segunda-feira, 11 de maio de 2015

Rio de Janeiro é superado pelo Volero e fica fora do pódio no adeus de Fofão

Na disputa bronze no Mundial de Clubes, equipe brasileira é derrotada por 3 sets a 0 pelas donas da casa; Eczacibasi fica com o título ao bater o Dínamo Krasnodar


Por
Zurique, Suíça


Não era um domingo como outro qualquer. Além da medalha de bronze que estaria em jogo em Zurique, a partida contra o Volero Zurich marcaria a despedida oficial de Fofão. Depois de erguer o troféu da Superliga, a ideia da equipe era ver a campeã olímpica de 45 anos sair de cena ocupando um degrau do pódio. Mas não deu. O representante brasileiro no Mundial de Clubes foi superado pelas anfitriãs e terminou a competição na quarta colocação: 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/17 e 25/18. O título ficou com o Eczacibasi, da Turquia, que bateu o russo Dínamo Krasnodar, de Fabíola e Fernanda Garay, na final: 3 a 1 (25/16, 25/21, 24/26 e 25/19).

Fofão despedida Rio de Janeiro x Volero Zurich vôlei (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)
Fofão em ação contra o Volero Zurich (Foto:
 Marcio Rodrigues/MPIX)

Depois de duas tentativas frustradas (nas edições de 2013 e 2014), o Volero finalmente assegurou uma medalha na competição. O destaque da partida foi a oposta ucraniana Olesia Rykhliuk. Ela anotou 17 pontos e quebrou o recorde do torneio, que estava em poder da Ekaterina Gamova desde o ano passado: 85 acertos contra 93. Pelo lado do Rio de Janeiro, Gabi conseguiu 13 pontos.
Após o término da disputa, Fofão agradeceu a cada uma de suas companheiras. Os integrantes da comissão técnica também ganharam um abraço da levantadora.

Fofão despedida Rio de Janeiro x Volero Zurich vôlei (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX)
Fofão comemora ponto do Rio de Janeiro em sua
 última partida na carreira (Foto:
 Marcio Rodrigues/MPIX)


-  Cheguei aqui hoje e pensei que seria tudo pela última vez. Desde a hora em que saí do vestiário... Sabia que era a despedida. A temporada foi especial do começo ao fim, desde que decidi que seria a última. Tentei fazer dela o melhor possível, doando o meu melhor para todo mundo. Era a última oportunidade em que eu poderia ensinar ou contribuir com alguma coisa. O vôlei me ensinou a ser uma pessoa melhor. Conviver em grupo nem sempre é fácil e temos que nos doar sempre um pouquinho mais a cada dia. Todo dia aprendi coisas novas e levarei elas para o resto da minha vida - disse.

A capitã do time manteve a serenidade habitual. Não mostrava tristeza pela aposentadoria nem pela derrota.

- Não falei nada demais (para as companheiras). Estava apenas agradecendo a todos. Recebi muito carinho. As meninas sempre me incentivaram e a comissão teve um cuidado muito grande comigo. Tenho que agradecer à torcida também. Eles deram a maior força e acreditaram no time o tempo todo. É muita gente para agradecer, mas esses fizeram parte do meu dia a dia nesta temporada. O time todo se doou muito. Eu não chegaria até aqui se não tivesse a ajuda delas. O tempo todo pensavam em mim, me ajudavam, me preservaram... A gente lutou junto, acreditou junto e fico feliz de ter conseguido chegar até aqui com elas. Será uma temporada inesquecível para mim e, sem dúvida, para elas também.

Rio de Janeiro x Volero Zurich Mundial vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Olesia Rykhliuk foi a maior pontuadora da partida
 (Foto: Divulgação / FIVB)


Fofão ainda fará um jogo festivo no dia 24 de maio, em São Caetano do Sul. O evento reunirá atletas de diferentes gerações do vôlei nacional.
- Quero dar mais atenção à família, que ficou um pouco de lado ao longo de toda a minha carreira. Depois, pretendo me preparar, antes de retornar ao vôlei. Quero estar envolvida com vôlei. É o que eu sei fazer, o que gosto de fazer e o que me dá alegria.

Mais tarde, em sua conta em uma rede social, ela deixou registrada mais uma vez sua gratidão pela equipe que fez parte do último dos seus 30 anos de trajetória. No currículo, cinco Olimpíadas e três medalhas (dois bronzes e um ouro). Entre as conquistas com a camisa da seleção estão ainda seis títulos do Grand Prix, um ouro nos no Pan de Winnipeg 1999, dois vice-campeonatos mundiais. Nos clubes, foi cinco vezes campeã da Superliga, venceu a Liga dos Campeões e um Mundial.

Fofão despedida Rio de Janeiro x Volero Zurich vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)Fofão fará jogo festivo em São Caetano (Foto: Divulgação / FIVB)


"Por este grupo tudo valeu a pena. Todo esforço, todo sacrifício, cada suor, cada rolamento, cada salto, todos os treinamentos aos domingos, toda dor sentida. Mas o que vou levar para sempre na minha memória serão as risadas, as brincadeiras, todas as vezes que as coxinhas sumiam, do manchetão que as pretinhas sempre venciam. É dessa alegria que vou me lembrar. Obrigada a cada uma que fez com que meu sonho fosse possível, obrigada pela entrega na busca dos nossos objetivos. Vocês são vencedoras, são guerreiras e eu tenho muito orgulho de cada uma. Estarei sempre na torcida por vocês, sempre. Hoje se encerra um ciclo de 30 anos dedicados ao voleibol. O dever de missão cumprida me dá a certeza de que fiz o meu melhor em todos os momentos, joguei com o coração e alegria, mas a hora chegou e estou muito feliz porque pude escolher o meu momento. Muito obrigada a todos que contribuíram e fizeram parte desta minha linda trajetória. E obrigada meu Deus que fez com que tudo isso fosse possível", escreveu.


Tabela

Grupo A
Volero (SUI) 3 x 1 Mirador (DOM)
Volero (SUI) 1 x 3 Rio de Janeiro
Rio de Janeiro 3 x 0 Mirador (DOM)

Grupo B
Eczacibasi Vitra (TUR) 2 x 3 Hisamitsu Springs (JAP)
Eczacibasi (TUR) 3 x 0 Dínamo Krasnodar (RUS)
Hisamitsu Springs (JAP) 1 x 3 Dínamo Krasnodar (RUS)

Semifinais
Eczacibasi (TUR) 3 x 1 Volero (SUI)
Rio de Janeiro 1 x 3 Dínamo Krasnodar (RUS)

Disputa do bronze
Volero (SUI) 3 x 0 Rio de Janeiro

Final
Eczacibasi (TUR)  3 x 1 Dínamo Krasnodar (RUS)


FONTE:
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Cinco campeãs, cinco trajetórias, cinco medalhas e a mesma alegria: ser mãe

Jqueline, Paula Pequeno, Maurren Maggi, Hortência e Fabiana Beltrame aproveitam o dia delas para contar como a maternidade ajudou a alavancar suas carreiras


Por
Rio de Janeiro

 

"Dádiva". "Felicidade". "Sacrifício". "Inexplicável". "Sonho". "Especial". Soltas, essas seis palavras carregam consigo seus significados isolados. Mas quando elas se conectam e são usadas no mesmo contexto - neste caso para tentar explicar o significado de ser mãe - ganham vida e se tornam parte de uma realização única: ser mãe. 

Quem garante são elas, as mães deste domingo. Mães medalhistas de ouro do esporte brasileiro. Olímpicas ou mundiais. Tanto faz para Sophia, Alice, Arthur, Mel e João Vitor. O que menos importa nesse caso é a cor ou a origem da medalha. Para esses cinco "amuletos" que vieram ao mundo às vésperas de competições importantes, Maurren Maggi, Fabiana Beltrame, Jaqueline, Paula Pequeno e Hortência serão eternamente suas heroínas, as melhores do mundo. Com ou sem medalha. No topo do pódio ou no fim da fila. Em casa ou a 1.000 quilômetros de distância.  

Hortência e os filhos (Foto: Arquivo pessoal)Hortência e os dois filhos (Foto: Arquivo pessoal)


- Ser mãe é estar junto. Estar presente nos bons e maus momentos, mostrar para eles que eles podem contar comigo. Além do amor que é normal de você dar, mas é também saber falar não, e ‘’tamo junto" para o que der e vier - explica a ex-jogadora Hortência.

- É inexplicável a sensação, porque tudo que a gente passa, de sofrimento, distância, só quem é pai e mãe sabe e vai entender o que eu estou falando - completa Jaqueline, ponteira da seleção brasileira, recém-contratada pelo Sesi-SP.

No vídeo acima, as mamães de ouro narram suas experiências entre a maternidade e o esporte. Histórias como a da remadora Fabiana Beltrame, que trocou de categoria após dar à luz para se sagrar campeã mundial no skiff simples leve.

- Se não tivesse acontecido, provavelmente eu não teria ido para a categoria peso leve, não teria tentado, não teria ido para as Copas do Mundo, nem para o Mundial. Então ela é a razão disso tudo - conta Fabiana.

Talvez hoje só João Vitor, de 19 anos, filho mais velho de Hortência, Sophia, de 10 anos, filha de Maurren, e Mel, de oito, única herdeira de Paula Pequeno, tenham consciência de como eles alavancaram as vitoriosas carreiras de suas mães. Mas um dia, Alice, de cinco, e o pequeno Arthur, de apenas um ano e cinco meses, também descobrirão o quanto eles ajudaram Fabiana Beltrame e Jaqueline, respectivamente, e foram importantes para algumas das principais conquistas do esporte nacional. 


remo Fabiana Beltra e filha (Foto: Reprodução / Instagram)
Fbiana Beltrame e a filha Alice 
(Foto: Reprodução / Instagram)


Maurren e a filha Sophia (Foto: Arquivo pessoal)
Maurren recebe o carinho da filha Sophia 
(Foto: Arquivo pessoal)


FONTE:

MOC Vôlei confirma acerto com o campeão olímpico André Nascimento

Oposto de 36 anos diz que está feliz e ansioso para defender o time norte-mineiro


Por
Monte Claros, MG


Volei André Nascimento Seleção Brasileira 2008 (Foto: Getty Images)André Nascimento chega para ser a referência do Montes Claros (Foto: Getty Images)


Depois de anunciar a contratação de jovens jogadores, a diretoria do Montes Claros Vôlei confirmou uma contratação de peso. Para comandar a garotada e passar experiência ao grupo, chega nos próximos dias a Montes Claros o campeão olímpico e bicampeão mundial André Nascimento. Aos 36 anos, o oposto canhoto será o primeiro campeão olímpico a defender o Montes Claros.

Com 1,95m e 95 quilos, natural de São João do Meriti, o ‘Canha’, como ficou conhecido desde os tempos do Minas, está entusiasmado com a volta ao vôlei. Em Florianópolis onde mora atualmente o jogador falou ao Globoesporte.com e revelou que está feliz e motivado para defender o time do Norte de Minas.

- Muito bacana poder voltar a jogar vôlei principalmente em um estado onde joguei e fui campeão por tantas vezes.  Acredito muito na seriedade do projeto do Montes Claros e espero chegar e contribuir para o crescimento do vôlei e desse jovens valores que o Montes Claros está contratando - disse.

André disse ainda que está bem fisicamente e que o envolvimento da cidade com o vôlei foi fundamental para sua decisão.

- Sempre me cuido muito e como vamos ter muito tempo para treinar e nos preparar, acredito que vou estar pronto para jogar assim que começar as competições.  Quero muito jogar com o ginásio lotado. Essa paixão e envolvimento do torcedor com o vôlei pesou muito na hora de fechar com o Montes Claros - enfatizou.

 O canhoto André é tricampeão brasileiro pelo Minas em 1999/2000; 2000/2001 e 2001/2002. Pela seleção foi bicampeão mundial, em 2002 e 2006, e conquistou o ouro em 2004 nas olimpíadas de Atenas.

André Nascimento e os demais jogadores devem se apresentar em Montes Claros na segunda quinzena de junho.

Com aval de Serginho como líbero, Sassá volta à seleção: "Surpresa feliz"

Ponteira até então, jogadora de 32 anos vira líbero para estender carreira e buscar vaga nos Jogos Olímpicos de 2016. Melhor da história na função, Serginho é só elogios


Por Saquarema, 
Rio de Janeiro


Sassá seleção feminina treinos saquarema (Foto: Alexandre Arruda/CBV)Sassá volta à seleção depois de quase três anos longe (Foto: Alexandre Arruda/CBV)


A última imagem de Sassá com a camisa da seleção brasileira feminina de vôlei era do dia 16 de julho de 2012, quando, num treino, a então ponteira se machucou e foi a última a ser cortada antes da lista para os Jogos Olímpicos de Londres. Quase três anos depois, o cenário é o mesmo, no Centro de Desenvolvimento do Voleibol na cidade na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Mas a função, agora, é outra. Restando pouco mais de um ano para os Jogos do Rio 2016, Sassá está de volta à seleção após chamado do técnico José Roberto Guimarães, mas a disputa será pela vaga de líbero. Serginho, considerado o maior jogador da história do vôlei na posição, também é só elogios à campeã olímpica.

- Há uns dois anos vinha pensando bastante nessa posição, é uma decisão muito difícil e que estava muito em dúvida. Com certeza a ligação do Zé (Roberto) pedindo para que voltasse à seleção nessa posição foi uma resposta para essa questão que vinha pensando há muito tempo. No vôlei de hoje, a potência de ataque é muito forte, as meninas que estão aparecendo são muito fortes e altas, então vinham tendo uma certa dificuldade - explicou a ex-ponteira e agora líbero, ainda surpresa com a convocação.

- Foi uma surpresa. Já tinha comentado com o Zé alguns anos atrás, mas era bem precoce (o desejo de ser líbero). Quando ele me ligou, não esperava. Estava com outro tipo de programação. Já não pensava mesmo, estava focada só nos trabalhos fora da seleção. Estava com férias organizadas para viajar. Foi uma surpresa e fiquei muito feliz por fazer parte dessa entidade que é a seleção brasileira, e com muito orgulho, tanto para mim como para meus amigos e familiares. É um grande prazer estar de volta - disse a jogadora, que passaria férias com os pais nos Estados Unidos: “Foi por uma causa e um sonho muito maior, não vai faltar oportunidades para viajar depois”.

Foi uma surpresa e fiquei muito feliz por fazer parte dessa entidade que é a seleção brasileira, e com muito orgulho, tanto para mim como para meus amigos e meus familiares
Sassá, ex-ponteira e líbero da seleção

Durante o período de treinos das seleções feminina e masculina em Saquarema, Sassá terá a oportunidade de trocar experiências com um dos maiores jogadores da seleção masculina. Serginho, aos 39 anos, está de volta ao grupo de Bernardinho, mas avisou que é ele quem vai assistir aos treinos da nova líbero do Brasil.

- Sassá é uma craque e acho que a transição vai ser tranquila. Ela tem um fundo de quadra muito bom. É uma menina que já viveu tudo como atacante e vai tirar isso de letra. Se tenho uma dica para ela? Só desejo boa sorte. E sou eu que vou ficar observando ela treinar para aprender algumas coisas - afirmou.

O técnico Zé Roberto, que tem no grupo Camila Brait e Léia para a posição, mostrou que a confiança na experiência de Sassá é grande, e lembra que a jogadora, mesmo quando a preocupação principal era o ataque, sempre se destacou no fundo de quadra com importantes defesas.

- No fundo da quadra, ela tem a característica de fazer as outras jogadoras jogarem pelo que ela representa. Ela sempre passou muito bem, defendeu bem e atacava muito bem. Hoje, aos 32 anos, permanece com um fundo de quadra impecável. Como ela tem esse quesito, seria legal dar essa oportunidade, a Sassá sempre se cuidou fisicamente. Disse: “Não podemos chamar a Sassá?”. Muita gente diz que “seleção não é lugar de experiência”, mas com ela não é experiência. Nos momentos mais críticos do jogo, em outros tempos, ela foi quem sempre segurou esse fundo de quadra como ninguém. Ela vem somar com seu comportamento, com sua atitude e o com prazer de estar aqui. 

Acho que vale à pena - afirmou o comandante, que deverá priorizar a participação da jogadora no Grand Prix, ao invés do Pan de Toronto: “A gente vai tentar canalizá-la um pouco mais para o Grand Prix. Mas vamos ver ao certo ainda".

Sassá seleção brasileira vôlei feminino (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Sassá já treina com o grupo da seleção 
brasileira que está em Saquarema 
(Foto: Alexandre Arruda/CBV)


Na transição para a nova função, Sassá admitiu que a principal dificuldade será segurar o ímpeto na hora do ataque da equipe.

- Primeiro tenho que colocar na cabeça que não vou poder mais atacar, acho que é uma coisa que vai pegar bastante. Já joguei de líbero improvisada em algumas equipes e puxava fundo-meio como se fosse atacante do fundo - analisou.


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Pensando justamente na nova posição em quadra, a jogadora decidiu focar sua carreira fora da seleção também como líbero, e por isso deixou o Praia Clube e acertou com o Brasília.
- Como consegui essa oportunidade na seleção, se fechasse como atacante no clube ia ter quer dividir o trabalho, ia ter que treinar como líbero e não deixar de atacar na próxima temporada. Coloquei como disponibilidade no mercado essa opção de jogar só como líbero. O Brasília abraçou essa causa e conseguimos fechar contrato.

O sonho, agora, não tem como ser outro: voltar aos Jogos Olímpicos, desta vez no Rio de Janeiro, no ano que vem. Sassá tem uma medalha de ouro conquistada em Pequim 2008. No currículo, a ex-ponteira soma ainda mais duas prata em Mundiais, cinco ouros em Grand Prix, uma prata em Jogos Pan-Americanos, entre outras conquistas.

Sassá ponteira Praia Clube vôlei Uberlândia (Foto: Divulgação/Praia Clube)Sassá volta à seleção brasileira agora em nova função: líbero (Foto: Divulgação/Praia Clube)


- Sabemos que estamos treinando focadas no objetivo das Olimpíadas do Rio. No dia a dia não tem como não pensar. Quando você menos esperar as Olimpíadas já estão batendo na porta, então temos que aproveitar ao máximo os treinamentos para chegar na melhor forma possível. Tenho que sonhar (em ir aos Jogos). Agora, com essa oportunidade, não posso deixar de acreditar em nenhum momento. Enquanto houver chance, tenho que acreditar sim - concluiu Sassá.

O técnico Zé Roberto tem hoje 18 jogadoras à disposição em Saquarema, ainda no aguardo de atletas do Rio de Janeiro e Osasco, finalista da Superliga. Jogadoras que atuam no exterior e Jaqueline também são aguardadas para as próximas semanas. Zé Roberto terá 32 jogadoras para dividir entre o Grand Prix e o Pan, além de amistosos que acontecem em junho e agosto.

*colaborou Danielle Rocha


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JoJgo de despedida de Fofão contará com diversas campeãs olímpicas

Amistoso entre Campeãs Olímpicas de 2008 e Amigas de Fofão acontece no dia 24 de maio e fecha de vez a carreira de 30 anos da medalhista de ouro em Pequim


Por
Rio de Janeiro

 

Uma das maiores atletas da história do vôlei do Brasil não poderia encerrar a carreira sem um jogo de despedida. E será assim que Fofão dirá adeus aos seus fãs, após 30 anos dedicados ao esporte. Oficialmente, a levantadora fechou seu ciclo no último domingo, com o quarto lugar no Mundial de Clubes, na Suíça. Porém, a campeã olímpica de 2008 vai realizar uma última comemoração em solo nacional.

Leia mais: 

Choro, revés, gratidão e futuro: os últimos passos de Fofão como jogadora

No próximo dia 24 de maio (domingo), no Complexo Poliesportivo Lauro Gomes, em São Caetano, às 11 horas, Fofão vai receber diversas colegas do time medalha de ouro em Pequim, na China, e outras tantas amigas para um amistoso das Campeãs Olímpicas de 2008 contra Amigas de Fofão. Paula Pequeno, Mari, Fabi, Virna, Ida e Carol já confirmaram presença, assim como os técnicos Bernardinho e José Roberto Guimarães.

- Oi pessoal, no dia 24 de maio, estarei esperando vocês, lá em São Caetano, no Ginásio Lauro Gomes, para meu jogo de despedida. Vai ser uma emoção muito grande, tenho certeza de que vai ser uma grande festa, muitos convidados especiais, além de vocês, os mais esperados nesse momento. Vai ser um momento muito especial na minha vida e ficou muito feliz que esse dia vai chegar. Que todos vocês compareçam. Um grande beijo e a gente se ver lá, tá bom? - disse a atleta, de 45 anos, em vídeo.


Fofão Rio de Janeiro vôlei (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Fofão comemora seu último título profissional,
 com a conquista da Superliga pelo Rio 
(Foto: Alexandre Arruda/CBV)


Ex-companheira da levantadora, Virna fala do orgulho que sente de Fofão e faz questão de participar da festividade.

- A Fofão é uma amiga e pessoa maravilhosa, que vai fazer muita falta no vôlei. Fazer parte da história dessa verdadeira líder e estar ao lado dela neste momento é algo que me deixa orgulhosa demais - afirmou Virna, que estará na equipe Amigas da Fofão.

Os ingressos para o jogo de despedida da levantadora serão trocados por alimentos não perecíveis. Os bilhetes poderão ser adquiridos a partir do dia 20 (quarta-feira), entre 9 horas e 17 horas, no próprio ginásio, em São Caetano do Sul.

Serviço

Jogo de Despedida da Fofão

Data: Domingo, 24/05 ás 11h

Local: Ginásio Milton Feijão – Complexo Esportivo Lauro Gomes

Endereço: Av. Válter Tomé, 621, São Caetano do Sul, SP

Troca de ingressos: A partir do dia 20 (quarta-feira), das 9h às 17 horas, no ginásio.



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Com Serginho como exemplo, Mario Jr. perde 7kg para jogar até os 40 anos

Líbero titular da seleção desde 2012 aproveita temporada na Itália para mudar hábitos e prolongar a carreira; aos 33, está motivado para briga interna com campeão olímpico


Por
Rio de Janeiro


Mário Jr. selecao brasileira volei  (Foto: David Abramvezt)Mario Jr. viu necessidade de ficar mais leve para prolongar carreira (Foto: David Abramvezt)


A silhueta está mais fina. A balança marca 7kg a menos e contraria um dos primeiros pensamentos que Mario Jr. teve quando fez as malas e foi jogar na Itália. Ao chegar ao Piacenza, se surpreendeu ao ver companheiros de equipe, mais velhos do que ele, jogando tão bem. Foi o suficiente para mudar antigos hábitos e passar a cuidar do corpo na tentativa de aumentar a vida útil de sua carreira. Aos 33 anos, faz planos de jogar até os 40. Assim como aquele que chama de ídolo.

- Escada (o líbero Serginho) para mim é o exemplo. Ele está com 39, ainda tem percepção de defesa muito boa, velocidade e está na hora certa no lugar certo. Eu não sei se vou jogar até os 40 aqui na seleção, mas no clube, sim. E para isso, tenho que ficar mais leve e mais rápido. Tenho que me cuidar. Joguei com o Papi, ponteiro que está com 43 anos, e com o Zlatanov, que tem 39. Me espelhei muito neles. Vi que se cuidam e têm carreira longa. Eu tinha medo de engordar, de voltar rolando, mas acabei mudando a alimentação, troquei o refrigerante pela água. Estou fisicamente bem e muito motivado - disse.

Leia também:

De volta à seleção, Serginho quer ajudar equipe a ser mais agressiva

Depois de uma temporada complicada, marcada pelo desmantelamento do Rio de Janeiro, Mario Jr. foi tentar a sorte no vôlei italiano. Chegou aos playoffs da Champions League, comemorou o fato de enfrentar mais vezes grandes da modalidade e acredita estar mais bem preparado para os compromissos com a seleção brasileira. Desta vez, a disputa na posição contará com um nome e tanto. Depois de ter encerrado seu ciclo com a prata nos Jogos de Londres 2012, o experiente líbero Serginho decidiu atender ao chamado de Bernardinho para voltar à equipe nacional. 

Mario Jr e Rapha CT Saquarema seleção vôlei (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Mario Jr e Rapha na sala de musculação do CT 
de Saquarema (Foto: Alexandre Arruda/CBV)


- O time lá era muito forte, mas também sofreu com desfalques. Primeiro foi o oposto que saiu para ir para a Coreia. Depois foi o Valerio Vermiglio, que foi para um clube do Irã. Com isso tivemos uma temporada muito irregular, e os salários de fevereiro e março atrasaram. Mas fui bem nas estatísticas, estive bem na Champions. O vôlei lá é muito mais forte do que na Superliga e conta com uma grande quantidade de jogadores que eu só enfrentava na Liga Mundial. Tive a oportunidade de jogar com eles praticamente um ano inteiro. O saque lá é muito pesado, tanto o viagem quanto o flutuante. Foi uma temporada incrível. Espero chegar melhor e me motiva muito ter o Serginho de volta. Comecei a jogar vôlei por causa dele. A disputa é normal, faz parte do esporte. O importante é que o Bernardo terá peças.

Ele acredita que a presença do experiente líbero fará o nível do treinamento subir e todo o grupo crescer.

- Bernardo está fazendo o certo. Está dando oportunidade para todos. Todas as posições estão bem servidas, a garotada está muito forte e bem fisicamente. No ano passado, o trabalho começou a ser feito com o Felipe, que é muito bom jogador. Agora veio o Tiago Brendle, que está crescendo. É um processo normal. Quando cheguei na seleção tinha o Serginho e o Alan. O que posso dizer é que a posição de líbero está muito bem servida para o futuro.   

serginho vôlei seleção (Foto: Danielle Rocha)
Serginho está de volta à seleção brasileira 
(Foto: Danielle Rocha)


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Agora top 5, Raonic opera pé direito e corre risco de perder Roland Garros

Após abandonar em Monte Carlo por lesão, canadense está fora do Masters 1000 de Roma por causa de intervenção cirúrgica e terá duas semanas para se recuperar


Por
Rio de Janeiro

 
Com uma lesão no pé, Milos Raonic precisou abandonar o Masters 1000 de Monte Carlo, nas quartas de final, contra Tomas Berdych. Depois disso, ainda chegou às quartas em Madri e alcançou o 4º lugar no ranking da ATP nesta segunda-feira, o melhor de sua carreira. No entanto, o canadense precisará passar por uma cirurgia para corrigir o estiramento e está fora do Masters 1000 de Roma, nesta semana. De quebra, ele ainda pode ficar fora de Roland Garros, caso não se recupere a tempo.

- Roma, infelizmente, é justamente quando a cirurgia pode ser feita. Ele está tentando se preparar para estar pronto em Roland Garros - disse Austin Nunn, porta-voz do canadense.

Milos Raonic sente lesão no Masters 1000 de Monte Carlo contra Berdych (Foto: Getty Images)
Milos Raonic sente lesão no Masters 1000 de 
Monte Carlo contra Tomas Berdych 
(Foto: Getty Images)


O tempo de recuperação é de, aproximadamente, duas semanas. O prazo casa exatamente com o início do Grand Slam francês, que terá sua primeira rodada começando no dia 24 de maio. Pelo Twitter, Raonic explicou:

- Vou passar por uma cirurgia para reparar o nervo no meu pé direito. Vou perder Roma para estar pronto para competir assim que possível.


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Bellucci bate Dodig e garante vaga na chave principal do Masters de Roma

Número 1 do Brasil dá sorte e pega Schwartzman, que também furou o qualifying, na primeira rodada. Djokovic pode ser oponente em eventual duelo de oitavas de final


Por
Roma

 
Assim como fez em Madri na última semana, Thomaz Bellucci conseguiu avançar à chave principal do Masters 1000 de Roma. Um dia depois de estrear no qualifying com direito a pneu sobre o colombiano Alejandro González (105º do ranking da ATP), o atual número 1 do Brasil e 77 do mundo superou, neste domingo, o croata Ivan Dodig (94º) por 2 sets a 0, parciais de 7/6(4) e 6/4, para garantir a vaga na elite do torneio italiano.

- Venho jogando bem nos últimos torneios aqui na Europa. Estou conseguindo subir o meu nível de jogo desde o início do ano e, aos poucos, voltando a encontrar o meu melhor tênis. É uma questão de tempo para mais coisas boas acontecerem - afirmou o paulista de Tietê.

Bellucci deu sorte no sorteio que definiu o adversário de estreia na chave principal. Dos seis possíveis rivais, ele vai enfrentar justamente outro tenista vindo do qualifying, o argentino Diego Schwartzman (57º), em dia ainda a ser definido. O tenista paulista escapou de encarar na primeira rodada o belga David Goffin (21º), o francês Richard Gasquet (23º), o francês Adrian Mannarino (29º), o eslovaco Martin Klizan (30º) e o argentino Juan Mónaco (34º). No entanto, ele pode cruzar o caminho do sérvio Novak Djokovic, atual campeão, numa eventual partida de oitavas de final.

Confira a chave do Masters 1000 de Roma

O melhor desempenho de Bellucci em Roma foi em 2010, quando caiu justamente nas oitavas de final diante de Djokovic com um duplo 6/4.

O SporTV transmite ao vivo o Masters 1000 de Roma a partir desta segunda-feira, às 7h (de Brasília), pelo SporTV 2. Assinantes do Canal Campeão também podem acompanhar o evento italiano na internet pelo SporTV Play.


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"Casamento funciona", escreve Andy Murray na tela da câmera após título

Britânico venceu todos os nove jogos que fez desde que se casou com a namorada que tinha há nove anos, Kim Sears, e conquistou títulos no saibro de Munique e Madri


Por

 

Foram dez anos de namoro com Kim Sears antes de dizer sim no altar de uma pequena catedral na cidade de Dunblane, na Escócia, onde nasceu. Mas se soubesse que o casamento o traria tão bons ventos, provavelmente Andy Murray já teria feito o pedido antes. Desde que se casou há um mês, o britânico terceiro do mundo não sabe o que é perder. O feito é maior por conta do piso de todos esses jogos: o saibro, longe de ser o favorito do jogador. Nesse curto período de duas semanas em que jogou após se casar, Murray conquistou o ATP de Munique, na Alemanha, e o Masters de Madri, na Espanha, os dois primeiros da carreira no saibro. Ao comemorar a conquista na Caixa Mágica,

 Murray mandou um recado ao escrever na tela da câmera da transmissão: “Casamento funciona”.

- Estou vivendo um bom momento pessoal e isso se reflete na quadra - disse Andy Murray na coletiva após a partida.

Para chegar ao título neste domingo, Andy Murray superou o “Rei do Saibro”, o espanhol Rafael Nadal. O britânico atropelou o adversário por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/2, e chegou à sua primeira vitória contra Nadal no piso de terra batida. Antes de passar pelo Touro Miúra e pelo japonês Kei Nishikori na semifinal em Madri, Murray só havia vencido um top 10 no saibro, no longínquo ano de 2009, diante do ucraniano Nikolay Davydenko, em Monte Carlo.



Andy Murray câmera casamento funciona (Foto: Reprodução / SporTV)
Andy Murray comemora invencibilidade após 
casamento com Kim Sears (Foto: 
Reprodução / SporTV)


A gira no saibro continua já nesta próxima semana para Andy Murray. Ele joga o Masters de Roma, na Itália, onde sua melhor campanha foi uma semifinal em 2009, quando perdeu para Djokovic. A estreia, ainda sem data definida, será contra o francês Jeremy Chardy, número 32 do ranking.


FONTE:

"Dia para esquecer", diz Rafael Nadal após derrota para Murray em Madri

Na decisão do Masters, nada deu certo para o espanhol, que conheceu sua primeira derrota para o britânico no saibro. Tenista cita bom jogo da semi para se espelhar


Por
Madri, Espanha

 
Rafael Nadal teve um domingo que não vai querer se lembrar tão cedo. Ou talvez nunca queira. O motivo? Uma derrota acachapante para Andy Murray na decisão do Masters 1000 de Madri. Jogando diante de sua torcida, o tenista espanhol foi atropelado pelo britânico com parciais de 6/3 e 6/2 e conheceu a quarta derrota no ano no saibro, fato que nunca tinha ocorrido antes. Nesta segunda-feira, Nadal já aparece em sétimo lugar no ranking da ATP, sua pior posição em dez anos. É ou não é um dia para esquecer?

- Não foi a partida que queria jogar, a que esperava poder jogar. Tentei, mas foi um daqueles dias para se esquecer. Andy jogou hoje melhor do que eu e mereceu a vitória, está de parabéns - afirmou o jogador após a partida.

Rafael Nadal Masters Madri (Foto: REUTERS/Andrea Comas)
Rafael Nadal foi atropelado por Andy Murray 
na decisão do Masters 1000 de Madri 
(Foto: REUTERS/Andrea Comas)


Na coletiva após a decisão na Caixa Mágica de Madri, Rafael Nadal tentou se mostrar mais positivo para jogar o restante da temporada, e lembrou a boa atuação diante de Tomas Berdych na semifinal de sábado.

- Tive alguns bons jogos nesta semana, especialmente a semifinal de sábado. Acho que foi um dos melhores jogos que fiz em muito tempo, então não saio de Madri infeliz. Voltei a sentir sensações que há algum tempo não tinha numa quadra de tênis.


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Nadal já deve voltar à quadra nesta próxima terça-feira, em Roma, quando terá a missão de ao menos defender o vice-campeonato do ano passado. Na estreia, direto na segunda rodada, o espanhol enfrenta o vencedor do jogo entre o francês Adrian Mannarino e o turco Marsel Ilhan.

- Preciso apenas esquecer o que aconteceu e ficar com as coisas boas. E foram muitas, bem mais do que as ruins. Tentarei recuperar a energia para Roma. Sinto que dei mais um passo à frente e estou jogando melhor - concluiu.


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Murray vence Nadal no saibro pela 1ª vez e leva seu segundo título em Madri

Troféu do britânico no torneio espanhol é o segundo da carreira no piso de terra, conquistado de forma consecutiva. Touro Miúra deve ter pior ranking em dez anos


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Madri, Espanha


Andy Murray experimentou nesse domingo a sensação de, pela primeira vez em sete jogos, vencer Rafael Nadal numa quadra de saibro - foi a sexta vitória de Murray no histórico de 21 duelos com Nadal. No piso preferido do espanhol, o britânico fez 2 sets a 0 (6/3 e 6/2) e conquistou pela segunda vez o Masters 1000 de Madri. Em 2008, quando já havia levantado o troféu, a disputa ainda era em quadra dura. Com o triunfo em 1h28 de jogo, Murray chegou a nove vitórias seguidas, após ter conquistado em Munique, há uma semana, seu primeiro torneio no saibro. Coincidentemente, Murray não perde desde que se casou com Kim Sears, há um mês. Já Nadal pareceu não entrar em quadra e errou quase tudo o que tentou neste domingo.

Se no ano passado Murray conquistou três torneios em quadra dura - nenhum deles Masters ou Grand Slam -, em 2015 o britânico tem dois títulos no saibro, sendo um Masters, seu décimo na carreira, que soma 33 conquistas. Nesta temporada, Murray também já foi à final do Masters de Miami e do Aberto da Austrália, e se firma na terceira posição do ranking ATP, mas ainda distante de Roger Federer e Novak Djokovic, segundo e primeiro colocados, respectivamente.

Andy Murray campeão Masters Madri (Foto: REUTERS/Sergio Perez)
Andy Murray com a taça de campeão do Masters 
1000 de Madri após vencer Rafael Nadal 
(Foto: REUTERS/Sergio Perez)


- Não esperava nada disto duas semanas atrás, e as coisas inesperadas são mais gostosas. Acho que não coloquei muita pressão sobre mim nesses torneios, o que é uma coisa boa. Claro que a partir de agora haverá maior expectativa, porém não acho que isso seja um problema. Ganhar um Masters 1000 no saibro para mim é um passo na direção certa, algo que nunca tinha feito antes. Mostra um bom progresso. Ganhar de Nadal no saibro e na Espanha é algo extremamente difícil, estou orgulhoso pela forma com que me saí nesta partida - afirmou Murray.

Por outro lado, Rafael Nadal ainda busca voltar à forma que o fez um dos melhores tenistas de todos os tempos. Um processo lento, com altos e baixos. Em 2015, esta foi a segunda decisão do espanhol, que antes da derrota deste domingo havia conquistado o ATP 250 de Buenos Aires. Nesta próxima segunda-feira, Nadal deverá aparecer com o seu pior ranking da ATP em dez anos, na sétima posição.


O jogo

Andy Murray começou a partida jogando um verdadeiro balde de água fria para cima da torcida espanhola. O britânico conquistou os sete primeiros pontos e logo no segundo game já quebrou o serviço de Rafael Nadal, que começou errando tudo o que tentava. Nos quatro games seguintes, Murray e Nadal confirmaram seus serviços, mas o britânico incomodava o rival apenas colocando a bola em jogo, enquanto o espanhol seguia errando muito e jogando mais na rede que no fundo, o inverso de sua característica.

Rafael Nadal derrotado Andy Murray Masters Madri (Foto: REUTERS/Sergio Perez)Rafael Nadal deve cair para a sétima posição no ranking da ATP (Foto: REUTERS/Sergio Perez)


No sétimo game, jogando de forma mais agressiva e quase no limite do erro, Nadal teve duas chances de devolver a quebra e entrar no jogo novamente, mas Murray salvou e chegou a 5/2. Em seguida, Nadal confirmou seu saque e teve nova chance de quebra quando Murray sacava para o set. Mas, após mais um erro não forçado do Toro Miúra, Murray chegou a 6/3 em 40 minutos.

Na parcial, Nadal somou 11 erros não forçados diante de cinco do adversário. Em seis subidas à rede, o espanhol levou os seis pontos, enquanto Murray não foi hora alguma à frente. Foram ainda 10 bolas vencedoras de Nadal e cinco do escocês, que venceu sete dos 11 pontos disputados com mais de nove trocas de bola.

O segundo set começou da mesma forma: Murray colocando a bola em jogo e esperando pelo erro de Nadal. Assim, o número 3 do mundo quebrou o serviço do espanhol logo no primeiro game. Após confirmar a quebra, o mesmo aconteceu no terceiro game, em mais uma quebra de Murray, que mostrou precisão e paciência, por exemplo, ao vencer uma troca de 21 bolas, fazendo Nadal correr toda a quadra e provar um pouco o gosto do que costuma fazer com os adversários. Daí em diante, Murray administrou até poder comemorar o título com 6/2 na parcial.

Na partida, Andy Murray somou três aces, enquanto Nadal teve apenas um. Nas bolas vencedoras, o espanhol conseguiu 18 delas, diante de 11 do britânico. Nadal ainda teve 26 erros não forçados, contra 14 de Murray. Agora, os dois voltam às quadras em Roma, na Itália, para mais um Masters no saibro.

Andy Murray vence Rafael Nadal Masters Madri (Foto: REUTERS/Sergio Perez)
Andy Murray conquista pela segunda vez o 
título do Masters 1000 de Madri 
(Foto: REUTERS/Sergio Perez)


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Após demissão de Gallo, Seleção sub-20 se apresenta para o Mundial

Garotada ficará concentrada em Atibaia até o final da semana, quando embarcará para Austrália. Torneio será na Nova Zelândia entre 30 de maio e 20 de junho


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Atibaia, SP
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A seleção brasileira sub-20 começou nesta segunda-feira a preparação para o Mundial da categoria, que será realizado na Nova Zelândia entre os dias 30 de maio e 20 de junho. A equipe se apresentou em Atibaia (São Paulo) e fez exames médicos.

O grupo foi convocado por Alexandre Gallo, mas o técnico acabou demitido pela CBF na última sexta-feira. O treinador da Seleção no Mundial Sub-20 será Rogério Micale, que comandava o Atlético-MG desde 2009 e manterá os convocados por Gallo.

No primeiro dia de concentração no interior de São Paulo, os jogadores passaram por uma bateria de avaliações clínicas e cardiológicas (ecocardiograma e eletrocardiograma), segundo o site oficial da CBF. Na terça, haverá coleta de sangue.

A delegação ficará em Atibaia até 15 sexta-feira. No sábado, o time embarca para a Austrália, onde fará um período de adaptação ao fuso-horário. A chegada na Nova Zelândia está prevista para o dia 28.

Jean Carlos, do Real Madrid, na seleção sub-20 (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)
O atacante Jean Carlos, do Real Madrid, passa 
por exame médico na seleção sub-20 
(Foto: Rafael Ribeiro / CBF)


O Brasil está no Grupo E com Nigéria, Coreia do Norte e Hungria. O time estreia na competição em 1º de junho contra os nigerianos, em New Plymouth. Três dias depois, a garotada enfrenta os húngaros, na mesma cidade. No último jogo da primeira fase, o rival será os norte-coreanos, em Christchurch, no dia 7 de junho.


Confira abaixo a lista de convocados:

GOLEIROS
Marcos Felipe (Fluminense)
Jean (Bahia)
Georgemy (Cruzeiro)
David (Criciúma)

ZAGUEIROS
Marlon (Fluminense)
Lucão (São Paulo)
Leo Pereira (Atlético-PR)
Iago (Criciúma)

LATERAIS
Jorge (Flamengo)
João Pedro (Palmeiras)
Rodrigo (Coritiba)
Caju (Santos)

MEIO-CAMPISTAS
Jajá (Flamengo)
Danilo (Braga - Portugal)
Mateus Biteco (Grêmio)
Alef (Olympique de Marselha - França)
Boschilia (São Paulo)
Andreas Pereira (Manchester United)

ATACANTES
Gabriel Jesus (Palmeiras)
Marcos Guilherme (Atlético-PR)
Judivan (Cruzeiro)
Kenedy (Fluminense)
Yuri Mamute (Grêmio)
Caio Rangel (Cagliari - Itália)
Bruno Lopes (Criciúma)
Jean Carlos (Real Madrid - Espanha)


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São Paulo volta a atrasar pagamento dos direitos de imagem do elenco

Clube completa segundo mês de débito com jogadores que recebem parte dos vencimentos em troca da cessão de suas imagens; presidente convoca reunião


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São Paulo


Carlos Miguel Aidar São Paulo (Foto: Marcelo Prado)Aidar convoca reunião com elenco para dar satisfação por atrasos (Foto: Marcelo Prado)


O São Paulo voltou a atrasar o pagamento do direito de imagem para parte do elenco. Agora, são dois meses de débito. Por isso, o presidente Carlos Miguel Aidar fez uma reunião com os jogadores para dar uma satisfação. Em março, o clube também deixou de pagar os atletas.

O Tricolor pretendia usar o dinheiro adiantado pela Under Armour para quitar a dívida, além da renda do primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores, contra o Cruzeiro.

A nova fornecedora de material esportivo assinou por cinco anos e pagará R$ 27 milhões por temporada (R$ 15 milhões em dinheiro e R$ 12 milhões em material esportivo). O jogo no Morumbi teve renda bruta de R$ 3.672.805,00, mas grave crise financeira atrapalha o caixa do clube e não permitiu que os pagamentos aos atletas fossem feitos.

O Tricolor começa todos os meses com um débito de R$ 16 milhões, sendo que R$ 5,2 milhões são referentes às prestações de empréstimos, R$ 2,8 milhões de juros bancários, além de R$ 8 milhões para pagamento de salários e direitos de imagem. A direção estuda formas de renegociar a dívida com bancos para desafogar as contas do clube. O clube estima que precisa de R$ 160 milhões para quitar essas pendências.


Para tentar amenizar a crise, o Tricolor se vê obrigado a fazer alguma venda na janela de transferências para equilibrar as contas. O jogador com maior potencial de mercado do elenco no momento é Rodrigo Caio, pelo qual há uma proposta de € 15 milhões (cerca de R$ 47,6 milhões) do Atlético de Madrid – Aidar almeja € 20 milhões (R$ 63,4 milhões) para selar o acordo e já disse que não há atletas inegociáveis. Mesmo se vender o atleta, o clube reconhece que precisa de um plano para se reestruturar financeiramente. O balanço de 2014 apontou déficit de R$ 100,1 milhões.

Sem patrocínio master, o Tricolor buscou recentemente fontes de receita alternativa. A Gatorade expõe sua marca em todas as mídias sociais do clube (Twitter, Facebook, Instagram e Youtube) por R$ 8 milhões, sendo R$ 2 milhões anuais, e a Copa Airlines paga R$ 4 milhões em uma parceria envolvendo ações estratégicas de comunicação de publicidade, relacionamento e visibilidade internacional.


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Gabriel Medina nega namoro, mas admite: "Não estou totalmente solteiro"

Em tarde de entrevistas no Rio, campeão mundial revela relacionamento com garota de Maresias e fala sobre expectativa para o campeonato: "Ideal para volta por cima"


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Rio de Janeiro
 

Um dos solteiros mais cobiçados do país, Gabriel Medina não está mais totalmente livre. Nesta segunda-feira, durante as entrevistas coletivas do Rio Pro, o campeão mundial negou estar namorando, mas admitiu que tem se relacionado com uma garota de Maresias. Apesar da revelação, Medina se manteve reservado e evitou entrar em detalhes. Disse ainda que ela não estará na capital fluminense para acompanhar a quarta etapa da temporada.

- Ultimamente, sim (tem saído com uma garota). Estou tranquilo, tenho focado mais nos meus treinos. Não estou totalmente solteiro, mas também não estou namorando - afirmou Medina durante o evento com a imprensa.

Gabriel Medina na entrevista coletiva (Foto: ANDRÉ MOURÃO/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO)
Gabriel Medina na entrevista coletiva (Foto: 
ANDRÉ MOURÃO/AGÊNCIA O DIA
/ESTADÃO CONTEÚDO)


O surfista disse que o assédio das mulheres aumentou muito nos últimos meses, o que considera normal e divertido. No entanto, acredita que estar focado em apenas uma pessoa é algo que poderá ajudá-lo.

- Você tira uma coisa a mais para pensar da sua cabeça. Não que toda hora você esteja com esse pensamento, mas mulher faz parte do pensamento do dia a dia. Ultimamente, minha vida tem sido bem agitada devido ao título mundial, tudo o que tem acontecido. Acho que isso é legal. Acontece em todos os esportes. É como quando o Neymar se deu bem no futebol e apareceram as "Marias chuteiras". No surfe, tem as "Marias parafina". Aumenta o assédio - concluiu.

Coletiva surfe Rio Pro (Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo)Medina, Mick Fanning e Kelly Slater na coletiva (Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo)


Sobre o campeonato, o campeão mundial disse que está de vê a etapa brasileira do circuito como uma grande oportunidade para começar a se recuperar dos resultados abaixo do esperado no início da temporada. olho na etapa brasileira para superar os resultados ruins do começo da temporada. O melhor desempenho de Medina até agora em 2015 foi a quinta colocação na segunda etapa, em Bells Beach, na Austrália. Em Gold Coast e em Margaret River, também na Austrália, ele ficou, respectivamente, em 13º e 25º lugares.

- O Rio é o lugar ideal para começar a pensar numa volta por cima. Estou em casa, tenho o apoio da torcida - não só eu, como todos os outros brasileiros. Não foi do jeito que eu queria o começo do ano, mas só tenho que agradecer pelas coisas que aconteceram comigo. Agora é pensar positivo, quero um bom resultado aqui. É esperar que as ondas apareçam, e estamos juntos - comentou Medina.

Além de Gabriel, outros seis surfistas participaram da entrevista coletiva nesta segunda-feira: Adriano de Souza (Mineirinho), Filipe Toledo e Silvana Lima, a havaiana Carissa Moore, o australiano Mick Fanning e os americanos Kelly Slater e Courtney Conlogue.

Mineirinho coletiva de imprensa Rio Pro surfe (Foto: David Abramvezt)No Rio, Mineirinho tenta manter liderança do ranking mundial (Foto: David Abramvezt)


Em grande fase, Mineirinho, atual líder do ranking mundial, garantiu que quer continuar no topo com um bom desempenho no Rio. Ele vem de título em Margaret River, feito que o colocou na primeira colocação do campeonato. Nas etapas anteriores, foi o terceiro colocado em Gold Coast e vice em Bells Beach.

- Esse começo de ano foi incrível, foi sempre o que almejei. É claro que todo mundo tem seus objetivos, e eu consegui concluir os meus, mas estamos apenas na quarta etapa, tem muita coisa pela frente. Espero ter um bom campeonato no Rio de Janeiro. Me preparei bastante para isso. Espero que as ondas apareçam e que Jesus Cristo do Rio de Janeiro possa abençoar todos os brasileiros nesta etapa - disse Mineirinho.


Confira todas as declarações dos surfistas na coletiva desta segunda

Kelly Slater foi um dos primeiros a responder às perguntas dos jornalistas e disse que um bom resultado no Rio de Janeiro seria chegar às quartas de final no mínimo.
- Quando você esta no tour, você quer ganhar o título. Então um resultado de sucesso é ficar em terceiro para cima, isso é o que você procura. Todo mundo quer ganhar todas as etapas, mas isso é um pouco improvável. Todo mundo espera estar no mínimo nas quartas de final - disse o onze vezes campeão mundial.

A janela para realização do Rio Pro foi aberta nesta segunda-feira, porém, a falta de boas ondas causou o primeiro adiamento da disputa nas ondas da região do Postinho. A próxima chamada para a tentativa de abertura da competição vai acontecer nesta terça-feira, às 7h (de Brasília).

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confira as baterias da primeira fase do rio pro

1. Taj Burrow (AUS) x Jeremy Flores (FRA) x Brett Simpson (EUA)
2. Kelly Slater (EUA) x Adrian Buchan (AUS) x Ricardo Christie (NZL)
3. John John Florence (HAV) x Wiggolly Dantas (BRA) x CJ Hobgood (EUA)
4. Gabriel Medina (BRA) x Freddy Patacchia Jr. (HAV) x Alejo Muniz (BRA)
5. Mick Fanning (AUS) x Ítalo Ferreira (BRA) x Alex Ribeiro (BRA)
6. Adriano de Souza (BRA) x Kai Otton (AUS) x David do Carmo (BRA)
7. Josh Kerr (AUS) x Jadson André (BRA) x Dusty Payne (HAV)
8. Jordy Smith (AFS) x Sebastian Zietz (HAV) x Keanu Asing (HAV)
9. Nat Young (EUA) x Bede Durbidge (AUS) x Glenn Hall (IRL)
10. Filipe Toledo (BRA) x Kolohe Andino (EUA) x Adam Melling (AUS)
11. Julian Wilson (AUS) x Miguel Pupo (BRA) x Matt Banting (AUS)
12. Joel Parkinson (AUS) x Owen Wright (AUS) x Matt Wilkinson (AUS)



Feminino
1. Lakey Peterson (EUA), Bianca Buitendag (AFR), Alessa Quizon (HAV)
2. Sally Fitzgibbons (AUS), Johanne Defay (FRA), Laura Enever (AUS)
3. Carissa Moore (HAV), Dimity Stoyle (AUS), Luana Coutinho (BRA)
4. Tyler Wright (AUS), Coco Ho (HAV), Keely Andrew (AUS)
5. Courtney Conlogue (EUA), Silvana Lima (BRA), Sage Erickson (EUA)
6. Malia Manuel (HAV), Tatiana Weston-Webb (HAV), Nikki Van Dijk (AUS)



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