domingo, 27 de outubro de 2013

Coro de 'Time sem vergonha' e vaias a Euzébio marcam novo revés do Flu

Tricolores apoiam durante os 90 minutos, mas protestam após o apito final no Maracanã. Alguns torcedores xingam os jogadores na saída do estádio

Por Rio de Janeiro

O drama do Fluminense aumenta a cada rodada. E não foi diferente neste domingo. Diante do Vitória, mesmo com um a menos desde os 14 minutos do primeiro tempo, o Tricolor foi derrotado por 3 a 2 e acabou com a paciência de seus torcedores (veja os melhores momentos no vídeo ao lado). Depois de apoiar durante os 90 minutos, os quase 30 mil tricolores vaiaram muito após o apito final sob o coro de 'Time sem vergonha'. Na saída do Maracanã, torcedores xingaram os jogadores a medida que os carros iam deixando o estádio. Já são sete rodadas sem vitória.
Antes de a bola rolar, empolgação com a iminente contratação do argentino Conca. Gritos de 'Ole, Ole, Ole, Ola, Conca, Conca!' e 'Ah, o Conca vai voltar!' embalaram a arquibancada do Maracanã, que recebeu bom público neste domingo. A animação aumentou ainda mais quando o zagueiro Kadu deu uma entrada violenta em Diguinho e foi expulso. O camisa 8 levou cinco pontos na canela direita por causa do lance.

Vacilos no segundo tempo
Quando Rafael Sobis virou o jogo e colocou 2 a 1 no placar no início do segundo tempo, a maré parecia ter virado. Mas bastaram três minutos para o drama ganhar corpo outra vez. Em dois vacilos da defesa tricolor, o Vitória virou novamente com Juan e Willian Henrique. Apesar da desvantagem no placar, os tricolores seguiram apoiando. Mas foram perdendo a paciência com a sequência de erros da equipe.

Nos minutos finais, Leandro Euzébio, que falhou no primeiro gol, começou a ser vaiado cada vez que pegava na bola. O ápice foi quando o zagueiro cometeu a segunda falta seguida em Willian Henrique e os torcedores começaram a xingar o zagueiro. Logo em seguida veio o coro de 'Expulsa! Expulsa!'. Quando o juiz encerrou a partida, os tricolores vaiaram muito a atuação da equipe e deixaram o estádio aos gritos de 'Time sem vergonha'.

Com o resultado, o Fluminense parou nos 36 pontos, alcançou sete jogos sem vitória e caiu para a 16ª posição no Campeonato Brasileiro. A distância para a Ponte Preta, primeira equipe na zona do rebaixamento, é de apenas três pontos. O Tricolor volta a campo no próximo domingo para enfrentar o Flamengo, às 19h30m (de Brasília), no Maracanã, pela 32ª rodada.

Clique aqui e veja mais vídeos do Fluminense

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2013/10/coro-de-time-sem-vergonha-e-vaias-euzebio-marcam-novo-reves-do-flu.html

Luxa 'tenta explicar o inexplicável' e diz que faltou competência ao Flu

Treinador tricolor lembra que sua equipe só não está no Z-4 por causa de derrotas de concorrentes e diz que Vitória mereceu resultado no Maracanã

Por Rio de Janeiro

Uma derrota que deixa marcas. Assim foi o revés do Fluminense diante do Vitória neste domingo, por 3 a 2, no Maracanã (veja os melhores momentos no vídeo ao lado), pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mesmo com um jogador a mais desde o início do primeiro tempo e diante de quase 30 mil torcedores, o Tricolor não conseguiu se impor diante do adversário. Saiu atrás no placar, chegou a fazer 2 a 1 na etapa final, mas levou a virada em apenas três minutos. Após a partida, o técnico Vanderlei Luxemburgo disse que não sabia como explicar o resultado. E resumiu da melhor maneira que conseguiu a atuação tricolor ao dizer que faltou competência para vencer.

- É tentar explicar o inexplicável. Qualquer coisa que eu falar agora é lugar comum. O Vitória mereceu o resultado. Não temos que reclamar de ninguém, de arbitragem, nem nada. Eles acharam três gols, viraram o jogo em três minutos. Faltou competência ao Fluminense para alcançar o resultado com um homem a mais em campo. Estamos chateados, e o torcedor também. Ele tem toda a razão. Tem que ter cobrança mesmo - resumiu Luxa.

O treinador deixou claro ainda que está preocupado com a tabela ao lembrar que o Flu só não está na zona do rebaixamento no momento porque os concorrentes perderam - sobretudo o Vasco. Com 36 pontos e ocupando a 16ª posição, três pontos acima do Z-4, ele prevê sofrimento nas últimas sete rodadas do Campeonato Brasileiro.

- A rodada até foi boa para nós. Alguém me perguntou antes do jogo, e eu respondi: "Desde que façamos nossa parte, podemos abrir seis pontos de alguns adversários". Mas só não estamos na zona agora porque os outros perderam. Temos que falar a verdade. O Flu atuou mal. Mérito do adversário. O que podemos dizer para o torcedor é que vamos continuar trabalhando forte e sofrer muito até o fim. A cobrança do torcedor tem que existir. Faz parte do futebol - explicou.

Vanderlei luxemburgo fluminense e Vitória  (Foto: Ricardo Ayres / Photocamera) 
Vanderlei Luxemburgo gesticula durante o Fluminense x Vitória 
(Foto: Ricardo Ayres / Photocamera)
 
Sem vencer há sete rodadas (quatro derrotas e três empates), o Fluminense volta a campo no próximo domingo para enfrentar o Flamengo, às 19h30m (de Brasília), no Maracanã, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Veja os outros trechos da entrevista de Luxemburgo:

SUPERIORIDADE NUMÉRICA
O futebol é assim. Não é a primeira vez que um time joga com dez e ganha. Temos que continuar trabalhando. A cobrança existe e faz parte. Já falei para os jogadores e para a imprensa: o Abel saiu após cinco resultados negativos, e eu posso sair pelo mesmo motivo. Está faltando alguma coisa, e temos que buscar isso para pontuar. Tem que ter cobrança da diretoria, da imprensa, dos torcedores... O futebol brasileiro é dessa forma. Não tem nenhum jogador fazendo corpo mole. O momento é ruim, mas temos que continuar trabalhando.

COBRANÇA
A cobrança existe. Se o torcedor do Fluminense disser hoje que está satisfeito, algo está equivocado. Eles não estão satisfeitos. Nós, menos ainda. Temos que estar preparados para a cobrança. Estamos conversando muito com os jogadores. Hoje jogamos com um a mais. Era um jogo decisivo, importante, mas faltou o algo a mais. Isso tem que ser cobrado. Faltou competência.

ATUAÇÃO
Eles fizeram duas linhas de quatro e ficaram só com um na frente. Nós insistimos pelo meio e não deu certo. Tínhamos três atacantes e ficamos tentando furar a barreira. Quando fomos pelo lado do campo, achamos os gols. Não é desculpa, porque o futebol é para homem. Mas terminamos o jogo com cinco jovens. Isso em uma decisão pesa muito. É só prestar atenção em como estava o comportamento do Rafinha antes da virada e depois dela. O emocional pesou. O jogador jovem fica tentando decidir o jogo a todo custo. Mas a responsabilidade não é deles.

JOVENS NO TIME
Tudo que está acontecendo com esses meninos vai servir para eles amadurecem mais rápido. Se o Fluminense tiver paciência de continuar com eles, vai dar resultado. Estamos perto da zona do rebaixamento, e a cobrança existe. Mas não quero ficar falando disso, parece desculpa. É claro que o Fred faz muita falta. O outro time sabe que se uma bola sobrar na área tem quem colocar ela para dentro. O Carlinhos também faz falta. É assim que funciona no futebol. São jogadores que preocupam o adversário. Mas não adianta ficar lamentando agora. Me perguntaram antes do jogo porque não comecei com o Marcos Junior e três atacantes. Parecia que o Marcos Junior era a solução. Não pode ser assim. Ele é muito jovem para isso.

FRED NO FLA-FLU?
Não, nenhuma chance.

FLAMENGO
Vai ser duro, difícil. Não está nada fácil. Não posso mentir para o torcedor. Só estamos fora da zona do rebaixamento hoje porque os adversários foram incompetentes. Essa é a realidade. Tivemos sete jogos e não somamos os pontos necessários. A vitória neste domingo era fundamental para colocar dois jogos de distância para os adversários. No último clássico contra o Flamengo, eles vinham de uma situação desconfortável e venceram. Pode ser a nosso favor agora. As cobranças fazem parte do nosso trabalho e temos que estar preparados para elas.

Clique aqui e veja mais vídeos do Fluminense

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2013/10/luxa-diz-que-faltou-competencia-ao-flu-e-teme-zona-de-rebaixamento.html

Ney Franco celebra ‘Vitória guerreiro’ no triunfo contra o Flu no Maracanã

Treinador explica substituições ofensivas mesmo com um homem a menos, e destaca dificuldades de enfrentar o Tricolor carioca no Rio de Janeiro

Por Rio de Janeiro

Um Vitória que soube se agigantar. Assim, o técnico Ney Franco considerou que o Rubro-Negro baiano se comportou no triunfo sobre o Fluminense, neste domingo, no Maracanã. Depois de ter perdido Kadu, expulso aos 14 minutos da partida, o Vitória não adotou uma postura defensiva. Isso graças a escolha de Ney Franco, que decidiu tirar um volante para recompor a defesa com a entrada do coringa Luiz Gustavo. No final da partida, o treinador explicou as suas escolhas e fez considerações sobre o jogo.


- O que define uma substituição, uma formação, muitas vezes é a formação do adversário. Com a entrada do William Henrique (no lugar de Renato Cajá), eu queria um jogador com mais força física e mais descansado. O Fluminense deixava a defesa exposta. Eu queria um jogador de força e velocidade pela esquerda, e o William Henrique está num momento bom. Ele foi escolhido pra compor na marcação, mas também atacar. A ideia deu certo e, felizmente, saímos com a vitória – disse.

- Saímos contentes com a história do jogo. Você sabe que enfrentar o Fluminense aqui dentro é difícil. Ter um jogador expulso. E ainda na situação em que o Flu se encontra, sabíamos que seria difícil. Mas falei com eles no intervalo que tem vários exemplos de times que se agigantam com um a menos e vence. Acho que nossa equipe hoje foi muito guerreira – disse.

O treinador fez elogios ao elenco, que segundo ele, se comportou muito bem. Para o treinador, o triunfo foi resultado de um trabalho bem feito por jogadores e comissão técnica.

- Marquinhos se destacou na parte ofensiva. Luiz Gustavo, que entrou na defesa, também. Os dois laterais, o Cáceres, que não aparece para a torcida, mas dá proteção para os zagueiros. Nossa comissão técnica trabalhou muito bem. E principalmente os jogadores, que se dedicaram ao máximo – disse.

Apesar do triunfo, o treinador não deixou de criticar a arbitragem pelo lance que resultou na expulsão do zagueiro Kadu. A reclamação do treinador foi pelo fato do árbitro ter mudado a cor do cartão no intervalo entre a falta e advertência. Segundo Ney, o juiz Fabricio Neves Correa mudou de opinião após um consulta externa. Através das imagens, é possível ver que o árbitro saca o cartão amarelo, mas após observar a gravidade da situação, com o sangramento da perna de Diguinho, decidiu expulsar o zagueiro.

- Não quero apagar a vitória e falar de arbitragem, mas eu queria destacar só uma coisa: quem expulsou o Kadu não foi o juiz. Foi alguém de fora. Ele estava na minha frente no lance, ia dar o amarelo e desistiu. Isso tem acontecido no Brasileirão. E aconteceu hoje no Maracanã. Tem que saber quem tem essa incumbência de ver esses lances e marcar. Kadu fez a falta dura. Era pra tomar amarelo, no meu ver. Como ficou muito tempo parado, alguém falou pra ele – reclamou Ney.


Clique aqui e assista a vídeos do Vitória

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vitoria/noticia/2013/10/ney-franco-celebra-vitoria-guerreiro-no-triunfo-contra-o-flu-no-maracana.html

Vitória mostra força e vira contra o Flu mesmo com um a menos: 3 a 2

Marquinhos é destaque do jogo, com um gol e participação nos outros dois, cola o Rubro-Negro no G-4 e deixa o Fluminense muito ameaçado

A CRÔNICA
 
por GLOBOESPORTE.COM

O Vitória conseguiu neste domingo, no Maracanã, um de seus triunfos mais expressivos no Brasileirão. E deu ao Fluminense uma de suas derrotas mais preocupantes. Com um jogador a menos desde os 14 minutos do primeiro tempo, o time baiano mostrou força e enorme organização ao virar o jogo e bater o adversário por 3 a 2. Marquinhos, ex-Flamengo, foi o destaque da partida: fez um gol e participou dos outros dois, de Juan e William Henrique. Biro Biro e Rafael Sobis marcaram para o Tricolor.

O resultado foi fruto de enorme eficiência do Vitória, que chega a quatro partidas sem derrota no campeonato. O Fluminense passou a partida inteira sendo mais ofensivo do que o adversário, mas quase sempre sem sucesso. Os três pontos alavancam o Rubro-Negro para o sexto posto, com 47, cinco atrás do último classificado para a Libertadores, o Atlético-PR. Na próxima rodada, recebe o Corinthians às 17h de domingo.

- Mesmo com um a menos, o time teve sabedoria. O Ney pediu para eu fechar o lado direito deles e ainda tive a felicidade de fazer um gol. Enfrentamos jogos difíceis. Todos estão sendo assim. Precisamos de tranquilidade agora - afirmou William Henrique, que entrou no lugar de Renato Cajá e fez o gol da virada.

Já a equipe de Vanderlei Luxemburgo, que não vence há sete partidas, fica ainda mais ameaçada de rebaixamento. É a 16ª, com 36 pontos, apenas três à frente de Ponte Preta e Vasco, os dois concorrentes que estão logo abaixo. O Flu entrará no Z-4 na próxima rodada se perder para o Flamengo (às 19h30m de domingo, no Maracanã), e a Ponte vencer o Criciúma fora de casa, quaisquer que sejam os placares. Em relação ao Vasco, há uma vantagem de cinco gols de saldo (além de uma vitória).

- Demos contra-ataques ganhando o jogo, e isso não existe. Nosso time estava brincando com fogo - criticou Rafael Sobis, autor do segundo gol.

william henrique vitória gol fluminense (Foto: Márcio Mercante / Agência Estado) 
William Henrique comemora seu gol sob olhares de Juan, autor de outro 
(Foto: Márcio Mercante / Ag. Estado)
 
Expulsão, gol contra e empate
Com nove segundos de jogo, o Fluminense já emendou um chute a gol, com Rafael Sobis. A precocidade da tentativa foi um aviso de como seria o primeiro tempo, com o time tricolor muito mais presente do que o adversário. Mas não com o controle do placar. O Vitória, mesmo com um jogador a menos, pulou na frente. Kadu foi para a rua depois de entrada dura em Diguinho. Ele acertou a canela do volante com as travas da chuteira. O jogador do Flu começou a sangrar logo após o contato e não suportou o período todo.

Apesar da desvantagem, o Vitória pulou na frente. Foi aos 23 minutos. Após balão da defesa, Dinei desviou de cabeça. Como os dois zagueiros do Fluminense, Gum e Leandro Euzébio, foram juntos na disputa aérea (e perderam), sobrou espaço para Marquinhos receber, avançar e mandar o chute. Mas o Tricolor logo reagiu. Biro Biro fez boa jogada pela direita e mandou na área. Ayrton, do Vitória, desviou contra (o árbitro assinalou o gol para o atacante). Era o empate. E um empate que não virou vitória nos minutos restantes do primeiro tempo, apesar do total controle do Flu, que teve 71% de posse de bola e finalizou 11 vezes, contra apenas duas do oponente.

Flu vira, Vitória revira
O Flu voltou ainda mais ofensivo no segundo tempo. Felipe, um meia, entrou no lugar de Gum, um zagueiro - no primeiro tempo, Marcos Junior já substituíra Diguinho. A postura agressiva encontrou resultado prático aos 12 minutos, quando Felipe acionou Biro Biro na esquerda. De lá, saiu o cruzamento para Rafael Sobis fazer o gol da virada. Na origem do lance, Marquinhos pediu falta.

Mas aí o Fluminense teve um apagão. E o Vitória (re)virou, sempre com a participação de Marquinhos. Primeiro, o meia mandou chute de fora da área, Diego Cavalieri espalmou, e Juan, no rebote, voltou a empatar a partida. Depois, Juan cruzou da esquerda, Marquinhos emendou para a área, e William Henrique completou. Era a virada baiana.

O Fluminense passou o resto do jogo em busca pelo menos de um empate. Leandro Euzébio e Edinho chegaram a virar atacantes. Em vão. Muito bem postado, o Vitória segurou o rival. E ainda perdeu um gol impressionante, novamente com Marquinhos, quase em cima da linha.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2013/27-10-2013/fluminense-vitoria.html

Atuações: Uendel é o mais regular da Ponte; Alessandro entrega no fim

Lateral-esquerdo coroa atuação na média com o gol da vitória no fim. Goleiro do Vasco vinha bem, mas falha no chute do camisa 6 da Macaca

Por Campinas, SP

Header Ponte Preta (Foto: Infoesporte)
ROBERTO - GOLEIRO
Sem culpa no gol, demonstrou a segurança de sempre nas saídas de gol.
Nota: 6,0


RÉGIS - LATERAL-DIREITO
Foi um pouco melhor na defesa do que no ataque, mas ainda assim foi mal no conjunto. Cobrou uma falta bisonha pela lateral. Com Artur de volta, deve perder o posto de titular.
Nota: 4,0


FERRON - ZAGUEIRO
Não comprometia até perder a cabeça e ser expulso em lance infantil com Yotún.
Nota: 3,5


DIEGO SACOMAN - ZAGUEIRO
Quase saiu como vilão novamente. Sentiu o gol contra no primeiro tempo. Após a expulsão de Ferron, cresceu de produção. Foi salvo pela virada da Ponte no fim.
Nota: 5,0


UENDEL - LATERAL-ESQUERDO
Buscou o jogo do início ao fim. Um dos poucos que não acusou o cansaço pela desgastante viagem para a Colômbia. Foi coroado com gol no fim.
Nota: 7,5


BARAKA - VOLANTE
O guerreiro de sempre na marcação. Multiplicou-se em campo com a saída de Ferron.
Nota: 6,5


ALEF - VOLANTE
Discreto. Privilegiou a marcação no segundo tempo.
Nota: 5,0


ADRIANINHO - MEIA
Estava sumido até mostrar o seu talento no gol de empate, com um drible seco e uma finalização certeira no cantinho.
Nota: 6,5


RAFAEL RATÃO
Ajudou na marcação até quando o fôlego permitiu. Com a bola no pé, deixou a desejar. Novamente abusou demais da individualidade.
Nota: 5,0


FERNANDO BOB - VOLANTE
Entrou após a expulsão de Ferron para reforçar o meio de campo e deu qualidade à transição da defesa para o ataque.
Nota: 5,5


RILDO - ATACANTE
Infernizou a defesa do Vasco com a correria de sempre, porém, não conseguiu transformar as jogadas em chances claras.
Nota: 5,5


ADAILTON - ATACANTE
Com seu estilo trombador, colocou fogo no chão e cavou a expulsão de Nei. É ótima opção quando o time precisa de força física e raça.
Nota: 6,0


WILLIAM - ATACANTE
Jogou pouco. Sentiu uma lesão muscular e pediu para sair.
Sem nota


LEONARDO - ATACANTE
Cumpriu bem a missão de substituir William. Saindo da área, abriu espaços, criou chances e deu mais dinamismo ao ataque da Ponte. Ainda acertou uma bola no travessão.
Nota: 6,5


Header Vasco (Foto: Infoesporte)
ALESSANDRO - GOLEIRO
Vinha bem até falhar no segundo gol da Ponte ao deixar o chute de Uendel passar entre os braços. Antes, havia feito pelo menos três defesas importantes.
Nota: 4,5


NEI - LATERAL-DIREITO
Teve a bola do jogo nos pés, quando o Vasco ainda vencia por 1 a 0, mas acabou travado. Já amarelado, colocou a mão na bola em lance que tinha o domínio e acabou expulso.
Nota: 4,0

JOMAR - ZAGUEIRO
Não conseguiu segurar Leonardo no corpo. Pelo alto, mostrou boa presença.
Nota: 5,5


CRIS - ZAGUEIRO
O de sempre. Muita disposição, mas pouca qualidade.
Nota: 5,0


YOTÚN - LATERAL-ESQUERDO
Apareceu como uma das principais opções ofensivas no primeiro tempo, mas caiu de rendimento na etapa final.
Nota: 6,0


JHON CLEY - MEIA
Pouco tocou na bola. Entrou no fim.
Sem nota

SANDRO SILVA - VOLANTE
Cumpriu a missão de dar proteção à defesa, mas terminou o jogo sobrecarregado pelos erros dos companheiros.
Nota: 5,5


WENDEL - VOLANTE
Falhou no primeiro gol da Ponte ao dar muito espaço e ser fintado por Adrianinho.
Nota: 4,5


ANDRÉ - ATACANTE
Entrou para dar presença de área, mas teve pouco tempo para mostrar serviço.
Sem nota


MARLONE - MEIA
Era quem mais arriscava no ataque do Vasco. Era o único quem tentava organizar algum tipo de jogada, mas não estava tão inspirado.
Nota: 6,0


FRANCISMAR - MEIA
Figura nula na partida. Aposta de Dorival Júnior que não deu certo.
Nota: 4,5


REGINALDO - ATACANTE
Perdeu gol feito no fim do primeiro tempo e ainda desapareceu na etapa final.
Nota: 4,0


WILLIE - ATACANTE
Apareceu duas vezes com perigo dentro da área, mas em ambas estava impedido. Faltou atenção.
Nota: 5,0


THALLES - ATACANTE
É um jogador interessante, com boa visão de jogo, mas parou na defesa da Ponte neste domingo.
Nota: 5,5


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/10/atuacoes-uendel-e-o-mais-regular-da-ponte-alessandro-entrega-no-fim.html

Dorival critica postura do time com um jogador a mais: 'Medo de ser feliz'

Treinador lamenta falhas do Vasco na derrota para a Ponte Preta e admite proximidade da degola: 'Nós estamos chutando a sorte para o lado de lá'

Por Campinas (SP)

O técnico Dorival Júnior reclamou bastante da postura do Vasco enquanto teve um jogador a mais do que a Ponte Preta no jogo deste domingo, no Moisés Lucarelli. A equipe não aproveitou as oportunidades que teve quando vencia e acabou sofrendo a virada por 2 a 1 (assista aos melhores momentos no vídeo ao lado), resultado que aumenta a preocupação vascaína com o rebaixamento, uma vez que o time caiu para a 18ª posição no Brasileirão.

- O Vasco está ficando mais próximo do rebaixamento, sim. O time estava com o jogo nas mãos, com todas as possibilidades de confirmar o resultado. Tivemos medo de ser felizes. Essa é a realidade nesses últimos dois meses aqui no Vasco - afirmou o treinador

O Vasco teve um jogador a mais em campo a partir dos 17 minutos do segundo tempo, quando Ferron deu uma peitada em Yotún e foi expulso. Quando a Ponte Preta já havia chegado ao empate, Nei levou o vermelho, aos 40 minutos, deixando os cruz-maltinos também com dez jogadores.

Após o fim da partida, Dorival Júnior, visivelmente irritado, demorou 45 minutos para conceder a entrevista coletiva, que foi curta em razão da pressa da delegação vascaína de seguir para o aeroporto, uma vez que o grupo volta ao Rio ainda na noite deste domingo.

Confira a íntegra da entrevista coletiva de Dorival Júnior:

Risco de rebaixamento
- O Vasco está ficando mais próximo do rebaixamento, sim. Nós estamos chutando a sorte para o lado de lá, sem conseguir confirmar quando há um bom resultado.

Atuação do time
- O time estava com o jogo nas mãos, com todas as possibilidades de confirmar o resultado.
Tivemos medo de ser felizes. Essa é a realidade nesses últimos dois meses aqui no Vasco.

Pressentimento da derrota
- Às vezes você tem o sentimento do que vai acontecer. Eu estava desde os dois ou três minutos da segunda etapa gritando. A equipe voltou com uma postura diferente e pagou um preço alto. Eu alertei no vestiário no intervalo para essa condição. Avisei que não poderíamos defender um resultado com mais 45 minutos. Tínhamos que marcar a Ponte no campo deles, mas a postura foi diferente.

Jogo para esquecer?
- Tem que lembrar desse jogo para sempre. Ele tem ficar na memória e martelar a cabeça de todos por um tempo.

Vasco perdeu para ele mesmo?
- Sim. Mas não é desmerecimento à Ponte, que fez por onde. No momento em que tínhamos um jogador a mais, a Ponte estava praticamente entregue, mas o Vasco abriu mão da vitória. Não tem como explicar um fato desse. É muito difícil. É mais um resultado que não tem o que falar. Vai passar uma semana, meses, anos e não vamos entender o que aconteceu numa partida em que o Vasco abriu mão da vitória.

Falha de Alessandro
- Quando erra, erra todo mundo, e quando acerta também. Não vamos buscar culpados. Isso é sempre uma muleta. O Vasco precisa mesmo é jogar um pouco mais.

Motivação após derrota?
- Vamos ver, vamos sentir primeiro. É difícil sair de um jogo como o de quinta, quando houve uma postura completamente diferente, para essa situação.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2013/10/dorival-critica-postura-do-time-com-um-jogador-mais-medo-de-ser-feliz.html

Ponte Preta vira no fim e passa o Vasco em jogo de muitos erros

Partida tem três gols recheados de falhas, duas expulsões e erro também da arbitragem. Macaca ultrapassa adversário no número de vitórias
 
A CRÔNICA

por GLOBOESPORTE.COM
 
Se o Vasco cair, esse é o jogo que será mais lembrado; se a Ponte não cair, idem. Vencendo o jogo contra um adversário direto, com um a mais em campo durante boa parte do segundo tempo, o time carioca conseguiu levar a virada em Campinas neste domingo. A Ponte, vibrante, guerreira, ganhou por 2 a 1 e ultrapassou o adversário dentro da zona de rebaixamento. O tamanho da vitória para a equipe campineira é proporcional ao impacto para os cruz-maltinos da derrota. Diego Sacoman, contra, colocou o Vasco na frente. A Macaca virou com Adrianinho e Uendel.
Foi um jogo com erros de todos os tipos, de todas as formas. A partida teve repetidas falhas técnicas (cruzamentos tortos, erros de passe, imperícia em domínios), frouxidão na marcação, falha de goleiro e até destempero emocional. Nem a arbitragem ficou livre, visto que o gol do Vasco nasceu em um impedimento de Yotún. Adrianinho, muito mal marcado por Wendel, empatou. E Uendel virou em chute que foi aceito pelo goleiro Alessandro.

Diego Sacoman, que marcou um gol contra pela segunda rodada seguida (havia feito para o Fluminense), foi carregado nos braços por torcedores após a vitória. E se emocionou:

- Temos uma família aqui. Esse jogo foi uma vitória pessoal para mim, por tudo o que aconteceu no começo do jogo. Estou muito emocionado. É emocionante saber que teve gente que correu por mim. Fica até difícil falar. É um jogo que vai ficar marcado na minha carreira.
No Vasco, o goleiro Alessandro também falou sobre sua falha, mas apenas com lamento:
- É difícil. Estávamos com um a mais, deveríamos ter aproveitado, mas infelizmente nos fechamos demais e acabamos tomando o gol. Sem palavras. Aquela bola era defensável, mas estavam batendo sempre ali da entrada da área, com o campo molhado, acabou entrando.

Com o resultado, a Ponte Preta foi a 33 pontos, na 17ª colocação, à frente do Vasco no número de vitórias. Na próxima rodada, os cariocas recebem o Coritiba (outro jogo decisivo), e a equipe de Campinas visita o Criciúma (mais uma final).

adrianinho ponte preta sandro silva vasco série A (Foto: Rodrigo Villalba / Agência Estado) 
Em jogo de enorme pobreza técnica, Ponte consegue virada heroica 
(Foto: Rodrigo Villalba / Agência Estado)
 
Incomum
Um primeiro tempo que termina com 51m49s não pode ser normal. Com muitos erros, paralisações, lances estranhos e até um gol contra após impedimento, o Vasco conseguiu pular na frente no Moisés Lucarelli, em tarde que migrou do temporal para o sol forte em questão de segundos - e também recebeu um arco-íris. O lance que originou a vantagem carioca saiu aos 15 minutos. O peruano Yotún recebeu de Marlone em posição ilegal pela esquerda e mandou para a área. O zagueiro Diego Sacoman olhou para o bandeira, para ver se ele marcaria impedimento, e logo viu a bola rumando em sua direção. No susto, mandou contra o próprio gol.

Foi um período de mais erros do que acertos. Boa parte dos ataques foi uma resposta apressada a falhas cometidas pelo adversário segundos antes - e que também acabavam resultando em equívocos. A Ponte, com três atacantes, começou melhor e ameaçou em chute de Adrianinho. Mas o Vasco, no 4-4-2, logo equilibrou e passou a mandar bolas na área defendida por Roberto. A Macaca deu azar: perdeu seu principal jogador, o goleador William, com problema muscular no início da partida. Nos cruz-maltinos, o goleiro Alessandro chamou a atenção. Para o bem e para o mal. Soltou a bola três vezes no mesmo lance e até machucou o nariz na jogada, mas depois fez bela defesa em cabeceio de Sacoman.

A virada da Ponte
Até pela necessidade de buscar um placar melhor, a Ponte voltou melhor no segundo tempo. Chegou a ensaiar uma pressão, especialmente em jogadas aéreas - mas sempre prejudicada por repetidos erros técnicos. Pairou a impressão de que a Macaca poderia empatar. E aí Ferron não foi exatamente inteligente. Primeiro, deixou o braço no rosto de Yotún; depois, não satisfeito, deu uma peitada no peruano. Óbvio: foi expulso.

Mesmo com um a menos, a Ponte poderia ter empatado. Leonardo mandou uma patada de fora da área, Alessandro espalmou no susto, e Rildo, no rebote, obrigou o goleiro a fazer nova defesa. O Vasco reagiu. Thalles limpou o goleiro Roberto e mandou para Willie, que furou em bola. Nei, na sobra, mandou chute cruzado, mas a zaga cortou. Francismar, pouco depois, mandou um míssil na quina do travessão da Macaca.

Vencendo o jogo, com um a mais, o Vasco não teve capacidade de ampliar. E nem de segurar o empate. Pior ainda: levou a virada. Aos 34 minutos, Adrianinho passou como quis por Wendel (que virou de costas e depois não perseguiu o adversário) e mandou o chute no canto de Alessandro. Era o empate. Logo depois, Nei foi expulso. E aos 44 Uendel chutou de fora da área, e Alessandro caiu mal. Aceitou. Festa da Ponte Preta e enorme pancada para o Vasco.

 
FONTE:

Clássico entre Timão e Peixe vale taça, e par ou ímpar pode ser critério

Após empate na Vila Belmiro, no primeiro turno, quem vencer neste domingo Araraquara fica com o título simbólico do centenário do duelo

Por Araraquara, SP




O clássico entre Corinthians e Santos, neste domingo, às 16h (horário de Brasília), na Arena da Fonte Luminosa, em Araraquara, terá um valor especial. Em comemoração aos 100 anos do clássico mais antigo do futebol paulista, os rivais alvinegros disputarão não somente os três pontos na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, mas uma taça alusiva à marca.

No jogo do primeiro turno, no dia 7 de agosto, na Vila Belmiro, deu empate: 1 a 1, com gols de Paulo André e Willian José (veja no vídeo). Assim, quem vencer no interior paulista fica com o troféu. Os critérios de desempate são, na ordem, gols fora de casa e menor número de cartões. Ou seja, um empate por 0 a 0 dá o título simbólico ao Corinthians. Caso as equipes fiquem iguais em tudo, os capitães decidirão a taça no par ou ímpar.

Até aqui, o Corinthians também leva vantagem no critério dos cartões: pelo Timão, Douglas e Edenílson foram advertidos com cartões amarelos, enquanto Paulo André acabou expulso. Pelo Peixe, um amarelo a mais: Neilton, Alison e Edu Dracena, além de Willian José, que recebeu o vermelho.

O primeiro duelo da história entre Corinthians e Santos ocorreu no dia 22 de junho de 1913, pelo Campeonato Paulista. Em uma partida de muitos gols, o Peixe levou a melhor: vitória por 6 a 3, com gols de Millon e Arnaldo (duas vezes, cada), Ambrósio e Ricardo. O Timão descontou com César Nunes, Luís Fabi e Peres. O confronto foi disputado do estádio do Parque Antártica.
Desde então, são 312 jogos, com vantagem para o Corinthians. São 124 vitórias do Timão, contra 98 triunfos do Peixe, além de 90 empates. O time do Parque São Jorge marcou 567 gols, contra 483 da equipe da Vila Belmiro. A partida desde domingo, em Araraquara, representará de número 50 na história do Campeonato Brasileiro.

Em 2013, Corinthians e Santos já se enfrentaram quatro vezes. Pelo Campeonato Paulista, foram três jogos: empate sem gols pela primeira fase, vitória por 2 a 1 do Timão no jogo de ida da final, no estádio do Pacaembu, e empate por 1 a 1 no jogo de volta, na Vila Belmiro – resultado que deu o título estadual à equipe comandada por Tite.

A realidade dos rivais para o duelo deste fim de semana é distinta. Enquanto o Santos vem embalado pela goleada por 5 a 1 sobre o Náutico, no Recife, e sonha com uma sequência positiva para chegar à Taça Libertadores da América, o Corinthians tenta superar a eliminação da Copa do Brasil para o Grêmio, na última quarta, e conquistar a segunda vitória consecutiva no torneio para embalar e manter a esperança de atingir o G-4.

Estádio Fonte Luminosa em Araraquara (Foto: Divulgação) 
Estádio Fonte Luminosa, em Araraquara, será palco do clássico centenário 
(Foto: Divulgação)
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Lusa e Fla se enfrentam no Ceará para embalar fuga definitiva do Z-4

Paulistas, mandantes, levam partida para Castelão e correm risco de ver maioria no estádio vestindo rubro-negro. Jogo é às 16h (de Brasília)

Por Fortaleza

Por mais que a semifinal da Copa do Brasil seja o assunto do momento no Flamengo, a corrida contra o Z-4 do Brasileirão continua. Ainda que o risco de rebaixamento tenha diminuído, ainda não é possível dizer que os rubro-negros estão livres. O mesmo serve para a Portuguesa. A presença numa aparente zona de conforto às vezes engana, é traiçoeira. Portanto, é bom que paulistas e cariocas fiquem atentos e somem logo os pontos necessários para afastar de vez qualquer possibilidade de queda. Os times se encontram neste domingo, às 16h (de Brasília), mas não no Canindé, em São Paulo. Mandante, a Lusa decidiu fazer do Castelão, palco da próxima Copa do Mundo, seu estádio. E a tendência é que a maioria nas cadeiras vista vermelho e preto.
Classificado para a semifinal da Copa do Brasil, o Flamengo tem 40 pontos, está em 11º lugar, mas nas contas do técnico Jayme de Almeida precisa somar pelo menos mais seis para ficar tranquilo. O momento é positivo, de confiança nas alturas depois da goleada por 4 a 0 sobre o Botafogo, mas também de cautela para não deixar que a euforia contamine o grupo.

A Portuguesa passa por momentos distintos. Em campo, a equipe vem bem e não perde há dois jogos. Mas, nos bastidores, uma crise começa a se instalar no Canindé. Revoltados com o atraso no pagamento de direitos de imagem (três meses), auxílio-moradia (oito meses) e premiações por vitórias, os jogadores avisam que não se concentrarão mais para as partidas em São Paulo e viajarão apenas no dia dos confrontos fora.

Surpresa com a atitude do elenco, a diretoria rubro-verde avisa que já quitou parte da dívida nesta sexta e promete pagar o restante ao longo das próximas semanas. Os atletas, por sua vez, garantem à torcida que não faltará empenho dentro de campo. A Lusa é a 13ª colocada, com 38 pontos, cinco a mais que o primeiro dentro da zona de rebaixamento e a 12 do G-4 da competição.
A Rede Globo transmite a partida para RJ, RS (Porto Alegre e Caxias do Sul), MG (menos Uberlândia e Ituiutaba), ES, MS, MT, SE, AL, PE, RN, PB, CE (menos Fortaleza), PI, MA, PA, AM, RO, AC, RR, AP e DF. O  Premiere FC5 também exibe o jogo através do sistema pay-per-view. O GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real, com vídeos exclusivos.


header as escalações 2

Portuguesa: Guto Ferreira será forçado a mudar a equipe novamente. Sem poder contar com Rogério e Moisés Moura, suspensos, o treinador, por outro lado, tem o retorno do artilheiro Gilberto. Ferdinando segue sendo desfalque. A provável Lusa que entra em campo tem: Lauro; Luis Ricardo, Lima, Valdomiro e Bryan; Willian Arão (Correa), Bruno Henrique, Moisés e Souza; Bergson e Gilberto.
Flamengo: Jayme de Almeida decidiu que não vai poupar titulares contra a Portuguesa. O técnico ainda está preocupado com o risco de rebaixamento e quer o quanto antes eliminar qualquer possibilidade de queda. O goleiro Felipe, apesar de ter torcido o joelho esquerdo no treino de sexta, recuperou-se no sábado e vai jogar. João Paulo, recuperado de uma torção no joelho direito, está pronto para voltar. A formação provável: Felipe, Léo Moura, Wallace, González e João Paulo; Amaral, Luiz Antonio, Elias e André Santos; Paulinho e Hernane.

quem esta fora (Foto: arte esporte)

Portuguesa: o zagueiro Moisés Moura e o lateral-esquerdo Rogério estão suspensos. Ferdinando, Diego Viana, Diogo, Henrique Campos, Romão e Washington estão no departamento médico.
Flamengo: Gabriel e Marcelo Moreno estão machucados. O volante Cáceres se recupera de cirurgia e só volta em 2014. O meia Carlos Eduardo está suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
 

header pendurados (Foto: ArteEsporte)
Portuguesa: Bruninho, Ferdinando, Henrique, Lauro e Willian Arão.
Flamengo: Hernane, João Paulo e Léo Moura.

 

header o árbitro (Foto: ArteEsporte)
Anderson Daronco (RS) apita o jogo, auxiliado por Marcio Eustaquio Santiago (MG) e Arnaldo Rodrigues de Souza (CE). O árbitro atuou em oito partidas da Série A deste ano, sendo uma delas a derrota do Flamengo por 1 a 0 para o Cruzeiro, em Belo Horizonte. Ele tem média de 4,8 cartões amarelos e exibiu o cartão vermelho apenas uma vez. Daronco, conhecido como o juiz fortão do Brasileirão, tem média de 37,8 faltas assinaladas por partida, além de ter dado dois pênaltis. O campeonato tem média de 4,4 cartões amarelos e 0,3 cartão vermelho por jogo. Além disso, 64 pênaltis já foram assinalados e a média de faltas é de 34,7.

 

header_estatisticas (Foto: arte esporte)
Portuguesa: apesar de ocupar somente a 13ª colocação, a Portuguesa tem o terceiro melhor ataque da competição (45 gols), empatada com o Internacional e atrás somente de Cruzeiro (60 gols) e Atlético-PR (47). O principal responsável é Gilberto, vice-artilheiro da competição, com 14 gols. A Lusa também se destaca como a quarta equipe mais faltosa. Já foram 573 infrações, média de 19,1 por partida.
Flamengo: o time rubro-negro tem se caracterizado pela disciplina. É o que menos cometeu faltas no Brasileirão 2013 (453, ao todo; 15,1 por jogo) e o que menos foi punido com cartões amarelos: 48 em 30 rodadas. O histórico do confronto recente contra a Lusa sugere um jogo equilibrado. Os últimos cinco duelos, sendo três com mando dos cariocas, terminaram empatados. O destaque individual do Fla é Hernane, quarto na artilharia, com de 13 gols.

 

header_na_historia (Foto: arte esporte)
No dia 13 de setembro de 1998, Flamengo e Portuguesa fizeram uma partida que entrou para a história. O time rubro-negro não vencia havia oito jogos, e a diretoria prometeu devolver o valor dos ingressos em dois dias em caso de derrota. O torcedor acreditou no time, na promoção e compareceu em peso ao Maracanã. Logo no início, um susto: Evair abriu o placar para a Portuguesa. Romário empatou e sequer comemorou. Marcos Assunção virou o jogo para o Fla, mas ainda era cedo para comemorar. Pimentel foi expulso e, em seguida, foi a vez de a Lusa virar com dois gols de Alexandre. Depois do terceiro gol rival, Rodrigo foi expulso, e, após a partida, o técnico Toninho Barroso pediu demissão. O Rubro-Negro chegou a nove jogos sem vitória e teve de cumprir a promessa de devolver o dinheiro a 52.300 torcedores que pagaram para assistir à derrota para a Lusa. Veja a ficha do jogo no Futpédia

 
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Em alta no Chelsea, Ramires celebra chance com Felipão: 'Confia em mim'

Titular com José Mourinho nos Blues, volante elogia técnico português e revela conversa com técnico da Seleção depois de polêmica: 'Já esclareci tudo'

Por Rio de Janeiro

Ramires Chelsea (Foto: Divulgação / Assessoria de Imprensa)Ramires posa com a camisa da seleção brasileira (Foto: Divulgação / Assessoria de Imprensa)
 
Na temporada passada, Ramires atuava como meia, mais aberto pela direita, no Chelsea. Fez nove gols em 61 jogos. Na atual, José Mourinho voltou aos Blues e mudou a posição do brasileiro, que hoje atua como volante, mais recuado. Ainda assim, já balançou as redes três vezes em 12 partidas, confirmando o status de peça-chave no elenco do clube londrino.

A regularidade de Ramires fez com que o volante voltasse rapidamente à seleção brasileira, mesmo após ser deixado fora da Copa das Confederações, depois de uma polêmica em março, quando não se apresentou no dia estipulado pela comissão técnica. O retorno aconteceu em setembro, nos amistosos contra Austrália e Portugal, em que o jogador foi titular e fez um gol. Prova de que o sonho de disputar a Copa do Mundo no Brasil segue vivo, apesar dos percalços.
- Eu já tinha conversado com o Felipão. Já havia esclarecido tudo. Ele falou que confia em mim, que não gosta de me ver jogando como primeiro volante, que poderia me usar em outra função. A volta foi muito boa, tive oportunidade de jogar. Agora é continuar trabalhando – contou Ramires, em entrevista por telefone ao GloboEsporte.com.
 
Entre a consistência no Chelsea e o recomeço na seleção brasileira, Ramires prefere não dizer se vive sua melhor fase na carreira. Ainda há alguns obstáculos a superar, como a persistente dificuldade no inglês, apesar da boa adaptação a Londres. Nesta entrevista, o jogador fala sobre o bom momento nos Blues, a relação com José Mourinho, a expectativa para a Copa e até a especulação de que estaria na lista de desejos do Real Madrid. 

Ramires gol Brasil contra Austrália (Foto: AFP) 
Ramires cabeceia para fazer seu gol na vitória sobre a Austrália (Foto: AFP)

SELEÇÃO BRASILEIRA

GLOBOESPORTE.COM: Como foi seu retorno à Seleção? Conversou com o Felipão após o corte na Copa das Confederações?
Ramires: Eu já tinha conversado com o Felipão. Já havia esclarecido tudo. Ele falou que confia em mim, que não gosta de me ver jogando como primeiro volante, que poderia me usar em outra função. A volta foi muito boa, tive oportunidade de jogar. E também fui muito bem recebido pelos companheiros. A gente está sempre se encontrando, jogando contra. A volta foi muito boa, tive a oportunidade de jogar. Agora é continuar trabalhando.
 
Na volta à Seleção, você foi o primeiro jogador a se apresentar em Brasília para o amistoso contra a Austrália. Procurou evitar novo problema?
Não, eu me apresentei primeiro porque já estava no Brasil, já tinha viajado de Londres. Meu voo era à tarde, e acabei antecipando a viagem. Saí de Curitiba e cheguei cedo. Não foi nada planejado, até porque você não sabe quem vai chegar antes. Mas é claro que é bom chegar antes.
 
Bernard Ramires brasil treino (Foto: Bruno Spada / VIPCOMM) 
Ramires ri com Bernard durante treino da Seleção 
(Foto: Bruno Spada / VIPCOMM)
 
Você acha que já conseguiu recuperar o espaço na Seleção?
É difícil, porque a gente está falando de um time que foi campeão. É difícil mexer. Todo mundo está querendo conquistar uma vaga entre os 23 que vão para a Copa. Então, procuro aproveitar cada oportunidade, cada minuto que estão me dando. Tenho que mostrar um bom futebol e passar confiança. 

No time campeão da Copa das Confederações, os volantes titulares foram Luiz Gustavo e Paulinho. Em qual posição você acha que pode brigar pela vaga. Ainda como volante ou mais à frente?
Não tenho problema com posição. Aqui fora já joguei em várias funções, então, estou disposto a brigar na posição em que me derem chance. Na posição em que me derem oportunidade, eu vou tentar fazer o melhor. 

CHELSEA
Nesta temporada, o Chelsea mudou de treinador, e chegou o José Mourinho. Como foi a recepção a ele?
Foi muito bom. Eu tive uma conversa com ele, assim que chegou. Ele vem confiando bastante no meu trabalho. Procuro, dentro de campo, fazer o que ele pede. Ele já gosta de mim faz um tempo. Disse que, em outros clubes, tinha tentando me levar. Mas a gente sabe como é o futebol, né?
 Hoje estamos juntos no Chelsea. 

Ahmadi e Ramires Chelsea e Aston Villa (Foto: Getty Images) 
No combate: Ramires está atuando mais recuado
nesta temporada pelo Chelsea (Foto: Getty Images)

O Mourinho tem aquela imagem de marrento, mas a maioria dos jogadores que trabalharam com ele teve uma boa relação. Você ficou surpreendido com o jeito dele?
Não, porque eu nunca comprei a imagem que passavam dele. A gente só pode falar da pessoa depois que a conhece, e todos os jogadores que jogaram com ele falaram muito bem. Não me surpreendi em momento algum. Ele é gente boa, amigo, conversa e brinca com todo mundo. Trata todo mundo igual, é totalmente o contrário do que a gente vê. Não tem essa coisa de marrento. Quando chega no jogo, todo mundo quer ganhar, isso é normal.
 
Em campo, o que mudou para você em relação à temporada passada com o Rafa Benítez?
Agora estamos jogando eu e Lampard como volantes. Eu chego mais à frente, mas às vezes acabo ficando um pouco mais atrás. Nós dois conversamos sempre dentro de campo, para ver quem está melhor dentro da área. Quando um vai, o outro fica, para dar uma segurança maior. Agora estou jogando muito mais pelo meio. Nos outros anos, eu jogava mais aberto.
E segue fazendo gols.
Eu tenho liberdade para ir à frente. Em momento algum o Mourinho fala que é para eu ficar como "camisa cinco". Só pede para a gente ter atenção. Já fiz três gols.
 
Ramires Chelsea (Foto: Divulgação / Assessoria de Imprensa)Ramires atende torcedora do Chelsea em evento (Foto: Divulgação / Assessoria de Imprensa)
 
Esta é a sua melhor fase?
É difícil falar. Tive um bom momento quando a gente conquistou a Liga dos Campeões. Independentemente disso, procuro sempre fazer meu trabalho. O importante é jogar sempre em alto nível. Mas é claro que é bom começar de titular quando o clube muda de treinador.

Você já está há três anos no Chelsea, e conseguiu manter a regularidade numa liga em que poucos brasileiros conseguem se firmar. Qual é o segredo?
Trabalho. Ter os pés no chão, humildade, ouvir bastante... Sempre procuro fazer isso. Quando você chega num clube, num país diferente, tem que ouvir bastante os que estão há mais tempo no clube, trilhar o caminho deles. Se a pessoa está há tanto tempo no clube, é porque está fazendo algo bem. 

E a adaptação a Londres? Já virou “inglês”?
(Risos) Estou bem adaptado. Só tenho de aprender bem o inglês, estou tendo aulas para melhorar e ficar mais tranquilo. É difícil, é uma outra cultura. E não tenho muito tempo, é difícil encaixar os horários. Estou fazendo o possível. 

REAL MADRID

E pode ter de aprender espanhol também, né? Já há rumores de que você estaria na mira do Real Madrid. Chegou algo?
Para mim, não chegou nada. Só acompanhei através da imprensa, meu empresário também não falou nada. Talvez tenha sido especulação. Eu foco no meu trabalho, não dá para falar de uma coisa que você não sabe.

É bom saber que interessa ao Real?
Faz bem para o ego, é sinal de que em algum lugar gostam do seu trabalho. Eu fiquei muito feliz em saber isso, mas não soube nada do Chelsea, nem do empresário. Mas é o que eu falo: estou bem servido no Chelsea. Seria falta de respeito falar algo se o clube não veio falar comigo. Tenho contrato até 2017 e não penso em sair. Enquanto não tiver nada e eu estiver agradando ao clube... Sair, só se o clube realmente quiser. Fora isso, estou bem, estou adaptado.

Ramires apresentação Seleção Brasileira (Foto: Fabricio Marques) 
Volante não pensa em deixar o Chelsea (Foto: Fabricio Marques)
 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-ingles/noticia/2013/10/em-alta-no-chelsea-ramires-celebra-chance-com-felipao-confia-em-mim.html

Na tática, Vettel triunfa na Índia e faz história como mais jovem tetra da F-1

Pole, alemão para nos boxes precocemente, mas escala pelotão e celebra quarto título com mais uma vitória. RBR também é campeã de Construtores

Por Nova Déli, Índia

No dia 26 de setembro de 1993, Alain Prost terminava o GP de Portugal em segundo e, aos 38 anos, conquistava seu quarto título mundial, algo raro na Fórmula 1. Vinte anos depois, neste domingo 27 de outubro, um “moleque” chamado Sebastian Vettel reescreve a história da categoria e iguala o renomado “Professor” em número de títulos. E tudo isso com apenas 26 anos. O alemão da RBR agora é o tetracampeão mais jovem da história, superando seu compatriota, o hepta Michael Schumacher, que levantou sua quarta taça aos 32, em 2001.

A conquista veio com três etapas de antecedência, no GP da Índia deste domingo, válido pela 16ª etapa da temporada. E com mais uma vitória, a terceira no Circuito Internacional de Buddh, a décima no ano, a sexta de forma consecutiva. Mas diferentemente das corridas anteriores na pista indiana, quando venceu de ponta a ponta, liderando todas as voltas, o triunfo desta vez foi de outra forma, na estratégia.

A RBR apostou em chamar o alemão para os boxes logo na segunda volta, para se livrar logo dos pneus macios, já que pelo regulamento é preciso usar os dois tipos de compostos. Com pneus médios pelo restante da prova, Vettel protagonizou uma meteórica escalada e rapidamente voltou para as primeiras posições. Na metade da corrida, o alemão voltou à liderança, onde ficou até a bandeirada. Nico Rosberg (Mercedes) e Romain Grosjean (Lotus) completaram o pódio. E mesmo com a quebra de Mark Webber a poucas voltas do fim quando era segundo colocado, a RBR também assegurou o tetra do Mundial de Construtores. Festa completa nos boxes da equipe austríaca.

Vettel comemoração título GP da India (Foto: Reuters) 
Sebastian Vettel comemora o tetracamepão da Fórmula 1  (Foto: Reuters)
 
Comemorar o tetra com vitória foi um sabor a mais. Porém, Vettel poderia nem ter pontuado que levantaria a taça. Graças a uma atuação irreconhecível de Fernando Alonso, único que tinha chances de adiar o tetra do alemão. O espanhol da Ferrari quebrou o bico logo na largada, precisou fazer uma parada a mais nos boxes e figurou em posições intermediárias durante toda a corrida, terminando em um 11º lugar.

Contrastando com a apagada atuação de Alonso, Felipe Massa chegou em quarto e foi um dos grandes destaques da corrida. Partindo em quinto, o brasileiro fez uma primeira volta fantástica: engoliu Mark Webber na largada e fez uma ultrapassagem dupla sobre as Mercedes de Rosberg e Lewis Hamilton para assumir a segunda posição. Ainda sentiu o gostinho de ser líder por seis voltas após o pit stop de Vettel. No fim, perdeu posições na estratégia de parada nos boxes, mas quase beliscou um pódio.

Depois de tanta concentração e de tensão com a iminência do título, era hora de Vettel respirar aliviado e comemorar. O novo tetracampeão completou o espetáculo com “zerinhos” na pista. Em seguida, ajoelhou-se em frente ao carro, reverenciando a máquina que o complementa com tanta perfeição. Depois, subiu no alambrado para sentir o calor da torcida que acolheu com tanto carinho um piloto que reinou absoluto nas três vezes que a categoria passou pelo país.

A Fórmula 1 já volta no próximo fim de semana, para o GP de Abu Dhabi, com transmissão ao vivo da TV Globo. A briga agora ficará por conta dos vice-campeonatos. Com 322 pontos, Vettel não pode ser mais alcançado por ninguém. Alonso segue na vice-liderança com 207, seguido por Raikkonen (183) e Hamilton (169). No Mundial de Construtores, a RBR, com 470 pontos, também não pode mais ser ultrapassada. A disputa pelo bônus financeiro para o segundo lugar promete ser acirrada entre Ferrari (309) e Mercedes (303).

Header_corrida (Foto: arte esporte)
Massa faz mágica na primera volta

Vettel demorou a tracionar e precisou se defender da investida de Hamilton, que tentava pular da terceira posição para a ponta. Webber tocou em Raikkonen e acabou sobrando para Alonso, que encostou na RBR e quebrou o bico. O espanhol, que largara em oitavo, caiu para décimo. O grande destaque da primeira volta foi Felipe Massa. Ultrapassou o australiano da RBR e, em seguida, protagonizou uma espetacular ultrapassagem dupla, sobre Hamilton e Rosberg, assumindo a segunda posição. O alemão da Mercedes deixou o companheiro de time para trás e subiu para terceiro.

Pit stop precoce

Na ponta, Vettel conseguiu abrir uma impressionante vantagem já na volta de abertura. Mas no giro seguinte, uma surpresa. A RBR chamou urgentemente o alemão para fazer o pit stop tão precoce quanto sua vitoriosa carreira. O piloto troca os pneus macios para os médios e retornou em 17º. Com isso, Massa assumiu a liderança da corrida. Na mesma volta, Alonso também foi para os boxes, para trocar os pneus e o bico, caindo para 20º.

Massa, Rosberg e Hamilton fizeram seus pit stop antes da décima volta e Webber assumiu a ponta, seguido por Pérez, Ricciardo, Grosejan e Sutil. Nenhum deles havia visitado os boxe. Mais para trás, Vettel estrelava uma recuperação meteórica após a parada precoce. Ganhando posições com ultrapassagens e pit stops dos rivais, o alemão já aparecia em quinto na décima volta. Após ultrapassar Grosjean e Ricciardo, o prodígio da RBR subiu para a terceira colocação. Enquanto isso, Alonso tinha dificuldades para escalar o pelotão e era apenas o 14º.

Gutiérrez queima largada 

Nesse momento, Massa era o sétimo, mas herdou a sexta posição de Esteban Gutiérrez (Sauber), que levou um drive-through por ter queimado a largada. O mexicano retornou em 13º, logo à frente de Alonso, que fez a ultrapassagem pouco depois e ganhou mais uma posição. Lá na frente, Vettel também duelava com um mexicano, Pérez, e levava a melhor, subindo para segundo, atrás apenas de Webber, que tinha uma vantagem de 12s na liderança. Com volta mais rápida atrás de volta mais rápida, Vettel reduzia aos poucos a diferença para Webber.

Rosberg tentou dar o bote para tomar o sexto lugar de Massa. Mas após botar por dentro na curva 4, levou um “X” do brasileiro. Após tentar pressionar o piloto da Ferrari, Nico desistiu e resolveu fazer seu segundo pit stop. Webber finalmente foi para os boxes na 29ª passagem e, com a vantagem que construiu em quase metade da corrida, retornou em segundo. Com isso, Vettel voltou à liderança. Mas por pouco tempo. O alemão fez sua segunda parada três giros depois, caindo novamente para segundo. Massa e Alonso também fizeram suas paradas e retornaram, respectivamente, em décimo e 15º. O brasileiro perdeu a posição para Rosberg com a estratégia de paradas.

Via-crúcis de Mark Webber

Assim como Vettel fez no início da prova, Webber deu apenas duas voltas com pneus macios e logo trocou para os médios. O australiano caiu para terceiro, logo atrás de seu sucessor, Ricciardo, que ainda não havia parado. O jovem da STR, enfim, foi para os boxes a 20 voltas do fim, colocando o compatriota novamente em segundo. Mas a via-crúcis de Webber ganhava mais um capítulo. Novamente com problemas, dessa vez no sistema elétrico, o australiano abandonou a corrida. Come-quieto, Raikkonen herdou o segundo lugar, seguido por Rosberg, Grosjean, Massa e Hamilton. Enquanto isso, Alonso figurava em uma melancólica 14ª posição.

A quebra de Webber deixou a RBR preocupada. Com medo de o problema se repetir com Vettel, a equipe pediu até para que o alemão evitasse de se hidratar, para evitar qualquer acionamento “desnecessário” de sistemas elétricos. Apesar do receio, Vettel seguia com imensa vantagem na ponta sobre o segundo colocado, Rosberg: 25s.

Mais atrás, briga caseira da dupla da Lotus pela terceira posição. Grosjean partiu para cima de Raikkonen para buscar um lugar no pódio. Após levar o bote do francês, o “Homem de Gelo” fez jogo duro e os dois chegaram a se tocar. Massa, o quinto, se aproveitou para colar nos dois e ganhar a quarta posição do finlandês. Com pneus desgastados, Kimi não conseguiu se segurar na pista e precisou fazer um pit stop extra.

Lá na frente, Vettel seguiu absoluto na ponta, levou o carro na ponta dos dedos e comemorou o tetracampeonato. Quase trinta segundos depois, Rosberg cruzou em segundo. Grosjean completou o pódio, seguido de perto por Felipe Massa. Pérez, Hamilton, Raikkonen, Di Resta, Sutil e Ricciardo completaram os dez primeiros. Alonso ainda conseguiu ganhar algumas posições, mas terminou em 11º, fora da zona de pontuação. O domingo era mesmo de Sebastian Vettel.

Header_resultado (Foto: arte esporte)
1) Sebastian Vettel (ALE/RBR), 1h31m12s187 (25 pontos)
2) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) + 29s823 (18)
3) Romain Grosjean (FRA/Lotus) + 39s892 (15)
4) Felipe Massa (BRA/Ferrari) + 41s692 (12)
5) Sergio Pérez (MEX/McLaren) + 43s829 (10)
6) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) + 52s4  (8)
7) Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) + 1m07s900 (6)
8) Paul Di Resta (ESC/Force India) + 1m12s800 (4)
9) Adrian Sutil (ALE/Force India) + 1m14s700 (2)
10) Daniel Ricciardo (AUS/STR) + 1m16s200 (1)
11) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) + 1m18s200
12) Pastor Maldonado (VEN/Williams) + 1m18s900
13) Jean-Eric Vergne (FRA/STR) + 1 volta
14) Jenson Button (ING/McLaren) + 1 volta
15) Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) + 1 volta
16) Valtteri Bottas (FIN/Williams) + 1 volta
17) Max Chilton (ING/Marussia) + 2 voltas
18) Jules Bianchi (FRA/Marussia) + 2 voltas
19) Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) + 6 voltas


Abandonaram:
Mark Webber (AUS/RBR) - com 40 voltas
Charles Pic (FRA/Caterham) - com 36 voltas
Giedo van der Garde (HOL/Caterham)  - com 2 voltas

Volta mais rápida: Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), 1m27s679

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2013/10/em-prova-tatica-na-india-vettel-vence-e-fatura-o-tetra-de-forma-antecipada.html

Mais objetivo, Neymar supera Messi e CR7 nas estatísticas do clássico

Brasileiro é mais efetivo nas finalizações e assistências, tem percentual melhor de passes corretos e conduz menos a bola do que o melhor do mundo na vitória do Barça

Por Rio de Janeiro

O começo foi difícil, desastroso até, com dois erros de passes e uma intromissão em conclusão do próprio time. Mas, aos poucos, Neymar foi se soltando para ser o astro mais brilhante na constelação de craques na vitória do Barcelona sobre o Real Madrid por 2 a 1, no Camp Nou, neste sábado, pela décima rodada do Campeonato Espanhol. De forma objetiva, ofuscou Messi e superou Cristiano Ronaldo, caindo de vez nas graças da torcida catalã.

Na comparação das estatísticas individuais com os dois melhores jogadores do mundo, os números do brasileiro mostram maior eficiência. Bale? Também estreante no 'El Clásico', o jogador contratado por € 100 milhões ao Tottenham Hotspur, negociação recorde, foi tão tímido na disputa que virou um mero figurante em campo, motivo de piada sem graça para os merengues.

Info_NUMEROS_Neymar_Messi_CR7-3 (Foto: Infoesporte)

De forma geral, participou bem mais da partida de forma ameaçadora ao adversário do que o argentino e o português. Além do gol, aos 18 minutos de partida, finalizou outras duas vezes com perigo: um pouco antes de balançar a rede, aos 17, e outra aos oito do segundo tempo, pegando de primeira um lançamento longo de Iniesta - o espanhol, por sinal, foi um dos melhores em campo, sendo responsável pela criação da maioria das jogadas de perigo dos catalães.

Messi concluiu também três jogadas, só que em nenhuma delas deu trabalho ao goleiro Diego López. Só uma delas foi digna de aparecer nos melhores momentos da partida, a que conseguiu aos 20, quando entrou na área pela direita e chutou cruzado. Mas o efeito da finalização foi torto, pela linha de fundo, sem a marca registrada do melhor do mundo. Cristiano Ronaldo, por sua vez, chegou a assustar Victor Valdes, mas apenas uma vez, numa bomba de dentro da área aos 12 da etapa final.

Neymar comemoração gol do Barcelona jogo Real Madrid (Foto: Getty Images) 
Neymar comanda a festa do Barcelona após o primeiro gol:
destaque entre os craques do clássico (Foto: Getty Images)
 
Menos condução de bola

Neymar jogo Barcelona x Real Madrid (Foto: Reuters)Neymar cai diante do carrinho de Varane: imagem rara no clássico espanhol (Foto: Reuters
 
Além do gol e das finalizações mais perigosas, Neymar teve melhor percentual de acertos de passes: 82,1%, contra 79,6% de Messi e 81,2% de Cristiano Ronaldo. E, claro, a assistência que deu para o gol de Alexis Sánchez foi decisiva. O chileno fez um golaço graças a sua própria esperteza em perceber López adiantado e categoria para dar a cavadinha para encobrir o goleiro com precisão. Mas não conseguiria ficar em posição de finalizar se não fosse a rapidez de raciocínio do brasileiro ao dominar a bola no peito no meio de campo e lançar de primeira, no meio da zaga merengue.

Rapidez e clarividência também foram características de Cristiano Ronaldo na assistência para Jessé marcar o gol merengue aos 47, quando disparou pela esquerda e descobriu o atacante sozinho entrando do outro lado.

Além das finalizações e lances decisivos, Neymar também foi econômico nas conduções de bola, uma de suas características que é criticada. Das 38 vezes que recebeu a bola na partida, só tentou disparar em seis. Messi, por exemplo, teve 60 oportunidades de fazer alguma jogada, e tentou avançar em 16.
Info_CAMPINHO_NEYMAR_Barcelona-x-RealMadrid-2 (Foto: Infoesporte)
Neymar participou muito mais no primeiro. Mas, ainda assim, conseguiu uma finalização no segundo tempo, defendida por López, e deu duas assistências, a do golaço de Sánchez e numa rolada para trás dentro da área que resultou num chute perigoso de Iniesta. Enquanto isso, Messi apareceu mais para tabelinhas curtas, sem transformar qualquer uma em jogada perigosa. E Cristiano Ronaldo foi mais notado pelas reclamações de pênalti, ao cair na área depois da chegada de Mascherano na marcação e no reinício da partida após o segundo gol do Barça, e num drible por baixo das pernas que levou de Daniel Alves.

lençol com personalidade
Para além das estatísticas e gráficos, a atuação de Neymar impressionou pela falta de inibição. Diferentemente de Bale, o brasileiro não se intimidou com a estreia no clássico e participou com personalidade na disputa pela bola.

Dois lances seguidos com Sergio Ramos na ponta esquerda, logo aos 14 minutos de partida, no meio de campo, parecem ter dado a confiança necessária para o camisa 11 do Barça se soltar. Depois de sofrer uma falta, logo na sequência deu um lençol que levou o espanhol a pará-lo com uma ombrada e ser punido com cartão amarelo. Com moral, chegou até a entrar na frente da bola para impedir uma cobrança de infração no campo de defesa catalão. Pediu, e o árbitro acatou: ordenou o reposicionamento do lance, mais para trás.

Neymar comemoração gol do Barcelona jogo Real Madrid (Foto: Reuters) 
Neymar em destaque no clássico, nos braços da torcida catalã:
melhor na comparação com Messi e CR7 (Foto: Reuters)
 
E foi assim, cheio de moral e cada vez mais querido, que Neymar deixou o campo de jogo, sob aplausos de pé da torcida catalã. Uma introdução e tanto num dos clássicos mais importantes do futebol mundial.


* O estagiário Diogo Santarém colaborou com a reportagem

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/2013/10/mais-objetivo-neymar-supera-messi-e-cr7-nas-estatisticas-do-classico.html