Nunca será demais prestar homenagens a Mané Garrincha, a alegria do povo como sempre foi cognominado por muitos.
Por isto faço aqui mais uma postagem sobre o aniversário deste "Monstro Sagrado", que se estivesse vivo estaria completando 77 anos de idade.
No último dia 23, a imprensa brasileira e internacional rendeu homenagens mais do que merecidas a Pelé pelo seus 70 anos. O Rei do Futebol não é o único craque que nasceu em outubro. No dia 30, Maradona faz 50 anos. E neste dia 28, um dos melhores jogadores de todos os tempos - superior a Pelé para alguns -, também faria aniversário. Um brasileiro de nome simples que fez algumas das jogadas mais bonitas já vistas em campos de futebol: Manoel dos Santos. Garrincha. O eterno 7 que, se fosse vivo, completaria 77 anos nesta quinta-feira. Após deixar adversários e torcedores de queixo caído com seus dribles nos gramados suecos em 58, Garrincha foi peça mais do que fundamental para o bicampeonato no Chile. Nos cinco títulos mundiais do Brasil, nenhum jogador foi tão decisivo quanto Mané em 62. Pela seleção, disputou 60 jogos. Com números impressionantes: 52 vitórias, sete empates e apenas uma derrota. Examente o seu último jogo com a camisa amarela, contra a Hungria, na Copa de 66.
Chamado de “o maior de todos os tempos” pelo site oficial do Botafogo Garrincha disputou 612 jogos pelo Alvinegro carioca, sendo responsável direto por criar uma geração de seguidores da Estrela Solitária. Fez 243 gols pela equipe e deu passes decisivos para que companheiros marcassem outros tantos.
E a melhor forma de homenagear Garrincha, que faleceu em 20 de janeiro de 1983, é apresentar, para quem não teve o prazer de ver, a sua arte em campo. Ou relembrar para quem teve este privilégio. Confira alguns desses momentos de rara habilidade nos vídeos abaixos:
E temas polêmicos e diversos. Adoro futebol, vôlei, tênis, fórmula 1 e vou escrever sobre tudo isso e contar as histórias que presenciei.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Zaluar: o goleiro que sofreu o primeiro gol de Pelé. E festejou para sempre
Sofrer um gol é motivo de lamento para qualquer goleiro. Ainda mais se ele ocorrer em uma goleada. De 7 a 1. Mas para um arqueiro em especial, um tento sofrido virou fonte de orgulho. E virou marca registrada. Destacada até no cartão de visita. Zaluar era o goleiro reserva do Corinthians de Santo André em 7 de setembro de 1956. Naquele dia, o time do ABC paulista enfrentou o Santos em um amistoso no estádio Américo Guazelli, em Santo André, no feriado da Independência do Brasil. O goleiro iniciou o jogo no banco e entrou em campo durante a partida. Com a missão de tentar evitar um prejuízo maior para o time da casa diante de jogadores como Jair Rosa Pinto, titular da seleção na Copa de 50, Del Vecchio, Zito e Tite.
E de um menino de 15 anos, que, como ele, entrou no gramado durante a segunda etapa. Para disputar sua primeira partida pelo time principal do Peixe. Um menino chamado Edson Arantes do Nascimento, que substituiu o experiente Del Vecchio quando o placar já indicava 5 a 0 para o Alvinegro Praiano.
Aos 36 minutos, o zagueiro santista Hélvio disputou um lance pelo alto e a bola sobrou na altura do meio-campo para Pelé. O adolescente dominou a pelota, arrancou, passou pelo volante Schank, driblou mais um marcador, invadiu a área e tocou a bola por baixo das pernas do goleiro. Que era…Zaluar. Era o sexto gol do Santos naquele dia. E o primeiro da carreira profissional do jovem que, menos de dois anos depois, seria peça fundamental para que o Brasil conquistasse pela primeira vez o título mundial, na Suécia.
Com o tempo, Zaluar percebeu que havia participado de um momento histórico. E fez questão de divulgar isso até falecer, em 1995. Para quem lhe procurava, entregava um cartão de visita em que constava não apenas o seu nome completo: Zaluar Torres Rodrigues. Este vinha acompanhado de um complemento: “goleiro do primeiro gol de Pelé”. E a data histórica: 07/09/1956.
E nas peladas de veteranos que disputava, usava um uniforme especial. Personalizado. Com o seu nome na parte da frente acompanhado da inscrição “Goleiro Rei Pelé 0001″.
Nunca um goleiro gostou tanto de ter levado um gol. Não um gol qualquer. Mas o número um dos 1.284 marcados por Pelé em sua carreira.
Corinthians de Santo André 1 x 7 Santos
Data: 7 de setembro de 1956
Local: Estádio Américo Guazelli (Santo André-SP)
Juiz: Abílio Ramos
Corinthians de Santo André – Antoninho (Zaluar); Bugre e Chicão (Talmar); Mendes, Zico e Schank; Vilmar, Cica, Teleco (Baiano), Rubens e Dore. Técnico: Jaú.
Santos – Manga; Hélvio e Ivan (Cássio); Ramiro (Fioti), Urubatão e Zito (Feijó); Alfredinho (Dorval), Álvaro (Raimundinho) e Del Vecchio (Pelé); Jair e Tite. Técnico: Lula.
Gols: Alfredinho (30), Del Vecchio (32), Álvaro (36), Alfredinho (41), Del Vecchio (61), Pelé (81), Vilmar (86) e Jair (89).
E de um menino de 15 anos, que, como ele, entrou no gramado durante a segunda etapa. Para disputar sua primeira partida pelo time principal do Peixe. Um menino chamado Edson Arantes do Nascimento, que substituiu o experiente Del Vecchio quando o placar já indicava 5 a 0 para o Alvinegro Praiano.
Aos 36 minutos, o zagueiro santista Hélvio disputou um lance pelo alto e a bola sobrou na altura do meio-campo para Pelé. O adolescente dominou a pelota, arrancou, passou pelo volante Schank, driblou mais um marcador, invadiu a área e tocou a bola por baixo das pernas do goleiro. Que era…Zaluar. Era o sexto gol do Santos naquele dia. E o primeiro da carreira profissional do jovem que, menos de dois anos depois, seria peça fundamental para que o Brasil conquistasse pela primeira vez o título mundial, na Suécia.
Com o tempo, Zaluar percebeu que havia participado de um momento histórico. E fez questão de divulgar isso até falecer, em 1995. Para quem lhe procurava, entregava um cartão de visita em que constava não apenas o seu nome completo: Zaluar Torres Rodrigues. Este vinha acompanhado de um complemento: “goleiro do primeiro gol de Pelé”. E a data histórica: 07/09/1956.
E nas peladas de veteranos que disputava, usava um uniforme especial. Personalizado. Com o seu nome na parte da frente acompanhado da inscrição “Goleiro Rei Pelé 0001″.
Nunca um goleiro gostou tanto de ter levado um gol. Não um gol qualquer. Mas o número um dos 1.284 marcados por Pelé em sua carreira.
Corinthians de Santo André 1 x 7 Santos
Data: 7 de setembro de 1956
Local: Estádio Américo Guazelli (Santo André-SP)
Juiz: Abílio Ramos
Corinthians de Santo André – Antoninho (Zaluar); Bugre e Chicão (Talmar); Mendes, Zico e Schank; Vilmar, Cica, Teleco (Baiano), Rubens e Dore. Técnico: Jaú.
Santos – Manga; Hélvio e Ivan (Cássio); Ramiro (Fioti), Urubatão e Zito (Feijó); Alfredinho (Dorval), Álvaro (Raimundinho) e Del Vecchio (Pelé); Jair e Tite. Técnico: Lula.
Gols: Alfredinho (30), Del Vecchio (32), Álvaro (36), Alfredinho (41), Del Vecchio (61), Pelé (81), Vilmar (86) e Jair (89).
Brasil tira as Rainhas do trono e vence o Quênia na estreia no Mundial
CAMPEONATO MUNDIAL DE VOLEI FEMININO 2010
O apelido "Rainhas" era das quenianas, que encheram seu país de orgulho ao superaren dificuldades dentro fora de quadra para irem ao Mundial do Japão. Mas o Brasil, atual campeão olímpico, não se importou em quebrar o protocolo e tirar delas a coroa. Natália, Adenízia e Sheilla, poupadas, não participaram da "rebelião", mas, fora da quadra, incentivaram com gritos de guerra, junto com a torcida, que, mesmo em número pequeno, fez sua parte. Não foi uma nobre atuação, a seleção pecou em erros bobos, consequências do nervosismo da estreia. No fim, um terceiro set digno da realeza verde e amarela e a vitória por 3 sets a 0, parciais de 25/15, 25/16 e 25/11, na arena de Hamamatsu.
A seleção volta à quadra na madrugada deste sábado, às 2h (de Brasília). A adversária será a República Tcheca, que estreia no Mundial contra a Holanda ainda nesta sexta-feira.
Mas o entusiasmo logo mudou de lado. Do banco, Adenízia, com um pirulito na boca, gritou para Sassá:
- Vamos lá, bom saque!.
A resposta veio imediatamente. Ace da ponteira para colocar o Brasil na frente do placar, 2 a 1, e, de lá, ela não saiu até marcar mais dois pontos. O bloqueio brasileiro começou a funcionar, com Thaisa, e logo matou a jogada mais usada pelo Quênia. A levantadora Wairimu não mudava suas opções e forçava muito a entrada de rede, com Maiyo e Mercy. Com isso, a seleção abriu quatro pontos de vantagem e relaxou. Tanto que Camila Brait fez careta para Natália, que estava nas cadeiras de imprensa, assistindo ao jogo.
A torcida incentivou, e Jaqueline respondeu. A ponteira voou na quadra e mostrou sua força com bons ataques na entrada de rede, apesar do entrosamento com Dani Lins ainda mostrar falhas. Em seguida, Thaísa foi para o saque. Conseguiu um ponto direto e abriu caminho para o segundo, o ponto do set. Errou na terceira tentativa, mas Jaqueline, que terminaria como a maior pontuadora do jogo, com 12, garantiu a vitória no primeiro set por 25 a 15.
Bloqueio queniano dá trabalho às brasileiras
Na volta à quadra, as brasileiras perderam a concentração novamente e viram as quenianas passarem à frente no placar pela primeira vez, com Maiyo (3 a 2). O Brasil reagiu com Joycinha e virou para 9 a 6. Mas o poder ofensivo não estava em seu melhor momento. Muito marcado pelo bloqueio adversário, o ataque parou, e as africanas marcaram três pontos seguidos.
Jaqueline foi para o saque e deu trabalho para as Rainhas. A recepção teve muitos erros e permitiu que o Brasil abrisse oito pontos de vantagem. Com novos ataques da número 12 e Sassá, a seleção fechou em 25 a 16.
Jaqueline cresce no terceiro set
A melhor atacante do Grand Prix apareceu na última parcial. Tanto na entrada de rede, como no meio, Jaqueline conquistou pontos decisivos para o Brasil no jogo. A vantagem chegou a 16 a 4, e o caminho para a vitória já estava aberto. O técnico José Roberto Guimarães aproveitou para dar ritmo de jogo às reservas. Camila Brait, Fabíola e Fernanda Garay fizeram suas estreias em Mundiais. Sassá foi para o saque, e, novamente, deu trabalho para a recepção queniana. Erro de saque das Rainhas, e 25º ponto. Fim de jogo, primeira vitória rumo ao título inédito conquistada.
Seleção mostra falhas na defesa, mas aposta nos saques de Sassá e ataques de Jaqueline para conquistar a vitória por 3 sets a 0 em Hamamatsu
Por Mariana Kneipp Direto de Hamamatsu, Japão
A seleção volta à quadra na madrugada deste sábado, às 2h (de Brasília). A adversária será a República Tcheca, que estreia no Mundial contra a Holanda ainda nesta sexta-feira.
Seleção feminina de vôlei comemora a vitória sobre o Quênia (Foto: Divulgação / FIVB)
O clima era de festa para a seleção do Quênia, país que domina as corridas de longa distância no atletismo. Jogar contra o Brasil era um sonho para as rechonchudas jogadoras de vôlei. Marcar o primeiro ponto da partida, então, era motivo de muita alegria. E foi o que aconteceu. Depois de duas tentativas de ataque, Joycinha parou no bloqueio africano, e as Rainhas comemoraram muito, com pulos e gritos em quadra.Mas o entusiasmo logo mudou de lado. Do banco, Adenízia, com um pirulito na boca, gritou para Sassá:
- Vamos lá, bom saque!.
A resposta veio imediatamente. Ace da ponteira para colocar o Brasil na frente do placar, 2 a 1, e, de lá, ela não saiu até marcar mais dois pontos. O bloqueio brasileiro começou a funcionar, com Thaisa, e logo matou a jogada mais usada pelo Quênia. A levantadora Wairimu não mudava suas opções e forçava muito a entrada de rede, com Maiyo e Mercy. Com isso, a seleção abriu quatro pontos de vantagem e relaxou. Tanto que Camila Brait fez careta para Natália, que estava nas cadeiras de imprensa, assistindo ao jogo.
Quenianas comemoram ponto na partida
(Foto: Divulgação/FIVB)
Mas o ritmo mudou. O time brasileiro perdeu a concentração e mostrou falhas de comunicação em quadra. Erros de recepção e levantamento levaram o Quênia a crescer no jogo e diminuir a diferença para apenas um ponto.(Foto: Divulgação/FIVB)
A torcida incentivou, e Jaqueline respondeu. A ponteira voou na quadra e mostrou sua força com bons ataques na entrada de rede, apesar do entrosamento com Dani Lins ainda mostrar falhas. Em seguida, Thaísa foi para o saque. Conseguiu um ponto direto e abriu caminho para o segundo, o ponto do set. Errou na terceira tentativa, mas Jaqueline, que terminaria como a maior pontuadora do jogo, com 12, garantiu a vitória no primeiro set por 25 a 15.
Bloqueio queniano dá trabalho às brasileiras
Na volta à quadra, as brasileiras perderam a concentração novamente e viram as quenianas passarem à frente no placar pela primeira vez, com Maiyo (3 a 2). O Brasil reagiu com Joycinha e virou para 9 a 6. Mas o poder ofensivo não estava em seu melhor momento. Muito marcado pelo bloqueio adversário, o ataque parou, e as africanas marcaram três pontos seguidos.
Jaqueline foi para o saque e deu trabalho para as Rainhas. A recepção teve muitos erros e permitiu que o Brasil abrisse oito pontos de vantagem. Com novos ataques da número 12 e Sassá, a seleção fechou em 25 a 16.
Jaqueline cresce no terceiro set
A melhor atacante do Grand Prix apareceu na última parcial. Tanto na entrada de rede, como no meio, Jaqueline conquistou pontos decisivos para o Brasil no jogo. A vantagem chegou a 16 a 4, e o caminho para a vitória já estava aberto. O técnico José Roberto Guimarães aproveitou para dar ritmo de jogo às reservas. Camila Brait, Fabíola e Fernanda Garay fizeram suas estreias em Mundiais. Sassá foi para o saque, e, novamente, deu trabalho para a recepção queniana. Erro de saque das Rainhas, e 25º ponto. Fim de jogo, primeira vitória rumo ao título inédito conquistada.
Botafogo homenageia Garrincha em seu site oficial
Mané completaria 77 anos nesta quinta-feira se estivesse vivo
Eu tive a felicidade de ver as diabruras desse Gênio incomparavel nas principais decisões dos Campeonatos Cariocas de 1957, 1961, 1962 nas Vitórias de 6x2 contra o Fluminense, de 3x1 contra o Bangu, e de 3x0 contra o Flamengo!!! Foram momentos inesqueciveis deste que foi para mim o maior e melhor jogador de futebol de todos os tempos, melhor até que Pelé que vi jogar também em 1957, com 16 anos pelo Santos na cidade de Lavras/MG, na goleada de 7x0, contra o Fabril F.C. , com 5 goals dele que é considerado o Rei do Futebol.
O site do Botafogo fez uma bonita homenagem a Mané Garrincha, que completaria 77 anos nesta quinta-feira. Maior ídolo da História do Glorioso, o eterno camisa 7 alvinegro fez 252 gols em 609 jogos pelo clube e é o terceiro maior artilheiro do Botafogo. Campeão mundial com a Seleção em 58 e 62, Garrincha morreu em 1983, aos 49 anos.
Assinar:
Postagens (Atom)