sábado, 23 de abril de 2016

Requião: eleições já, com recall




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/requiao-eleicoes-ja-com-recall




Dilma, abra uma janela de esperança para o povo !



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À esquerda, com o ventre protuberante, o traidor
Conversa Afiada publica discurso que o senador Roberto Requião pronunciará no Senado, semana que vem.

Foi ele o primeiro parlamentar brasileiro a propor essa solução para o impasse que o Golpe produziu.
Sem a pretensão de uma aula sobre o assunto, para efeito de preliminar à proposta que vou fazer, gostaria de relembrar com as senhoras e os senhores antigas lições sobre a evolução da ideia de democracia, essa forma de governo tão deficiente, mas que ainda se revela insubstituível.
     
 Como somos, na definição de Aristóteles, ántropos politikón, isto é, animais gregários, societários, era natural que buscássemos, desde de cedo, regras de convivência. Temos, assim, a Ágora grega, onde os cidadãos, diretamente, sem intermediação ou representação delegada decidiam os destinos da sociedade. E eram remunerados, por disporem de seu tempo e afazeres, para participaram da assembleia, daí a origem dos proventos dos parlamentares, hoje existente no mundo todo.

       É claro, com o tempo, pela impraticabilidade do exercício democrático direto, institui-se a representação delegada. Pelo voto, a povo escolhe quem legislará em seu nome. 

       Mas, desde que estabelecida, a democracia representativa conviveu com críticas aos limites de seu exercício. 

        Por exemplo, Jean Jacques Rousseau, tido com o pai da democracia moderna, na sua obra mais conhecida, o Contrato Social, lançado em 1762, desdenha a tão decantada democracia representativa inglesa. Dizia ele: “O povo inglês acredita ser livre, mas se engana redondamente; só é livre durante a eleição dos membros do parlamento; uma vez que estes são eleitos, o povo volta a ser escravo, não é mais nada”. 

      Para Rousseau, a soberania popular não pode ser representada, pela mesma razão de que ela não pode ser alienada. Nem representada, nem alienada.    

          Essencialmente, a soberania consiste na vontade geral e essa vontade geral jamais pode ser representada, dizia ele. Logo, deduzia, os Deputados não são e nem podem ser representantes do povo, porque eles não são mais que comissários do povo e assim não podem concluir nada definitivamente. 
        
        Com esta crítica radical à democracia representativa, afirmando que os parlamentares não podem concluir nada definitivamente, Rousseau retoma a ideia da democracia direta e revive o conceito de mandato imperativo.

         Segundo Rousseau, a soberania popular implica uma concentração de poderes nas mãos do povo, a tomada de decisões através da democracia direta e a eleição de simples comissários exercendo o poder em nome do povo.   

         No entanto, diz Norberto Bobbio em seu livro “O Futuro da Democracia”, Rousseau também estava convencido de que “uma verdadeira democracia jamais existiu nem existirá", pois requer condições, pressupostos, difíceis de serem reunidos. Por exemplo, exigiria um estado muito pequeno, com poucos habitantes "no qual ao povo seja fácil reunir-se e que cada cidadão possa facilmente conhecer todos os demais"; exigiria "uma grande simplicidade de costumes que impeça a multiplicação dos problemas e as discussões espinhosas”; por fim, exigiria “uma grande igualdade de condições e fortuna” entre os cidadãos.

       Rousseau, como cita Bobbio, concluía: "Se existisse um povo de deuses, governar-se-ia democraticamente. Mas um governo assim perfeito não é feito para os homens".   


            Mas, com sua crítica radical à democracia representativa, decretando que osparlamentares não podem concluir nada definitivamente, Rousseau retoma a ideia dademocracia direta e revive o conceito de mandato imperativo.

        O que é o mandato imperativo?

        Menciono dois juristas brasileiros que trataram do assunto. 

        Diz Darcy Azambuja: O mandato imperativo obriga o eleito a seguir fielmente as instruções (....) que lhe dão os eleitores. Por meio da existência do mandato imperativo, o povo tem o poder de ditar o seu plano de governo, o qual deverá ser observado pelo governante, sob pena de o mesmo ser destituído de seu cargo. 

        Agora, Paulo Bonavides: O mandato imperativo sujeita os atos do mandatário à vontade do mandante, transformando o eleito em simples depositário da confiança do eleitor;
 juridicamente, equivale a um acordo de vontade ou a um contrato entre o eleito e o eleitor; e, politicamente, reconhece a supremacia permanente do corpo eleitoral (...).

         Quer dizer, a ideia de mandato imperativo está vinculada à ideia do recall, da revogação do mandato concedido, do cancelamento da representação, da retirada da delegação por quem a deu, o povo.

         Assim, desse ponto de vista, a presidente Dilma deveria ser afastada do cargo por não ter cumprido os compromissos que assumiu com o povo brasileiro, governando em contradição com o contrato que firmou com eleitores na campanha de 2014, mas nunca, jamais por crimes de responsabilidade que, todos sabemos, inclusive a oposição, ela não cometeu.

         Na verdade, a oposição pouco se dá se a presidente não cumpriu o programa acordado com os eleitores, mesmo porque a oposição era contra aqueles compromissos e, no fundo de sua alma neoliberal, isso a satisfaz.

         Mas, pior ainda é o pretenso governo que quer tomar a cadeira da presidente Dilma. 

         Se, do ponto de vista do mandato imperativo, a presidente poderia ter a sua delegação revogada, imagine, também desse ponto de vista, a tremenda ilegitimidade de um governo que nasce de um golpe parlamentar e cujos protagonistas saem por aí a encomendar um programa aos bancos, às federações patronais, ao mercado. Além de um governo sem consenso e sem compromissos nacionais, populares e democráticos, um governo nascido longe e apartado da soberania popular, da vontade popular.

           Definitivamente não, da mesma forma, para governo assim, nascido assim. 

            O que legitimaria, então, um novo governo? 

            Novas eleições.

            O povo é que deve decidir.

            Novas eleições com a instituição do mandato imperativo; isto é, com a submissão do eleito a referendo populare, para chancelar ou não o seu mandato.

            Decorrido determinado tempo da eleição –um ano, por exemplo- por requerimento de 2/3 do Congresso ou por requerimento de dez por cento dos eleitores, o presidente da República seria submetido à avaliação popular. Soberanamente, o povo decidiria a continuidade ou não de seu governo. 

            Caso o eleito não tivesse cumprido o que fora pactuado com o povo, durante o processo eleitoral, ele teria o seu mandato cancelado e haveria novas eleições. 

            Enfim, com o mandato imperativo os governantes serão escolhidos para realizar determinado programa que não executado custará o mandato deles. 

             A decisão é sempre do povo. O povo escolhe, o povo destitui. O povo entroniza, o povo derruba.

             Com a possibilidade de revogação do mandato presidencial não corremos o risco –ou será menor o risco- de se prometer certas coisas na campanha eleitoral e praticar outras no governo. 

 Se o candidato é neoliberal e pretende governar para o mercado financeiro, para os ricos e poderosos; se o candidato é a favor da austeridade e pretende lanhar o lombo do trabalhador, tirando-lhe o emprego, revogando direitos trabalhistas e previdenciários, o candidato terá que defender essas ideais e lutar para convencer os eleitores a dar-lhe o mandato para implantar esse programa. 


         Não teremos, então, discursos inflamados contra o desemprego, ao mesmo tempo em que defendem a flexibilização da CLT e das leis previdenciárias, a terceirização, a mudança da política do salário mínimo, as restrições aos sindicatos e mais.

         Não teremos os veementes protestos contra os juros altos ao mesmo tempo em que defendem o mercado financeiro e têm os bancos como as vacas sagradas, intocáveis, do sistema. 

         Não teremos aquelas arengas incandescentes sobre os investimentos em saúde, educação, saneamento, infraestrutura e segurança ao tempo em que desvinculam receitas, estabelecem tetos para os gastos públicos, cingem os bancos estatais com camisas de força para garantir os numerários para pagamento da dívida pública.                

         Não mais trapaças, não mais promessas enganosas e mirabolantes.

          Utopia?

          De forma alguma. Se somos sinceros e queremos de fato mudar as coisas, é o caminho. 

          Senhoras e senhores senadores.

          Afunilam-se a cada hora mais os caminhos para a salvação do mandato da presidente Dilma. 

           Se minha posição contra o impeachment é uma posição há muito consolidada, inamovível, não tenho os olhos fechados a ponto de desconhecer o que se desenha à frente. 

           Diante disso, apelo à presidente não que desista e sim que abra uma janela de esperança para o país, convocando novas eleições presidenciais para outubro deste ano. Consumado o golpe parlamentar-empresarial-mediático poderemos ter no comando da República o mais deslavado, cruel e impiedoso governo neoliberal. Não que o governo da presidente Dilma seja um primor, o suprassumo do progressismo, um paladino destemido das causas nacionais e populares. Não. Mas o que se vislumbra nas frestas da conspiração é o retrocesso, é a marcha ré rascante, violenta no pouco que se avançou. 

         Concordo com D. Mauro Morelli, bispo emérito da diocese de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, quando ele afirma: “Em longo processo de negociação e de concessões, foram distribuídas volumosas migalhas sem medidas estruturais promotoras da cidadania”. 

         Pois bem, com um previsível governo neoliberal, nem mais as migalhas teremos.

          Presidente Dilma, ainda é tempo de salvar o Brasil de uma desgraça maior. Presidente, convoque novas eleições para que o povo e não um parlamento desmoralizado pelas denúncias de corrupção e refém de financiadores de campanhas. 

          O povo decide. Eleições já!

Mino prevê "instabilidade total"




A desmoralização internacional terá efeito devastador​




A desmoralização internacional terá efeito devastador​

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Mino Carta, como se sabe, acredita que essa Republiqueta das Bananas - como está na capa da Carta desta semana - só tomará jeito quando houver um banho de sangue.

Se o sangue não derramar, costuma dizer, seremos eternamente o país de D João VI, que fugiu de Napoleão, da Revolução Francesa e do Iluminismo !

Agora, na conversa franca e quase conspiratória que tivemos ontem à noite, ao lado de um penne alla norma (de Normandia e, nao, de D Norma), e um valente Nero d'Avola, Mino parecia surpreendentemente animado.

Animado, não com um banho de sangue, mas com a inevitável instabilidade que se aproxima.

E que ele anunciava em notável artigo de fundo da Carta desta semana: estao a caminho "inesperadas turbulencias".




Ele seguiu adiante e, aí, me lembrou do sapientissimo Fernando Brito, que foi o primeiro a acentuar essa caracteristica nova do Golpe: a desmoralização internacional.

Mino observa que o Brasil bananeiro é de um provincianismo lancinante. 

E os efeitos da desmoralização internacional talvez não fossem tão desvastadores, diante do obstáculo da língua e da barreira cultural.

Mas, a desmoralização do Golpe, hoje, é tão intensa, profunda e universal que provocarão sobre a "legitimidade" do "Governo" Temer um dano irreparável - como desde o início previu tambem o Brito.

Irreparável.

Tanto assim, pondera o ansioso blogueiro, que o FHC Brasif tenta, agora, sofregamente, se ocultar atrás da condenação - óbvia, redundante - ao Bolsonaro, para se despregar da pecha de "golpista".

FHC Brasif foi ao PiG dizer "Bolsonaro, que horror !"

Mas, por que não defende o Golpe de que foi ideologo e parecerista pioneiro ?

Aquele "por enquanto, não ..." tartufico, safadinho ...

Porque o FHC Brasil tem medo de ser vaiado ou derrubado como o Heráclito -  que empregou sua filha no Senado - quando for à Brasserie Lipp. 

FHC Brasif voltará à noite parisiense ?

O jantar com o Mino se encerrou com notas divertidas sobre o Cerra, por exemplo, e sua patética, desesperada, sôfrega, incontida fuga para os braços do Temer.

Coitadinho !, não sabe como é ridiculo, previsivel, patusco, diria o Eça !

Paulo Henrique Amorim 

FONTE:

Dias pega Temer com a mão na BR

FONTE:

http://www.conversaafiada.com.br/economia/dias-pega-temer-com-a-mao-na-br




Diretor da Petrobras Distribuidora indicado por Temer está preso em Curitiba ...



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Conversa Afiada reproduz da Carta Capital - leia artigo do Mino, indispensável - devastadora revelaçao do Mauricio Dias sobre o "Presidente" Temer e suas ligações com a manipulação do preco do álcool:

Temer e o Caso Etanol

Temer é acusado de ser beneficiário em alguns dos escândalos de corrupção investigados na Lava Jato

 
Caso a presidenta Dilma Rousseff seja impedida de governar, e isso significaria a vitória de um golpe parlamentar, tosco e desarrazoado, o substituto legal dela, Michel Temer, viria a ser o 37º presidente da República e o 16º escolhido indiretamente.

Indiretamente porque, como vice-presidente, componente na chapa eleita em duas eleições diretas, ele não recebeu um voto sequer. Assim poderá se tornar um presidente sem voto e, mais que isso, com uma estrondosa rejeição popular. 

A ponta do programa econômico de Temer e seu eventual governo estimularia imediatamente reações nos movimentos sociais. Isso porque significaria desvincular o salário mínimo da inflação e do PIB, sacrificar direitos trabalhistas e, muito possivelmente, aumentar juros. E as privatizações seriam provavelmente realizadas a granel. 

É inevitável perguntar diante disso: o “presidente” Temer teria futuro? Teria condições de governar o País? 

Temer, como se sabe, já foi alvo de petições da Procuradoria-Geral da República junto ao Supremo Tribunal Federal ao lado de outros políticos, mas não houve até o momento abertura de inquérito. Em linhas gerais o vice-presidente é acusado de ser beneficiário em alguns dos escândalos de corrupção investigados na Operação Lava Jato. Coisas de agora e de muitos anos atrás. Ele, naturalmente, nega tudo.

O nome de Michel Temer também desponta em diversas situações das investigações. Em delação premiada, o senador Delcídio do Amaral, por exemplo, o responsabilizou pela indicação de João Augusto Henriques, para o conselho da BR Distribuidora. 

Ali, entre os anos de 1997 e 2001, no governo de Fernando Henrique Cardoso, o lobista Henriques teria montado um esquema de corrupção em torno da compra de etanol. Indicado por Michel Temer, seria ele o principal operador do esquema. Teria obtido recursos ilícitos a partir da manipulação do preço do etanol.  

Henriques foi demitido, em 2001, por Julio César Carmo Bueno, que assumiu a presidência da BR em 1999. Em agosto de 2002, Bueno enviou “Nota ao Presidente da Petrobras”, então Benedito Moreira da Fonseca, na qual descrevia a situação da empresa submetida aos interesses políticos: “O quadro encontrado pela atual administração (...) era caótico”.

Bueno alerta Fonseca, então presidente da Petrobras que no governo Itamar Franco seria substituído por Joel Rennó:  “(...) os preços negociados em alguns contratos, os quais não permitiam revisões, acarretaram prejuízos, em virtude da queda dos preços no mercado...”

O então presidente da BR Distribuidora fez com sutileza a relação entre os prejuízos da empresa e as ações políticas como as de Henriques, apadrinhado politicamente por Temer: “Havia, ainda, as ações de lobistas buscando a intermediação da venda de álcool para a BR em condições desfavoráveis para a companhia, citando possíveis cotas partidárias”.

Nesse período, influentes deputados do PMDB eram os principais beneficiários das tais cotas. Ignorado pela imprensa, sempre disposta a aplacar as denúncias engavetadas no governo FHC, o tema dormita no Tribunal de Contas da União (TCU).

Decisão tomada na 2ª Câmara, publicada no Diário Oficial da União em agosto de 2001, cobrou dos possíveis responsáveis pelo “rombo” financeiro no programa do álcool, na BR, a restituição do pagamento em “razão das ilegalidades” apontadas. 

No sexteto dos prováveis implicados apontados pelo TCU está o nome do já citado João Augusto Henriques. A delação do senador Delcídio descreve a intimidade profunda, intensa, e de longa data, entre Michel Temer e a BR Distribuidora.

Em fevereiro deste ano, o senador envolveu Temer em casos de aquisição ilícita de etanol por meio da BR, ocorrida entre 1997 e 2001, ainda no governo FHC. No depoimento, Delcídio afirma que Temer chancelou a indicação de Henriques e Jorge Zelada a cargos de direção da Petrobras.

Em 2007 e 2008, o delator conta que Henriques foi cotado para a diretoria internacional da Petrobras, com apadrinhamento de Temer e da bancada do PMDB. 

A presidenta Dilma Rousseff vetou o nome de Henriques em razão de polêmicas que o envolveram quando era diretor da BR Distribuidora. Henriques está preso em Curitiba por ordem judicial.


Paulo Francis, vê-se agora, acertou nas denúncias que fez naquele tempo. Foi processado, sofreu e morreu nessa disputa. Faltaram a ele as provas da verdade. Surgem agora. Na Petrobras, na BR Distribuidora, entre outras sinalizações apontadas pela Lava Jato.  

Não se sabe das profundidades do projeto neoliberal de Temer. Com o PMDB no comando haverá a possibilidade de se criarem os objetivos de um Estado benfeitor, cuja finalidade seria algo particularmente favorável aos grupos do topo da pirâmide social. 

Embora isso não signifique necessariamente o extermínio dos pobres no curto prazo, haverá, certamente, uma guinada na política econômica. Ou seja, menos investimento no social. 

O compromisso de Lula é oposto a este. O PT toca o lado B, em contraste com a classe A, da mesma música da distribuição de renda. O programa petista contempla, mal ou bem, em 12 anos até agora, um imenso número de pobres alcançados por diversos programas de finalidade social ampla. 

Golpear o governo Dilma, sem prova do crime de responsabilidade,  significará botar lenha na fogueira. Um pouco antes das festividades juninas. 

De virada, favorita vence e é campeã do GP Estado de São Paulo em Bauru



Argentina Paula Ormaechea bate compatriota por 2 sets a 1, soma o terceiro título da ITF nas últimas três semanas e leva para casa quase R$ 17 mil e 36 pontos no ranking





Por
Bauru, SP




Paula Ormaechea, argentina, tênis, ITF Bauru (Foto: Reprodução / TV TEM)Paula Ormaechea festeja ponto durante a final disputada no Bauru Tênis Clube (Foto: Reprodução / TV TEM)

A tenista argentina Paula Ormaechea, 23 anos, ficou com o título do Grand Prix Estado de São Paulo de Tênis feminino ao bater a compatriota Julieta Estable, de virada, por 2 sets a 1 (1/6, 6/3 e 7/5), na manhã deste sábado, em Bauru. O torneio da categoria future, chancelado pela Federação Internacional de Tênis (ITF), foi disputado nas quadras de saibro do Bauru Tênis Clube (BTC) e contou com a participação de 57 jogadoras de nove países.

Com o resultado, a experiente tenista que já figurou na posição nº 50 do ranking da WTA, equivalente à ATP entre os homens, e cabeça de chave nº 1 do torneio em Bauru, completa uma série de três títulos em sequência em três semanas – antes de Bauru, Ormaechea já havia vencido torneios ITF em São Bernardo do Campo e em Lins.

Ao todo, com os prêmios de US$ 1.568 em cada título, a argentina voltará para casa com aproximadamente R$ 17 mil em dinheiro e 36 pontos somados na ITF de simples. A vice-campeã Julieta Estable, de 18 anos, ganha sete pontos no ranking e US$ 980.




No primeiro set, Paula Ormaechea esteva irreconhecível e viu a adversária dominar o jogo com belos voleios e paralelas para fechar em 6 a 1.

Paula Ormaechea, Julieta Estable, argentinas, tênis, ITF Bauru (Foto: Bruno Freitas / BTC)Ormaechea e Julieta Estable na premiação de campeã e vice: domínio argentino (Foto: Bruno Freitas / BTC)


No segundo set, a ex-número 50 da WTA usou a experiência para cansar Estable e aproveitar de seus erros, fechando em 6 a 3. O jogo foi para o último e decisivo set. Estable teve muitos erros não-forçados e viu a favorita fechar em 7 a 5, no tie-break.

Na final das duplas, disputada na sexta-feira, a paulistana Nathaly Kurata e Eduarda Piai, de Marília, venceram por 2 sets a 0 (7/6 e 7/5), a dupla formada por Julieta Estable e pela brasileira Carolina Meligeni Alves, sobrinha do ex-tenista Fernando Meligeni.


FONTE:

Nadal e Nishikori vencem e farão final "adiada" do ATP 50


Espanhol e japonês passam com tranquilidade por Philipp Kohlschreiber e Benoit Paire, respectivamente, e se encontrarão neste domingo. "Miúra" mantém boa fase





Por
Barcelona, Espanha




Rafael Nadal x Philipp Kohlschreiber semi ATP Barcelona tênis (Foto: EFE)Em boa fase, Rafael Nadal comemora muito a vitória sobre Philipp Kohlschreiber (Foto: EFE)


Rafael Nadal e Kei Nishikori entraram nas duas últimas edições do ATP 500 de Barcelona como favoritos ao título, mas o espanhol caiu cedo e viu o japonês erguer o troféu tanto em 2014 quanto em 2015. Neste ano, a esperada e "adiada" final enfim acontecerá. Os dois venceram as semifinais neste sábado e têm encontro marcado para domingo. De um lado estará o maior campeão da história do ATP de Barcelona (oito conquistas), atual número 5 do mundo e principal cabeça de chave do torneio (Nadal). Do outro, o atual bicampeão da competição, número 6 do mundo e cabeça de chave número 2 (Nishikori).

O confronto direto é bastante favorável a Nadal. Os dois já se enfrentaram nove vezes até hoje no circuito profissional, com oito vitórias do "Touro Miúra" e apenas uma do japonês. A única derrota do espanhol ocorreu nas quartas do Masters 1.000 do Canadá em 2015. Depois disso, eles se cruzaram no Masters de Indian Wells neste ano, e Nadal voltou a vencer o duelo.

Nadal está embalado desde a semana passada, quando foi campeão do Masters 1.000 de Monte Carlo, e carimbou sua vaga na decisão com mais uma boa vitória. Derrotou o alemão Philipp Kohlschreiber, número 27 do mundo, por 2 sets a 0, com duplo 6/3, após 1h32m de jogo.

Kohlschreiber começou o jogo agressivo e conseguiu duas belíssimas bolas vencedoras nos dois primeiros pontos, mas Nadal suportou a pressão inicial e confirmou o serviço. O espanhol foi se soltando a cada game e explorou bem a esquerda do alemão, que não estava muito calibrada neste sábado. Quebrou o serviço do rival no sexto game, manteve o controle e fechou a primeira parcial em 6/3.

No segundo set, destaque para o quinto game, que contou com ótimas trocas de bola. Kohlschreiber salvou break points e saiu do sufoco para confirmar o serviço. Mas não teve a mesma eficiência pouco depois. Nadal conseguiu a quebra e confirmou para abrir 5/3. Quase quebrou de novo na sequência, mas o alemão se manteve no jogo por mais um game. O espanhol sacou com tranquilidade e repetiu o placar do primeiro set: 6/3.

Na outra semi, Kei Nishikori foi mais rápido e precisou de apenas 1h07m para derrotar o francês Benoit Paire, número 22 do mundo. O japonês venceu por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/04/nadal-domina-alemao-vence-mais-uma-e-vai-final-do-atp-de-barcelona.html

Hazard faz dois, Pato fica no banco, e Chelsea goleia; Liverpool empata



CAMPEONATO INGLÊS 2015/16

35ª RODADA


Time londrino supera o Bournemouth por 4 a 1, mas atacante não é utilizado de novo. Reds empatam com o Newcastle em 2 a 2, no retorno de Benítez ao Anfield





Por
Bournemouth, Inglaterra



Apesar de estar apenas cumprindo tabela no Campeonato Inglês, o Chelsea não desperdiçou a oportunidade de golear neste sábado. Com boa atuação, os Blues superaram o Bournemouth por 4 a 1, fora de casa, voltando a conquistar uma vitória após duas derrotas seguidas. O brasileiro Willian deixou o seu, assim como Pedro e Hazard - que marcou seus dois primeiros gols na atual edição da Premier League.

Quem não deu as caras em campo mais uma vez foi Alexandre Pato. O técnico Guus Hiddink optou por não utilizar suas substituições no jogo, à exceção de Loftus-Cheek, que entrou a sete minutos do fim apenas porque Willian pediu para sair. Esta é a quinta partida em que Pato é relacionado, mas não recebe uma chance de Hiddink, desde que chegou ao Chelsea. Falcao García também amargou o banco.


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Hazard Chelsea Bournemouth (Foto: Reuters)
Hazard marca seus primeiros gols na 
Premier League (Foto: Reuters)


Os Blues começaram a partida em ritmo forte, conseguindo abrir o placar logo aos três minutos. Após bom contra-ataque, Pedro recebeu em profundidade e tocou na saída do goleiro. Aos 34, Hazard conseguiu marcar seu primeiro gol na temporada da Premier League, com um chute rasteiro de fora da área. Dois minutos depois, Elphick diminuiu para os donos da casa.

O Chelsea seguiu sua boa atuação na etapa final, com Hazard aparecendo bem em diversos momentos. O brasileiro Willian também foi mais acionado e conseguiu balançar a rede aos 26, recebendo na direita e tocando por cobertura na saída do goleiro Boruc. Já nos acréscimos, Hazard marcou mais um, após cruzamento de Matic.


Liverpool empata no retorno de Benítez ao Anfield
Focado nas semifinais da Liga Europa, o Liverpool deixou a vitória escapar diante do Newcastle neste sábado, empatando em 2 a 2. Vindo de quatro triunfos consecutivos, os Reds começaram bem, abrindo o placar com Sturridge, aos dois minutos, depois de cobrança de falta rápida que lançou o atacante na área. Lallana ampliou a diferença aos 30, chutando de fora da área e dando a impressão que uma vitória fácil viria.


Sakho é suspenso pelo Liverpool após notificação da Uefa por doping


Porém, o Newcastle reagiu no começo da etapa final, quando Cissé diminuiu aos três minutos, de cabeça, após saída errada de Mignolet. O empate saiu aos 21, com Colback aproveitando sobra de bola na área.

A partida deste sábado marcou o retorno de Rafa Benítez ao Anfield Road. O técnico foi bem recebido pela torcida do Liverpool, parando para tirar fotos e dar autógrafos a alguns fãs, uma vez que foi o comandante do último título europeu da equipe, em 2005. O treinador não ia ao estádio desde 2013, quando comandou o Chelsea.


Rafa Benítez Jurgen Klopp Liverpool Newcastle (Foto: Reuters)
Rafa Benítez é cumprimentado por Jürgen 
Klopp (Foto: Reuters)


FONTE:

De olho no Real, City goleia o Stoke, mas Yaya Touré vira preocupação



CAMPEONATO INGLÊS 2015/16

35ª RODADA


Às vésperas de pegarem os merengues na Liga dos Campeões, Citizens vencem por 4 a 0, com um gol de Fernando, mas veem marfinense deixar o campo lesionado




Por
Manchester, Inglaterra



Iheanacho Manchester City Stoke City (Foto: Getty Images)City vence antes de pegar o Real, na terça-feira(Foto: Getty Images)


Já de olho no duelo contra o Real Madrid, o Manchester City fez bem a sua parte pelo Campeonato Inglês neste sábado. Com um gol do brasileiro Fernando, a equipe comandada por Manuel Pellegrini goleou o Stoke City por 4 a 0, em casa, e ficou mais perto de assegurar uma vaga na próxima edição da Liga dos Campeões. Porém, o astro Yaya Touré sofreu uma lesão no fim do jogo e virou preocupação para o confronto contra os merengues pelas semifinais da Champions, na próxima terça-feira, no City of Manchester, às 15h45 (de Brasília) - a TV Globo e o GloboEsporte.com transmitem a partida ao vivo, e o site também acompanha em Tempo Real, com pré-jogo a partir das 14h30 (de Brasília).

Ao tentar disputar a bola com Cameron, aos 37 minutos, Touré esticou a perna direita, na qual já exibia uma proteção no joelho. Imediatamente o marfinense reclamou de dores no local, caindo no campo e precisando receber atendimento médico. O meia chegou a retornar ao jogo, uma vez que Pellegrini já havia feito todas as substituições, mas criou apreensão para a torcida nos próximos dias.

Yaya Touré Manchester City Stoke City (Foto: Getty Images)
Yaya Touré sentiu dores no joelho 
direito (Foto: Getty Images)


A vitória dos Citizens foi construída sem uma grande exibição, mas com efetividade nas chances criadas. Após um começo de jogo morno, os donos da casa abriram o placar aos 35, quando Navas cobrou escanteio, e Fernando se deslocou na área para cabecear no canto de Shay Given. No fim da etapa inicial, Iheanacho sofreu pênalti ao ser puxado na área, quando tentava tabela. Coube a Agüero cobrar e aumentar a diferença.


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O Stoke, que já havia construído algumas jogadas no primeiro tempo, continuou a aparecer bem, principalmente com Arnautovic, que forçou Hart a fazer grande defesa. Mas a tentativa de reação foi esfriada aos 19, com Iheanacho completando, com o pé, cruzamento de Zabaleta pela direita. O nigeriano ainda marcou mais um 10 minutos depois, quando foi acionado na entrada da área e deu boa arrancada, driblando o goleiro e tocando para o gol vazio.

O resultado faz com que o City chegue a 64 pontos e ultrapasse o Arsenal, que tem 63, tomando a terceira colocação do Campeonato Inglês - pelo menos até o próximo domingo, quando os Gunners visitam o Sunderland. O rival United é o quinto colocado, com 59 pontos, e só jogará sua partida desta rodada no dia 10 de maio, por conta da semifinal da Copa da Inglaterra.

Iheanacho Manchester City Stoke City (Foto: Reuters)
Iheanacho foi o destaque do jogo, com dois gols 
(Foto: Reuters)



FONTE:

Com três gols em menos de dez minutos, Leverkusen vira e bate Schalke 04



CAMPEONATO ALEMÃO 2015/2016 


31ª RODADA


Clubes brigam por uma vaga na Liga dos Campeões e na Liga Europa




 Gazeta Press

Patrik Stollarz/ AFP
O Bayer Leverkusen conquistou fora de casa uma virada impressionante contra o Schalke por 3 a 2, neste sábado, em partida válida pela 31ª rodada do Campeonato Alemão. Com o resultado, os visitantes continuam firmes na terceira colocação da competição, com 54 pontos e garantindo vaga na Liga dos Campeões.

Logo aos cinco minutos de jogo veio a primeira oportunidade clara para o Schalke. O árbitro apitou a falta de Omer Toprak dentro da área, cedendo pênalti à equipe da casa. Klaas-Jan Huntelaar chutou no canto esquerdo do gol, mas o goleiro mergulhou e conseguiu grande defesa.

Aos 14 minutos, Maxim Choupo-Moting arriscou da entrada da área. A bola foi desviada e enganou o goleiro Leno, abrindo o placar para o Schalke. Aos 29, Leroy Sane recebeu passe de Max Meyer, finalizou de curta distância e aumentou a vantagem dos anfitriões.

A equipe da casa soube se impor no primeiro tempo e manteve o controle da etapa, principalmente após conquistar a vantagem de dois gols. Entretanto, o Bayer Leverkusen voltou determinado para o segundo tempo, armou diversas oportunidades de ataque e conseguiu uma reação impressionante.

Aos oito minutos, gol de Brandt após bela jogada de Bellarabi. O Leverkusen diminuiu a diferença. Aos dez, um susto para o goleiro Fahrmann: Aránguiz recebeu passe preciso dentro da área e fez a bola explodir no travessão. Ainda no mesmo minuto, Bellarabi recebeu a bola e, sem ângulo, marcou o gol de empate dos visitantes.

Aos 14 minutos, em rápido contra-ataque, Chicharito recebeu a bola dentro da área e chutou cruzado, marcando o gol da virada do Leverkusen.

O time visitante inverteu a situação e manteve o controle do restante da partida, garantido a vitória. O resultado é bastante desfavorável ao Schalke, que com a mesma pontuação do Mainz, briga por vaga na Liga Europa.

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Bayern de Munique vence em Berlim, mas tem título alemão adiado por triunfo do Dortmund



CAMPEONATO ALEMÃO 2015/2016 

31ª RODADA


Atual líder bateu o Hertha Berlim por 2 a 0, fora de casa, pela 31ª rodada



 Agência Estado
 AFP / ODD ANDERSEN
O título ainda não veio, mas parece ser apenas questão de tempo para o Bayern de Munique voltar a vencer o Campeonato Alemão. Afinal, neste sábado, o time deu mais um passo importante para levar a taça pelo quarto ano seguido ao derrotar o Hertha Berlin por 2 a 0, fora de casa, em partida válida pela 31ª rodada.

Havia a possibilidade de o Bayern já se tornar campeão neste sábado, mas ela foi frustrada pela vitória do Borussia Dortmund por 3 a 0 sobre o Stuttgart, fora de casa. Com esses resultados, o Bayern manteve a liderança com uma vantagem de sete pontos para o rival - 81 a 74 - faltando apenas três rodadas para o encerramento do Campeonato Alemão.

Assim, se vencer o Borussia Mönchengladbach no próximo sábado, em casa, o Bayern conquistará o tetracampeonato alemão independentemente do resultado da partida do Dortmund. Antes, porém, nesta quarta-feira, o time vai receber o Atlético de Madrid no jogo de ida das semifinais da Liga dos Campeões da Europa.

Neste sábado, diante de um adversário que luta para disputar a competição europeia na próxima temporada - o Hertha é o quarto colocado do Alemão com 49 pontos -, o Bayern só foi definir a sua vitória no segundo tempo, depois de uma etapa inicial equilibrada, em que o time não conseguiu impor a sua superioridade técnica.

O primeiro gol da partida saiu logo aos dois minutos, sendo marcado pelo chileno Arturo Vidal, que chutou forte da entrada área. A bola ainda desviou em Stark, impedindo a defesa do goleiro Kraft.

O segundo gol do Bayern foi ainda mais bonito, dessa vez marcado pelo brasileiro Douglas Costa, que avançou pela ponta direita e chutou cruzado, com a bola entrando no alto do canto esquerdo da meta adversária.

DORTMUND RESISTE
Porém, o Borussia Dortmund adiou a festa do Bayern ao derrotar o Stuttgart por 3 a 0, fora de casa, com os gols marcados por Shinji Kagawa e Christian Pulisic no primeiro tempo, aos 21 e aos 45 minutos. Depois, aos 11 da etapa final, Henrik Mkhitaryan ampliou. O resultado foi péssimo para o Stuttgart, que luta contra o rebaixamento no Alemão e ocupa o 15º lugar com 33 pontos.

Também neste sábado, com dois gols de Anthony Modeste, o Colônia (oitavo, com 40 pontos) superou o Darmstadt (13º, com 35) por 4 a 1. O Ingolstadt (nono, com 40) empatou, em casa, por 2 a 2 com o Hannover (lanterna, com 22). Já o Augsburg (12º. Com 36) bateu o Wolfsburg (décimo, com 39) por 2 a 0, fora de casa.
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Com quatro gols, Luis Suárez dá show e Barcelona permanece líder do Espanho




CAMPEONATO ESPANHA 2015/16 
35ª RODADA



Além dos quatro gols do uruguaio, Messi e Neymar completaram a goleada por 6 a 0




 Gazeta Press



Lluis Gene/AFP
O Barcelona venceu o Sporting Gijón por 6 a 0, no estádio Camp Nou, pela 35ª rodada do Campeonato Espanhol. Disputando ponto a ponto para se manter líder na reta final torneio, o Barça venceu sem grandes dificuldades com quatro gols de Suárez, um de Messi e um de Neymar.

Depois de ter visto os seus adversários diretos, Real Madrid e Atlético de Madrid, o Barcelona entrou em campo sabendo que precisava vencer para se manter líder a três rodadas do final do Espanhol. Os jogadores pareciam jogar com uma certa preguiça no primeiro tempo, mas fizeram quatro gols na segunda etapa e resolveram o confronto.

Agora o Barcelona chegou aos 82 pontos, mesmo número de pontos do Atlético, mas os catalães levam vantagem no confronto direto. O Real vem em terceiro com 81 pontos. Faltando apenas mais três jogos para o fim, o Barça ainda tem pela frente o Betis, o Espanyol e o Granada.

Luis Suárez marcou quatro gols, dois deles de pênalti, e assumiu a artilharia isolada do Espanhol com 34 gols, o vice-artilheiro é Cristiano Ronaldo com 31. Neymar teve uma atuação discreta. Apesar de ter marcado um gol de pênalti, o brasileiro perdeu algumas chances cara a cara com o goleiro e demonstrou falta de confiança para resolver as jogadas.

O jogo – Ao contrário das expectativas, a primeira grande chance de gol foi do Sporting Gijón. Em contra-ataque veloz, Guerrero avançou pela direito, deixou Piqué no chão e cruzou para Álex Menéndez. Sozinho dentro da área, o camisa 3 passou um pouco da linha da bola e finalizou mal, facilitando a defesa do goleiro Bravo.

Logo em seguida, aos 11 minutos, o Barcelona respondeu com um gol polêmico. Iniesta deu uma cavadinha dentro da área procurando Suárez, Cuéllar estava ligado e saiu para abafar a jogada, mas dividiu com o atacante uruguaio, tirou mal a bola e caiu na área. Messi pegou o rebote e cabeceou para as redes. Sob muitas reclamações, o juiz julgou a disputa normal e validou o gol catalão.

Depois de a empolgação com o gol, os catalães pareceram se acomodar com a vantagem. A saída de bola estava muito devagar. Somente aos 40 minutos os comandados de Luis Enrique chegaram ao gol adversário de novo. Messi enfiou grande bola para o Neymar, que fez fila dentro da área e deixou para Suárez chutar, mas o camisa 9 foi bloqueado.

Na última jogada antes de ir para os vestiários, o Gijón quase empatou. Pérez recebeu bom lançamento na área e bateu na saída de Bravo e Mascherano salvou em cima da linha. No rebote, Halilovic chutou e desta vez foi Piqué quem interceptou no último instante. Jogadores de Gijón reclamaram que o camisa 3 teria desviado a bola com o braço.

Já na segunda etapa, aos 14 minutos, Neymar voltou a ficar cara a cara com Cuéllar, mas desperdiçou outra boa oportunidade. Parecia faltar confiança para o brasileiro concluir as jogadas.

Luis Suárez, por sua vez, estava cheio de confiança e ampliou a vantagem do Barcelona. Aos 18 minutos, Messi abriu na esquerda para Iniesta, que avançou na área e cruzou rasteiro para o uruguaio apenas completar para as redes. Esse foi o 31º gol do camisa 9, empatando na artilharia do Campeonato Espanhol com Cristiano Ronaldo.

Aos 28 minutos, Daniel Alves cruzou na área e a bola bateu no braço de Canella: pênalti. Suárez foi para a cobrança e estufou as redes. Dois minutos depois, outra penalidade máxima, Neymar foi derrubado e o juiz apontou para a marca da cal. Suárez mais uma vez bateu e deixou o terceiro gol dele na partida.

Aos 39, o terceiro pênalti para os donos da casa. Vranjes colocou a mão no ombro de Neymar, quando ele tentava cabecear. O próprio brasileiro foi para a cobrança e marcou o seu gol na partida. Dois minutos depois, Suárez marcou o seu quarto gol na partida. O camisa 9 recebeu de Messi na área e deu um chute seco na bola com o pé direito.

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Real Madrid bate Rayo Vallecano de virada e segue firme na luta pelo título do Espanhol


CAMPEONATO ESPANHA 2015/16 
35ª RODADA


Destaque da partida deste sábado foi o galês Gareth Bale, autor de dois gols





 Agência Estado

AFP / CURTO DE LA TORRE
Foi bem mais difícil do que poderia se imaginar para quem havia massacrado o adversário por surreais 10 a 2 no primeiro turno do Campeonato Espanhol, mas o Real Madrid conseguiu superar, de virada, o Rayo Vallecano por 3 a 2, neste sábado, fora de casa, em partida válida pela 35ª rodada, colocando pressão em Barcelona e Atlético de Madrid na luta pelo título nacional. O destaque da partida foi o galês Gareth Bale, autor de dois gols.

Com o sofrido triunfo, inclusive, o Real Madrid assumiu a liderança do Espanhol, nem que seja por apenas algumas horas, pois chegou aos 81 pontos, com dois de vantagem para os rivais Barcelona e Atlético de Madrid, que vão entrar em campo ainda neste sábado, diante de Sporting Gijón e Málaga, respectivamente ambos em casa. Já o Rayo Vallecano, na luta contra o rebaixamento, segue com 35 pontos, em 16º lugar.

Sem Cristiano Ronaldo, em recuperação de uma lesão muscular, o Real Madrid também optou por poupar outros titulares, pensando no duelo de terça-feira com o Manchester City, na Inglaterra, pelas semifinais da Liga dos Campeões da Europa, e quase se complicou.

O técnico Zinedine Zidane decidiu deixar o zagueiro Sergio Ramos o volante Luka Modric e o meia James Rodríguez no banco de reservas, mas acabou acionando os dois últimos durante a etapa final para conseguir a virada sobre o Rayo Vallecano.

Antes disso, porém, o Real Madrid sofreu. O time foi surpreendido logo aos sete minutos do primeiro tempo, quando Bebé avançou pela esquerda e cruzou rasteiro para Embarba, na pequena área e livre da marcação, finalizar para as redes.

Logo depois, aos 14, o Rayo Vallecano aproveitou novo vacilo da defesa do Real Madrid. Após cobrança de escanteio, Varane afastou mal, Navas escorregou e Miku aproveitou para finalizar, fazendo 2 a 0 para o time da casa.

Só que o Real Madrid conseguiu diminuir o prejuízo ainda na etapa final, aos 35 minutos, quando o galês Gareth Bale aproveitou cobrança de escanteio para marcar o primeiro gol do seu time na partida.

No começo da etapa final, o Real Madrid empatou o jogo com mais um gol de cabeça. Mas quem marcou dessa vez foi Lucas Vásquez, após cruzamento do brasileiro Danilo, aos seis minutos.

A virada do Real só veio aos 35 minutos, após Bale interceptar passe errado do Rayo Vallecano no meio-de-campo. O galês, então, disparou em velocidade e finalizou na saída do goleiro Juan Carlos, assegurando a sofrida vitória do Real Madrid.
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