quarta-feira, 24 de maio de 2017

AÉCIO ENTREGA PASSAPORTE E É NOTIFICADO SOBRE PRISÃO



FONTE:
http://www.brasil247.com/pt/247/minas247/297567/A%C3%A9cio-entrega-passaporte-e-%C3%A9-notificado-sobre-pris%C3%A3o.htm



Edilson Rodrigues/Agência Senado


O senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) não pode mais viajar para fora do Brasil; investigado por corrupção e lavagem de dinheiro, ele teve que entregar seu passaporte ao Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira 24; Aécio também foi notificado sobre o pedido de prisão formulado pela procuradoria-geral da República e ganhou prazo de 15 dias para se manifestar antes da decisão do plenário da corte; depois que foi derrotado nas eleições presidenciais de 2014, Aécio decidiu incendiar o País – "só para encher o saco", como disse num grampo com o empresário Joesley Batista; ao não aceitar o resultado eleitoral e se aliar a Eduardo Cunha, condenado a 15 anos de prisão, para provocar instabilidade econômica e, assim, lograr êxito no golpe, Aécio atirou o Brasil na maior crise de sua história; nesta quarta, Michel Temer, também investigado por corrupção, convocou o Exército

Minas 247 – O senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) não pode mais viajar para fora do Brasil.
Investigado por corrupção e lavagem de dinheiro, ele teve que entregar seu passaporte ao Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira 24, num desfecho humilhante para quem, até poucos dias atrás, liderava protestos contra a corrupção.
Aécio também foi notificado sobre o pedido de prisão formulado pela procuradoria-geral da República e ganhou prazo de 15 dias para se manifestar antes da decisão do plenário da corte.
Depois que foi derrotado nas eleições presidenciais de 2014, Aécio decidiu incendiar o País – "só para encher o saco", como disse num grampo com o empresário Joesley Batista, a quem pediu uma propina de R$ 2 milhões.
Ao não aceitar o resultado eleitoral e se aliar ao então deputado Eduardo Cunha, hoje condenado a 15 anos de prisão, para provocar instabilidade econômica e, assim, lograr êxito no golpe, Aécio atirou o Brasil na maior crise de sua história.
Nesta quarta, Michel Temer, também investigado por corrupção, convocou o Exército (saiba mais 

OS ATOS EM BRASÍLIA SÃO DE LEGÍTIMA DEFESA



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http://www.diariodocentrodomundo.com.br/os-atos-em-brasilia-sao-de-legitima-defesa-diante-de-uma-governo-que-e-uma-agressao-aos-brasileiros-por-joaquim-de-carvalho/


Os brasileiros reagem a um governo corrupto e que agride a democracia








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Temer decreta uso do Exército para garantir a "lei e ordem" em Brasília



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http://jornalggn.com.br/noticia/temer-decreta-uso-do-exercito-para-garantir-a-lei-e-ordem-em-brasilia




Foto: Lula Marques/PT



Jornal GGN - Atingido pela delação da JBS à Lava Jato, Michel Temer determinou o uso das Forças Armadas para a manutenção "da lei e da ordem" no Distrito Federal. O decreto alterando o papel do Exército vale por 7 dias (de 24 a 31 de maio) e foi publicado nesta quarta (24), dia em que Brasília é palco de protestos por Diretas Já e contra as reformas impopulares.

Há cinco dias, o presidente este reunido com o comando das Forças Armandas para discutir "conjuntura atual ". "No encontro foi destacada a unidade de pensamento das Forças e a subordinação perene aos ditames constitucionais. O general Villas Bôas, Comandante do Exército, reafirma que a atuação da Força Terrestre tem por base os pilares da estabilidade, legalidade e legitimidade”, disse a corporação, em nota.
Os protestos em Brasília foram convocados por movimentos sociais e centrais sindicais. Os organizadores falaram em 200 mil participantes. A Polícia Militar local, em 20 mil, segundo o Correio Braziliense. Participante foram feridos pela ação ostensiva dos PMs.

Rio dá o primeiro sinal concreto de convulsão social no Brasil, por J. Carlos de Assis



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http://jornalggn.com.br/noticia/rio-da-o-primeiro-sinal-concreto-de-convulsao-social-no-brasil-por-j-carlos-de-assis







por J. Carlos de Assis


Materializaram-se no centro do Rio os primeiros sinais da grande convulsão social que vem sendo anunciada por cientistas políticos e economistas, inclusive por mim, como consequência da crise econômica e política sem precedentes em que estamos mergulhados. Presenciamos a consequência direta do aumento do desemprego, da contração da economia por três anos seguidos, do estrangulamento dos serviços públicos estaduais, da ação inexperiente e estúpida da Lava Jato que não conseguiu separar empresários de empresas levando virtualmente à bancarrota cadeias produtivas de centenas de empresas.

A receita fiscal desaba e o Governo comandado por Meirelles corta gastos reais do setor público enquanto defende os interesses dos banqueiros e financistas cobrindo com déficits gigantescos as despesas com juros estratosféricos. É um acinte. Jamais tivemos situação similar em nossa história. O Rio, duplamente estrangulado pela dívida junto à União e a queda da receita do petróleo, juntamente com a queda de receitas devida à depressão geral, tornou-se a vanguarda do caos para o qual inexoravelmente caminha todo o país. Como o resto do país, está nas mãos de uma canalha neoliberal, cuja menor culpa é a corrupção.
Sim, que se some todo o dinheiro roubado e manipulado desde o mensalão ao petrolão, acrescentando-se o dinheiro da carnificina política promovida pela JBS, e estaremos longe, muito longe dos quase 8% do PIB retirados da riqueza de todos os brasileiros em dois anos, aos quais virá se acrescentar mais um ano de contração já contratada. Para um país em desenvolvimento, é uma tragédia. Achar que isso não tem consequências sociais faz parte da ignorância da classe dominante e da indiferença das elites políticas. Já estamos mergulhados em convulsão social. Não é impossível que a situação se converta em guerra civil.
O domínio por bandidos do centro do Rio, perto de duas delegacias policiais e de um comando do Exército, é a indicação mais óbvia de que já estamos no meio caos. Houvesse aqui um Lênin com um partido comunista revolucionário organizado e, na desordem absoluta, alguém gritaria: “todo o poder aos sovietes!”. É fato que isso está de alguma forma ultrapassado, assim como está ultrapassada uma intervenção militar convencional para o restabelecimento da ordem, na medida em que a fonte da desordem dessa vez, diferente de 64, não é a suposta ameaça comunista, mas é a própria classe dominante e as elites políticas dirigentes.
Como eu, o senador Roberto Requião vem advertindo para o risco de convulsão social e guerra civil no Brasil. Infelizmente, cresce a possibilidade disso. Hordas de desempregados, em busca de subsistência para si e para  a família, já estão subindo as favelas do Rio e de São Paulo estabelecendo articulações com o tráfico. Sabe-se que o tráfico, por sua vez, reforçou seu suprimento de armas de grande poder ofensivo mediante compras  da antiga guerrilha colombiana que está se despojando delas no processo de paz.  Gente, armas, desespero. Acaso é preciso outros elementos para deflagrar uma convulsão social?
O Estado do Rio não tem governo. O acordo em relação à dívida imposto pelo Governo federal, e aprovado por um Congresso incompetente e indiferente, tem como único objetivo forçar a privatização de ativos estaduais, no caso fluminense a Cedae. Não traz qualquer contribuição positiva ao povo.  Mantém a falência dos serviços públicos. Contribui, sim, para enriquecer os piranhas da privatização da água. Diante de tamanha traição aos cidadãos brasileiros e fluminenses não será surpresa que a associação desempregados/tráfico/milícias venha, por linhas transversas, vingar por nós, os alienados, o esbulho que está sendo feito contra a Nação.
Há saída? Sempre haverá. Mas que nenhum grupo ou partido pense que poderá sair dessa com ganhos absolutos impondo a outros derrotas absolutas!

Oposição alerta para estado de sítio e Marco Aurélio diz estar preocupado



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http://jornalggn.com.br/noticia/oposicao-alerta-para-estado-de-sitio-e-marco-aurelio-diz-estar-preocupado




Foto: Mídia Ninja



Jornal GGN - O decreto assinado por Michel Temer de colocar tropas federais nas ruas do Distrito Federal, em Brasília, por uma semana, está sendo visto como um estado de sítio. Neste momento, a oposição no Congresso tenta sustar o decreto, e o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), interrompeu a sessão para dizer que está preocupado.
A decisão assinada por Michel Temer, pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, e pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, nesta quarta-feira (24).
Em comunicado sobre a medida, o Ministério da Defesa disse que o uso das Forças Armadas, descrita na Constituição como "Garantia de Lei e da Ordem" (GLO), ocorre quando há "o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública em graves situações de perturbação da ordem".
Temer publicou o decreto após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pedir "reforço na segurança" na região da Esplanada dos Ministérios, onde ocorre uma manifestação pelas Diretas Já e pela queda de Michel Temer.
O presidente, o ministro da Defesa e a base aliada do mandatário no Congresso consideraram que as reações populares no protesto eram graves. "Eu pedi o apoio das Forças Nacionais, sim. Agora, qual foi o instrumento que ele [Raul Jungmann] usou foi uma decisão do governo. Agora, de fato, o ambiente na Esplanada era grave e, para garantir a segurança tanto dos manifestantes quanto daqueles que trabalham na Esplanada e no Congresso, eu fui ao presidente que a Força Nacional pudesse colaborar neste momento junto com a Polícia do Distrito Federal", disse Maia.
Entretanto, o governo não justificou porque estendeu o decreto de Lei e Ordem por sete dias, uma semana. Contrariado com as manifestações, Jungmann disse que, para Temer, os protestos eram "baderna". "O senhor presidente da República faz questão de ressaltar que é inaceitável baderna, inaceitável o descontrole e que ele não permitirá que atos como esse venham a turbar o processo que se desenvolve de forma democrática e com respeito às instituições", disse o ministro.
"Tem que suspender o decreto porque ele é ilegal, completamente fora da Constituição. Nós estamos em estado de sítio, com o Exército em torno da casa agredindo o pessoal lá fora", disse a deputada Jandira Feghali (PcdoB-RJ). Jandira alarmou: "se sair um cadáver lá fora, é de vocês. Se não é seu [do presidente da Câmara, Rodrigo Maia], é do governo", declarou.

Em plena sessão de julgamentos do Supremo Tribunal Federal, o ministro Marco Aurélio Mello interrompeu, preocupado: "Voto um pouco preocupado com o contexto, e espero que a notícia não seja verdadeira. O chefe do Poder Executivo teria editado decreto autorizando uso das Forças Armadas no Distrito Federal no período de 24 a 31 de maio", disse.

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Quando a imprensa promove o linchamento, segundo Miruna Genoíno



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http://jornalggn.com.br/noticia/quando-a-imprensa-promove-o-linchamento-segundo-miruna-genoino






Livro recém lançado pela filha de José Genoíno detalha a violência e julgamento sumário da imprensa

Livro recém lançado pela filha de José Genoíno detalha a violência e julgamento sumário da imprensa

Jornal GGN - "Ter vivido aqueles dias de julgamento televisionado, detalhado e comentado a cada segundo por uma mídia cada vez mais sangrenta e parcial foi uma vivência que não desejo a ninguém, nem aos meus inimigos. Cheguei um dia a me perguntar se aqueles jornalistas, ou melhor, seus chefes, eram capazes de imaginar o que estavam fazendo (...) Eu via cada manchete, cada frase maldosa, sem entender como podiam fazer isso com uma pessoa tão honesta e não sentir um mínimo de remorso", esse é um trecho do livro Felicidade Fechada, recém publicado por Miruna, filha de José Genoíno.
O lançamento foi realizado no espaço Barão de Itararé, e contou com a presença do jornalista Paulo Moreira Leite, e da cientista política e também jornalista, Maria Inês Nassif, na mesa de debates.
O fundador do PT foi condenado sem provas, em 2012, pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470, o mensalão. Os ministros que decidiram pela sua condenação adotaram a "teoria do domínio de fato", mecanismo inédito e bastante censurado por juristas, incluindo até mesmo nomes críticos ao Partido dos Trabalhadores, como Ives Gandra Martins. Em março de 2015, o Supremo decidiu extinguir a pena de José Genoíno, por unanimidade, com base no indulto natalino decretado pela presidente Dilma Rousseff.
A obra de Miruna, publicada pela Editora Cosmos, reúne as cartas da família, remontando as angústias enfrentadas por eles, tanto em decorrência da prisão de Genoíno quanto pelo linchamento midiático. Sim, linchamento, palavra definida pelos dicionários Aurélio e Michaelis como "justiçar sumariamente ou sem julgamento, punir usando grande violência, justiça sumária feita por uma multidão a um criminoso".
Como pedagoga e especializada em educação infantil, Miruna tem procurado transmitir desde cedo para seus alunos que há sempre uma decisão por trás da escolha de cada palavra escrita, questionando o posicionamento dos principais meios de comunicação que nunca deram espaço equivalente para a defesa de Genoíno nas reportagens:
"A gente vive um momento em que se utiliza muito o argumento da liberdade de imprensa, com pessoas dizendo que só transmitiram na escrita o que aconteceu, como se a palavra não pudesse ter escolhas", rebate.
Maria Inês Nassif analisa que o linchamento “faz parte da estratégia de negação da política”, para derrubada de governos.
“Você tem que destruir a reputações para conseguir destruir a força política e a corrupção é um apelo, principalmente, às classes médias que, ironicamente, ascenderam em governos populares”. Inês acrescenta que os militares usaram a mesma estratégia pouco antes e durante a ditadura de 1964 e, atualmente, setores políticos e do judiciário usam mecanismos semelhantes àqueles utilizados durante o estado de exceção:
“[O que a justiça de Curitiba faz] nada mais é do que um inquérito policial militar, não diferindo em nada daqueles aplicados na ditadura. O problema é que, em um país verdadeiramente democrático, se a mídia destrói uma reputação, você confia que, lá na frente, o judiciário vai dar o atestado de idoneidade para a pessoa vitimada pelo linchamento midiático”, completando que, no caso brasileiro, onde até mesmo o Judiciário está comprometido com a estratégia política, dificilmente uma pessoa, condenada injustamente terá chances de ser reabilitada.
Já, Paulo Moreira Leita alerta que a condenação arbitrária é um indício de que a democracia corre riscos:
“Toda a vez que um estado de exceção avança, que ele procura se consolidar, ele atinge a dignidade humana, fere os direitos humanos, prende sem motivo, condena de maneira arbitrária. É assim que funciona. É por isso que a questão humana - apresentada no livro de Miruna - é importante”. 
A importância das redes sociais
Quando perguntada se, com a publicação de Felicidade Fechada, a história de Genoíno terminava bem, Miruna respondeu que as experiências negativas jamais serão apagadas, incluindo os traumas que ficaram na família, atingindo seus filhos pequenos que foram expostos ao holofote das câmeras.
"O que passamos, passamos, porém, saímos fortalecidos e, de alguma maneira, encontramos formas de sobreviver a esse linchamento midiático", recorda.
Ela dividiu o período de angústia em duas fases, a primeira, e mais difícil, foi quando ocorreu a denúncia do suposto envolvimento de Genoíno com o esquema de corrupção.
"Levamos um susto muito grande pelo volume que a acusação tomou e também porque a gente se viu muito sozinho, amigos se afastaram e pessoas desconfiaram, efetivamente, de que ele era inocente", lembrando que, naquele momento, a força das redes sociais e da mídia alternativa era praticamente inexistente.
"O único canal que eu usei foi o e-mail, um dos poucos textos que fiz e que ficou conhecido foi o 'Suco de Limão e queijadinha', que está no livro e que eu enviei para poucos amigos da faculdade, para a família, para as tias, as primas, e lia algumas vezes encontros do PT". 
A segunda fase mais difícil foi quando ocorreu a condenação, porém, naquele momento, as redes sociais e a mídia alternativa já estavam mais consolidados.
"A gente continuou sofrendo linchamento, mas a gente conseguiu se fortalecer tendo outros espaços que iam abrindo caminhos para a gente poder recontar e trazer a nossa história", completa.
Um dos maiores símbolos do fortalecimento do apoio que a família recebeu foi quando o Supremo, além da condenação, estabeleceu uma multa de R$ 700 mil.
"A gente não sabia o que fazer para arcar com esse valor. Ali eu tomei a frente e tive que organizar aquela campanha de arrecadação, sozinha, recebendo críticas inclusive de gente da mídia alternativa, com medo que desse errado, e a resposta foi muito impressionante. A gente recebia mensagens de pessoas que foram em casas lotéricas depositar dez reais, quinze reais”.
A mídia como assassina de reputação
Miruna acrescenta que, desde a primeira denúncia, a mídia condenou José Genoíno e, junto, a sua família, que também foi atropelada no processo de exposição excessiva e com pouquíssimo espaço para a defesa do político. 
Outro ponto bastante explorado pela pedagoga no livro foi o acampamento de jornalistas na porta de casa, enquanto aguardavam a prisão de Genoíno, chegando, inclusive, a invadir a garagem do sobrado de classe média, no bairro Butantã, em São Paulo.  
"Independentemente da pessoa diretamente envolvida a gente não pode esquecer da família dela e do espaço de cada um. Mesmo hoje em dia a gente tem que tomar cuidado quando fazemos também um ato, por exemplo, na casa do atual presidente [Temer], porque independentemente do que eu penso dele, ele tem sua trajetória e a casa dele é a casa dele. A gente tem que fazer um exercício de separar as escolhas políticas de cada um do seu espaço privado". 
Maria Inês Nassif completa que o livro de Miruna, além de comovente, tem um papel importante para mostrar o estrago do linchamento político da vida das pessoas, relembrando situações de repercussão nacional, como a Escola Base e a do ministro Alcemir Gerra, do governo Collor.
"Gerra comprou briga com a Fundação Nacional de Saúde, que todo mundo sabia que era um antro de bandidos, e acabou sendo denunciado por um crime que, posteriormente, a justiça considerou que ele não cometeu. Ele foi inocentado".
Moreia Leite, por sua vez, destaca que o papel de Felicidade Fechada está em mostrar o lado humano de figuras públicas que sofreram linchamento:
“Existe um lado da personalidade política que não se cobre, e que certamente é o lado que atinge o cidadão comum, que mostra a dignidade de uma pessoa. Lendo o livro da Miruna, ela conta a vida de Genoíno, que andava 14 quilômetros todo o dia para ir para a escola. Estamos falando de um sujeito que foi para a guerra do Araguaia, lutar e arriscar a vida".
Miruna explica para o GGN porque discorda de protestos realizados em frente a casa de Temer:
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Um país de costas para seus trabalhadores, por Fernando Horta



FONTE:
http://jornalggn.com.br/blog/blogfernando/um-pais-de-costas-para-seus-trabalhadores-por-fernando-horta







por Fernando Horta


É surpreendente como a ideia de se ser um “trabalhador” foi desmontada nos últimos 20 anos. No discurso atual, o trabalhador é quase um pária social. Alguém que vive de “benesses” do Estado, que espera ardentemente se aposentar, para então ser o que desde o início, segundo esta narrativa, ele sempre foi: um vagabundo. No meio tempo, o trabalhador tem a petulância de se juntar nestas nefastas organizações chamadas “sindicatos”. Fazem greves, bloqueando o trânsito (veja só!) e têm a audácia de querer ver no poder um dos seus.

Estes ataques começaram no final da década de 80 e início da de 90, com as tais normas ISO. Naquela época, fui incumbido de trabalhar pela certificação ISO de um laboratório e fiz alguns cursos a respeito. O objetivo das normas ISO, com todas as suas formas de backup de informações, rotinas e controles, era tornar o trabalhador totalmente dispensável. Mesmo com 20 anos de empresa, após a implantação das famigeradas ISO, você seria facilmente substituído por um jovem que pudesse ler e compreender suas rotinas diárias. O fato de o jovem ganhar menos do que o trabalhador “já de casa” era “um detalhe insignificante” frente ao “ganho de qualidade” que representava para a empresa.
Após este período, tivemos um ataque ao termo “trabalhador”. Virou “colaborador”. O objetivo (não declarado) era burlar, de qualquer forma, a aplicação das leis trabalhistas (aquelas que criam “vagabundos” que não gostam de trabalhar). Os juízes do trabalho tiveram uns dez anos de esforços conjuntos para conseguir enquadrar esta “estripulia linguística”. Agora, nos anos 2000, surgiram duas outras formas de atacar o trabalho. A primeira é o chamado “voluntariado” que passou a “contar pontos” nos currículos dos jovens, de forma bastante ideológica. Doar sua força de trabalho significa algo bom, meritório e em troca você ganhar um papelzinho atestando sua “iniciativa”. De preferência negando o termo mesmo “trabalho”, eis que surgiu o termo “voluntariado”. O objetivo é afastar a nódoa do trabalho, presente até mesmo no termo.
O segundo ataque ao termo veio da teologia do empreendedorismo. Não seja um trabalhador, seja um “empreendedor”. Cada vez que vejo, ouço em palestras ou vídeos, um indivíduo branco, cheirando a perfume estrangeiro, sem um calo nas mãos dizer do alto de sua arrogância que “para se ficar rico basta levantar cedo e ir trabalhar”, “mudar o mindset” eu perco a calma. O objetivo é o mesmo das conhecidas AmWay, Herbalife, Uber e etc. em que se colocam milhares de pessoas a trabalharem, sub-remuneradas no afã de sobrepujarem os baixos valores pagos pela quantidade de serviço remunerado. Claro que os CEO’s, estando no topo desta pirâmide semi-escravagista, carregam para si qualquer centelha de valor produzido que não fica com o trabalhador. E o sonho do “empreendedorismo” se encarrega de manter os trabalhadores em transe.
De outro lado, o trabalho é atacado pelo neopentecostalismo de ocasião. O trabalhador não é mais sustentado pelo fruto do seu suor, mas por uma barganha espúria feita com um deus, mediada por um “pastor”. Oferta-se ao pastor, como se a deus diretamente, e este benevolente ser celestial devolverá. O interessante e paradoxal é que o objeto da oferta a deus é algo que você deve reputar “sem valor”: dinheiro. Sua família, portanto, não é sustentada pelos seus esforços, mas pela sua fé e “desprendimento material”. A evidência fática de pastores milionários e fiéis pobres ou a evidência teológica de Jesus ter atacado exatamente os vendilhões do templo nada significa. A retórica fervorosa juntamente com os “milagres” sem nenhuma comprovação faz-nos pensar no retorno ao medievo.
Não foi apenas o espectro da direita que atacou o trabalho. Na esquerda também viu-se um desconforto de se ser trabalhador. A esquerda comprou os termos discursivos todos que pudesse substituir “trabalho”. Ao fazer isto e fortalecer as identidades pós-modernas, a esquerda eclipsou a identidade “trabalhador”. Empoderam-se mulheres, LGBT, quilombolas, negros e, muitas vezes sem darmo-nos conta, a identidade proletária vai ficando escondida, carcomida e mesmo negada frente às novas (e necessárias sim) bandeiras. Recentemente, a esquerda se distanciou ainda mais dos trabalhadores ao cunhar o termo “pobre de direita”. É um ataque claro ao trabalho. Supostamente uma crítica àquele trabalhador sem consciência da sua posição de classe. Como se ler, conhecer e aceitar Marx fosse uma obrigação originária. Junto com a carteira de trabalho o sujeito recebesse uma cópia d’O Capital. O mais interessante é que, décadas de discussão entre o espontaneísmo da consciência de classe ou o trabalho diligente partidário nesta criação, somem no termo “pobre de direita”. No fundo, culpa-se o trabalho por estarmos na crise que estamos.
Não há o que se falar mais sobre a desconstrução do termo “Partido dos Trabalhadores”. O ataque diuturno midiático, jurídico, patronal é evidente. E neste embalo, hoje, o capital cristaliza nas mentes dos trabalhadores mesmos que retirar os parcos direitos conquistados “ser-lhes-á benéfico”. A propaganda do governo Temer é criminosa, para lá de imoral. Contam em telejornais que é preciso que o trabalhador amealhe um milhão de reais durante sua vida, para poder “fazer a sua aposentadoria” sem depender do “estado”. Num país em que altos funcionários públicos ganham subsídios para tudo (desde paletó, gasolina, moradia e escola) e políticos pedem quarenta milhões de reais para “comprar um apartamentozinho para a mãe no Rio”.
É preciso, para vencer o avanço da direita, recuperar o termo “trabalhador”. Recuperar a noção racional de que é do trabalho que é gerado valor. Não de algum deus ou de algum patrão benevolente. É preciso que nos reconheçamos como trabalhadores, e, com isto, compreendamos que temos muito em comum pelo que lutar. Não me interprete mal, todas as bandeiras são válidas, justas e necessárias. Mas sem trabalho nenhuma delas poderá ser erguida. Por inanição.

Muito prazer, Fernando Horta, hoje trabalhador da educação, mas já fui office-boy, auxiliar administrativo, gerente assistente, assistente de pesquisa, carregador de mudança, coordenador de CPD, cuidador de idosos e professor de xadrez.

Exército na rua preocupa Ministro Marco Aurélio



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/brasil/exercito-na-rua-preocupa-ministro-marco-aurelio


"Espero que a notícia não seja verdadeira"

Decreto.jpg
Do G1:
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello relatou nesta quarta-feira (24), durante sessão, ter ficado preocupado com a decisão do presidente Michel Temer de autorizar a presença das Forças Armadas na região da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, após as manifestações contra o governo. "Espero que a notícia não seja verdadeira", acrescentou.
(...)  "Voto um pouco preocupado com o contexto, e espero que a notícia não seja verdadeira. O chefe do Poder Executivo teria editado decreto autorizando uso das Forças Armadas no Distrito Federal no período de 24 a 31 de maio", disse Marco Aurélio Mello nesta quarta, durante o julgamento de uma ação no STF.
(...)

TEMER MANDA EXÉRCITO OCUPAR BRASÍLIA




FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/brasil/temer-manda-exercito-ocupar-brasilia



Gal. Etchgoyen assume o Governo


Exército.jpg

Conversa Afiada mostra, minuto a minuto, as imagens e informações sobre as manifestações em Brasília promovidas pelas centrais sindicais, contra o governo do MT e as reformas da Previdência e Trabalhista.
17:55 - Manifestante passa mal na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto
Foto: G1

17:36 - 
Após forte repressão, manifestantes se dirigem de volta para a rodoviária:
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O FUTURO PRESIDENTE (INDIRETO) SERÁ UM DEPUTADO



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/politica/o-futuro-presidente-indireto-sera-um-deputado


O Paulinho da Força vai saber quem é antes da Globo​

Temer_na_UTI.jpg
A maioria do colégio eleitoral na eleição para Presidente de forma indireta é da Câmara dos Deputados.
O Presidente indireto será um deputado federal.
Imagine-se uma prostituta.
Já foi escorraçada pela Globo.
Pela Globo a classe das prostitutas foi difamada até a quarta geração: os filhos, os netos e os bisnetos são todos filhos da prostituta, segundo os critérios imaculados da Globo Overseas Investment BV.
Por isso mesmo, a prostituta é livre!
Ela não tem mais nada a perder.
O que vão dizer mais dela, a prostituta desrespeitada, execrada 365 dias por ano, 24 horas por dia, na Globo?
As prostitutas ficaram, assim, paradoxalmente livres!
Ninguém mais vai cobrar com quem ela dorme…
E daí?
Por isso, a Câmara vai eleger um presidente que já esteja na Câmara!
E a Câmara não vai entregar o poder a um delegado da Lava Jato, nem a um escravo do mercado!
Esses deputados-eleitores, hoje, dão graças a Deus porque as reformas do MT foram para o saco!
90% dos eleitores de uma enquete no site do PMDB não querem as reformas!
Do PMDB!
E a Casa Grande acha que o Congresso vai aprovar essas reformas, porque ela e a Globo querem?
A Globo, no momento, radicaliza: ou indiretas com o Meirelles - ou outro fantoche do mercado – ou ela põe gasolina nas manifestações pelas diretas já!
Quem botou gasolina nas manifestações dos black-blocs para derrubar a Dilma, se não a Globo?
É uma chantagem contra o Congresso: as reformas ou as diretas já!
Isso tem tanta chance de dar certo quanto os filhos do Roberto Marinho passarem no ENEM.
Cármen Lúcia?
Inelegível!
Não tem voto na Câmara!
Nelson Johnbim, queridinho do FHC Brasif.
Tem alguns inconvenientes.
Aquela pança de pseudo-aristocrata gaúcho, maragato arrogante que se acha melhor que os outros – melhor que as prostitutas, especialmente.
É tucano.
Johnbim é empregado do André Esteves, que foi em cana com o Delcídio Amaral.
E advogado das empreiteiras.
Está sujo!
Tasso Jereissati emergiu da bancada anônima do Senado para a presidência do PSDB numa eleição fajuta, em que derrotou um coitadinho de São Paulo, que ninguém sabe quem é.
O Tasso não encanta nem o PSDB de São Paulo – muito menos o FHC Brasif que sempre o considerou um coronel nordestino…
E o PSDB é maior base de apoio do Governo deposto!
Enganou o povo ao pregar a deposição da Dilma e com o Temer se enlameou!
E o Gilmar 45?
Ele teria o crédito de combater ferozmente a Lava Jato para salvar o Mineirinho.
Mas, o Ministro Gilmar Mendes, Opinador Geral da República, tem que enfrentar sério problema.
Ele teria que se desincompatibilizar do Supremo e o Congresso votar rapidinho uma lei que reduza os prazos e permita que ele seja candidato.
Difícil.
E se ele conseguir, se candidatar e… perder?
Perde o foro privilegiado e…
Ainda mais que a voz do Gilmar, depois das ordens do Mineirinho, agora se propaga numa nota mais baixa.
O deputado federal Presidente chefiará um “governo de convalescença".
Não vai fazer bem nem mal.
Porque não terá força para o bem nem para o mal.
Se fizer qualquer esforço, o corte da cirurgia se abre e as vísceras saltam para fora.
Quem será?
Não será um presidente de São Paulo - São Paulo dará um presidente da República no ano de 3017.
Não será um presidente da Globo.
Nem um presidente do mercado cuja voracidade se materializa nas colonas da Cegonhóloga, do historialista dos múltiplos chapéus, do Ataulpho Merval e nas edições fantasmagóricas do jn do Gilberto Freire com “i”.
(E imaginar que o Roberto Marinho teve entre conselheiros e assessores políticos Jorge Serpa, Otto Lara Rеsende, Claudio Mello e Souza, Armando Nogueira, Armando Falcão, ACM, Luiz Gonzaga Nascimento e Silva…)
Quem será o presidente indireto?
Qual deputado federal?
Terá que ser um nome “leve” no Congresso.
Não será necessariamente um gângster.
Os deputados precisam se proteger da lama, e não vão querer alguém que jogue lama neles.
Vai sair de onde?
O Centrão, o blocão majoritário, chamado de “baixo clero” é que vai decidir.
Mas, quem?
O nome aparece no meio da guerra.
Ninguém sabia quem era Napoleão quando a guerra começou.
Ninguém sabia quem era Ataturk até botar o Churchill pra correr em Galipolli.
Ninguém sabia quem era um general Eisenhower até desembarcar na Normandia.
Mal comparando… é claro.
É mais fácil o Pauzinho do Dantas, o Paulinho da Força acertar esse nome do que toda a Globo junta, sentada na bancada do jornal nacional!
E o próprio Lula vir a saber antes dos filhos do Roberto Marinho.
PHA

PRESIDENTE ELEITO EM 2018 VAI DAR CALOTE NA DÍVIDA!



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/economia/presidente-eleito-em-2018-vai-dar-calote-na-divida



Se não der, não governa e cai!


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No momento, Delfim Netto não apóia o Lula nem a Dilma.
No momento ele apóia o MT.
E na Fel-lha dá informação preciosa:
A isso soma-se uma dívida interna monstruosa de 72% do PIB, que consumirá mais 7% dele em 2017.

​72% do PIB


Os professores​ Luiz Gonzaga Belluzzo e Gabriel Galípolo no livro "Manda quem pode, obedece quem tem prejuízo", Editora Facamp, 2017 - tema de entrevista imperdível na TV Afiada - mostram na página 150 números ainda mais obscenos:
‣ em 2015, o déficit da Previdência - que virou o cavalo de batalha dos golpistas e açougueiros dо tal neolibelismo - o déficit da Previdência não passava de 1/6 do que a União paga de juros;
‣ os gastos da União com Educação e Saúde são a METADE do que ela gasta com juros.
São os juros, estúpido!
Essa "dívida monstruosa" do professor Delfim deve estar em mãos de não mais do que 5% da população brasileira, ocupantes da Casa Grande, como diz o Mino Carta.
E, segundo critérios do professor Piketty, o 1% mega-rico, os Carecas, o maior ladrão do Brasil e os Joesleys da vida detém 90% da fatia dos 5%.
O famoso 1% da roubalheira universal, neolibelista!
Ou seja, cerca de 2,6 milhões da população brasileira - controlam 72% do PIB!
Os bancos - porque todas as operações, cedo ou tarde, pelos bancos passam - os bancos sabem quem são: têm nome, sobrenome e paradeiro.
Precisa desenhar?
O próximo presidente direto do Brasil - sim, porque o indireto será um deputado federal que o Pauzinho do Dantas conhecerá antes da Globo Overseas - terá que dar um calote na dívida interna.
E fazer uma reforma tributaria radical, com feroz progressividade do Imposto de Renda.
Para levantar dinheiro e investir nos pobres.
Se não der o calote da dívida e taxar os ricos, não Governa.
E cai!
PHA