Sem surpresas, Bernardinho divulga lista para fase final da Liga Mundial

Depois de fazer testes contra os americanos neste fim de semana, o treinador confirmou Isac e cortou o levantador Raphael, o oposto Renan e o líbero Alan

Por Marcello Pires Rio de Janeiro

Mal o Brasil encerrou sua participação na primeira fase da Liga Mundial com uma vitória por 3 a 0 sobre os Estados Unidos, e o técnico Bernardinho já anunciou os nomes dos 14 convocados para a fase final em Mar del Plata, na Argentina, de 17 a 21 deste mês. Depois de fazer testes contra os americanos neste fim de semana, o treinador cortou do grupo o levantador Raphael, o oposto Renan e o líbero Alan. Por outro lado, o central Isac volta ao elenco depois de se recuperar de uma luxação no quinto dedo da mão direita.

 

Os centrais Isac (2) e Éder são dois dos 14 jogadores confirmados por Bernardinho para a fase final da Liga Mundial, em Mar Del Plata, na Argentina, a partir de quarta-feira (Foto: Divulgação/FIVB)

 

- Fiz alguns testes contra os Estados Unidos, mas não tem surpresas na lista. As duas vitórias foram uma prova espetacular do nosso potencial e bom para pegarmos ritmo. Isso é o importante, precisamos de todo o grupo para atuar em quatro jogos em cinco dias - disse Bernardinho.

No Grupo E em Mar del Plata, o Brasil estreia contra a campeã olímpica Rússia, na quarta-feira, folga no dia seguinte e só volta à quadra na sexta para encarar o Canadá, equipe frequentemente elogiada por Bernardinho. Os dois melhores da chave avançam às semifinais. Na outra chave, os anfitriões enfentarão Itália e Bulgária.

Fiz alguns testes contra os Estados Unidos, mas não tem surpresas na lista. Estas vitórias foram uma prova espetacular do nosso potencial e bom para pegar ritmo. Isso é o importante, precisamos de todo o grupo para atuar em quatro jogos em cinco dias"

Bernardinho

 

- Apesar de estarmos começando um novo ciclo, perdemos apenas uma partida (contra a França) e fizemos a melhor campanha na fase de classificação. Vamos para a Argentina brigar por mais um título. Rússia e Canadá são equipes difíceis, mas temos condições de avançar às semifinais - disse o treinador, que está promovendo uma renovação na seleção após as saídas de Ricardinho, Giba, Rodrigão e Serginho.

O levantador e capitão Bruninho, que ficou fora dos duelos com os americanos por causa de uma indisposição estomacal, voltará ao time. Os poupados Dante e Vissotto também devem estar na formação principal, junto com Éder, Lucão e Lucarelli. Mário Júnior será o líbero.

Outro jogador que retornará à seleção é o central Isac. Ele teve boas atuações nos primeiros jogos da Liga Mundial, mas sofreu uma luxação exposta no quinto dedo da mão direita diante da Argentina e ficou fora das partidas contra França. Bulgária e Estados Unidos.

Confira a lista por posição

Levantadores: Bruninho e William
Opostos: Wallace e Leandro Vissotto
Ponteiros: Lucarelli, Thiago Alves, Lipe, Dante e Maurício Borges
Centrais: Isac, Éder, Maurício Souza e Lucão
Líbero: Mário Júnior

]FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/sem-surpresas-bernardinho-divulga-lista-para-fase-final-da-liga-mundial.html

Mari Paraíba comemora vitória sobre a Argentina com banho de sol: 'Calor'

Ao lado de Natasha, Fábio Luiz e Fernandão, musa ajuda o quarteto brasileiro a bater o argentino em jogo-exibição em Porto Velho, Rondônia

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Velho, Rondônia

 

Quarteto brasileiro vence desafio 4x4 contra a Argentina em Porto Velho (Foto: Divulgação/CBV)

 

Mais uma vez o Brasil superou a Argentina no desafio 4x4 de vôlei de praia. Na manhã deste domingo, em Porto Velho, Rondônia, Mari Paraíba, Natasha Valente, Fábio Luiz e Fernandão superaram o quarteto hermano formado por Juan Zorrilla, Santiago Etchegaray, Virginia Zonta e Alejandra Graino e levaram a melhor por 2 sets a 0 (21/15 e 23/21). Após a vitória, a musa Mari Paraíba comemorou com um banho de sol ao lado da parceira Natasha.

- Nossa! Quente demais! No primeiro set, tivemos uma vitória tranquila, sem maiores problemas. No segundo, eles equilibraram o jogo e nos complicaram. Chegaram a fazer 20/17 e ficaram a apenas um ponto de levar para o tie break. Mas conseguimos empatar, virar e fechar em 23/21. Apesar do calor, foi muito legal jogar aqui com todo esse apoio da torcida - disse a musa, que depois postou uma foto nas redes sociais e escreveu:

- Tomando um sol depois de ganhar a disputa do 4x4 Brasil x Argentina aqui em Rondônia! Calorrrrrrr.

 

Mari Paraíba e Natasha tomam sol e comemoram vitória em Rondônia (Foto: Reprodução/Facebook)

 

Este é o segundo jogo-exibição de uma série de quatro partidas, que está sendo organizado pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Em Manaus, no mês passado, apenas com Bruno no lugar de Fernandão, o quarteto brasileiro já tinha vencido os argentinos por 2 a 1. Os últimos dois amistosos serão realizados em Palmas (TO) e Americana (SP), mas ainda não há datas e adversários confirmados.

 

Mari e Natasha se refrescam após a vitória contra os hermanos (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Mari Paraíba está feliz pelo seu desempenho e com os elogios que tem recebido. Até o momento, como atleta de vôlei de praia, disputou os dois jogos-exibição e a última etapa do Circuito Sul-Americano 2012/2013, em Sobral, no Ceará. Na semana passada, Fábio Luiz, medalha de prata nos Jogos de Pequim 2008 ao lado de Márcio, comentou que a musa tem tudo para se tornar uma das grandes jogadoras do país nas areias.

- Soube dos elogios que o Fábio fez e fiquei muito contente. Afinal, vem de um atleta experiente e vencedor. Em Manaus, quando treinamos juntos pela primeira vez para o jogo contra a Argentina, ele já tinha elogiado o meu passe, que é fundamental na praia. Tenho feito de tudo para melhorar a cada dia. A expectativa de todos, e minha também, é para que tudo dê certo - vibrou a jogadora, muito assediada pelos torcedores em Porto Velho.

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• De biquini, gêmas do nado sincronizado aproveitam dia de sol e praia no Rio de Janeiro 
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  FONTE:
  http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/mari-paraiba-vibra-com-vitoria-em-desafio-contra-argentina-com-banho-de-sol.html

Giba reafirma aposentadoria da seleção brasileira: 'Sentirei saudades'

Após Bernardinho revelar desejo do ponteiro de retornar, jogador passa o bastão para a geração de Bruninho: 'Não voltarei'

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

A chama ainda está acesa. É grande a vontade de Giba de poder vestir a camisa amarela novamente e defender a seleção brasileira de vôlei. Ele até chegou a conversar com o técnico Bernardinho sobre um possível retorno, mas o ponteiro sabe que depois de quase duas décadas à frente do time do Brasil, seu físico não é mais o mesmo. Neste domingo, o jogador minimizou o papo com Bernardinho e reafirmou sua aposentadoria da equipe verde-amarela.

- Só para deixar claro, os quase 20 anos de seleção foram inesquecíveis, mas agora é a hora da geração do Bruninho & Cia. Sentirei saudades, mas não voltarei para a seleção - disse o ponteiro.

 

Giba deu adeus à seleção com a prata em Londres, ao lado de Murilo e Bruninho (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)

 

Giba se despediu do time do Brasil com a prata nos Jogos Olímpicos de Londres, no ano passado. O currículo vitorioso do jogador se confunde com o da seleção brasileira. Nas conquistas do ouro em Atenas, do tricampeonato mundial (Argentina-2002, Japão-2006 e Itália-2010) e dos nove títulos da Liga Mundial, só para citar alguns dos feitos mais importantes do vôlei nacional, Giba só não fez parte do grupo que ganhou a Liga Mundial de 1993, em São Paulo, ainda sob o comando de Zé Roberto.

Ele ainda se mantém ativo nas competições entre clubes, apesar de ainda buscar um time para a temporada 2013/14 depois de passar pelo vôlei argentino. No Brasil, porém, Giba já passou o bastão. A responsabilidade de ser o capitão agora é do levantador Bruninho e a de ser o grande ponteiro da seleção, pelo menos por ora, recai sobre Lucarelli, que está suprindo bem a ausência de Murilo - o melhor jogador das Olimpíadas de 2012 passou por uma cirurgia no ombro.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/giba-reafirma-aposentadoria-da-selecao-brasileira-sentirei-saudades.html

Circuito Mundial de Vôlei de Praia (Editoria de Arte/GLOBOESPORTE.COM) Circuito Mundial de Vôlei de Praia - Ricardo e Álvaro levam a melhor na final caseira e são campeões na Suíça

Na final do Grand Slam de Gstaad, eles bateram os compatriotas e líderes do ranking, Bruno Schmidt e Pedro Solberg, por 2 a 0

Por GLOBOESPORTE.COM Gstaad, Suíça

Ricardo e Álvaro começaram a parceria há apenas três meses, mas já conquistaram o primeiro título no Circuito Mundial. Neste domingo, a dupla venceu os atuais líderes do ranking mundial, os compatriotas Bruno Schmidt e Pedro Solberg, por 2 a 0 e sagraram-se campeões do Grand Slam de Gstaad (SUI) do Circuito Mundial, justamente uma semana depois de se tornarem vice-campeões mundiais na Polônia. Mais cedo, Lili e Bárbara foram derrotadas na final feminina pelas chinesas Chen Xue e Zhang Xi.

- Adoro competir aqui, gosto muito de jogar em Gstaad, onde a enegia da torcida é incrível, o que ajuda a fazer do vôlei de praia esse sucesso mundial. Depois da prata no Campeonato Mundial, conquistamos nosso primeiro título, o que é muito bom para seguirmos ainda mais fortes na temporada - disse Ricardo, que já jogou 11 torneios na cidade suíça, subindo ao lugar mais alto do pódio pela terceira vez, repetindo os feitos de 2005 e 2006, ao lado de Emanuel.

O baiano Ricardo passou a jogar com Álvaro logo após a aposentadoria de Pedro Cunha. Até então, por terem formado a parceria recentemente, Ricardo e Álvaro haviam enfrentado Bruno e Pedro apenas duas vezes. E cada dupla tinha vencido uma. Portanto, a decisão na Suíça valia também como um tira-teima para as duplas.

 

Álvaro e Ricardo comemoram um dos pontos da vitória na decisão (Foto: FIVB)

 

Ricardo e Álvaro começaram bem o primeiro set ao abrirem 4 a 0, desestabilizando Bruno e Pedro. Dos oito primeiros pontos da dupla nordestina, seis foram de erros dos adversários. Com Ricardo mais uma vez muito bem no bloqueio, justificando o apelido de "Block Machine", como é conhecido no cenário mundial, e Álvaro se desdobrando na defesa, eles conseguiram manter a boa vantagem e fecharam em 21/16.

No segundo set, a situação se inverteu. Pelo menos no início. Concentrados e vibrando mais, Bruno e Pedro entraram no jogo, ajustando saque e bloqueio. Abriram três pontos de frente (14/11), mas Ricardo e Álvaro se agigantaram novamente. Viraram para 15/14 e não deram mais chances para uma reação dos atuais campeões brasileiros. Vitória por 21/18 e o título no Grand Slam suíço, para festa de um veterano de 38 anos e de um jovem talento de 22.

- Já vínhamos fazendo bons torneios, conquistando a prata no Mundial, na semana passada, e um bronze numa das etapas do Circuito Mundial. Mas chegar aqui e levar o ouro é diferente. Nem tenho palavras para descrever o quanto estou feliz por esse nosso momento atual. Isso só nos dá mais forças para continuarmos crescendo e fazendo o nosso melhor - declarou Álvaro Filho, que mais uma vez subiu ao pódio com seu chapéu de couro, o que já uma marca do paraibano.

Com os 720 pontos conquistados com a prata na Suíça, Bruno e Pedro mantêm a liderança do ranking, agora com 5.060 pontos. Já Ricardo e Álvaro diminuíram a diferença, somando mais 800 e chegando aos 4.770 na segunda colocação.

 

Ricardo a Álvaro sobem ao pódio e recebem as medalhas da etapa da Suíça (Foto: FIVB)

  
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2013/07/ricardo-e-alvaro-levam-melhor-na-final-caseira-e-sao-campeoes-na-suica.html

Wallace brilha, Brasil bate EUA e fecha 1ª fase da Liga com melhor campanha

De olho em Canadá e Rússia, adversários da fase final da Liga Mundial, Brasil faz 3 a 0 na despedida na fase de grupos e termina com 9 vitórias e 1 derrota

Por Marcello Pires Rio de Janeiro

 

Com o primeiro lugar do Grupo A sacramentado, a classificação às finais da Liga Mundial assegurada e os próximos adversários definidos, a seleção brasileira entrou em quadra neste domingo sem grandes ambições. Certo? Errado. Se o resultado pouco importava, a oportunidade dada por Bernardinho ao atacante Lipe e ao central Maurício valiam o passaporte para Mar del Plata, na Argentina, sede da fase decisiva da competição, de 17 a 21 de julho. Se eles não vacilaram e deram conta do recado, Wallace, reserva de Leandro Vissotto, também não perdeu tempo e fez sua parte. Com uma atuação quase perfeita no ataque, o oposto da seleção liderou a vitória brasileira no Maracanãzinho, por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 26/24 e 25/23, e garantiu ao Brasil a melhor campanha geral da primeira fase, com 25 pontos somados - nove vitórias e apenas uma derrota.

- Com certeza essa foi uma das minhas melhores atuações nessa fase. Não joguei mal ontem, mas não fiquei satisfeito com a minha atuação. Não fui tão efetivo no primeiro jogo, tive muitos altos e baixos. Neste domingo chamei o jogo para mim e me aproveitei do bom entrosamento com o William - disse Wallace, companheiro do levantador no Cruzeiro, que teve 60% de aproveitamento no ataque.

O próximo desafio da seleção brasileira na caminhada rumo ao décimo título da competição marcará o reencontro com a Rússia, algoz do Brasil na final olímpica em Londres. As duas equipes se enfrentam na quarta-feira, com transmissão ao vivo do SporTV. Primeiro colocado do Grupo C, o Canadá completa a chave. Já os anfitriões argentinos terão Itália e Bulgária pela frente. A decisão será no dia 21 de julho, às 20h.

 

Wallace comanda nova vitória do Brasil sobre os EUA no Rio (Foto: Ide Gomes/Frame/Agência Estado)

 

O JOGO

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• Confira como foi o jogo lance a lance

A seleção brasileira entrou em quadra neste domingo bem menos relaxada que no dia anterior, mas outra vez permitiu que os americanos começassem na frente. Talvez pela classificação antecipada, ou quem sabe pela falta de entrosamento, já que Bernardinho voltou a mexer na equipe e testou Maurício e Lipe nos lugares de Éder e Lucarelli. Mas, desta vez, a liderança dos Estados Unidos só durou até o oitavo ponto.

Mais ou menos o tempo que o oposto Wallace, maior pontuador do Brasil com 14 pontos, precisou para esquentar o braço e comandar a reação, que terminou com a vitória por 25 a 21, após uma defesa de Lipe, que, despretensiosamente, caiu do outro lado da quadra.

Wallace continuou com a mão quente no início do segundo set, mas o jogo coletivo do Brasil não funcionou tão bem como no primeiro. Depois de liderar a parcial até a primeira parada técnica, a seleção brasileira baixou a guarda e sentiu os golpes dos atacantes Anderson e Lotman, que colocaram os Estados Unidos novamente na frente.

VIRADA NO SAQUE DE LUCÃO

 

Lucão solta o braço no meio de rede (Foto: Fabio Motta/Agência Estado)

 

Mas quase que num repeteco de sábado, Lucão fez a diferença na sua passagem pelo saque no final da parcial. Os Estados Unidos venciam por 20 a 17, e a missão do central brasileiro era complicada. Mas com um ace e dois torpedos que bagunçaram a recepção americana, o Brasil empatou o jogo e ressurgiu no set que parecia perdido.

A reação verde-amarela abalou os visitantes, e a seleção, empurrada pela torcida brasileira, que mais uma vez lotou o Maracanãzinho, e, principalmente, pela mão direita de Wallace, que novamente liderou as estatísticas com mais quatro mais, os donos da casa fizeram 26/24 após um erro grosseiro do central Caldwell.

Com a derrota no segundo set, a impressão era que os Estados Unidos não ofereceriam muita resistência no terceiro set. Era só impressão. Donos de um patriotismo único, os americanos pareciam que jogavam sua classificação. Com a mesma vibração dos sets anteriores, os visitantes chegaram a abrir três pontos de vantagem e lideraram o placar até o 22º ponto. Foi quando Wallace, sempre ele, voltou a aparecer e virou o jogo para o Brasil num ataque sem bloqueio na saída de rede. A virada atordoou o jovem time dos Estados Unidos, que mais nada pode fazer para impedir a derrota por 25 a 23.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/com-mao-quente-wallace-comanda-segunda-vitoria-brasileira-sobre-eua.html

Com Garay precisa, Brasil arrasa a Holanda e fecha amistosos com 100%

Em preparação para o Grand Prix, seleção de José Roberto Guimarães mantém invencibilidade e vence holandesas pela terceira vez em quatro dias

Por GLOBOESPORTE.COM Natal, Rio Grande do Norte

No terceiro e último duelo amistoso diante da Holanda, agora em Natal, no Rio Grande do Norte, no Ginásio Nélio Dias, o Brasil tratou de mostrar para as europeias que a invencibilidade em 2013 não é à atoa. Se passou sufoco no primeiro duelo, vencido por 3 sets a 1, e também perdeu o primeiro set quando venceu o segundo encontro por 3 a 1, desta vez o time do técnico José Roberto Guimarães entrou em quadra para "matar" logo o jogo. Tanto é que no início do terceiro set, quando o Brasil vencia fácil por 2 a 0, o locutor do ginásio já mandava o seu recado: "Vamos para o terceiro e último set". Não deu em outra. Triunfo por 3 sets a 0, com parciais de 25/11, 25/19  e 25/16.

- A seleção melhorou muito. Hoje, finalmente o saque funcionou, a defesa foi mais eficiente. A torcida também ajudou, deu muita força. Eu até peço desculpas ao público de Maceió e Natal por não ter utilizado algumas jogadoras em quadra, como é o caso da Sheilla, que ainda sente um pouco as costas, e da Natália, que retirou há pouco o pino do tornozelo e agora que está retomando a rotina de treinos. Mas o saldo foi muito positivo, o time segue ainda mais forte para o Grand Prix - explicou o técnico José Roberto Guimarães.

Ao todo, a seleção feminina de vôlei fez 12 jogos, com 12 vitórias e as conquistas dos torneios de Montreux e Alassio. As partidas amistosas contra a Holanda serviram de testes para o Grand Prix, que se inicia no dia 1º de agosto e vai até o dia 2 de setembro. Agora, as brasileiras ganham alguns dias de folga e se reapresentam na próxima semana, em Saquarema, no Centro de Treinamento Arizão. A estreia, em Campinas, São Paulo, será contra a Polônia, no dia 2 de agosto.

 

Seleção feminina teve atuação perfeita contra a Holanda (Foto: Gabriel Peres/CBV)

 

O jogo
Ao contrário dos dois primeiros duelos, desta vez o Brasil não deu espaço para a Holanda nem no primeiro set. Sacando bem, a seleção de Zé Roberto conseguiu quebrar a recepção holandesa. Com Dani Lins distribuindo bem o jogo, foi questão de tempo para sair na frente. Exatos 23 minutos. No primeiro tempo técnico, a seleção já vencia por 8 a 2, com Gabi e Fernanda Garay aparecendo bem nas pontas.

Com a recepção dificultada, a Holanda parava nos bloqueios. Assim, rapidamente a seleção chegou aos 16 a 6 no segundo tempo técnico. Na reta final do set, Monique parou Kruijf no bloqueio e depois Gabi, mais uma vez destaque, fechou o set para o Brasil com uma cravada na ponta: 25 a 11.

 

O Brasil estreia no Grand Prix no dia 2 de agosto, contra a Polônia (Foto: Augusto Gomes)

 

O segundo set começou mais apertado. As holandesas conseguiram controlar a recepção, mas mesmo assim não chegaram na frente do Brasil no tempo técnico: 8 a 4. Se brilhou no ataque no primeiro set, no segundo, com Juciely e Garay bem no bloqueio, o Brasil abriu abriu 16 a 11 no tempo técnico. Depois, a seleção diminuiu o ritmo, viu Grothues aparecer bem e trazer para 21 a 18 na reta final. Com uma alteração após o pedido de tempo, porém, Zé Roberto acertou o time e no bloqueio Garay chegou ao seu nono ponto, encaminhando o set: 25 a 19.

No terceiro set, Zé Roberto atendeu em parte o apelo da torcida. Sheilla, gritada em coro, não entrou, mas Thaísa foi para a partida. Em ritmo de treino, e com grandes defesas de Camila Brait, o Brasil manteve a ponta desde o início. Com aplicação tática, nem mesmo a melhora da Holanda, com Kruijf bem, fez o time europeu buscar o jogo. No tempo técnico, o Brasil abriu 16 a 12 e manteve a dianteira com Gabi brilhando e Fernanda Garay mais uma vez decisiva, fechando o jogo em 25 a 16 com grande bola de ponta pelas mãos de Pri Dairot.

Gabi, outro destaque do dia, enaltece seu crescimento com os amistosos.

- Foi muito importante jogar mais tempo, ficar em quadra. Pude melhorar o meu saque e sinto que cresci muito. Foi ótimo a gente ter mantido essa invencibilidade em 2013, porque precisamos começar o ano forte e manter esse rendimento ao longo das competições. O time como um todo está muito mais forte - disse a jovem.

Escalações
Brasil: Juciely, Dani Lins, Adenízia, Gabi, Monique e Fê Garay. Camila Brait (líbero). Entraram: Pri Dairot, Thaísa e Fabíola. Técnico: José Roberto Guimarães.
Holanda: Femke Stoltenborg, Yvon Belien, Robin de Kruijf, Maret Grothues, Judith Pietersen e Anne Buijs. Kirsten Knip (líbero). Entraram: Celeste Plak e Laura Dijkema. Técnico: Gido Vermeulen

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/com-garay-precisa-brasil-arrasa-holanda-e-fecha-amistosos-com-100.html

Torcida do Galo tem apenas 1.685 ingressos no Defensores del Chaco

Pelo acordo de reciprocidade, torcedores paraguaios terão mesmo número de entradas disponíveis na partida da volta, marcada para o estádio Mineirão

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

 

A torcida do Atlético-MG, provavelmente, não poderá proporcionar mais um espetáculo, como os realizados diante do Arsenal e do Newell's Old Boys, ambos da Argentina. Nos dois confrontos fora de casa, um grande número de torcedores alvinegros estiveram presentes nos estádios para acompanhar e apoiar o time em campo. Porém, desta vez, segundo a imprensa paraguaia, apenas 1.685 ingressos serão destinados aos visitantes. A diretoria do Atlético-MG teria solicitado mais entradas, mas o Olimpia não teria concordado. O estádio Defensores del Chaco, local da primeira partida da decisão da Taça Libertadores, tem capacidade para apenas 31.700 pessoas, de acordo com a Associação Paraguaia de Futebol.

 

Torcida do Atlético-MG em Rosário, contra o Newell´s Old Boys (Foto: Reuters)

 

Pelo acordo, haverá reciprocidade no jogo de volta, no Mineirão. No confronto em Belo Horizonte, apenas 1.685 torcedores paraguaios terão lugar no Gigante da Pampulha. Cada entrada da torcida do Galo no Defensores del Chaco custa 500 mil guaranis (cerca de R$ 248). Os dirigentes do Atlético-MG ainda não anunciaram, de forma oficial, detalhes da venda de ingressos para a torcida brasileira.

A partida de ida está marcada para a próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), em Assunção. A volta será no dia 24, em Belo Horizonte.

Veja os vídeos do Atlético-MG

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2013/07/torcida-do-galo-tem-apenas-1685-ingressos-no-defensores-del-chaco.html

Timão x Galo: atual campeão da América desafia postulante à taça

Focado no Brasileiro, Corinthians busca salto na tabela no Pacaembu. Atlético-MG vai com reservas e espera repetir feito do rival na Libertadores

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

 

 

Pato e Bernard, as atrações do duelo deste domingo(Foto: Editoria de Arte)

 

O reinado do Corinthians na América ainda não acabou, já que as finais da Taça Libertadores serão disputadas apenas nos dias 17 e 24 de julho. Mesmo assim, o Timão pode passar o bastão para o possível futuro campeão do continente neste domingo, quando pega o Atlético-MG, às 16h (horário de Brasília), no Pacaembu. Com equipe totalmente reserva e focado na decisão contra o Olimpia, do Paraguai, o Galo não esconde a ansiedade pelos duelos internacionais.

Eliminado desta edição da Libertadores ainda nas oitavas de final, diante do Boca Juniors, o Corinthians voltou 100% de suas atenções para o Brasileiro – mesmo em meio às finais da Recopa Sul-Americana contra o São Paulo. Com nove pontos em seis jogos, a equipe de Tite busca uma reação após início ruim na competição. A vitória por 2 a 0 sobre o Bahia, domingo passado, com dois gols de Alexandre Pato, são um alento.

Por outro lado, o Galo vive expectativa semelhante à do Timão no ano passado, quando os paulistas também disputavam sua primeira final de Libertadores. Após a vitória épica sobre o Newell’s Old Boys, o técnico Cuca deu descanso a seus titulares, mas ainda terá nomes importantes – o atacante Guilherme, por exemplo, foi o autor de um dos gols do triunfo por 2 a 0 no Independência.

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• Informações sobre a venda de ingressos
• A tabela do Campeonato Brasileiro

A TV Globo transmite a partida para o estado de MG, enquanto o PremiereFC 1 mostra o duelo para todo o Brasil, pelo sistema pay-per-view. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real, com vídeos, a partir das 15h30.


Corinthians: cheio de desfalques no meio-campo, o técnico Tite promoveu Ibson e vai utilizá-lo como um dos três meias que vão municiar o centroavante Paolo Guerrero. Na defesa, Paulo André volta, recuperado de dores musculares. O time: Cássio, Edenílson, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Guilherme; Ibson, Romarinho e Alexandre Pato; Guerrero.
Atlético-MG: o técnico Cuca resolveu poupar alguns jogadores, já que o time disputará o primeiro jogo da final da Taça Libertadores, nesta quarta-feira, fora de casa, contra o Olimpia. Dessa forma, colocará em campo um time misto, sem vários jogadores que atuaram no meio da semana, contra o Newell’s Old Boys. Porém, Victor, Réver e Bernard deverão estar em campo. Outros titulares podem entrar no decorrer da partida. Dessa forma, o provável Atlético-MG terá: Victor; Michel, Réver, Rafael Marques e Junior Cesar; Lucas Cândido, Rosinei, Guilherme e Cláudio Leleu; Bernard e Alecsandro.


Corinthians: Renato Augusto, com uma fratura no arco zigomático (osso da face), Danilo e Emerson, ambos com lesões no ligamento colateral medial do joelho, e Douglas, com uma torção no tornozelo direito.
Atlético-MG: apenas o volante Leandro Donizete, que ainda está em tratamento para se recuperar de um edema na coxa direita, não viaja com o time. O zagueiro Leonardo Silva já está recuperado de uma lesão no ombro esquerdo, mas não foi relacionado para o jogo.

Corinthians: Emerson.
Atlético-MG: Ronaldinho Gaúcho, mas o craque não encara o Corinthians.

Wilton Pereira Sampaio (GO) apita o jogo, auxiliado por Fabricio Vilarinho da Silva (GO) e Marrubson Melo Freitas (DF). O árbitro participou de três partidas do atual Brasileirão: Santos 0 x 0 Flamengo, Botafogo 2 x 1 Cruzeiro e Atlético-PR 1 x 1 Grêmio. Ele aplicou 3,3 cartões amarelos por partida e nenhum vermelho. Assinalou 32,3 faltas em média e marcou um pênalti. O campeonato tem média de 4,1 amarelos, 0,2 vermelho, 33 faltas e 0,2 pênalti por partida.

Corinthians: o mando de campo não tem sido grande vantagem para o Timão neste campeonato. Nos 3 jogos que fez, empatou 2 (Portuguesa e Botafogo) e ganhou apertado 1 (Ponte Preta). O Corinthians precisa acertar melhor a troca de passes, já que é o terceiro time que mais errou este quesito no Brasileirão, perdendo apenas para São Paulo e Vitória. A defesa da equipe parece ser o grande trunfo: foram apenas 3 gols sofridos em 6 jogos. O goleiro Cássio também é o que precisou fazer menos defesas difíceis entre os goleiros da competição: foram apenas 5, ao lado de Dida, do Grêmio.
 Atlético-MG: o Galo tem o melhor ataque no ano entre os times da Série A. Foram 74 gols marcados em 33 jogos nesta época (média de 2,25). O Atlético é também o time que menos errou passes neste Campeonato Brasileiro, apenas 137 (22,8 de média). Se mantiver mais posse de bola, tem boas chances de sair com um resultado positivo. A exemplo do que fez contra o Criciúma, quando venceu por 3 a 2, deve mandar a campo um time recheado de reservas, já que tem jogo pela Libertadores na próxima semana. Como visitante, o Galo perdeu as três partidas que fez na competição (Santos, Vasco e Coritiba).
 

Em 20 de novembro de 2011, o Corinthians encaminhou a conquista do título brasileiro daquele ano em vitória emocionante sobre o Galo, por 2 a 1, no Pacaembu. O herói improvável foi Adriano, o Imperador, em um de seus raros lampejos com a camisa alvinegra. O zagueiro Leonardo Silva abriu o placar para o Atlético no início do segundo tempo, mas o Timão foi buscar o resultado com gols de Liedson e Adriano, este aos 43 minutos. Com o estádio em êxtase, o Imperador comemorou muito e marcou sua participação na conquista. Clique aqui e veja a ficha técnica do jogo na Futpédia.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/07/timao-x-galo-atual-campeao-da-america-desafia-postulante-taca.html

Wallace brilha, Brasil bate EUA e fecha 1ª fase da Liga com melhor campanha

De olho em Canadá e Rússia, adversários da fase final da Liga Mundial, Brasil faz 3 a 0 na despedida na fase de grupos e termina com 9 vitórias e 1 derrota

Por Marcello Pires Rio de Janeiro

 

Com o primeiro lugar do Grupo A sacramentado, a classificação às finais da Liga Mundial assegurada e os adversários definidos, a seleção brasileira entrou em quadra neste domingo sem grandes ambições. Certo? Errado. Se o resultado pouco importava, a oportunidade dada por Bernardinho ao atacante Lipe e ao central Maurício valiam o passaporte para Mar del Plata, na Argentina, sede da fase decisiva da competição, de 17 a 21 de julho. Se eles não vacilaram e deram conta do recado, Wallace, reserva de Leandro Vissotto, também não perdeu tempo e fez sua parte. Com uma atuação quase perfeita no ataque, o oposto da seleção liderou a vitória brasileira no Maracanãzinho, por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 26/24 e 25/23, e garantiu ao Brasil a melhor campanha geral da primeira fase, com 25 pontos somados - nove vitórias e apenas uma derrota.

O próximo desafio da seleção brasileira na caminhada rumo ao seu décimo título da competição marcará o reencontro com a Rússia, algoz do Brasil na final olímpica em Londres. As duas equipes se enfrentam na quarta-feira. Primeiro colocado do Grupo C, o Canadá completa a chave. Já os anfitriões argentinos terão Itália e Bulgária pela frente. A decisão será no dia 21 de julho, às 20h.

 

Wallace comanda nova vitória do Brasil sobre os EUA no Rio (Foto: Ide Gomes/Frame/Agência Estado)

 

O JOGO

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• Confira como foi o jogo lance a lance

A seleção brasileira entrou em quadra neste domingo bem menos relaxada que no dia anterior, mas outra vez permitiu que os americanos começassem na frente. Talvez pela classificação antecipada, ou quem sabe pela falta de entrosamento, já que Bernardinho voltou a mexer na equipe e testou Maurício e Lipe nos lugares de Éder e Lucarelli. Mas, desta vez, a liderança dos Estados Unidos só durou até o oitavo ponto.

Mais ou menos o tempo que o oposto Wallace, maior pontuador do Brasil com quatro pontos, precisou para esquentar o braço e comandar a reação, que terminou com a vitória por 25 a 21, após uma defesa de Lipe, que, despretensiosamente, caiu do outro lado da quadra.

Wallace continuou com a mão quente no início do segundo set, mas o jogo coletivo do Brasil não funcionou tão bem como no primeiro. Depois de liderar a parcial até a primeira parada técnica, a seleção brasileira baixou a guarda e sentiu os golpes dos atacantes Anderson e Lotman, que colocaram os Estados Unidos novamente na frente.

VIRADA NO SAQUE DE LUCÃO
Mas quase que num repeteco de sábado, Lucão fez a diferença na sua passagem pelo saque no final da parcial. Os Estados Unidos venciam por 20 a 17, e a missão do central brasileiro era complicada. Mas com um ace e dois torpedos que bagunçaram a recepção americana, o Brasil empatou o jogo e ressurgiu no set que parecia perdido.

A reação verde-amarela abalou os visitantes, e a seleção, empurrada pela torcida brasileira, que mais uma vez lotou o Maracanãzinho, e, principalmente, pela mão direita de Wallace, que novamente liderou as estatísticas com mais quatro mais, os donos da casa fizeram 26/24 após um erro grosseiro do central Caldwell.

Com a derrota no segundo set, a impressão era que os Estados Unidos não ofereceriam muita resistência no terceiro set. Era só impressão. Donos de um patriotismo único, os americanos pareciam que jogavam sua classificação. Com a mesma vibração dos sets anteriores, os visitantes chegaram a abrir três pontos de vantagem e lideraram o placar até o 22º ponto. Foi quando Wallace, sempre ele, voltou a aparecer e virou o jogo para o Brasil num ataque sem bloqueio na saída de rede. A virada atordoou o jovem time dos Estados Unidos, que mais nada pode fazer para impedir a derrota por 25 a 23.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/com-mao-quente-wallace-comanda-segunda-vitoria-brasileira-sobre-eua.html

Universíade: perto do bi, Brasil bate Polônia e vai à final feminina do vôlei

Com base do Rio de Janeiro, brasileiras encaram anfitriãs russas na decisão. Veja outros resultados da elegação verde-amarela em Kazan

Por GLOBOESPORTE.COM Kazan, Rússia

 

As brasileiras sofreram, mas conseguiram passar pela Polônia neste sábado para chegarem à final da Universíade, na cidade russa de Kazan. Atual campeão da competição, o Brasil contou com grande atuação da central Regiane, do Rio de Janeiro, para arrancar uma virada. Depois de quase levar 2 a 0, as comandadas do técnico Hélio Griner reagiram e venceram as poloneses por 3 a 1 - parciais de 20/25, 32/30, 25/19 e 25/13. Invicta, a seleção brasileira enfrentará na briga pelo ouro a anfitriã Rússia, que não cedeu sequer um set na competição. A final será na segunda-feira

 

Com base do Rio de Janeiro, brasileiras vão à final do vôlei na Universíade (Foto: Divulgação/CBDU)

 

Braço direito de Bernardinho, Hélio Griner conta com a base do Rio de Janeiro na competição universitária. Ele teve trabalho para encontrar um jeito de superar o forte bloqueio polonês. As européias dominaram o fim da primeira parcial e chegaram a ter três pontos do set na segunda, mas o Brasil evitou que o adversário abrisse 2 a 0, apostando nos ataques certeiros da oposta Dani.

- Entramos com a guarda baixa. As polonesas aproveitaram nosso vacilo para vencer o primeiro set. Mas no terceiro set começamos a atacar mais forte e dominamos o jogo - disse Hélio Griner.
Regiane também foi decisiva. Ela anotou 18 pontos no jogo e foi a grande responsável por fazer a seleção brasileira deslanchar e até conseguir fechar os dois sets seguintes com tranquilidade. Agora, Hélio monta a estratégia para conseguir o bicampeonato.

- A Rússia vem com uma equipe formada pela base da seleção principal que disputa o Grand Prix. Vamos estudar as jogadas e formação delas, e a estratégia é tirar a responsabilidade e o peso das nossas costas, já que a Rússia joga em casa - disse o treinador.

Derrota no futebol feminino
As meninas do futebol não tiveram a mesma felicidade das compatriotas neste sábado. Na semifinal, a seleção brasileira segurou o ataque do Reino Unido até os 19 minutos do segundo tempo, quando Danielle Carter-Loblack driblou a goleira Barbara e fez o único gol da partida. O Brasil agora briga pelo bronze com a África do Sul, que foi goleada pelo México por 4 a 1 na outra semifinal.

 

Brasil perde para a Rússia no pólo aquático na Universíade (Foto: Divulgação/CBDU)

 

Anfitriões carrascos no vôlei e no pólo aquático masculinos
A força dos donos da casa pesou nos duelos masculinos coletivos das quartas de final. No pólo aquático, os brasileiros até seguraram os russos com um empate por 2 a 2 na primeira parcial, mas os anfitriões mostraram superioridade para vencer por 14 a 5.

O time masculino de vôlei, representado pela equipe gioana Alfa, foi atropelada pelos russos, que têm como base a seleção campeã mundial sub-21 em 2011. Os brasileiros sequer chegaram perto de ganhar um set e foram batidos por 3 a 0 - parciais de 25/19, 25/12 e 25/14. O Brasil agora briga pela quinta posição nas duas modalidades.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/outros-esportes/noticia/2013/07/universiade-perto-do-bi-brasil-bate-polonia-e-vai-final-feminina-do-volei.html

Ricardo comanda 'dança do bloqueio' com torcida, e Brasil decide na Suíça

Bruno Schmidt e Pedro Solberg também vencem na semifinal e enfrentam Ricardo e Álvaro Filho na decisão da etapa de Gstaad do Circuito Mundial

Por GLOBOESPORTE.COM Gstaad, Suíça

Nem a torcida resistiu. Após ver o baiano Ricardo bloquear o holandês Brouwer em um ponto decisivo do primeiro set, se levantou da arquibancada e, comandada pelo brasileiro, inovou ao fazer a "dança do bloqueio". E neste clima favorável, com os alpes suíços ao fundo, a dupla brasileira venceu neste sábado os holandeses Brouwer e Meeuwsen por 2 a 0, parciais de 21/19 e 21/17, e se classificou para a final da etapa de Gstaad do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Eles vão enfrentar uma outra dupla nacional. Bruno Schmidt e Pedro Solberg também venceram na semifinal e garantiram uma decisão verde-amarela. A partida será transmitida ao vivo pelo SporTV neste domingo a partir das 9h45 (horário de Brasília).

A partida era especial para os brasileiros Ricardo e Álvaro. Afinal, era a reedição do Campeonato Mundial apenas seis dias depois, e a oportunidade de devolverem aquela derrota. Em Stare Jablonki (POL), vitória dos holandeses Brouwer e Meeuwsen por 2 a 0. Na semifinal em Gstaad, os brasileiros trataram de se impor e venceram pelo mesmo placar. Foi um sábado agitado para a dupla brasileiro, que antes da semifinal ainda bateu os poloneses Kantor e Losiak por 2 a 0, parciais de 21/17 e 21/13, pelas oitavas de final, e os espanhóis Herrera e Gavira pelas quartas de final, com um novo 2 a 0, um duplo 21/15.

 

Pedro Solberg e Bruno Schmidt vencem (Foto: FIVB)

 

A trajetória de Bruno e Pedro também foi impiedosa com seus adversários. Nas oitavas, vitória sobre os italianos Lupo e Nicolai por 2 a 0, parciais de 22/20 e 21/15. Nas quartas, quem caiu diante dos brasileiros foi a forte dupla alemã formada por Erdmann e Matysik: novo 2 a 0, parciais de 23/21 e 21/19. Era a hora de enfrentar na semifinal os americanos Gibb e Patterson, responsáveis pela eliminação de Alison e Emanuel nas oitavas de final.

E Pedro Solberg tratou de tomar as dores dos compatriotas. Grande destaque da partida, ele terminou o primeiro set com 100% de aproveitamento no ataque, nem um erro sequer. No fim, vitória por 21/19. O equilíbrio também foi a tônica do jogo no segundo set, quando os americanos chegaram a abrir dois pontos de vantagem (11/9). Mais concentrados, porém, Bruno e Pedro conseguiram desestabilizar Gibb e Patterson, viraram o placar e fecharam em 21/18, carimbando o passaporte para mais uma final.

Se Ricardo e Álvaro chegam à segunda decisão seguida na temporada, depois de conquistarem o vice-campeonato mundial na semana passada, o brasiliense Bruno e o carioca Pedro, atuais líderes do ranking, farão a terceira final de Grand Slam em 2013 - ganharam o ouro em Xangai (CHN) e a prata em Haia (HOL).

 
Assista aos pontos finais da partida entre Ricardo/Álvaro 2 x 0 Brouwer/Meeuwsen pela semifinal da etapa de Gstaad, pelo Circuito Mundial de Vôlei de Praia
 

 

Assista aos pontos finais da partida entre Schmidt/Solberg 2 x 0 Gibb/Patterson pela semifinal da etapa de Gstaad, pelo Circuito Mundial de Vôlei de Praia
 
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2013/07/ricardo-comanda-danca-do-bloqueio-com-torcida-e-brasil-decide-na-suica.html

Iza e Rany não passam na semifinal e terminam em 5º no Circuito Estadual

Dupla consegue o melhor resultado do Piauí durante Circuito Estadual de Vôlei de Praia, em Teresina. Elas focam agora a etapa da Bahia

Por Náyra Macêdo e Aline Rodrigues Teresina

As irmãs Iza e Rany, única dupla piauiense a chegar à semifinal do Circuito Estadual de Vôlei de Praia, não conseguiram superar as primeiras adversárias do domingo (14) e terminaram na quinta colocação. Contra as jogadores Alba (Bahia) e Rosimeire (Alagoas), as piauienses perderam por 2 sets a 0 com as parciais 21 a 17/21 a 17. O torneio acontece no Parque Potycabana, na zona Leste de Teresina.

 

Iza e Rany (amarelo) perdem para Alba e Rosimeire (azul) (Foto: Náyra Macêdo/GLOBOESPORTE.COM)

 

 

Mesmo com a derrota, esse foi o melhor resultado do Piauí na competição. Entre as 13 duplas que passaram para a fase principal, quatro buscaram as tão sonhadas vagas na final do circuito.
No jogo, Iza e Rany iniciaram mostrando que as adversárias não teriam vida fácil. O começo do primeiro set foi controlado pelas piauienses, que não permitiram que Alba e Rosimeire abrissem vantagem. Mas a possibilidade de estar com o jogo em mãos aparentemente deixou a dupla do Piauí nervosa. Assim as adversárias aproveitaram a desconcentração das piauienses para dominar o jogo nos pontos finais.

A história praticamente se repetiu no segundo tempo. Com a pouca torcida presente apoiando as piauienses, a dupla começou bem o set. Rany se destacou no bloqueio onde parou, por diversas vezes, o ataque das adversárias. Assim a dupla chegou a 17 iguais. Contudo, um erro de Iza em um ataque na rede acabou desconcentrando a dupla, que não conseguiu mais buscar o jogo.

 

Em  vantagem, Iza r Rany vibram com o placar (Foto: Náyra Macêdo/GLOBOESPORTE.COM)

 

- Hoje nós queríamos muito ficar entre as quatro. Por diversas vezes mantivemos no máximo dois, três pontos de diferença delas, mas infelizmente não deu. Ficar é em quinto é um resultado positivo porque não temos 10 meses juntas – avalia Rany.

As irmão são velhas conhecidas nas quadras. Apesar da faixa de idade superior aos 30 anos, elas decidiram se unir com o objetivo de profissionalizar a dupla no vôlei de praia.

- Nosso foco agora é ficar entre as quatro primeiras na etapa de Salvador. Apesar de sermos baixas e um pouco mais velha do que a maioria delas, eu, por exemplo, tenho um tempo de bloqueio muito bom, que dá para funcionar no jogo contra qualquer adversária – completa Rany.

A dupla disputou outras duas etapas do Circuito Regional de Vôlei de Praia. Em Aracajú (SE), as irmãs conquistaram o quinto lugar, e em Natal (RN), ficaram em nono, pois desistiram da competição após Rany sofrer uma contusão na panturrilha.

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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pi/noticia/2013/07/iza-e-rany-nao-passam-na-semifinal-e-terminam-em-5-no-circuito-estadual.html

Sem achar o caminho, Lili e Bárbara ficam com a prata na Suíça

Brasileiras não conseguem superar chinesas Chen Xue e Zhang Xi, atuais campeãs mundiais, na decisão da quinta etapa do Circuito Mundial

Por GLOBOESPORTE.COM Gstaad, Suíça

 

A torcida suíça novamente fez uma grande festa. E quando Lili e Bárbara venceram um daqueles pontos de dar moral com um bloqueio em cima de Chen Xue começou a cantar um badalado hit das discotecas no final da década de 70: "that's the way, ah ha, ah ha, I like it". Mas as brasileiras desafinaram, ignoraram a letra da música e não encontraram o caminho para vencer. E apesar de lutarem muito acabaram derrotadas, neste domingo, pelas chinesas Chen Xue e Zhang Xi, atuais campeãs mundiais, e ficaram com a prata no Grand Slam de Gstaad, na Suíça, a quinta etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Mas o dia não foi só de tristeza para o Brasil. Um pouco mais cedo, na disputa pelo terceiro lugar, Taiana e Talita bateram as alemãs Ludwig e Walkenhorst, conquistaram o bronze e se mantêm como líderes do ranking mundial. Agora, a próxima etapa será Berlim, na Alemanha, nos dias 07 a 11 de agosto.

 

Bárbara Seixas tenta vencer a disputa na rede contra a chinesa Chen Xue (Foto: Divulgação / FIVB)

 

Considerada a principal dupla do Circuito Mundial atualmente, as chinesas Chen Xue e Zhang Xi dominaram praticamente toda a partida. Sempre com tranquilidade, as chinesas cometeram poucos erros. O primeiro set permaneceu equilibrado até 16/16. Mas um momento de desconcentração da dupla brasileira foi fatal. Lili foi bloqueada, Bárbara errou um ataque. E o set escapou. No final, as chinesas fecharam por 21/16.

O segundo set novamente um apagão prejudicou a dupla brasileira, que pela primeira vez disputou uma final de uma etapa do Circuito Mundial. Lili e Bárbara chegaram a abrir quatro pontos de vantagem e pareciam que dominariam o set. Tempo para as chinesas quando perdiam por 8/4. Mas Chen Xue e Zhang Xi voltaram com uma sequência incrível de pontos e conseguiram virar para 12/8 ganhando oito bolas seguidas. Desmotivadas mentalmente, as brasileiras não conseguiram reagir. E viram o título ir embora com Chen Xue e Zhang Xi fechando o segundo set por 21/14. Apesar da derrota, Lili e Bárbara somaram mais 720 pontos no ranking e se mantêm como vice-líderes do Circuito Mundial 2013.

Bronze para Taiana e Talita
Antes da final, outra dupla brasileira entrou em quadra. Na luta pelo bronze, Taiana e Talita não tiveram dificuldades para vencer as alemãs Ludwig e Walkenhorst por 2 a 0, parciais de 21/14 e 21/13. Depois do ouro em Xangai (CHN), Haia (HOL) e Roma (ITA), a dupla sobe novamente ao pódio e chega aos 4.830 pontos na liderança do ranking do Circuito Mundial.

- Jogamos muito melhor do que ontem, pelas semifinais, quando as chinesas se apresentaram bem e nós não conseguimos fazer o nosso melhor. Contra as alemãs, teve um gosto especial vencê-las, pois perdemos para elas na semana passada pelo Campeonato Mundial (as brasileiras acabaram eliminadas na segunda fase). Acho que hoje o resultado foi diferente porque jogamos mais soltas, pensando apenas em fazer o que sabemos, esquecendo nossa derrota da véspera - analisou Talita.

 
Assista aos pontos finais de Bárbara/Lili 0 x 2 Xue/Zhang pela final do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, na Suíça.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2013/07/sem-achar-o-caminho-lili-e-barbara-ficam-com-prata-na-suica.html

Natália faz declaração de amor para Benite: 'Sinto sua falta quando respiro'

Ponteira da seleção de vôlei usa as redes sociais para mandar um recado para o namorado, que joga a Copa América de basquete pelo Brasil em agosto

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

 

Durante a semana Natália viu seu nome envolvido com doping. Depois da situação constrangeroda e de ser inocentada, a ponteira do Campinas e da seleção brasileira juntou-se ao time de José Roberto Guimarães para uma série de amistosos no Nordeste do Brasil, diante da Holanda. Longe do namorado, o jogador de basquete do Flamengo e também da seleção brasileira Vitor Benite, Natália usou as redes sociais para fazer uma declaração de amor ao atleta.
- Só sinto sua falta quando respiro!!! Hehe lindo!!! @vitorbenite - disse Natália no Instagram.

 

Natália se declara para Benite (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Pela seleção, Natália tem um grande compromisso pela frente. O Brasil joga o Grand Prix, entre os dias 2 de agosto e 1º de setembro. Apesar de estar com a seleção no Nordeste, Natália não atuou na vitória do Brasil sobre a Holanda, por 3 sets a 1, nesta sexta-feira. Já Vitor Benite se recupera de lesão e está confirmado na seleção brasileira de basquete que disputa a Copa América, na Venezuela, entre os dias 30 de agosto e 11 de setembro, na capital Caracas.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/natalia-faz-declaracao-de-amor-para-benite-sinto-sua-falta-quando-respiro.html

'Será o retorno do Spider Man', diz empresário de Anderson Silva

Em entrevista ao 'Sensei SporTV', Jorge Guimarães afirma que nunca viu ex-campeão tão motivado para recuperar o cinturão dos médios do UFC

Por SporTV.com Las Vegas, Estados Unidos

 

Com data marcada, dia 28 de dezembro, Anderson Silva voltará a enfrentar o americano Chris Weidman, em revanche da luta perdida no último dia 6. Depois de sofrer o primeiro nocaute de sua carreira, o brasileiro perdeu o cinturão do peso médio do UFC. Mas o resultado negativo apenas motivou ainda mais o Spider, como garante o seu empresário, Jorge Guimarães, o Joinha.
- Eu o acompanho ao longo de toda sua carreira e nunca vi o Anderson tão motivado, principalmente para essa revanche contra o Chris Weidman. Ele está pronto para escrever um novo capítulo em sua vida. Será o retorno do Spider Man, aguardem - disse o empresário, em entrevista ao "Sensei SporTV".

 

Joinha, empresário de Anderson Silva, garante o'retorno do Spider' (Foto: Reprodução / Facebook)

 

Joinha também saiu em defesa da estratégia usada por Anderson na derrota contra Weidman. No segundo round, o brasileiro baixou a guarda, provocou o rival e, com isso, acabou golpeado e nocauteado. Na opinião do empresário, a estratégia era desestabilizar o adversário e, se tivesse vencido a luta, o ex-campeão receberia apenas aplausos.

- Não foi derespeito, nem o Chris Weidman se sentiu desrespeitado. O que acontece é o excesso de talento, que às vezes transborda. O Anderson usa isso justamente para desestabilizar os oponentes que oferecem mais perigo. Se ele tivesse vencido a luta com um belíssimo nocaute, talvez seria até convidado para fazer o novo "Matrix". Mas dizem que a mesma mão que te aplaude é a que te apedreja.

O empresário afirmou ainda que, até ser atingido por Weidman, Anderson Silva tinha a luta sob controle e a vitória seria uma questão de tempo.

- O Anderson sente seus oponentes no primeiro round, mede a distância. Com 30 segundos de luta, o Chris Weidman conseguiu o que queria: colocar o Anderson para baixo, mas o Anderson escapou categoricamente. Aí começou a imprimir o seu ritmo, gesticulando, justamente querendo desestabilizar psicologicamente o Weidman. No início do segundo round ,ele já tinha exorcizado o espírito do americano. Estava claro na fisionomia do Chris Weidman que o espírito já tinha abandonado o corpo. O Anderson continuou com chutes fortíssimos. O Chris Weidman, totalmente frustrado, já não conseguia mais colocar o Anderson para baixo e teve que entrar no jogo do Anderson. O nocaute era questão de tempo, a luta estava ganha, eu tinha certeza de que era uma questão de tempo.

O UFC 168, que terá a revanche entre Chris Weidman e Anderson Silva, será novamente na cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos, local da última luta entre os dois.

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FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/sensei-sportv/noticia/2013/07/sera-o-retorno-do-spider-man-diz-empresario-de-anderson-silva.html

Entrevistão: De volta às origens no Coxa, Keirrison prepara seu retorno

Depois de mais de um ano recuperando-se de duas lesões seguidas, o agora K19 tem mais uma chance para brilhar novamente no futebol

Por Gabriel Hamilko Curitiba

 

Keirrison tem apenas 24 anos, mas uma história de veterano no futebol. Ele já foi considerado menino-prodígio, ganhou fama e foi comprado pelo Barcelona como uma das promessas do futebol brasileiro. No entanto, nunca se firmou. Constantemente emprestado, rodou por vários clubes e viveu o pesadelo de seguidas lesões que o impossibilitaram de ter uma sequência em campo.

Para tentar voltar a ser o K9, o jogador foi emprestado ao Coritiba, seu primeiro time de destaque. Retornou às suas raízes. Chegou machucado no corpo e na alma, procurando abrigo, mas quis o destino pregar mais uma peça e mostrar que ainda havia outra provação. Uma nova lesão o afastou dos campos por um período que já ultrapassa um ano.

Neste domingo, o agora K19 - a camisa 9 tem dono: Deivid - pode deixar para trás toda a angústia que o acompanhou neste último capítulo longe dos gramados. Precisa mostrar para ele mesmo, e também para os outros, que está preparado. Depois, terá de provar que ainda pode ser o jogador matador que foi o artilheiro do Brasileirão de 2008, aos 20 anos de idade.

E sua (re)estreia não poderia ser mais representativa. Keirrison está à disposição do técnico Marquinhos Santos para enfrentar o arquirrival Atlético-PR, e o clássico será em casa, no Couto Pereira. A expectativa é grande. O atacante estará no banco, sem garantia de que será aproveitado. Ele sabe que a sua volta deve ser aos poucos. O tempo e a experiência já lhe deram a paciência de um veterano.

O GLOBOESPORTE.COM ouviu o jogador sobre suas expectativas e medos, sobre os momentos mais difíceis. E Keirrison contou como lida com as frustrações e planeja o que vem pela frente. Um futuro que mostra um garoto com muitos sonhos, incluindo o desejo de voltar so futebol europeu. Para mostrar que ainda é uma realidade.

 

Keirrison quer deixar para trás o caminho de dúvidas e voltar a jogar futebol (Foto: Gabriel Hamilko)

 

GLOBOESPORTE.COM: Você está em período de readaptação ao futebol, após ficar parado desde dezembro de 2011. Em quanto tempo acha que vai conseguir mostrar todo o seu futebol?
Keirrison: Nos próximos seis meses, talvez eu não possa dar 100%, mas tudo pode acontecer. Estou me preparando para que possa dar o meu melhor, mas também estou preparado se acontecer algo e precisar me readaptar de novo. Acredito muito no próximo ano. Mas serei como um menino que está em campo novamente.

Apesar de ter somente 24 anos, você se considera um jogador veterano pelo drama e superação fora dos gramados, além do seu currículo?

Nos próximos seis meses, talvez eu não possa dar 100%, mas tudo pode acontecer. Estou me preparando para que possa dar o meu melhor"

Keirrison

 

Eu não gosto de me comparar aos outros, pois acredito que os meninos de 24 anos no Coxa também têm suas bagagens. Porém, pelo meu histórico de passar por outros países, de viver outras culturas e de conquistar campeonato importantes, isso acabou me amadurecendo não só dentro de campo, mas fora também. Essas experiências eu conquistei desde pequeno. Subi novo para o profissional e tive que acelerar a minha maturidade. E continuo aprendendo com o pessoal da minha idade e com outros jogadores mais velhos. Fico feliz de saber que o pessoal tem um respeito.

Como você lidou com dois sentimentos que já passou no Coritiba. A alegria em voltar para o clube de origem e, logo depois, uma nova cirurgia na véspera do retorno?
Agradeço a diretoria, companheiros, comissão técnica e torcida pelo carinho. Foi um balde de água fria pela situação que aconteceu, mas o carinho que a torcida transmite em querer te ver de volta, isso é uma motivação muito grande. A alegria que tenho de estar no Coritiba é a maior satisfação, algo que me dá alegria em retornar aos campos.

Qual foi o pior momento da sua carreira? O último rompimento no ligamento do joelho ou não conseguir repetir o sucesso que teve?
(O rompimento) foi a maior luta que passei na minha vida, pois fiquei um pouco sem saber o que fazer no momento. Agradeço a minha família, que me apoiou e foi meu suporte. Acredito que todos passam por algum momento difícil, mas de formas diferentes. Essas dificuldades são para enfrentar com a cabeça erguida e plantar para colher no futuro também.

 

Keirrison pode retornar contra o maior rival do Coxa:o Atlético-PR  (Foto: Divulgação / Coritiba)

 

Foi criada muita especulação sobre como você se machucou na última vez.
 Eu já estava treinando, sempre procurava fazer o que acontecia em campo, como giro e movimentação, que é bem no joelho. Estava tudo certo. Já tinha feito um treino com bola, mas no meu segundo eu estava parado, fiz um movimento bem leve e normal, mas senti um desconforto no joelho. Achei estranho, pois já tinha feito um giro antes, jogadas de velocidade e coisas bem mais fortes. Fui para a fisioterapia e fiz gelo. O primeiro exame não constatou nada, mas no retorno senti o joelho estranho, e fizemos mais exames. Aí que apareceu um novo rompimento no ligamento cruzado. Não sei explicar o motivo, pois estava me sentindo bem antes. É difícil de explicar. Tem que enfrentar e continuar batalhando..

Na atual recuperação, você conseguiu ultrapassar uma barreira importante, que foi o treinamento com bola para integrado ao grupo. Como foi esse recomeço ao se livrar das muletas e colocando o pé no chão novamente?
Quando o pessoal avisou que no outro dia seria meu primeiro treino com bola, ficou difícil até para dormir. Desde pequeno, jogar futebol é aquilo que mais amo fazer na vida. Os companheiros me deram força, foi muito bacana, com treinamentos bons. Fazer (treino de) chute o gol, finalizar. Para mim foi uma vitória. Eu sei muito bem o que passei, com dois meses de muleta até poder andar de novo. Nunca vou esquecer desse momento.

Eu sei muito bem o que passei, com dois meses de muleta e depois poder andar de novo. Nunca vou esquecer desse momento"

Keirrison

 

Como foi a história de quando você aposentou as muletas? Você até tirou foto do momento para guardar de lembrança?
O médico disse que eu precisaria das muletas por dois meses, não poderia forçar o joelho direito. Foi uma luta, pois ficar dois meses daquele jeito foi chato. Tem que se concentrar e não pisar (no chão) mesmo. Procurei fazer o melhor para não pisar. Passaram os dois meses, eu cobrei os fisioterapeutas: "Hoje é o dia. Eu tenho que pisar, por favor". Foi estranho, pois pareceu que eu nunca havia andado, fiquei meio mancando. Daí eu disse: “Filma aí, que quando tiver em campo de novo vou relembrar desse momento". Aí que eu vi a evolução.

Pelo seu histórico de lesão, você ainda tem medo quando pisa ou na hora de dividir uma bola com outro jogador?
Agora está mais tranquilo. No começo, eu fazia treinamentos sem contato. O professor já explicava que tinha que evitar chegar muito próximo, para poder soltar e pegar essa confiança. Agora eu preciso de mais contato para pegar a confiança mesmo, mas estou bem tranquilo. As coisas estão caminhando bem e no tempo certo. Estou muito contente, muito feliz mesmo.

 

Keirrison quer passar pela Europa e provar o seu  futebol com mais sequência (Foto:Arquivo Pessoal)

 

Como segurar a ansiedade na reta final, faltando pouco tempo para a reestreia no futebol?
Concentro-me muito no meu trabalho. Alguns falam que sou muito sério, muito bravo. Mas é que me concentro em cada movimento que faço, em tudo que o professor fala para mim. O treinamento é muito importante. Cada um se sente bem da forma que acha melhor, mas a minha ansiedade eu coloco no meu trabalho, porque ansiedade vai ter sempre, principalmente antes do jogo, mas em campo vai ser mais tranquilo.

Você gosta de relembrar os bons momentos que teve na sua primeira passagem pelo Coritiba?
Por mais que tenha passado um bom tempinho já, sim. É bacana. Com certeza agora vai ser uma história diferente que vou construir, e acredito que tenho muitos gols pela frente para fazer.

O dom de se posicionar, de estar preparado para finalizar, isso nunca se perde, por mais que fique parado. Isso é da pessoa"

Keirrison

 

Você crê que pode repetir o mesmo futebol da década passada?
O dom de se posicionar, de estar preparado para finalizar, isso nunca se perde, por mais que fique parado. Isso é da pessoa. Eu cresci muito com a experiência de ter treinadores diferentes, coisas novas que o futebol me proporcionou. Tenho que mudar a cada ano, pois a dificuldade aumenta. Não vai ter jogo que vou fazer cinco gols. Hoje é diferente, com uma pegada maior. O pessoal está mais atento a isso. Tenho que procurar sair das situações. Isso é o que vem de novo em mim.
Além da frustração recente que teve com a lesão, você acha que os seus últimos anos foram abaixo do que poderia render?
Lógico que a vontade era de continuar a minha carreira superbem. Tive dificuldades de me adaptar fora também. Mas não sou muito de dar desculpas. As coisas não aconteceram da forma que eu queria, e vou tenho de aceitar isso. Espero que um dia eu possa voltar à Europa, para mostrar o meu futebol. Quero chegar firme e forte, quero poder jogar. Não tive tanta sequência lá fora. Isso dificultou um pouco para mim. Se eu tiver uma oportunidade de voltar, vou voltar para jogar mesmo. É uma coisa que aprendi. Não adianta ir lá e não saber se vai jogar ou não.
Como lidar com a expectativa da torcida, que espera ver logo aquele goleador de 2008, o K9 matador?
Sei que tem a expectativa, pois eu criei isso, pelo que fiz dentro de campo. O grupo do Coritiba é legal. Competitivo, mas saudável. Isso beneficia a todos: time e torcida, pois assim vamos buscar títulos grandes. Estou contente de estar com esse grupo. O professor Marquinhos faz um grande trabalho.

Como foi acompanhar a conquista do tetracampeonato dos bastidores, sem ter o gostinho de entrar em campo?
Foi diferente, pois me senti como torcedor. Sou torcedor do Coritiba há muito tempo e estava ali, vendo tudo o que estava acontecendo, com muita vontade de estar lá dentro. Quantas vezes eu chutei a parede dos camarotes ou as cadeiras, pois a vontade de ajudar era grande. Mas para mim, a experiência foi muito diferente.

Agora você não é mais o K9, passou a ser o K19. Como foi a escolha do novo número?
Tranquilo. O Paulinho (Alves, supervisor do Coritiba) fez as numerações. O Deivid já vem jogando, e é natural que o atacante assuma a 9. Por mim não tem problema. Nós temos um grupo saudável. Pode ser 19 ou qualquer outro número, tanto faz. O que importa é voltar aos campos. Minha alegria é essa.

 

Keirrison quer continuar a história que deixou na primeira passagem pelo Coritiba (Foto: Arquivo Pessoal)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/coritiba/noticia/2013/07/entrevistao-de-volta-origens-no-coxa-keirrison-prepara-seu-retorno.html