domingo, 7 de setembro de 2014

Atlético-PR pressiona, mas Palmeiras segura empate com um a menos

Furacão marca primeiro, mas sofre gol no início da segunda etapa e não consegue superar bloqueio do Palmeiras. Após falta dura, Josimar é expulso


 A CRÔNICA
por Marcelo Hazan

A pressão do Atlético-PR não foi suficiente para superar o bloqueio defensivo do Palmeiras na noite deste domingo, na Arena da Baixada, em Curitiba. Com um homem a menos durante boa parte do segundo tempo, o Verdão conseguiu segurar o 1 a 1 no placar e terminou o primeiro turno do Campeonato Brasileiro fora da zona de rebaixamento, em 16º, com 18 pontos - mesma pontuação do Criciúma, mas com vantagem no número de vitórias (5 a 4). Já o Furacão ficou em 11º, com 25 pontos.
A partida válida pela 19ª rodada do Brasileirão foi movimentada, principalmente no segundo tempo. Na noite em que Claudinei Oliveira, pelo Atlético-PR, e Dorival Júnior, no Palmeiras, estrearam, as duas equipes abusaram das bolas alçadas na área e sofreram na armação. Pelo chão, Dellatorre, de calcanhar, e Henrique, de pênalti, marcaram os gols. 

Após a estreia em casa, Claudinei Oliveira precisará buscar a primeira vitória no comando do Atlético-PR contra o Grêmio. Já o Palmeiras volta a campo para encarar o Criciúma, no Pacaembu. As duas partidas são na quarta-feira, às 19h30.

Cleberson e Henrique, Atlético-pr X Palmeiras (Foto: Getty Images)
Cleberson e Henrique disputam bola na 
Arena da Baixada (Foto: Getty Images)


O jogo


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Os primeiros minutos da etapa inicial foram truncados no meio de campo e sem chances claras de gol para as duas equipes. Sofrendo para criar jogadas, Atlético-PR e Palmeiras apostaram em cruzamentos, sem sucesso. 
Entre um lance e outro sem inspiração, Dellatorre marcou um golaço de calcanhar, aos 29. Apesar do placar adverso, os paulistas foram melhores na etapa inicial, com mais movimentação ofensiva, o que dificultou a zaga adversária, e mais do que o dobro de passes certos que o adversário (91 contra 44).

A necessidade de vencer fez o Palmeiras voltar mais ofensivo para o segundo tempo, mesmo sem substituições, mas com a marcação adiantada. A pressão surtiu efeito, e o Verdão empatou o jogo logo aos sete minutos, com Henrique, de pênalti. Aos 17 minutos da etapa final, Josimar, que havia entrado no intervalo, acertou entrada dura em Natanael e acabou expulso. Para rearranjar o time, Dorival deslocou Leandro para a lateral direita. O Furacão começou a pressionar, criou chances, ficou muito perto de ampliar, mas não conseguiu.

Todos os gritos da torcida e o empenho dos atleticanos, porém, não foram suficientes para que o time furasse o bloqueio do Verdão, que conseguiu segurar o empate com um a menos.




FONTE:

Com desfalques, Mano valoriza empate em SC e posição no G-4

Técnico se diz satisfeito com 0 a 0 no Heriberto Hulse, que mantém Corinthians entre os quatro melhores. Comandante ironiza pergunta sobre a saída de Malcom


Por Criciúma, SC


O técnico Mano Menezes acredita que o Corinthians poderia até ter vencido o Criciúma neste domingo, no Heriberto Hulse, mas saiu satisfeito com o empate sem gols e a posição da equipe no fim do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Com seis desfalques – a maioria deles no ataque – o técnico valorizou o resultado e a quarta colocação na tabela, com 33 pontos, a dez do líder Cruzeiro.

- No final, é um resultado que entra dentro da normalidade, embora quiséssemos vencer. O Cruzeiro não venceu aqui, o São Paulo perdeu pela Sul-Americana. Sempre foi difícil enfrentar o Criciúma aqui. Saio parcialmente satisfeito pelo time ter se mantido no G-4, algo difícil numa competição como essa e pelas circunstâncias que tivemos aqui - disse Mano.

As circunstâncias fizeram o Corinthians ter apenas dois atacantes entre os 21 relacionados: Romero e Malcom, ambos titulares neste domingo. A equipe perdeu Luciano, suspenso, Romarinho, negociado com o El-Jaish, do Catar, e outros quatro jogadores convocados para seleções nacionais – Gil e Elias (Brasil), Lodeiro (Uruguai) e Paolo Guerrero (Peru). Mano admite que o Timão sentiu as ausências.



- Às vezes você não sente num jogo, mas no acúmulo pode sentir. São jogadores de referência, que se estão em campo permitem que outros fiquem no banco com qualidade para entrar. Sentimos bastante, mas fiquei contente com a resposta que os jogadores deram. Certamente você perde um pouco de poder porque são jogadores muito qualificados, mas à medida que os outros vão entrando e respondendo, você fica feliz – analisou Mano Menezes.


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O treinador ainda ironizou uma pergunta sobre a saída de Malcom, substituído no segundo tempo:

- Vocês (jornalistas) são incríveis mesmo, não esperavam vê-lo escalado. Eu escalo. Depois esperam vê-lo continuar. Está bem difícil agradar a vocês... Bem difícil.

O Corinthians volta a jogar na próxima quinta-feira, contra o Atlético-MG, na Arena, pela abertura do returno do Brasileirão. Na coletiva, Mano ainda falou sobre a entrada de Malcom desde o início e admitiu que o time precisa jogar mais se quiser melhorar na tabela.


Veja os principais tópicos da entrevista do treinador corintiano:


 Análise do jogo
- Fizemos um primeiro tempo melhor. O Corinthians merecia ter feito a vitória, até tivemos uma penalidade máxima numa jogada de bola parada em que o Felipe foi abraçado por um jogador do Criciúma. O árbitro entendeu que não era nada. No segundo tempo, tivemos mais dificuldade para jogar para trocar o passe, para fazer jogadas com qualidade, a ponto de nos dar uma chance de buscar a vitória. O Criciúma forçou mais, a entrada do Paulo Baier criou um pouco mais de dificuldades por dentro. Comecei a mexer por conta do desgaste, do acúmulo da semana.


Por que Malcom saiu?
- Vocês (jornalistas) são incríveis mesmo, não esperavam vê-lo escalado. Eu escalo. Depois esperam vê-lo continuar. Está bem difícil agradar a vocês... Bem difícil. Ele saiu pelo mesmo motivo que entrou. Eu entendi que ele deveria sair jogando, a maioria de vocês pensava que deveria ser o Jadson... Naquele momento resolvi atender ao pedido de vocês, coloquei o Jadson no lugar dele.


Falta de opções no banco
- Não estou desesperado. Poderia ter colocado um meia, um Renato Augusto por dentro, Zé Paulo... Era um momento do jogo em que a experiência de um Danilo faria mais diferença. Era fechamento de jogo, um detalhe poderia resolver. O Romero está se dedicando ao máximo. Com a intensidade que joga, em algum momento vai ficar cansado. Pensando nisso, tirei ele na quarta-feira para equilibrar o desgaste e fazer com que jogasse mais aqui em Criciúma. Assim é o futebol, não vou ficar reclamando.


É possível alcançar o Cruzeiro?

- Temos de pensar no Corinthians. O Cruzeiro vai pensar no Cruzeiro. Se fizermos um segundo turno melhor, podemos nos aproximar. Mas tem de pensar no Corinthians.


Briga do Corinthians é pelo G-4 ou pelo título?
- O Corinthians fez o primeiro turno e terminou e entre os quatro melhores. Se quiser alguma coisa a mais, tem de produzir mais. A competição é difícil, você não ganha de todo mundo em todos os lugares.

Corinthians X Criciuma (Foto: Fernando Ribeiro / Agência estado)
Corinthians e Criciúma fizeram jogo 
movimentado, mas sem gols (Foto: 
Fernando Ribeiro / Agência estado)


FONTE:

Intensidade em campo e na área técnica: a estreia de Gilmar Dal Pozzo

Treinador do Criciúma queima a grama, a altura amplia os gestos com o braço e ele rege um Criciúma mais intenso sob seu comando do que nos jogos anteriores


Por Criciúma, SC


Gilmar Dal Pozzo Criciúma (Foto: João Lucas Cardoso)
Gilmar Dal Pozzo foi muito efusivo e 
não economizou nos gestos na estreia 
pelo Criciúma (Foto: 
João Lucas Cardoso)


A intensidade que cobra é a que transmite dentro de seus espaço, um contraste com a forma serena de falar sobre o novo desafio. Gilmar Dal Pozzo gastou a grama da área técnica do Heriberto Hülse em sua estreia pela Criciúma. Suou a camisa entre tantos gestos com o braço que permearam seus gritos. Tanto quanto a equipe, mas não conseguiu estrear com um triunfo.

Do túnel do vestiário até a casamata, Dal Pozzo deu entrevistas a repórteres de campo e se abancou no último assento ao lado do médico Marcelo Beirão. Esperou o início da partida para imediatamente se levantar e ficar na área técnica, seu terreno pela maior parte de toda a partida. A altura privilegiada, de 1,94m, parecia ampliar seus gestos efusivos com os braços. O sinal que mais fazia era apontar o campo de ataque quando o time detinha a posse de bola.

Alcides Criciúma (Foto: João Lucas Cardoso)Alcides saiu machucado, e Dal Pozzo fez troca aos 20 do primeiro tempo (Foto: João Lucas Cardoso)


A necessidade de fazer a primeira alteração logo aos 20, em virtude de lesão de Alcides, na região da virilha, não o aborreceu. A irritação com a arbitragem que manifestou a torcida, Dal Pozzo também transpareceu em alguns momentos, principalmente em marcações de falta contra o Tigre. No segundo tempo, Dal Pozzo parecia ainda mais pilhado. Parecia estar menos tenso apenas quando a equipe tocava bola no campo de defesa. Falou o tempo todo, ainda mais porque na etapa final estava do lado do seu sistema defensivo.

As manifestações de revolta com marcações da arbitragem ficaram mais aparentes no segundo tempo, quando olhou para o céu ou batia os braços no tronco. Queimou a grama do seu quadrado enquanto seus comandados trocavam passes na intermediária e os arremates iam fora ou anulados pelos impedimentos de Paulo Baier.

Não escondeu alguma aflição nos instantes finais por conta do placar fechado que poderia ser transformado por uma única bola. Quando Silvinho perdeu a melhor chance do Tigre em todo o jogo, virou para  o banco de reservas e parecia ter perguntado “Como não fizemos o gol?’. O Tigre não fez, e Dal Pozzo estreou com empate.


Confira as notícias do esporte catarinense no GloboEsporte.com/sc


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/criciuma/noticia/2014/09/intensidade-em-campo-e-na-area-tecnica-estreia-de-gilmar-dal-pozzo.html

Em jogo de tempos distintos, Tigre e Timão ficam zerados em Criciúma

Corinthians domina primeiro tempo, mas para em Luiz. Time catarinense melhora na segunda etapa, mas não marca e termina turno no Z-4



 A CRÔNICA


por Diego Ribeiro


Com cada time dominando um tempo da partida, o empate entre Criciúma e Corinthians, neste domingo, no Heriberto Hülse, em Santa Catarina, pela 19ª rodada do Brasileirão, acabou sendo justo. Só que o placar poderia ter sido melhor. Os dois times criaram oportunidades, deram trabalho aos goleiros, mas não conseguiram acertar o gol. No fim, um 0 a 0 ruim para as duas partes.


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O Tigre precisava vencer para tentar se afastar da zona de rebaixamento. Com o ponto conquistado, foi a 18, mesmo número do Palmeiras. Mas como tem uma vitória a menos que o time alviverde (4 a 5), termina o turno em 17º, abrindo o Z-4.
Já o Timão queria os três pontos para tentar se aproximar do líder Cruzeiro. Com 33, o time paulista se manteve em quarto lugar. A Raposa, que empatou com o Fluminense, tem 43. A equipe paulista teve problemas com desfalques, principalmente no ataque, que foi formado pelos novatos Malcom e Romero.
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Luis Felipe e Petros, Corinthians X Criciuma (Foto: Fernando Ribeiro / Agência estado)
Luis Felipe e Petros disputam a bola 
durante duelo em SC (Foto: Fernando 
Ribeiro / Agência estado)


O jogo

O jogo começou estudado, com o Corinthians mais retraído, esperando para ver o que o Criciúma faria. O time da casa, porém, não conseguiu pressionar, apesar de ter a bola na maior parte do tempo (terminou a etapa inicial com 53% da posse). Nervoso, o Tigre errava passes e abusava das faltas. Assim, o Timão não demorou a tomar conta do jogo. Com 18 minutos, já havia obrigado o goleiro Luiz a fazer três boas defesas, em dois chutes de Fábio Santos e numa cabeçada de Romero. Aos poucos, o time paulista foi diminuindo o ritmo, e o jogo ficou mais equilibrado, com as equipes tentando se aproximar da área, mas sem capricho para concluir as jogadas.

O segundo tempo foi do Criciúma. Com uma alteração, o técnico estreante Gilmar Dal Pozzo mudou o comportamento de sua equipe: o veterano meia Paulo Baier saiu do banco para entrar no lugar do atacante Lucca. O Tigre ganhou o meio-campo, empurrando o Corinthians para o seu campo de defesa, e criou chances de gol. Baier fez de tudo: armou, chutou a gol e até chegou a balançar a rede, aos 27, mas estava impedido. O lance foi invalidado. Em seguida, o veterano aproveitou-se de bobeira da zaga corintiana, recebeu na direita e mandou uma bomba. Cássio salvou o Corinthians.

Apesar da pressão, o Criciúma não conseguiu chegar ao gol. Sem força para sair de trás, restou ao Corinthians se segurar e torcer para o relógio andar mais rápido. Conseguiu, e o 0 a 0 acabou prevalecendo.




FONTE:

Levir Culpi exalta vitória e espera mais regularidade no segundo turno

Com o triunfo sobre o Botafogo, time alvinegro encerra a primeira metade do Campeonato Brasileiro com 30 pontos e ocupa a sétima posição


Por Belo Horizonte


O desfigurado Atlético-MG mostrou muita superação e raça na vitória por 1 a 0 (confira os melhores momentos no vídeo acima) sobre o Botafogo, no Independência, pela última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, neste domingo. Sem 15 titulares e perdendo um outro durante o jogo - Rafael Carioca deixou o gramado machucado - o técnico Levir Culpi precisou usar todo o elenco na partida. O treinador destacou a força do time alvinegro, mesmo com tantos desfalques, e que a vitória traz uma motivação maior para o início do segundo turno.

- Essa partida era uma incógnita, porque os dois times tinham grandes problemas para a armação. E ainda assim nós vimos um bom jogo. Poderíamos até ter mais gols, teve bons momentos na partida. Mas eu fiquei muito feliz com esse resultado, porque era o último jogo do primeiro turno e a gente faz uma virada próxima dos primeiros e isso dá uma motivação maior. A previsão para o segundo turno é um futebol mais regular.



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Especificamente sobre o triunfo para cima do Botafogo, Levir gostou do que viu e elogiou a superação do Galo.

- Acabamos fazendo um bom jogo. O Botafogo perdeu um jogador no início do segundo tempo e isso, sem dúvida alguma, facilitou o desenvolvimento do nosso jogo e a nossa vitória. São situações que a gente tem que levar. O Atlético-MG foi superior e merecemos a vitória.


Vários problemas
Analisando o primeiro turno do time atleticano, Levir apontou quais foram os erros do Atlético-MG para o sucesso não ter sido maior nas primeiras 19 partidas. Entre eles, o comandante apontou as viagens e até a troca de comando.

- O time jogou uma Recopa, o time foi pra China, depois foi para a Argentina.  Isso não é uma situação normal no primeiro semestre. Teve a troca de treinadores. Uma situação indefinida e isso gerou um certo descontrole. Em alguns jogos foi a responsabilidade minha a utilização de alguns jogadores, por causa da Recopa, e nós perdemos pontos. Para minha matemática perdemos entre seis e oito pontos. Acho que vamos entrar bem no segundo semestre, estamos vivos na Copa do Brasil e começa o segundo turno contra o Corinthians.


Levir Culpi na partida contra o Botafogo (Foto: Reprodução \Premiere)
Levir Culpi elogiou a postura do 
Atlético-MG, mesmo com os 15 
desfalques para a partida 
(Foto: Reprodução \Premiere)


FONTE:

Mancini vê derrota "normal", mas pede reação por segundo turno

Técnico discorda de expulsão de Dankler, diz que era ele quem marcava Leonardo Silva e elogia últimos 15 minutos do time na derrota para o Galo


Por Belo Horizonte



A derrota veio em gol de bola parada. Leonardo Silva subiu mais que os jogadores do Botafogo e colocou o Atlético-MG na frente do marcador. Depois do gol do Galo, o time de Vagner Mancini até saiu um pouco mais, porém não criou chances. Aliás, foi o maior problema do Botafogo no jogo. Foram apenas três finalizações - uma delas apenas no gol. Para o treinador, o pequeno número de chegadas ao gol de Victor foi mais uma condição do jogo em si do que uma falha botafoguense na criação de jogadas. Com 22 pontos no primeiro turno, o técnico lembrou que o Botafogo está no limite e precisa pontuar mais se quiser ter um segundo turno mais tranquilo.

- Certamente a gente vai fazer segundo turno com mais pontos, jogar melhor e ter uma estrutura de jogo que possa nos dar a chance de chegar no fim mais folgado - disse o treinador do Botafogo.

No fim do jogo, o técnico também reclamou da arbitragem e da expulsão de Dankler, que ele considerou excessivamente rigorosa. Apesar do resultado, Mancini elogiou a reação da equipe e a busca pelo empate nos minutos finais, mesmo com um a menos.

- Acho que ponto a ser exaltado hoje é a luta do Botafogo. É uma equipe que luta, que vibra, que joga os 90 minutos.

Para o confronto com o São Paulo, Mancini espera ter de volta Sheik e Edilson, que retorna de suspensão. Jefferson ainda vai estar na seleção. Confira abaixo a íntegra da coletiva de imprensa do técnico do Botafogo.


Resultado e arbitragem
O primeiro amarelo foi num lance que não havia necessidade, árbitro usou de muito exagero. No segundo lance também, uma falta no centro do campo, acredito eu que ele fosse dar o primeiro amarelo, mas quando viu que já tinha, viu que era o segundo e a partir daí tivemos lances de perigo do Botafogo com faltas que ele não marcou. A nosso ver ele acabou sendo determinante pela expulsão do Dankler, mas é óbvio que jogando aqui é sempre difícil. Atlético impõe volume de jogo forte, Botafogo vinha bem no jogo, após a expulsão, óbvio que tivemos que nos comportar de maneira diferente, mais atrás, a partir do instante que tomou o gol saiu mais à frente e teve até oportunidade de chegar ao empate.


Poucas finalizações
É pouco, mas o Atlético também não teve tantas oportunidades assim, mesmo jogando em casa. Há jogos que são mais amarrados mesmo do que outros, mais abertos que outros.

Vagner Mancini,  Atlético-mg X botafogo (Foto: Cristiane Mattos / Agência estado)
Vagner Mancini, durante o confronto 
entre Botafogo e Atlético-MG (Foto: 
Cristiane Mattos / Agência estado)


Gol em bola aérea
O marcador do Leonardo Silva era justamente o Dankler, que foi expulso. Naquela mudança, alguém que deveria marcar, não marcou, enfim, nesse momento a gente tem que tentar absorver. É uma derrota fora de casa, resultado até certo ponto normal, diante do que foi o jogo mais ainda. A gente sai daqui chateado com o que fizemos dentro de campo, mas sempre de cabeça erguida.


Segundo turno
Fazer 23 pontos é o limite, né, não podemos de maneira alguma aceitar um segundo turno assim. O primeiro tivemos sete ou oito jogos, ou nove, se não falha a memória, de um Botafogo ainda instável, de um time em formação, com série de problemas, hoje a gente vive um outro momento, certamente a gente vai fazer segundo turno com mais pontos, jogar melhor e ter uma estrutura de jogo que possa nos dar a chance de chegar no final mais folgado.


Dificuldades fora de casaNão tenha dúvida que sim, o fato de ter que somar pontos, ser exigido de somar pontos em casa e não marcar, pontuar fora de casa, acaba dando um desequilíbrio, óbvio que será muito importante fora de casa a equipe se comportar de maneira diferente, somar pontos porque sabemos que no segundo turno há uma dificuldade maior pois todas as equipes estão mais acertadas.


Melhora no fim
Os últimos 12 minutos a equipe se soltou, se expôs muito, Atlético até então não tinha conseguido criar muitas chances, não tinha tido nenhuma chance de gol, mas é óbvio que nessa altura do jogo, até pelo aspecto físico do Botafogo, que hoje é muito forte, fomos lá, equilibramos o jogo e tivemos chance até de empatar.
Daqui até o término das inscrições a gente vai ver se no mercado tem alguém que possa chegar e nos ajudar também"
Vagner Mancini


Rogério
Atleta de velocidade, era nosso ponto de saída rápido, com menos de 20 minutos tivemos que alterar a equipe, não tinha um jogador que tivesse essa característica, coloquei o Mamute que lutou muito junto com os nossos outros jogadores. Acho que ponto a ser exaltado hoje é a luta do Botafogo. É uma equipe que luta, que vibra, que joga os 90 minutos.


Desfalques

Espero que não seja necessário, que o Botafogo possa fazer excelente segundoturno e possa ir bem na Copa do Brasil. Elenco do Botafogo não é tão numeroso assim, ficamos sem seis hoje, mas óbvio que ao longo do campeonato todas as equipes acabam perdendo atletas por lesão, contusão. Daqui até o término das inscrições a gente vai ver se no mercado tem alguém que possa chegar e nos ajudar também.


Retornos e novos problemas
Não tenho dúvida que vão fazer falta, mas vamos ter a volta do Emerson, do Edilson, do Airton, que já dá uma rebalanceada na equipe. É necessário que em determinados jogos usemos todo o elenco, senão sacrificamos muito alguns atletas e eles ficam expostos a mais lesões.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/09/mancini-se-revolta-com-atuacao-do-arbitro-apos-derrota-determinante.html

Com um a mais no segundo tempo, Galo bate o Botafogo na jogada aérea

Leonardo Silva, de cabeça, em cobrança de escanteio, dá a vitória por 1 a 0 ao Atlético, agora com 30 pontos. Dankler, expulso, prejudica o Bota


 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


Muitos desfalques. Foram 15 no Atlético Mineiro - destaques para Diego Tardelli, que está na Seleção, além de Maicosuel, Pierre, Josué, Réver e Dátolo, machucados. O Botafogo também tinha os seus - Jefferson na Seleção, Emerson Sheik, Daniel, Airton, Carlos Alberto e Bruno Correa no departamento médico. Ainda por cima, muita marcação no meio de campo. O jeito era recorrer à bola parada, à jogada aérea. Quem fez isso melhor na tarde deste domingo, no Independência, no duelo pela 19ª rodada do Brasileirão, foi o Galo. Desde o primeiro tempo, buscou assim o gol, conseguido aos 24 minutos do segundo tempo, quando já tinha um jogador a mais. Dankler foi expulso no primeiro minuto da segunda etapa e facilitou a vitória do time da casa por 1 a 0, gol de Leonardo Silva.
A partida cresceu em boas jogadas nos minutos finais, quando o Botafogo, valente, buscou o empate, e o Galo também teve chance de ampliar. O resultado deixou a equipe mineira com 30 pontos, em sétimo na tabela. O time carioca, com 22, ocupa a 14ª posição. Na próxima rodada, o Galo enfrenta o Corinthians fora de casa, na quinta-feira. Antes, na quarta, o Botafogo pegará o São Paulo no Mané Garrincha, em Brasília.


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O placar de 0 a 0 no primeiro tempo foi a mais completa tradução do jogo truncado e com poucas opções. Com tantos desfalques, os times rezaram a velha cartilha de um campeonato longo como o Brasileiro: o da casa toma a iniciativa, o visitante fica mais fechadinho, à espera do contra-ataque mortal. Em comum, a forte marcação. A alternativa melhor eram as jogadas de bola parada e aéreas, como o centro para a cabeçada de Leonardo Silva, dando o cartão de visitas do Galo.

Atlético-mg X Botafogo (Foto: Bruno Cantini )
Luan tenta se desmarcar: Galo e 
Botafogo é de forte marcação e 
truncado (Foto: Bruno Cantini )


Um choque de cabeças entre Edcarlos e Rogério forçou Vágner Mancini a mexer no Botafogo. Rogério saiu semiconsciente para a entrada de Yúri Mamute. Foi ruim para o Alvinegro carioca. Com dificuldade de entrar no toque de bola, as equipes jogavam bola cruzada. O Galo foi melhor nisso. Teve até lateral de Marcos Rocha que quase foi direto no gol. Leonardo Silva, sempre no ataque, cruzou para Carlos cabecear fraco.

Marcos Rocha ia fácil à linha de fundo, como no centro que nem Luan nem Carlos alcançaram. O lado direito do ataque atleticano era o caminho. Para piorar o lado do Botafogo, o contra-ataque não encaixava pelo mau posicionamento de Wallyson, muito aberto pela esquerda. André Bahia, herói da classificação na Copa do Brasil, teve o melhor lance, numa cabeçada que Edcarlos atrapalhou. As duas equipes até apertaram no fim da primeira etapa, mas nada de gol.


Gol de cabeça
O Galo mexeu para o segundo tempo, com Guilherme no lugar de Eduardo, que sentiu o choque no ar com Wallyson. E demorou um minuto, apenas um minuto, para Dankler dar um presente de ouro para os anfitriões: o zagueiro deslocado para a lateral direita já tinha o cartão amarelo e deu entrada mais dura em Carlos. Levou o vermelho. Mancini foi obrigado a sacar Zeballos para pôr Rodrigo Souto e deslocou Gabriel para o setor. Com um a menos, a equipe carioca ficou com mais dificuldade ainda em atacar. Luis Ramírez procurava se virar em dois, mas sem sucesso.

Com Guilherme e vantagem numérica, o Atlético ganhou mais posse de bola, e Jô passou a ser mais acionado. Mas o time perdeu Rafael Carioca, com dores na coxa esquerda. Levir Culpi lançou Felipe Souto. O time mostrou mais equilíbrio. E a insistente jogada de bola parada acabou dando certo aos 24 minutos. Na cobrança de escanteio, Leonardo Silva, novamente ele, subiu mais que a defesa adversária e testou firme, sem defesa: 1 a 0. Carlos ainda perdeu gol feito, Wallyson por pouco não empatou numa bomba de fora da área, e o Galo só não ampliou graças à boa atuação de Andrey, defendendo chute de letra de Jô na pequena área. A partida ficou mais aberta, mas prevaleceu a estratégia da bola parada do Galo num jogo na maior parte do tempo truncado.




FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2014/07-09-2014/atletico-mg-botafogo.html

Ao lado de italiana, Higins cai diante de russas na final do US Open

Com Flavia Pennetta, suíça de 33 anos perde chance de voltar a conquistar um título de Grand Slam após 12 anos ao perder para Makarova e Vesnina


Por Nova York



Martina Hingis e Flavia Pennetta US open (Foto: Getty Images) 
Hingis e Pennetta: decepção 
(Foto: Getty Images)


Não foi desta vez que Martina Higins voltou a ganhar um título de Grand Slam. Ao lado da italiana Flavia Pennetta, a suíça de 33 anos foi derrotada na final de duplas femininas do US Open neste sábado. A parceria caiu diante das russas Ekaterina Makarova e Elena Vesnina de virada: 2/6, 6/3 e 6/2. Este foi o primeiro título do país no torneio de duplas do US Open. Nas quartas de final elas haviam eliminado as irmãs Serena e Venus Williams.

Higins voltou a uma final de Grand Slam depois da disputa do Aberto da Austrália em 2002, quando perdeu a final do torneio de simples para Jennifer Capriati e venceu em duplas com Anna Kournikova. Ela havia sido campeã do US Open em 1997, no torneio de simples, e no ano seguinte, nas duplas. Seu retorno às quadras, o segundo, foi no segundo semestre de 2013, quando formou dupla com a eslovaca Daniela Hantuchova, que não teve sucesso. Em março deste ano, ao lado da alemã Sabine Lisicki, Higins sagrou-se campeã do WTA de Miami e foi vice de Wimbledon.
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Martina Hingis US open (Foto: Getty Images) 
Hingis lamenta falha na final do US 
open (Foto: Getty Images)


Em 1997, Hingis se tornou número 1 do mundo, com 16 anos de idade. Ela foi a mais nova da história a alcançar o topo do ranking da WTA. Além disso, foi a mais jovem vencedora de um Grand Slam ao ganhar nas duplas de Wimbledon, em Londres, em 1996, com 15 anos e nove meses. A primeira vez que a suíça se afastou das quadras foi em 2003, após uma lesão no  tornozelo. Em 2007, um exame antidoping deu positivo para cocaína e ela foi suspensa, apesar negar ter usado a droga.

Martina Hingis, Flavia Pennetta, Ekaterina Makarova e Elena Vesnina US open (Foto: Getty Images)
Hingis e Pennetta ao lado das campeãs 
do US Open Ekaterina Makarova e Elena 
Vesnina (Foto:Getty Images)


FONTE:

Serena Williams atropela Wozniacki e leva seu sexto título do US Open

Aos 32 anos, americana número 1 do mundo mais uma vez sobra em quadra, bate dinamarquesa por 2 a 0, e garante o terceiro troféu consecutivo


Por Nova York


serena williams,Us Open (Foto: Getty Images)
Americana vence mais uma e iguala 
recorde detítulos do US Open 
(Foto: Getty Images)


A 19 dias de completar 33 anos, Serena Williams segue esbanjando vitalidade. A incansável americana deu mais uma aula de tênis na final do US Open 2014, neste domingo, em Nova York, e faturou o seu sexto título da competição, sendo o terceiro consecutivo. Para levantar o troféu mais uma vez e se tornar a maior vencedora do Grand Slam dos Estados Unidos, ao lado de Chris Evert, a número 1 do mundo não teve muito trabalho para vencer a rival e amiga Caroline Wozniacki, por 2 sets a 0, em duplo 6/3, em apenas 1h15m de confronto.

Até a final deste domingo, Chris Evert ocupava sozinha o posto de maior vencedora do US Open na era profissional do torneio, com seis títulos conquistados. Agora, ela divide a posição com Serena Williams, que já havia vencido em 2013, 2012, 2008, 2002 e 1999. A líder do ranking tem agora 18 títulos em Grand Slams, igualando  Evert e Martina Navratilova na quarta colocação em número de conquistas. Com 24 troféus, Smith Court, lidera a lista.

Depois de superar a dinamarquesa de 24 anos e 11ª colocada do raking da WTA, a americana vibrou e chorou muito.

serena williams,Us Open (Foto: Getty Images)
Serena se emociona com a conquista do 
sexto título do US Open 
(Foto: Getty Images)


De vestidinho de oncinha, Serena já começou o duelo aproveitando as oportunidades para subir na rede. Logo no segundo game conseguiu a primeira quebra do jogo e fez 2 a 0. Mas Wozniacki se encontrou na partida e devolveu a quebra. Precisa nas devoluções, a americana atrapalhou novamente o serviço da rival. Depois de uma longa sequência de serviços sem sucesso de ambos os lados, a número 1 do mundo enfim confirmou seu saque, abrindo em 5/2. Em seguida, a dinamarquesa confirmou seu primeiro serviço no jogo, mas não evitou a derrota parcial por 6/3, em 40 minutos.

No segundo set, Serena seguiu mostrando sua superioridade tecnicamente e fisicamente em relação à rival e amiga. Já no primeiro game conseguiu a primeira quebra. A americana seguiu trocando bem no fundo de quadra, fazendo a dinamarquesa correr do outro lado para tentar buscar suas bolas. No sétimo game, Wozniacki chegou a fazer pressão, se arriscou subindo na rede, mas não teve sucesso. A atual bicampeã do torneio ainda conseguiu mais uma quebra e, por 6/3 novamente, liquidou a partida.

serena williams,Us Open (Foto: Getty Images)
Serena Williams vence com tranquilidade 
a final do torneio (Foto: Getty Images)


Após derrota, Baptista volta a frisar necessidade de atacante para o Sport

Treinador define perfil do jogador que precisa ser contratado: "Tem que chegar para fazer gol e resolver nosso problema". Leão perdeu para o São Paulo por 2 a 0


Por São Paulo

 

Após a derrota para o São Paulo, na tarde deste domingo, o técnico Eduardo Baptista expôs a principal carência do elenco rubro-negro: a falta de um homem-gol. Com Neto Baiano em má fase, o comandante reiterou a necessidade de contratação de um atacante. Para ele, o problema mais urgente a ser soluciado tendo em vista a sequência do Campeonato Brasileiro. O técnico, no entanto, fez questão de deixar claro o perfil desse jogador.

- Nunca escondi de ninguém que estamos à procura de mais um atacante. Mas não podemos trazer mais um nome só para dizer que trouxe. Precisamos de um nome para fazer gol e resolver nosso problema. Gosto de atacante rápido - afirmou. 


 
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Em 8º lugar no Brasileirão, o Sport marcou apenas 16 gols em 19 jogos. Um abismo em relação ao São Paulo, melhor ataque da competição com 41 gols. Homem-gol do Leão nas conquistas do Pernambucano e da Copa do Nordeste, Neto Baiano tem penado na Série A. Até o momento, marcou apenas quatro e ainda assim é o artilheiro do time.

Eduardo Baptista, São Paulo X  Sport (Foto: Marcos Ribolli)
Eduardo Baptista falou sobre sua 
preferência por um atacante rápido 
(Foto: Marcos Ribolli)


Na tarde deste domingo, poucas oportunidades criadas pelo ataque rubro-negro. A melhor delas, desperdiçada pelo próprio Neto Baiano, ainda no primeiro tempo, quando o Leão já perdia por 1 a 0. No minuto seguinte, Alexandre Pato aumentou a contagem para 2 a 0 e praticamente "matou" o jogo.

Além de Neto, Felipe Azevedo e Érico Júnior - os outros dois atacantes - também tiveram atuações discretas. Azevedo, por sinal, é um dos jogadores mais cobrados pela torcida, alvo inclusive de sátiras na internet por sua fama de perdedor de gols.


Sobre a partida, Eduardo Baptista reconheceu a superioridade do São Paulo, sobretudo no primeiro tempo.

- Eles tiveram uma atuação impecável no primeiro tempo. Tomamos dois gols de contra-ataque. Na segunda etapa até conseguimos jogar, equilibramos, mas as coisas não se encaixaram tão bem



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sport/noticia/2014/09/apos-derrota-baptista-volta-frisar-necessidade-de-atacante-para-o-sport.html

Muricy enaltece jogo coletivo e prevê dificuldade para alcançar o Cruzeiro

Treinador diz que rival mineiro é muito bem preparado e erra pouco. Segundo ele, evolução do São Paulo é resultado do ótimo ambiente que existe no dia a dia


Por São Paulo



Há sete jogos sem perder no Campeonato Brasileiro, sete pontos atrás do líder Cruzeiro e terceiro colocado ao final do primeiro turno. Muricy Ramalho está satisfeito com o São Paulo que, após um início irregular, cresceu de rendimento e, neste domingo, venceu o Sport por 2 a 0, com gols de Ritchelly (contra) e Alexandre Pato. O treinador enalteceu o jogo coletivo de sua equipe.

- Todo mundo fala dos homens de frente, mas é preciso ressaltar aqueles que carregam o piano. O que Souza e Denilson estão jogando é algo impressionante. O pessoal atrás consertou a defesa. E esses quatro, que têm muita qualidade, entenderam e estão se comprometendo. O time está muito bem. Isso é importante, principalmente porque no ano passado a nossa realidade era lutar contra o rebaixamento - afirmou o treinador.



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Na longa coletiva, Muricy falou sobre vários assuntos. Veja abaixo




JOGO COLETIVO
Quando se fala em quarteto, eu não tenho boas recordações. Todo mundo lembra o que aconteceu na seleção. Eles (Ganso, Pato, Kaká e Kardec) entenderam que precisam ajudar no combate. Acho que isso faz a diferença, todos estão se doando. Nosso ambiente é ótimo e tudo isso se reflete em campo. Sou técnico e torcedor e estou mais com eles do que com a minha família. Os jogadores compraram a ideia que nós apresentamos e o time, com isso, cresceu.


AMBIENTE
É a coisa mais importante num time do futebol. Quantos times a gente viu um monte de fera e que não se davam bem? Ninguém é dono de nada. Eles têm gosto de ficar juntos. Ficaram cinco dias preso essa semana. Se não tiver bom ambiente, não consegue ir para frente.



ALEXANDRE PATO
Ele mudou a maneira de pensar futebol. Explicamos que ele precisava ser mais competitivo. Os caras gostam muito dele. O que falta era uma participação maior. Tem arranque, bate duro, é inteligente. Está gostando de fazer o que está fazendo e isso é importante.

Muricy Ramalho, São Paulo X Sport (Foto: Marcos Ribolli)
Muricy Ramalho, São Paulo X Sport 
(Foto: Marcos Ribolli)


CRUZEIRO E DIFERENÇA DE SETE PONTOS
É o melhor time do país porque se preparou para isso. No futebol, os times não se preparam. Muita gente no futebol é orgulhoso e isso atrapalha demais. A gente tem por a cabeça no lugar. Quanto à diferença, não podemos errar mais. Observando o Cruzeiro, eles erram muito pouco. Se a gente quiser ter alguma chance de se aproximar, não pode errar mais em casa e fazer a diferença fora, Mas volto a dizer, o Cruzeiro é o melhor time porque já encontrou seu caminho.


SEGUNDO TURNO
A verdade é que a Sul-Americana atrapalha. Nós não temos um plantel como o do Cruzeiro que permita jogar bem os dois torneios. Hoje já perdemos o Paulo Miranda e outros estão no limite. É impossível jogar na quinta à noite e manter o alto nível no domingo à tarde. A recuperação não é correta. Vamos lutar, mas não será fácil, não adianta pensar ao contrário.


LUIS FABIANO VOLTARÁ NA RESERVA?
Ele está voltando agora e estamos pouco a pouco fazendo treinamentos só para ele. Primeiro foi campo reduzido, depois fizemos um coletivo com o pessoal da base. Começam os confrontos. Ele não se protege mais, mas ainda não está pronto para jogar. Eu não tenho preferência por ninguém, joga quem estiver melhor. Eu fico com esses caras mais do que com a minha família e se não for justo, estou morto. Quem está bem fica. Do jeito que Pato e Kardec estão jogando, ele vai ter de ralar muito, embora todos aqui reconheçam a qualidade do Luis Fabiano.


CRESCIMENTO DO GANSO
Eu não provoco ninguém. Faço o que é melhor para o time. Naquele jogos que saiu, merecia sair. E depois voltou e voltou bem, permanece. Se continuar bem: Vai para seleção. É o jogador que escolhe o caminho. E até quem não é são-paulino está torcendo para ele voltar para a seleção. Por isso que eu insisto tanto.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2014/09/muricy-enaltece-jogo-coletivo-e-preve-dificuldade-para-alcancar-o-cruzeiro.html

Quarteto brilha, e São Paulo vence o Sport com facilidade no Morumbi

Com ótima atuação do setor ofensivo, Tricolor ganha e termina o primeiro turno do Brasileirão no G-4. Leão joga mal e não oferece resistência


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Cinco jogos, cinco vitórias. Esse é o retrospecto do quarteto formado por Ganso, Kaká, Alexandre Pato e Alan Kardec atuando juntos no São Paulo. A vítima deste domingo foi o Sport: 2 a 0, no Morumbi, com grande atuação dos quatro. Rithely, contra, após cruzamento de Kardec, e Pato fizeram os gols. Mas os outros dois também se destacaram na tranquila vitória, que mantém o Tricolor no G-4 do Campeonato Brasileiro, com 36 pontos, sete atrás do líder Cruzeiro. Já o Leão parou nos 28.


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A partida também marcou a festa dos 24 anos de São Paulo do capitão Rogério Ceni, completados neste dia 7. E a tarde dele foi da maneira que todo mundo espera quando comemora algo: tranquila e sem ser incomodado. O Sport se preocupou em ficar fechado e pouco perigo levou ao adversário. Nem o pedido do técnico Eduardo Baptista ainda na etapa inicial para que o time atacasse, mesmo que fosse goleado, mudou algo. Atuação decepcionante para quem sonha com vaga na Libertadores.

As duas equipes voltam a campo na quarta-feira, no primeiro jogo do segundo turno. O São Paulo enfrenta o Botafogo às 22h no Mané Garrincha, em Brasília, enquanto o Leão recebe o Santos, às 21h, na Ilha do Retiro.

Alexandre pato comemora gol do São Paulo contra o Sport (Foto: Marcos Ribolli)
Alexandre Pato comemora o seu gol na 
vitória sobre o Sport, no Morumbi 
(Foto: Marcos Ribolli)

 
O jogo

A tarde era de festa para Rogério Ceni. E o quarteto ofensivo resolveu presentear o goleiro com ótima partida. Não foram poucas as tabelas envolventes, jogadas em velocidade e troca constante de posição entre eles. Muita criatividade e poder de fogo. O Sport tentou se fechar e explorar os contra-ataques, mas a retranca não foi suficiente para barrar o Tricolor.

O primeiro gol, logo aos 7 minutos, nasceu de linda tabela entre Ganso e Kardec, que cruzou, a bola desviou em Rithely e entrou. Aos 25, foi a vez de Pato receber passe de Souza na área, em ótimo contra-ataque puxado por Kaká, e finalizar com perfeição, sem chances para Magrão. O camisa 8, inclusive, foi o de sempre: correu, criou, organizou e comandou o time. O Sport, amplamente dominado, só conseguiu perder grande oportunidade, com Neto Baiano, quase na pequena área. Pato ficou com "inveja" e desperdiçou outra ainda mais inacreditável, com o goleiro rival já no chão e o gol aberto.

A segunda etapa foi praticamente uma repetição da primeira. Os visitantes apenas observavam a ótima atuação do Tricolor, que, além de segurar a bola no campo de ataque, neutralizava com facilidade as poucas investidas do Leão. Mesmo perdendo por 2 a 0, a equipe quase não atacou e pouco assustou Rogério Ceni.

O São Paulo seguiu com as jogadas envolventes do ataque. Pato e Kardec perderam boas chances, e Kaká quase aumentou a vantagem, mas Magrão operou um milagre para impedir. Depois, o ímpeto diminuiu. O do adversário praticamente não existiu. Resultado: fim de jogo nos 2 a 0 da etapa inicial.  Vitória (3 x 1), Palmeiras (2 x 1), Internacional (1 x 0) e Santos (2 x 1) e agora o Sport foram as vítimas do quarteto do Tricolor. Qual será a próxima?



Jogadores lamentam gol no fim, e Henrique classifica: "Sensação ruim"

Time celeste vencia partida até os 43 minutos do segundo tempo, mas levou empate e não conseguiu vitória no Maracanã


Por Rio de Janeiro

 

Faltou pouco para que o Cruzeiro vencesse o Fluminense, no Maracanã, neste domingo, acabasse com o jejum de vitórias no estádio após a reforça para a Copa do Mundo, e mantivesse a sequência de triunfos no Campeonato Brasileiro. Mas a equipe mineira levou o gol de empate aos 43 minutos do segundo tempo, que definiu o placar em 3 a 3 (veja os gols da partida no Maracanã no vídeo acima). Ao final da partida, os jogadores celestes lamentaram o resultado.
  
- Fica uma sensação ruim, mas futebol é isso, jogamos para vencer, isso que é importante, foi falta de atenção nossa, mas acabamos levando o empate – lamentou o volante Henrique.  

O lateral Ceará elogiou a postura do Cruzeiro na partida diante do Fluminense e, apesar de ter lamentado o empate no fim, disse que o resultado, no final das contas, ficou de bom tamanho. 
  
- Fomos bem, infelizmente não veio a vitória, mas pelas circunstâncias o empate foi um bom resultado. Mantém uma boa diferença para o segundo colocado, agora é começar o segundo turno na quinta-feira e buscar mais vitórias.

Bobeira  
Para o zagueiro Dedé, após marcar o terceiro gol, o Cruzeiro recuou na partida e deu mais espaços ao Fluminense, postura que não deveria ter sido adotada.

- Faltou pouco, mas tomamos um gol no finalzinho, voltamos um pouco para a defesa, o time recuou muito, e acabou saindo o terceiro gol no final de jogo.


FONTE:

Cristóvão vê empate injusto e diz que briga do Fluminense ainda é pelo título

Treinador afirma que partida contra Cruzeiro foi de alto nível e não deixou a desejar a campeonato algum do mundo. Goleiro Diego Cavalieri tem chance de voltar na quarta


Por Rio de Janeiro

"Tinha de ser o Fluminense". Foi essa a resposta dada pelo técnico Cristóvão Borges ao ser indagado se o empate por 3 a 3 com o Cruzeiro, na tarde deste domingo, no Maracanã, merecia ter um vencedor. O treinador elogiou a atuação de sua equipe, mas também fez rasgados comentários ao Cruzeiro, líder do Campeonato Brasileiro.

- Tinha (que ter vencedor) e tinha de ser o Fluminense, mas foi um grande jogo, digno do futebol brasileiro, com as equipes jogando para frente, alta intensidade, como se joga em todos os lugares do mundo. Ficamos muito felizes - disse o comandante.

Cristovão Borges, Fluminense x Cruzeiro (Foto: Ernesto Carrico / Agência estado)
Cristovão Borges vê evolução na equipe 
tricolor no Brasileirão (Foto: 
Ernesto Carrico / Agência estado)


O treinador ainda reiterou sua confiança na busca pelo título. Cristóvão vê evolução no Fluminense nos empates contra Corinthians e Cruzeiro e aposta que a equipe mineira ainda irá derrapar no Brasileirão. No entanto, a distância ainda é muito grande. A Raposa lidera com 43 pontos, contra 31 do Tricolor.

- Passo para os jogadores que a briga é pelo título, Libertadores é consequência. O campeonato é duro, traiçoeiro, e pode ser para o Cruzeiro. Então a gente briga pelo título.

Na próxima rodada, o Fluminense vai até Florianópolis enfrentar o Figueirense, nesta quarta-feira, às 19h30. Os titulares têm a segunda-feira de folga. Quem não jogou neste domingo ou não foi relacionado treina às 8h30 na segunda-feira.

Leia a entrevista completa do treinador:

Kenedy Cristóvão Borges Fluminense (Foto: Matheus Andrade / Photocamera)Kenedy abraça Cristóvão após o gol de empate no fim (Foto: Matheus Andrade / Photocamera)
Entrada do Kenedy


Tem coisas que ficam difíceis para mim. Está se falando muito de tudo que faço, estão criando um clima, as minhas mexidas viraram um grande evento. Depois do jogo é mais fácil analisar, analiso assim. Essa substituição eu fiz em Goiás, e perdemos. Foi qualificada como estranha. Com certeza deixou de ser estranha hoje. O Bruno está muito desgastado, o Wagner também, mesmos os setoristas que vão ao clube todo dia não prestam atenção nisso e a torcida fica mal informada em relação a isso. Futebol é uma coisa mais séria. Todas as minhas substituições você me questiona, mas nunca justifica. Só falam mal, mas não justificam. Para mim sempre fica muito difícil.


Ainda briga pelo título?
Passo para eles que a briga é pelo título, Libertadores é consequência. O campeonato é duro, traiçoeiro, e pode ser para o Cruzeiro. Então a gente briga pelo título. É possível matematicamente. O Cruzeiro está bem preparado. Mas todo mundo passa por oscilações. O Cruzeiro tem oscilado menos, por isso está em vantagem. Precisamos retomar uma sequência de vitórias. Vamos tentar. Um jogo desse nível com a melhor equipe do Brasileiro, demonstramos que temos capacidade. Mas temos de confirmar na prática.

Pênalti não marcado em Wagner

Não falo de arbitragem, senão a gente fica falando disso e o jogo, do jeito que foi, não fala. Isso que é importante, tem de falar é disso.


Evolução
Eu sei o que time que eu tenho, por isso a confiança. Hoje foi só a confirmação. Acho que ainda vamos melhorar bastante nesse campeonato. Já tínhamos sentido de novo isso contra o Corinthians, quando fizemos um grande jogo, hoje contra uma equipe ainda melhor, jogamos ainda melhor. Isso faz com que fiquemos bastante contentes.

Erros defensivos
Em um jogo desse nível, é natural que aconteça falhas, a equipe do Cruzeiro é muito boa, o que faz com que sua margem de erro seja mínima. E erramos, claro. Mas o que foi muito importante foi o poder de reação, num jogo como esse, contra essa equipe, vai fortalecer bastante o nosso time.


Time ofensivo
O jogo foi muito marcado. Nesse momento, não é desespero, é vontade de ganhar, esse time joga para ganhar o tempo inteiro. Foi isso que fizemos, jogamos para ganhar, corremos risco, nossa equipe tem vocação ofensiva. Nossa equipe joga sempre para ganhar, mesmo sabendo desse risco do contra-ataque. E quase conseguimos o gol da vitória.


Volta de Cavalieri

O Diego voltou a treinar essa semana, está sendo avaliado, temos de esperar a resposta que ele dá. Vamos ver no dia a dia, logo que tiver condições, ele volta.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2014/09/cristovao-ve-empate-injusto-e-diz-que-sai-feliz-do-maraca-com-atuacao-do-flu.html

Entre alternativas, gols e bom futebol, Flu e Cruzeiro empatam no Maracanã

Gol de Kenedy no fim do jogo fecha o placar do jogo em 3 a 3. Clube mineiro segue firme na liderança, e carioca na luta para entrar no G-4


 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


Quando ocorre o encontro entre dois times que gostam de jogar futebol e se entregam em campo em busca da vitória, o resultado é um jogo cercado de alternativas e com gols em profusão. Assim, Fluminense, em busca de uma vaga entre os quatro primeiros colocados, e Cruzeiro, líder absoluto, com 43 pontos, empataram por 3 a 3, neste domingo, no Maracanã, em confronto digno de clubes que se prepararam para estar entre os melhores do Campeonato Brasileiro.


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Para seguir sua caminhada na busca do tetracampeonato, o Cruzeiro, que segue sem vencer no novo Maracanã em seis jogos disputados, vai enfrentar o Bahia, quinta-feira, no Mineirão. Mesmo com o empate deste domingo, o time fechou o primeiro turno com a melhor campanha dos pontos corridos desde 2006, quando a competição passou a ter 20 clubes. Já o Fluminense, quinto colocado, joga contra o Figueirense, em Florianópolis.


O jogo

A previsão de um grande jogo entre times que entram em busca de uma vitória se confirmou rapidamente. O Fluminense recebeu o líder Cruzeiro disposto a mostrar que a vantagem aberta pelo clube mineiro na liderança da competição ainda é passível de redução. Para isso, manteve seus jogadores com características ofensivas.

Fred e Dede, Fluminense X Cruzeiro (Foto: Getty Images)
Fred e Dedé disputam a bola, observados 
por Henrique, em duelo no Maracanã 
(Foto: Getty Images)

Líder do Brasileiro, o Cruzeiro foi para o jogo com uma série de desfalques importantes, como seus dois principais jogadores: Everton Ribeiro e Ricardo Goulart. Apesar das perdas, o técnico Marcelo Oliveira ainda conseguiu colocar em campo um time forte.

Apesar da capacidade ofensiva dos dois times, o jogo começou estudado e o primeiro gol saiu em um erro de Cícero. Por imprudência, arriscou uma voadora para cortar um lançamento dentro da área e acertou Samudio. Pênalti batido por Júlio Baptista para abrir o placar, aos 14 minutos.
Samudio entrou em campo graças a um pedido do Cruzeiro de liberação da seleção paraguaia, já que também não poderia contar com Egídio, machucado. Valeu a pena por alguns minutos, já que em seguida deixou o campo com um problema no joelho esquerdo para a entrada de Ceará.

No mesmo lance em que fez a substituição, Marcelo Oliveira viu seu time sofrer o empate, aos 17. Conca cobrou escanteio, Elivélton ganhou de Dedé e cabeceou na direção de Wagner, que completou para o gol, em condição legal graças ao posicionamento de Mayke ao lado da trave.
O jogo cresceu e o Fluminense aproveitou o momento de desestabilidade do adversário para virar o jogo. Conca recebeu a bola pelo lado esquerdo, aproveitou o espaço aberto depois de um choque entre Fred e Dedé e tocou para Cícero virar o jogo, aos 22.

Conca perde chance
O Cruzeiro começou a se complicar e graças a duas grandes defesas de Fábio na mesma jogada não sofreu o gol. Aos 41, Bruno deu bom passe para Fred chutar para Fábio defender. Na sequência, a bola bateu na trave e sobrou limpa para Conca chutar novamente e o goleiro do Cruzeiro reagir rapidamente e salvar mais uma vez.

Marlone e Wagner, Fluminense X Cruzeiro (Foto: Getty Images)
Wagner controla a bola, seguido de perto 
por Marlone: empate em bom jogo 
(Foto: Getty Images)


O castigo ao Fluminense veio em seguida. Aos 44, depois de uma falta cobrada da direita, a bola sobrou para Júlio Baptista chutar fraco, mas suficientemente no canto para vencer Klever e empatar o confronto.
O início do segundo tempo abriu oportunidades para os dois lados. Em menos de 10 minutos, Fluminense Cruzeiro já poderiam ter feito o terceiro gol, com Fred e Willian, respectivamente. Os ataques passaram a levar vantagem sobre as defesas com mais facilidade, faltando capricho no último passe e nas finalizações.

E quem marcou primeiro foi o Cruzeiro. Em contra-ataque fulminante, Mayke paraceu livre na frente de Klever, que fez uma grande defesa, mas na sequência Marlone cruzou, Elivélton errou o corte de cabeça, e Marcelo Moreno acertou um belo voleio para fazer 3 a 2, aos 13 minutos do segundo tempo.

O Fluminense passou a se lançar ao ataque. No entanto, as chances foram escassas, com exceção da reclamação de um pênalti de Nilton em Wagner e uma finalização de Conca dentro da área que Fábio salvou. Por outro lado, o Cruzeiro representou intenso perigo nos contra-ataques. O jogo permaneceu até o fim com a expectativa de que poderia ter uma mudança de placar. E aconteceu. Kenedy, aos 43, empatou o jogo e fechou o placar em 3 a 3.




FONTE: