Chris Eaton, um australiano, é diretor de integridade da ICSS, o Centro
Internacional de Segurança no Esporte, entidade sem fins lucrativos
criada no Qatar para investigar, em diálogo com a Fifa, questões
relacionadas à proteção aos atletas, ao comportamento deles em campo e
ao combate à corrupção, expressa principalmente com a venda de
resultados. Quando vê um jogador de futebol simulando, fingindo,
enganando o árbitro, o dirigente sente um temor: de que aquele sujeito
de chuteiras seja um corrupto em potencial.
É uma visão combativa, certamente vista como exagerada por muitos. E
que amplia a discussão sobre os limites da simulação em um campo de
futebol. Para Eaton, no momento em que um jogador abre brecha para o
fingimento com o objetivo de vencer uma partida, a corrupção está mais
viva; se o atleta dá uma concessão à burla da regra, também faz uma
concessão em seu caráter, e aí abre o caminho até para ajeitar
resultados - a grande preocupação dele na ICSS.
Será? No futebol brasileiro, tão acostumado à encenação, a opinião de
Chris Eaton pode soar radical. É uma questão de estabelecer onde fica a
fronteira entre o legal e o ilegal, o moral e o imoral: se o fingimento é
mais uma face da esperteza ou se é pura e crua trapaça. Em um debate
com mais perguntas do que respostas, o GLOBOESPORTE.COM ouviu
personagens de diferentes áreas do futebol para discutir os limites da
malandragem, do jeitinho brasileiro, nos campos de futebol - para tentar
entender de onde viemos e para onde vamos.
Luiz Adriano se desculpa, Seedorf faz pedido
"O choro é livre", escreveu o brasileiro Luiz Adriano, atacante do
Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, no dia 20 de novembro, em seu perfil no
Twitter. No instante em que usava o limite de 140 caracteres da rede
social para ironizar seus críticos, o jogador já era alvejado por meio
mundo por causa do gol que acabara de marcar sobre o Nordsjaelland, da
Dinamarca, pela Liga dos Campeões da Europa. Depois de a arbitragem
parar o jogo para atendimento médico a dois atletas, Luiz Adriano pegou
uma bola que aparentemente seria devolvida ao adversário, driblou o
goleiro e fez o gol
(recorde no vídeo). Ao fintar a
gentileza, um mandamento das quatro linhas em lances de lesão, Luiz
Adriano ajudou sua equipe a golear por 5 a 2, mas se deu mal depois:
levou um jogo de suspensão, teve que pedir desculpas públicas, virou
sinônimo de desrespeito ao fair play. E apagou a mensagem que deixou no
Twitter...
Os lamentos, pelo extremismo do lance, foram quase unânimes - Luiz Adriano argumentou que
estava desatento
na jogada, incapaz de perceber que era um momento de fair play. A
revolta se sustentou em uma percepção: de que mais do que um desrespeito
à regra, foi um momento de desconsideração à moral do esporte - esse
conjunto invisível de normas que dita o comportamento dos atletas
enquanto estão competindo.
O lance de Luiz Adriano pode ser cruzado com declarações dadas em
outubro por Clarence Seedorf. O holandês do Botafogo se mostrou
incomodado com aquilo que ele diagnosticou como um hábito do jogador
brasileiro: simular, fingir, tentar levar vantagem
(observe no vídeo ao acima).
- O futebol tem uma importância enorme, socialmente falando, e os
jogadores precisam ser mais leais. Ser malandro parece um pouco demais. É
importante que haja solidariedade, que sejam honestos. (...) Jogar-se
no chão para o árbitro entender mal a jogada é uma malandragem, e não
respeito isso - disse o jogador ao "Esporte Espetacular".
Esperteza ou trapaça? Outra face do talento ou concessão à
desonestidade? Abaixo, o leitor encontra a visão de personagens de
campos variados do futebol sobre o assunto.
De onde viemos: a sociedade, a cultura, a arbitragem
Paulo Autuori treina a seleção do Qatar. O Oriente Médio é mais uma
cultura a rechear a carreira do técnico brasileiro, campeão por clubes
como Botafogo, Cruzeiro e São Paulo. Ele já teve vivências na América do
Sul (Peru), na Europa (Portugal) e na Ásia (Japão). Conhece diferentes
sociedades e os códigos que as regem. E parte de uma ideia inicial ao
analisar o comportamento dos atletas: de que absolutamente nada no
futebol brasileiro pode ser observado fora do contexto social do próprio
país.
Paulo Autuori, técnico do Qatar,alerta contra ahipocrisia no futebol Foto: Divulgação)
- O futebol é um fenômeno sócio-econômico. Não podemos deixar de
associar o lado cultural com as coisas que se passam na sociedade. Acho
muita graça quando um cidadão comum fica p... porque alguém tenta passar
a perna nele. O cara fica p.... Mas quando é o time dele que ganha num
lance de malandragem, ele acha legal. Como cidadão, não gosta de ser
ludibriado, mas se transforma quando é torcedor e admite essa
malandragem para que seu time ganhe. É uma contradição. Cheira a
hipocrisia. Nunca vou deixar de associar esse lado social desse lado
esportivo. Trabalhamos no futebol, mas existe uma vida por trás - opina o
treinador, por telefone, desde Doha, no Qatar.
Ou seja: um sujeito se irrita quando alguém fura a fila, quando o
ônibus não para no ponto, quando o teleatendimento de uma empresa
qualquer o segura durante eternidades na linha, mas aceita que seu
centroavante cave um pênalti. Ronaldo Helal, sociólogo, professor da
faculdade de comunicação social da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, corrobora a visão de Autuori ao lembrar que a malandragem é um
elemento da cultura brasileira - por vezes louvado, visto por um viés
positivo, de criatividade, de inteligência. Ele lembra de dois
personagens clássicos de nossa literatura: Leonardo, em "Memórias de um
Sargento de Milícias", de Manuel Antônio de Almeida, e Macunaíma, o
herói sem caráter de livro homônimo de Mário de Andrade. Os malandros
cantados por Chico Buarque, Bezerra da Silva ou Zeca Pagodinho ou
encenados por Hugo Carvana, Nuno Leal Maia ou Joel Barcelos também são
exemplos.
- Isso não está no eu. Está no nós. É da literatura, e vai para a
imprensa. O aluno passa no vestibular e mente que levou uma vida normal,
que não estudou tanto assim. O repórter pega e deixa a edição mais
bonita. É assim. É uma coisa cultural mesmo.
Jefferson vê simulações como um defeito do atletabrasileiro (Foto: Cezar Loureiro /Agência O Globo)
Daí para o campo, é um passo. Parece claro que se trata de uma
característica do jogador brasileiro. Mas a dúvida, maleável de acordo
com a opinião de cada um: é um defeito? Para Jefferson, goleiro do
Botafogo e da seleção brasileira, é.
- Cada país tem uma cultura. Na Argentina, os caras são catimbeiros. O
brasileiro gosta de ser esperto, quer ser malandro. E acha que é mais
esperto que o outro. É um defeito. É feio. O jogo fica ruim. E sabemos
que os goleiros também fazem isso. Às vezes, está 1 a 0 e o cara fica
matando tempo - observa o jogador.
Mas a visão crítica não é unânime. Há quem veja nessa malandragem uma
simples ação de jogo, um macete legal para vencer a partida. Zinho,
ex-jogador da seleção brasileira, ex-treinador do Miami FC e ex-diretor
do Flamengo, acha válido, por exemplo, um atleta forçar o terceiro
cartão amarelo em seu time quando está convocado para defender a
Seleção. Em lances de simulação, ele opina que cabe mais ao árbitro
punir do que ao jogador evitar.
- A questão do cartão é até normal. O cara já vai ficar fora do jogo.
Não me parece que seja burlar a lei. E a simulação, cabe ao árbitro
punir. Tem coisas que fazem parte, que são da atmosfera do futebol, mas
não podem ser ilegais. Se o jogador simula, o árbitro tem que punir. Se
não pode proibir o jogador de matar tempo, tem que dar acréscimo.
Em 2011, Kleber Gladiador, hoje no Grêmio, teve um lance parecido com o
de Luiz Adriano em jogo entre o Palmeiras e o Flamengo. A bola foi
parada para atendimento médico, e parecia que seria devolvida aos
rubro-negros. Mas o atacante partiu com ela na direção do gol - chutou
para fora. Depois, declarou:
- Acho que tem muita hipocrisia. O fair play é bom só para tua equipe,
né? Para a equipe dos outros, não é bom. É legal o juiz falar que só
pode bater a falta depois do apito e mesmo assim o cara bater? É legal? É
legal o jogo parar e o cara (em referência a Ronaldinho Gaúcho) tentar
tocar por cima do Marcão (o ex-goleiro Marcos) para ganhar tempo? Onde
está o fair play?
A arbitragem é uma questão central. Jogadores, treinadores e ex-atletas
reclamam que os apitadores brasileiros transformam qualquer contato em
falta. Consequentemente, isso estimula o boleiro a simular em campo -
para levar a vantagem da marcação do juiz. De fato, o Campeonato
Brasileiro, considerados os principais do mundo, é aquele com maior
número de faltas,
como mostrou
em outubro o blog do ex-árbitro Leonardo Gaciba, comentarista da TV
Globo e do SporTV. Aqui, o jogo é parado quase duas vezes mais do que na
Argentina, por exemplo.
- Se eu fosse um diretor de árbitros, chamaria a imprensa e diria que
os árbitros estão orientados a deixar o jogo correr. Temos que baixar o
número de faltas. Se a comissão desse esse aval, a coisa iria mudar -
comenta Gaciba.
Belletti: brasileiros são chamados de Mickey Mouse na Europa (Foto: André Durão/Globoesporte.com)
Vira a velha questão do ovo ou da galinha: quem nasceu primeiro? São
dois caminhos: ou o árbitro brasileiro marca mais faltas porque o
jogador daqui simula mais, ou o jogador daqui simula mais porque o
árbitro brasileiro marca mais faltas. Seja como for, parece haver um
equilíbrio entre o teatro do atleta e a permissividade do apito. O
problema é quando o brasileiro vai para culturas menos simpáticas à
simulação. Aí ocorre um choque, como exemplifica o ex-lateral-direito
Belletti, que defendeu clubes como Barcelona e Chelsea na Europa.
- Eles ficam muito incomodados quando o jogador brasileiro tenta
simular. Não aceitam. Na Europa, o jogador brasileiro é chamado de
Mickey Mouse, acho que por ser um rato, por tentar ser mais esperto.
Lembro de uma vez, quando eu estava no Chelsea, antes de um jogo, no
túnel, me preparando para entrar em campo, em que o Makelele (ex-volante
francês) olhou para mim e disse: "Não tente se atirar no campo, porque
aqui não funciona assim".
Mas a simulação não é exclusividade brasileira. Longe disso. Fora do
país, pipocam encenações, algumas que ultrapassam o limite do ridículo,
como aconteceu no jogo entre Chile e Equador, pelo Sul-Americano Sub-20
de 2011. Bryan Carrasco, da seleção chilena, pegou o braço de um
adversário e o jogou contra seu rosto, fingindo ter levado um soco. Em
2009, na Suécia, um goleiro
tentou diminuir o tamanho do próprio gol, mexendo na posição da trave.
Para Autuori, a questão não está na exclusividade, mas na frequência. O jogador brasileiro simula mais, na opinião dele.
- Quando a gente fala em corrupção no Brasil, precisamos saber que
realmente existe em todo lugar, mas esporadicamente; no Brasil, é a toda
hora. Quando algo é usado por quase todos, vira uma característica. O
mesmo vale para isso de tentar ser malandro. O futebol brasileiro não
precisa disso. Se eu disser que não vejo isso em outros lugares, estarei
mentindo. Eu vejo, mas de forma esporádica. E mais: quando acontece, é
punido. Pode passar pelo árbitro, mas depois, com vídeo, quem fez acaba
tomando punições.
Ludibriar árbitros e adversários não é cria dos últimos anos. Em 1962,
pegando um exemplo clássico, Nilton Santos cometeu pênalti contra a
Espanha, mas deu um passo para fora da área, e o juiz caiu na ilusão
dele. Marcou falta. Em 1969, Dé (o Aranha), do Bangu, arremessou uma
pedra de gelo na bola, em jogo contra o Flamengo, e assim desarmou o
zagueiro Reyes e fez o gol. Em 1957, Nelson Rodrigues escreveu uma
crônica em que citava uma "cusparada metafísica" como protagonista de um
jogo. Explica-se: em partida entre o Flamengo e o Canto do Rio, o
rubro-negro Dida cuspiu na bola antes de cobrança de pênalti para a
equipe adversária - para desconcentrar Osmar, o batedor. Bingo: ele
errou o pênalti.
- Isso sempre existiu. Mas na minha época chamavam de "recurso" -
brinca Carlos Alberto Torres, capitão do Brasil no tricampeonato
mundial, em 1970.
Para onde vamos: as categorias de base, a vigilância, a corrupção
Clemer já viu técnico questionando garoto por nãoter tentado cavar um pênalti (Foto: Divulgação)
Clemer foi goleiro por mais de 20 anos. Defendeu clubes como Portuguesa
e Flamengo antes de chegar ao Inter, onde foi campeão do mundo em 2006.
Ele segue no clube gaúcho, mas agora como treinador. E treinador de
garotos. Acaba de ser campeão brasileiro com o time juvenil. Com a
vivência diária dos embriões de futuros profissionais, o treinador não
tem dúvida: simulações nascem já nas categorias de base.
- Eu tento passar a meus atletas a ideia de seguir o jogo, de tentar o
drible, de tentar a jogada. Falo isso pra eles. Quando você fala sério,
fala com firmeza, eles aceitam, porque é um período de aprendizagem. Mas
vejo muitos jogadores fazendo isso nas categorias de base. Já vi
treinador dizendo pro menino: "Deveria ter caído, deveria ter cavado".
Segundo Clemer, a permissividade da arbitragem é a mesma nas categorias
de base. E, de acordo com Gaciba, a propensão dos atletas para simular
também já é vista ali.
- É uma política desde as categorias de base. Isso é ensinado ao
jogador. Quando tem o contato, se ele tenta fazer o gol e não cai, é
repreendido, chamado de burro - afirma o ex-árbitro.
Jefferson, goleiro do Botafogo, concorda.
- Isso vem da base. Desde criança, o menino cai na área e pede pênalti.
Os entrevistados para esta reportagem acreditam que vem aumentando a
dose de simulação. E é uma contradição, já que a vigilância também é
maior. Há mais câmeras de olho. Se o atleta encena em campo, corre o
risco de ser ridicularizado depois. E até punido, como aconteceu com
Luiz Adriano. A frequência de encenações é tanta, que o GLOBOESPORTE.COM
criou, no Brasileirão, o quadro "Ator da rodada", mostrando lances
claros de simulação
(veja uma compilação dos lances no vídeo acima).
Em outros momentos e outras competições, há variações até cômicas. Em
2011, no jogo entre Operário-PR e Mirassol, pela Série D, o árbitro
Rodrigo Nunes de Sá desabou no gramado quando um atleta se aproximou
dele, alegando ter sido agredido. O vídeo acima indica que o apitador
forçou a barra. Veja bem: um árbitro! Dois anos antes, o argentino
Escudero, do Corinthians, simulou ter sido atingido... pela bandeira do
assistente. Mais uma vez, as imagens mostraram que não passou de uma
encenação.
Mas por que fazer isso? Por que correr o risco até de pagar mico para
levar vantagem em um lance? Pelo valor que tem a vitória, talvez.
- O que o cara quer é ganhar o jogo. Depois ele vai ver se vão falar
alguma coisa. Infelizmente, em algumas situações, pensando apenas no
resultado, pode acabar valendo a pena o cara simular, porque o árbitro
está pressionado, e o jogador (adversário) pode já ter um amarelo, por
exemplo, e ser expulso - observa Clemer.
Chris Eaton tem opinião forte: de
que simulação pode levar à corrupção em campo(Foto: André Durão/Globoesporte.com)
É aí que entra a preocupação de Chris Eaton. Para ele, a supervalorização dos resultados está no centro da discussão.
- Quanto mais dinheiro, quanto mais sucesso, quanto mais prestígio o
esporte envolver, mais isso vai acontecer. As vantagens de se vencer são
muito grandes - diz ele.
Autuori parte do mesmo raciocínio. Para ele, existe uma pressão
exagerada pela vitória, e isso abre brechas para ações desesperadas.
- Isso vem crescendo a partir do momento em que cada um pensa que tem
que passar a imagem da vitória, e aí passa a admitir qualquer coisa. É a
vitoria a todo custo. Existe essa necessidade de ganhar de qualquer
maneira. Essa pressão está matando muita coisa. O ser humano não tem
necessidade de ser campeão 24 horas por dia. Ser vencedor não é isso.
O foco de Chris Eaton está na venda de resultados, um processo, segundo
o australiano, crescente em todo o planeta, com jogadores cometendo
pênaltis ou errando gols de propósito, para beneficiar apostadores. Por
causa do perigo que cerca o futebol, o dirigente é rígido em sua
percepção: simplesmente não podem existir poréns ao fair play.
- Quando os jogadores são condescendentes com as regras do jogo, podem
acabar fazendo coisas muito piores. Quando você sai da linha, fica a um
passo de fazer outras coisas. "Ah, este jogo não vale nada, por que você
não aceita 50 mil euros para ajudar no resultado?". É preciso haver
consequências para isso. As crianças estão vendo. Se elas veem esse tipo
de coisa, vão fazer o quê?
Everardo Rocha, antropólogo, professor da PUC-Rio, cria uma ideia
interessante: que o talento do jogador brasileiro já implica uma ideia
de encenação, mas dentro da lei - enganar o adversário em um drible,
iludir o goleiro em uma cobrança de falta, criar uma farsa em uma jogada
que parece ser um chute direto, mas acaba sendo um lance ensaiado.
- O futebol tem uma característica que ajuda a fantasia, o inesperado, o
drible. É mais imprevisível, é propício a enganar o adversário,
surpreender. É isso de futebol moleque, que todo mundo adora. É a
molecagem do Garrincha, contrária ao futebol mecânico dos europeus. É um
futebol de ilusão, de engano, e esse lado foi muito glorificado pela
torcida, pela mídia. São coisas ligadas à ilusão. Daí para você fazer
uma coisa um pouco além, fora da regra, uma ilusão desonesta, é um passo
muito pequeno. Esse excesso de glorificação do futebol artístico em
oposição ao futebol mecânico, duro, tático, é facilitado em nosso
imaginário.
O casamento entre o pensamento de Everardo Rocha sobre a origem dessa
malandragem e o temor de Chris Eaton sobre as consequências dela criam
três níveis no debate sobre a simulação em campo: primeiro, a encenação
com a bola nos pés, legal, artística; segundo, o fingimento para iludir
árbitros, para aproximar uma vitória; terceiro, a burla total à lei, com
a corrupção, com a venda de resultados.
- Toda essa discussão pode não ser uma questão de lei, mas é uma
questão de integridade e honestidade. Se o atleta não joga limpo, o que
se pode esperar dele? - questiona Chris Eaton.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/12/entre-esperteza-e-trapaca-como-o-jeitinho-brasileiro-entra-em-campo.html