domingo, 24 de julho de 2016

Autuori elogia recuperação e rendimento dos jogadores do Furacão


Treinador lembra que alguns atletas eram dúvida até a véspera da partida e também avalia que os que entraram deram conta do recado neste domingo contra o Flu



Por
Curitiba



O técnico Paulo Autuori teve várias dificuldades para montar o time que venceu o Fluminense por 1 a 0, na tarde deste domingo, na Arena da Baixada. De antemão, o treinador não contava com Paulo André (poupado), Cleberson (lesões na face e no joelho esquerdo), Deivid (fratura na costela), Marcos Guilherme (desconforto no quadril), Nikão e André Lima (ambos com lesão na coxa). Além deles, revelou que o atacante Walter, o meia Vinicius e o volante Hernani, que fez o gol, eram dúvidas um dia antes do jogo. (confira os melhores momentos no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo)


Com tantos desfalques, o treinador colocou em campo jovens da base como o zagueiro Wanderson e lançou Yago no ataque. No banco mais um sintoma de tantos desfalques com garotos Zé Ivaldo, Marcão, Nicolas, Rosseto, Renan Paulino, João Pedro, Giovanny e Juninho.
Autuori elogiou a garotada que estava em campo e também o restante da equipe, que jogou ainda debaixo da suspeita de que não pudessem estar em boas condições físicas. O treinador falou da entrega dos jogadores e do rendimento em campo.
- Foi fantástico da maneira como encararam o jogo, como se recuperaram do outro jogo para esse. Nem tenho tempo para fazer nada, foram eles. Quero agradecer todo o pessoal da fisiologia, da preparação física com um rendimento físico, tático e mental que me deixou satisfeito.


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O desperdício de oportunidades na partida contra o Fluminense - o time fez 15 finalizações, teve seis chances reais de gol, mas apenas fez um gol - foi lembrado pelo treinador. No entanto, ele também destacou que o time não abriu espaço para a equipe carioca, que chutou a gol apenas sete vezes e nenhuma com perigo real para o goleiro Weverton.

 - Hoje era possível um placar maior que 1 a 0, mas não fomos felizes. O importante é que somos uma equipe sólida defensivamente e não adianta fazer quatro e tomar quatro. A gente tem que ganhar jogos e o mais importante é que a equipe foi bem. O Diego Cavalieri foi o que mais teve trabalho.

Estamos satisfeitos com isso e só precisamos ser mais eficazes, como fomos contra o Cruzeiro.
O Atlético-PR volta a campo na próxima quarta-feira para a partida contra a Chapecoense, pela Copa do Brasil. Com o resultado sem gols da primeira partida, o Furacão precisa de vencer ou de empate com gols. Novo placar de 0 a 0 e o jogo vai para os pênaltis.

Maranhão Atlético-PR x Fluminense (Foto: NELSON PEREZ/FLUMINENSE F.C.)
Atlético-PR teve várias dificuldades para 
montar a equipe que enfrentou o Flu 
(Foto: NELSON PEREZ/FLUMINENSE F.C.)


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pr/futebol/times/atletico-pr/noticia/2016/07/autuori-elogia-recuperacao-e-rendimento-dos-jogadores-do-furacao.html

Atlético-PR derrota o Fluminense e segue invicto na Arena da Baixad



BRASILEIRÃO 2016

16ª RODADA


Hernani marca o gol da vitória do Furacão, que completa cinco jogos sem perder no Brasileirão. Com uma vitória em seis jogos, Tricolor carioca cai na classificação



Por
Curitiba



O Atlético-PR mostrou mais uma vez a sua força na Arena da Baixada e derrotou o Fluminense, por 1 a 0, neste domingo, pela 16ª rodada do Brasileirão. O volante Hernani marcou o gol da vitória aos 33 minutos do primeiro tempo, com uma bomba de dentro da área. O Furacão completou oito jogos sem perder dentro de casa na competição (seis vitórias e dois empates). Enquanto isso, o Tricolor fica mais longe da parte de cima da tabela.

Com o resultado, o Atlético-PR entra momentaneamente no G-4, com 27 pontos, e torce por uma derrota do Santos contra o Vitória-BA, na noite deste domingo, para fechar a rodada na quarta posição. O Flu cai para a 12ª colocação, com 21 pontos, dependendo também do jogo entre Santos e Vitória para não perder mais uma posição na classificação.

Hernani, Atlético-PR x Fluminense (Foto: Agência Estado)
Hernani comemora o gol da vitória do 
Atlético-PR sobre o Fluminense 
(Foto: Agência Estado)


Na próxima rodada, o Atlético-PR visita o Sport, sábado, às 18h30 (de Brasília), na Ilha do Retiro, enquanto o Fluminense recebe a Ponte Preta, no domingo, às 11h (de Brasília), em Édson Passos.


Leia também:Veja como foi o jogo no Tempo RealConfira a tabela completa do Brasileirão



O jogo
Em casa, o Atlético-PR começou pressionando e ficou muito perto de abrir o placar. Aos seis minutos, Vinícius recebeu na área e chutou, mas Gum salvou o Fluminense quase em cima da linha.
Na sobra, Walter mandou para fora. No minuto seguinte, Pablo arriscou de fora e Diego Cavalieri fez boa defesa. Aos 20 minutos, foi a vez do Tricolor assustar. Após erro do Furacão na saída de bola, Richarlison puxa o contra-ataque, mas adianta demais. O goleiro Weverton saiu da área para tentar cortar a jogada, mas perdeu a bola para o atacante do Flu. Richarlison chutou, Thiago Heleno furou e Wanderson evitou o gol. A bola balançou as redes aos 33 minutos. Walter tentou o domínio na área, mas a bola sobrou para Hernani, que mandou uma bomba no canto e abriu o placar para o Atlético-PR.
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O segundo tempo começou mais pegado, com quatro cartões amarelos em menos de dez minutos (dois para o Fluminense e dois para o Atlético-PR). Com a bola rolando, o domínio foi quase todo do Furacão. Aos oito minutos, Hernani cobrou falta e Diego Cavalieri fez a defesa. Aos 19, Juninho chutou de fora da área e a bola bateu na trave após desvio do goleiro. Três minutos depois, Yago arriscou, Cavalieri fez a defesa e, no rebote, Walter bateu em cima da zaga. O jogo esfriou após isso, com o Fluminense ameaçando muito pouco, enquanto o Atlético-PR preferiu marcar bem, apostar no contra-ataque e administrar o placar.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pr/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/07/atletico-pr-derrota-o-fluminense-e-segue-invicto-na-arena-da-baixada.html

Bento vê injustiça em placar por "falta de eficácia", mas crê em volta por cima


Treinador segue prestigiado pela diretoria celeste no comando do time e afirma que os resultados não são condizentes com o que os jogadores têm apresentado e criado



Por
Belo Horizonte



(OBS. DO BLOG:
VEJA O VÍDEO CLICANDO 
NO LINK DA FONTE  NO 
FIM DA MATÉRIA ABAIXO)



A coletiva de imprensa do treinador Paulo Bento, após a derrota do Cruzeiro para o Sport por 2 a 1, no Mineirão, foi muito aguardada. Esta foi a quinta partida seguida em que o time não consegue a vitória no Brasileirão, a segunda derrota seguida em casa. Por isso, havia uma expectativa em relação a uma possível troca de comando técnico na equipe, o que não aconteceu.

Paulo Bento segue prestigiado, fez elogios às chances criadas pelos jogadores na partida e utilizou, basicamente, uma palavra para justificar a derrota: eficácia. No caso, a falta dela. A palavra eficácia - ou eficiência, sinônimo - foi usada em sete das 11 respostas do treinador em sua entrevista coletiva. Em uma delas, ele fez o resumo do que, para ele, foi a partida.

Paulo Bento, técnico do Cruzeiro (Foto: Washington Alves/Light Press)
Paulo Bento lamentou e teve que dar explicações 
para mais uma derrota do Cruzeiro 
(Foto: Washington Alves/Light Press)


- Algo que infelizmente nos tem acontecido. Para a qualidade que demonstramos, volume de jogo e controle que temos, muito pouca eficácia. Não é normal ter 28 finalizações, uma quantidade de oportunidades para fazer gol tão claras e não ser eficiente nesse momento do jogo. Isso acaba por criar alguma intranquilidade à equipe. Creio que o jogo baseia-se muito nisso, na qualidade que apresentamos e na superioridade que tivemos perante o adversário. O resultado não traduz o que foi o jogo.


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A disparidade nos números do jogo, de fato, chama a atenção, principalmente o de finalizações: 28 a 6 para o Cruzeiro. O placar, porém, foi favorável à equipe do Sport. Para Paulo Bento, só há uma forma de resolver o problema da tão falada falta de eficácia ofensiva.

Eu, pessoalmente, não consigo encontrar outro argumento. Eu creio que se analisarmos o jogo durante 90 minutos, acho que nem o próprio adversário acha que foi um resultado justo.
Paulo Bento

- Não consigo explicar de outra maneira a não ser continuar trabalhando, trabalhar aquilo que é possível em termos de finalização. Óbvio que muitas vezes se diz que o mais difícil no futebol é criar oportunidades. Estamos vendo outra parte, a realidade é outra. Para nós não tem sido tão difícil criar situações de gol, temos criado muitas oportunidades. Não consigo explicar outro jeito. Não conseguimos concluir aquilo que criamos. Eu, pessoalmente, não consigo encontrar outro argumento. Eu creio que se analisarmos o jogo durante 90 minutos, acho que nem o próprio adversário acha que foi um resultado justo. Tenho certeza disso. Mas é o resultado que fica, é o que conta. Não há outra forma de tentar sair dessa situação do que ser mais eficiente, mais contundente em função do volume de jogo que se cria. O treinador cria caminhos, dá as suas ideias, os jogadores tentam compreender essas ideias e esses caminhos, e creio que hoje escolheram as melhores opções para criar tantas situações, mas na hora de concluir não fomos eficientes. Temos que trabalhar de uma forma mais afincada ainda, ainda melhor. A continuidade do processo da criação das situações e a melhoria na contundência que finalizamos: esse é o nosso caminho.


Três motivos para acreditar
Por fim, o treinador Paulo Bento apontou três razões para manter a convicção que o Cruzeiro vai engrenar uma sequência de resultados positivos e sair desta situação.
- O trabalho, o volume de jogo e a qualidade que temos, a quantidade de oportunidades que criamos. Acho muito difícil que a gente continue fazendo tão poucos gols como temos feito. E o ver e sentir que os jogadores acreditam no processo. Esses são os três fatores que me levam a acreditar que sairemos dessa situação.

Ramon Abila, atacante do Cruzeiro (Foto: Washington Alves/Light Press)
No Mineirão, Cruzeiro perdeu para o Sport 
por 2 a 1 (Foto: Washington Alves/Light Press)



FONTE:

Oswaldo elogia eficiência do Sport e valoriza "sorte" para vencer o Cruzeiro


Para treinador, equipe sofreu pressão na etapa inicial, teve que contar com sorte para não levar gol no início, mas cresceu e conseguiu a vitória por 2 a 1 no Mineirão




Por
Recife



Oswaldo Oliveira Sport (Foto: Tiago Medeiros)Oswaldo Oliveira elogia postura do Sport no Mineirão (Foto: Tiago Medeiros)


Um time que vence depende de vários fatores. Qualidade, eficiência e - porque não - sorte. Para o técnico Oswaldo de Oliveira, a equipe do Sport teve tudo isso no jogo deste domingo, contra o Cruzeiro, e por isso conseguiu surpreender o adversário dentro de sua casa e vencer por 2 a 1.
- No jogo contra a Ponte Preta, nós tivemos 56% da posse de bola, chegamos mais, criamos mais oportunidades e perdemos o jogo. Porque o adversário foi mais eficiente. Neste domingo, foi a nossa vez - afirmou o técnico.

Para ele, o Leão não começou bem a partida, foi sufocado pelo adversário e só não saiu perdendo por sorte.


- Nessa fase do jogo, foi sorte. Porque nosso time estava muito mal, irreconhecível, permitindo a movimentação do Cruzeiro. No terço final, nós até conseguimos neutralizar o adversário, mas não a preparação de jogadas deles. Mas, à medida que o jogo foi passando, a equipe conseguiu um controle maior das ações. A partir do gol, conseguiu respirar e, com mais naturalidade, conseguiu se alternar com o Cruzeiro nas ações ofensivas.

Com o resultado sobre o Cruzeiro, o Sport emplaca duas vitórias seguidas, contra fortes adversários (como a própria Raposa e o Grêmio). Retrospecto que dá confiança ao treinador rubro-negro.
- Realmente, a perspectiva é muito positiva com a vitória de hoje e a vitória passada. Isso nos motiva bastante para seguirmos forte na competição.


FONTE:

Rogério faz dois, Magrão fecha o gol e Sport vence o Cruzeiro no Mineirão



BRASILEIRÃO 2016

16ª RODADA


Pernambucanos vencem os mineiros por 2 a 1 e deixam Z4. Cruzeiro permanece lá



Por
Belo Horizonte



O Sport não tomou conhecimento do Cruzeiro no Mineirão e, contando com grande atuação do goleiro Magrão, venceu o jogo do desespero da rodada do Campeonato Brasileiro, por 2 a 1. Os dois gols foram marcados pelo atacante Rogério, outro grande nome do Leão. O gol de honra do Cruzeiro foi marcado por Willian, já nos descontos do segundo tempo.

rogério cruzeiro x sport (Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife)
Rogério marcou os dois gols do Sport na 
vitória sobre o Cruzeiro (Foto: Williams 
Aguiar/Sport Club do Recife)


O excesso de chances perdidas no começo da partida desestabilizou o Cruzeiro e fez o Sport crescer no jogo e fazer os dois gols que garantiram a vitória. Com a vantagem no placar, o time do Recife foi inteligente e soube administrar o resultado. O resultado fez com que o Sport saltasse para a 14ª colocação na tabela de classificação, com 18 pontos, enquanto o Cruzeiro caiu para a 19ª, com apenas 15 pontos.

Na próxima rodada, a 17ª, o Sport recebe o Atlético-PR, sábado, às 18h30 (de Brasília), na Ilha do Retiro. O Cruzeiro joga um dia depois. Domingo, às 16h, enfrenta o Santos na Vila Belmiro.


O jogo
O confronto dos desesperados começou com o dono da casa encurralando o visitante. O volume de jogo do Cruzeiro era tão grande que, em 20 minutos de jogo, já tinha perdido três chances claras de gol, enquanto o Sport ainda não tinha finalizado. A falta de pontaria do ataque fez a torcida lembrar de outros jogos no Brasileirão, em que o Cruzeiro dominava a partida, mas não abria o placar, enquanto o adversário conseguia o gol no primeiro lance que tentava.


Ramon Abila, atacante do Cruzeiro (Foto: Washington Alves/Light Press)Ramon Abila no meio de dois defensores do Sport (Foto: Washington Alves/Light Press)


Foi exatamente o que aconteceu no Mineirão. O Cruzeiro cansou de perder gols. Foram pelo menos seis oportunidades perdidas. Até que o Sport abriu o placar na primeira tentativa. Aos 37 minutos, Diego Souza deu bom passe para Rogério ajeitar e bater sem chances de defesa para Fábio. O chavão mais antigo do futebol valeu mais uma vez: quem não faz, leva.

Em cinco minutos de segundo tempo, o roteiro do primeiro se repetiu. O Cruzeiro perdeu mais uma chance clara e o Sport fez mais um gol. Everton Felipe arrancou com a bola pelo meio da defesa cruzeirense e tocou para Rogério bater com estilo e fazer seu segundo gol na partida.

A partir daí, o jogo ficou concentrado, na maior parte do tempo, no campo de defesa do Sport. O Cruzeiro se mandou todo para o ataque, em alguns momentos de forma desordenada. Com isso, teve mais algumas chances de gol, mas cedeu muito espaço para o Sport contra-atacar. O tempo foi passando e o desespero foi tomando conta do Cruzeiro, que abusou das bolas alçadas na área. No apagar das luzes, aos 47 minutos, Willian aproveitou uma confusão na área para empurrar a bola para as redes. Já era tarde para uma reação e a vitória do Sport já estava garantida.

O Cruzeiro exagerou no excesso de gols perdidos, enquanto o Sport teve em Magrão e Rogério duas figuras fundamentais para a vitória. Na briga com o rebaixamento, melhor para os pernambucanos, que respiram um pouco e deixam os mineiros em situação cada vez mais dramática.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/futebol/noticia/2016/07/rogerio-faz-dois-magrao-fecha-o-gol-e-sport-vence-o-cruzeiro-no-mineirao.html

Cuca parabeniza Atlético, mas destaca ausência de dupla: "Inquestionável"


Técnico do Palmeiras dá os méritos ao Galo pela vitória na arena e diz que falta de Gabriel Jesus e Fernando Prass, que estão na seleção olímpica, "é inegável"



Por
São Paulo



O Palmeiras vinha em ótima fase jogando em sua arena. Neste domingo, a invencibilidade sob o comando de Cuca foi quebrada com a derrota para o Atlético-MG por 1 a 0, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro (veja no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo a íntegra da entrevista coletiva do treinador).

Sem três dos principais jogadores no esquema tático, o técnico não conseguiu com que o time encontrasse uma maneira de jogar para furar o bloqueio do Atlético.

– O Atlético veio com uma postura de marcação forte e uma bola parada, uma chance. Eles tiveram duas. Uma com o Robinho no primeiro tempo, e a escapada no segundo. O jogo clássico é assim. Tiveram duas oportunidades e fizeram o gol. Nós tivemos umas quatro. Parabéns para o Marcelo, que montou muito bem a estratégia dele e, dentro da proposta, conseguiu um grande resultado – avaliou Cuca.


Palmeiras x Atlético-MG Cuca (Foto: Marcos Ribolli)Cuca lamentou os desfalques, mas parabenizou o Atlético pela vitória (Foto: Marcos Ribolli)


Além de Fernando Prass e Gabriel Jesus, que estão à serviço da seleção olímpica, Cuca também não pôde contar com Moisés. O meia se recupera de lesão sofrida no duelo contra o Santos, na última rodada, e está em fase de transição para o campo. Ausências que foram sentidas na partida contra o Galo, na visão do treinador.

As ausências fazem muita falta. Três jogadores fundamentais. Mas a gente não pode por nisso o demérito da derrota. Vamos dar o mérito ao Atlético, que fez um jogo seguro, firme, marcou muito bem e, na ocasião que teve, marcou o gol.

– Mas é inegável que faz falta, é inquestionável – lamentou Cuca.



Veja abaixo outros pontos da coletiva do técnico Cuca:

Um ponto em casa e seis fora nos últimos jogos. O que aconteceu?– Há um tempo, coisa de pouco menos de um mês, tinha que responder o contrário. As coisas no futebol mudam. Encontramos uma maneira de jogar fora e, em casa, tivemos dois jogos muito difíceis. Hoje, no jogo, o Atlético veio com uma postura de marcação forte e uma bola parada, uma chance. Eles tiveram duas. Uma com o Robinho no primeiro tempo, e a escapada no segundo. O jogo clássico é assim. Tiveram duas oportunidades e fizeram o gol. Nós tivemos umas quatro. Se você faz 1 a 0, acaba ganhando de 1 a 0.

– Não é que o Palmeiras piorou. O adversário tem o mesmo potencial teu. Eles foram muito felizes, marcaram muito bem. Tentamos sem um centroavante, para ter uma bola rápida. Não conseguimos. Depois com um centroavante para ter as bolas cruzadas. Não cruzamos bem. Hoje não foi o dia de ganhar. parabéns para o Atlético.

Sentiu mais a ausência de Gabriel Jesus?

gabriel jesus seleção (Foto: Pedro Martins/Agif/Estadão Conteúdo)Gabriel Jesus está na seleção olímpica (Foto: Pedro Martins/Agif/Estadão Conteúdo)


– Não vou falar disso porque a gente é mal interpretado. De repente até o próprio diretor acha que você está falando uma coisa que é contraditória. Acostumamos um jeito de jogar com o Gabriel Jesus. O time tinha essa maneira, hoje tentamos repetir. Vamos trabalhar para encontrar a melhor formação.

Ausência do Moisés: quanto fez falta?
– Fez falta, né. Uma jogada individual faz a diferença e hoje não conseguimos essa jogada. O Atlético tinha três volantes. Eles marcaram muito bem. Nós não tivemos espaço. Mérito do Atlético essa marcação. Em contrapartida, não tivemos criatividade, um chute de média distância para fazer um gol, uma bola cruzada rápida. Escolhemos as coisas erradas hoje. Se você tem um time leve, não adianta cruzar bola alta. E foi trabalhado para bola rápido. No segundo tempo, com o time mais alto, as bolas também não foram bem postas. Um dia que a gente estranhou.

Saída de Thiago Santos e gol em seguida
– Senti muito no jogo a perda do Thiago Santos. Ele tinha o senso de marcação forte na frente da zaga, acostumado com o jogo. E um minuto que ele saiu, tomamos o gol. Não deu tempo de o Matheus entrar e se ambientar com o jogo e entender as coisas como estavam acontecendo.

Meta de pontuação e distância dos times que vão brigar pelo título– No Brasileiro, tem de saber perder. Na proposta que o Atlético veio, foi muito feliz. Marcou muito, nas duas chances que teve marcou um gol. Não nos deu grandes oportunidades. Não muda, não tem uma condição de dizer 'quero disparar 10, 15 pontos'. Quem dera. Os times são muito similares. Se pegar um grupo do Atlético em comparação com o Palmeiras, não tem diferença. Os times se equivalem. Vai ser uma luta até o final.

– Nós seguimos nosso trabalho da mesma forma, somos líderes ainda, com dois pontos de vantagem. Agora é preparar para os últimos três jogos do turno, Botafogo, Chapecoense e Vitória, ver se a gente consegue fazer o maior número de pontos nessas três partidas. Duas são fora. Serão jogos difíceis também.

Como foi o reencontro com o Atlético-MG?– Quando você tem a montagem de um grupo, um grupo campeão, como a gente foi diversas vezes, e depois os reencontra depois de tanto tempo, lógico que mexe com você, o lado emocional. Mas eu fico muito mais triste hoje pela derrota, por nós termos perdido a primeira em casa. Parabéns para o Marcelo, que montou muito bem a estratégia dele e, dentro da proposta, conseguiu um grande resultado.

Como será o esquema sem Tchê Tchê, suspenso para o jogo contra o Botafogo?
– Hoje ele também não conseguiu espaço para fazer as movimentações, foi muito bem marcado. Agora estamos sem ele. Vamos ver durante a semana qual a melhor opção. Quarta-feira temos um jogo-treino contra a seleção do Iraque. Ali quero mexer alguma situação para já ir pensando no jogo.

Técnico forçado a escolher um time mais veloz ou mais forte na ausência de Gabriel Jesus?
– Mas é porque você não tem essa característica que tem o Gabriel. O Gabriel é um jogador de força e velocidade. Você não vai conseguir encontrar essa característica em um centroavante ou em outro jogador do grupo. A gente tem que entender que, infelizmente, neste momento ele faz muita falta. Mas temos que seguir a nossa vida e encontrar uma solução rápida para fazer um jogo rápido e vencer sem o Gabriel.

Grupo vai sentir falta do Prass e do Gabriel?– Torço para que não. É um grupo maduro, bom de lidar, bom de trabalhar. É um grupo fácil de você manejar. Mas é inegável que faz falta, é inquestionável.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2016/07/cuca-parabeniza-atletico-mas-destaca-ausencia-de-dupla-inquestionavel.html


Marcelo define vitória do Galo na casa do líder Palmeiras: "Fortalece muito"


Treinador fala da importância do resultado, que faz o Atlético-MG segurar e encostar no primeiro colocado, e já projeta jogo de sábado, contra o Santa Cruz, em BH




Por
São Paulo



Galo forte. É como diz o hino do Atlético-MG, e como a torcida atleticana gosta de ver o time em campo. E a vitória de 1 a 0 sobre o líder Palmeiras (veja os principais lances no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo), neste domingo, na Arena do Palmeiras, em São Paulo, dá moral ao elenco atleticano, já que a equipe colou no G-4 e já está a seis pontos da primeira colocação.

Para o técnico Marcelo Oliveira, a atuação na capital paulista fica em segundo plano, quando o resultado era mais importante, pensando na sequência e no futuro atleticano da competição.


Palmeiras x Atlético-MG Marcelo Oliveira (Foto: Marcos Ribolli)Agora pelo Galo, Marcelo Oliveira retornou ao estádio do Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)


- Não diria nem atuação, que pode ser até melhor tecnicamente. Erramos um ou outro contra-ataque, alguma bola, recuamos muito no final. Mas a estratégia, a marcação, o contra-ataque, foi legal. Uma vitória como essa fortalece muito, com certeza. É importante ter aproveitamento alto em casa e buscar resultado fora. Quando é em cima de um concorrente direto, é ainda melhor. Nos aproximamos mais do líder do campeonato. Vamos nos preparar para o Santa Cruz. O Independência vai estar cheio para que a gente possa buscar uma vitória.

Segundo Marcelo, o Galo cumpriu bem em campo o que foi determinado, que era segurar a pressão inicial do Palmeiras, equilibrar as ações e chegar ao gol.

- A ideia era controlar o início do jogo, porque o Palmeiras faz uma pressão imensa para fazer o gol e depois recuar e explorar os contra-ataques. O Tchê Tchê é um jogador interessante, é volante, mas aparece bem na frente. O (Lucas) Cândido fez bem o seu papel. Acho que é uma opção que podemos utilizar, com o Fred e o Robinho mais soltos, sem aquela obrigação fixa de marcar.



Confira outros temas abordados por Marcelo na entrevista coletiva:

Time com atletas novos, da base, e jogadores experientes
- É preciso mesclar, o jovem, com muita vontade, correndo muito, querendo crescer, e o jogador experiente controlando o jogo. O Pratto, o Robinho, o Fred, fizeram isso bem hoje.

Conhecer o time do Palmeiras, que treinou até este ano, ajudou?
- É relativo. O Cuca também conhece os jogadores do Atlético-MG. Você passa a informação para os jogadores, de um chute de fora da área, da velocidade, de uma diagonal que um jogador faz. Todo mundo sabe um pouquinho de todo mundo. O jogo se revolve é lá dentro (de campo).

Galo mais forte com jogadores que retornaram de lesões
- O Atlético-MG tem um número bom de jogadores. O negócio é formar o time. O time precisa ser ajustado. O elenco é bom. Vamos aproveitar que o time está mais forte, com os jogadores que voltam de lesão. Tem o (Júnior) Urso também. Vamos aproveitar esse momento e fortalecer o time para o que vem pela frente.


FONTE:

Atlético-MG de Marcelo Oliveira vence o líder Palmeiras de Cuca na arena



BRASILEIRÃO 2016

16ª RODADA


Gol de Leandro Donizete garante a vitória do time mineiro, treinado pelo ex-técnico da equipe paulista, que perde a invencibilidade em casa, mas ainda lidera o Brasileirão



Por
São Paulo



O reencontro dos técnicos com seus ex-times terminou com final feliz para Marcelo Oliveira. Na manhã deste domingo, o Atlético-MG conseguiu algo que não acontecia desde março: derrotar o Palmeiras em sua arena. O 1 a 0 determinou a primeira derrota do time de Cuca jogando em casa. O curioso é que a última derrota tinha sido justamente a que causara saída do ex-treinador –para o Nacional, do Uruguai, pela Libertadores.

O resultado mantém o Palmeiras na liderança do Campeonato Brasileiro após 16 jogos, com 32 pontos, dois à frente do Corinthians. O Atlético subiu para os 26 pontos – veja a classificação da competição.]


Palmeiras x Atlético-MG Leandro Donizete (Foto: Marcos Ribolli)
Festa dos atletas do Atlético-MG após gol de 
Leandro Donizete cala torcida do Palmeiras 
na arena (Foto: Marcos Ribolli)


Pela 17ª rodada, o Atlético-MG recebe o Santa Cruz no Independência, no sábado, às 21h (de Brasília). Na segunda, às 20h, o Palmeiras visita o Botafogo no Luso-Brasileiro - este jogo pode ser alterado por causa da Olimpíada do Rio.



O jogo
O Palmeiras tentou fazer valer o mando de campo e partiu para cima do Atlético-MG desde o primeiro minuto, mas o excesso de vontade acabou punido logo no início, com um cartão amarelo para Tchê Tchê. O ataque palmeirense encontrou uma parede, formada pelos três volantes atleticanos. Sem espaço pelo meio, a aposta do alviverde foi nas bolas cruzadas, mas a alta dupla de zaga do Galo afastava as chances de gol.

Com a marcação adiantada, o Atlético forçou os erros do Palmeiras e tirou a posse de bola. E foi do Galo a chance mais clara de gol, com Robinho, mas Vagner, em sua primeira partida como substituto de Fernando Prass, fez uma boa defesa, mantendo o 0 a 0 no placar.

O clima pegado continuou no segundo tempo. O Atlético marcava o Palmeiras em cima e impedia chegadas mais efetivas. A história do jogo mudou aos 13 minutos, quando Thiago Santos caiu machucado e foi substituído por Matheus Sales. No lance seguinte, após uma troca de passes que desmontou a marcação palmeirense, o Galo abriu o placar com Leandro Donizete.

Cuca tentou mexer no esquema, colocando Barrios e Alecsandro para aumentar a força na disputa contra a zaga atleticana, mas não foi o bastante: 1 a 0 para o Atlético-MG e a primeira derrota do Palmeiras em casa sob o comando do treinador.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/07/atletico-mg-de-marcelo-oliveira-vence-o-lider-palmeiras-de-cuca-na-arena.html

Falcão elogia superação do grupo e vê empate "excepcional" com a Ponte


Técnico disse que diante das circunstâncias, como a virada sofrida e a expulsão de Fernando Bob, ponto ganho em Campinas precisa ser comemorado



Por
Campinas, SP





(OBS. DO BLOG:
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FIM DA MATÉRIA ABAIXO)



Diante das circunstâncias, o resultado foi bom. O empate em 2 a 2 com a Ponte Preta neste domingo no Moisés Lucarelli acabou comemorado por Paulo Roberto Falcão em decorrência do que aconteceu na partida. Apesar de a atuação ter deixado a desejar, o time mostrou "superação" para buscar o resultado adverso mesmo com um homem a menos em campo, avaliou o técnico.

Após abrir o placar com Valdívia, o Colorado cedeu o empate ainda no primeiro tempo, quando Roger anotou para a Macaca. Na etapa final, logo no primeiro minuto, veio a virada dos mandantes, com Wendel. Para complicar, Fernando Bob levou o cartão vermelho aos 12 minutos. O cenário, que apontava para uma nova derrota, não se confirmou. Falcão enalteceu a indignação do grupo para buscar a igualdade:]

– Se o time tivesse feito um grande jogo seria anormal. Mas eu ficaria feliz. Mas quero ressaltar que o time, por tudo o que tem vivido, tendo sofrido um gol aos 50 segundos e um expulso, ainda buscou o empate. O time não sentiu. Acho que isso precisamos tirar deste jogo. A partir de amanhã precisamos corrigir alguma coisas. Não podemos deitar no empate que, dentro das circunstâncias, foi excepcional. Mas há coisas a melhorar.




Falcão lembrou o pouco tempo de trabalho. São 11 dias de clube em sua terceira passagem. Tempo insuficiente, na avaliação do técnico, para implementar suas ideias. Até por isso, tratou de reiterar a vibração que ocorreu no vestiário pela luta por ao menos um ponto em Campinas:
– Tivemos seis treinamentos. A compactação é complicada. Não ocorre de uma hora para outra. Mas quero ressaltar a vibração deles no vestiário por tudo que foi. Caso fosse 11 contra 11 (jogadores) talvez não valorizássemos, mas sei das dificuldades. Quero valorizar isso. A partir de segunda vamos buscar seguir o trabalho que já começou.

O técnico ainda lembrou que a sequência negativa – o Inter vinha de cinco derrotas seguidas – causa um abatimento quando outro resultado ruim se avizinha. Falcão evitou criticar o sistema defensivo e voltou a comentar que demorará para colocar suas ideias na equipe.
– Não diria assim recuado. Fizemos 1 a 0 e, quando você está há muito tempo sem ganhar, bate uma preocupação. Eles tiveram uma reação boa. Precisamos ressaltar o adversário. O segundo gol foi em uma jogada que o Reinaldo fez um lançamento longo. Depois, a bola foi rifada e eles deram sorte. Quero um time marcando mais à frente, mas é um processo. Preciso entender. Há uma pressão normal de um time com dificuldades. Estou feliz pelas circunstâncias. Isso precisa valorizar, mas o trabalho é longo – projetou.

Com o resultado, o Inter soma 21 pontos e ocupa a 10ª posição na tabela do Brasileirão, mas aguarda o desfecho da rodada. Fluminense (11º com 21), Vitória e Chapecoense (12º e 13º com 19) ainda podem ultrapassá-lo. Na próxima rodada, o time enfrenta o Corinthians. A partida está marcada para o domingo, às 16h, no Beira-Rio.

Falcão comanda Inter contra a Ponte Preta (Foto: Reprodução / Premiere)
Falcão comanda Inter contra a Ponte 
Preta (Foto: Reprodução / Premiere)



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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rs/futebol/times/internacional/noticia/2016/07/falcao-valoriza-superacao-do-grupo-e-ve-empate-excepcional-com-ponte.html

Atuações da Ponte: Roger marca 2º no Brasileiro e Wendel se destaca


Atacante balançou as redes no Majestoso pela 1ª vez após o retorno; volante da Macaca fez grande jogo e também marcou no empate contra o Internacional



Por
Campinas, SP



Header_Ponte-Preta_690 (Foto: Arte Esporte)

Roger
Depois de marcar o primeiro gol do retorno à Macaca contra o Santos, o atacante voltou a balançar as redes neste domingo frente o Inter. Foi também o primeiro no Majestoso da atual passagem. Além do gol, o jogador chamou a responsabilidade e teve a chance de garantir a vitória da Ponte, mas parou em Lomba Nota: 7,0

Wendel
Apenas no segundo jogo com a camisa Alvinegra, Wendel já se sente a vontade e foi o melhor em campo da Ponte. O atleta deu qualidade ao meio-campo e ainda chegou ao ataque para completar lançamento de Maycon. Nota: 7,5

Rhayner
O atacante atrapalhou muito a defesa colorada e criou várias chances. Além disso, o principal lance dele no jogo foi no primeiro gol da Macaca, quando deu um lindo passe para Roger empurrar para as redes.  Nota: 7,0


AS NOTAS:
João Carlos [GOL]: 6,0
Nino Paraíba [LAD]: 6,0
Fábio Ferreira [ZAG]: 5,0
Douglas Grolli [ZAG]: 5,5
Reinaldo [LAE]: 5,5
João Vitor [VOL]: 6,5
Wendel [VOL]: 7,5
(Matheus Jesus [VOL]):
Rhayner [MEC]: 7,0
(Léo Cereja [ATA]): 5,0
Maycon [VOL]: 7,0
(Wellington Paulista [ATA]): Sem nota
Clayson [ATA]: 5,0
Roger [ATA]: 7,0


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/futebol/times/ponte-preta/noticia/2016/07/atuacoes-da-ponte-roger-marca-2-no-brasileiro-e-wendel-se-destaca.html

Inter supera domínio da Ponte Preta e arranca empate com jogador a menos



BRASILEIRÃO 2016

16ª RODADA

Velho conhecido da Macaca, Marcelo Lomba fez boas defesas e garantiu o resultado de 2 a 2 para o Colorado. Pontepretanos reclamaram da arbitragem em Campinas



Por
Campinas, SP



O domínio da Ponte Preta neste domingo no Estádio Moisés Lucarelli não foi o suficiente para a equipe sair com a vitória. Apesar de manter a posse de bola e criar mais chances que o Inter, a Macaca - mesmo com um jogador a mais após a expulsão de Fernando Bob aos 12 do segundo tempo - não conseguiu reverter as chances que teve para vencer a partida quando vencia por 2 a 1 e sofreu o empate do Colorado. Ariel e Valdívia marcaram para o time de Porto Alegre, enquanto Roger e Wendel fizeram os gols da Alvinegra.Os jogadores da equipe de Campinas reclamaram da arbitragem por um pênalti e um gol não marcado para a Ponte.

Com o resultado, a Ponte Preta chegou aos 24 pontos e caiu uma posição na classificação (de sétimo para oitavo). A Macaca ainda pode terminar a rodada em nono lugar na tabela em caso de vitória do São Paulo contra o Grêmio. O Inter, que conseguiu o primeiro empate sob o comando de Falcão, chegou a 21 pontos e está em 10º, mas também pode ser ultrapassado após o final da rodada deste domingo.

Ponte Preta x Inter no Moisés Lucarelli (Foto: Ricardo Duarte / Inter, DVG)
Ponte Preta e Inter empataram por 2 a 2 no 
Estádio Moisés Lucarelli neste domingo 
(Foto: Ricardo Duarte/ Inter, DVG)


A Ponte Preta volta a campo no próximo domingo, quando visita o Fluminense em Edson Passos, também às 11h. Antes, a Macaca recebe o Figueirense no Majestoso na quarta-feira, às 19h30, e vai tentar avançar às oitavas de final da Copa do Brasil. Já o Colorado enfrenta o Corinthians, no Beira Rio, no domingo, às 16h, pela 17ª rodada do Brasileirão.


O jogo
A Ponte Preta não soube aproveitar a superioridade que teve. A Macaca manteve a posse de bola e criou mais chances do que o Colorado, mas as oportunidades demoraram a ser revertidas em gol. Aos 25 minutos do 1º tempo, o Inter aproveitou a única chance que teve e abriu o placar. Eduardo Sacha passou fácil por Fábio Ferreira e acionou Valdívia, que completou para as redes de João Carlos. A Alvinegra continuou pressionando, mas só conseguiu empatar com Roger, aos 42. O atacante recebeu bela assistência de Rhayner e superou Marcelo Lomba.

A primeira etapa também foi marcada por polêmicas de arbitragem. A Ponte reclamou de dois lances . No primeiro, Maycon chutou de fora da área e a bola bateu no braço de Anselmo, os jogadores reclamaram de pênalti, mas o juiz nada marcou. Já o segundo - e o principal - aconteceu aos 34. Maycon mais uma vez arriscou de longe e a bola quicou dentro do gol. Leonardo Garcia Cavaleiro entendeu que ela não entrou por inteiro e revoltou o técnico Eduardo Batista. Por outro lado, o Inter pediu impedimento no gol de Roger.

O segundo tempo começou com um gol relâmpago da Macaca. Aos 45 segundos, Wendel recebeu lançamento de Maycon e aproveitou falha de Gefferson para completar para o gol. Depois da virada da Ponte, os últimos 45 minutos tiveram o mesmo tom dos primeiros. O Inter não conseguiu impor o ritmo e foi dominado pela Ponte. A superioridade só aumentou após a expulsão de Fernando Bob, aos 12 minutos, por cotovelada em Wendel.

Confira a tabela do Brasileirão Série A

Apesar do domínio, a Ponte mais uma vez foi punida por não conseguir aproveitar as oportunidades de gol. A Macaca parou nas mãos de Marcelo Lomba, que se destacou com a camisa alvinegra em 2015. O Inter foi mais eficiente e aproveitou as poucas chances que teve. Mesmo com dez jogadores em campo, o Colorado empatou a partida com gol de Ariel. Vitinho cobrou falta na entrada da área e o atacante não desperdiçou.

Ponte Preta x Inter no Moisés Lucarelli (Foto: Ricardo Duarte / Inter, DVG)
Jogo em Campinas teve polêmicas de arbitragem; 
jogadores da Ponte reclamam muito 
(Foto: Ricardo Duarte / Inter, DVG)


FONTE:

Hamilton vence GP da Hungria, passa Rosberg e lidera temporada pela 1ª vez




FÓRMULA 1



Largando em 2º, inglês desbanca parceiro de Mercedes na largada e abre 6 pontos de vantagem. Ricciardo fecha pódio. Nasr e Massa ficam em 17º e 18º, respectivamente




Por
Budapeste, Hungria




Logo na largada do GP da Hungria, Lewis Hamilton deu o bote no pole position Nico Rosberg, tomou a ponta e rumou para vencer a prova, válida pela 11ª etapa da temporada 2016 da Fórmula 1. Assista aos melhores momentos nos vídeos clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo.

A manobra simbolizou muito mais que o triunfo, o quinto dele nas últimas seis corridas. O inglês passou o companheiro de Mercedes não só na pista como também na tabela do Mundial de Pilotos. Depois de ver o alemão abrir 43 pontos durante o ano, o tricampeão chegou ao Circuito de Hungaroring um ponto atrás do rival, segundo colocado na prova, e sai seis à frente. O placar agora é 192 a 186 a favor de Lewis, que assumiu a liderança do campeonato pela primeira vez em 2016. Confira a classificação completa. Nico Rosberg terá a chance de dar o troco já na semana que vem, no GP da Alemanha, última corrida da F1 antes das férias de agosto.


  Veja o calendário.
FÁBIO SEIXAS: Hamilton abriu o caminho para o tetra. Concorda?VOANDO BAIXO: Como estará a cabeça do ex-líder do Mundial?


Lewis Hamilton vence GP da Hungria e ultrapassa Nico Rosberg no campeonato (Foto: EFE)
Lewis Hamilton vence GP da Hungria e ultrapassa 
Nico Rosberg no campeonato (Foto: EFE)


Enquanto a briga pela vitória em Budapeste ficou restrita aos pilotos da Mercedes, a luta pelo pódio teve um duelo RBR x Ferrari. Daniel Ricciardo conteve a aproximação do ex-companheiro Sebastian Vettel nas voltas finais e garantiu o terceiro lugar. Já a disputa pela quinta colocação entre Max Verstappen e Kimi Raikkonen saiu faísca. Melhor para o prodígio holandês, que segurou o "Homem de Gelo". O finlandês, no entanto, pode sair satisfeito com uma boa corrida de recuperação, após ter largado em 14º. Fernando Alonso (McLaren), Carlos Sainz (STR), Valtteri Bottas (Williams) e Nico Hulkenberg (Force India) completaram a zona de pontuação.


Lewis Hamilton ultrapassou Nico Rosberg logo na largada do GP da Hungria (Foto: Getty Images)
Lewis Hamilton ultrapassou Nico Rosberg logo 
na largada do GP da Hungria (Foto: Getty Images)


Já os representantes brasileiros não têm motivos para ficarem felizes. Felipe Nasr foi o melhor deles.

Com a limitada Sauber, o jovem brasiliense foi o 17º, após largar em 16º. Já Felipe Massa, que largava em 18º em razão de uma batida na classificação, teve um problema no sistema de direção identificado antes de alinhar no grid. A Williams conseguiu minimizar o problema antes da prova. O veterano chegou a tentar uma estratégia de apenas um pit stop, mas não conseguiu se aproximar do top 10 e ainda precisou fazer uma segunda parada no fim, finalizando em 18º.


Resultado GP da Hungria (Foto: .)


ACORRIDA

Largada: Em segundo no grid, Hamilton tracionou melhor e tomou a ponta do pole Rosberg. A dupla da Mercedes, no entanto, quase foi surpreendida por Ricciardo. Por fora, o australiano da RBR chegou a tomar a posição de Nico na curva 1, mas levou o troco na seguinte. Largando em 16º, Nasr ganhou duas posições, enquanto Massa, que partiu em 18º, caiu duas colocações.

4/70 - Imprimindo um bom ritmo, Hamilton abriu quase 1s5 de Rosberg nas primeiras voltas. Enquanto isso, Ricciardo, Verstappen e Vettel buscavam não perder contato com as Mercedes.

5/70 - Com problemas de pressão hidráulica, Jenson Button ficou lento. A McLaren pediu para o piloto não passar marchas e depois falou para ele não abandonar. Por causa das regras que limitam a comunicação pelo rádio, a conversa foi investigada pela direção de prova, que aplicou um drive-through (passagem direta pelos boxes) por causa disso.

10/70 - Após dez voltas, Hamilton seguia na ponta, com 2s5 de vantagem para Rosberg, que mantinha distância parecida para Ricciardo. Verstappen, Vettel e Alonso apareciam a seguir. Nasr era o 14º, e Massa, o 17º.

15/70 - Dos ponteiros, Vettel, o quinto colocado, foi o primeiro a parar nos boxes. O alemão trocou os supermacios pelos macios e retornou em oitavo, logo à frente do parceiro Raikkonen.

16/70 - Terceiro colocado, Ricciardo fez sua primeira parada na volta seguinte. O australiano também colocou os compostos macios e retornou em sexto, atrás de Bottas e à frente de Vettel.

17/70 - A volta 17 marcou as paradas de Hamilton, Verstappen e Bottas. O britânico da Mercedes retornou em segundo, e o holandês da RBR voltou em sexto, atrás de Raikkonen, com quem protagonizou bela briga. Bottas caiu para 13º. Todos colocaram pneus macios. Rosberg assumiu a liderança provisoriamente.

18/70 - Rosberg fez seu pit stop na volta seguinte e não conseguiu ganhar a posição de Hamilton, que reassumiu a liderança. O alemão, ao menos, reduziu a desvantagem para o companheiro de Mercedes de 2s5 para 1s8.

19/70 - Após a primeira rodada de pit stops, a única mudança entre os líderes ficou por conta de Verstappen, que perdeu posições para Vettel e Raikkonen. O finlandês largara com pneus macios, ainda não havia ido aos boxes e tentava rumar para uma estratégia de uma parada apenas.

20/70 - Já tendo feito uma parada, Nasr aparecia em 19º. Massa, que buscava uma tática de um pit stop somente, não havia parado ainda e se encontrava em 13º.

21/70 - Rosberg voltou dos boxes mais veloz que Hamilton. Em poucas voltas, o alemão reduziu a diferença para menos de 1s, o que passou a lhe dar direito de usar a asa móvel na reta.

26/70 - Em 13º, Felipe Massa fez sua primeira parada, trocou os pneus macios pelos médios e retornou em 20º.

28/70 - Daniil Kvyat, 18º, foi pego por excesso de velocidade nos boxes. O russo da STR foi punido com 5s, que poderiam ser acrescidos no próximo pit stop.

30/70 - Raikkonen, enfim, fez sua parada, trocando os compostos supermacios pelos macios. O finlandês retornou em sétimo, mas logo ultrapassou Fernando Alonso e assumiu a sexta colocação.

34/70 - Hamilton se livrou mais rapidamente dos retardatários que Rosberg e aumentou sua vantagem para 2s5. Pelo rádio, porém, o britânico foi informado pela equipe que Ricciardo vinha se aproximando de seu companheiro e que, caso isso continuasse, eles chamariam primeiro o alemão para o segundo pit stop, para não correr risco dele perder a posição para o australiano. O inglês questionou a ordem.

35/70 - A RBR decidiu antecipar a segunda parada de Ricciardo, terceiro colocado, para que o australiano não pegasse o mesmo tráfego que Hamilton e Rosberg. A intenção era tentar ganhar a posição do alemão da Mercedes quando este fizesse seu pit stop. Ricciardo retornou em quarto, atrás de Vettel.

39/70 - Foi a vez de Verstappen fazer seu segundo pit stop. O holandês voltou em sexto, distante do quinto colocado Raikkonen.

41/70 - A Mercedes desistiu de chamar Rosberg antes de Hamilton para os boxes. O britânico colocou outro jogo de compostos macios e retornou em segundo. Nico assumiu a liderança provisória. Vettel também fez seu pit stop nesta volta e caiu para quinto.

42/70 - Rosberg fez sua segunda parada na volta seguinte e conseguiu retornar à frente de Ricciardo, frustrando os planos da RBR. Hamilton reassumiu a liderança, agora com 4s de vantagem para o companheiro.

48/70 - Depois de ver a desvantagem para Hamilton crescer para quase 5s, Rosberg passou a imprimir um ritmo forte e reduziu a diferença para 2s em poucas voltas.
49/70 - Jolyon Palmer, que vinha fazendo boa prova, rodou sozinho. O britânico voltou para a pista de forma imprudente e por pouco não atingiu um carro da Force India que vinha logo atrás.

50/70 - Kimi desistiu da estratégia de duas paradas e colocou um novo jogo de pneus macios

52/70 - Foi então que Hamilton perdeu muito tempo atrás do retardatário Gutiérrez e viu Rosberg crescer em seus retrovisores. O alemão aproveitou para colar de vez no inglês. O mexicano da Haas foi penalizado pela direção de prova por ignorar bandeiras azuis.

54/70 - Ciente da aproximação de Rosberg, Hamilton ligou o sinal de alerta, pisou fundo e aumentou sua vantagem na ponta para 2s5.

57/70 - A grande disputa da prova passou a ser então pelo quinto lugar entre Verstappen e Raikkonen. O finlandês tentou dar o bote, mas levou uma fechada de porta e acabou tocando levemente com a asa dianteira no carro da RBR, quebrando um pedaço da peça. “Ele foi para a esquerda e depois voltou para a direita quando eu já tinha colocado o carro”, reclamou.

60/70 - Enfrentando problemas desde o início da prova, Button recolheu para a garagem

63/70 - A sete voltas do fim, Hamilton errou, deu uma escapa de pista e viu Rosberg voltar a colar. A diferença entre os dois caiu novamente para menos de um segundo. O inglês precisou apertar o ritmo de novo para aumentar a vantagem para acima da casa de 1s.

65/70 - Em 18º, Felipe Massa não conseguiu administrar o desgaste dos pneus até o fim e precisou fazer mais uma parada nos boxes. Ele trocou os pneus médios pelos supermacios e caiu para 20º.

68/70 - Raikkonen tentou dar um novo bote em Verstappen, mas o holandês deixou apenas o lado de fora para o finlandês, que freou tarde e quase saiu da pista.


69/70 - Outra disputa surgiu nas voltas finais. Quarto colocado, Vettel se aproximou de vez de Ricciardo e passou a concorrer por um lugar no pódio.

Última volta - Hamilton administrou a vantagem para Rosberg e recebeu a bandeira quadriculada em primeiro. Ricciardo não deixou Vettel tentar o bote e garantiu um lugar no pódio. Verstappen conteve a pressão de Kimi e assegurou o 5º lugar. Nasr cruzou em 17º, à frente de Massa, o 18º.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2016/07/hamilton-vence-gp-da-hungria-passa-rosberg-e-lidera-temporada-pela-1-vez.html