum dos dois aceitou e temos outros que estamos prospectando para que a gente possa apresentar. Não posso falar quem são porque são técnicos que estão empregados.

Arnaldo Barros está em Chapecó, onde o Sport perdeu para a Chapecoense por 3 a 0, ao lado do presidente João Humberto Martorelli e do diretor executivo de futebol, André Zanotta. Os três estão na linha de frente das negociações para a contratação de um novo técnico.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pe/futebol/noticia/2016/10/sport-recebe-duas-negativas-e-volta-estaca-zero-na-busca-por-tecnico.html

Sport recebe duas negativas e volta à estaca zero na busca por técnico


João Humberto Martorelli explicou intenção do clube na busca por um novo treinador




Por
Recife



joão humberto martorelli sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)j
João Humberto martorelli sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)


Depois de perder o técnico Oswaldo de Oliveira para o Corinthians, o Sport corre contra o tempo para conseguir anunciar um treinador a tempo de contar com ele no jogo deste domingo, contra o Vitória. O presidente do clube, João Humberto Martorelli, garante ter acertado com um novo comandante e que o anúncio será feito no máximo até a sexta-feira. Sem querer entrar em detalhes para não dar pistas, o mandatário rubro-negro afirmou apenas que o alvo pode ser considerado de ponta.

- Já temos um novo técnico apalavrado e esperamos apenas assinar o contrato para que ele assuma o time a partir da sexta-feira. Só divulgamos o nome das pessoas contratadas após a assinatura do contrato, mas é um técnico de ponta e que vai agregar muito ao Sport. Tem as características que precisamos. É um técnico que pode assumir e que tem o conhecimento necessário do futebol. - disse João Humberto Martorelli em entrevista à Rádio Jornal.

Outro detalhe repassado por Martorelli é que o contrato com o novo treinador vai apenas até o final do ano, já que o clube passará por uma eleição de presidente e o seu mandato vai apenas até o dia 31 de dezembro.

- O contrato será até o fim do ano. Não dá para fazer superior a 31 de dezembro e essa é uma dificuldade adicional. Qualquer técnico gostaria de um contrato mais longo, mas temos sido muito claros.

+ Sport recebe duas negativas e volta à estaca zero na busca por técnico

Grande defensor do técnico Oswaldo de Oliveira enquanto ele esteve no Sport, Martorelli não se mostrou surpreso com a saída do treinador. Segundo ele, a decisão foi pessoal e normal para o meio do futebol.

Enderson Moreira América-MG (Foto: Divulgação/ América-MG)
Enderson Moreira era o nome preferido, 
mas negociação não andou (Foto: 
Divulgação/ América-MG)


- É um fato normal do futebol. Evidentemente não era o desejado. Lamentamos a saída do técnico, que ainda devia um bom trabalho. Há uma quebra de uma expectativa e de um contrato, mas é a realidade. Ele tomou sua decisão, foi pessoal e temos que cuidar da nossa vida.

A reportagem do GloboEsporte.com apurou que o nome preferido da diretoria do Sport desde o início de desligamento de Oswaldo de Oliveira era o de Enderson Moreira, treinador do América-MG.

Moreira concedeu uma entrevista na manhã desta quarta-feira depois do treino do Coelho e desconversou sobre o interesse do Sport, mas a informação mais atualizada é de que o clube mineiro não abrirá mão de receber a multa prevista em contrato, que vai até junho do ano que vem.  


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pe/futebol/times/sport/noticia/2016/10/presidente-do-sport-promete-anunciar-tecnico-de-ponta-ate-sexta-feira.html

Oswaldo explica troca de Sport por Corinthians: "Não tinha firmeza aqui"




Treinador revela ter pedido aos diretores para ter o seu contrato renovado para o próximo ano e diante da indecisão por conta da eleição, ele resolveu mudar de clube




Por
Recife



Oswaldo de Oliveira Sport (Foto: Marlon Costa (Pernambuco Press))Oswaldo de Oliveira comandou o Sport nesta quarta-feira (Foto: Marlon Costa (PE Press))


A despedida do técnico Oswaldo de Oliveira do Sport foi melancólica em campo - derrota por 3 a 0 para a Chapecoense - e rápida diante dos microfones. Mostrando um pouco de irritação e querendo velocidade na entrevista coletiva que concedeu depois da partida, o treinador tentou explicar rapidamente os motivos de ter tomado a decisão de trocar o Rubro-negro pelo Corinthians ainda com a Série A do Campeonato Brasileiro em andamento. De acordo com o ele, a segurança de estar empregado em 2017 pesou na decisão.

- Senti que a minha possibilidade de permanência no Sport não tinha firmeza e não tinha uma decisão tomada. Eu tinha exemplos anteriores como a saída do Flamengo e não posso mais passar por isso. Pedi que a diretoria definisse, mas não tiveram como, porque tem eleição. Não houve condição de seguir dessa forma.

Sem dar muitos detalhes sobre a conversa com o Corinthians, Oswaldo confirmou que foi procurado pelo time paulista outras três vezes durante esta Série A do Campeonato Brasileiro, mas resistiu.

+ Presidente do Sport promete anunciar "técnico de ponta" até a sexta-feira

- Desde a saída do Tite eu recebi três convites e resisti aos três e agora, numa situação de decisão, senti que a minha possibilidade de ficar aqui não tinha certeza.

Oswaldo evitou responder perguntas sobre o Corinthians e disse que só falaria sobre o novo clube quando se apresentar no Parque São Jorge. Ele está se dirigindo de Chapecó para o Rio de Janeiro e ainda nesta quarta-feira deve desembarcar em São Paulo.

- Estou aqui no Sport acabando um jogo. Sobre o Corinthians, falo quando me apresentar.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pe/futebol/noticia/2016/10/oswaldo-explica-troca-de-sport-por-corinthians-nao-tinha-firmeza-aqui.html

Caio valoriza equilíbrio e organização da Chapecoense em vitória: "Orgulho"




Técnico ressalta que time soube manter tranquilidade apesar de pressão nos últimos dias para o triunfo de 3 a 0 sobre o Sport, pelo Brasileiro, na manhã desta quarta




Por
Chapecó, SC



(OBS. DO BLOG:
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DA MATÉRIA)



Com uma bela exibição diante do Sport, na vitória por 3 a 0, nesta quarta-feira, a Chapecoense reencontrou o caminho das vitórias no Campeonato Brasileiro e voltou a ter tranquilidade na Série A. Com 41 pontos, o Verdão do Oeste se distanciou da parte de baixo da tabela e ficou mais perto da meta de 45 pontos, considerado o número ideal para permanência na primeira divisão.

Antes do jogo com o Leão, o clube alviverde havia tido um jejum de seis partidas sem vitória - quatro no Brasileiro e duas na Sul-Americana. Apesar da pressão, segundo Caio Júnior, o grupo soube ter tranquilidade e não perdeu a organização em campo.

- Orgulho do trabalho. Mesmo nos momentos de muita pressão, que a gente viveu nesses dias, teve a manutenção do equilíbrio e qualificação do trabalho. Tudo que aconteceu no treino se repetiu no jogo. A organização da equipe foi sensacional. Essas coisas me motivam. Assim que se faz uma grande equipe - elogiou o treinador, em coletiva.

Com o resultado, a Chapecoense vai para 41 pontos. No momento, ganha uma posição e aparece em 10º lugar. O time alviverde volta a campo no próximo domingo, às 17h. Encara o Cruzeiro no Mineirão, pela 31ª rodada do Brasileirão.



Confira os principais tópicos da entrevista coletiva do técnico Caio Júnior

AGORA NO CÉU?
- Tem que chegar nos 45 pontos primeiro. Quando chegar nesse número, a gente atinge o primeiro objetivo. Mas sem relaxar. A gente tem outra competição. A gente tem grande chance de fazer história na Sul-Americana. Vamos jogar com o Cruzeiro fora, depois vamos para a Colômbia. Depois tem o Santos na volta. E na sequência o Corinthians. Sem contar o jogo da volta na Sul-Americana. Temos que trabalhar muito e estar muito concentrados.

ALÍVIO
- Dá um alívio, porque não é fácil de ter a responsabilidade de dirigir uma equipe no Campeonato Brasileiro. Ter cabeça no lugar e não se acomodar. Vamos ter que concentrar, trabalhar bem. A gente inicia o jogo com o Cruzeiro com o pé direto. Temos que ir lá e jogar bem.

Caio Júnior Chapecoense (Foto: Laion Espíndula)
Caio Júnior se diz cada vez mais motivado à 
frente da Chapecoense (Foto: Laion Espíndula)


JOGADORES VOLTANDO
- Uma equipe não são só os 11 titulares. Tem que ter banco, reposição. Ainda mais com essa sequência. É fundamental estarem prontos.

SENTIA PRESSÃO?
- Da minha parte, em nenhum momento senti pressão. Pelo contrário. Já dirigi muitas equipes com muita pressão. Na verdade, a pressão é a minha. Porque eu tenho vergonha na cara. Perco um jogo e não saio na rua. Se perdesse hoje eu ia ficar muito triste.

POSTURA
- A postura teve muito a ver com o resultado. A gente conseguiu se impor. Pedi antes da partidas para ter o espírito da Sul-Americana. E a gente teve. E mereceu o resultado por isso.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/times/chapecoense/noticia/2016/10/caio-valoriza-equilibrio-e-organizacao-da-chapecoense-em-vitoria-orgulho.html

Chapecoense volta a vencer, ganha alívio no Brasileirão e complica o Sport




BRASILEIRÃO SÉRIE A 2016

30ª RODADA


Na Arena Condá, Verdão do Oeste acaba com jejum de seis partidas, faz 3 a 0 e volta a ter tranquilidade na Série A; Leão seca o Inter para não entrar na zona da degola




Por
Chapecó, SC



(OBS. DO BLOG:
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DA MATÉRIA)



Alívio de um lado e complicação para o outro. Depois de uma sequência de seis jogos sem vitória, a Chapecoense mostrou novamente sua força na Arena Condá e voltou a triunfar na temporada. Com os três pontos, ganha tranquilidade outra vez no Campeonato Brasileiro. De quebra, atrapalhou o Sport na sua briga por recuperação na disputa nacional. Na manhã desta quarta-feira, no Dia das Crianças, os pequenos alviverdes foram mais felizes. Viram o Verdão do Oeste bater o Leão da Ilha por 3 a 0, em duelo válido pela 30ª rodada da Série A - gols de Thiego, Ananias e Kempes. O duelo também marcou a despedida de Oswaldo Oliveira do time pernambucano.
A partir de agora, o profissional assume o Corinthians.

+ Veja o confronto do duelo na Arena Condá
+ Confira a tabela completa do Brasileirão

Com o resultado, a equipe do Oeste catarinense vai para 41 pontos. No momento, ganha uma posição e aparece em 10º lugar. O Sport, com 34 pontos, segue em 16º e pode cair para a zona do rebaixamento. Torce contra o Inter nesta quarta para evitar o Z-4. Os dois times voltam a campo no próximo domingo pelo Brasileirão. Às 17h, a Chapecoense encara o Cruzeiro no Mineirão. Logo depois, às 19h30, o Sport recebe o Vitória na Ilha do Retiro.

O jogo

Por causa da necessidade da vitória, Chapecoense e Sport foram para cima e fizeram um primeiro tempo movimentado, com chances dos dois lados. No início, a Chape assustou com cruzamento da esquerda, que Ananias testou perto do gol. Em seguida, Rodney Wallace driblou dois marcadores na entrada da área e mandou uma bomba. Danilo fez boa defesa.

O Sport seguiu com maior volume de jogo, mas com pouca criatividade para vencer a marcação do Verdão. Aos 25, Everton Felipe recebeu livre na direita e chutou fraco. A Chape respondeu no lance seguinte, mas o goleiro Magrão salvou o Leão após arremate de Kempes. No fim, a bola aérea colocou o time da casa à frente do placar. Aos 43, Cléber Santana cobrou escanteio com perfeição e achou o zagueiro Thiego na pequena área. O zagueiro desviou de cabeça para as redes.

Chapecoense x Sport (Foto: MáRCIO CUNHA/MAFALDA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)
Chape voltou a vencer e complicou Sport 
(Foto: MáRCIO CUNHA/MAFALDA 
PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)


Na volta do intervalo, o Leão perdeu o meia Diego Souza, com lesão. Para o lugar dele, o técnico Oswaldo de Oliveira mandou a campo o atacante Vinícius Araújo. Mas a Chapecoense começou melhor o segundo tempo. Aos seis minutos, Ananias se antecipou a Matheus Ferraz e testou forte para fora.

De tanto incomodar na frente, Ananias achou o caminho do gol. Na marca dos 11, Alan Ruschel foi até a linha de fundo e cruzou para Ananias. Como uma flecha, o atacante apareceu na área e fez o 2 a 0. A situação piorou para o time pernambucano. Com 23 minutos, o meia Gabriel Xavier recebeu o segundo amarelo e deixou o Leão com um homem a menos. Sem forças, os visitantes não conseguiram reagir e ainda sofreram o terceiro gol aos 45, marcado por Kempes, para decretar o resultado final.

FONTE
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/10/chapecoense-volta-vencer-ganha-alivio-no-brasileirao-e-complica-o-sport.html

Medina para em Keanu Asing e perde chance de encostar no líder na França




MUNDIAL DE SURFE 2016




Depois de ver o camiseta amarela John John Florence cair na semifinal, brasileiro perde a decisão e fica a 2.700 pontos da liderança a duas etapas do fim do Circuito




Por
Hossegor, França





O dia parecia conspirar a favor de Gabriel Medina. Depois de ver o líder do ranking John John Florence ser eliminado na semifinal, o número 2 do mundo dependia apenas de si para cortar a diferença para apenas 700 pontos a duas etapas do fim da temporada. No entanto, o havaiano Keanu Asing tratou de colocar água no chope do brasileiro. Com um triunfo contundente na decisão (13.94 a 7.00), o novato conquistou a sua primeira vitória no Circuito Mundial, impedindo o tri de Medina na França.

Keanu Asing etapa frança mundial de surfe (Foto: Divulgação/WSL)
Keanu Asing surpreendeu Medina e John 
John Florence e levou a etapa da França 
(Foto: Divulgação/WSL)


Apesar da derrota, o brasileiro segue na briga do título. A diferença para John John agora é de 2.700, 1.500 pontos a menos que antes da competição francesa. A próxima etapa acontece de 18 a 29 de outubro, em Peniche, em Portugal. O evento derradeiro será no Havaí, entre 8 e 20 de dezembro.



HAVAIANO DOMINADO DO INÍCIO AO FIM

A primeira onda da final foi do havaiano, um 5.00 que deixou Keanu Asing com a liderança nos primeiros minutos. Pouco depois, o pequeno atleta da ilha do Havaí surfou para um 6,67, ampliando a diferença para Medina, que decidiu trocar de vala para buscar melhores ondas. Priorizando o canto esquerdo da área de competição, Asing mudou de nota aos 15 minutos, ao conseguir um 5.50.

Precisando de um 9.00 para virar, Medina - que tinha apenas um 3.17 e um 3.13 até aquele momento - teve 12 minutos para buscar a reação. A seis minutos do fim, ele conseguiu a sua primeira onda razoável, extraiu todas as manobras possíveis, mas a nota foi um modesto 5.90.
Dono da prioridade nos minutos finais, Keanu Asing viu a sua vitória ser sacramentada a três minutos do fim, quando Medina cometeu uma interferência e acabou punido pela arbitragem. Ao término da bateria, o número 2 do mundo ergueu o braço do havaiano, reconhecendo a superioridade do rival que desbancou líder e vice-líder do ranking em menos de duas horas.



AS BATERIAS DESTA QUARTA

SEMIFINAL
1. Keanu Asing (HAW) 16.94 x 16.07 John John Flornece (HAW)
2. Gabriel Medina (BRA) 17.83 x 15.03 Kolohe Andino (USA)


FINAL
1. Keanu Asing (HAW) 13.94 x 7.00 Gabriel Medina (BRA)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/10/medina-para-em-keanu-asing-e-perde-chance-de-encostar-no-lider-na-franca.html

Medina vai à final na França e vê o líder John John Florence




MUNDIAL DE SURFE 2016


Maior perseguidor do camisa amarela, paulista vence Kolohe Andino na semifinal e brigará pelo tricampeonato da etapa francesa. Keanu Asing é o adversário da decisão




Por
Hossegor, França






Depois dois dias de lay day e quatro chamadas até a confirmação da realização das finais nesta quarta-feira, os surfistas, enfim, voltaram para a água para decidir a etapa de Hossegor, na França. Atual número 2 do ranking, Gabriel Medina garantiu a vaga para a decisão ao derrotar o americano Kolohe Andino na semi, por 17.83 a 15.03. Vencedor do evento em 2011 e 2015, ele terá como rival na final o jovem havaiano Keanu Asing, que eliminou ninguém menos que o líder do ranking John John Florence na outra semi. A etapa será decidida ainda nesta quarta, com Medina buscando reduzir ainda mais a diferença de pontuação para o camisa amarela.

Gabriel Medina etapa da frança mundial de surfe (Foto: Divulgação/WSL)
Gabriel Medina tenta o tricampeonato da 
etapa da França (Foto: Divulgação/WSL)


Gabriel Medina começou a sua bateria tomando um susto, já que a primeira boa onda foi de Kolohe, um 7.33. O brasileiro, porém, não se abateu, e, com sete minutos corridos, ele usou e abusou dos aéreos, puxou um cut back e ainda conseguiu belas rasgadas para levar um 6.33. Parecia replay, mas não era. Menos de um minuto depois, o brasileiro entrou em onda semelhante, mas de maior alcance e recebeu 8.83 dos jurados, assumindo a liderança da bateria.

Demonstrando muita cautela, Andino esperou pacientemente uma nova série, onde conseguiu um 6.83, passando a precisar de 7.84 para virar. A sete minutos do fim, Medina usou a sua prioridade para tentar trocar de nota. No entanto, ele levou apenas 4.00 deixando a bateria em aberto. Já no fim, o brasileiro tratou de sacramentar a vitória com um 9.00, garantindo a classificação à final com boa vantagem.

A bateria entre John John Florence e Keanu Asing foi disputada do início ao fim, mesmo com os surfistas tendo um pouco de dificuldades para encontrar ondas maiores nos primeiros minutos. A partir dos 15 minutos, as condições do mar de Hossegor melhoraram consideravelmente, elevando o nível do confronto. Sentindo-se cada vez mais à vontade, Asing surfou para um 8.67 e um 8.10, contra um 7.67 e um 6.07 do camisa amarela.

John John Florence etapa frança mundial de surfe (Foto: Divulgação/WSL)
John John Florence segue na liderança do 
ranking, mesmo com a eliminação na 
semifinal (Foto: Divulgação/WSL)


Precisando de um 9.11 para virar, John John buscou uma onda de longo alcance, arriscou um cut back e alguns reverses, levando 8.40, insuficientes para virar. A partir de então, Keanu Asing apenas marcou o rival até zerar o cronômetro. Foi a primeira vez que o jovem havaiano se classificou para uma final do Circuito Mundial.


BATERIAS DESTA QUAET

SEMIFINAL
1. Keanu Asing (HAW) 16.94 x 16.07 John John Flornece (HAW)
2. Gabriel Medina (BRA) 17.83 x 15.03 Kolohe Andino (USA)


FINAL
1. Keanu Asing (HAW) x Gabriel Medina (BRA)



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/10/medina-vai-final-na-franca-e-ve-o-lider-john-john-florence-ser-eliminado.html

Tyler Wright fica em 2º na França e é campeã mundial de forma antecipada





MUNDIAL DE SURFE 2016



 núCom uma etapa de antecedência, australiana garante o título da temporada ao vencer Tatiana Weston-Webb e ver amero 2 do ranking, Courtney Conlogue, cair na semi




Por
Hossegor, França




Antes de chegar na etapa derradeira no Havaí, a Liga Mundial de Surfe (WSL) já tem a sua campeã: Tyler Wright. Depois de bater na trave duas vezes ao ser vice em 2013 e 2014, a australiana de 22 anos, enfim, colocou seu nome na história do esporte. O título veio nesta quarta-feira, em Hossegor, França, quando Tyler passou pela "Havaiana-Gaúcha" Tatiana Weston-Webb na semifinal, e a número 2 do mundo, Courtney Conlogue, caiu diante de Carissa Moore na mesma fase. A derrota na decisão pouco interferiu na festa de Tyler, que celebrou muito o inédito título, mesmo com o vice da etapa de Hossegor.

Tyler Wright campeã surfe (Foto: Reprodução)
Tyler Wright é carregada após a confirmação 
do inédito título (Foto: Reprodução)


A surfista de Culburra Beach, costa sudeste australiana, engrossou ainda mais a hegemonia do país no esporte. A Austrália tem 22 títulos em 42 temporadas. Oriunda de uma família que respira o esporte (todos os seus quatro irmãos vivem do surfe), Tyler dividiu com o irmão mais velho Owen a dor de uma lesão que o tirara de todas as disputas pelo CT deste ano. Do imprevisto veio parte da força motriz, e o título passou a ser uma obsessão.

- Dedico esse título a ele. Meu irmão e a minha família são o que tenho de mais importante na minha vida, e a alegria que estou sentindo é até difícil de narrar - disse Tyler Wright, que saiu da água nos braços da torcida francesa após a confirmação do título.



SEMIFINAL DEFINE O TÍTULO

A bateria 1 da semifinal começou apenas no meio da tarde na França, uma vez que as ondas ainda estavam pequenas no início da manhã, o que fez a WSL adiar o início do evento por quatro vezes no mesmo dia, aguardando uma melhora nas condições. Aproveitando uma "onda gorda", típica das marés altas, Tyler saiu na frente com um 6.83. A resposta de Tatiana Weston-Webb foi imediata.

Utilizando a mesma série, ela surfou para um 6.33 equilibrando a disputa. Com dez minutos corridos, a australiana entrou em uma esquerda com rasgadas, recebendo um 7.57 dos jurados.

Tyler Wright austrália campeã mundial de surfe 2016 WSL (Foto: Damien Poullenot)
Australiana derrotou Tatiana Weston-Webb 
na semifinal (Foto: Damien Poullenot)


Precisando de 8.07 para virar, a “Havaiana-Gaúcha” não desistiu e seguiu dando trabalho à futura campeã mundial. No entanto, a irmã de Owen Wright achou um 8.83, deixando a rival a uma combinação de 16.41 da virada. Sem se abater, Tatiana entrou em mais uma esquerda levando 7.83 de pontuação. No entanto, a reação da Havaiana-Gaúcha parou mesmo por ali, e a vitória ficou mesmo com Tyler Wright.

Faltava a derrota de Courtney para Tyler garantir o título antecipado, independentemente do resultado da final de Hossegor. A número 2 do mundo abriu a bateria com uma onda média que lhe rendeu 4.17. A americana mal teve tempo de respirar, pois Carissa Moore respondeu com um 5.00.  Mais certeira em suas escolhas de ondas, a havaiana surfou para um 7.00 na metade da bateria, tomando a liderança.

Courtney Conlogue etapa da frança mundial de surfe (Foto: Divulgação/WSL)
Courtney Conlogue acabou caindo diante de 
Carissa Moore (Foto: Divulgação/WSL)


Para piorar ainda mais a situação da número 2 do mundo, Carissa aproveitou mais uma esquerda, rasgou duas vezes e levou 6.83. Empolgada, a campeã mundial ainda surfou para um 8.90, high score do dia, praticamente definindo a semifinal 2. A partir de então, Courtney não teve forças para reagir, dando adeus às chances de título.

Com a conquista sacramentada, a final da etapa acabou ficando em segundo plano para Tyler Wright, que festejou muito na areia após a derrota de Courtney na semi. Melhor para Carissa Moore, que dominou a bateria decisiva do início ao fim. A havaiana abriu com um 7.33. Pouco depois, ela levou um 7.27, ampliando a vantagem. Sem forças para reagir, a australiana ainda viu a rival voar para um 9.03, deixando a vitória bem encaminhada. Antes mesmo do fim, Wright já tirou a camiseta amarela, mostrando o número 3 da blusa de baixo em homenagem ao irmão. O vice em Hossegor não ofuscou a festa da australiana, que voltou para a areia para o segundo tempo das comemorações.



O ANO DE TYLER

Única que poderia evitar o título antecipado de Tyler em Hossegor, Conlogue foi a grande rival da australiana durante toda a temporada. Os primeiros capítulos dessa história já davam sinal do clímax que viveriam das surfistas, protagonistas e rivais na trama que teve início na Gold Coast, Austrália, pela primeira parada do tour deste ano, onde duelaram pelo título. Tyler venceu a etapa e, dali em diante, o roteiro ganhou em dramaticidade. O desfecho, que teve suspense e final antecipado antes das últimas páginas, fez o “bonequinho” aplaudir de pé. O título mundial de Tyler não seria o mesmo sem a constante presença da ameaçadora Courtney.


Toma lá, dá cá: surfistas se alternam na liderança do ranking

Em Bells Beach, o troco. Courtney vitimou Tyler nas quartas de final, venceu a etapa e arrancou das mãos da australiana a liderança provisória do ranking (18.000 x 15.200). Na terceira e última etapa da “perna australiana”, em Margaret River, Tyler foi para cima. Venceu outra final contra Courtney que, apesar da derrotada, manteve-se líder, com 26.000 pontos contra os 25.200 de Tyler. No Rio de Janeiro, pela quarta parada do Tour, Tyler triunfou: venceu, viu Courtney cair na semifinal e ultrapassou a adversária, que era líder há 2 etapas (35.200 x 32.500).

Tyler Wright comemora título da etapa de Margaret River (Foto: Divulgação/WSL)
Tyler Wright comemora título da etapa de 
Margaret River (Foto: Divulgação/WSL)


O Circuito Mundial seguiu para as Ilhas Fiji. No cenário paradisíaco, o pior resultado do ano para Tyler Wright. Após perder na primeira fase, encontrou na repescagem uma inspirada Bethany Hamilton, que a despachou. De quebra, para piorar o que já era ruim, assistiu de camarote Courtney chegar às quartas de final, somar 5.200 pontos e, mais uma vez, assumir a lycra amarela de líder do ranking (37.700 para Courtney contra 36.950 de Tyler).


Vitória na casa da rival, para dar moral

As circunstâncias fariam qualquer um acreditar que Courtney poderia deixar bem encaminhada sua trajetória rumo ao título da temporada com duas etapas seguidas dentro de casa (Huntington Beach e Trestles, ambas no estado da Califórnia). Mas, assim como aconteceu com Tyler na Austrália, Courtney não conseguiu confirmar o favoritismo e manter a liderança diante de sua torcida.
Na primeira das etapas nos EUA, em Huntington Beach, Courtney perdeu nas quartas para Tati Weston-Webb (campeã) e Tyler foi eliminada na semifinal pela havaiana Malia Manuel. No entanto, foi o suficiente para, mais uma vez, ultrapassar sua rival. Com o terceiro lugar, Tyler somou 43.450 pontos e Courtney, em quinto, chegou a 42.900.

Em Trestles, a diferença entre as duas aumentaria consideravelmente, já que Tyler sagrou-se campeã enquanto Courtney amargurou um nono lugar. Com 10.000 pontos a mais pela vitória, Tyler viu sua vantagem aumentar em 7.250 pontos. Àquela altura, restando 3 etapas (Portugal, França e Havaí), Tyler Wright já era apontada, enfim, como grande favorita ao título da temporada.

Tyler Wright estava inspirada na segunda fase da etapa de Trestles, nos EUA (Foto: Divulgação)
Australiana venceu a etapa de Trestles, nos 
EUA (Foto: Divulgação)


O Tour cruzou o atlântico e chegou para sua oitava etapa em Cascais, Portugal. O mundo mais uma vez pôde assistir as duas surfistas reafirmarem suas condições de protagonistas na corrida pelo título. Em jogo, uma mão no troféu para Tyler e, para Courtney, a oportunidade gigante de tirar 2.000 pontos de diferença entre as duas e manter-se viva para uma virada triunfal nas próximas etapas. Courtney levou. (Tyler 61.450 x 56.200 Courtney).

Na França, penúltima etapa, Tyler defendia o título conquistado ali no ano passado. Courtney, além da obrigação de chegar no mínimo à final para empurrar a disputa para o Havaí e evitar o título antecipado de Tyler, se viu na condição de “secadora”, já que uma vitória de Tyler na França significaria o fim.

Ambas nas semifinais, cada uma de um lado, o encontro de titãs só poderia ocorrer na final. Só que Carissa Moore tratou de dar uma ajuda à havaiana, eliminado Courtney da disputa do título.


AS BATERIAS DESTA QUARTA

1.Tatiana Weston-Webb (HAW)  14.16 x 16.40 Tyler Wright (AUS)
2.Courtney Conlogue (USA) 15.67 x 15.90 Carissa Moore (HAW)


FINAL
1. Tyler Wright (AUS) 9.83 x 16.36 Carissa Moore (HAW)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/10/tyler-wright-vai-semi-na-franca-e-e-campea-mundial-de-forma-antecipada.html

A FABULOSA CARTA DE MORO PARA A FOLHA



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-fabulosa-carta-de-moro-para-a-folha-por-paulo-nogueira/


Ao reclamar de um artigo que o criticou ele mostrou ignorar quanto é rejeitado



Ele não sabe que é detestado por muita gente
Ele não sabe que é detestado por muita gente


A notícia do dia, do mês, da semana é a carta que Moro enviou à Folha para se queixar de um artigo que o criticava.
É coisa do Dia das Crianças. Moro se comportou como uma criança contrariada.
texto, do cientista Rogério Cesar de Cerqueira Leite, não traz nada que sites independentes não publiquem regularmente. O que doeu em Moro foi vê-lo na Folha. Mais ainda, incomodou-o saber que Cerqueira Leite é integrante do Conselho Editorial da Folha.
O articulista centrou-se no seguinte: uma vez que Moro tenha cumprido seu papel perante a plutocracia — essencialmente liquidar o PT — será descartado. Não foi dito no texto, mas o destino será parecido com o de Eduardo Cunha.
A carta mostra que Moro vive num universo paralelo, numa terra da fantasia, onde todos o idolatram e aprovam cegamente.
A realidade é bem mais dura. Moro é amplamente rejeitado pelas forças progressistas. Vamos deixar claro: não são apenas os petistas que o abominam.
Não é exagero dizer que Moro é uma das pessoas mais detestadas do Brasil. Apenas, isso é cuidadosamente escondido pela imprensa, à qual interessa manter a imagem de super-heroi, assim como fez no passado com Joaquim Barbosa.
Quem se lembra de Barbosa? Chegou a ser máscara de Carnaval, e hoje é inteiramente desprezado. Os mesmos jornalistas que corriam desvairadamente atrás de suas catilinárias anti-Lula agora mudam de calçada caso o vejam.
Um detalhe curioso do caso é que Moro deixou claro que se impressionou pelo fato de Cerqueira Leite ser do Conselho da Folha. Aí se revela sua ignorância sobre o funcionamento das empresas jornalísticas. Conselhos Editoriais são inoperantes. Não decidem nada, não mudam nada. Os conselheiros reúnem-se raramente por motivos muito mais sociais que editoriais. Todas as questões realmente relevantes são decididas pelos donos, pelos barões. Moro certamente esteve mais vezes com Otávio Frias, o dono do jornal, do que Cerqueira Leite ou qualquer outro conselheiro.
Moro demonstrou que não se interessa por opiniões diferentes das trazidas pela Globo, ou Abril, ou pela própria Folha — descontado o ponto fora da curva de Cerqueira Leite.
Ele teria uma visão menos ufanista de si próprio, e da Lava Jato, se enriquecesse suas leituras para além da Veja, do Globo, Estadão etc etc.
O imperador Júlio César empregava um romano para gritar para ele “careca, careca” no meio da multidão que o adorava. Era um meio de não esquecer sua humanidade.
Moro talvez pudesse pensar em algo parecido.
Repito: ele não sabe, mas é um dos brasileiros mais detestados.
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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

MORO VAI ESCOLHER QUEM PRENDE O LULA




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/


MP-SP? MPF-DF? Ou o power-point? Quem vencerá?

VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA

MORO: SE NÃO É SAVONAROLA É VIDIGAL



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/moro-se-nao-e-savonarola-e-vidigal



"O rei absoluto, o árbitro supremo..."

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De Fernando Brito, no Tijolaço:
Moro não quer ser chamado de Savonarola. E de Vidigal, pode?

Ontem, na Folha, Rogério Cézar de Cerqueira Leite, professor emérito da Unicamp e uma das glórias da ciência brasileira escreveu artigo na Folha onde traçava um paralelo entre as ações de Sérgio Moro e as de Jerônimo Savonarola, poderoso religioso da Florença medieval que escreveu um Compendium revelationum, em que associava a corrupção do clero com um dilúvio de pecados e libertinagem e derrubou os Médici florentinos.

Cerqueira Leite lembra que, ”após ter abalado o poder dos Médici em Florença, é atraído ardilosamente a Roma pelo papa Alexandre 6º, o Borgia, corrupto e libertino, que se beneficiara com o enfraquecimento da ameaçadora Florença” e em seguida desmoralizado e levado à fogueira.

Hoje, Moro se insurge e diz que publicações como a do professor “deveriam ser evitadas” (uau! Temos um reitor do que deve ou não ser publicado!).

De tanto exercitar sua famosa “cognição sumária”, o o Dr. Moro talvez já não saiba o que é uma metáfora. E talvez até se aborreça, o nosso São Jorge contra o dragão da corrupção, se alguém, por isso, chamá-lo de capadócio.

Então, para reparar a injustiça da qual reclama, publico outro artigo em que se busca um personagem para metaforizar sua cruzada, numa figura bem menos medieval, a do Major Vidigal, com a qual ele talvez tenha travado contato nos bancos escolares, naquelas leituras de Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antonio de Almeida:

“O major Vidigal era o rei absoluto, o árbitro supremo de tudo que dizia respeito a esse ramo de administração; era o juiz que dava e distribuía penas e, ao mesmo tempo, o guarda que dava caça aos criminosos; nas causas da sua justiça não havia testemunhas, nem provas, nem razões, nem processos; ele resumia tudo em si (…)”.

O artigo foi escrito por uma leitora, a quem chamarei de A.Y., esperta como o próprio Manuel Almeida, que só foi ter seu nome no texto clássico em 1863, depois de sua morte.
O Vidigal do Golpe

Tem-se escrito muito sobre a figura do juiz Moro, o moralista. Fala-se até que sua biografia foi comprada por aquele que tornou visível o capitão Nascimento, filme que prenuncia o estado policial no qual estamos atolados.

Muita tinta para nada.

Na discussão entre moral e política, que seria interminável se nos dedicássemos seriamente ao assunto, diríamos apenas que elas estão implicadas irreversivelmente, não há política sem moral.

O jogo de poder depende intrinsecamente do julgamento que se faz do ator e do ato político. Não fosse assim, os meios de comunicação não nos imporiam figuras desprezíveis de coroneizinhos sem nenhuma expressão, que bastaria olhar para eles, se tivéssemos alguma autonomia no nossa forma de ver, para saber que governarão e legislarão para tornar ainda mais difícil a vida da população.

O poder da mídia se baseia em determinar o que e como devemos olhar.

Mas, voltemos a nosso Vidigal atual. Explico: Moro está longe de ser um “moralista”, mesmo um falso Savonarola que será desprezado pelas classes dominantes logo que ela conseguir o que quer. Sequer é um tartufo, pois este tem o dispendioso trabalho de enganar suas vítimas, correndo o risco de ser desmascarado a qualquer momento. Moro escancara a ilegalidade de suas ações faz já algum tempo. Não se dá o trabalho de ocultar nada.

De vez em quando joga um ossinho tucano para a patuleia do resto do judiciário (incluindo o STF) e da população de má-fé se sentirem reconfortados.

Moro é o Vidigal de Memórias de um sargento de Milicias, um zé-ninguém com muito poder sobre o povo e nenhum sobre os que estão por cima da carne seca.

A literatura nos brindou com personagens ridículos memoráveis dos agentes da lei. Balzac era impiedoso com a polícia. Manuel Antônio de Almeida, com uma inteligência política e satírica inigualável, mistura na figura de Vidigal o Juiz, o policial e o carrasco. Os Moros-Vidigais são figuras constantes na história e sociedade brasileiras. Almeida, observador arguto, não inventa do nada este sinistro e ridículo personagem.

Outra característica fundamental dos Moros-Vidigais e seus Dallagnols milicianos é que em sua sanha com os Leonardos da vida está impresso o seu profundo sentimento de vira-lata, que evidencia a todo instante que não passam de pobres-diabos, paus-mandados que nunca chegarão à instância superior que os comanda.

Neste sentimento de espinha dobrada podemos incluir a toda a elite brasileira que considera que nasceu no lugar errado. O Del Rey (entenda-se os Estados Unidos) os premia com vantagens pecuniárias e, principalmente, com galardões que são até bastantes costumeiros. Nos casos em que os serviços são mais considerados, se outorgam títulos de Doutor Honoris Causa (que é também ridículo, mas numa outra classificação), os prêmios não se limitam à pequena regalia de meras conferências.

Moro está longe de pertencer à categoria pela qual o patrão tem alguma consideração, apesar de seu serviço ter sido fundamental para o império, é apenas serviço sujo. Esses afagos simbólicos trazem a ilusão a estes homenzinhos de que são alguma coisa. Não passam de Vidigais que, ao enquadrar as pessoas de bem que se lhes opõem, escancaram as portas às verdadeiras raposas que atacam o galinheiro.

Aliás, está errado separa-los, fazem parte do mesmo grupo. Mani pulite sobre o Judiciário é o que o Brasil está precisando com extrema urgência.

Seria cômico se não fosse trágico. Pensando melhor, é apenas patético.

O que nos resta? Por enquanto, rir bem alto, como fez Manuel Antônio de Almeida, do ridículo Vidigal atual e todos seus milicianos, inclusive os togados.

O QUE DIRIA O MORO DO BESSINHA?



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/o-que-diria-o-moro-do-bessinha



Ele se ajoelha diante da "tradição" da Fel-lha! A da OBAN?


Abraço.jpg
Vem, Bessinha, me dá um abraço!
O professor emérito Rogério Cerqueira Leite publicou na Fel-lha antológico artigo, aqui noConversa Afiada reproduzido com o titulo "Moro vai acabar na fogueira" como seu antecessor, o monge Savonarola, que não acabou com a corrupção em Florença - nem na Itália, por suposto...
No Painel do Leitor, o juiz florentino de Curitiba, o imparcial, responde com uma violência incompatível com a magistratura.
Parece inspirado por outro juiz imparcial, sempre comedido, o Gilmar (PSDB-MT):
Lamentável que um respeitado jornal como a Folha conceda espaço para a publicação de artigo como o "Desvendando Moro", e mais ainda surpreendente que o autor do artigo seja membro do Conselho Editorial da publicação. Sem qualquer base empírica, o autor desfila estereótipos e rancor contra os trabalhos judiciais na assim denominada Operação Lava Jato, realizando equiparações inapropriadas com fanático religioso e chegando a sugerir atos de violência contra o ora magistrado. A essa altura, salvo por cegueira ideológica, parece claro que o objeto dos processos em curso consiste em crimes de corrupção e não de opinião. Embora críticas a qualquer autoridade pública sejam bem-vindas e ainda que seja importante manter um ambiente pluralista, a publicação de opiniões panfletárias-partidárias e que veiculam somente preconceito e rancor, sem qualquer base factual, deveriam ser evitadas, ainda mais por jornais com a tradição e a história da Folha.
SERGIO FERNANDO MORO, juiz federal (Curitiba, PR)
Repare, amigo navegante, como ele se ajoelha diante do PiG: "respeitado jornal", "jornais com a tradição e a história" da Folha...
Será que ele se refere à tradição e à história daquelas caminhonetes que o "seu" Frias colocava à disposição da OBAN - não a de Curitiba, mas a de São Paulo?
Provavelmente, ele se refere ao respeito que merecem as vazações da Lava Jato que a Fel-lha publica - sabe-se lá a fonte... - para prender o Lula antes de ser julgado.
Imagine, amigo navegante, o que o Juiz Moro seria capaz de dizer do Bessinha, se assim se dirige a um professor emérito...
PHA

CIRO: TEMER É CÚMPLICE DA CLEPTOCRACIA




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/ciro-temer-e-cumplice-da-cleptocracia



PEC 241? Por que não taxar os ricos?


Exterminador.jpg
Ciro Gomes: Nossa nação brasileira está sendo sangrada
Nossa Nação brasileira está sendo sangrada. Já não é mais o estado de direito rasgado, nem a denúncia de um golpe de estado praticado em cima da compreensível impopularidade do governo derrubado. Fato: está na presidência da República um usurpador sem votos e ativo cúmplice da cleptocracia dominante em nossa ex-república.
Por Ciro Gomes*
As gigantescas riquezas do petróleo, especialmente as ainda incontáveis reservas do pré-sal - todas descobertas com pesados investimentos públicos da Petrobras, na hora de se ressarcir e sinalizar concretamente de onde viria o dinheiro para libertar nossos filhos e netos da miséria, da violência da doença e do atraso, foram entregues, semana passada, sem qualquer mínima justificativa ( antecipar investimentos é pagar conta de hoje com a poupança do futuro ) aos estrangeiros. Fato : uma empresa estatal da Noruega "comprou" um campo descoberto pela Petrobras ( campo Carcará ) em que o barril de petróleo saiu do patrimônio do povo brasileiro para o patrimônio do povo norueguês por um preço menor do que uma latinha de Coca-Cola.
Nesta madrugada a coalizão dominante votou - sem qualquer debate com a população - uma emenda à Constituição de 1988 que, na prática, a revoga . Ficam tabeladas todas as despesas públicas do país aos valores de hoje, mais exclusivamente a taxa de inflação, menos a despesa pública, paga com o mesmo dinheiro dos impostos, feita com juros da dívida pública. Entenda-se, não será mais o entrechoque democrática de pressões e contrapressões existentes na sociedade que definirão o orçamento público, suas prioridades, seus cortes, seus privilégios, seus acertos. É um piloto automático que salva metade (quase) do dinheiro público para os banqueiros e seus clientes abastados ( este ano serão mais de 550 bilhões de reais) e põe para brigar todos os outros interesses da complexa e desigual sociedade brasileira.
Entre os salários de políticos, juizes, ministério público, advinha quem, pelos próximos 20 anos vai ganhar mais que a inflação e quem, especialmente o salário mínimo, as aposentadorias, o per capita em saúde, o per capita em educação, quem vai sair perdendo, e muito ?
Fato: o desequilíbrio das contas públicas é muito grave e tem que ser corrigido. Como se explica a mesma coalizão reajustar os maiores salários, não cobrar impostos sobre lucros e dividendos, ser regressiva na tributação dos mais ricos especialmente sobre heranças e doações, manter (sem nenhuma explicação técnica plausível ) a maior taxa de juros do mundo, e congelar por vinte anos, o atual e precaríssimo nível de saúde pública, educação pública, seguridade social?!
Junte-se a tudo isto o quase sumiço da tal operação lava-jato. Fato: por que Eduardo Cunha (PMDB) está ainda solto ?
E querem que eu seja um lorde cordial que escolha as palavras para denunciar tudo isto e todos estes ....há limites a partir dos quais calar é covardia e ser delicado, traição!
*Ciro Ferreira Gomes é advogado, professor universitário, escritor e político brasileiro. Ex-ministro, ex-governador do Ceará.