domingo, 2 de novembro de 2014

Muricy festeja, mas lamenta maratona: "Três jogos na semana é desumano"

Treinador diz que elenco tricolor está chegando ao limite e teme perder novas peças nas próximas partidas por conta do cansaço


Por
Criciúma, SC




Um time de guerreiros, que está conseguindo superar todas as dificuldades para se manter vivo nas duas competições que disputa. É dessa maneira que o técnico Muricy Ramalho analisa o momento do Tricolor na temporada. Feliz da vida com a vitória por 2 a 1 com o Criciúma, o treinador voltou a reclamar do calendário do futebol brasileiro e teme perder novas peças daqui para frente.


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 - É um por jogo que a gente perde. Vai ter momento que não teremos quem escalar. Um time como o São Paulo disputar três jogos por semana é um absurdo, não existe. E ninguém fala nada, ninguém faz nada - lamentou.


Veja abaixo os trechos da entrevista do treinador:


Vitória sobre o Criciúma
Nosso time foi superior durante a maior parte do jogo. No segundo tempo, tínhamos campo até para fazer mais gol. O resultado foi justo.


Desgaste

Não adianta ficar aqui falando sobre isso a toda hora. É desumano jogar três vezes numa semana. A cada jogo estamos perdendo um jogador. Vai chegar um momento que vai estourar todo mundo. E ninguém fala nada, ninguém faz nada. Não estou chorando, afinal ganhamos os três jogos. Ninguém se preocupa com os jogadores. Só descansa e vai para o treino. E ainda querem que joguem bem. Vai chegar uma hora que seremos prejudicados nas duas competições. Estamos levando o nosso time ao limite.


Maratona da semana
Vamos sair daqui de ônibus e viajar de madrugada. Chegaremos em casa às três da manhã e já viajaremos de novo. Na Colômbia, data Fifa não jogam. Só aqui que não favorece os times. Estou cansado disso, cansado. Se você entrar no vestiário, todo mundo está com gelo, o Kardec está estirado no chão, tá todo mundo morto. E volto a dizer, não estou chorando, é a pura realidade.


Como definir o time
Não exagerar nos treinamentos, não dá para treinar. Para quarta, teremos de fazer pelo menos um treino de posicionamento. É difícil, preocupa demais. Procuro escalar o que acho de melhor juntando com a parte física. Mas está sendo fundamental a parceria com os jogadores. Eles sabem que aqui todo mundo tem chance de jogar. Nosso ambiente está excelente. Todo mundo quer ajudar.


Briga com Cruzeiro
Todos sabem que a situação está difícil. O Cruzeiro se preparou, faz dois anos que tem a base e erra muito pouco. Nós começamos do zero, saímos de um sufoco no ano passado e reformulamos o time, estamos achando a formação durante o campeonato. Enquanto tiver chance vamos lutar, mas sabemos que é muito difícil, ninguém aqui vai iludir ninguém.

Muricy São paulo (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
Muricy Ramalho está preocupado com a 
condição física do elenco do Tricolor 
(Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)


FONTE:

Alan Kardec decide no fim, e São Paulo vence o Criciúma fora de casa

Atacante marca de cabeça e mantém o Tricolor na briga pelo título do Campeonato Brasileiro. Tigre segue na lanterna e fica mais perto da queda


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O elenco do São Paulo é recheado de jogadores renomados, que estão entre os melhores do Brasil. E, neste domingo, contra o Criciúma, no Heriberto Hulse, isso fez a diferença mais uma vez. Com um gol de Alan Kardec na reta final do segundo tempo, o Tricolor venceu por 2 a 1, apesar de uma atuação sem brilho. A qualidade individual garantiu os três pontos e manteve a equipe na briga pelo título do Campeonato Brasileiro. Edson Silva marcou o primeiro com passe de Michel Bastos, enquanto Souza fez o dos catarinenses.


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Não é exagero dizer que o Tigre foi melhor em boa parte do confronto, empurrado pela torcida e pressionado para sair da lanterna. Não adiantou. O time segue com 30 pontos, na última posição. Por outro lado, o São Paulo, eficiente em campo, continua na vice-liderança, com 59, cinco atrás do Cruzeiro, que venceu o Botafogo em casa por 2 a 0.

Na próxima rodada, o Criciúma viaja para enfrentar o Cruzeiro, no domingo, às 19h30, no Mineirão. O Tricolor também joga fora, no mesmo dia, contra o Vitória, às 17h, no Barradão.

maicon paulo baier Criciúma x São Paulo  (Foto: Getty Images)
Maicon e Paulo Baier disputam a bola durante 
a partida deste domingo (Foto: Getty Images)


O jogo

O Criciúma entrou em campo desesperado para escapar da lanterna. E isso ficou provado pela correria e pela pressão exercida no início do confronto, mas também pelos erros causados por esse desespero. O Tigre ficou mais com a bola, mas tropeçou na pressa e nas próprias deficiências. Aberto pela esquerda, o veloz Lucca foi o mais lúcido e levou perigo em dois chutes, defendidos por Rogério Ceni. Faltou qualidade para a equipe.



O São Paulo foi exatamente o contrário. Sofreu pressão, mas em nenhum momento se desesperou. Jogou com cautela e tranquilidade. Quando Michel Bastos trocou de lado com Ganso e jogou aberto na direita, as chances começaram a aparecer. A qualidade que faltou ao Criciúma sobrou ao Tricolor. Bastou um cruzamento perfeito de Michel, na cabeça de Edson Silva, para a equipe visitante abrir o placar, aos 36 minutos, e garantir a vantagem no intervalo. Foi a quarta assistência dele em dois jogos.

A etapa final foi parecida com a primeira, mas com uma diferença: a vontade que sobrou ao Criciúma para empatar o jogo faltou para o São Paulo definir a partida. O segundo tempo do time paulista foi extremamente apático - talvez por conta do cansaço -, enquanto o Tigre foi com tudo ao ataque. Assim, os donos da casa chegaram o empate, aos 25 minutos, quando três jogadores apareceram livres na frente de Rogério. Lucca tocou para trás, Paulo Baier dividiu com o goleiro, e Souza tocou para a rede.

No fim das contas, o que ocorreu foi uma repetição do primeiro tempo. Se não brilhou, o Tricolor contou com a qualidade individual para garantir a vitória. E ela veio com Alan Kardec, de cabeça, aos 37 minutos, aproveitando cruzamento de Ademilson. O gol que mantém a equipe viva na briga pelo título do Campeonato Brasileiro. E ajuda a afundar ainda mais o lanterna Criciúma.




FONTE:

Mancini se defende após expulsão: "É a 2ª em 10 anos, sempre respeito"

Técnico é expulso no meio do primeiro tempo por discussão com a arbitragem. Comandante ainda avalia que planos foram "por água abaixo" com gols cedo


Por
Belo Horizonte



Vagner Mancini foi expulso aos 35 minutos do primeiro tempo e precisou acompanhar o restante da partida de um dos camarotes do Mineirão. Ao deixar o campo, sua equipe já perdia por 2 a 0 para o Cruzeiro - gols sofridos aos 5 e aos 15 minutos. Após a partida, o treinador se defendeu sobre sua expulsão. Justificou que era a sua segunda em 10 anos de profissão. E que sempre tenta respeitar os membros da arbitragem.


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Mancini explica que o quarto árbitro o teria ignorado em algumas tentativas de tentar falar com ele. E que, em determinado momento, teria dito que não tinha obrigação de falar com o treinador, o que acabou irritando-o e provocando a confusão e, consequentemente, a expulsão.

Questionado sobre se seus planos táticos para a partida foram desfeitos com os dois gols sofridos logo nos primeiros minutos, Mancini nem tentou esconder. A desvantagem no placar mudou tudo o que planejara para o encontro com o líder do Brasileiro no Mineirão. O treinador viu um abatimento natural da equipe após o revés, além de uma queda no emocional dos atletas.

O técnico comentou ainda sobre um episódio, que deverá ser relatado na súmula da partida. O delegado do jogo, Juliano Lobato, confiscou dois telefones celulares que estavam em uma bolsa de um dos membros da comissão técnica alvinegra, sob a alegação de que estariam sendo usados para que os auxiliares recebessem instruções de Mancini, expulso. O técnico, contudo, disse desconhecer o episódio.


Confira a entrevista do técnico do Botafogo no Mineirão:

vagner mancinii cruzeiro x botafogo (Foto: Denilson Dias/O Tempo/Agência Estado)
Mancini, em expulsão (Foto: Denilson Dias/O Tempo/Agência Estado)


Planejamento
- Foi, né (por água abaixo). Levar um a zero aos quatro minutos, depois o segundo gol, tem de alterar o plano de jogo. Você estuda o adversário a semana toda, pensando em uma solução, uma postura defensiva, que não sofresse risco, aí sofre o gol. Assim, as coisas tendem a ficar muito mais difíceis. O segundo gol foi um erro de passe nosso, o Egídio achou uma falta. Aí até arrumar a equipe leva um certo tempo. Além do abatimento natural, o emocional pesa, isso acabou só sendo acertado no intervalo e isso fez com que o Botafogo jogasse muito pouco no primeiro tempo. Sabíamos que seria um jogo muito difícil - completou.


Expulsão
- Difícil dizer se teve algum tipo de influência (no resultado). Claro que lugar de treinador é ao lado do time. Essa foi a minha segunda expulsão em 10 anos, sempre tento respeitar a arbitragem. Aconteceu uma falta do Dedé, o estádio inteiro viu que deveria ser aplicado o amarelo, aí aconteceu outra falta onde o atleta do Botafogo foi advertido com o amarelo. Me dirigi ao quarto árbitro, que já tinha falado comigo algumas vezes, e ele me ignorou. Ele simplesmente adotou uma postura arrogante. Saí da minha área técnica para falar com ele, e ele disse: "Não tenho obrigação nenhuma de te dar atenção". Me dirigi a ele com educação. Depois disso claro que não. Houve uma discussão ríspida, mas não entendi o motivo da arrogância, sempre com muita educação atendi a todos os árbitros. O árbitro veio, sem saber o que estava acontecendo, e me colocou para fora. A gente se vê desse 'tamanhozinho' diante de um poder absoluto. Não falei nada fora dos padrões e quem estava ali perto sabe disso aí. Então é óbvio que fico chateado, mas não é um assunto que gostaria de estar aqui falando - explicou.


Celulares confiscados
- Não procede, desconheço essa informação. Temos uma base no Rio de Janeiro, o meu outro auxiliar fica lá passando as informações. O meu está aqui, certamente esse não foi (neste momento, o técnico mostrou o seu celular).


Luta contra o rebaixamento
- Não está sendo fácil, não é difícil de entender, o Botafogo vive uma situação desesperadora porque tem de vencer as partidas e ao mesmo tempo superar uma série de problemas. Diariamente tem de superar alguma coisa para no fim de semana ter força para ir lá jogar. Não é fácil vir jogar aqui no Mineirão contra o Cruzeiro, em uma situação em que o líder tem de vencer para continuar a caminhar rumo ao título, e o Botafogo tem de vir somar pontos, sendo que o Cruzeiro perdeu muito pouco aqui. O momento é desconfortável, mas todos temos de dar aquela força interior, em um ano muito difícil, para que a gente possa se superar e tirar o Botafogo dessa situação. Uma vitória hoje nos tiraria da zona, então está tudo aberto ainda.


Jobson titular?
- Diante do que o Jobson mostrou hoje, sim. Ele ficou um período inativo, isso atrapalha, entrou duas partidas, não teve um bom desempenho, hoje entrou bem melhor, foi quem mais levou perigo ao gol do Fábio, então talvez tenha chegado o momento dele de novamente entrar na equipe.


Resultado no Mineirão
- Todos nós sabíamos que seria difícil pontuar aqui hoje, mas tínhamos de lutar porque o futebol te mostra sempre que havendo superação, entrega, muitas vezes você supera os seus limites. Temos de ter entrega, luta, e ponto a ponto tentar conseguir uma condição melhor. Que nesses próximos jogos possamos pontuar, sair da zona, e manter isso rodada a rodada para chegar feliz ao fim do Brasileiro por termos nos superado. Outras equipes também estão com a mesma dificuldade, é um campeonato muito disputado e vai assim até a última rodada. O Botafogo vai seguir lutando e sobrevivendo até a última rodada. Não é porque perdemos hoje no Mineirão que vamos sair daqui de cabeça baixa.


Desgaste
- Tínhamos uma certa dificuldade no segundo tempo, porque o Murilo sentia cãibra, o Andreazzi também, tinha de saber o grau de resistência. Tive de tirar o Andreazzi, o Murilo nos últimos minutos teve uma queda física. O Carlos Alberto está bem melhor, mas ainda também distante do que a gente sabe que ele pode ser. Espero que a gente consiga fazer contra o Atlético-PR algo mais semelhante com o que fizemos no segundo tempo hoje.


Carlos Alberto
- O Carlos Alberto é um cara que se envolve demais com tudo. É um dos pilares do grupo, tem ajudado bastante, a simplicidade dele faz com que todo mundo acredite muito no que ele já viveu no futebol e tenta passar. Tenho certeza que ele e alguns outros vão saber como injetar o ânimo nesses meninos, porque é um elenco que mescla jovens e alguns mais experientes.





FONTE:
http://glo.bo/10dlblS

Marcelo elogia vitória sobre Botafogo e vê mais um passo rumo ao título

Treinador destaca o início arrasador da Raposa, com dois gols em 15 minutos de jogo


Por
Belo Horizonte


Mais um passo na caminhada pelo título do Brasileirão. Foi assim que o técnico Marcelo Oliveira definiu a vitória do Cruzeiro deste domingo, por 2 a 1, sobre o Botafogo, no Mineirão (confira os melhores momentos da partida no vídeo abaixo). O treinador celeste ficou satisfeito com a atuação dos jogadores, principalmente pelo início avassalador, quando o Cruzeiro abriu 2 a 0 em 15 minutos.

- Os dois gols hoje deram a impressão de que poderia transcorrer com mais tranquilidade, sem sofrimento. Mas o adversário tem tradição, trocou peças e cresceu. Embora, no segundo tempo, nós tivemos pelo menos duas oportunidades de ampliar e ter mais tranquilidade. Vamos mirando jogo a jogo, sem olhar muito para trás e preocupar com nossos adversários.


Para Marcelo, a vitória deixa o Cruzeiro um pouco mais perto do título, mas o caminho ainda é longo. Restando seis jogos para o final, o time mineiro mantém cinco pontos de vantagem para o São Paulo, o vice-colocado, que também venceu na rodada. 

- Este campeonato é assim. A medida que vai tirando rodadas, aumenta nossas possibilidades, mas não diminui a dificuldade. Precisa trabalhar cada jogo como um jogo absolutamente decisivo. Tem sido assim, e essa é nossa expectativa. Estar cada vez mais unido, de cada um se doar ao máximo. O caminho está se encurtando, mas também esta distante, na medida que vamos enfrentar adversários difíceis e temos que fazer bons jogos.

O Cruzeiro agora muda o foco para a Copa do Brasil. Na quarta-feira, decide com o Santos, na Vila Belmiro, em Santos, uma vaga na final do torneio. O time mineiro venceu o primeiro jogo por 1 a 0 e se classifica com um empate. Depois, no domingo, a Raposa receberá o Criciúma, pelo Brasileirão.


FONTE:

Cruzeiro marca cedo, tira o pé, leva susto no fim, mas vence o Botafogo

Rodrigo Souto e Bolatti abusam dos erros contra o líder, que não perdoa. Marquinhos e Egídio definem vitória. Léo faz contra nos acréscimos


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Não era jogo para cumprir tabela. Mas bem parecia. Com uma mínima inspiração no início da partida, o Cruzeiro definiu sua 19ª vitória na competição contra um Botafogo nervoso, que entregou rapidamente dois gols em falhas individuais e que só mostrou alguma reação no segundo tempo. Com 2 a 0 até os acréscimos - gols de Marquinhos e Egídio - diante de quase 36.004 pagantes (37.768 presentes, com renda de R$ 1.807.922), o relaxamento da Raposa por pouco não ameaçou o resultado positivo, quando Léo fez contra após cruzamento despretensioso para a área mineira. Nada que pudesse ameaçar muito o líder isolado do Brasileiro.


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Ainda cinco pontos na frente do segundo colocado São Paulo, o Cruzeiro, com 64 pontos, administra boa vantagem para conquistar o título. No próximo domingo, pela 33ª rodada, o time de Marcelo Oliveira enfrenta o Criciúma, no Mineirão, às 19h30.

Com 33 pontos, o Botafogo segue na zona de rebaixamento - 18º lugar - e ameaçado de jogar a Segunda Divisão em 2015. Na próxima rodada, o time alvinegro enfrenta o Atlético-PR em Volta Redonda, às 21h, no estádio Raulino de Oliveira.

egidio cruzeiro x botafogo (Foto: Getty Images)
Egídio comemora seu golaço de falta contra o 
Botafogo, o segundo do Cruzeiro 
(Foto: Getty Images)


Em 15 minutos, Cruzeiro 2 a 0

Qualquer manual de atuação fora de casa pede que o visitante administre a pressão nos primeiros 15 minutos de partida. Imagine então quando se enfrenta o líder do campeonato? Mas logo aos quatro minutos Rodrigo Souto tentou dominar a bola, errou e Marquinhos, de chaleira, fez um bonito gol após dar um balão no zagueiro improvisado. Dez minutos depois, Bolatti passou mal a bola para trás. 

Na sequência, Souto, sem outro recurso, fez falta na entrada da área em Julio Baptista. Egídio bateu a falta no ângulo e Jefferson olhou, sem ter muito o que fazer: 2 a 0 Cruzeiro em 15 minutos de bola rolando.

Sem precisar fazer muita força, o Cruzeiro tinha um jogo que se desenhava tranquilo ainda no primeiro tempo. Naturalmente, o time de Marcelo Oliveira tirou o pé. O que poderia significar uma reação do Botafogo, acabou abrindo espaço na verdade para mostrar um pouco do nervosismo alvinegro. Primeiro, Junior Cesar acertou o pé esquerdo no rosto de Everton Ribeiro, em exagerada tentativa de cortar a bola. Minutos depois, o técnico Vagner Mancini tanto esbravejou contra o bandeirinha, o quarto árbitro e o juiz que terminou expulso. Em banho-maria, o líder do campeonato levou os 2 a 0 para o vestiário com tranquilidade.

vagner mancinii cruzeiro x botafogo (Foto: Denilson Dias/O Tempo/Agência Estado)
Vagner Mancini tanto reclamou que acabou 
expulso (Foto: Denilson Dias/O 
Tempo/Agência Estado)


Jobson movimenta o jogo

A etapa final começou animada. Os dois times perderam gols incríveis. Primeiro foi Carlos Alberto. O meia-atacante alvinegro recebeu cruzamento perfeito de Régis, pareceu não acreditar na falha de Dedé, e pegou muito mal na bola, tirando como um zagueiro da pequena área. Pouco depois, Everton Ribeiro levantou a cabeça e cruzou para Marcelo Moreno. O atacante cruzeirense perdeu a chance completamente sozinho na área botafoguense.

Os técnicos mudaram o time no segundo tempo. Nilton e Dagoberto substituiram Lucas Silva e Julio Baptista. Esbravejando muito de um camarote, Mancini colocou Ramírez e Jobson nos lugares de Bolatti e Rogério. O polêmico atacante ameaçou logo minutos depois, ao chutar forte e obrigar Fábio a fazer grande defesa. No fim, depois do tempo regulamentar e de Marcelo Moreno perder outras chances, o Cruzeiro retribuiu a ajuda do início do jogo com um gol contra do zagueiro Léo: 2 a 1. Era muito pouco para o Botafogo e o suficiente para mais uma vitória do time mineiro em busca do caneco.




FONTE:

Enderson considera derrota injusta, mira Copa do Brasil e vê Santos vivo

Treinador enaltece atuação contra o Inter e diz que tropeço na Vila Belmiro não influenciará decisão de quarta, contra o Cruzeiro: "É outro momento"


Por
Santos, SP



O técnico Enderson Moreira considerou injusta a derrota do Santos para o Internacional, por 2 a 1, neste domingo, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. O treinador diz que a equipe jogou bem e, mesmo com um desgaste maior que o do adversário, e avaliou que o resultado negativo em casa não influenciará na decisão de quarta-feira, às 22h (de Brasília), contra o Cruzeiro, pela semifinal da Copa do Brasil.

- No segundo tempo, não fomos assediados. Buscamos o gol de maneira firme. O Inter, que está no G-4, quase não passou do meio-campo. Infelizmente, acontece isso no futebol. Às vezes, mesmo indo muito bem, você perde o jogo. Mas, quarta-feira é outra competição, outro momento - afirmou.

O treinador diz que, mesmo enfrentando um time mais descansado, o Peixe teve forças para pressionar.

- Pegamos uma equipe que descansou a semana toda, enquanto tivemos decisão na quarta passada e, mesmo assim, corremos muito. É evidente que gostaríamos de um resultado diferente, mas estamos muito firmes e convictos de que vamos buscar a classificação na quarta - disse, em entrevista coletiva.


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A derrota deixou o Santos estacionado nos 46 pontos, em oitavo lugar, a oito pontos do G-4. Apesar da distância para a zona de classificação à Libertadores e a possibilidade de chegar à final da Copa do Brasil, o técnico do Peixe rechaçou "esquecer" o Brasileiro. O treinador também minimizou o fato de, ao contrário do previsto, ter optado pela escalação de força máxima diante do Inter.

- Hoje era um confronto direto, poderia diminuir bem a nossa distância para o G-4. Pode ser que daqui a pouco não tenhamos mais chances. Aí, faremos uma opção. O que me faz tirar um atleta é o desgaste. Todos mostraram recuperação plena, não tinha nada que justificasse (poupar) - comentou.


Após o apito final, os torcedores do Peixe entoaram cânticos de incentivo à equipe. Nas escadarias das arquibancadas, os santistas prometiam o "caldeirão" pedido pelos jogadores. Questionado sobre como via esse clima em caso de tropeço na quarta-feira, Enderson se irritou.

- É o tipo de pergunta que acho que não cabe. Todo mundo viu que o Santos merecia resultado diferente. É claro que (a torcida) vai ajudar, você (repórter) tem dúvida disso? - comentou.
Principais trechos da entrevista de Enderson Moreira:
 Vamos honrar essa camisa até o último jogo"
Enderson Moreira


 Decisão de quarta-feira
- O que me mostra que podemos ganhar (do Cruzeiro) são os jogos que temos feito. Fizemos um segundo tempo muito bom contra o Cruzeiro. Hoje não foi diferente. Saímos derrotados, o pessoal estava lamentando muito, mas ao mesmo tempo falei que isso já passou e que tínhamos que nos concentrar na quarta-feira. Enquanto tivermos chances, não vamos jogar a toalha. Vamos honrar essa camisa até o ultimo jogo do campeonato.


Recuo do Mena
- Ele tentou dar a bola no Bruno Uvini (o recuo, na verdade, foi na direção de Edu Dracena) e o Aranha pegou a bola. Acontece. Acho que a arbitragem pecou em outros aspectos. Tivemos um lance do Claudio Winck que se pegasse o Robinho, ele não jogaria mais futebol. Isso é que temos que coibir. Ele (arbitragem) é muito rigoroso com algumas coisas e não é com outras.


Escalação de Robinho
- Sou formado em Educação Física e posso falar um pouquinho. São dois caminhos. Em determinado momento, é importante segurar o atleta. Em outros momentos, é importante a sequência. Não tem treinamento melhor do que o jogo. Quanto mais joga, mais preparado fica para jogar. Como ele conseguiu se recuperar, participou do jogo. Quando ele não conseguir, vamos tirá-lo.


Renato joga contra o Cruzeiro?
- Eu penso em várias possibilidades. Será um jogo especial, vamos utilizar tudo que a pudermos. O Renato fez (contra o Inter) o que esperamos dele. Ele não tem erro de passe, joga com muita sabedoria, deu mais volume para a equipe.


FONTE:
http://glo.bo/1A0YfXJ

Abel define como especial primeira vitória na Vila: "Felicidade diferente"

Inter vence o Santos por 2 a 1 e quebra tabu na casa santista


Por
Santos

Uma “felicidade diferente”. Essa foi a frase que resumiu o sentimento de Abel Braga com a vitória por 2 a 1 sobre o Santos, na Vila Belmiro, na tarde deste domingo (veja no vídeo). Com o resultado, o time gaúcho quebrou um tabu ao conquistar o primeiro triunfo na casa santista em toda sua história.   

- É uma felicidade diferente, principalmente pra mim. Mais uma vez, dentro dessas coisas especiais, faço parte do grupo. Estou feliz com meu grupo, comigo mesmo e com a direção. Nós tínhamos responsabilidade no resultado – destaca Abelão. – Vim aqui e fizemos três pontos. O Inter nunca tinha vencido aqui, eu estou feliz da vida.  

Com a vitória, o Inter subiu para a terceira colocação do Brasileirão, com 56 pontos. Para o treinador, o resultado foi significativo para credenciar o time a conquista da vaga na Libertadores. 

– Foi uma atuação boa. No primeiro tempo, nós proporcionamos alguns contra-ataques na saída de bola, o que não é o correto. No segundo, agrupamos mais com cinco no meio. Tivemos força depois do empate de buscar a vitória. A vitória nos credencia ainda mais – afirma. 

Inter vence o Santos na Vila Belmiro (Foto: Alexandre Lops / Inter, DVG)
Inter vence o Santos na Vila Belmiro 
(Foto: Alexandre Lops / Inter, DVG)


Autor de dois gols, o chileno Aránguiz foi o destaque da tarde. O Peixe teve mais a bola, criou várias chances, mas não foi competente para concluir. Ainda por cima, cometeu falha gritante no lance do segundo gol: Aranha pegou com as mãos bola recuada por Mena, provocando tiro livre indireto dentro da área, que resultou o segundo gol colorado.

A partir de então, o Inter começa a preparação para o Gre-Nal 403, que ocorre a partir das 17h do próximo domingo. O confronto é válido pela 33ª rodada.


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Inter vence o Santos na Vila pela primeira vez e sobe para terceiro

Com dois gols de Aránguiz, Colorado avança no G-4. Peixe fica estacionado em oitavo e agora pensa na Copa do Brasil


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O Internacional conquistou um resultado inédito neste domingo. Pela primeira vez, venceu um jogo na Vila Belmiro. O triunfo sobre o Santos, por 2 a 1, pela 32ª rodada do Brasileirão, manteve o Colorado firme na briga para terminar a competição dentro do G-4. O chileno Aránguiz foi o destaque da tarde, com dois gols. O Peixe teve mais a bola, criou várias chances, mas não foi competente para concluir. Ainda por cima, cometeu falha gritante no lance do segundo gol: Aranha pegou com as mãos bola recuada por Mena, provocando tiro livre indireto dentro da área.


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Os números resumem bem a partida: mais competente na hora de concluir, o Inter precisou de sete arremates para marcar dois gols. O Peixe só acertou uma de 21 tentativas. Com o resultado, os colorados vão a 56 pontos e sobem para o terceiro lugar. Os santistas, com 46, ficam estacionados em oitavo.

O Alvinegro agora volta suas atenções à Copa do Brasil. Na próxima quarta-feira, decide vaga na final da competição com o Cruzeiro, às 22h (horário de Brasília), na Vila. O Inter só volta a campo no domingo, quando encara Grêmio no clássico, às 17h (de Brasília), no estádio do rival, pelo Brasileirão.

d'alesandro alison santos x internacional (Foto: Getty Images)
D'Alessandro e Alison disputam a bola em 
confronto na Vila Belmiro 
(Foto: Getty Images)


O jogo

Depois de cogitar escalar time misto neste domingo, por causa da semifinal da Copa do Brasil, o técnico Enderson Moreira, do Santos, achou melhor colocar em campo seus principais jogadores neste domingo. Os titulares, porém, não acrescentaram muito à equipe no primeiro tempo. O Peixe chegou a tentar uma pressão no início, acertou a trave em cabeçada de Uvini, mas parou por aí. Robinho ficou preso entre os marcadores; Lucas Lima teve lampejos, mas acabou cometendo erro de passe fatal.

O Colorado, por sua vez, foi inteligente. Com marcação eficiente, o time de Abel Braga bloqueou as investidas santistas e foi preciso nos contra-ataques. Aos 24, Lucas Lima errou inversão de jogada e armou a jogada para o adversário. D’Alessandro recebeu pela esquerda e acertou lindo passe para Aránguiz, que cortou Mena e bateu colocado, sem chances para Aranha.

O Inter manteve a postura no segundo tempo. Encolhido, esperava o Santos para tentar matar o jogo no contra-ataque. A diferença é que D’Alessandro cansou e não acertou os passes como fez no primeiro tempo. O Santos, com Renato no lugar de Alison, ganhou mais qualidade no passe e encurralou o Inter. Aos 17, Cicinho foi à linha de fundo e cruzou. Gabriel se antecipou à marcação e, com um leve toque, desviou de Alisson e empatou.

Animado com o empate, o Peixe continuou em cima e criou chances. Robinho e Lucas Lima melhoraram, e o time cresceu com eles. Faltava, porém, acertar o alvo. Rildo teve a bola da virada a seus pés, mas errou o alvo com o gol aberto à sua frente. O Santos acabou pagando o preço de tantas chances perdidas.

Aos 33, a defesa santista deu pane: Mena tentou recuar para Dracena, pegou mal na bola, e ela encobriu o capitão alvinegro. Aranha, considerando que a bola atrasada não era endereçada a ele, pegou com as mãos. O árbitro marcou a falta em dois lances dentro da área. Winck rolou para Aránguiz bater rasteiro e ampliar para o Colorado. O Peixe se lançou de vez ao ataque para tentar empatar mais uma vez, mas o ataque voltou a desperdiçar chances. No fim, o Inter mostrou que volume de jogo não é nada sem competência na finalização.




FONTE:

Pênalti para o Sport faz Argel se indignar e questionar: "Até quando?"

Técnico do Figueirense recorda da derrota para o Grêmio, com penalidade duvidosa, no revés para o Sport, por 1 a 0 e lembra: "Temos oito pênaltis contra no Brasileiro"


Por
Recife

 

Mais uma vez, a oitava neste Brasileirão, o Figueirense acabou tendo um pênalti marcado contra. E, de forma consecutiva, o segundo fora de casa que determina uma derrota. O que foi motivo de revolta de Argel Fucks, depois do revés para o Sport, por 1 a 0, na Ilha do Retiro. Incomodado, o treinador alvinegro fez uma pergunta: “até quando?”. (veja o lance da penalidade no vídeo ao lado)

Aos 18 minutos do segundo tempo, Ibson arrancou e invadiu a área do Figueirense. Na trombada com Jefferson, o árbitro Alinor Silva Paixão assinalou penalidade. Diego Souza a converteu e fez 1 a 0 no placar. Argel questionou a arbitragem na Ilha do Retiro e recordou do jogo contra o Grêmio, na Arena.


- Quando a gente joga em casa, eles colocam juiz da Fifa para apitar. Temos oito pênaltis contra neste Brasileiro.  contra. O jogo do Grêmio foi igual, hoje novamente, para ganhar de nós fora de casa só se der pênalti. Não vou falar mais, o que eu fui fazer foi tirar os jogadores. O mais justo era o empate, não jogamos para empatar o jogo, o nosso interesse era buscar a vitória. A gente tem que pensar em tudo isso. Eu deixo mais uma situação dessa, dois jogos fora de casa que a gente perde de pênalti inexistente. Até quando? Estão com medo do Figueira? Deve ser por causa da vitória do Figueira contra o Inter, contra o Vitória, a Chapecoense. Parece que a gente entra em campo e já tem um pênalti fora de casa. É uma situação complicada, o campeonato é duro, é difícil – falou Argel.

Com a derrota o Figueirense mantém a 13ª colocação na tabela, com 36 pontos ganhos. Agora, a diferença para o Z-4 diminui e cai para dois pontos apenas – o Coritiba tem 34 e abre a zona de rebaixamento. Na próxima rodada, o Figueirense encara a Chapecoense, no Orlando Scarpelli. A partida está prevista para o domingo, às 17h. 

Argel Fucks Figueirense (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Argel Fucks lamentou demais a penalidade 
marcada pelo árbitro neste domingo 
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)


Arbitragem
- O França fez uma falta e ele toca só a bola. Ele dá falta e cartão amarelo. Essa é a verdade, a torcida pressiona da maneira que tem que pressionar, isso é normal dentro do futebol,  mas no final do campeonato tem que colocar uma arbitragem mais experiente, mais qualificada. Quando a gente joga em casa, eles colocam juiz da Fifa para apitar. Temos oito pênaltis contra neste Brasileiro.  contra. O jogo do Grêmio foi igual, hoje novamente, para ganhar de nós fora de casa só se der pênalti. Não vou falar mais, o que eu fui fazer foi tirar os jogadores. O mais justo era o empate, não jogamos para empatar o jogo, o nosso interesse era buscar a vitória. A gente tem que pensar em tudo isso. Eu deixo mais uma situação dessa, dois jogos fora de casa que a gente perde de pênalti inexistente. Até quando? Estão com medo do Figueira? Deve ser por causa da vitória do Figueira contra o Inter, contra o Vitória, a Chapecoense. Parece que a gente entra em campo e já tem um pênalti fora de casa. É uma situação complicada, o campeonato é duro, é difícil – falou Argel.


Atuação
- A equipe fez uma boa partida, tivemos uma oportunidade clara de gol com o Pablo, poderia ter feito o primeiro. Foi um jogo truncado, entramos com o Pablo, ele foi bem. Apareceu e confundiu a marcação. O Resultado mais justo teria sido o empate, tivemos sete chances no segundo tempo, tivemos a bola do jogo aos 48 minutos do segundo tempo com o Thiago Heleno. Não jogamos para empatar o jogo, o nosso interesse era buscar a vitória. A gente tem que pensar em tudo isso.

Diego Souza Sport x Figueirense (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Diego Souza foi quem marcou o gol do Sport(Foto: Aldo Carneiro 
/ Pernambuco Press)


Pablo titular e não Léo Lisboa na vaga de Giovanni Augusto
- Primeiro pelo seguinte: eu preciso ganhar o jogo e o Léo Lisboa é um jogador que entra muito bem, e entrou bem. O Pablo fez essa função ano passado, atrás dos dois atacantes, e a gente não veio aqui para empatar o jogo, viemos aqui para jogar. Não adianta nada eu reforçar o meio, e com um minuto tomar o gol. Tanto que atacamos. Mesmo com os problemas de arbitragem, a nossa equipe deu uma resposta boa, o Pablo entrou muito bem e tem feito isso, ele gosta de sair por trás. Não contávamos mais uma vez com um pênalti totalmente duvidoso, o oitavo pênalti, isso é até quando?
 

Chances perdidas

- Se criou, mas a bola não entrou como estava entrando. O adversário marcou bem, não é porque o time da casa não jogou nada. O Cruzeiro não jogou bem, mas o Figueira não jogou nada? O Sport não jogou tudo aquilo que está acostumado, pois o Figueira não deixou. Quando a gente reconhece que quando jogam com a gente em Floripa e jogam bem, temos que reconhecer que hoje o Sport também foi bem. Hoje não conseguimos, pois eles estiveram bem. Finalizamos muito, não conseguimos fazer o gol, a gente acaba se expondo, o Volpi está ali para defender e ajudar. Temos que nos expor para buscar o resultado: a melhor defesa é o ataque. Se é para perder, vamos perder dessa forma. Um time corajoso, um time defendendo e atacando. Temos que conviver, é duro é duro. Sai contra o Grêmio e perde com pênalti que não houve e hoje também.


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Aliviado, Baptista elogia atuação de Joelinton na vitória contra o Figueira

Técnico destaca entrega do elenco, agradece apoio da torcida e comemora


Por
Recife

 

A dedicação tática dos jogadores e o apoio da torcida foram os fatores apontado pelo técnico Eduardo Baptista para que o Sport voltasse a vencer na Série A. Satisfeito com o rendimento da equipe na vitória por 1 a 0 sobre o Figueirense, neste domingo, na Ilha do Retiro, o treinador destacou a entrega dos atletas e não escondeu o alívio pelo resultado.  
 
Apesar do presidente rubro-negro, João Humberto Martorelli, ter garantido esta semana a permanência do treinador em caso de mais um insucesso, Eduardo Baptista iniciou a partida bastante pressionado.  

- O apoio que recebemos da torcida foi determinante. A torcida do Sport é isso aí. Com ela do nosso lado é difícil nos vencer. Sobre a equipe, os jogadores entraram muito concentrados. Prendemos o Figueirense no campo de defesa. Tivemos 60% de posse de bola e 75% desse domínio foi no campo ofensivo. Estávamos merecendo vencer há alguns jogos e felizmente isso aconteceu agora. Isso nos traz um grande alívio.


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Além de destacar a entrega do time, Eduardo Baptista enalteceu a participação do centroavante Joelinton, que mudou o jogo após entrar no começo do segundo tempo. Na avaliação do treinador, o atleta mostrou que tem condições de se firmar no Sport.  

- Joelinton é um jogador que me passa confiança durante a semana de treinamento e mostrou que tem personalidade. Creio que a entrada dele nos deu uma opção importante na partida e conseguimos, com isso, criar mais chances. Por sinal, ele foi importante no lance do gol, fazendo o papel de pivô. Com ele, ganho mais uma opção.  

Livre das cobranças pela sequência negativa do Sport, o treinador fez questão de agradecer o apoio dos dirigentes não só para ele, como para o elenco rubro-negro.  

- Passamos por um momento difícil e a participação da diretoria foi importante. Tanto Arnaldo (Barros), quanto o presidente fizeram questão de passar tranquilidade para o grupo é isso foi muito importante para todos nós.   

Com a vitória, o Sport segue na 12º colocação, com 40 pontos e abre seis de diferença para o Coritiba, que abre a zona de rebaixamento.

Eduardo Baptista Sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Eduardo Baptista entrou pressionado e 
agradeceu apoio da torcida (Foto: Aldo 
Carneiro / Pernambuco Press)


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Diego Souza garante vitória e fôlego para o Sport diante do Figueira: 1 a 0

Gol marcado em cobrança de pênalti encerra a sequência de oito jogos sem vitória do Leão e deixa os catarinenses a dois pontos da zona de queda


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Até mesmo comemorar o gol que garantiu a vitória do Sport por 1 a 0 diante do Figueirense, neste domingo, na Ilha do Retiro, foi sofrido. Na cobrança de pênalti de Diego Souza a bola nem chegou a balançar a rede, mas entrou. Houve reclamação até o árbitro auxiliar confirmar que a bola cruzou a linha depois explodir no travessão. Foi suficiente para aliviar os nervos dos 28 mil torcedores que aproveitaram a promoção de ingressos e lotaram o estádio, em jogo válido pela 32ª rodada do Brasileirão. Foi suficiente também para que o Rubro-Negro encerre o jejum de oito jogos sem vitórias, respirar e abrir seis pontos da zona de rebaixamento. Para o Figueira, que deu bastante trabalho ao rival em campo, a angústia permanece.


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O resultado mantém a equipe pernambucana na 12º posição, mas agora com 40 pontos – seis a mais que o Coritiba, que abre a zona de rebaixamento. Os catarinenses seguem com 36 pontos e enxergam cada vez mais de perto o Z-4. O Coxa, primeiro da zona de degola, tem 34 pontos.
As duas equipes voltam a campo no próximo domingo. O Sport recebe o Flamengo, na Arena Pernambuco, enquanto o Figueirense encara a Chapecoense, no Orlando Scarpelli. Os jogos estão marcados para as 17h (horário de Brasília).

sport x figueirense (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Diego Souza comemora gol que garantiu a 
vitória contra o Figueira (Foto: Aldo 
Carneiro / Pernambuco Press)


Muita vontade, mas pouca eficiência

Foi um primeiro tempo em que não se pode reclamar da falta de vontade das duas equipes. O Sport marcou em cima, criou algumas jogadas pelas laterais. O Figueirense tentava usar velocidade nos poucos momentos em que encontrou espaço. Porém, o início do jogo foi carente de emoções. Muito pouco para uma decisão direta na luta contra o rebaixamento. A torcida rubro-negra chegou a silenciar por alguns instantes. Um bom chute de Pablo, que entrou no time de última hora, assustou Magrão logo aos seis minutos.

Ibson, cinco minutos depois, reacendeu os rubro-negros, mas foi parado por uma defesa espetacular de Tiago Volpi num chute à queima roupa, na entrada da pequena área. Daí em diante foi preciso esperar até os 44 para ver Danilo chutar da entrada da área, mandando perto do travessão de Volpi. Foram as únicas chances reais de gol em 45 minutos.

Diego Souza garante vitória

Improvisado como centroavante mais uma vez, Diego Souza foi ineficiente. Diante disso, Eduardo Baptista voltou para o segundo tempo com o jovem atacante Joelinton na vaga do meia Danilo. Com a inversão das posições, o poder de fogo do Sport cresceu. O próprio Joelinton começou a jogada que originou o pênalti convertido por Diego Souza. O lance foi polêmico desde o início, quando houve queixa alegando que Ibson teria simulado a falta ao ser tocado pelo lateral Jefferson. Na cobrança, a bola explodiu no travessão e desceu cruzando a linha. O árbitro Alinor Silva Paixão ficou na dúvida. Mais reclamações até o árbitro auxiliar validar o gol.

Logo após o gol, Argel Fucks jogou todas as fichas para buscar ao menos o empate e fez três modificações para deixar o time mais ofensivo. Com fôlego renovado, Léo Lisboa chegou a incomodar a defesa leonina, que tomou um susto enorme nos acréscimos. Faltando dois minutos para o fim, Magrão soltou um chute de Thiago Heleno e na confusão dentro da pequena área, Felipe Azevedo apareceu para cortar e segurar o resultado para o Sport.




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Touré desequilibra, Agüero marca, e City vence clássico de Manchester

Volante marfinense tem atuação decisiva em triunfo de 1 a 0 no Etihad Stadium


Por
Manchester, Inglaterra


Nem Rooney ou Robin van Persie. O jogo no Etihad Stadium foi o palco para uma bela atuação de Yaya Touré. Comandante das ações do Manchester City em campo, o atleta da Costa do Marfim tornou-se responsável pelas chegadas rápidas ao ataque e também pelo começo da jogada que deu a vitória por 1 a 0 aos donos da casa. A conclusão acabou sendo de Agüero, outro nome do clássico, aos 17 do segundo tempo. Os Reds precisaram ainda administrar o prejuízo com a expulsão de Smalling e a lesão de Rojo.

Como Louis van Gaal havia pedido, o Manchester United começou propondo o jogo. Com subidas rápidas de Januzaj e Robin van Persie, a tática deu certo, mas somente por alguns minutos. Logo, Touré e Agüero tomaram conta do confronto. No contra-ataque, o argentino era uma ameaça real a cada subida, contando sempre com os passes na medida do companheiro. O perigo foi tanto que De Gea tornou-se o nome do primeiro tempo com ao menos duas defesas salvadoras em bolas do atacante e também de Navas. 


Aguero comemora gol do Manchester City contra o Manchester United (Foto: Agência EFE)
Aguero comemora gol do Manchester City 
contra o Manchester United (Foto: Agência EFE)


O cenário piorou para os Reds. Aos 38, Smalling foi expulso ao levar o segundo cartão amarelo por falta em Milner. Ele já havia sido "amarelado" por bloquear uma cobrança de tiro de meta de Hart. O fato deixou o City ainda mais à vontade. Aos 42, Touré deu passe para Agüero, que, em disputa com Fellaini, caiu na área. O árbitro não marcou pênalti. O bombardeio ofensivo prosseguiu. Aos 47, o volante marfinense tentou dominar na área. Rojo chegou para afastar o perigo. Novamente, o juiz mandou seguir de novo, para protesto dos torcedores, e encerrou a etapa inicial.



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A partida seguiu em alta tensão no segundo tempo. O Manchester City não aliviou na pressão diante dos visitantes, novamente com bolas precisas de Touré para os atacantes do time. Logo nos minutos iniciais, mais um problema para o United. Rojo tentou roubar a bola de Demichelis, mas, ao deslizar no gramado, deslocou o ombro. Acabou saindo do jogo e dando lugar ao novato McNair.

O que já se vislumbrava acabou acontecendo. Aos 17, Touré abriu na esquerda para Clichy. Ele tocou na medida para que Agüero finalmente abrisse o marcador. A partir daí, o City relaxou no jogo e chamou perigosamente o United para o seu campo. O esforço de Rooney não surtiu efeito, mas acabou causando câimbras no capitão dos Reds. Van Gaal até tentou sua cartada final, tirando Robin van Persie e colocando o jovem James Wilson. Nada que tirasse os três pontos do grupo de Pellegrini.

Com o resultado, o City chega aos 20 pontos e ocupa a terceira colocação. No próximo sábado, o compromisso é diante do QPR. O United aparece com 13 pontos, em nono, e buscará a recuperação diante do Crystal Palace, também no sábado.

Rooney, Manchester City X Manchester United (Foto: Agência Reuters)
Rooney acaba sentindo câimbras no fim da 
partida (Foto: Agência Reuters)


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Hamilton põe Rosberg no bolso e dá grande passo rumo ao bi. Massa é 4º

Inglês vence GP dos EUA e abre 24 pontos. Mercedes assegura Mundial de Pilotos, e definição da taça fica para Abu Dhabi. Felipe passa Bottas, mas vê Ricciardo ser 3º


Por
Austin, EUA



No dia 2 de novembro de 2008, Lewis Hamilton conquistava seu primeiro título mundial, naquela épica decisão contra Felipe Massa em Interlagos. Exatos seis anos depois, o britânico, hoje na Mercedes, deu um grande passo em direção ao bicampeonato. Depois de perder a pole position do GP dos Estados Unidos para o companheiro Nico Rosberg, ele deu o troco na corrida deste domingo no Circuito das Américas, impondo mais uma derrota no duelo particular com o alemão. Com uma manobra certeira no fim da reta oposta na 24ª das 56 voltas, Hamilton alcançou a quinta vitória seguida em 2014, a décima na temporada e a 32ª na carreira, tornando-se o inglês com mais triunfos na história da Fórmula 1, deixando para trás a lenda Nigel Mansell. Rosberg completou a dobradinha das Flechas de Prata e Daniel Ricciardo (RBR) ganhou a posição de Felipe Massa nos boxes para fechar o pódio, deixando o brasileiro da Williams com a quarta colocação.

hamilton formula 1 texas eua gp bandeirada (Foto: AP)
Lewis Hamilton comemora vitória no 
GP dos Estados Unidos (Foto: AP)


Lewis x Nico: Mercedes assegura título de Pilotos; definição da taça fica para etapa final


A corrida em Austin também assegurou matematicamente o título do Mundial de Pilotos para um dos dois competidores da Mercedes, já campeã de Construtores. Restando duas provas para o fim da temporada, Hamilton chegou a 316 pontos, contra 292 de Rosberg. Nenhum dos dois pode ser alcançado por Ricciardo, que possui 214. A definição de quem será o campeão, porém, ficará apenas para a última prova, dia 23/11 em Abu Dhabi, que vale pontuação em dobro e dará 50 pontos ao vencedor. Com a diferença de 24 pontos, o britânico não terá a chance de assegurar o título já no GP do Brasil do próximo fim de semana. Confira a classificação completa do Mundial de Pilotos.

Felipe Massa, que largou em 4º, fez o dever de casa ao passar Valtteri Bottas na largada. Mas acabou perdendo o 3º lugar do pódio para a Daniel Ricciardodepois de um erro de estratégia da Williams, que além de demorar a chamá-lo para o segundo pit stop, fez um trabalho lento nos boxes. O brasileiro terminou 1s3 atrás do australiano da RBR e ficou 4s à frente de seu companheiro de equipe, que fez uma corrida discreta. Com os 15 pontos marcados, Massa subiu para a 8ª colocação do Mundial de Pilotos, deixando Nico Hulkenberg (Force India) para trás.

A Williams ficou fora do pódio, mas ao menos abriu vantagem sobre a Ferrari na briga pelo terceiro lugar do Mundial de Construtores. A diferença do time inglês para a escuderia italiana aumentou de 28 para 42 pontos. Veja a classificação do Mundial de Construtores.

Largando dos boxes por ter estourado o limite de cinco motores permitidos na temporada, Sebastian Vettel conseguiu uma bela corrida de recuperação e terminou em sétimo, posição que havia mirado antes da prova. O tetracampeão da RBR chegou colado no espanhol Fernando Alonso, sexto colocado com a Ferrari. De quebra, ainda fez a volta mais rápida da corrida: 1m41s379 (50ª volta).  Kevin Magnussen (McLaren), Jean-Eric Vergne (STR) e Pastor Maldonado (Lotus) completaram os dez primeiros que marcaram ponto. O finlandês Kimi Raikkonen (Ferrari) voltou a decepcionar, com um 13º lugar.

De Austin, os pilotos embarcam para São Paulo, para o GP do Brasil, válido pela 18ª e penúltima etapa da temporada, que será disputado já na próxima semana, de 7 a 9 de novembro no circuito de Interlagos.


resultado final

Resultado final do GP dos EUA (Foto: GloboEsporte.com)
Resultado final do GP dos EUA (Foto: 
GloboEsporte.com)


a corrida
Hamilton sequer tentou ameaçar a liderança de Rosberg, que fez boa largada. Massa, por sua vez, arrancou bem como de costume e tomou a terceira posição de Bottas. Alonso e Magnussen passaram Ricciardo e subiram para quinto e sexto, respectivamente.  Mas o australiano da RBR recuperou a posição do dinamarquês da McLaren logo em seguida. Ainda na primeira volta, Pérez tocou de leve em Raikkonen e acertou Sutil em cheio, provocando a entrada do Safety Car.


Na relargada, Rosberg manteve a ponta. Enquanto isso, Bottas tentou passar Massa por fora, mas o brasileiro fechou a porta. A dupla da Williams teve que frear forte na disputa por posição, forçando Ricciardo, que tentava passar Alonso por dentro, a desviar para não acertar o finlandês. O australiano por pouco não perdeu a posição que havia acabado de conquistar com maestria sobre o espanhol da Ferrari.

Após dez voltas, a vantagem de Rosberg sobre Hamilton era de exato 1s. Já distante das Mercedes, Massa e Bottas vinham separados pela mesma diferença. Lá atrás, Vettel, que largou dos boxes, só havia ganhado uma posição e reclamava da falta de falta de aderência de sua RBR.

Massa e Ricciardo abriram o trabalho nos boxes entre os ponteiros na volta 15. Após a primeira rodada de pit stops, Rosberg se manteve a frente de Hamilton na liderança, Massa seguiu em terceiro, enquanto seu companheiro Bottas perdeu o quarto lugar para Ricciardo. Nesse meio tempo, Hulkenberg abandonou, encerrando a participação da Force India na prova.

Como reflexo do acidente de Jules Bianchi no GP do Japão, a direção de prova penalizou Vergne, Maldonado e Gutiérrez com cinco segundos por não ter desacelerado o suficiente durante o período de Safety Car. Punições que puderam ser cumpridas durante a parada nos boxes.



Hamilton dá bote certeiro em Rosberg e assume a ponta

Depois de sair do pit stop 2s4 atrás de Rosberg, Hamilton pisou fundo e começou a tirar a diferença rapidamente. O primeiro e derradeiro bote veio na volta 24. O britânico botou de lado no fim da reta oposta, freou dentro da curva 12 e não deu espaço para o alemão fazer a curva, assumindo a ponta. A seis segundos de Nico, Massa se mantinha em terceiro, e abria vantagem para Ricciardo, o quarto.




Felipe Massa perde 3º lugar para Ricciardo nos boxes

Na segunda rodada de pit stops, porém, o australiano da RBR voltou a se dar bem, tomando a terceira posição do brasileiro, após a Williams demorar no trabalho dos boxes. Hamilton parou uma volta antes de Rosberg, mas reassumiu a liderança assim que o alemão fez sua parada. Mesmo tendo partido do fim do grid, Vettel conseguiu alcançar na zona de pontuação, graças a um punhado de ultrapassagens e de alguns abandonos.


Lá na frente, Hamilton construiu cerca de 3s de vantagem para Rosberg e administrava a liderança com tranquilidade. Enquanto isso, Massa forçava o ritmo tentando se aproximar de Ricciardo para lutar pelo pódio.

Sem sustos, o inglês cruzou a linha de chegada em primeiro, para conquistar sua décima vitória na temporada. Rosberg completou a dobradinha da Mercedes. Massa não alcançou o australiano da RBR e recebeu a bandeirada em quarto. Bottas terminou em quinto. Alonso, Vettel, Magnussen, Vergne e Maldonado completaram o top 10.


FONTE:
http://glo.bo/1t3u08N