Depois de perder o primeiro set e ver Cuba dominando o segundo, Bruninho, Lipe e Vissotto entram e mudam a história da partida pela última rodada da primeira fase
Os olhares não mostravam medo. Se havia algum, estava bem disfarçado. O jovem time de Cuba jogava como gente grande. Passavam bem pelo teste de enfrentar os tricampeões, levando a primeira parcial e dominando boa parte da segunda. Até Bernardinho trocar três peças. Com a entrada de Bruninho, Vissotto e Lipe, o Brasil voltou aos trilhos e fez o que se esperava dele. Neste domingo, na Spodek Arena, venceu o seu quinto e último compromisso na primeira fase do Mundial da Polônia: 3 sets a 1, com parciais de 22/25, 25/23, 25/18 e 25/17 (assista ao vídeo com os melhores momentos da partida).
Com o resultado, a seleção segue invicta e avança em primeiro lugar do Grupo B. O campeonato terá agora uma pausa de dois dias. Na retomada, na quarta-feira, a Bulgária vai ser o adversário brasileiro na primeira partida da segunda fase.
Chineses e russos completam o Grupo F, criado para a segunda fase do Mundial.
- Nós provamos que somos uma seleção mesmo. Não só os seis jogadores (titulares) que vão resolver sempre. Nós começamos o jogo esperando o adversário vir e faltou aquele gás. Mas somos uma seleção e os 14 jogadores estão prontos para buscar vitórias - afirmou Lipe.
Depois de sair do banco, Bruninho
(no centro) comemora ponto na
vitória do Brasil sobre Cuba
(Foto: Divulgação / FIVB)
o jogo
Lucão chamava o jogo, mas eram os rivais que saíam na frente: 25/22.
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. Gesticulava, cobrava e orientava. O jogo não fluía. Faltava agressividade. O que sobrava nos meninos. Bruninho conversava com os companheiros durante o pedido de tempo. O time tentava buscar a melhor forma para sair daquela situação desconfortável (10/7). Lipe deixava o banco para substituir Lucarelli. No primeiro lance, ponto de bloqueio. Em seguida, Vissotto e Bruninho também foram para o jogo. O capitão do time, com uma contusão no dedo indicador da mão direita, voltava depois de duas partidas sem poder atuar.
Jogadores da seleção brasileira
celebram onto na vitória sobre
Cuba (Foto: Divulgação/FIBV)
Vissotto sacava bem e o Brasil encostava (14/13). Bruninho arrancava uma bola de segunda e sorrisos dos companheiros. O time vibrava mais e chegava ao empate (16/16). A virada veio (19/18). Os cubanos não se entregavam e equilibravam as ações. Só não contavam com os saques na rede no momento decisivo: 25/23.
A arquibancada adotava os cubanos. Os brasileiros davam de ombros. Ditavam o ritmo e já levaram preocupação aos jovens rivais (14/9). Lipe dava trabalho e fazia Rodolfo Sanchéz parar o jogo (17/11). Nada mudava. O set já tinha dono: 25/18.
No intervalo, Bruninho reforçava a proteção na mão machucada. Continuava distribuindo bem as jogadas e não aparentava sentir dores. Os companheiros também faziam sua parte e se distanciavam com rapidez (19/13). Os meninos cubanos já não tinham forças, nem o mesmo olhar. E o levantador fez o ponto do jogo, em um bola de segunda. A invencibilidade da seleção brasileira estava mantida.
Murilo ataca em cima de bloqueio
duplo dos cubanos Mesa e Macias
(Foto: Divulgação/FIBV)
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