sexta-feira, 9 de março de 2012

Jogadores do Botafogo prometem ajudar a encerrar jejum de Loco Abreu


Atacante uruguaio marcou pela última vez no dia 8 de fevereiro, na goleada sobre o Olaria. Próximo jogo é contra o Bangu, sábado, em Moça Bonita

Por Thales Soares Rio de Janeiro


loco abreu botafogo (Foto: André Casado / GLOBOESPORTE.COM)Loco Abreu treina para voltar a fazer gols
(Foto: André Casado / GLOBOESPORTE.COM)

Com cinco gols nesta temporada, o atacante uruguaio Loco Abreu não marcou nos últimos três jogos que disputou pelo Botafogo, contra Bonsucesso, Fluminense e Volta Redonda. A última vez em que ele conseguiu balançar a rede do rival foi no dia 8 de fevereiro, há um mês, na goleada por 5 a 0 sobre o Olaria, no Engenhão, quando fez dois gols.


Os jogadores do Botafogo sabem a importância de Loco Abreu para o time e procuram ajudar o uruguaio. Sábado, contra o Bangu, às 16h (de Brasília), em Moça Bonita, ele terá mais uma chance, desta vez com a companhia de um novo trio, formado por Herrera, Felipe Menezes e Caio.


- O Loco é o nosso centroavante e tem sido importante. Ele pode não ter feito gol, mas um ótimo passe para o Herrera (marcar o primeiro gol da vitória por 3 a 1 sobre o Volta Redonda). Ainda bem que essa situação é atípica, pois ele está acostumado a fazer gols e a gente espera que faça já no próximo jogo - disse Felipe Menezes.


Além de ser o centroavante do time, Loco Abreu carrega a faixa de capitão e tem o papel de um dos líderes do grupo. Mesmo sem fazer gols, costuma chamar a atenção nas jogadas de bola parada, abrindo espaço para os companheiros, como aconteceu com Antônio Carlos e Herrera contra o Volta Redonda.


- Temos um imenso carinho por ele e sabemos como é importante. Todo mundo tenta ajudar e vamos buscar as jogadas pelo lado para que o Loco possa fazer os gols - disse Caio.


Contra o Bangu, o Botafogo não contará com Andrezinho, Elkeson e Maicosuel, que se recuperam de lesão muscular. Fellype Gabriel também está fora, com dores na cabeça por causa de uma pancada sofrida contra o Volta Redonda. No entanto, Oswaldo de Oliveira contará com a volta de Jobson, depois do fim da suspensão de seis meses por doping.


FONTE:

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/03/jogadores-do-botafogo-prometem-ajudar-encerrar-jejum-de-loco-abreu.html

Bastidores da volta de Jobson vão de Garrincha ao rei Roberto Carlos


Livre da suspensão por doping, atacante leu o livro sobre o ídolo alvinegro e conheceu o cantor de 'Emoções'. Reestreia será sábado, contra o Bangu

Por Thales Soares Rio de Janeiro


Jobson no treino do Botafogo (Foto: Fabio Castro / Divulgação Agif)Jobson se esforça treino do Botafogo para voltar
100% (Foto: Fabio Castro / Divulgação Agif)

Sábado, às 16h (de Brasília), Jobson estará no banco de reservas do Botafogo para o jogo com o Bangu à espera do chamado do técnico Oswaldo de Oliveira para fazer sua reestreia com a camisa do clube. Mas, para chegar a esse ponto, muito foi feito para o atacante se recuperar depois de receber uma pena de seis meses de suspensão por doping, parte final de sua punição.


Com o tratamento conduzido pelo médico Roberto Hallal, Jobson passou a conhecer outros prazeres da vida. Foi apresentado a ídolos do Botafogo e teve um inusitado encontro com o cantor Roberto Carlos, na casa do Rei, na Urca.


A leitura passou a ser mais um hobby na vida do atacante. O livro "Estrela Solitária: Um Brasileiro chamado Garrincha" foi entregue a todos os jogadores do Botafogo pelo técnico Oswaldo de Oliveira e foi aprovado. Publicações de Hallal também estão nas mãos do jogador, como "Sobre o Amor e Outros Ensaios".


Dedicado no campo e disposto a provar a sua mudança de comportamento fora dele, Jobson já não mora mais na concentração, em General Severiano. Agora, está em um apartamento na Barra da Tijuca, à espera da mãe Maria de Lourdes, para quem tatuou no braço "Mãe I love you", e do filho Vítor Leandro, definindo sua mudança de vida.


Jobson sabe que sua vida estará sendo julgada a todo instante, mas não se abala. No campo, a expectativa da torcida do Botafogo é pela volta do atacante que a encantou em 2009. Fora dele, a esperança de todos é pelo resgaste de um cidadão.

Indiferente à fase, Herrera diz que tem os pés no chão: 'Me sinto normal'


Argentino analisa bom início de ano, mas não liga muito para média de gols

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


Herrera no treino do Botafogo (Foto: Jorge Wiliam / Agência O Globo)Herrera não quer saber de euforia pela boa fase
em 2012 (Foto: Jorge Wiliam / Agência O Globo)

A condição de artilheiro do Botafogo neste início de temporada não mexe com Herrera. Discreto, o atacante tem evitado a proximidade com a imprensa e se concentra no trabalho diário para manter a boa média de gols - são sete em dez partida, apenas quatro como titular. Mesmo com a volta dos lesionados e a entrada de Jobson, dificilmente perderá sua vaga nas próximas semanas, provando que conquistou o técnico Oswaldo de Oliveira.


O camisa 17, que marcou dois gols e perdeu outros dois feitos contra o Volta Redonda, mostra indeferença ao ser questionado sobre a euforia com seu momento positivo.


- Estou me sentindo normal. Contente por este inicio, mas não muda nada para mim. Estou fazendo meu trabalho como sempre fiz. Tenho os pés no chão. Futebol é competitivo, temos que manter um equilíbrio. Não dá para achar que quando fazemos gols tudo está perfeito e nem o contrário - ressalta Herrera, ao site oficial do Alvinegro.


- A média é relativa. Às vezes fazemos muitos gols num jogo e nem marcamos em outro, então não ligo muito para isso. Mas podemos melhorar muito ainda. Aspiramos ao máximo. Queremos um título para o Botafogo este ano - avisa o argentino.


O Glorioso volta a campo, com Herrera no comando de ataque, ao lado de Loco Abreu, neste sábado, em Moça Bonita, para enfrentar o Bangu. Se vencer mais uma, mantém-se na liderança do Grupo A. O duelo é válido pela terceira rodada da Taça Rio.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/03/indiferente-fase-herrera-diz-que-tem-os-pes-no-chao-me-sinto-normal.html

Veja resultados de quinta da Copa do Brasil, estaduais e Taça Libertadores


Com Ronaldinho vaiado, Flamengo sua para vencer o Emelec no Engenhão. Viana bate o Maranhão, e garante última vaga na semi do primeiro turno

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


Taça Libertadores: (Fase de grupos - 2ª e 3ª rodadas)
Flamengo 1 x 0 Emelec (EQU)
Godoy Cruz (ARG) 4 x 4 Atlético Nacional (COL)

Copa do Brasil: (Primeira fase - jogos de ida)
Paulista 2 x 3 Goiás
São Domingos-SE 0 x 0 Vitória
Cuiabá-MT 1 x 1 Portuguesa

Campeonato Paulista Série A3 2012: (Primeira fase - 11ª rodada)
Taboão da Serra 2 x 2 Batatais
Inter de Limeira 1 x 1 Taubaté
São Bento 3 x 1 Inter de Bebedouro

Campeonato Gaúcho Segunda Divisão 2012: (2ª rodada)
Juventus-RS 0 x 0 União Frederiquense
Brasil de Pelotas 1 x 0 Inter-SM

Campeonato Cearense: (Primeira fase - 1ª, 10ª 14ª rodadas)
Guarani de Juazeiro 4 x 0 Trairiense

Campeonato Mato-Grossense 2012: (Primeira fase - 13ª rodada)
União Rondonópolis 1 x 2 Crac-MT

Campeonato Paraibano 2012: (Primeira fase - 8ª rodada)
Botafogo-PB 6 x 1 Esporte
Flamengo-PB 2 x 2 Paraíba

Campeonato Alagoano 2012: (Segundo turno - 1ª rodada)
Corinthians-AL 1 x 1 Coruripe

Campeonato Paraense 2012: (Taça Estado do Pará - 3ª rodada)
Cametá 6 x 4 São Francisco-PA

Campeonato Maranhense 2012: (Primeiro turno - 9ª rodada)
Viana 2 x 0 Maranhão
Sabiá 1 x 1 São José-MA
Bacabal 0 x 0 Santa Quitéria
Imperatriz 3 x 1 Cordino
- Sampaio Corrêa, Maranhão, Santa Quitéria e Viana estão classificados para as semifinais do 1º turno. Os confrontos serão: Sampaio Corrêa x Viana, Maranhão x Santa Quitéria.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/03/veja-resultados-de-quinta-da-copa-do-brasil-estaduais-e-taca-libertadores.html

Gramado de Moça Bonita volta a ser preocupação para o estilo do Bota


Time sofreu na Taça Guanabara no empate em 0 a 0 com o Nova Iguaçu e jogará novamente no estádio contra o Bangu, sábado, pela Taça Rio

Por Thales Soares Rio de Janeiro




O momento de maior preocupação do Botafogo no Campeonato Carioca começou, justamente, em Moça Bonita, palco do confronto com o Bangu, sábado, às 16h (de Brasília), pela terceira rodada da Taça Rio. O empate em 0 a 0 com o Nova Iguaçu (veja o vídeo ao lado), no dia 29 de janeiro, pela Taça Guanabara, despertou questionamentos sobre o time, que fazia apenas seu segundo jogo na temporada. O campo foi considerado o grande culpado pela má atuação.


Agora, o time volta a jogar no estádio com a mesma preocupação e uma série de desfalques. Um dos escolhidos para iniciar esse jogo, o atacante Caio é conhecido por carregar a bola em velocidade. O gramado de Moça Bonita está bem longe de ser o lugar ideal para a sua característica.


- É muito difícil para mim, para o time todo, que toca muito a bola. O professor (Oswaldo de Oliveira) sempre bate nessa tecla de ter a posse de bola. Temos um time técnico e rápido e precisamos passar por cima disso. Tivemos uma lição contra o Nova Iguaçu e não queremos perder pontos na Taça Rio para times pequenos e nem para os grandes - afirmou Caio.


Para o jogo de sábado, Oswaldo não poderá contar com Andrezinho, Maicosuel e Elkeson, que se recuperam de lesão, e Fellype Gabriel, ainda em observação por causa de uma pancada na cabeça no jogo com o Volta Redonda. O reforço para o confronto com o Bangu é a volta de Jobson, liberado depois do fim da suspensão por doping.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/03/gramado-de-moca-bonita-volta-ser-preocupacao-para-o-botafogo.html


Volta de Jobson agita o clima entre seus companheiros de Botafogo


Jogador está liberado para jogar novamente após últimos seis meses de suspensão por doping. Sua reestreia deve ocorrer sábado, contra o Bangu

Por Thales Soares Rio de Janeiro



Jobson no treino do Botafogo (Foto: Jorge Wiliam / Agência O Globo)Jobson carrega a bola no treino do Botafogo
(Foto: Jorge Wiliam / Agência O Globo)

A volta de Jobson ao futebol não desperta ansiedade apenas no atacante, que ficou seis meses sem jogar por causa de uma suspensão por doping. Nesta quinta-feira, ele fez seu primeiro coletivo depois da liberação, no time reserva, enfrentando os principais nomes alvinegros, mas o jogo contra o Bangu, sábado, às 16h (de Brasília), em Moça Bonita, já é tratado como a sua reestreia com a camisa do Botafogo.


Os companheiros de time vivem o mesmo clima com Jobson desde o início da pré-temporada, quando ele voltou a trabalhar com o grupo. A preocupação deles é apenas ajudá-lo a se manter no rumo certo e evitar novos problemas no futuro depois que voltar a jogar.


- Todo mundo vive uma expectativa muito grande. Ele mais do que ninguém. A gente vem sentindo a sensação do torcedor, qiue grita pelo Jobson e tem o apoiado desde que ele voltou. Estamos ajudando a manter o foco e continuaremos ajudando no decorrer do ano - disse Felipe Menezes.


A presença de Jobson vai aumentar a concorrência por uma vaga entre os jogadores de ataque do time. A sombra não incomoda os companheiros, principalmente por se tratar do resgaste de uma pessoa que chegou a correr o risco de banimento do esporte.


- Particularmenete, ele é um grande amigo. Estamos sempre conversando na concentração, a gente brinca bastante e acho que podemos jogar juntos. Ele é um irmão, tem muita qualidade e será uma sombra imensa. É um sonho ter a chance de jogar ao seu lado - comentou Caio.


Jobson ficará no banco de reservas como opção para o técnico Oswaldo de Oliveira. O Botafogo vai jogar desfalcado de Andrezinho, Elkeson e Maicosuel, que se recuperam de lesão muscular. Além deles, Fellype Gabriel também está fora, pois segue em observação depois da pancada que levou na cabeça contra o Volta Redonda.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/03/volta-de-jobson-agita-o-clima-entre-seus-companheiros-de-botafogo.html

Romário critica comando do futebol no país e sonha com Jobson em 2014


Ex-atacante critica dirigentes e inconformado com os maus resultados diz que está na hora de pensar num plano B para o comando da Seleção

Por Flávio Dilascio Rio de Janeiro


romário (Foto: Fernando Soutello/AGIF)Romário sonha com Jobson na Copa de 2014
(Foto: Fernando Soutello/AGIF)

Após participar da estreia vitoriosa do Brasil no Mundial de Futevôlei 4 por 4, na Praia de Copacabana, Romário soltou o verbo e criticou o comando do futebol brasileiro. Pessimista com o atual momento da Seleção, o ex-atacante lamentou a ausência de uma referência no ataque da equipe de Mano Menezes e sonha com Jobson na Copa do Mundo de 2014, no Brasil. 


- Embora tenha bons jogadores como Fred e Luis Fabiano, o Brasil tem hoje uma carência enorme de atacantes. Principalmente de um homem de referência no ataque. Vocês podem até achar engraçado, mas eu diria que o Jobson pode ser esse jogador até 2014. Talento ele tem, basta ele  colocar a cabeça no lugar e se conscientizar de que é um jogador de futebol - afirmou Romário.


Apesar de não ter nada contra o técnico Mano Menezes, o baixinho mostrou a mesma língua afiada dos tempos em que entortava os zagueiros na pequena área e disse que já passou da hora de os dirigente da CBF pensarem num plano B para o comando da Seleção.

- Eu não tenho nada contra o Mano, mas os resultados não são bons e já está na hora de pensar num plano B. Além do comando técnico, é preciso haver mudança nas pessoas que dirigem o futebol brasileiro. Essas pessoas só pensam em faturar alto e se promover ao invés de lutarem para colocar o futebol brasileiro no topo - alfinetou Romário, sem citar nomes.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/mundial-de-futevolei/noticia/2012/03/romario-critica-comando-do-futebol-no-pais-e-sonha-com-jobson-em-2014.html

Com gol de Love e vaias a R10, Fla sua para vencer Emelec no Engenhão

Equipe supera desfalques, porém, mesmo com um a mais por 45 minutos, passa por dose de sofrimento para virar líder do Grupo 2 da Libertadores


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

Foi no sufoco, mas o Flamengo virou líder do Grupo 2 da Libertadores ao superar o Emelec por 1 a 0, na noite desta quinta-feira. Com um gol de Vagner Love no início do segundo tempo, a equipe deixou os seis desfalques para trás e fez o dever de casa. O torcedor, que compareceu em grande número ao Engenhão (27.826 pagantes e 31.859 presentes), no entanto, não gostou nada do desempenho irregular do time, muito vaiado após o apito final. O Rubro-Negro teve um homem a mais em campo por 45 minutos, após expulsão de Marlon de Jesús, e viu os equatorianos gostarem do jogo e levarem perigo em alguns lances.

Quem mais sofreu durante a partida, disparado, foi Ronaldinho Gaúcho, que irritou o público em lances de efeito - e pouco produtivos. Foi vaiado quando tinha a posse de bola e ouviu o coro "Ei, Ronaldinho, vai..." apesar da atuação razoável, acima das de alguns companheiros, como Deivid e Negueba, responsável por algumas chances perdidas. Na saída de campo, o camisa 10 comentou a reação pouco favorável:


- É uma motivação a mais para eu correr dobrado, dar a volta por cima. Minha carreira sempre foi assim - rebateu R10.


Com todas as equipes do Grupo 2 com duas partidas disputadas, o Fla soma quatro pontos, um a mais do que Olimpia-PAR e o próprio Emelec. O Lanús-ARG tem só um ponto. Na próxima quinta-feira, os cariocas recebem os paraguaios no Engenhão, às 22h. Dois dias antes, os argentinos jogam em casa contra os equatorianos.

Vagner Love gol Flamengo (Foto: André Portugal / VIPCOMM)Após o gol, Vagner Love abre os braços para Ronaldinho e Junior Cesar (Foto: André Portugal / VIPCOMM)

Equilíbrio e jogo frenético
Os pupilos de Joel Santana entraram em campo com a missão de driblar as baixas do goleiro Felipe, dos volantes Airton e Willians e do meia Renato, lembrado na entrada em campo, com uma camisa com os dizeres "Estamos com você", em referência ao afastamento provisório do jogador de treinos e partidas por conta de uma arritmia cardíaca.


Com muitas mudanças no meio-campo, que também não contou com os reservas Maldonado e Camacho (lesionados), o time tentou se impor, mas teve dificuldades desde o início diante da postura do Emelec, que se armou para sair nos contra-ataques, especialmente nas costas de Léo Moura. O esquema com três zagueiros, improvisado para suprir as ausências, fez os rubro-negros demorarem a se acertar na compactação entre os setores. Os espaços facilitavam a chegada dos ariscos Valencia, Mondaini e Figueroa.


O cartão de visitas dos equatorianos foi entregue logo aos três minutos. Lançado no mano a mano com Welinton, Figueroa chutou para a defesa com o pé do goleiro Paulo Victor. No rebote, Marlon de Jesús desperdiçou. Além do susto, o então líder do Grupo 2 não inventava no toque de bola. De pé em pé, aproximou-se até de dividir a posse de bola com o mandante, equilibrando as ações com muita disciplina tática.


Mais na base da vontade do que da organização, o Fla criava suas chances apoiado na velocidade 
e sempre pelo lado direito, com Léo Moura, Bottinelli e Ronaldinho. Por duas vezes, pelo menos um sobrou em boas condições de finalizar, mas a pontaria não estava afiada. Ainda assim, Love sentia a falta de alguém para tabelar e ficou apagado. Tanto que nenhum chute foi desferido de dentro da área no primeiro tempo. Já R10, de falta, esteve perto de inaugurar o placar.


O terço final da etapa teve uma queda de ritmo, com mais faltas e catimba. Uma baixa importante, aliás, fez com que Joel Santana precisasse mexer: Léo Moura sentiu lesão muscular na coxa direita e, aos 30 minutos, foi substituído por Negueba, que ocuparia, portanto, a ala direita com obrigações um pouco defensivas. A torcida, ressabiada, vaiou a decisão. Logo depois, o zagueirão Jose Quiñonez também saiu de cena, com problema parecido.


Quando tudo caminhava para um intervalo de pura apreensão, o atacante Marlon de Jesús deu uma cotovelada em Welinton no círculo central e foi expulso, já nos acréscimos. A vantagem numérica incendiou a torcida e trouxe um fôlego maior para superar o bloqueio estrangeiro nos 45 minutos finais. Na volta, o Emelec veio com um atacante no lugar de um meia, e o Fla, com Deivid no de Welinton. Indicação de pressão no Engenhão.


Ronaldinho Gaúcho Flamengo camisa Renato (Foto: Alexandre Loureiro / VIPCOMM)Ronaldinho Gaúcho e a camisa dando força a Renato (Foto: Alexandre Loureiro / VIPCOMM)

Gol, ofensividade e... vaias?
Não deu outra. Empurrado pelos gritos da arquibancada, o time rubro-negro partiu para cima e, em ágil tabela com Ronaldinho Gaúcho, Vagner Love teve sua primeira chance clara na partida e não perdoou: chute certeiro de pé esquerdo no canto cruzado do goleiro, aos três minutos. Pouco depois, aproveitando a desestruturação do rival, o Rubro-Negro não deixou barato e quase ampliou. Com uma avenida à frente, Deivid arriscou uma bomba, Dreer falhou ao espalmar para frente, e Negueba chutou por cima, se atrapalhando com Love.


O Emelec sentiu o golpe e só foi se recuperar após os 15 minutos, quando teve a coragem de adiantar sua marcação, complicando novamente a saída de bola do Fla. Aos 22, como prova de que a paciência não é uma virtude da sua relação com a torcida, R10 tentou um lance de futevôlei, estragou um cruzamento e passou a ser muito vaiado.


A instabilidade dos cariocas equilibrou o duelo outra vez, apesar do jogador a mais. Com medo de ser surpreendido, Joel era a imagem do nervosismo e chegou a esbravejar que "não aguentava mais". Ainda assim, eram seus comandados que chegavam com mais efetividade. Negueba e David Braz, em bolas de Junior Cesar, erravam o alvo, de cabeça.


O jogo ficou nervoso nos minutos finais, já bem fraco tecnicamente, com erros de lado a lado, exibindo o cansaço dos times. Até o fim, os equatorianos não chegaram a pressionar: um chute de Gaibor foi o único momento de silêncio congelante no Engenhão. Negueba também perdeu mais uma, de forma incrível, ao driblar o goleiro e ver sua conclusão parar no zagueiro, aos 44, confirmando sua noite de Deivid. Quando o soou o apito, alívio e... vaias, muitas vaias.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/libertadores-2012/08-03-2012/flamengo-emelec.html