sábado, 21 de abril de 2012

Oswaldo destaca volta por cima de Loco, mas iria barrá-lo do pênalti

Técnico crê que atacante uruguaio fez time ser vibrante e minimiza má fase

Por André Casado Rio de Janeiro

O trabalho em conjunto desde janeiro mirou este momento. Após se ver abaixo do que podia render, Loco Abreu pediu uma atenção especial com sua forma, física e técnica, e, contra o Bangu, no 4 a 2 deste sábado, o resultado saiu. Três gols, o aparente fim dos questionamentos e muitos elogios. O técnico Oswaldo de Oliveira afirmou que mesmo jogadores deste nível passam por dificuldades e que nunca deixou de acreditar no atacante uruguaio.

- Nunca vi um jogador que não tenha passado por maus momentos. Já vi craques ficarem sem produzir eventualmente, mas o importante é o que vem a seguir. Abreu deu a volta por cima, foi importantíssimo, fez o time ser vibrante. Está num patamar de crescimento, buscando e se dedicando. Acredito que a vitória deu muita confiança para chegar num nível ideal - apontou.

O único porém, no entanto, mais uma vez teve origem na cobrança de pênalti. Com personalidade, o camisa 13 insistiu em bater, a despeito de seu péssimo histórico recente. Novo erro. Mas o triunfo parcial àquela altura (o jogo estava 3 a 1) e seu momento em campo o credenciaram à nova tentativa. Oswaldo explica, porém, que o coibiria da tarefa se o cenário fosse outro.

- Ele fez três gols, então apaga qualquer coisa. Se estivesse 0 a 0, não bateria. Diante do que já havia acontecido, eu mesmo me dirigi para pedir que dessem a bola a ele. Nem precisou. O momento era favorável. Bateu, perdeu, paciência. Mas, se a situação fosse diferente, eu mandaria outro jogador cobrar - revelou o treinador.

Oswaldo simplifica a superioridade: 'Fizemos poucos gols. Bangu, muitos'

Técnico enaltece poder ofensivo contra o rival e diz que 'não faltou nada' ao time na vitória por 4 a 2, que classificou o Alvinegro à final da Taça Rio

Por André Casado Rio de Janeiro
1 comentário
 Plenamente satisfeito com o desempenho do Botafogo na vitória por 4 a 2 sobre o Bangu, na noite deste sábado, no Engenhão, Oswaldo de Oliveira fez questão de rechaçar qualquer detalhe negativo que fosse levantado sobre a equipe, que quase complicou a classificação, mas, com méritos, está na final da Taça Rio. Para o técnico, que demonstrou certa amargura com avaliações anteriores em seu discurso inicial, a superioridade foi tamanha que o placar foi injusto.

- Uma vitória incontestável. Tivemos supremacia o tempo inteiro, fizemos até poucos gols pelo que rendemos, e o Bangu, muitos pelo que rende. Não faltou nada, há muito tempo não vejo uma semifinal tão convicente. Vão falar que é o Bangu, mas não é bem assim. Gostei porque potencializamos o que temos feito, ofensiva e defensivamente. Procuramos o gol, inibimos o adversário Se pegarem as estatísticas, vocês vão ver - afirmou Oswaldo, que minimizou os vacilos defensivos isolados que deram sobrevida ao rival durante a partida.

- Algumas vezes conseguimos o que queremos, outras, não com frequência. O que fizemos em campo foi indubitável, um exemplo. Temos uma semana de preparação para o próximo domingo e quero que isso continue sendo potencializado para a decisão - ressaltou.

O comandante aproveitoou para pedir que o trabalho não seja deixado de lado no Bangu, clube 
que defendeu na infância, como amador, e cujo bairro frequentou por ter nascido em Realengo.

- Espero que parta para a ressureição definitiva. Acompanho o Bangu porque gosto de lá, fui sócio e atleta. As pessoas que se envolvem deveriam se movimentar para que ele volte a ser o que era. É um celeiro de craques. Vamos acreditar - frisou.

 FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/oswaldo-exalta-superioridade-fizemos-poucos-gols-e-o-bangu-muit.html

Cruzeiro vira sobre Vôlei Futuro, pinta a Superliga de azul e festeja o título

Equipe mineira perde primeiro set tenso, mas busca reação, aproveita lesão de Lorena e faz a festa com atuações brilhantes de William e Maurício

Por João Gabriel Rodrigues São Bernardo do Campo, SP

Os números sempre estiveram ao lado do Cruzeiro. Ignorando todas as polêmicas, brigas e confusões, os mineiros tinham no histórico do confronto a sua maior vantagem na final da Superliga, contra o Vôlei Futuro. Neste sábado, como se ainda fosse preciso, a equipe de Belo Horizonte recebeu uma ajuda extra da sorte. Depois de perder um primeiro set tenso, foi buscar a reação, e a virada veio quando Lorena, principal arma dos paulistas, saiu de quadra às lágrimas, reclamando de cãibras na panturrilha direita. Os mineiros não tinham nada com isso.

Com atuações brilhantes de William e Maurício, derrotaram os rivais por 3 sets a 1 (24/26, 25/18, 25/13 e 25/19) e conquistaram no ginásio de São Bernardo do Campo seu primeiro título nacional (veja os melhores momentos no vídeo).

Vice-campeão no ano passado, o Cruzeiro dominou a fase classificatória deste ano e, no confronto com o Vôlei Futuro, chegou à 16ª vitória em 18 jogos. Ao ignorar o barulho da torcida de Araçatuba, que tomava mais da metade do ginásio, impôs sua força e fez a festa azul dentro de quadra.

vôlei Cruzeiro campeão (Foto: Gustavo Tilio / Globoesporte.com)Festa azul em São Bernardo: Cruzeiro campeão da Superliga  (Foto: Gustavo Tilio / Globoesporte.com)
 
- O grupo mereceu muito esse título. Por toda a campanha, pelo jogo que fizemos hoje. A equipe jogou muito concentrada. Estou muito feliz por ter feito parte dessa conquista – afirmou o capitão William, destaque da decisão.

Enquanto isso, Lorena, destaque do time vice-campeão, corria para dar um beijo na namorada à beira da quadra. Ele sentiu cãibras no terceiro set, deixou a quadra carregado e só voltou na metade da quarta parcial, quando o Cruzeiro já caminhava para o título.

A festa mineira continuou na cerimônia de premiação, quando o time faturou quatro dos seis troféus individuais da temporada: atacante (Wallace), recepção (Filipe), defesa (Serginho) e levantador (William, que também foi eleito o melhor da final). O melhor saque foi de Vini, do Vôlei Futuro, e Gustavão, do Campinas, foi eleito o melhor bloqueador.

Tensão e tumulto no primeiro set


Se a torcida do Vôlei Futuro fazia mais barulho, o Cruzeiro respondia em quadra, abrindo 3/0 logo no início. O time de Araçatuba foi buscar, diminuiu a diferença para um ponto (4/3), e o tempo fechou. Em bola pela ponta, Camejo soltou o braço, explorando o bloqueio. Os mineiros negaram o desvio, reclamaram, e o cubano provocou. Puxou a rede com raiva, iniciando a confusão. Lorena entrou no meio, e Maurício afastou a mão do oposto, que invadiu a quadra dos rivais (veja no vídeo). O clima ficou quente, e o árbitro teve de distribuir cartões: dois para o Vôlei Futuro (Camejo e Lorena) e um para o Cruzeiro (Douglas).

O tumulto incendiou o time de Belo Horizonte, que abriu quatro pontos: 10/6. Na base da vibração, Ricardinho trouxe o Vôlei Futuro de volta ao jogo. Em belo bloqueio, Camejo deixou o time de Araçatuba ainda mais perto do empate (13/12), mas o Cruzeiro voltou a crescer. Apesar das reclamações dos paulistas, o árbitro não viu condução em bola de Acácio, e os mineiros foram para o segundo tempo técnico com 16/12, depois de toque na rede dos rivais.

Vôlei Futuro x Cruzeiro (Foto: Gustavo Tilio / Globoesporte.com)Confusão no primeiro set: jogo tenso do início ao fim neste sábado (Foto: Gustavo Tilio / Globoesporte.com)
 
Lorena iniciou a reação na volta à quadra, com dois bloqueios seguidos e uma pancada pela ponta, sem defesa de Serginho. Em um ataque para fora de Wallace, a equipe de Araçatuba empatou e, logo depois, ficou pela primeira vez à frente no placar: 18/17. O Cruzeiro buscou o empate, mas, endiabrado, Lorena tomou o jogo para si. Fuzilou pela ponta, chegou ao set point e, com os dedos, imitou o disparo de armas, animando a torcida. Os mineiros ainda tentaram salvar a parcial, mas o oposto resolveu: Vôlei Futuro 26/24, em 39 minutos.

Equipe mineira se impõe no segundo set
O início do segundo set repetiu o roteiro do anterior. Guiado por William e explorando os erros dos rivais, o Cruzeiro abriu 3/0. Os paulistas foram buscar duas vezes, mas os mineiros também contavam com a sorte. Depois de desviar na rede, a bola caiu devagar na quadra do Vôlei Futuro, sem chances para Vini, e a equipe de Belo Horizonte já tinha 11/7 no placar. O técnico Cézar Douglas tentou acordar seu time, mas, mesmo assim, viu os rivais abrirem 14/8, depois de ace de Maurício.

O Vôlei Futuro tentava reagir, mas esbarrava em erros e no bom bloqueio dos mineiros. Em saque para fora de Ricardinho, o Cruzeiro chegou ao set point e levantou sua torcida na arquibancada. Camejo ainda salvou o primeiro, mas Acácio aproveitou bom levantamento de William e empatou o jogo: 25/18.

Lorena sai com cãibras


Depois de erros de recepção dos dois times, Maurício abriu a contagem para os mineiros. Só que, ao contrário das parciais anteriores, o Vôlei Futuro impedia que os rivais abrissem vantagem no placar. Foi quando o time de Araçatuba perdeu a sua principal arma. Depois de uma tentativa de ataque pela ponta, Lorena caiu no chão, chorando por conta de fortes cãibras na panturrilha direita (confira o lance no vídeo). O oposto saiu de quadra carregado, com uma toalha tampando o rosto, e, apesar do esforço dos massagistas, não voltou mais à quadra na parcial.
Preocupada com o companheiro, equipe de Araçatuba se abateu. E o Cruzeiro não quis saber. Com extrema tranquilidade, aproveitou-se do momento ruim dos rivais e disparou no placar: 16/7, sem qualquer reação do outro lado. Ricardinho, com uma largada genial, ainda tentou mudar o jogo, mas não foi suficiente. Vini mandou seu saque na rede, e
 os mineiros fecharam em 25/13. Àquela altura, era a torcida do Vôlei Futuro que estava calada.

vôlei Lorena Machucado (Foto: Gustavo Tilio / Globoesporte.com)Com fortes cãibras, Lorena foi ao chão, e o Vôlei Futuro sentiu (Foto: Gustavo Tilio / Globoesporte.com)
 
Cruzeiro segura pressão e levanta taça
Ainda sem Lorena, o time mostrou estar recuperado na volta à quadra. Com Michael no saque, os paulistas abriram 2/0. Os ânimos, porém, ainda estavam exaltados. Vini discutiu com Maurício e Douglas na rede, e o árbitro precisou interferir. Apesar do esforço dos mineiros, o time de Araçatuba foi para o primeiro tempo técnico à frente: 8/6.
À beira da quadra, Lorena ensaiava pulos e fazia um aquecimento tímido. E a equipe continuava sentindo sua falta. Com ataque de Wallace pela ponta, o Cruzeiro ficou pela primeira vez à frente no placar (10/9). Quando Camejo mandou um ataque para fora, Lorena viu que era hora de voltar. A torcida do Vôlei Futuro se empolgou, mas, apesar do esforço do oposto, os mineiros seguraram a vantagem.
O jogo começou quente e terminou quente, com Lorena reclamando dos adversários. Mas não adiantou. A festa era azul em São Bernardo. Antes do último ponto, a torcida já tinha acendido sinalizadores na arquibancada. E a alegria explodiu no saque de Filipe, que Camejo não conseguiu segurar. A bomba selou o placar de 25/19 e o título do Cruzeio.

vôlei William Cruzeiro (Foto: Cinara Piccolo / VIPCOMM)William brilh ou na final e conduziu o Cruzeiro ao título da Superliga (Foto: Cinara Piccolo / VIPCOMM)
 
FONTE:

Loco brilha, Botafogo bate o Bangu e vai à sua primeira final no EngenhãoAtacante uruguaio se redime de temporada irregular, faz três gols, perde pênalti e leva o Glorioso à decisão da Taça Rio, com vitória por 4 a 2

Atacante uruguaio se redime de temporada irregular, faz três gols, perde pênalti e leva o Glorioso à decisão da Taça Rio, com vitória por 4 a 2


A CRÔNICA
por André Casado
 
Se o jogo é decisivo, Loco Abreu é protagonista. Em noite de fortes emoções no Engenhão, o Botafogo fez de tudo para se complicar diante do Bangu - errático, porém valente - mas, com três gols do uruguaio, que isolou a fase irregular, e um de Maicosuel, passou finalmente à sua primeira final no estádio, sua casa há cinco temporadas.

A vitória por 4 a 2 classifica o Alvinegro à decisão da Taça Rio, para enfrentar o vencedor de Vasco e Flamengo, que se enfrentam neste domingo. Lucas (contra) e Sérgio Júnior descontaram. Além dos três gols, Loco Abreu também chamou a atenção por mais um pênalti perdido - para fora -, o sexto nos sete últimos que cobrou. O jogo de seis gols foi acompanhado por 15.757 pagantes (19.786 presentes) e teve boa presença da torcida do Bangu.

Domínio alvinegro


Não foi difícil decifrar, logo nos primeiros minutos, quem controlaria as ações do jogo. Impetuoso, o Botafogo não deu chance ao Bangu, que preferiu adotar o máximo de cautela e só se expor nos eventuais contra-ataques. O problema é que a saída de bola era deficiente. Com uma marcação compacta, o time de Oswaldo de Oliveira comprovou a boa fase da retaguarda e neutralizou o rival.

Na frente, o lado direito era uma avenida para Lucas, que deitou e rolou sobre Renan Oliveira. Os gols só não saíram a partir de tabelas suas com Renato e Andrezinho porque os cruzamentos poucas vezes acharam o alvo certeiro. Ainda assim, Fellype Gabriel, bem colocado, esteve perto de marcar de cabeça. Em outra tentativa, o zagueiro Santiago tirou com a mão e o árbitro ignorou.

Do lado alvirrubro, era flagrante a falta que fazia o meia Almir, vetado momentos antes do jogo no vestiário. Ainda assim, o ex-alvinegro Thiago Galhardo não aproveitou a única brecha dada e isolou uma bola que caiu limpa em seus pés, na marca do pênalti. Durante o tempo técnico, o volante Renato colocou uma proteção no pé esquerdo e passou a preocupar. Bastaram dois piques para ver que não dava mais, e Maicosuel entrou. Fellype foi recuado para ajudar Marcelo Mattos.

O temporal na região do Engenhão cessou na hora da partida, mas a chuva de oportunidades continuou. Sem dar margem para críticas de outrora, o Glorioso explorava a fragilidade do adversário, que não pareceu a equipe consistente do turno. Aos 30 minutos, Loco serviu Fábio Ferreira, que desperdiçou, de carrinho. Aos poucos, Márcio Azevedo também passou a ser acionado, e a pressão se transformou em gol. Depois de escanteio de Andrezinho, o zagueiro devolveu a gentileza, escorando para o uruguaio completar e abrir o marcador, aos 41.

Cinco gols, muitos erros e Botafogo na final
Loco abreu botafogo gol bangu semifinal taça rio (Foto: Bruno Gonzalez / O Globo)Loco Abreu: o personagem da semifinal no
Engenhão (Foto: Bruno Gonzalez / O Globo)
 
Na volta do intervalo, o técnico do Bangu, Cleimar Rocha, tentou resolver os espaços atrás, com a entrada do lateral Gedeilson no lugar do meia Gabriel Galhardo, irmão de Thiago. Mas sua estratégia foi por água abaixo quando, em novo passe preciso de Andrezinho, Loco abriu caminho e meteu a cabeça nela, vencendo Willian Alves, que chegou muito depois e contribuiu desta vez.

A vantagem confortável, porém, não durou muito. Em cruzamento despretensioso do Bangu, Lucas cabeceou para trás e marcou contra: 2 a 1. A apreensão cresceu, mas o Botafogo soube controlar os nervos e seguiu melhor. Para virar show e pedir música no "Fantástico", Loco tornou a brilhar. Aos 14, após lançamento milimétrico de Maicosuel, cabeceou com força e precisão, para levar os alvinegros ao delírio: 3 a 1.

O Bangu era valente. Dava orgulho a seus fiéis torcedores, apesar de ter marcado o segundo gol em outra jogada esquisita. Em lançamento longo na direção de Sérgio Junior, Jefferson furou ao tentar cortar, e o camisa 9 voltou a ameaçar a festa no Engenhão: 3 a 2. Faltavam vinte minutos, e o Bangu foi para cima. Deixou de ser franco-atirador para oferecer ao Alvinegro o papel de contragolpeador, que o aceitou perigosamente.

Com o duelo aberto, a partida esquentou, e Thiago Galhardo acabou expulso por falta duvidosa no meio de campo. Logo em seguida, Lucas avançou pela direita e caiu na área após ser puxado por Fernando Lopes fora dela. Loco teve a chance sacramentar a vaga na final, mas... errou o sexto pênalti em sete cobranças. Bateu para fora, à direita da baliza. A torcida se calou.
Nos minutos finais, o Bangu ainda tentou o gol de empate, com chutes de longe e bolas levantadas na área. Jefferson e a zaga alvinegra impediram. 
E já nos acréscimos, quando o rival não tinha mais forças, Maicosuel, o melhor do segundo tempo, resolveu, depois de um bom passe de Márcio Azevedo: 4 a 2 para tranquilizar de vez a torcida alvinegra.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/jogo/carioca-2012/21-04-2012/bangu-botafogo.html

Real encerra jejum, bate o Barça com gol de CR7 e fica bem perto do título

Português decide na etapa final e ajuda time merengue a abrir oito pontos sobre o arquirrival. Vitória não acontecia desde a temporada 2007-2008

Por GLOBOESPORTE.COM Barcelona, Espanha

O Real Madrid deu um passo importante rumo ao título do Campeonato Espanhol. Neste sábado, os merengues venceram o Barcelona por 2 a 1, no Camp Nou, e abriram sete pontos de vantagem para os rivais a quatro rodadas do fim da competição. Na era Pep Guardiola, os "Galácticos" ainda não tinham vencido os rivais na Catalunha.

Os gols do triunfo merengue foram marcados por Khedira, após falha de Puyol, e Cristiano Ronaldo. Alexis Sánchez balançou a rede para o Barcelona. Com o resultado, o Real chegou aos 88 pontos contra 81 do rival. Na próxima rodada, a equipe de Mourinho vai encarar o Sevilla, no Bernabéu. O Barça terá pela frente o Rayo Vallecano, fora de casa.
cristiano ronaldo real madrid gol barcelona (Foto: Agência EFE) 
 Cristiano Ronaldo comemora gol da vitória sobre o Real Madrid (Foto: Agência EFE)
Além de se aproximar do título, que não acontece desde a temporada 2007-2008, o Real Madrid quebrou o incômodo jejum de não vencer o Barça desde a mesma temporada, quando o time rival era comandado pelo holandês Frank Rijkaard. Naquela ocasião, os merengues venceram por 1 a 0, com um gol do brasileiro Julio Baptista (relembre aqui a última vitória da equipe sobre os catalães).

Real mantém equipe da Champions, e Barça inicia com Tello e Thiago

Sami Khedira gol Real Madrid (Foto: Reuters)Khedira comemora o gol marcado diante do
Barcelona, no Camp Nou (Foto: Reuters)

O técnico José Mourinho optou por escalar no clássico deste sábado contra o Barcelona o mesmo time titular que na última terça-feira perdeu por 2 a 1 para o Bayern de Munique, no jogo de ida pelas semifinais da Liga dos Campeões, e com isso deixou os brasileiros Marcelo e Kaká no banco de reservas.
Marcelo, que normalmente começa jogando, cedeu lugar mais uma vez para Fabio Coentrão, mesmo com as críticas feitas ao português após a partida em Munique. No meio-campo, Mourinho incumbiu Özil e Di María de armar as jogadas para a dupla de ataque formada por Cristiano Ronaldo e Benzema.
No Barça, a maior surpresa foi a escolha do jovem Cristian Tello para ser o parceiro de ataque de Lionel Messi. O meia-atacante Thiago Alcântara, filho do ex-jogador Mazinho, também iniciou a partida, assim como os laterais Daniel Alves e Adriano.

Bobeada de Puyol ajuda Real a sair na frente no Camp Nou

gol Real Madrid (Foto: Reuters)Jogadores do Real comemoram gol marcado por Khedira no Camp Nou (Foto: Reuters)
Com a bola rolando, a primeira chance saiu logo aos três, com Cristiano Ronaldo subindo mais alto que a zaga do Barça e obrigando Valdes a se esticar todo pra defender. A partida seguiu equilibrada. Ora o time catalão no ataque, ora os merengues.
E mesmo jogando fora de casa, o Real Madrid foi premiado após bobeada de Puyol. Após cobrança de escateio, a bola caiu nos pés do capitão do Barça, que em vez de afastar o perigo foi tentar dominar a bola dentro da pequena área. Esperto no lance, Khedira dividiu com o espanhol e abriu o marcador no Camp Nou.

falha puyol barcelona khedira madrid (Foto: Agência Reuters)Puyol falha no gol marcado por Khedira, o primeiroda vitória do Real Madrid (Foto: Agência Reuters)
A partir do gol, o Real passou a esperar o Barça. Os visitantes recuaram e deixaram a responsabilidade de buscar o resultado para os donos da casa. E aos 26 minutos, quase saiu o empate do time catalão. Messi puxou a marcação e deu um lindo passe para Xavi. O espanhol dominou na frente de Casillas e finalizou. O capitão merengue salvou os merengues com um leve toque de perna direita na bola.
Até o fim do primeiro tempo, o panorama do jogo seguiu o mesmo. O Barcelona buscava o empate, e o Real esperava fechadinho em sua defesa à espera de um contra-ataque para tentar matar a partida. Mas a etapa inicial ficou mesmo no 1 a 0 para os merengues.

CR7 acorda na etapa final e garante vitória do Real
guardiola barcelona real madrid (Foto: Agência Reuters)Guardiola lamenta derrota para o Real Madrid na
partida deste sábado (Foto: Agência Reuters)

O panorama da partida seguiu da mesma maneira no segundo tempo. E aos 9 minutos, Tello perdeu um gol inacreditável. Thiago Alcântara fez um lançamento lindo para a revelação do Barça, que ficou na cara de Casillas. O atacante bateu de primeira e isolou a bola, despediçando uma ótima oportunidade de deixar tudo igual no Camp Nou.
O ataque contra a defesa seguiu da mesma maneira. Era o Barça pressionando, e o Real se defendendo. E para piorar, os merengues não conseguiam aproveirar os contra-ataques. Cristiano Ronaldo era figura nula em campo. Pouco produzia a favor dos merengues. Não chamava a responsabilidade da partida.
Após tanto pressionar o Real, o Barça foi premiado por seu esforço. Logo após entrar na vaga de Xavi, Alexis Sánchez aproveitou bate-rebate na área até igualar o marcador. Casillas salvou o primeiro chute do chileno, que caído conseguiu pegar o rebote e empatar a partida, aos 25 do segundo tempo. Foi o seu primeiro toque na bola.
Dois minutos depois, CR7 finalmente acordou em campo. Özil fez um ótimo lançamento para Cristiano Ronaldo, que ganhou na velocidade de Mascherano, invadiu a área e tocou por cima de Valdes para colocar novamente o Real em vantagem. Após balançar a rede do Barça, o português pediu calma aos companheiros para segurar o resultado.

puyol barcelona cristiano ronaldo real madrid (Foto: Agência Reuters)

FONTE:
http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4193150885514913552#editor/target=post;postID=3561265488648681574

É tudo ou nada: Bangu e Bota fazem duelo 'retrô' para avançar no Carioca

Considerado clássico por mais de meio século, jogo pode colocar Glorioso em sua primeira decisão no Engenhão. Time alvirrubro sonha com façanha

Por André Casado e Gabriel Fricke Rio de Janeiro

Vestida de vermelho e branco de um lado e preto e branco de outro - ambos listrados simetricamente - a cidade do Rio de Janeiro reviverá na noite deste sábado, no Engenhão, uma época que não volta mais. Tratado como clássico por mais de meio século, Bangu x Botafogo protagoniza uma partida decisiva novamente após 25 anos. O jogo "retrô" que acontece às 18h30m, pela semifinal da Taça Rio, está recheado de nostalgia, mas também de uma adrenalina sem fim. Pressionado pelo favoritismo e por ser o único grande a não ter ido à Libertadores, o Glorioso coloca em xeque sua sobrevivência no Campeonato Carioca. Enquanto o rival quer aproveitar o embalo e atingir uma façanha que poucos conseguiram na história.

Em 1987, através de seu último grande time, o Alvirrubro derrubou o Bota e sagrou-se campeão da Taça Rio. Deu o troco vinte anos depois da derrota no estadual de 1967, quando o duelo tinha equilíbrio recorrente. Agora, como zebra e relaxado, esperar fechar com chave de ouro sua arrancada épica no returno, que o tirou da zona de rebaixamento. Nos últimos anos, o Bangu amargou o ostracismo e viu clubes como Americano, Cabofriense, Volta Redonda e Boavista, por exemplo, chegarem ao topo com investimentos certeiros.
Já em General Severiano, a expectativa também fica por conta de, finalmente, aportar na primeira final no estádio que arrendou, há cinco temporadas, por duas décadas e pode chamar de seu. Fla e Flu já foram campeões por lá - induzidos pelo fechamento do Maracanã para reforma - e o Vasco já esteve a um passo de colocar a mão numa taça duas vezes. Os jogadores, no entanto, admitem que gostariam de ter pela frente um adversário de peso, para ganhar mais moral num eventual final e dividirem a responsabilidade.
O árbitro sorteado pela Federação do Rio (Ferj) foi Eduardo Cordeiro Magalhães, que será auxiliado por Silbert Faria Sisquim e Luiz Glaudio Regazonne. O GLOBOESPORTE.COM acompanha a semifinal em tempo real, com vídeos exclusivos, já meia hora antes de a bola rolar. O canal Premiere PFC transmite ao vivo.

header as escalações 2
Bangu: com a volta de Almir confirmada, apesar de ter sido ausência nos treinos da semana, Cleimar Rocha vai deixar Gabriel Galhardo no banco. A equipe deverá ter Willian Alves; China, Santiago (Raphael), Fernando Lopes e Renan Oliveira; Oliveira, André Barreto, Thiago Galhardo e Almir (Gabriel Galhardo); Fabinho e Sérgio Junior.
Botafogo: a única mudança na equipe é o retorno de Loco Abreu no comando de ataque. De acordo com uma espécie de revezamento imposto pelo técnico Oswaldo de Oliveira, o uruguaio assume o lugar de Herrera, após ficar no banco contra o Guarani, pela Copa do Brasil. No mais, mesmo esquema (4-2-3-1). Eis a formação: Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Renato, Andrezinho, Fellype Gabriel e Elkeson; Loco Abreu.

quem esta fora (Foto: arte esporte)
Bangu: o zagueiro Carlos Renan e o volante Mayaro estão lesionados desde a Taça Guanabara e não voltam para a semifinal da Taça Rio. No mais, o elenco está liberado.
Botafogo: após o mês de fevereiro turbulento na parte física e março de recuperações, hoje o Botafogo não tem problemas clínicos, nem desfalques de outra ordem. Maicosuel fica no banco pela terceira vez, após estiramento na coxa direita, Cidinho voltou da seleção e Jobson e Vitinho só não são utilizados por ainda estarem recuperando a forma física. O segundo ainda deve demorar mais dez dias para estar à disposição novamente.


header fique de olho 2
Bangu: recuperado das dores, Almir tem três gols até agora no estadual - mas não marca há três partidas. Ex-jogador do Botafogo, o meia já aprontou para cima do Glorioso na competição, tendo marcado no empate em 1 a 1 na Taça Guanabara. O atleta foi liberado pelo departamento médico e deverá ser titular. O gostinho especial de reforçar sua qualidade é inegável...

Botafogo: voltando a figurar entre os titulares, Loco Abreu segue como centro das atenções. Costuma crescer em partidas decisivas e pode ser o fiel da balança para o Alvinegro. Ainda sem emplacar na temporada, espera-se o brilho do ídolo no comando de ataque.

header o que eles disseram
Cleimar Rocha, técnico do Bangu: "O Botafogo tem um poder de finalização muito grande. O nosso time é bom na defesa, mas tem que criar. Um único jogo tem muitos momentos: na hora de defender, tem que estar organizado para fazer um contra-ataque. Na hora de atacar, tem que converter e evitar os contra-ataques. É importante estar preparado para tudo".
Elkeson, meia do Botafogo: "Pode ter certeza de que vai ser um grande jogo e estamos ansiosos para entrar em campo e apresentar um futebol competitivo. Só pensamos na vitória contra a equipe do Bangu, mas respeitamos o segundo turno que eles fizeram, sabemos todas as características deles. Tudo já foi passado e repassado para a gente nestes dois dias e chegou a hora de mostrar porque estamos invictos na temporada"

header números e curiosidades (Foto: arte esporte)
* Quem leva vantagem? Veja o histórico de confrontos na Futpédia
* A última vitória do Bangu sobre o Botafogo aconteceu há nove anos: o time alvirrubro venceu por 2 a 1, no dia 19 de janeiro de 2003, no Estádio Moça Bonita, com gols de Léo e João Rodrigo, descontando Fábio para o Glorioso, na Taça Guanabara.

* A partida mais importante disputada entre Bangu e Botafogo na história do Campeonato Carioca aconteceu no dia 17 de dezembro de 1967, no Maracanã. Na oportunidade, as duas equipes se enfrentaram na última rodada do returno e o Bangu somava um ponto a mais, jogando pelo empate para conquistar o turno. O Botafogo, de Zagallo, venceu por 2 a 1, com gols de Roberto Miranda e Gérson, descontando Mário para o Alvirrubro. Com a vitória, o Glorioso, que já havia conquistado o primeiro turno, sagrou-se campeão estadual de 1967. O técnico alvinegro atual, Oswaldo de Oliveira, esteve naquela partida e torceu pelo Bangu.
* Esta é a terceira vez que Bangu e Botafogo se enfrentam no Engenhão na história do confronto. Nos dois primeiros jogos, ambos pelo Carioca, uma vitória do Glorioso (4 a 1 em 2009) e um empate (2 a 2 em 2010).

header último confronto v2
O último confronto entre Bangu e Botafogo terminou empatado em 1 a 1, em jogo válido pela terceira rodada da Taça Rio deste ano. Os gols foram marcados por Cidinho, para o Glorioso, em passe de Jobson, que reestreava no clube após dois empréstimos e afastamento por suspensão, e Almir, que empatou no segundo tempo para o Alvirrubro, no Estádio Moça Bonita.

FONTE
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/04/e-tudo-ou-nada-bangu-e-bota-fazem-duelo-retro-para-avancar-no-carioca.html