quarta-feira, 20 de abril de 2011

Experiente em contrariar a lógica, Flu tenta a classificação na Libertadores

Com a salvação do rebaixamento em 2009 viva na mente, Tricolor encara o Argentinos Juniors, em Buenos Aires. Chance é de 8%, diz a matemática

Por Edgard Maciel de Sá Direto de Buenos Aires, Argentina

Treino Fluminense (Foto: Edgard Maciel de Sá / Globoesporte.com)Time do Flu faz treino no palco do jogo desta quarta
(Foto: Edgard Maciel de Sá / Globoesporte.com)

O Fluminense encerra às 21h50m (de Brasília) desta quarta-feira sua participação no Grupo 3 da Taça Libertadores. A partida é contra o Argentinos Juniors, no estádio Diego Armando Maradona, em Buenos Aires, e só a vitória interessa ao Tricolor, que tenta uma vaga nas oitavas de final. Esta tarefa, por si só, não é das mais fáceis. Afinal, o Flu vai encarar um time que também precisa do resultado para se classificar e que vai jogar diante de 25 mil torcedores, que ficam em arquibancadas coladas à beira do campo, no melhor estilo caldeirão. Não bastasse tudo isso, ainda é preciso secar o Nacional, que joga em Montevidéu contra o América-MEX (veja mais em "o que está em jogo", mais abaixo).
O drama tricolor foi traduzido em números pelo matemático Tristão Garcia: o Fluminense tem 8% de chance de terminar a quarta-feira classificado. Entretanto, o time carioca tem rodagem quando o assunto é contrariar a lógica. Em 2009, em certo momento do Campeonato Brasileiro, a chance de o time se salvar do rebaixamento era de 2%. Depois de uma arrancada épica, o Flu acabou escapando do rebaixamento.
saiba mais
A experiência do Tricolor em reviravoltas improváveis foi minimizada pelo técnico do Argentinos Juniors, Pedro Troglio, que disse que "milagres só acontecem uma vez". A resposta do Fluminense veio com o goleiro Ricardo Berna, que disse acreditar em trabalho, não em milagres. Hermanos e tricolores têm nesta quarta 90 minutos para mostrar quem tem razão.
Apita o jogo o colombiano Wilmar Roldán, auxiliado por seus compatriotas Abraham González e Javier Camargo. O SporTV transmite o jogo ao vivo. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real, com vídeos, a partir das 21h50m (de Brasília).
header o que esta em jogo
Argentinos Juniors: segundo colocado do Grupo 3, com sete pontos, o Argentinos Juniors se classifica se conseguir uma vitória simples. Em caso de empate, torce para que o Nacional não vença o América-MEX, em Montevidéu. Se perder, estará eliminado.

Fluminense: só a vitória interessa ao Tricolor, que entra em campo como lanterna do Grupo 3, com cinco pontos. Além de vencer, precisa ficar de olho no jogo entre Nacional e América-MEX, em Montevidéu. O ideal é torcer para uma vitória do América. Neste caso, basta uma vitória simples diante do Argentinos Juniors. No caso de haver empate na capital uruguaia, o Tricolor vai precisar de um triunfo por dois ou mais gols de diferença em seu jogo. Por fim, se o Nacional vencer sua partida, o Flu estará eliminado, independentemente do placar que conseguir na Argentina.

header as escalações 2
Argentinos Juniors: o treinador Pedro Troglio vai poder mandar força máxima a campo nesta quarta-feira. Recuperados de lesões, o zagueiro Torrén e o ala Escudero (ex-Corinthians) estão de volta à equipe. A provável escalação: Navarro; Sabia, Torrén e Gentiletti; Prósperi, Mercier, Basualdo e Escudero; Rius, Niell e Salcedo.

Fluminense:
com Deco e Carlinhos vetados pelo departamento médico, o técnico Enderson Moreira tem apenas uma dúvida para confirmar a equipe. Araújo e Emerson brigam para ocupar uma vaga no ataque, ao lado do capitão Fred. O restante do time deve ser o mesmo do jogo contra o Nova Iguaçu, domingo (vitória por 1 a 0): Berna, Mariano, Gum, Edinho e Julio Cesar; Valencia, Diguinho, Marquinho e Conca; Araújo (Emerson) e Fred.

header fique de olho 2
Argentinos Juniors: o atacante Niell, de 1,63m, é o destaque da equipe. Além de ter feito dois gols de cabeça no primeiro jogo contra o Fluminense, o baixinho voltou a balançar a rede usando uma cabeçada no jogo contra o América, no México (derrota dos argentinos por 2 a 1). Fora o jogo aéreo, Niell também se destaca pela rapidez no ataque.

Fluminense: Conca completa nesta quarta-feira 200 jogos com a camisa do Fluminense, e nada como uma atuação de gala em seu país para coroar essa marca. O meia vem crescendo de produção nos últimos jogos e desponta como um dos grandes trunfos do Flu na luta pela vaga nas oitavas.

header o que eles disseram
Pedro Troglio, técnico do Argentinos Juniors: "Jogaremos contra o atual campeão brasileiro, que se reforçou mais ainda neste ano. Contrataram o Rafael Moura, por exemplo, que fez dois gols contra nós no Engenhão. É uma grande equipe que, por ter poucas chances, pode talvez até jogar com mais tranquilidade e nos criar problemas. É preciso ter calma".

Enderson Moreira, técnico do Fluminense: "Independentemente da necessidade de dois gols, temos de estar focados primeiro em vencer. Não adianta pensar no segundo gol se a gente não buscar o primeiro gol com tranquilidade, sem também sofrer gols. Naturalmente, no decorrer do jogo, com os resultados, vamos saber se precisamos nos atirar mais um pouco. O próprio Argentinos Juniors vai buscar o resultado também. São partidas que vão apresentar situações durante os jogos".

header números e curiosidades
* Em 21 jogos este ano, o Fluminense tem 12 vitórias, cinco empates e quatro derrotas, com 40 gols marcados e 24 sofridos. Fred, com dez gols, é o artilheiro tricolor na temporada, seguido por Rafael Moura, com sete.

* Fundado em 1904, o Argentinos Juniors entrou para a história do futebol argentino como o clube que revelou Diego Maradona. Com 10 anos de idade, Maradona era gandula nos jogos do clube. Antes de completar 16 anos, Maradona estreou na equipe principal do Argentinos Juniors, onde permaneceu entre 1976 e 1980, marcando 116 gols em 166 partidas.

* A última vez que o então campeão brasileiro não passou da fase de grupos da Libertadores foi em 2002, quando o Atlético-PR foi eliminado da competição com apenas uma vitória em seis jogos.

header último confronto v2
O Fluminense recebeu o Argentinos Juniors no Engenhão no dia 9 de fevereiro deste ano, em partida válida pela primeira rodada do Grupo 3 da Libertadores, e não passou de empate por 2 a 2. Na ocasião, o Tricolor foi surpreendido e levou dois gols de cabeça do baixinho Niell. Rafael Moura, também autor de dois gols, foi o responsável por evitar uma derrota na estreia (o Flu esteve por duas vezes em desvantagem no marcador).

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2011/04/experiente-em-contrariar-logica-flu-tenta-vaga-nas-oitavas-da-libertadores.html

Cruzeiro prevê pedreira contra o Sesi: ‘A base da Seleção estará em quadra’

Técnico e meio de rede pedem apoio da torcida na decisão da Superliga Masculina 2010/2011, no próximo dia 24, no Mineirinho, em Belo Horizonte

Por Marco Astoni Direto de Contagem, MG

Classificado para a decisão da Superliga Masculina após vencer a série contra o Vôlei Futuro por 2 a 1 (assista aos pontos finais do jogo 3 no vídeo ao lado), o Cruzeiro sabe que terá uma pedreira pela frente. Na decisão do próximo dia 24, no Mineirinho, em Belo Horizonte, a equipe enfrenta o Sesi, melhor colocado na fase de classificação da competição nacional.
Técnico do time mineiro, Marcelo Mendez elogiou o plantel adversário e se disse ciente de que a batalha pelo título será duríssima.
- O Sesi é uma equipe fantástica, assim como o Vôlei Futuro. Tem jogadores estrangeiros, campeões olímpicos e mundiais. Acho que vai ser um jogo igual. A base da Seleção Brasileira vai estar em quadra. Quem quiser vencer o jogo vai ter que suar muito.
O treinador argentino fez questão de agradecer à torcida celeste pelo apoio em Contagem. Para ele, os gritos de incentivo fizeram a diferença a favor do time da casa
vôlei treinador marcelo mendez acacio cruzeiro (Foto: Valeska Silva / Globoesporte.com)Marcelo Mendez e Acácio em treino: dupla convoca
torcida mineira ( Valeska Silva / Globoesporte.com)

- É a primeira final do Cruzeiro. O time vem brigando há muito tempo, cinco anos, para chegar à final. Fico muito feliz por chegar à final desta que é a melhor liga do mundo. Foi uma vitória da família mineira. A torcida foi fantástica. Ajudou muito, incentivou todos os jogadores. Espero que, no Mineirinho, esta festa seja ainda mais bonita.
Acácio fez coro ao comandante. Ao convocar a torcida para a decisão, o meio de rede lembrou as acusações do Vôlei Futuro sobre o comportamento nas arquibancadas na primeira partida semifinal e disse esperar uma postura mais amigável daqui em diante.
- Infelizmente, tudo isso que rolou fora da quadra acabou tirando um pouco do brilho das duas equipes e do que elas fizeram dentro da quadra, jogando um voleibol de alto nível. Acho que isto serve de lição para evitar esse clima de discórdia e de confusão. Espero que todos se respeitem um pouco mais. Pelo fato de ter o Cruzeiro envolvido nesta final no Mineirinho, eu faço um pedido para que todos compareçam. Nesta sexta houve uma bela festa, mas eu espero que seja ainda maior na final.
Enquanto o Ginásio Poliesportivo do Riacho, em Contagem, tem capacidade para dois mil torcedores, o Mineirinho, na capital do estado, comporta mais de 17 mil torcedores.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/04/cruzeiro-preve-pedreira-contra-o-sesi-base-da-selecao-estara-em-quadra.html

Uma semana após susto do acidente, Vôlei Futuro e Osasco abrem a semi

Em clima de superação e motivadas pela melhora de Stacy Sykora, equipes fazem nesta quarta o primeiro jogo da série; Rio de Janeiro espera na final

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

frame fabiana Vôlei Futuro se prepara para enfrentar o Osasco na Superliga Feminina (Foto: Reprodução Sportv)Fabiana, com o braço enfaixado, no treino
(Foto: Reprodução Sportv)

Uma semana atrás, a 500m da chegada ao ginásio José Liberatti, em Osasco (SP), as jogadoras do Vôlei Futuro viveram um momento que querem esquecer. Naquela noite, o ônibus tombou e o emocional da equipe também. Além do susto e das escoriações, o que preocupava era o estado de Stacy Sykora. A líbero americana foi internada em estado grave, com traumatismo crânio-encefálico e pequenas hemorragias no lado esquerdo. Mas Stacy reagiu e tem dado provas diárias de que poderá superar o problema. Nesta quarta-feira, embalada pelo exemplo dela, a equipe de Araçatuba tentará fazer o mesmo diante do Osasco, na primeira partida da melhor de três válida pelas semifinais da Superliga. O SporTV transmite, a partir das 17h.

Mesmo sabendo que o Vôlei Futuro não terá Stacy, eleita a melhor em sua posição no último Mundial, o Osasco não espera encontrar um rival abatido . Pelo contrário.
frame machucado roxo Vôlei Futuro se prepara para enfrentar o Osasco na Superliga Feminina (Foto: Reprodução Sportv)Jogadora ainda têm hematomas do acidente
(Foto: Reprodução Sportv)

- Apesar de tudo o que houve elas virão muito fortes. O acidente mexeu com todo mundo mas, felizmente, a Stacy está se recuperando e precisamos manter a concentração, porque o campeonato continua. Temos que focar nessa série, porque vale uma vaga na final e vamos jogar em casa, com a nossa torcida, e sair na frente num confronto equilibrado como esse é importante. É um clássico, o Vôlei Futuro é um excelente time, com jogadoras experientes, e precisamos ter o passe na mão e um bom volume, principalmente no ataque, para buscar essa vitória - disse Jaqueline.
A reserva imediata da líbero americana é Stephany, filha do técnico William. O vencedor desta série enfrentará o Rio de Janeiro na decisão, marcada para o dia 30 de abril, no Mineirinho.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/04/uma-semana-apos-susto-do-acidente-volei-futuro-e-osasco-abrem-semi.html::

Entre ‘tapas e beijos’, Juliana e Larissa só pensam no pódio olímpico

Melhor dupla do mundo admite o desgaste da longa relação, mas junta as forças pelo objetivo comum de conquistar uma medalha em Londres-2012

Por Alfredo Bokel Brasília, DF

Juliana e Larissa (Foto: Alfredo Bokel / Globoesporte.com)Juliana e Larissa em ação em Brasília
(Foto: Alfredo Bokel / Globoesporte.com)

Sabe aquele casamento de anos, que já passou por altos e baixos e não vive um mar de rosas? Assim é o atual momento da melhor dupla de vôlei de praia do mundo, as brasileiras Juliana e Larissa. O relacionamento começou em 2002, passou por títulos e contusões e agora sofre um “desgaste natural”, como afirma a própria Larissa.
As duas não fazem questão de camuflar a situação: são francas com as palavras e mostram muita segurança quanto ao futuro da dupla. Futuro que já começou a ser traçado nesta terça, com o início da chave principal da etapa de Brasília do Circuito Mundial. A partir de agora e até o ano que vem, estão em jogo as vagas para as Olimpíadas de Londres-2012, praticamente uma obsessão para elas.
- Se o vôlei de praia deve algo para a gente, é uma medalha olímpica - sentencia Larissa.
Elas estão prontas para cobrar essa dívida. Pouco antes dos Jogos de Pequim-2008, Juliana machucou o joelho, e Larissa teve que jogar a competição da vida de ambas com uma parceira diferente: Ana Paula. Caíram cedo, nas quartas-de-final.
- Quando me contundi, fiquei muito triste, mas depois percebi que tudo serviu para eu amadurecer, voltar mais forte, muito a fim de vencer - afirma Juliana.
- Naquele momento, o chão se abriu, e o mundo desabou. Mas medalha olímpica nenhuma me daria tanta experiência quanto a contusão da Juliana me deu - reconhece Larissa.
O discurso das duas é afinado quando o assunto é o sonho olímpico, o grande objetivo em comum. Dentro de quadra, elas se cobram em busca das vitórias, por vezes até de maneira ríspida. Mas quando o jogo acaba, vai cada uma para um lado.
- Mulher é cheia de frescura, guarda rancor. Por isso, a gente tem que se respeitar, mas cada uma vive a sua vida. Nossa relação é até mais intensa que casamento, porque trabalhamos juntas, estamos sempre juntas nas viagens - contou Juliana.
- Separamos nossas vidas pessoais. A convivência gera algumas brigas, e manter o lado psicológico forte é o segredo. Para mim, o psicológico representa 40% do sucesso, enquanto o físico e o técnico são 30% cada. Como fazer para passar meses jogando pela Europa e não aguentar mais olhar na cara da parceira, do técnico? É aí que entra o lado psicológico - analisa Larissa.
E, após tantos anos de convivência, o que uma acha da outra? É nesse momento que a admiração mútua aparece.
- Ela não tem muita paciência, mas eu a admiro pela pessoa boa que ela é. Só quem a conhece, sabe - resume Juliana.
- A perseverança dela é incrível, ninguém no mundo tem igual. Ela fazia dez horas por dia de fisioterapia para tentar ir às Olimpíadas. Eu não aguentaria. Ela pedia gelo para botar no joelho até em churrasco na casa de amigo - revela Larissa.
Lembrança de um ciclo olímpico que não terminou como Juliana e Larissa gostariam, mas marcou muito. E os Jogos de 2012 estão logo ali para apagar qualquer mal-estar.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/04/entre-tapas-e-beijos-juliana-e-larissa-so-pensam-no-podio-olimpico.html

Lesão no cotovelo força Andy Murray a desistir do ATP 500 de Barcelona

Tcheco Tomas Berdych, número 7 do mundo, também abandona o torneio

Por GLOBOESPORTE.COM Barcelona

Andy Murray tênis Barcelona treino (Foto: Reuters)Andy Murray treinou nesta terça antes de oficializar
a desistência em Barcelona (Foto: Reuters)

Andy Murray não disputará o ATP 500 de Barcelona. O tenista escocês, atual número 4 do mundo, fez o anúncio nesta terça-feira, motivado por uma lesão no cotovelo direito. As dores são as mesmas que o incomodam desde a última semana, em Monte Carlo. No Principado, Murray precisou tomar uma injeção de cortisona no local antes de disputar a semifinal.
- Por recomendação médica, tenho que me retirar do torneio de Barcelona por causa de uma lesão no cotovelo direito. Vou tirar quatro ou cinco dias para descansar e começar a treinar na próxima semana - diz o britânico, em seu site.
Murray treinou nesta terça, em Barcelona, mas seguiu sentindo dores e então decidiu pelo abandono. Ele estrearia contra o espanhol Juan Carlos Ferrero. O escocês agora só voltará a competir daqui a duas semanas, a partir de 2 de maio, quando começa o Masters 1.000 de Madri.
Outro baque sofrido pelo ATP 500 de Barcelona nesta terça foi a desistência de Tomas Berdych, número 7 do mundo. O tenista tcheco está com uma virose e também não entrará em quadra.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/04/lesao-no-cotovelo-forca-andy-murray-desistir-do-atp-500-de-barcelona.html

Talita e Maria Elisa batem bola em nova modalidade de vôlei de praia

A dupla, que vai disputar a etapa de abertura do Circuito Mundial a partir desta terça-feira, em Brasília, 'sofreu' no vôlei de praia sentado

Por Alfredo Bokel e Pedro Ivo Rio de Janeiro

Sonhos olímpicos bem diferentes. Enquanto a dupla de vôlei de praia Talita e Maria Elisa vai começar nesta terça a caminhada para chegar a Londres-2012, uma nova modalidade busca reconhecimento para um dia fazer parte das Olimpíadas. Antes de viajar para a primeira etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia, em Brasília, as jogadoras interromperam a rotina pesada de treinos para praticar outro esporte: o vôlei sentado de praia.
Débora Morand criou a modalidade depois de conhecer o vôlei sentado de quadra nos Jogos Parapan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, quando trabalhou como voluntária. Agora, ela tem como principal meta colocar o vôlei de praia sentado em uma Paraolimpíada.
- Tornando a modalidade oficial, temos que partir para as competições internacionais. Ter a adesão de muitos países é fundamental para que o esporte se torne paraolímpico. Meu sonho é que o vôlei de praia sentado esteja na Paraolimpíada do Rio de Janeiro, em 2016 - disse Débora, sabendo que não será fácil.
Heptacampeã do Circuito Mundial e duas vezes medalhista olímpica, a ex-jogadora Shelda abraçou a modalidade e se tornou até embaixadora. Um apoio de peso para um esporte que quer visibilidade.
- É um grande desafio. Além de ser muito complicado jogar sentado, na praia tem o vento e o sol que fazem muita diferença. É um esporte muito legal, mas é difícil - garantiu Shelda.
 vôlei sentado na praia de ipanema deficiente (Foto: Alfredo Bokel / Globoesporte.com) Mauro e Guilherme treinam sob os olhares de Shelda e Débora (Foto: Alfredo Bokel / Globoesporte.com)

Débora está começando a colher os frutos de uma semente plantada há quatro anos, e vem conseguindo divulgar o esporte. Ela dá aulas todas as terças, quintas e sábados de manhã na Praia do Flamengo para alunos com qualquer tipo de deficiência.
- Os meninos da seleção brasileira de quadra treinam comigo na praia desde o começo e já comentaram com atletas de outros países. Isso ajudou muito a divulgar o esporte. Estados Unidos, Portugal, Noruega, Alemanha, que é o país sede da WOVD, organização que cuida do vôlei paraolímpico mundial, já me procuraram - concluiu Débora.
Talita e Maria Elisa jogam vôlei sentado na praia de ipanema (Foto: reprodução Rede Globo)Talita e Maria Elisa jogam vôlei de praia sentado
(Foto: Globoesporte.com)

Talita e Maria Elisa se preparavam para treinar com a dupla alemã Goller e Ludwig, que também estará em Brasília, mas antes fizeram questão de bater uma bola na quadra ao lado com dois jogadores da seleção brasileira de vôlei sentado de quadra, o ponteiro Mauro Vilarinho e o líbero/levantador Guilherme Borrajo, que já estão se adaptando à areia.
- A gente já teve o prazer de jogar com os meninos algumas vezes. Jogar sentada dificulta bastante, mas é um aprendizado - disse Maria Elisa.
Para sorte de Maria Elisa, será de pé e saltando muito que ela e Talita vão disputar a partir desta terça a chave principal da etapa de abertura do Circuito Mundial. Os torneios deste ano e alguns do ano que vem contam pontos para o ranking mundial, que vai apontar 16 das 24 duplas para as Olimpíadas de Londres, em 2012.
As semifinais da etapa de Brasília terão transmissão do SporTV e as finais serão exibidas pela TV Globo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/04/talita-e-maria-elisa-batem-bola-em-nova-modalidade-de-volei-de-praia.html

Em treino secreto, Caio Jr. escala Fahel na defesa e Lucas na direita

Treinador esconde o time, mas elogia Cidinho, que deve seguir como titular

Por Thiago Fernandes Direto de Florianópolis

Treino do Botafogo (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)Treino técnico do Bota nesta terça, em Florianópolis
(Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)

Caio Junior decidiu fazer suspense e fechou a primeira parte do treino realizado no CT do Figueirense à imprensa. Durante pouco mais de uma hora, o time do Botafogo fez um treino técnico longe do olhar das câmeras. Porém, o GLOBOESPORTE.COM apurou que o treinador escalou Fahel na defesa, no lugar de Antônio Carlos, suspenso. Na lateral direita, Lucas segue como titular, apesar de Alessandro ter se recuperado de uma lesão no tornozelo. Na esquerda, Cortês assume a posição na vaga de Guilherme.
Apesar do suspense sobre a equipe que encara o Avaí, nesta quarta-feira, o treinador não se furtou a comentar a situação de Fahel, jogador muito criticado pela torcida sempre que é escalado.
- Admiro muito o Fahel como pessoa e como profissional. Não é fácil viver a situação que ele vive. O caso do Fahel é bem típico de jogador que está há muito tempo em um clube e que viveu bons e maus momentos. Infelizmente, ficou marcado pelos maus.
O treinador fez mistério sobre a defesa, mas em relação à escalação do meio-campo deu pistas sobre o que pretende armar. Cidinho deve seguir entre os onze, depois de ter sido aprovado em sua estreia como titular no jogo do último domingo, conta o América. Marcelo Mattos, volta à equipe no lugar de Somália.
- O mais difícil já foi feito que era lança-lo. Todo mundo sentiu que ele tem personalidade e talento. Vou continuar apostando nele.
Ao final do treino, os jogadores fizeram um pequeno rachão e depois treinaram cobranças de pênalti. O time que deve encarar o Avaí é: Jefferson, Lucas, Fahel, João Filipe e Cortês; Arévalo, Marcelo Mattos, Cidinho e Everton; Herrera e Loco Abreu,
A partida contra o Avaí é válida pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil e será disputada no estádio da Ressacada, a partir das 19h30m (horário de Brasília). No duelo de ida, as equipes empataram em 2 a 2 e, por isso, o Leão tem a vantagem de empatar em 0 a 0 ou 1 a 1.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/04/em-treino-secreto-caio-jr-escala-fahel-na-defesa-e-lucas-na-direita.html

Meu Jogo Inesquecível: Bangu de Sidney Rezende cala Maracanã em 66

Apresentador recorda de triunfo do Alvirrubro sobre o Flamengo por 3 a 0, na decisão do Carioca. Duelo leva 140 mil torcedores ao estádio

Por Fabrício Costa Rio de Janeiro

Tudo bem que este ano foi de alívio para o Bangu. O clube escapou, e bem, de novo, do rebaixamento para a Série B do Carioca. Mas faz quase meio século que não conquista o Estadual. O último triunfo aconteceu em 1966, quando o time de Moça Bonita venceu o Flamengo na final por 3 a 0. Motivo de descrença no clube? Não para o jornalista Sidney Rezende, da Globonews, que, por causa da paixão clubística, precisa ter espírito esportivo para aturar as piadas de corredor sobre o clube de coração.

- As pessoas simplesmente não acreditam. Sempre me perguntam: "Vem cá, qual é o seu time mesmo?" Para convencê-las, canto as músicas do Bangu. "Carnaval aqui é bom. Sem luxo, sem fita, porque somos Bangu, garotos de Moça Bonita." Todo mundo olha o manto sagrado e fica rindo. Aí, digo: o Bangu é campeão de 33 em 33 anos. Fomos os melhores em 33 e 66. E eu, na minha inocência achei que íamos ser campeões em 99. Não fomos, e a agora temos que esperar 66 anos - brincou o comunicador, com a camisa do centenário do clube nas mãos.
Sidney Resende durante entrevista (Foto: Fabrício Costa / GLOBOESPORTE.COM)Sidney Resende lembra: jogo marcante não foi até o fim (Foto: Fabrício Costa / GLOBOESPORTE.COM)

O apresentador da GloboNews, que posou para fotos tal como o personagem fictício, o jornalista Clark Kent, fazia antes de se transformar em Superman,  conta que torce para o Bangu porque foi o primeiro time que o encantou, além de ser uma forma de se manter apegado às raízes.

- Eu morava em Bangu nessa época, estudava numa escola que lembrava as cores do time e a todo momento ressaltava a importância do clube na região. Sem falar que a minha irmã trabalhava na fábrica de mesmo nome nesse bairro. Tinha vergonha dos coleguinhas do lado, que eram flamenguistas, vascaínos e botafoguenses, mas nunca escondi que era banguense. O Zico foi um dos ícones da minha geração, mas isso não fez com que eu mudasse a minha opção no futebol - recordou o editor-chefe do site SRZD, que tem 52 anos.

Para completar, o jornalista lembra que o Alvirrubro foi campeão estadual justamente quando ele começou a entender de futebol. Além do mais, o comunicador pensava que aquele seria um dos muitos títulos que viriam pela frente. Porém, o duelo, que já era inesquecível, ganhou ares de raridade.

- Em 64 e 65, já tínhamos sido vice-campeões cariocas. E, em 66, o Bangu arrebentou o Flamengo. Foi o que fez eu ser banguense. Trata-se de um duelo histórico. Esse jogo não acabou. Aos 25 minutos do segundo tempo, teve que ser interrompido porque o pau quebrou. Não havia mais jogadores do Flamengo nem do Bangu porque eles foram expulsos. A partida terminou daquela forma depois de o Paulo Borges dar um chapeuzinho no Almir, que partiu para a briga - recordou o comunicador, que acompanhou o duelo com o ouvido colado no rádio.

Título e pancadaria
O Bangu conquistou seu segundo título do Campeonato Carioca em 1966. A campanha da equipe de Moça Bonita foi de dar inveja aos grandes clubes do Rio de Janeiro. Em 18 jogos, 15 vitórias, dois empates e apenas uma derrota, para o Flamengo, no primeiro turno da competição. No dia 18 de dezembro daquele ano, o Maracanã recebeu 140 mil torcedores, sendo que a grande maioria era de rubro-negros ávidos pela comemoração de mais um caneco (assista ao vídeo ao lado da briga generalizada).
Entretanto, foram Ocimar, Aladim e Paulo Borges que balançaram as redes numa vitória por 3 a 0 do Alvirrubro. Não bastasse o resultado surpreendente, o Flamengo teve cinco jogadores expulsos contra quatro do Bangu. Isso porque o árbitro Aírton Vieira de Moraes teve que encerrar a partida aos 25 minutos do segundo tempo, depois de uma briga generalizada. Trinta e três anos depois de seu primeiro triunfo no Carioca em 1933, o Bangu calou uma animada torcida rubro-negra no Maracanã.

Ex-atleta do Bangu
Sidney Rezende  torcedor do Bangu (Foto: Fabricio Costa/Globoesporte.com)Sidney exibe camisa dos 100 anos do Bangu
(Foto: Fabricio Costa/Globoesporte.com)

Ainda na infância, a paixão de Sidney Rezende pelo Bangu se estendeu às piscinas. Ele não só acompanhava os resultados do futebol como passou a representar o clube em torneios.

- Fui da equipe de petizes do Bangu. Minha competição mais emocionante aconteceu nas Laranjeiras. Eram dez nadadores, e eu fiquei em... décimo lugar. Bom o resultado, né? - afirmou, às gargalhadas, para depois revelar que também tirou o último lugar numa exposição de esculturas de areia. De novo, representando o clube de coração.

Eufemismo à parte, o jornalista acha que o Bangu não deve ser considerado "clube pequeno" em relação aos grandes Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo. Ele prefere lançar mão de outra designação para se referir ao Alvirrubro.

- Prefiro dizer que é um time marginalizado, por não ter o porte dos outros. É muito triste você ver a história do Olaria, também no Rio, e do Juventus, em São Paulo, se comparada à situação atual.

Por outro lado, Sidney Rezende garante que nunca tentou fazer com que os seus filhos fossem banguenses.

- Sou um liberal nesse aspecto. Meu irmão mais velho é banguense, mas meus filhos não. Um é flamenguista e a outra não sabe de qual clube gosta mais. Ela já transitou entre Vasco e Fluminense. Não impus. Fica difícil para uma criança chegar à escola e bater no peito "eu torço para o time tal" que não seja um clube grande.

O jornalista só lamenta o fato de não poder acompanhar o Bangu de perto. Ele queria ter ido mais vezes aos jogos do time nos últimos anos. Em função dos compromissos profissionais, teve de colocar esse amor a distância.

- Gostaria de ter ido mais vezes ao estádio. Nos últimos seis ou oito meses, fui só duas vezes. Sou muito bem recebido, independentemente das diretorias que passam por lá. Sempre recebo mensagens e camisetas das torcidas. Outro dia ganhei uma carteirinha de sócio do clube - ponderou.

Com Pelé em Moça Bonita
Sidney Rezende  torcedor do Bangu (Foto: Fabricio Costa/Globoesporte.com)Jornalista é alvo de piadas por torcer para o Bangu
(Foto: Fabricio Costa/Globoesporte.com)

Falando em proximidade e afastamento, Sidney não se esquece de quando viu o Rei Pelé pela primeira vez. Coincidências à parte, a cena aconteceu em Moça Bonita.

- Fui a um treino da Seleção Brasileira contra o Bangu. Meu irmão Renato me levou ao estádio. Para mim, foi extraordinário ver o Pelé de perto. Detalhe: eu só o encontrei novamente em 1994, quando teve a posse do presidente da República. Aparentemente, o Pelé não conhecia ninguém, mas tratou todo mundo com carinho. Ele é um rei na arte da sedução, do charme. Um cara que sabe curtir o seu reinado - elogiou.

Além disso, o apresentador da GloboNews diz que torcer para o Bangu é algo que extrapola a lógica. Logo, o desempenho dentro do campo não influencia tanto na sua escolha.

- Eu me apego à honestidade, à singeleza e aos valores nobres de fato. A torcida fanática por um time grande também é legítima. Mas qual a razão de existir dos clubes marginalizados, ditos pequenos, se não fosse a defesa dos valores, de conceitos? Prefiro pensar que no Bangu sempre tem dois ou três jogadores de qualidade que acabam ganhando projeção. É mais um sentimento de ter morado no bairro, gostar das cores do time e amar a instituição - afirmou.
Não bastasse a admiração pela equipe da Zona Oeste do Rio, ele sonha um dia ser presidente do clube.

- Depois que eu me aposentar, por que não? Encerrada a minha carreira jornalística, já que não dá para conciliar os dois, penso (em administrar o Bangu) numa gestão SA (Sociedade Anônima). Não é motivo para credenciar, mas ter paixão pelo clube ajuda - finalizou.
bangu 3 x 0 flamengo
Ubirajara, Fidélis, Mário Tito, Luís Alberto e Ari Clemente; Jaime e Ocimar; Paulo Borges, Ladeira, Cabralzinho e Aladim Valdomiro; Murilo, Jaime, Itamar e Paulo Henrique; Carlinhos e Nelsinho; Carlos Alberto, Almir, Silva e Oswaldo
Técnico: Alfredo Gonzales Técnico: Armando Renganeschi
Gols: Ocimar (falta) aos 24 e Aladim, aos 27 minutos do 1º tempo. Paulo Borges, aos 3 minutos do 2º tempo
Cartões vermelhos: Ubirajara, Luís Alberto, Ari Clemente e Ladeira (Bangu); Valdomiro, Itamar, Paulo Henrique, Almir e Silva (Flamengo)
Local: Maracanã, Rio de Janeiro  Data: 18/12/1966  Árbitro: Aírton Vieira de Moraes
Público: 140 mil torcedores

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2011/04/meu-jogo-inesquecivel-bangu-de-sidney-rezende-cala-maracana-em-66.html

Wellington Paulista treina como titular no Palmeiras, mas não joga


Wellington Paulista treina como titular no Palmeiras, mas não joga
"Wellington Paulista cabeceia a bola no treino do Palmeiras"

SÃO PAULO - O atacante Wellington Paulista treinou entre os titulares do Palmeiras na tarde desta terça-feira, na Academia de Futebol. O ex-cruzeirense, porém, não começará jogando contra o Santo André, no feriado de quinta-feira, no Pacaembu, pela Copa do Brasil.
Felipão levou três meses para conseguir entrosar a equipe sem um centroavante. Há dez dias, ganhou Wellington Paulista para fazer este papel, mas quer aguardar para escalá-lo como titular. A prioridade agora é manter, nos jogos eliminatórios da Copa do Brasil e do Paulistão, o time que já vem jogando.
Com Wellington Paulista no banco, Luan aproveita para ganhar mais uma chance de mostrar que pode ser titular. 'Luan é um jogador que não agrada tanto à torcida, mas no meu esquema é fundamental. Ele se dedica ao time', afirmou o treinador. E o atacante sabe disso. 'Se eu sair do time, fica difícil conseguir voltar'.
Pesa também contra Wellington Paulista o fato de ele não poder jogar no Paulistão - chegou depois do prazo limite de inscrições. Se ele fosse titular nesta quinta, Felipão teria que mudar mais uma vez o time para o jogo de domingo contra o Mirassol, pelas quartas de final do estadual.
Um dos atletas mais influentes do elenco, Marcos Assunção lembrou que, embora veja qualidades no companheiro, o Palmeiras chegou onde chegou sem ele. 'Fizemos bastante gols de bola parada sem o Wellington Paulista no time. Ele é bom jogador, mas não podemos desvalorizar quem está aqui'.
Nesta terça, Wellington treinou como titular ao lado de Kléber. Tinga foi recuado para o meio, no lugar de Tinga. A equipe teve: Deola, Cicinho, Danilo, Thiago Heleno e Rivaldo; Márcio Araújo, Marcos Assunção e Valdivia; Luan, Kleber e Wellington Paulista.

FONTE:
http://esportes.br.msn.com/futebol/artigo.aspx?cp-documentid=28440322

Jael prefere atuar no Morumbi: 'Cabem 70 mil, mas só dá 30 mil

Principal esperança de gols da Portuguesa, Jael aprovou o fim da punição ao São Paulo, liberando o Tricolor para mandar o jogo das quartas de final nas proximidades da capital. Só não gostou de saber que o estado do gramado no Morumbi impede a utilização do estádio, levando a disputa do decisivo confronto de domingo para a Arena Barueri.

"Eu, particularmente, preferia o Morumbi. Lá cabem 70 mil, mas só dá 30 mil", apontou o atacante, ciente de que a Arena Barueri, embora menor, deixa a torcida mais perto. "O campo do Morumbi é maior, o estádio é maior, não tem tanta pressão como em Barueri, onde os torcedores ficam muito próximos."

O meia Marco Antonio, que foi formado no São Paulo, concorda com a decisão da diretoria de seu ex-clube para privilegiar a qualidade da partida. "Quanto melhor o gramado, melhor o espetáculo", disse o jogador.

Ciente do ambiente que é criado no Morumbi, o meio-campista crê que o estádio tricolor estaria mais cheio do que estará a Arena Barueri, mas não atuar em casa, de acordo com ele, está longe de ser uma desvantagem para o concorrente à vaga na semifinal do Estadual.

"No Morumbi teria mais torcida e o São Paulo sabe jogar muito bem lá. Mas também, no ano passado, saímos atrás lá e ganhamos", apontou Marco Antonio, lembrando da vitória por 3 a 1 sobre o rival na primeira rodada do Paulistão do ano passado.

Em relação à maior proximidade dos torcedores são-paulinos, que serão maioria na Arena Barueri, o meia não prevê nenhuma influência. "Tem vez que você entra tão concentrado que nem sabe o que está lá fora. Motiva quando se está com a torcida a favor, mas o adversário muitas vezes nem percebe", contou.

FONTE:
http://esportes.br.msn.com/futebol/jael-prefere-atuar-no-morumbi-cabem-70-mil-mas-s%C3%B3-d%C3%A1-30-mil

Luxemburgo saca Deivid e escala Flamengo com trio de ataque

O técnico Vanderlei Luxemburgo deverá escalar o Flamengo com três atacantes para enfrentar o Horizonte, nesta quarta-feira, no Engenhão. Perante um adversário quase desconhecido, apesar de o jogo valer pelas oitavas de final da Copa do Brasil, o treinador quer aproveitar o confronto em casa para abrir boa vantagem para a partida de volta, na semana que vem, no Ceará.
No treino desta terça-feira, Luxemburgo escalou o time titulares com três jogadores compondo o setor ofensivo. O lateral-esquerdo Rodrigo Alvim e o atacante Deivid foram sacados para a entrada de Negueba e Wanderley. Ronaldinho Gaúcho completou o trio de frente.
'Minha função é marcar gols e correr para poder ajudar o time. Se for mesmo confirmado, vou fazer isso do início ao fim do jogo', afirmou Wanderley, uma das surpresas do treinador.
O atacante garante que quer aproveitar a possibilidade: 'Estou muito feliz. É sempre bom poder treinar entre os titulares e poder ajudar. Caso eu seja confirmado mesmo na partida, vou fazer o possível para me dedicar, mostrar disposição e conseguir fazer gols para ajudar o time', disse Wanderley.
Se mantiver o time que treinou nesta terça-feira, Luxemburgo deve mandar o Flamengo a campo no Engenhão com: Felipe; Léo Moura, Welinton, David Braz e Renato; Maldonado, Willians e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho, Negueba e Wanderley.

FONTE:
http://esportes.br.msn.com/futebol/artigo.aspx?cp-documentid=28439560

Baixinho 'gigante' do Argentinos Jrs, Niell sonha um dia jogar no Brasil

Autor de dois gols de cabeça sobre o Fluminense no Engenhão com apenas 1,63m, atacante diz que seu segredo no ar é intuição e um pouco de sorte

Por Edgard Maciel de Sá Direto de Buenos Aires, Argentina
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Niell não é Dadá Maravilha, mas está perto de parar no ar, dom que o ex-jogador do Atlético-MG garantia ter. Pelo menos essa é uma das poucas maneiras para se explicar o fato de o baixinho de apenas 1,63m se destacar por seus gols de cabeça. Só contra o Fluminense, na primeira partida da fase de grupos da Libertadores, no Engenhão, foram dois no empate por 2 a 2. Gigante dentro da área, o jogador de 27 anos espera agora repetir a dose nesta quarta-feira, data do reencontro entre o Argentinos Juniors e o Tricolor das Laranjeiras, no jogo que decide o destino das duas equipes na Libertadores.
Niell, jogador do Argentino Juniors (Foto: Edgar Maciel / GLOBOESPORTE.COM)Niell: 1,63m e dois gols de cabeça no Engenhão (Foto: Edgard Maciel de Sá/GLOBOESPORTE.COM)

Um dos destaques da campanha da equipe argentina até agora, Niell sonha um dia atuar nos gramados brasileiros.
- Seria lindo jogar no Brasil. O futebol é muito belo e acho que seria charmoso. Espero que meus gols sobre o Fluminense ajudem - disse ele, revelado pelo Argentinos Juniors, ao GLOBOESPORTE.COM.
No treino de segunda-feira, em Moreno, a cerca de uma hora do centro de Buenos Aires, o atacante confirmou seu retorno ao time. Na última rodada do torneio Clausura 2011, sábado, diante do Godoy Cruz, Niell desfalcou o Argentinos Juniors com uma contratura muscular na panturrilha direita. Agora, jogará esperando algum vacilo da defesa tricolor para encaixar mais uma cabeçada mortal. Além dos dois gols sobre o Fluminense (veja o segundo deles no vídeo ao lado), ele marcou também de cabeça contra o América-MEX. Em 2009, foi ainda o responsável pelos dois tentos milagrosos para o Gimnasia La Plata, já depois dos 44 minutos do segundo tempo, que garantiram a vitória sobre o Atlético de Rafaela e, consequentemente, a permanência da equipe na Primeira Divisão argentina. Como? De cabeça, é claro.
- Não tenho uma técnica especial para marcar gols de cabeça. Acho que é um pouco de intuição e também sorte. Espero repetir o desempenho na quarta-feira - disse ele, que defendeu ainda o DC United-EUA e o Deportivo Quito-EQU.
Niell Argentinos Jrs (Foto: Edgard Maciel de Sá / GLOBOESPORTE.COM)Niell ao lado do atacante Salcedo, de 1,83m
(Foto: Edgard Sá / Globoesporte.com)

Com seis centímetros a menos do que Romário, seu grande ídolo no futebol, Niell frisou que o Fluminense é o atual campeão brasileiro e merece respeito. Outra ligação do jogador com o Brasil é a música.  Fã da dupla João Bosco & Vinícius e da música "Chora, me liga", o argentino foi iniciado na cultura brasileira por sua mulher. Mas descartou qualquer hipótese de imitar Neymar, do Santos, a quem conhece apenas pela televisão, com suas dancinhas.
A diferença de altura para o maior jogador do clube, Escudero (ex-Corinthians), é de exatos 30 centímetros. Tamanhos à parte, Niel terá mais 90 minutos, no estádio Diego Armando Maradona, para se transformar em gigante e levar o Argentinos Juniors à próxima fase. Resta saber o que o Fluminense fará para impedir que o baixinho pare outra vez no ar de sua defesa.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2011/04/baixinho-gigante-do-argentinos-jrs-niell-sonha-um-dia-jogar-no-brasil.html

Thiago Neves vê clássico na hora certa: ‘Foi bom cruzar com o Flu’

Ex-tricolor, meia também terá um Fla-Flu com a esposa Marcella: ‘Sei que o sofá lá de casa vai estar pronto depois do jogo’

Por Janir Júnior e Richard Souza Rio de Janeiro

Com o pênalti desperdiçado no último lance do empate por 1 a 1 com o Macaé, no último domingo, Ronaldinho “escolheu” o caminho mais difícil para o Flamengo nas semifinais da Taça Rio. Se tivesse vencido a partida, o Rubro-Negro enfrentaria o Olaria na próxima fase. Como empatou, vai encarar o Fluminense, domingo que vem, no Engenhão.
thiago neves flamengo (Foto:  Ricardo Ramos/VIPCOMM)Camisa 7 do Fla diz que vitória no Fla-Flu dará força na final (Foto: Ricardo Ramos/VIPCOMM)

Será a segunda vez que as equipes vão se enfrentar nesta edição do Campeonato Carioca. A segunda vez de Thiago Neves contra o clube que defendeu entre o início de 2007 e meados de 2008 e numa breve passagem em 2009. Na terceira rodada do segundo turno, em 13 de março, empate sem gols. O camisa 7 até esteve perto de marcar, em lindo chute de fora da área, mas esbarrou no goleiro Ricardo Berna (assista ao vídeo abaixo).
Thiago preferiu não lamentar o cruzamento com o ex-clube. Muito pelo contrário. Para o meia, o clássico será disputado em boa hora.

- Sabia que uma hora ia acontecer e teria de enfrentar o Fluminense num momento de decisão. O Flamengo tem de vencer qualquer adversário. Não estava com este pensamento de enfrentá-los apenas na final. Foi bom cruzar com o Fluminense.
Bom porque, segundo Thiago, a vitória sobre o Tricolor vai inflar a confiança dos rubro-negros.
- Se ganharmos, vamos chegar com força na final. O Fluminense é o atual campeão brasileiro, é um time forte. Dá muita moral ganhar de um time grande, dificílimo de ser batido.
Fla-Flu em casa
Thiago Neves twitpic (Foto: Reprodução / Twitpic)Thiago, a esposa tricolor Marcella e a filha do casal,
Maria Carolina (Foto: Reprodução / Twitpic)

Thiago é casado com Marcella, torcedora do Fluminense. Ele conta que a definição da semifinal da Taça Rio foi tratada com discrição pelo casal.
- Chegou a hora. Foi a única coisa que ela falou. Mas eu sei que o sofá lá de casa vai estar pronto depois do jogo (risos).
Marcella esteve no Fla-Flu do mês passado. Vestiu a camisa tricolor e foi com as amigas ao Engenhão.
- Para ela foi bom, porque o time dela não perdeu. Foi tranquilo. Ela comentou que na hora em que o Fluminense pegava na bola ela torcia. Quando eu pegava na bola, ela também torcia. Foi bom, foi legal, ela torceu com camisa, com as amigas dela que são tricolores. Não vejo problema nenhum – disse o jogador, em recente entrevista ao GLOBOESPORTE.COM.
Flamengo e Fluminense jogam às 16h (de Brasília). O vencedor enfrentará o classificado do confronto entre Vasco e Olaria, que jogam no sábado.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/campeonatos-estaduais/campeonato-carioca/noticia/2011/04/thiago-neves-ve-classico-na-hora-certa-foi-bom-cruzar-com-o-flu.html

Adriano sofre lesão e desfalca o Corinthians por cinco meses


Adriano sofre lesão e desfalca o Corinthians por cinco meses
"Adriano estava fazendo fisioterapia no Corinthians"

SÃO PAULO - Em uma atividade de fisioterapia no gramado do CT do Parque Ecológico, no Corinthians, na tarde desta terça-feira, o atacante Adriano sofreu uma ruptura total do tendão de Aquiles da perna esquerda. Ele passará por uma cirurgia já nesta quarta-feira e deverá ficar afastado de qualquer atividade com bola por no mínimo cinco meses.
A ruptura foi sentida quando Adriano fazia exercícios acompanhado de membros do departamento médico do Corinthians. Ele foi prontamente examinado pelo doutor Joaquim Grava e teve constatada a lesão, que foi confirmada nesta noite pelo clube.
O atacante não entra em campo desde 19 de janeiro, quando, ainda na Roma, participou do clássico contra a Lazio, pela Copa da Itália, e deixou o campo com uma lesão no ombro. Uma semana depois, passou por uma cirurgia, da qual ainda se recupera.
Adriano foi oficialmente confirmado como reforço do Corinthians no dia 28 de março. Na ocasião, o atacante assinou o contrato que vai até junho de 2012. Vinte dias antes ele havia sido dispensado pela Roma, clube onde ficou durante oito meses, só tendo participado de cinco partidas oficiais - 259 minutos em campo apenas -, sem marcar gols.
Apresentado no dia 11 de abril com cerca de 6 kg acima do peso ideal, Adriano trabalhava para recuperar a forma física e estar pronto para estrear pelo Corinthians no dia 22 de maio, na abertura do Campeonato Brasileiro, quando o time alvinegro pegará o Grêmio. Na primeira semana de fisioterapia, tinha perdido 2 kg, de acordo com membros da comissão técnica.
Com a previsão de não voltar aos gramados antes de cinco meses, Adriano perderá todo o primeiro turno do Brasileirão. Se tiver uma boa recuperação, volta nas últimas rodadas da competição.

ANTERO GRECO - Adriano precisa se benzer
''ESTADÃO ESPN - 'É uma etapa de azar, de fatalidades', diz médico do Corinthians sobre Adriano

FONTE:
http://esportes.br.msn.com/futebol/artigo.aspx?cp-documentid=28440011

Inter deixa Falcão sonhar: vitória e classificação no Beira-Rio

COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA 2011



Colorado não tem grande atuação, mas vence o Emelec por 2 a 0, vai às oitavas de final e mantém sonho do ídolo

por Alexandre Alliatti
Foram 31 anos de alegrias e tristezas, de Gamarra, Fabiano, Fernandão e Gabiru, de euforia em Yokohama e depressão em Abu Dhabi, de idas e vindas na história do Inter até que Paulo Roberto Falcão vestisse vermelho outra vez para reencontrar a Libertadores. E ele pode continuar sonhando. Agora como treinador, o ídolo colorado viu o time gaúcho vencer o Emelec por 2 a 0 na noite desta terça-feira, no Beira-Rio, e avançar às oitavas de final de uma disputa que Falcão, como jogador, perdeu na decisão em 1980.
O Inter não foi bem. Especialmente no primeiro tempo, apresentou pobreza no ataque, leque gasto de ações ofensivas, variedade quase nula de alternativas para desmantelar a defesa rival. Mas melhorou na etapa final. E fez os gols com Rafael Sobis e Leandro Damião.
O resultado deu aos colorados a primeira colocação do Grupo 6 da Libertadores, com 13 pontos. O Jaguares, apesar da derrota de 2 a 1 para o Jorge Wilstermann na Bolívia, avançou como segundo colocado. O Emelec foi eliminado.
O Inter aguarda o fechamento da rodada para saber quem enfrentará nas oitavas de final. Antes, tem Campeonato Gaúcho. No domingo, visita o Juventude em busca de vaga na decisão de returno do estadual.

Quando nem D’Alessandro vai bem...
Parece que o mundo resolveu interromper sua rotina quando nem D’Alessandro consegue ir bem. Teve algo de estranho escancarado em cada ação do craque do Inter no primeiro tempo, como a gritar que aquele não seria um jogo normal. Ele não foi o criador que sempre é. Não teve as vitórias pessoais que sempre tem. Não distribuiu o encanto que sempre distribui. O ar do Beira-Rio pesou temores. E o camisa 10 chegou a ouvir resmungos das arquibancadas.
Esteve desenhada, na atuação do argentino, a pobreza vermelha nos 45 minutos iniciais contra o Emelec. O Inter pouco fez. As duas linhas de quatro, por vezes desvirtuadas pela impaciência do time em busca do gol, não renderam agressividade ofensiva. O tempo de chegada dos gaúchos ao ataque foi sempre menor do que o tempo de recomposição defensiva dos equatorianos. Aí teve balão, teve chutão, teve inversão de uma ponta a outra. Teve tudo que Falcão não quer.
Comemoração Internacional x Emelec (Foto: EFE)Rafael Sobis abraça Damião após abrir o placar no Beira-Rio (Foto: EFE)

Andrezinho, com um minuto de jogo, deu a falsa impressão de que o Inter esmagaria o adversário. Ele cobrou falta com perigo, e o goleiro do Emelec quase soltou a bola na cabeça de Rodrigo. Mas tudo não passou de uma ilusão, de uma miragem. Houve momentos em que os visitantes mais incomodaram do que foram incomodados. Jogadas de bola aérea se repetiram.

O Beira-Rio soltou suspiros coletivos de alívio em cada intervenção de Renan, em cada subida de Bolívar ou Rodrigo, em cada bola que ia para fora. José Quiñónez, de cabeça, quase marcou. Gimenez, pegando rebote na entrada da área, fez os torcedores fecharem os olhos nas arquibancadas.
O Inter também teve suas chances. Kleber mandou cruzamento precioso, no peito de Damião. Livre, o centroavante não conseguiu manter a bola sob seu controle. Não foi possível concluir a gol. Andrezinho, de cabeça, também deu alguma esperança. Vã. Era um primeiro tempo de 0 a 0.

Quando a torcida resolve jogar junto...
A bola estava parada no centro do campo, à espera do apito do árbitro, para voltar a rolar. De repente, foi ganhando forma um barulho, um urro coletivo, seguido de aplausos, de cantoria. “Inter! Inter! Inter!”, gritaram os colorados nas arquibancadas. Depois de um primeiro tempo tão ruim, a torcida mandou um recado: estaria ao lado do time na etapa final.
A reação dos colorados não fez o time jogar melhor. O Inter seguiu mal nos minutos iniciais do segundo tempo. Mas com a mais radical das diferenças: o gol. Foi aos sete minutos. E com a participação de D’Alessandro. Foi o meia quem arquitetou o cruzamento pela esquerda. A bola passou por Leandro Damião e chegou até Rafael Sobis, o dono da conclusão final. Ele estava um pouco adiantado, mas o gol valeu. Ufa...
O gol deixou o Inter mais leve. Chances foram criadas com maior naturalidade do que antes de a rede balançar. D’Alessandro, em linda jogada iniciada por ele mesmo, mandou chute perigoso. Quase. Leandro Damião, em chute rasteiro, fez Klimowicz trabalhar. Por pouco. Kleber, após conclusão do centroavante, desperdiçou chance clara. Detalhes.
Uma hora a bola voltaria a entrar. E foi com Leandro Damião. Aos 38 minutos, Guiñazu avançou com a bola e resolveu arriscar a gol. O goleiro deu rebote, e o centroavante completou. Aí estava morta a disputa. Era só deixar o tempo passar. Era só deixar Falcão sonhar. Mais de duas décadas depois, o ídolo segue em busca da Libertadores perdida.

INTERNACIONAL 2 X 0 EMELEC
Renan, Nei, Bolívar, Rodrigo e Kleber; Bolatti, Guiñazu, Andrezinho e D'Alessandro; Rafael Sobis (Cavenaghi) e Leandro Damião (Zé Roberto). Javier Klimowicz, Carlos Quiñónez (Valência), Pedro Quiñónez, Gabriel Achilier e Óscar Baguí; José Quiñónez, Fernando Gaibor (Strahman), Quiróz e Fernando Gimenez; Cristian Menéndez e Walter Iza (Caicedo).
T: Paulo Roberto Falcão T: Omar Asad
Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Data: 19/04/2011. Árbitro: Oscar Ruiz (Colômbia). Auxiliares: Eduardo Díaz (Colômbia) e Rafael Rivas (Colômbia).
Gols: Rafael Sobis, aos sete, e Leandro Damião, aos 38 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Achilier, Menéndez (Emelec); Leandro Damião, Kleber (Inter).

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/libertadores-2011/19-04-2011/internacional-emelec.html