Aidar critica convocações e cobra R$ 20 milhões da CBF na Justiça

Presidente lamenta perder jogadores para a Seleção em meio aos últimos jogos do Brasileirão e promete batalha judicial com a entidade para que Tricolor seja ressarcido

Por Carlos Augusto FerrariSão Paulo

Aidar em entrevista coletiva nesta terça-feira no Morumbi (Foto: Carlos Augusto Ferrari)

O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, voltou a disparar contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em virtude da convocação de jogadores para amistosos da seleção brasileira durante o Campeonato Brasileiro. O dirigente revelou que vai acionar a entidade na Justiça para que o clube seja ressarcido pela cessão de atletas.


– O departamento jurídico já notificou oficialmente a CBF. O prazo venceu, e não houve resposta. A CBF bate em um dispositivo da Fifa que permite que a entidade nacional não pegue pelo atleta, mas a Lei Pelé determina que é obrigatório o reembolso. São R$ 20 milhões. O São Paulo tem dificuldades financeiras, e a CBF nada em dinheiro. Ela poderia pegar um pouco desse dinheiro que está na piscina para pagar os clubes em dificuldades – afirmou.

No início do mês, Aidar criticou duramente a entidade pelas convocações de Kaká e Souza para os amistosos na Ásia contra Argentina e Japão. Os atletas desfalcaram o Tricolor nas partidas diante de Atlético-MG e Atlético-PR, pelo Campeonato Brasileiro, e Huachipato, pela Copa Sul-Americana. 

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Agora, o dirigente acredita que será a vez de Paulo Henrique Ganso ganhar uma oportunidade com Dunga nas partidas contra Turquia e Áustria, marcadas para os dias 12 e 18 de novembro. O meio-campista vem sendo um dos destaques do time nas últimas partidas. O treinador anunciará a lista de convocados nesta quinta-feira.

O elenco ainda perderá o lateral-direito Auro, chamado por Alexandre Gallo para a seleção sub-21. O jogador não é titular com o técnico Muricy Ramalho, mas é a única opção da posição desde a venda de Douglas para Barcelona.

– Não vou pedir para dispensar. Mas, se eu estivesse no lugar do (José Maria) Marín (presidente da CBF), não convocaria jogadores no meio do campeonato. Você se esforça para montar um time com atletas de expressão, tenta encostar no Cruzeiro, e, de repente, os melhores valores são retirados do time para servirem à Seleção - concluiu Aidar.


FONTE:
http://glo.bo/126Bwuk

Dupla “Neymessi” volta a brilhar, Barça vence e já foca em clássico contra Rea

Catalães têm boa atuação enquanto contam com suas estrelas e fazem 3 a 1 sobre o Ajax no Camp Nou. Time ainda não é líder, mas dá importante passo rumo às oitavas

Por GloboEsporte.comBarcelona, Espanha

1. E ainda falta Suárez...

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O Barcelona passou por sustos no fim, mas lembrará da vitória sobre o Ajax, por 3 a 1, nesta terça-feira, no Camp Nou, como mais uma noite de brilho por parte de seus maiores craques. A dupla formada por Neymar e Messi - ou “Neymessi”, para facilitar - comandou as ações ofensivas e, junto a Andrés Iniesta, construiu o segundo triunfo em três rodadas do Grupo F da Liga dos Campeões. Assegurou também um clima leve e estável às vésperas do clássico contra o Real Madrid, pelo Campeonato Espanhol - os merengues entram em campo nesta quarta-feira, em jogaço contra o Liverpool, em Anfield, com transmissão ao vivo do GloboEsporte.com a partir das 16h (de Brasília).

Luis Enrique, técnico do Barça, mostrou estar atento ao arquirrival do jogaço de sábado, no Santiago Bernabéu. Com o placar parcial de 2 a 0 (gols de Neymar e Messi, ainda no primeiro tempo), ele sacou o brasileiro e o argentino em sequência, até os 21 minutos - Iniesta também sairia aos 31. Ainda restava um tempo precioso, o que proporcionou ao Ajax esboçar uma reação, com o gol de El-Ghazi. Mas a superioridade geral foi tamanha que os catalães mereceram a vitória, encerrada com um chute cruzado de Sandro Ramírez, substituto de Neymar.

Neymar e Messi comemoram juntos mais um 

gol do Barcelona: cena virou rotina na 

temporada 2014/2015 (Foto: AFP)

O Barcelona tem agora seis pontos na chave, mas não é o líder graças ao gol do uruguaio Edinson Cavani, que selou o magro 1 a 0 do Paris Saint-Germain sobre o Apoel, no Chipre, no mesmo horário. Os franceses somam sete pontos. Os holandeses ocupam a terceira colocação, que dá vaga à Liga Europa, com dois pontos, seguidos pelos cipriotas, com um ponto.

A próxima rodada acontecerá no início de novembro, com mandos invertidos. O Barça visitará o Ajax na Amsterdã Arena, enquanto o PSG receberá o Apoel no Parque dos Príncipes. Se o favoritismo se confirmar, os dois líderes já poderão garantir a classificação antecipada às oitavas de final do principal torneio de clubes do continente por antecipação.

E ainda falta Suárez...

Neymar e Messi parecem já se conhecer há anos tamanha a facilidade com que envolvem as defesas adversárias. Foi assim na maioria dos jogos do Barcelona até aqui na temporada. Foi assim também nesta terça, num Camp Nou com mais de 71 mil torcedores (o segundo maior público de 2014/2015)
. 

Neymar antes da conclusão que abriu o placar 

no Camp Nou (Foto: Agência AFP)

Os dois deixaram o gramado ovacionados de pé na etapa final depois de criarem muitas chances - também com o auxílio categórico de Iniesta, mais que um coadjuvante de luxo. O espanhol foi o autor da assistência para o gol de Messi, enquanto o próprio argentino serviu Neymar no lance que inaugurou o placar. Tudo em 24 minutos.

Neymar soma é o artilheiro do Barça desde agosto (ou seja, a partir da atual temporada). Soma dez gols em dez jogos - cinco deles saíram após passes de Messi. O argentino, dono de faceta mais altruísta, vem logo atrás, com nove gols. Em breve eles formarão um trio.

A volta de Luis Suárez, presença ilustre nas cabines do Camp Nou, carrega alguns questionamentos por questões táticas, mas sobretudo empolgação num primeiro momento. Punido ainda na Copa do Mundo ao morder o italiano Chiellini, o uruguaio poderá enfim entrar em campo no sábado, contra o Real Madrid. Se será titular ou não, apenas Luis Enrique pode responder. Mas quem não está ansioso para ver estes nomes comandando o ataque do Barcelona?

Partida entre Liverpool e Real Madrid terá 

transmissão ao vivo no GloboEsporte.com 

nesta quarta-feira

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Com cinco campeões do mundo, Bayern repete seleção: 7 a 1 no Roma

Fora de casa, no Estádio Olímpico, bávaros goleiam italianos em partida inspirada do quarteto formado por Robben, Lewa, Götze e Müller. Vaga nas oitavas está próxima

Por GloboEsporte.comRoma, Itália

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O Estádio Olímpico não é o Mineirão, o Roma não é a Seleção, porém, de alguma forma, a goleada do Bayern de Munique por 7 a 1, nesta terça-feira, lembrou a fatídica semifinal da Copa entre Alemanha e Brasil. As semelhanças são muitas. Com cinco campeões mundiais em campo (Neuer, Lahm, Boateng, Müller e Götze), os bávaros não se intimidaram com a forte presença da torcida italiana e fizeram uma partida avassaladora. Assim como no Mundial, os alemães foram para o intervalo vencendo por 5 a 0. Nome do jogo, Robben marcou dois. Lewandowski, Götze, Müller, Ribery e Rafinha – curiosamente o brasileiro marcou o sétimo -, completaram. Gervinho descontou para os mandantes. O Super Bayern está de volta.

A terceira goleada seguida – venceu Hannover (4 a 0) e Werder Bremen (6 a 0) pela Bundesliga -, deixou o Bayern a um passo das oitavas de final na Liga dos Campeões. Com nove pontos, os bávaros dispararam na liderança do Grupo E. Apesar da derrota, o Roma vem em seguida, com quatro. Em terceiro, o Manchester City tem dois, enquanto o CSKA Moscou amarga a lanterna, com apenas um. Uma vitória sobre o Roma na próxima rodada (5/11) assegura aos alemães uma vaga na próxima fase.

Com dois gols, Robben foi um dos protagonistas 

da goleada do Bayern sobre o Roma 

(Foto: Agência Reuters)

A partida no Estádio Olímpico lembrou muito o dia 8 de julho, quando a seleção brasileira sofreu sua pior derrota na história, perdendo por 7 a 1 para a Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo. Diferentemente da seleção alemã, no entanto, o Bayern ainda conta com outro algoz do Brasil: Arjen Robben. Endiabrado, o holandês infernizou a vida da defesa do Roma e comandou a goleada. Foi dele o primeiro gol, em chute de canhota, após bela trama com Lahm. 

Sem deixar os donos de a casa respirarem, os bávaros atropelaram e construíram a goleada nos 45 minutos iniciais. Depois do gol de Robben, Lewandowsk, Götze, Müller (de pênalti) e o próprio holandês ampliaram, deixando o Estádio Olímpico (quase) em silêncio. Alguns bravos alemães que foram à capital italiana se fizeram ouvir. 

Três meses após show no Mineirão, alemães 

voltam a aprontar e goleiam fora de casa 

por 7 a 1 (Foto: Getty Images)

Na volta do intervalo, na tentativa de mudar o panorama, o técnico Rudi Garcia trocou Totti e Ashley Cole por Florenzi e Holebas. O Roma melhorou no ataque, mas seguiu deixando espaços para os alemães. Com as mudanças, os italianos cresceram no jogo, diminuíram com Gervinho e poderiam até ter feito mais gols, caso Neuer não estivesse em noite inspirada. 

Com o resultado garantido, Guardiola resolveu poupar alguns de seus craques e sacou Müller e Lewandowsk. E assim como aconteceu na Copa, os substitutos entraram com fome de gols. Ribery marcou um golaço por cobertura, após assistência de Robben, e Shaqiri fechou a goleada.

O GloboEsporte.com transmite ao vivo o duelo 

entre Liverpool e Real Madrid, nesta quarta-feira

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Superliga é lançada com show de luzes, Murilo de tipoia e desfile de feras

ais de 20 medalhistas olímpicos estiveram presentes em São Paulo, na festa de inauguração da competição. Ponteiro afirma que só volta a jogar em janeiro de 2015

Por Guilherme Costa e David Abramvezt São Paulo

Com as presenças de jogadores de três gerações do vôlei, foi lançada nesta terça-feira a 21ª edição da Superliga. A festa foi realizada em hotel na região central de São Paulo e contou com a participação dos principais jogadores da edição 2014/2015. Medalhistas olímpicos como Fabiana, Dante, Gustavo, Ricardinho, Murilo - usando tipoia - e Dani Lins estrelaram o evento. Ex-jogadores também marcaram presença na festa, como Maurício e André Heller, que hoje trabalham fora das quadras. 

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 Um dos principais nomes do Sesi-SP, Murilo passou por uma cirurgia no ombro direito na última terça-feira. O procedimento teve o objetivo de corrigir uma anomalia na articulação do acrômio clavicular do ombro direito do atleta, problema causado pela atrofia dos músculos e que provocava sobrecarga na região. Com isto, ele só poderá reforçar a equipe paulista no início de janeiro.

Murilo faz cara feia: ponteiro só joga em 2015 por se recuperar de cirurgia (Foto: Marcos Ribolli)

- A Superliga para mim, só em 2015. Nós próximos dois meses vou ficar me recuperando - disse o ponteiro.

O líbero Serginho, dono de três medalhas olímpicas, roubou a cena quando subiu ao palco. Brincou com o levantador Ricardinho, que está no Maringá, dizendo que ele está pesando 100 gramas. Logo em seguida, Serginho ainda tirou onda com Wallace, do Cruzeiro, arrancando risadas da plateia. 

Outro destaque da festa foi o novo mascote do campeonato. Batizado de Superligado, ele foi o personagem do vídeo que apresentou as equipes. Cada um dos 25 times teve três atletas chamados no palco para falar um pouco da expectativa das equipes.

No próximo sábado, dia 25, às 17h ( de Brasília), o clássico mineiro entre Cruzeiro e Juiz de Fora abre a competição masculina. Entre as mulheres, o primeiro jogo será dia 7 de novembro, no duelo entre Rio de Janeiro e Rio do Sul.

Metade dos times da Superliga feminina conta com, ao menos, uma medalhista olímpica: Osasco, Minas, Rio de Janeiro, Sesi-SP, Brasília e Praia Clube. Com exceção das mineiras, todas essas acreditam que consigam, pelo menos, chegar às semifinais. Érika, medalhista de bronze nas Olimpíadas de Sydney, confia na força de Brasília:

- A expectativa é atingir uma semifinal, temos tudo para surpreender, estamos empolgadas. Ano passado, paramos nas quartas, agora queremos dar um passo a mais - contou a jogadora, que tem como companheiras de time a campeã olímpica em 2008 Paula Pequeno e Michelle Pavão.

Estrelas da Superliga feminina vão ao palco em 

hotel de São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)

No ano passado, depois de nove finais seguidas entre Rio de Janeiro e Osasco, o Sesi-SP se "intrometeu" na decisão. As três equipes seguem com os elencos mais fortes. As cariocas apostam na experiência de Fofão, 44 anos, e Fabi, 34.

- Eu jogo essa Superliga como se fosse a minha primeira - disse a levantadora Fofão, campeã com o Rio de Janeiro ano passado.

Entre os homens, o Cruzeiro busca o bicampeonato com uma fórmula que faz sucesso com o mesmo time celeste no futebol: a manutenção da base, como explica o levantador William:
- O time está bem. É um projeto, é uma filosofia de manter a base por um bom tempo, isso faz a diferença para nós. Vamos brigar lá em cima - garantiu o jogador.

O Taubaté se reforçou bastante e, no papel, parece ser o time com maiores condições de impedir o segundo título do Cruzeiro. Com um elenco recheado de estrelas, como o campeão olímpico Dante, os medalhistas de prata no último mundial com a seleção Sidão, Rapha e Lipe, além do experiente Lorena, a equipe interior paulista está ainda mais confiante após a vitória sobre o Sesi-SP no primeiro jogo das finais do Paulista de vôlei, na segunda-feira. 

Atletas da Superliga masculina lotam o palco e 

protagonizam cenas de bom humor (Foto: Marcos Ribolli)

- É um prazer disputar mais uma Superliga, é um time que está no segundo ano, está crescendo. Esse ano, o time foi montado para chegar a um resultado importante - disse Dante, campeão em 2002 pelo Minas.

São 25 equipes na disputa da competição, 13 femininas e 12 masculinas. O regulamento da Superliga 2014/15 é muito parecido com o da última temporada. As equipes se enfrentam em turno e returno na primeira fase, e as oito melhores avançam para as quartas de final. Nesta fase, os times se enfrentam em melhor de três partidas, assim como na semifinal. A grande decisão será em jogo único, no estado do time de melhor campanha. Um dado importante é que os sets voltaram a ser de 25 pontos, e não mais de 21 como na última temporada.


FONTE:
http://glo.bo/124VEgg

Bom sinal: Cruzeiro repete sequência de 2013 e “respira” na liderança

Apesar da vantagem, Éverton Ribeiro receita calma. "Não podemos ir empolgando porque ainda tem uma caminhada longa", adverte. Time recebe o Palmeiras na 4ª

Por Gabriel DuarteSalvador

Éverton Ribeiro avalia importância da vantagem para o 2º colocado (Foto: Reprodução / Premiere)

Não é um filme repetido, torcedor cruzeirense. Trata-se da edição 2014 do Campeonato Brasileiro, e o time comandado pelo técnico Marcelo Oliveira volta a vencer na competição na 29ª rodada, após duas rodadas. E respira mais aliviado na liderança. A história é a mesma do ano passado quando, no mesmo período, também teve dois tropeços e, depois, conseguiu se recuperar. Para os jogadores, trata-se de um bom sinal.  

Com o resultado de 1 a 0 sobre o Vitória, o Cruzeiro voltou a conquistar três pontos, após sofrer perder para Corinthians e Flamengo nas rodadas anteriores. O placar favorável no Barradão fez a equipe conquistar 59 pontos e abrir sete do segundo colocado, São Paulo.  

- É importante para a gente aumentar a vantagem ao mesmo tempo em que diminuem as rodadas. Mas temos que ter calma, não podemos ir empolgando, porque ainda tem uma caminhada longa – avisou Éverton Ribeiro.  

Coincidentemente, no ano passado, quando foi campeão, o Cruzeiro foi derrotado na 27ª rodada (2 a 0 para o São Paulo, no Mineirão) e 28ª rodada (1 a 0 para o Atlético-MG). Se recuperou vencendo o Fluminense pelo placar mínimo no Mineirão no jogo seguinte. Entretanto, a vantagem na liderança era maior. Naquele período, o Cruzeiro oscilou entre 10 e 11 pontos a diferença para Grêmio e Botafogo, que disputavam a segunda colocação do torneio.

Na próxima quarta-feira, o líder volta a campo para defender a liderança e, também a boa vantagem e seguir firme em busca de mais um título brasileiro. Recebe o Palmeiras, às 19h30 (de Brasília), no Mineirão.

FONTE:

http://glo.bo/1t2d1Zu

Ney reconhece superioridade do Cruzeiro, mas diz: “Não faltou entrega”

Com gol de Dedé, Vitória é derrotado por 1 a 0 no Barradão, mas segue fora do Z-4

Por GloboEsporte.comSalvador

1. 01.
   saída de luiz gustavo
2. 02.
   juan escalado pelo nome?
3. 03.
   Marcos Junior e William Henrique

A superioridade do Cruzeiro na partida diante do Vitória, neste domingo, no Barradão, foi indiscutível. Os mineiros tiveram bom volume de jogo, empilharam chances e chegaram ao único gol do jogo com Dedé, que venceu o goleiro Wilson e marcou de cabeça no 2º tempo. A derrota põe fim à sequência de três jogos de invencibilidade do Rubro-Negro no Campeonato Brasileiro. Do outro lado, a equipe celeste encerra uma sequência de três derrotas consecutivas e segue na liderança da competição.

O melhor futebol praticado pelo Cruzeiro foi reconhecido pelo técnico do Vitória. Ney Franco também fez questão de ressaltar a entrega dos jogadores rubro-negros durante a partida.

- Eu acho que a equipe vem se entregando nos jogos. Eles foram superiores, e essa superioridade ficou clara. Mas ficou claro também que não faltou entrega da nossa parte; compromisso com o jogo. Novamente, pegamos o Cruzeiro em um momento de definição e perdemos em função da força dessa equipe – diz.


Com a derrota, o Vitória permanece com 31 pontos, na 16ª posição, fora da zona do rebaixamento. O próximo compromisso do time de Ney Franco está marcado para esta quarta-feira, contra o Corinthians, na Arena Pantanal.

Confira outros trechos da entrevista de Ney Franco.

01

saída de luiz gustavo

- Tenho que voltar ao jogo de quinta [contra o Nacional de Medelim, pela Sul-Americana] para explicar a substituição. Foi uma partida desgastante. Em cima dela, a gente teve um problema de última hora, que foi a indisposição do Vinícius. Com isso, tivemos que mudar a estrutura do time em campo. A saída do Luiz se deu porque ele estava desgastado, vem de uma sequência de jogos enorme, assim como Nino e Mansur. Até por conta disso, ele estava começando a chegar atrasado nos lances, já tinha amarelo, e o Cruzeiro estava entrando pelo meio. Acho que, quando o Marcinho foi para trás, melhorou isso. O gol não teve nada a ver com a saída do Luiz.

02

juan escalado pelo nome?

- Juan é um jogador que a gente tem o histórico, sabe que é um bom jogador. Não só Juan, como outros jogadores, a gente tem a expectativa de recuperar o atleta. O treinador tem o direito de definir uma formação de acordo com o que acha melhor para a equipe. Em função do jogo passado, que foi muito intenso, preferimos dar uma segurada no Mansur, e o Juan jogou por esse motivo. A opção é em cima das situações que a gente tem. Claro que vocês podem avaliar os meus critérios. Mas, se ele joga com o nome, quem pensa assim está errado.

03

Marcos Junior e William Henrique

- São dois jogadores de velocidade. Os dois entraram e não conseguiram usar isso em cima da defesa do Cruzeiro. A gente tinha um propósito, mas não conseguimos furar o bloqueio. Quando se perde, tem que dar o questionamento por um ou outro jogador. Marcos e William já entraram bem em umas partidas, em outras não. Mas são dois bons jogadores. A derrota foi conjunta. O Cruzeiro, hoje, foi o senhor da partida, principalmente no primeiro tempo. Acho que as mudanças do segundo tempo
melhoraram um pouco o time, embora não tenhamos conseguido vencer o jogo.

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• • Nino leva o terceiro amarelo e não enfrenta o Corinthians na quarta-feira
  • De vilão a herói: Dedé marca, e Cruzeiro bate o Vitória no Barradão
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• Clique aqui e assista a vídeos do Vitória

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http://glo.bo/11SQsfE

De vilão a herói: Dedé marca, e Cruzeiro bate o Vitória no Barradão

Zagueiro retribui confiança de Marcelo Oliveira com gol que põe fim à série de três derrotas da Raposa. Baianos permanecem fora do Z-4

 A CRÔNICA

por GloboEsporte.com

Contestado pela torcida do Cruzeiro e bancado no time titular pelo técnico Marcelo Oliveira, Dedé entrou em campo neste domingo, no Barradão, sob olhares desconfiados. Mas nada como o futebol para produzir histórias deliciosas. Em 90 minutos, o zagueiro foi de vilão a herói. Saiu de sua cabeça o gol salvador que garantiu o triunfo celeste por 1 a 0 sobre o Vitória, em jogo válido pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os mineiros interrompem a série de três derrotas, duas delas pela Série A e uma pela Copa do Brasil, e freiam os questionamentos ao líder do Campeonato Brasileiro.

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Com mais três pontos na conta, o Cruzeiro, líder absoluto do campeonato, chega a 59 e abre sete de distância para o São Paulo, 2º colocado. Do outro lado, apesar do revés, o Vitória permanece fora da zona do rebaixamento, na 16ª colocação, com 31 pontos.

Vitória e Cruzeiro voltam a campo pelo Campeonato Brasileiro na quarta-feira. Enquanto o Rubro-Negro da Boa Terra sai para enfrentar o Corinthians na Arena Pantanal, às 19h30 (horário de Brasília), o Cruzeiro recebe, no mesmo dia e horário, o Palmeiras, no Mineirão.

Jogadores do Cruzeiro comemoram o gol de Dedé 

(Foto: Reprodução / Premiere)

Pressão celeste
O Vitória foi sufocado dentro dos seus domínios por um Cruzeiro agressivo, rápido e agudo, tal qual a equipe que todos se acostumaram a ver ao longo da temporada, mas que tinha apresentado uma queda de rendimento nos últimos jogos. Faltou, no entanto, arriscar mais em direção ao gol. Apesar do grande volume que tiveram na primeira etapa, os mineiros finalizaram apenas seis vezes – a mais perigosa delas, uma pancada de Alisson que Wilson mandou para escanteio. Dentro de casa, o Rubro-Negro adotou a estratégia de se fechar e tentar explorar os contra-ataques, mas a ausência de jogadores velozes no setor ofensivo dificultavam a missão dos baianos.


Dedé, o salvador
A saída do volante Luis Aguiar para a entrada de Marcos Junio deu a velocidade que o Vitória precisava para se lançar ao ataque e incomodar a defesa celeste. Tanto que a primeira grande chance dos baianos na partida surgiu a partir de um contra-ataque que terminou com belo chute de Dinei defendido por Fábio. Ainda assim, o Cruzeiro continuava senhor do jogo. Marcelo Moreno, no comando do ataque, quase faz um golaço. Alisson, pelo lado direito, infernizava a defesa rubro-negra. O gol, no entanto, saiu da cabeça de um zagueiro. Dedé, o questionado Dedé, completou cruzamento de Éverton Ribeiro e venceu o goleiro Wilson. Um gol que devolve a tranquilidade ao líder do Campeonato Brasileiro.

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FFONTE:

http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2014/19-10-2014/vitoria-cruzeiro.html

Eduardo Baptista lamenta “falta de sorte”, mas diz que empate foi positivo

Para treinador, Sport apresentou evolução diante do Botafogo e espera que a equipe mantenha a mesma pegada nos próximos jogos para voltar a vencer no Brasileirão

Por GloboEsporte.comRecife

Se não trouxe o alívio necessário ao Sport, o empate em 1 a 1 com o Botafogo, na noite deste domingo, foi visto com bons olhos pelo técnico Eduardo Baptista. Mesmo com o clube chegando aos seis jogos sem vencer, o treinador acredita que a atuação rubro-negra foi um indício de que o Leão reagirá na competição.

- Fizemos um bom jogo e merecíamos uma melhor sorte nessa partida. Fizemos um grande primeiro tempo, mas  na segunda etapa eles vieram para o ataque e acabaram levando sorte no lance do gol. No geral, esse ponto somado fora de casa é de muito valor. Creio que o jogo mostrou que estamos reagindo.

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 Embora tenha avaliado o empate como um resultado satisfatório, Eduardo Baptista reconheceu que o Sport precisa voltar a vencer na Série A. Principalmente para afastar-se da zona de rebaixamento, pois atualmente o Leão ocupa a 12ª posição, com 37 pontos, sete a mais que o Botafogo, que abre o Z-4.
- Precisamos voltar a vencer na competição. Para isso, podemos usar o jogo contra o Botafogo como exemplo. Falei isso para os jogadores. Se jogarmos com essa pegada nas próximas partidas, certamente voltaremos a vencer.

Postura do Sport contra o Botafogo foi elogiada 

pelo técnico Eduardo Baptista 

(Foto: Vitor Silva / SSpress)

FONTE:

http://glo.bo/1rUt1Ht

Mancini faz contas antes de pegar o Coxa e decreta: “É matar ou matar”

reinador planeja quatro pontos nos dois próximos jogos para Botafogo ganhar moral na reta final do Brasileiro

Por Cauê RademakerRio de Janeiro

“Morrer não faz parte do nosso vocabulário”. Com essa frase o técnico Vagner Mancini decretou o lema da partida do Botafogo contra o Coritiba, nesta quarta-feira, às 21h, no Couto Pereira. Dependendo do resultado do jogo, o Alvinegro pode terminar a rodada tanto fora da zona do rebaixamento ou até mesmo na lanterna do Brasileirão.

O Coxa é quem ocupa a última colocação, mas tem apenas um ponto a menos que o Alvinegro, atual 17º colocado. O time carioca, por sua vez, está a um ponto do Vitória, que tem 31 e é o primeiro fora do Z-4.

Mancini diz que Botafogo não pode se distanciar 

dos clubes que aparecem acima na tabela 

(Foto: Vitor Silva / SSPress)

- É um jogo de matar ou matar. Morrer não faz parte do vocabulário. Nessa hora tem de mostrar para o atleta que se vier uma derrota, ficamos na zona desconfortável. Saímos recentemente da lanterna porque fizemos quatro pontos nos dois últimos jogos. O ideal é somar dois pontos a cada jogo. Essa matemática não existe, mas é possível quatro em duas partidas. Precisamos agregar o jogo contra o Coritiba junto ao do Flamengo para ganhar moral – disse o treinador, se referindo já ao clássico de sábado, às 21h (horário de Brasília), em Manaus.

Na maioria de suas respostas na entrevista coletiva após o treinamento desta terça-feira, no Engenhão, o treinador afirmou que vencer o Coritiba é fundamental. Porém, não vê com maus olhos um possível empate.

- O ideal é vencer. Nesses últimos nove jogos que faltam, o importante é sempre somar pontos, não importa como. A vitória tem de vir, mas o empate ao menos mantém a distância para o Coritiba, que está atrás de nós. Mas não podemos perder distância para os mais acima. Dependendo do que for o jogo, a gente analisa depois se o empate foi ruim - disse Mancini.

O treinador confirmou o retorno de André Bahia e disse ter apenas uma dúvida no meio de campo. Não sabe se começa com Ramírez ou se opta por um volante. Bolatti seria a primeira opção para entrar. A provável escalação: Jefferson, Regis, Dankler, André Bahia e Junior Cesar; Aírton, Gabriel, Ramirez (Bolatti) e Wallyson; Rogério e Jobson.

- Vergonha é sair de campo derrotado, é o que você mais sente. A força do Coritiba será se lançar ao ataque, tem bons jogadores que sabem armar o time. Teremos cuidados defensivos, mas a maior grandeza é saber contra quem está lutando. Dentro de casa eles fazem o jogo ofensivo e temos de saber nos defender para ter o contragolpe - encerrou Mancini.

FONTE:
http://glo.bo/124vhqY

Jobson mostra apenas disposição na reestreia, e Bota empata com o Sport

Diego Souza abre o placar no primeiro tempo, e Wallyson, em cobrança de falta e com desvio de Patric, empata no segundo. Alvinegro segue no Z-4

 A CRÔNICA

por GloboEsporte.com

Os olhares estavam voltados para Jobson em Volta Redonda neste domingo. Com liberação no STJD, o atacante fez sua reestreia no Botafogo, mas conseguiu mostrar apenas uma boa disposição. Teve vontade em campo. E só. Quem garantiu um importante ponto para o Alvinegro em momento delicado no Campeonato Brasileiro foi seu colega de posição. Wallyson, em cobrança de falta e com desvio de Patric, foi quem marcou no segundo tempo. Antes, Diego Souza havia feito o do Sport, em erro da defesa adversária. Corajosos 3.059 torcedores (2.384 pagantes) encararam o calor de 38ºC da cidade fluminense e apoiaram os times no estádio Raulino de Oliveira.

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• Confira a tabela da Série A do BrasileirãoO placar de 1 a 1 não tirou o Botafogo da zona de rebaixamento, mas o fez subir duas posições e o deixa a um ponto de deixar o Z-4 - tem 30, contra 31 do Vitória. O Sport, por sua vez, não conseguiu quebrar sua série sem vitórias. Com o resultado deste domingo, completa seis partidas sem vencer. São quatro derrotas e dois empates. Permanece na parte intermediária da tabela. Agora, é o 12º colocado, com 37 pontos.

Na próxima rodada, o Botafogo viaja ao Paraná, onde enfrenta o Coritiba, no Couto Pereira, na quarta-feira, às 21h (de Brasília). O Sport, por sua vez, recebe o Goiás na Ilha do Retiro, às 22h30, também da quarta-feira.

Jobson fez sua reestreia pelo Botafogo no empate 

em 1 a 1 com o Sport (Foto: Vitor Silva / SSpress)

Sport pula na frente, e Jefferson brilha

No jogo de reestreia de Jobson, rodeado de expec
tativas, quem roubou a cena foram Diego Souza e Wallyson. O atacante alvinegro até mostrou disposição e vontade, esforçando-se para ajudar o time no setor ofensivo, mas pecou nos detalhes, assim como os demais jogadores do Botafogo no primeiro tempo da partida. A equipe de Vagner Mancini foi quem teve mais posse de bola, propôs mais o jogo e dominou as iniciativas. Entretanto, sofria sempre ao chegar na entrada da área. Foi com a bola alçada à area que buscou suas chances: foram 14 vezes contra 5 do Sport.

A estratégia dos visitantes era diferente. A aposta era na velocidade, jogada individual e contra-ataque, aproveitando sempre o erro do Bota. Foi assim que saiu o gol aos 21 minutos. Jogada individual na qualidade de Diego Souza em um erro coletivo do adversário. A bola é recuperada após reposição de Jefferson, toque para Diego, que avança e deixa na saudade a dupla de zagueiros do Alvinegro: Matheus e Dankler.

Se Jefferson não foi lá muito feliz no início do lance que resultou no gol do Sport, foi por sua causa que o Botafogo não terminou os primeiros 45 minutos perdendo por uma diferença maior. O goleiro é a segurança do time em seu setor defensivo. Sempre atento, acompanhou os lances e fez boas defesas, como em novo e potente chute de Diego Souza, aos 37 minutos.

Bota e Sport jogaram sob forte calor em Volta 

Redonda, neste domingo (Foto: Vitor 

Silva / SSpress)

Empate sob forte calor em Volta Redonda
No segundo tempo, a proposta das equipes permaneceu a mesma. Se o Bota não conseguia tramar suas jogadas na troca de passes para adentrar na área e finalizar, então a solução teria de vir na bola parada. Foi em uma cobrança de falta que os cariocas fizeram o de empate. Wallyson contou com a ajuda de Patric, é verdade. O lateral desviou a redonda com o corpo, enganando Magrão.

Com o forte calor de 38ºC em Volta Redonda, as equipes diminuíram seus ímpetos na etapa complementar. Depois do gol de empate do Botafogo, não houve mais chance alguma de perigo. Muitos erros de passe e alguns chutes de fora da área completaram o duelo.

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Marquinhos diz que time desanimou já no intervalo do jogo com o Figueira

Segundo técnico do Coritiba, mesmo com o placar de 1 a 0, o time sentiu o abatimento pelo resultado e o gol anulado. No segundo tempo, Coxa levou mais três

Por GloboEsporte.comCuritiba

O técnico Marquinhos Santos elegeu o gol anulado e a apatia do Coritiba como os vilões da goleada de 4 a 0 sofrida pela equipe contra o Figueirense, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. O gol de Robinho considerado irregular ainda no primeiro tempo e o placar de 1 a 0 no primeiro tempo deu o clima para a etapa complementar.

- Quatro a zero dói, mas o lance que poderia ser determinante foi o gol, que foi legal. O Coritiba vem sofrendo e já nos tirarem quatro pontos. 

Para Marquinhos, o time sentiu muito o resultado. O treinador disse que o ambiente no vestiário durante o intervalo já era de desânimo, mesmo com a derrota de apenas 1 a 0. O resultado foi visto em campo em seguida, quando o time parou de criar jogadas, foi envolvido pelo Figueirense e deixou a contagem chegar aos 4 a 0, com dois gols nos últimos minutos. 

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 - Hoje (domingo) o time não definiu, não criou, teve falhas no setor defensivo e na atitude. Não pode uma equipe sentir tanto e se abater tanto com o primeiro gol, completou Marquinhos Santos.

Marquinhos ainda lembrou que o Coritiba tem muitas dificuldades de propor o jogo quando está longe do Couto Pereira. Fora de casa, o time venceu apenas uma partida contra o Grêmio, além de quatro empates e 10 derrotas.

- É hora de nós entrarmos como os adversários entram contra nos. Não pode ser apenas no Couto Pereira. São nove jogos que temos que entrar com a faca nos dentes. Há derrotas e derrotas e hoje (domigo), o time sentiu. A apatia foi muito forte, porque os atletas têm outra decisão contra o Botafogo.

O Coritiba recebe o Botafogo nesta quarta-feira, no Couto Pereira, às 21 horas. A partida é mais uma decisiva, pois o confronto é de dois times da zona de rebaixamento.

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Mais leve após goleada, grupo do Figueirense inicia semana pesada

Atletas fazem trabalho regenerativo no CFT nesta segunda. Giovanni Augusto é opção no meio, na quarta para pegar o Grêmio. No sábado, Cruzeiro é o rival

Por GloboEsporte.comFlorianópolis

Giovanni Augusto é uma opção para o duelo diante do Grêmio (Foto: Luiz Henrique / FFC)

O Figueirense retornou aos treinamentos na tarde desta segunda-feira, no CFT do Cambirela. Aos titulares e atletas que participaram da goleada aplicada sobre o Coritiba, um trabalho regenerativo para os músculos na academia do clube. A equipe deverá pegar mais pesado no treinamento na tarde desta terça, o último antes da viagem para Porto Alegre, quando encara o Grêmio, na Arena do time gaúcho.

Esta semana, aliás, será pesada para a equipe catarinense. No calendário de jogos estão dois times do alto da tabela do Brasileirão: Grêmio, sexto, na quarta, e Cruzeiro, o líder, no sábado.

Para o duelo ante o tricolor, o técnico Argel Fucks não perdeu nenhum jogador por lesão e tão pouco suspensão. Além disso, contará com uma volta importante para o seu meio de campo: o meia Giovanni Augusto, que cumpriu suspensão sobre o Coxa, por conta dos três cartões amarelos, está apto para atuar e deverá ser uma novidade na equipe. No domingo, ele foi substituído por Felipe.

De resto, o treinador conta quase que com força máxima para esta reta final de Brasileirão. Apesar de ainda não contar com o lateral-direito Leandro Silva e com o zagueiro Marquinhos, que iniciou nesta segunda-feira a chamada fase de transição depois de ser liberado pelo departamento médico, o técnico deve manter a mesma base da equipe que goleou o Coritiba, só com a alteração de Giovanni Augusto no lugar de Felipe.

O Figueirense volta a treinar no Orlando Scarpelli, às 14h30, e, em seguida, embarca para a capital do Rio Grande do Sul, onde, na quarta-feira, faz o jogo válido pela 30ª rodada do Brasileirão. Às 21h, encara o Grêmio, na Arena. Com 35 pontos, a equipe catarinense faz as contas para se garantir na Série A de 2015. De acordo com alguns atletas e também a comissão técnica, na teoria, faltariam 
mais 10 pontos para a permanência na elite. 


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Figueira lida melhor com nervos, goleia e afunda o Coxa na lanterna

Catarinenses quebram sequência de três jogos sem vencer e se afasta do G4 com 4 a 0. Coritiba reclama de gol mal anulado quando jogo estava 0 a 0

 A CRÔNICA

por Renan Koerich

Os nervos, a tensão e a impaciência estiveram presentes em campo neste domingo, no Orlando Scarpelli. E o futebol típico da parte inferior de tabela também. Figueirense e Coritiba exageraram nos erros e deixaram claro por que brigam contra o Z-4. Dentro deste contexto, o Figueira soube lidar melhor com os seus problemas e tratou de afundar ainda mais o Coxa, que reclamou muito de um gol mal anulado quando o placar estava 0 a 0. Depois disso, os catarinenses construíram um 4 a 0 um tanto inesperado. Alvinegros respiram, e alviverdes ficam ainda mais sufocados na lanterna do Brasileirão.

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A distância na tabela, que era de três pontos, agora é de seis. Se o Figueira precisava de gols, conseguiu com Marco Antônio, Mazola e duas vezes com Marcão. Para o Coxa, em mais uma tarde de infelicidades, a lição que parece ficar é saber encontrar nos nove jogos restantes deste Brasileirão uma maneira de controlar os nervos e aproveitar melhor as chances. O tempo está passando.

Na próxima rodada, Figueirense e Coritiba voltam a jogar no mesmo dia e horário. O time catarinense deixa Florianópolis e vai até Porto Alegre. Encara o Grêmio, na Arena gaúcha, na quarta-feira, às 21h. Para o Coritiba, não há outro resultado a não ser a vitória diante do Botafogo, no Couto Pereira, em novo confronto direto contra o Z-4.

Jogadores do Figueirense comemoram um dos 

gols na importante vitória (Foto: Agência Estado)

Muitos erros, mas emoção

Por conta da situação incômoda na tabela, Figueirense e Coritiba iniciaram a partida errando demais. A pressão pela necessidade de uma vitória resultava em passes errados e falta de paciência com a bola nos pés – foram 27 erros de passes na primeira etapa. Um jogo morno e de poucas chances. A partida era concentrada no meio de campo. Assim, os lados foram as melhores alternativas de ataque. Apesar desses fatores, a primeira etapa teve sua dose de emoção.

Zé Love utilizava as costas do volante improvisado Jefferson e se dava bem. Obrigou Tiago Volpi a fazer boa defesa aos 23 minutos. Antes, aos 18,  o árbitro Péricles Bassol anulou um gol do Coxa ao assinalar impedimento inexistente em bela trama de Alex e Robinho. Jogada muito contestada pelos paranaenses. E o gol mal anulado custou caro. Em seguida, em uma rápida escapada, o jovem Clayton, que se movimentava pela direita e pela esquerda, aproveitou pixotada de Wellington para ficar na frente de Vanderlei e ser derrubado. Penalidade convertida por Marco Antônio, aos 31 minutos. O Coxa, que crescia na partida, se perdeu em campo. Felipe, aos 38, e Nirley, aos 41, quase ampliaram para o Figueira.

Figueira se solta e goleia

Com a vantagem no placar, o Figueira passou a utilizar o fator casa e os erros do Coritiba a seu favor. Com um pouco mais de tranquilidade, o time catarinense se mostrou mais organizado e assustou em duas chegadas pelo lado direito, uma com Clayton e outra com o meia Marco Antônio, que acertou a trave de Vanderlei. Desorganizado, o Coritiba não conseguia trocar passes. Alex, bem marcado, pouco conseguiu produzir.

O segundo gol parecia uma questão de tempo para os donos da casa. Mesmo com problemas, o Figueira conseguia impor seu jogo. O Coxa sentia. Sentiu tanto que o tempo necessário passou, e o segundo gol alvinegro veio, em nova bobeira da defesa alviverde. Marcão aproveitou para decretar o 2 a 0, aos 28 minutos. Abatido, o Coxa sofreu como tem sofrido ao longo deste Brasileirão. Totalmente entregue. Mazola, que entrara na segunda etapa, e Marcão, mais uma vez, decretaram uma inesperada goleada: 4 a 0.

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Pacotão do Timão: confusão, corte na cabeça de Cássio e "quase golaço"

Goleiro sofre choque com rival, é atendido por longo tempo e faz árbitro dar 13 minutos de acréscimo na etapa inicial. Fabio Santos quase faz gol de placa

Por GloboEsporte.comSão Paulo

1. Perigo
2. confusão
3. por pouco
4. no poste
5. desfalques

A vitória do Corinthians por 2 a 1 sobre o Internacional, fora de casa, neste domingo, teve grande participação do goleiro Cássio. E ele atuou em boa parte do jogo com quatro pontos na orelha, por conta de um corte sofrido em choque com Wellington Silva. Mas o resultado poderia ter sido mais tranquilo, se Gil não estivesse impedido naquele que seria o segundo gol de cabeça dele e o lindo toque de cobertura de Fabio Santos não batesse na trave. Por outro lado, o Timão ganhou três desfalques para o próximo confronto.

Veja os destaques e curiosidades da vitória do Corinthians:

Perigo

O primeiro tempo teve um lance preocupante. O goleiro Cássio se chocou com o lateral-direito Wellington Silva, que bateu com o joelho no rosto do corintiano. Ele teve um corte perto da orelha, com sangramento, e ficou muito tempo no chão - o árbitro deu 13 minutos de acréscimo.

confusão

O jogo foi muito acirrado, com as duas equipes nervosas em determinados momentos. Em um deles, D'Alessandro e Petros se desentenderam. O zagueiro Gil não gostou, se colocou entre os dois, tirou satisfação com o argentino e deu início a uma pequena confusão no gramado.

por pouco

O zagueiro Gil fez o segundo gol do Corinthians, de cabeça, mas poderia ter saído como artilheiro da partida. Isso porque aos 19 minutos da etapa final ele aproveitou outro cruzamento de Jadson e mandou para a rede, mas o árbitro assinalou impedimento corretamente.

no poste

Quase o lateral-esquerdo Fabio Santos sacramentou a vitória do Corinthians no segundo tempo com um golaço. Após cruzamento, a bola sobrou para ele, longe da área. O camisa 6 do Timão tocou por cobertura, de primeira, e ela explodiu no travessão de Alisson antes de sair.

desfalques

Apesar da vitória fora de casa, o técnico Mano Menezes perdeu três jogadores para a partida de quarta-feira, contra o Vitória, na Arena Pantanal, em Cuiabá: Paolo Guerrero, Cássio e Fagner receberam o terceiro cartão amarelo e terão de cumprir suspensão no confronto.


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Após derrota, Abel observa possíveis substitutos de Paulão em treino

Zagueiro titular levou terceiro cartão amarelo na derrota para o Corinthians

Por Tomás HammesPorto Alegre

Thales e Alan Costa são postulantes à vaga deixadapor Paulão (Foto: Tomás Hammes 

/ GloboEsporte.com)

Alan Costa, Thales ou Índio? Um deles será o parceiro de Ernando na zaga do Inter para encarar o Flamengo na quarta-feira. Um dia após a derrota para o Corinthians por 2 a 1, no entanto, ainda é cedo para o técnico Abel Braga indicar sua decisão. No trabalho dos reservas na tarde desta segunda, ele teve a oportunidade de observar os postulantes à vaga. A troca na zaga é necessária, já que Paulão recebeu o terceiro cartão amarelo e cumprirá suspensão na próxima rodada.

Na reapresentação dos colorados, apenas os reservas e jogadores que não foram relacionados participaram do trabalho promovido pelo técnico no Centro de Treinamentos do Parque Gigante. Na primeira parte, o grupo só podia dar dois toques na bola. Depois, foi realizado um exercício de cruzamentos e finalizações. Por fim, Abel separou duas equipes para um trabalho em metade do gramado já com a presença dos goleiros Dida e Agenor. Os titulares permaneceram no vestiário.

Reservas contra o Timão, os jovens Alan Costa e Thales, de 23 e 211 anos, respectivamente, são os principais postulantes para a vaga de Paulão. Índio, que não vem sendo relacionado, participou de todo o exercício, brincando com os companheiros e sorrindo, e pode ser uma alternativa.

A definição sairá no trabalho de terça pela manhã. Na parte da tarde, a delegação ruma ao Rio de Janeiro. O confronto com o Flamengo será disputado às 19h30 de quarta no Maracanã. O Inter é o terceiro colocado na tabela, com 50 pontos, nove atrás do líder, o Cruzeiro.

Índio é outra alternativa (Foto: Tomás Hammes 

/ GloboEsporte.com)

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• Quinteto de meio perde série invicta e pode abrir espaço a Jorge Henrique 
• Pacotão Inter: derrota tem simulações, tapinha de Aránguiz e 1º gol de Nilmar
• Inter perde todas para rivais diretos e admite ameaça com G-4 embolado

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http://glo.bo/11YVSWv

"Robin Hood", Corinthians segura pressão e vence o Inter no Beira-Rio

Timão espanta crise e se recupera de eliminação com vitória, que deixa equipe colada no G-4. Colorado ataca muito, mas falha nas finalizaçõe

 A CRÔNICA

por GloboEsporte.com

O Campeonato Brasileiro, definitivamente, tem o seu "Robin Hood". E ele é o Corinthians. Na tarde deste domingo, a vitória por 2 a 1 sobre o Internacional, no Beira-Rio, com gols de Guerrero e Gil, comprovou novamente a mania do Timão de tirar pontos das equipes da parte de cima da tabela (mas tem entregado aos menores). A equipe conseguiu superar o estádio lotado e a forte pressão do Colorado - que atacou muito mais e descontou com Nilmar - para espantar um pouco a crise instalada durante a semana, com a eliminação na Copa do Brasil.

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Com mais um bom resultado contra os grandes - venceu duas vezes o Cruzeiro neste Brasileirão, por exemplo -, o Alvinegro fica na quinta posição, com 49 pontos, um atrás do Atlético-MG, o quarto time no G-4. Empurrado pela torcida, o Inter foi muito ofensivo, pressionou e tentou de todas as formas furar o bloqueio do adversário, mas não conseguiu. Agora, segue no terceiro lugar, com 50 pontos, e não consegue se aproximar do líder Cruzeiro, que tem 59, após o fim da 29ª rodada.

Na próxima rodada, o Colorado viaja para enfrentar o Flamengo, na quarta, às 19h30, no Maracanã. O Corinthians cumprirá gancho de perda de mando imposto pelo STJD e jogará com o Vitória, também às 19h30 de quarta, na Arena Pantanal, em Cuiabá.

Autor do primeiro gol, Guerrero comemora 
com o time contra o Inter (Foto: Itamar 
Aguiar / Agência estado)

O jogo

Não deu nem tempo de o Corinthians sentir a pressão do Beira-Rio lotado e do momento ruim que vive. Bastaram três minutos para o Timão abrir o placar, com Guerrero, aproveitando cruzamento de Fabio Santos. Tudo que a equipe precisava para ter tranquilidade. E, diferentemente da quarta-feira, soube segurar o adversário.

A partir do gol, o Inter foi muito mais ofensivo. Pressionou o tempo todo e dominou o jogo. Acertou a trave, teve mais posse de bola, criou e levou perigo ao gol de Cássio, que salvou o Corinthians de todas as formas. Em uma delas, se chocou com Wellington SIlva e sofreu um corte na região da orelha, ocasionando longa pausa em campo - o árbitro deu 13 minutos de acréscimo. O Colorado mostrou-se muito superior na etapa inicial.

Mas o Corinthians foi eficiente. E, em sua segunda finalização, aumentou a vantagem, aos 53 minutos, com Gil, de cabeça, após cruzamento de Jadson. Se o Inter era mais ofensivo e criativo, o Timão conseguia ser eficiente. É o que vale no futebol, e a equipe saiu para o intervalo com ótima vantagem.

- Foi o nosso plano de jogo. Conseguimos fazer dois gols e matar, que foi o que faltou na quarta-feira, contra o Atlético-MG - destacou o volante Petros.

O segundo tempo foi parecido com o primeiro - inclusive nas faltas, discussões, reclamações e cartões amarelos. O Colorado atacando e pressionando o tempo todo, e o Corinthians se segurando, tentando explorar os contra-ataques. A defesa paulista ficou bem postada e só foi vazada em lance sem querer, aos 27 minutos, no qual a bola bateu na cabeça de Gil, enganou Cássio e sobrou para Nilmar fazer seu primeiro gol após o retorno ao Inter.

Isso inflamou time e torcida. Mas não o suficiente para a virada. O Corinthians soube controlar o ímpeto do rival, se segurar e garantir a vitória que dá um pouco de tranquilidade à equipe. Aos gaúchos resta o alento da boa produção ofensiva, mas também a preocupação com os erros defensivos.

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http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2014/19-10-2014/internacional-corinthians.html