segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Botafogo treina, mas não aponta o substituto de Oswaldo para quarta

Clube não divulga nome de quem comanda a equipe na partida contra o Náutico. Luiz Alberto, Eduardo Húngaro e Jair Ventura falam com o elenco

Por Rio de Janeiro

A dúvida sobre quem comandará a equipe na partida contra o Náutico, na próxima quarta-feira, segue no Botafogo. Ao contrário do que se esperava, o clube não informou nesta segunda-feira o nome de quem substituirá Oswaldo de Oliveira no banco de reservas. Durante treino realizado no campo anexo do Engenhão, Luiz Alberto, Eduardo Húngaro e Jair Ventura, auxiliares cotados para assumir a função, conversaram com os jogadores que estiveram em campo.

Debaixo de chuva, Luiz Alberto, parceiro de Oswaldo há mais de 45 anos, permaneceu com uma prancheta na mão durante boa parte da atividade. O preparador de goleiros Flávio Tenius, mesmo já tendo treinado o Botafogo em cinco rodadas do Campeonato Brasileiro de 2011, não deve ser o escolhido.

Auxiliares botafogo e bolivar (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo) 
Luiz Alberto, Eduardo Húngaro (ao fundo) e Jair Ventura (encoberto) no treino do Botafogo nesta segunda-feira. À frente, o zagueiro Bolívar (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)
 
Na opinião do volante Renato, Luiz Alberto tem características que assemelham ao do técnico Oswaldo de Oliveira.

- A gente sabe que o Luiz é calmo, e ele pode ser o perfil que esteja à altura do Oswaldo, até porque trabalha com ele há muito tempo. O Duda (Eduardo Húngaro) conversa muito com a gente durante os intervalos dos jogos, o Jair também. Mas se fosse pra definir um parecido com o Oswaldo seria o Luiz - declarou Renato.

Oswaldo de Oliveira sofreu uma arritmia cardíaca durante a derrota para o Grêmio, por 1 a 0, no sábado, no Maracanã. Consciente durante todo o tempo em que recebeu atendimento médico, o treinador foi encaminhado para a Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro, onde foi internado. O treinador recebeu alta na manhã de domingo, e os médicos recomendaram 72 horas de repouso para o treinador.


* Thiago Benevenutte, estagiário, sob a supervisão de Rodrigo Sirico

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/10/botafogo-treina-mas-nao-aponta-o-substituto-de-oswaldo-para-quarta.html

Destaque em SP, tricampeã Walsh é exaltada por brasileiras: 'Algoz e ídolo'

Medalha de ouro em nos Jogos de Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012, americana disputa Grand Slam de São Paulo ao lado de nova parceira

Por Saquarema, RJ

Tricampeã olímpica e dona de três títulos mundiais, Kerri Walsh Jennings é uma sumidade no universo do vôlei de praia. A americana de 35 anos, admirada até mesmo por suas adversárias mais ferrenhas, é um dos destaques do Grand Slam de São Paulo do Circuito Mundial, que será disputado a partir desta terça-feira, na arena montada no Parque Villa-Lobos.

Após jogar grávida de cinco semanas em Londres 2012, Kerri se afastou para cuidar do terceiro filho. Nesse meio-tempo, a parceira Misty May-Treanor, que a acompanhava desde 2001, decidiu se aposentar. De volta à ativa, Walsh escolheu April Ross, contra quem duelou na final olímpica do ano passado, para formar sua nova dupla. O time apareceu pela primeira vez no Circuito Mundial em Gstaad, na Suíça, em julho. Ainda fora de forma, Kerri ficou com o nono lugar geral.

Em Londres 2012, Kerri Walsh e Misty May venceram o terceiro ouro seguido (Foto: Getty Images) 
Em Londres 2012, Kerri Walsh (dir.) e Misty May venceram o terceiro ouro seguido (Foto: Getty Images)
 
Em São Paulo, a vencedora do ouro em Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012 deve voltar a apresentar o nível altíssimo de voleibol que sempre marcou sua carreira. É o que aposta a paranaense Ágatha, que disputa o Circuito Mundial ao lado de Maria Elisa. No Grand Slam de Gstaad, a dupla brasileira conseguiu vencer Walsh e Ross por 2 sets a 0, com parciais de 21/17 e 22/20, e avançou às quartas de final da competição, que terminou com ouro para as chinesas Chen Xue e Zhang Xi.

- Foi um pouco de loucura ela ter jogado na Suíça, só três meses após a gravidez. Isso mostra o quanto ela é apaixonada pelo vôlei de praia. É uma atleta completamente vencedora, e que ainda tem muita motivação para continuar. É adversária, mas também um ídolo. Eu nunca tinha jogado contra a Walsh, e sabia que ela estava voltando da gravidez, então fiquei com mais confiança para ganhar dela em Gstaad. Em São Paulo, ela e a April vão estar bem mais preparadas, sem dúvida. Ela é uma mulher de quase 1,90m, com muita técnica e determinação, então reúne muitas características que fazem dela uma grande campeã - definiu Ágatha.

Ao lado de April Ross, Kerri Walsh venceu a etapa de Santa Barbara do Circuito Americano (Foto: Divulgação/AVP) 
Ao lado de April Ross,  Walsh venceu a etapa de Santa Barbara do Circuito Americano (Foto: Divulgação/AVP)
 
Apesar do desempenho irregular na Suíça, desencadeado pelo retorno precoce da tricampeã olímpica ao esporte, a nova dupla já mostrou que tem potencial para se tornar um time de sucesso. No final de setembro, Kerri e April faturaram o título da etapa de Santa Bárbara, Califórnia, do Circuito Americano de Vôlei de Praia, sem perderem nenhum set. Amiga pessoal de Walsh, a carioca Maria Clara, que disputa o Mundial ao lado da irmã Carol Salgado, acredita que Ross tem todas as credenciais para ser uma parceira à altura do legado da multicampeã.

- A Walsh dispensa comentários. Ela é uma atleta que não cansa de ganhar, e que ama muito aquilo que faz. Eu e a Carol somos muito amigas dela, então é muito bonito ver essa disposição de querer voltar para mais um ciclo olímpico, depois de engravidar de novo. A Walsh é uma mulher fantástica. Ela coloca muita energia no jogo, é uma bloqueadora excelente e tem uma vontade incrível de ganhar. A April também está numa fase maravilhosa, e é tão enérgica quanto a Walsh. Ela até comentou isso comigo, que a April é muito mais agitada que a May, e que vai precisar se acostumar com isso - opinou Maria Clara.
Atual líder do ranking internacional, ao lado de Taiana, Talita também concorda que ainda é cedo para traçar veredictos sobre a nova dupla. Para a jogadora de 31 anos, que venceu cinco dos nove Grand Slams realizados até agora, o entrosamento entre Walsh e Ross será resultado de um trabalho construído a longo prazo. Apesar disso, as duas já despontam como fortes concorrentes à medalha de ouro nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.

Kerri Walsh buscará o tetracampeonato olímpico no Rio 2016 (Foto: Getty Images) 
Kerri Walsh buscará o tetracampeonato olímpico no Rio 2016 (Foto: Getty Images)
 
- A Walsh e a May formaram um time imbatível por muito tempo. A April Ross também é uma jogadora de muito talento, então ela e a Walsh reúnem todas as qualidades necessárias para fazer uma dupla competitiva. É claro que elas vão precisar se adaptar depois de tanto tempo jogando ao lado de outras parceiras. Por enquanto, é só a junção de duas grandes atletas. Elas precisam construir uma relação, e isso acontece com o tempo. Mas tenho certeza que elas vão dar o máximo de si para chegarem fortes às Olimpíadas do Rio - disse Talita.

Em São Paulo, o Brasil estará representado por Thiago/Oscar e Elize Maia/Fernanda Berti, largando do qualifying, e Bruno Schmidt/Pedro Solberg, Ricardo/Álvaro Filho, Alison/Emanuel, Evandro/Vitor Felipe, Talita/Taiana, Maria Clara/Carol, Lili/Bárbara Seixas e Ágatha/Maria Elisa.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2013/10/destaque-em-sp-tricampea-walsh-e-exaltada-por-brasileiras-algoz-e-idolo.html

Confirmada em São Paulo, Elize Maia compara vida de modelo ao vôlei

Musa capixaba comemora chance de representar o Brasil no Circuito Mundial de Vôlei de Praia, na próxima semana

Por Saquarema, RJ

Fabiana Claudino, Luciane Escouto, Gabi, Mari Paraíba. O vôlei está repleto de atletas que deram um tempo nas quadras para se aventurar pelas passarelas de moda e capas de revista. Mas o caminho inverso também já aconteceu. Esse é o caso da capixaba Elize Maia, que há nove anos interrompeu uma bem-sucedida carreira de top model para se dedicar por completo à paixão pelo vôlei de praia.

Na próxima semana, Elize e a parceira Fernanda Berti largam no qualifying do Grand Slam de São Paulo, etapa do Circuito Mundial que será disputada em uma arena montada no Parque Villa-Lobos. A ex-modelo de 29 anos, que jogou a temporada passada do Circuito Brasileiro ao lado de Renata, não esconde o entusiasmo pela oportunidade de competir entre atletas de renome mundial, e aposta no carinho do público brasileiro para tentar avançar na competição.
  •  
Mosaico Top Model Elize (Foto: JGD Sport / Divulgação)
- O nosso objetivo é passar por esse qualifying, porque é uma grande oportunidade poder disputar um Grand Slam do Circuito Mundial em casa. Tem uma energia diferente. A torcida é mais calorosa, e muitas vezes conta como um "terceiro jogador". Eu tenho certeza de que eles vão nos ajudar muito a dar aquela força, e empurrar a gente durante a partida - disse Elize.
Apesar das diferenças aparentes entre o vôlei de praia e a vida de modelo, a bela capixaba consegue traçar muitos paralelos entre as duas profissões. Além da rotina frenética e dos extensos cuidados com a saúde e a forma física, Elize aponta o comprometimento e a ousadia como características que ajudam os profissionais das duas áreas a se destacarem.
É preciso ter uma atitude, um diferencial na hora de desfilar ou fotografar. Isso também acontece no vôlei de praia"
Elize Maia
 
- Na moda, você também depende muito do seu físico, então precisa estar sempre bem com o seu corpo. Mas não adianta você ser simplesmente bonita. É preciso ter uma atitude, um diferencial na hora de desfilar ou fotografar. Isso também acontece no vôlei de praia. Além de você estar bem fisicamente, você precisa ter uma atitude diferente. É preciso mostrar aquela dose de ousadia extra na hora de desfilar ou disputar um campeonato - refletiu a capixaba.

A carreira nas passarelas deu a Elize a oportunidade de conhecer muitos países e culturas diferentes. Dos 15 aos 20 anos, ela representou a beleza brasileira em desfiles de grifes internacionais e morou em cidades como Hong Kong, Nova York e Paris. Quando voltou a Vitória, teve contato com o vôlei de praia e, após participar do projeto de renovação de atletas criado pela CBV (Confederação Brasileira de Voleibol), acabou se apaixonando definitivamente. A jogadora admite ter saudades da antiga carreira, mas coloca o esporte como prioridade.

Mosaico Elize Maia vôlei (Foto: Editoria de arte / Globoesporte.com)
- Eu sinto muita saudade de desfilar, porque foi uma época muito boa da minha vida. Pude conhecer muitos lugares, morei no Japão, nos Estados Unidos, na China e na França, que são lugares completamente diferentes. Mas eu posso dizer que hoje estou mais feliz. Eu ainda faço um trabalho ou outro na moda, mas a minha prioridade é mesmo o vôlei. Quero me dedicar ao máximo e brigar por uma vaga entre as melhores atletas do meu país - afirmou Elize.
Além de Elize e Fernanda Berti, a dupla Thiago e Oscar representará o Brasil no qualifying do Grand Slam de São Paulo. O país terá mais oito duplas na competição, quatro em cada naipe: Bruno Schmidt/Pedro Solberg, Ricardo/Álvaro Filho, Alison/Emanuel, Evandro/Vitor Felipe (com wild card), Talita/Taiana, Maria Clara/Carol, Lili/Bárbara Seixas e Ágatha/Maria Elisa (com wild card). Os confrontos no Parque Villa-Lobos serão realizados entre os dias 8 e 13 de outubro

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2013/10/confirmada-em-sao-paulo-elize-maia-compara-vida-de-modelo-ao-volei.html

Com simpatia e determinação, sérvia vira o novo xodó do Rio de Janeiro

Brincalhona, Brankica Mihajlovic não esconde admiração por Bernardinho e Fabi, e elege Gabi como professora de português; estreia será no Mundial

Por Rio de Janeiro

Brankica Mihajlovic caminha pela quadra da Urca como se estivesse em casa. Precisou de menos de uma semana de treinamento com o Rio de Janeiro para se sentir assim. Num estalar de dedos virou a Branca, e entendeu que a alcunha não era apenas uma forma de encurtar seu nome. Tinha também relação com o tom de sua pele. Achou graça e passou a fazer piada sobre o tema. Aos 22 anos, a ponteira sérvia ri de si mesma com a mesma facilidade com que arranca gargalhadas das companheiras. O temperamento brincalhão e o interesse declarado em aprender com "os melhores" a transformaram no novo xodó do time. Mas ela quer mais. Pretende fazer valer a aposta feita por Bernardinho e ajudar a equipe a conquistar títulos. A primeira oportunidade de mostrar serviço será no Mundial de Clubes, que será disputado a partir de quarta-feira, em Zurique, na Suíça. O adversário da estreia será o Iowa Ice, dos EUA.

Vôlei Brankica Rio de Janeiro (Foto: Marcio Rodrigues / MPIX ) 
Brankica Mihajlovic fara sua estreia no Mundial de Clubes (Foto: Marcio Rodrigues / MPIX )
 
Desde sua chegada ao Brasil, no domingo retrasado, Mihajlovic procurou aprender rapidamente a forma de jogar do atual campeão brasileiro. Encontrou por aqui um treino mais intenso do que estava acostumada, além de um trabalho de musculação mais forte e um jogo mais rápido do que o da Europa. Nascida em Brcko, na Bósnia e naturalizada Sérvia, ela já defendeu o Brcko, o Volero Zurich (Suíça), o Hyundai (Coreia do Sul) e RC Cannes (França). Diante de qualquer dúvida, não é raro vê-la ao lado de Fabi e Gabi. A líbero chamava a sua atenção desde os 15 anos, quando acompanhava suas defesas pela TV. Com a jovem ponteira teve identificação imediata e tratou logo de alçá-la ao posto de professora de português.

- Branca teve uma lesão no cotovelo e não atuou na fase final do Europeu. Mas ela está apta agora a jogar. É uma menina que entrou e já está falando as primeiras palavras em português.
Está muito entrosada, cheia de energia e potencial. Em pouco tempo, conquistou corações e nossa simpatia. Veio com o intuito de crescer e queremos dar isso a ela.  É uma jogadora que chama a atenção pelo grande potencial no ataque e o saque viagem forte. Temos trabalhado muito o passe dela e aí ela demonstra uma baixa autoestima quando erra. Olha para a Fabi e diz: "O seu bate na mão. O meu bate na parede". Ela vai ter que recuperar isso - disse Bernardinho.

Vôlei Brankica, Fabi e Gabi Rio de Janeiro (Foto: Danielle Rocha) 
Brankica brinca com Fabi e Gabi no último treino antes do embarque para o Mundial (Foto: Danielle Rocha)
 
Esse é o único momento em que o sorriso deixa o rosto de Mihajlovic. A bola que não toma a direção certa a faz balançar a cabeça e balbuciar algumas palavras baixinho. O acerto na nova tentativa traz o alívio. Queria ter a precisão de Fabi no fundamento. No entanto, não esconde a admiração de fã ao admitir que isso não será possível.

- Não posso ser como ela. Fabi é única. Mas sei que vou ser melhor no passe. Chegar ao nível dela é impossível (risos). Eu não esperava receber esse carinho todo. Eu via a Fabi pela TV e agora estou aqui, jogando com ela. Não é uma coisa pequena para mim.  Ela me ajuda muito e não posso acreditar que seja assim, uma pessoa normal. Então, eu procuro sempre distribuir positividade para todas elas - sorriu.

Vôlei Brankica e Gabi Rio de Janeiro (Foto: Danielle Rocha) 
Gabi virou professora de português oficial (Foto: Danielle Rocha)
 
Gabi agradece a boa energia. A simples menção do nome da nova companheira já é suficiente para arrancar uma risada. É assim na quadra e fora dela. Além de ensinar o vocabulário básico para que entenda melhor as orientações dadas nos treinos, as lições incluem expressões para que a ponteira consiga se virar bem no dia a dia. Morando sozinha em Copacabana, a sérvia tem passado bem no teste. Mistura espanhol, português e inglês a uma boa dose de simpatia, e tira de letra a barreira que poderia existir. Para não perder o hábito, fez Gabi rir ao dizer: "Eu falei que você me ensinou palavrões". Fez a brincadeira e negou tudinho depois para alívio da amiga. Dia desses, após fazer uma boa defesa, ouviu Bernardinho gritar "boa!". Não precisou de intérprete para entender que aquela palavra era sinal de algo bem feito.

- No que acho que ele vai poder me ajudar a evoluir? Em tudo!  Ele é simplesmente inacreditável. É muito bom treinador e sei que vou aprender muito.

Quer também relembrar os passos ensinados pela irmã mais velha para não fazer feio no Rio. Na ocasião, a tentativa de torná-la uma dançarina falhou. Mihajlovic não gostava, achava que não levava jeito para se arriscar nos ritmos latinos e sempre que podia corria para a quadra. Ora para se arriscar no handebol e basquete ora para  jogar vôlei. Hoje, se arrepende de não ter se esforçado um pouquinho mais para dominar o samba e o tango. Já ouviu dizer que precisará aprender a dançar funk. Respira fundo e sorri.

Vôlei Brankica Rio de Janeiro (Foto: Danielle Rocha) 
Brankica brinca ao ver a máquina apontada em sua direção (Foto: Danielle Rocha)
 
Filha de uma dona de restaurante e de um professor, Brankica Mihajlovic não esconde o gosto pela leitura. Principalmente dos dramas. O cinema é outra paixão. Entre os filmes marcantes, pela mensagem, ela frisa, está "Forrest Gump, o contador de histórias". Entre os ídolos, o compatriota Novak Djokovic. Entre os lugares a serem conhecidos na cidade a lista inclui Cristo Redentor, Pão de Açúcar e parques. A "comida deliciosa" ela já provou e aprovou.

Depois da participação olímpica nos Jogos de Londres e do terceiro lugar no Grand Prix deste ano, a jogadora de 1,89m quer que a primeira experiência no vôlei brasileiro seja perfeita. A conquista do título mundial inédito para o grupo seria um bom começo.

-  Nem em sonho eu pensei que estaria aqui. Então, quero aprender e poder ajudar esse time.
E do mesmo jeito que chegou, deixou a quadra. Sorriso largo e mais uma mostra de que a adaptação está sendo rápida 

- Tchau. Muito obrigada! - disse em bom português.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/10/com-simpatia-e-determinacao-servia-vira-o-novo-xodo-do-rio-de-janeiro.html

Por 2016, filho de ex-atletas soviéticos se torna arma da Argentina no Mundial

Com opção de defender três seleções, Pablo Koukartsev opta pelo país natal e comanda equipe sub-23 contra o Brasil nesta segunda-feira em Uberlândia

Por Uberlândia, MG

O nome estampado no uniforme destoa em relação aos dos demais companheiros. Nas costas, a sopa de letrinhas entrega a origem russa de Pablo Koukartsev. Filho de ex-jogadores soviéticos, o oposto teve a possibilidade de defender três seleções quando decidiu levar o vôlei como profissão.
Ao por na balança preferências e oportunidades, escolheu a Argentina. E, nesta segunda-feira, será uma das principais armas dos hermanos diante do Brasil no Mundial sub-23 masculino, em Uberlândia. A partida no ginásio do Sabiázinho começa às 19h (horário de Brasília) e é válida pelo Grupo A.

vôlei Pablo Kourkartsev Argentina (Foto: FIVB) 
Pablo Koukartsev posa com os pais Serge e Mila no Mundial sub-21, em agosto, na Turquia (Foto: FIVB)
 
Com a queda da União Soviética, os pais de Pablo se radicaram em Buenos Aires no início da década de 1990. Não muito depois do nascimento do filho a família mudou-se para Murcia, na Espanha, de onde a mãe havia recebido uma boa proposta para jogar. Foi na península Ibérica que Koukartsev cresceu, aprendeu espanhol e os fundamentos do vôlei. Chegou até a defender a seleção nacional de base em um torneio não-oficial. Mas uma oferta da comissão técnica argentina o fez buscar suas origens.

Manager alviceleste, Facundo Rizzone fez uma proposta concreta ao jovem atleta e seus pais, que aceitaram com entusiasmo. Em abril deste ano, Koukartsev desembarcou na Argentina com um objetivo a curto e outro a longo prazo: disputar o Mundial sub-21 na Turquia, em agosto, e os Jogos do Rio, em 2016.

vôlei Pablo Kourkartsev Argentina (Foto: FIVB) 
Koukartsev vibra muito na vitória da Argentina sobrea Tunísia no Mundial sub-23 (Foto: FIVB)
 
- Sou muito sincero. Se eu pudesse escolher, teria jogado pela Rússia por ser uma potência mundial muito forte. Mas exatamente por isso era muito mais complicado, porque lá há vários como eu. Tive uma boa proposta e apoio para voltar para meu país natal. Sabia que assim teria mais chances de jogar e disputar as Olimpíadas. Gosto muito porque os argentinos vibram a cada ponto, dão o coração para ganhar, enquanto os europeus são mais frios. Eu prefiro o jeito argentino porque sou muito competitivo, gosto de vibrar e vencer.

Neste domingo, Koukartsev marcou 18 pontos e liderou a Argentina na vitória por 3 a 2 sobre a Tunísia. Surpreso com a dificuldade que o time sul-americano enfrentou, ele acredita que o confronto com o Brasil exigirá ainda mais de si e de seus companheiros.

- Contra o Brasil vai ser muito mais difícil. Tem um elenco superior, muito forte, alto e veloz. Na verdade não pensava que a estreia fosse ser tão difícil. Achei que fossemos ganhar de 3 a 0, 3 a 1 no máximo. Então nos deixa mais apreensivos, mas vamos com tudo para ganhar.
O russo-argentino, no entanto, não terá moleza. A comissão técnica do Brasil está atenta e estudou bastante seus golpes e variações no ataque para tornar a marcação do bloqueio mais eficiente.

- Ele é um bom valor. Esteve na (seleção) adulta e jogou o Sul-Americano contra nós como segundo oposto. Jogou também o Mundial juvenil e foi um dos principais lá na Turquia. O acompanhei lá, e neste domingo também foi uma das principais peças.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/10/por-2016-filho-de-ex-atletas-sovieticos-se-torna-arma-da-argentina-no-mundial.html

Brasil se recupera de tropeço e vence Quênia no Mundial Sub-23 feminino

Após sofrer derrota para a China, seleção brasileira atropela rivais africanas e gasta apenas 52 minutos para consolidar vitória por 3 sets a 0 no México

Por Mexicali, México

A seleção brasileira sub-23 feminina conseguiu se recuperar rapidamente do tropeço sofrido diante da China no domingo. A equipe que representa o país no Mundial disputado em Mexicali, no México, precisou de apenas 52 minutos para desbancar o Quênia nesta segunda-feira, por 3 sets a 0 (25/8, 25/7 e 25/10). Com o resultado, o Brasil chegou a seis pontos na competição, após duas vitórias e uma derrota.

Com 16 acertos, a central Francynne foi a maior pontuadora da partida, válida pelo Grupo B. A seleção comandada pelo treinador Cláudio Pinheiro ainda contou com a boa atuação da ponteira e capitã Ellen, que anotou 10 pontos. O final do confronto foi marcado por um ato de solidariedade das jogadoras brasileiras, que doaram suas joelheiras para as adversárias quenianas. As atletas africanas ainda não venceram na competição.

- Hoje jogamos melhor. Nosso saque foi mais eficiente e erramos menos - analisou a capitã Ellen.
Nesta terça-feira, a equipe verde e amarela encara a Alemanha, às 23h (de Brasília). Na sequência, o Brasil enfrenta os Estados Unidos. A seleção sub-23 estreou no torneio com vitória sobre Cuba, por 3 sets a 1. O segundo jogo foi marcado pela derrota diante das chinesas, também pelo placar de 3 sets a 1. No Mundial Sub-23 masculino, disputado em Uberlândia (MG), o Brasil bateu a Argentina de virada e fechou o dia como líder do Grupo A.

Jogadoras da seleção brasileira comemoram vitória sobre o Quênia (Foto: Divulgação/FIVB) 
Jogadoras da seleção brasileira comemoram vitória sobre o Quênia (Foto: Divulgação/FIVB)
 
Confira os resultados da seleção brasileira no Mundial Sub-23 feminino:
05/10 – Brasil 3 x 1 Cuba (28/26, 25/27, 25/15 e 25/21)
06/10 – Brasil 1 x 3 China (16/25, 25/21, 22/25 e 23/25)
07/10 – Brasil 3 x 0 Quênia (25/8, 25/7 e 25/10)
08/10 – Brasil x Alemanha, às 23h
09/10 – Brasil x Estados Unidos, às 23h


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/10/brasil-se-recupera-de-tropeco-e-vence-quenia-no-mundial-sub-23-feminino.html

Em clássico tenso, Brasil ri por último e bate a Argentina no Mundial sub-23

Seleção erra mais no começo do jogo, mas controla nervos, vira sobre o rival e se mantém na liderança do Grupo A. Adversário desta terça-feira é o Egito

Por Uberlândia, MG

O clima estava propício aos extremos. Clássico, rivalidade histórica e ânimos exaltados em quadra. Para alegria da maioria absoluta do público presente no ginásio Sabiazinho, o Brasil riu por último. Após estar perdendo por 2 sets a 0, a seleção controlou os nervos em um jogo tenso e conquistou a virada na bola. Com parciais de 19/21, 16/21, 22/20, 21/17 e 19/17, o time do técnico Rubinho calou a Argentina e fechou o dia como líder do Grupo A do Mundial sub-23, disputado em Uberlândia.

- Jogo contra a Argentina é sempre assim. Eles são "catimbeiros" até no vôlei, e a gente não pode entrar na onda deles. O jogo deles é sempre cheio de provocação e cera, e se a gente cair, perde o jogo. Não tivemos paciência para rodar a bola no principio, mas depois que rodamos mais, trabalhamos melhor bloqueio e defesa, saimos com a vitória - disse Rafael, maior pontuador com 21 pontos ao lado do argentino Koukartsev.

Nesta terça-feira, o Brasil volta a jogar às 19h (horário de Brasília) contra o Egito. Os hermanos entram em ação mais cedo, às 16h30m, diante da República Dominicana.

vôlei Brasil seleção (Foto: Alexandre Arruda / CBV) 
Brasil vence a Argentina de virada em partida com ânimos exaltados  (Foto: Alexandre Arruda / CBV)
 
O jogo começou com erros de saque de ambos os lados. Pelo Brasil, o levantador Thiago Veloso apostou em jogadas com os centrais e com o oposto Rafael. A seleção, no entanto, errou mais que a Argentina, que abriu dois pontos de vantagem comandada pelo oposto Pablo Koukartsev. Com 15 a 13 contra, o técnico Rubinho pediu tempo pela primeira vez na competição. Com o empate, foi a vez de Alejandro Grossi parar a partida. O roteiro se repetiu quando os hermanos abriram mais dois pontos e, depois, quando o Brasil empatou. Na reta final, os argentinos mostraram frieza e, ignorando as vaias da torcida, Ezequiel Palacios roubou o primeiro set do Brasil na competição: 21/19.

vôlei Matheus seleção Brasil (Foto: Alexandre Arruda / CBV) 
Matheus deu segurança ao Brasil com ótima atuação no meio de rede (Foto: Alexandre Arruda / CBV)
 
A segunda parcial começou com a seleção na frente, mas dois bloqueios em sequência sobre Otávio e Lucarelli, dois dos mais experientes da equipe, fizeram Rubinho pedir tempo (7 a 4). Logo depois, quando Lucas Loh isolou um ataque, o treinador o substituiu por Ary. Boas jogadas de Lucarelli levantaram a torcida, mas Palacios seguiu implacável e fez a vantagem alviceleste crescer. Rubinho colocou Alan e Fernando em quadra, e uma marcação polêmica da arbitragem deixou o jogo quente. Os brasileiros alegaram condução argentina e discutiram com o árbitro, e Rubinho pediu tempo para acalmar os nervos de seus comandados. Com a inversão desfeita, a seleção ainda salvou dois set points - um em belo bloqueio simples de Rafael - e forçou o pedido de pausa do treinador argentino. A alegria, porém, durou pouco. Uma marcação de dois toques da defesa brasileira definiu o set: 21/16.

Lucarelli abriu a terceira etapa com uma bela largada, mas o Brasil levou o troco na mesma moeda na sequência. Com a arma que apresentasse, a seleção era atacada pelos argentinos na jogada seguinte. Quando deu margem para erro, em um ataque sem pontaria de Rafael, a seleção se viu atrás no placar. Com dois pontos de desvantagem, Rubinho parou o jogo mais uma vez para arrumar a casa. Um saque indefensável de Rafael pôs o Brasil à frente em 17 a 16 e fez a torcida vibrar. Depois foi a vez de Lucarelli ir bem no serviço e levantar o público. Dois set points desperdiçados, no entanto, deixaram o clima tenso, e Rubinho pediu tempo. Em uma bola de meio certeira com Matheus e com bloqueio de Ary, a seleção ganhou sobrevida: 22/20.

Lucarelli Brasil Mundial Sub-23 Vôlei (Foto: Divulgação/CBV) 
Lucarelli usa experiência para ajudar o Brasil a  retomar as rédeas (Foto: Divulgação/CBV)
 
O quarto set começou parelho e ganhou doses extras de emoção quando Otávio discutiu com Finoli na rede. Capitão, Lucarelli recebeu o cartão amarelo do árbitro. Os jogadores das duas equipes continuaram se encarando, mas em silêncio. A resposta do Brasil veio na bola. Matheus no bloqueio, e Lucarelli e Rafael nos ataques se alternaram para deixar a seleção com quatro pontos de frente. Rafael, com ataque em cima da linha no fundo de quadra, levou a partida para o tie-break: 21/17.

Embalados e confiantes, os anfitriões atropelaram os rivais na parcial decisiva. Lucarelli e Rafael comandaram a arrancada, e a torcida foi ao delírio quando o levantador Thiago, o "baixinho" da seleção em quadra, marcou 8 a 3 em bloqueio simples. Com a folga no placar, o Brasil se acomodou e viu a vantagem cair para apenas dois pontos. Rubinho parou o jogo. Quando tudo parecia sob controle, Vinti salvou um match point e Lucarelli desperdiçou outro. O treinador brasileiro parou a partida de novo, mas a Argentina teve fôlego para prolongar a partida. A tensão só acabou quando Matheus, em bloqueio simples, pôs a bola no chão: 19/17.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/10/em-classico-tenso-brasil-ri-por-ultimo-e-bate-argentina-no-mundial-sub-23.html
 

Nadal é oficializado como número 1 do mundo, e Federer cai para 7º lugar

Djokovic perde liderança do ranking após mais de dois anos. Bellucci segue fora do Top 100 da ATP, e Teliana fura pela primeira vez o Top 90 da WTA

Por Rio de Janeiro

Com o vice-campeonato no ATP 500 de Pequim, Rafael Nadal garantia pontos suficientes para retornar ao posto de número 1 do mundo, e a oficialização do feito do espanhol veio nesta segunda-feira, com a atualização do ranking da ATP. O Touro Miúra ultrapassou o rival Novak Djokovic, tetracampeão do torneio chinês, e volta a assumir a liderança depois de perdê-la em julho de 2011. O espanhol aparece com 11.160 pontos, enquanto o sérvio, com 11.120.

tênis atp de pequim rafael nadal cartaz número 1 do mundo (Foto: Reuters) 
Cartaz de torcedores em Pequim já parabenizavam Nadal pela volta à liderança do ranking (Foto: Reuters)
 
Quem se deu mal foi Roger Federer. Sem jogar há um mês (desde o US Open), o ex-número 1 do mundo caiu uma posição no ranking e agora figura na sétima posição. Campeão do ATP 500 de Tóquio, o argentino Juan Martín del Potro superou não só o suíço (4.515) como também o tcheco Tomas Berdych (4.610) para chegar ao quinto lugar, com 4.925 pontos. O britânico Andy Murray, que se recupera de uma cirurgia nas costas, permanece na terceira colocação (6.895), seguido pelo espanhol David Ferrer (6.710).

O Brasil continua sem representantes no Top 100. Melhor tenista do país, Thomaz Bellucci manteve como 117º do ranking, com 480 pontos. O paulista não atua desde o confronto contra a Alemanha pela repescagem do Grupo Mundial da Copa Davis, em meados de setembro.

Teliana conquista melhor ranking da carreira
No feminino, Teliana Pereira alcançou seu maior posicionamento no ranking com uma série de conquistas nas últimas semanas. Após três títulos consecutivos (Challengers de Mont-de-Marsan e de St. Malo, na França, e de Sevilha, na Espanha) e uma invencibilidade que durou 18 partidas, a pernambucana furou pela primeira vez o Top 90. A melhor tenista do Brasil subiu sete lugares em relação à semana passada e aparece na 88ª colocação do ranking da WTA, com 744 pontos.

Nas cabeças, Serena Williams segue soberana no topo do ranking. Com o título do WTA de Pequim, a americana chegou a 13.260 pontos e colocou quase cinco mil de frente sobre a vice-líder Victoria Azarenka (8.485). A russa Maria Sharapova, que trata uma lesão no ombro, continua em terceiro lugar (6.941), mas está pressionada pela polonesa Agnieszka Radwanska (6.195).

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/10/nadal-e-oficializado-como-numero-1-do-mundo-e-federer-cai-para-7-lugar.html
 

Ao lado de chinês, Federer vence em Xangai: 'Meu jogo está voltando'

Marcelo Melo e Ivan Dodig serão adversários do suíço e de Ze Zhang nas oitavas de final. Ex-número 1 estava desde início de setembro sem jogar

Por Xangai, China

Roger Federer está disputando a chave de duplas no Masters 1.000 de Xangai para promover o esporte na China. Com um tenista da casa como parceiro, Ze Zhang (o melhor do país), o suíço estreou com vitória na competição. O ex-número 1 do mundo e o chinês derrotaram o sul-africano Kevin Anderson e o russo Dmitry Tursunov por 6/2 e 6/1, se classificando para as oitavas de final. O brasileiro Marcelo Melo e o croata Ivan Dodig serão os próximos adversários da equipe.

tênis masters 1000 de xangai Ze Zhang roger federer (Foto: Reuters) 
Federer se aliou ao número 1 da China para jogar nas duplas em Xangai (Foto: Reuters)
 
A vitória no primeiro jogo que faz este ano em Xangai serviu para dar confiança a Federer. Ele não jogava desde quando foi eliminado por Tommy Robredo nas oitavas de final do US Open, na primeira semana de setembro. Agora, depois de treinar no país natal e em Dubai, o suíço acredita estar melhorando de nível.

- Essa é uma das coisas que você só quer superar. Acho que meu jogo está voltando, o que vem sendo muito importante. Agora é manter o pensamento positivo e trabalhar duro a cada dia. Essa é a mentalidade.

No simples, Federer não atua na primeira rodada por ser um dos oito melhores cabeças de chave. Na segunda fase, ele vai enfrentar o vencedor do duelo entre o australiano Lleyton Hewitt e o italiano Andreas Seppi.

O SporTV2 transmite ao vivo o Masters 1.000 de Xangai, a partir das 3h (horário de Brasília)

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2013/10/ao-lado-de-chines-federer-vence-em-xangai-meu-jogo-esta-voltando.html

Serena Williams vence Jankovic e leva décimo troféu na temporada

Mesmo com dores nas costas, norte-americana, número um do mundo, chegou ao seu 56º título na carreira e se prepara para o Masters de Istambul

Por Pequim, China

Tênis Jelena Jankovic e Serena Williams Pequim (Foto: Getty Images) 
Jelena Jankovic e Serena Williams na cerimônia em Pequim (Foto: Getty Images)
 
Serena Williams continua a sua sina de vencer nesta temporada. Na madrugada de sábado para domingo, a norte-americana bateu a sérvia Jelena Jankovic por um duplo 6/2 e levou o troféu do ATP de Pequim, na China, seu décimo no ano, em 15 disputados. A conquista da número um do mundo no ranking da WTA foi o 56º da sua carreira.

- Estou, realmente, animada. Não achava que iria ganhar este torneio, por isso estou muito feliz de estar aqui segurando o troféu. Parabéns à Jelena pelo grande torneio - declarou a americana durante a premiação.

Com o título, Serena vai se distanciar mais ainda da segunda colocada, Victoria Azarenka, que perderá pontos, já que defendia o título do ano passado, mas sequer passou da primeira rodada, quando foi eliminada pela alemã Andrea Petkovic. O segundo lugar dará a Jankovic a oitava posição do ranking mundial, algo que aumenta sua chance de jogar o Masters de Istambul, que reúne as oito melhores atletas de 2013.

Mais nem tudo foi perfeito para Serena. Convivendo com dores nas costas durante a semana, a jogadora atuou com o incômodo no local, justamente semanas antes do torneio turco, que começará no próximo dia 22. Em um determinado momento, Williams, de 32 anos, chegou a fazer caretas pela intensidade da dor. Agora, ela vai se dedicar a um tratamento intensivo para não correr o risco de ficar de fora de uma das competições mais importante do circuito.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/10/serena-williams-vence-jankovic-e-leva-decimo-trofeu-na-temporada.html

Djokovic bate Nadal e conquista o tetracampeonato do ATP de Pequim

Sérvio, que acaba de perder o posto de número 1 do mundo justamente para o espanhol, precisou de 1h27m para ser campeão na China

Por Pequim, China

Djokovic campeão Pequim (Foto: EFE) 
Djokovic levanta o troféu do ATP de Pequim (Foto: EFE)
 
Após mais de dois anos, Novak Djokovic deixará de ser o número 1 do mundo. Ao menos, quando o novo ranking for oficializado na segunda-feira, ele vai ainda estar saboreando um título conquistado justamente sobre o tenista que o ultrapassou: Rafael Nadal. Foi com uma vitória por 2 sets a 0 (6/3 e 6/4), na madrugada deste domingo (tarde na China), que o sérvio bateu o espanhol para ganhar o seu quarto título do ATP de Pequim, e seu 38º caneco na carreira.

Com a vitória na semifinal sobre Tomas Berdych (5º), Nadal já havia garantido a volta ao topo após mais de dois anos de reinado de Djokovic, que assumiu o posto em julho de 2011 desbancando justamente Rafael. Os dois nutrem uma das maiores rivalidades do tênis. Foi a 38ª partida entre ambos. E a vantagem continua com Nadal, que agora soma 22 vitórias contra 16 de Novak no confronto direto.

Disposto a demonstrar que vai fazer de tudo para recuperar o reinado no tênis mundial, Djokovic começou com tudo. Ele ganhou o primeiro game com facilidade, na sequência quebrou o saque de Nadal e depois abriu 3 a 0. O espanhol cresceu em quadra  e não teve mais o seu serviço quebrado. Porém, ele não conseguiu reverter o placar e Djoko foi confirmado o seu serviço até fechar o primeiro set por 6 a 3, em só 35 minutos.

Rafael Nadal, ATP de Pequim - AP (Foto: AP) 
Rafael Nadal, mesmo derrotado, lidera o ranking mundial (Foto: AP)
 
Logo no primeiro game do segundo set, o sérvio mostrou mais vontade do que o espanhol e quebrou o serviço do adversário, abrindo 1 a 0. Agressivo e com ótimo jogo de pernas, Djoko confirmou o seu serviço e quase repetiu a trajetória do primeiro set. Só que ele desperdiçou duas chances de quebra e não conseguiu abrir 3 a 0, permitindo que Nadal diminuísse o placar para 2 a 1 a favor de Novak. O espanhol ameaçou reagir e teve bons momentos no saque do oponente. Mas o sérvio teve paciência nas horas cruciais e conseguiu não ser quebrado em toda a partida,  e fechou o segundo set em 6/4, garantindo mais um caneco para sua a vitoriosa carreira.

Del Potro vence em Tóquio
Convidado de última hora no ATP 500 de Tóquio, o argentino Juan Martín del Potro selou sua volta ao top 5 do ranking mundial com o título do torneio. Na decisão, Del Potro venceu o canadense Milos Raonic por 2 sets a 0, com parciais de 7/6(5) e 7/5. O título foi o 16º do argentino em sua carreira e serviu de revanche. Antes, Raonic havia vencido o rival no Masters 1000 do Canadá, na primeira vez que duelaram.

Em 2013, Del Potro venceu em Roterdã e Washington, outros dois ATP 500 de piso duro. Como prêmio em Tóquio, o argentino levou para casa US$ 312 mil (quase R$ 700 mil), enquanto Milos arrebatou US$ 140 mil (mais de R$ 300 mil). Mesmo derrotado, Raonic ganhou uma posição na corrida pelo ATP Finals, indo ao décimo lugar, à frente de Jo-Wilfried Tsonga, por exemplo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/10/djokovic-bate-nadal-e-conquista-o-tetracampeonato-do-atp-de-pequim.html

Sharapova segue tratando lesão no ombro e só volta ao circuito em 2014

Russa anuncia desistência do WTA Championship, torneio que reúne as oito melhores tenistas da temporada no final de outubro, em Istambul

Por Istambul

tênis maria sharapova ombro (Foto: Reprodução/ Facebook) 
Tratamento de lesão no ombro de Sharapova já dura dois meses (Foto: Reprodução/ Facebook)
 
Maria Sharapova só vai voltar a jogar oficialmente em 2014. A número 3 do mundo anunciou nesta segunda-feira que não estará presente no WTA Championship, torneio que reúne, entre 22 e 27 de outubro, as oito melhores tenistas da temporada, em Istambul. A russa ainda está em processo de recuperação de uma lesão no ombro direito, que a deixou de fora do circuito desde o abandono dias antes do início do US Open, em agosto.

- Estou muito desapontada por não poder jogar o WTA Championships neste ano. Os fãs em Istambul nos acolheram a cada ano com intensa paixão e carinho, e vou, com toda sinceridade, sentir falta da energia e da euforia que eles levam ao torneio de fim de temporada. Espero jogar na Turquia em algum momento no futuro - disse a russa em comunicado.

Com a decisão de Sharapova, o WTA Championship ganhou mais três participantes: Petra Kvitova, Sara Errani e Jelena Jankovic. Elas se juntam às outras quatro tenistas que já haviam garantido vaga: Serena Williams, Victoria Azarenka, Agnieszka Radwanska e Na Li.

Sharapova coloca fim à temporada de 2013, em que conquistou apenas dois títulos (Indian Wells e Stuttgart). Nos Grand Slams, foi vice-campeã de Roland Garros, semifinalista do Aberto da Austrália e eliminada na segunda rodada de Wimbledon. Ficou fora do US Open por causa da vigente contusão. O último jogo dela foi a derrota na estreia em Cincinnati, duas semanas antes do Slam americano.

A russa tem ainda três compromisso dentro das quadras neste ano. No dia 6 de dezembro, ela participa de um jogo-exibição com a sérvia Ana Ivanovic, em Bogotá. Ela também participa de eventos na Cidade do México e na Tailândia.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/10/sharapova-segue-tratando-lesao-no-ombro-e-so-volta-ao-circuito-em-2014.html

Ao lado de chinês, Federer vence em Xangai: 'Meu jogo está voltando'

Marcelo Melo e Ivan Dodig serão adversários do suíço e de Ze Zhang nas oitavas de final. Ex-número 1 estava desde início de setembro sem jogar

Por Xangai, China

Roger Federer está disputando a chave de duplas no Masters 1.000 de Xangai para promover o esporte na China. Com um tenista da casa como parceiro, Ze Zhang (o melhor do país), o suíço estreou com vitória na competição. O ex-número 1 do mundo e o chinês derrotaram o sul-africano Kevin Anderson e o russo Dmitry Tursunov por 6/2 e 6/1, se classificando para as oitavas de final.
O brasileiro Marcelo Melo e o croata Ivan Dodig serão os próximos adversários da equipe.

tênis masters 1000 de xangai Ze Zhang roger federer (Foto: Reuters) 
Federer se aliou ao número 1 da China para jogar nas duplas em Xangai (Foto: Reuters)
 
A vitória no primeiro jogo que faz este ano em Xangai serviu para dar confiança a Federer. Ele não jogava desde quando foi eliminado por Tommy Robredo nas oitavas de final do US Open, na primeira semana de setembro. Agora, depois de treinar no país natal e em Dubai, o suíço acredita estar melhorando de nível.

- Essa é uma das coisas que você só quer superar. Acho que meu jogo está voltando, o que vem sendo muito importante. Agora é manter o pensamento positivo e trabalhar duro a cada dia. Essa é a mentalidade.

No simples, Federer não atua na primeira rodada por ser um dos oito melhores cabeças de chave. Na segunda fase, ele vai enfrentar o vencedor do duelo entre o australiano Lleyton Hewitt e o italiano Andreas Seppi.

O SporTV2 transmite ao vivo o Masters 1.000 de Xangai, a partir das 3h (horário de Brasília).

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2013/10/ao-lado-de-chines-federer-vence-em-xangai-meu-jogo-esta-voltando.html

Soares vira terceiro do mundo e bate marca de Cássio Motta: 'Uma honra'

Mineiro atinge maior ranking de um duplista brasileiro, mas vê dificuldade em superar irmãos Bryan: 'Na atual situação, ser nº 1 é fora de cogitação'

Por Rio de Janeiro

tênis Bruno Soares US OPEN (Foto: Ron Angle / Vipcomm) 
Bruno Soares rompe a marca de Cássio Motta e éo número 3 do mundo  (Foto: Ron Angle / Vipcomm)
 
Melhor tenista de duplas do país, Bruno Soares agora é, de forma isolada, o maior duplista da história do tênis brasileiro. Sete semanas depois de assumir o 4º lugar do ranking de duplas da ATP, o mineiro subiu uma posição nesta segunda-feira e atingiu a maior colocação da carreira e de um duplista do Brasil. Agora número 3 do mundo, o tenista de 31 anos superou o feito de Cássio Motta, que figurava no 4º do ranking em 1983. De todos os tenistas do país, somente Soares e Gustavo Kuerten (no simples) alcançaram o Top 3.

- É uma honra. Nunca quis ser o melhor da história, apenas ter um ranking bom, ganhar torneios grandes, vencer Grand Slams. Mostrei que sou capaz. É um orgulho para mim colocar o nome na história ao lado desses fenômenos. É gratificante - comemorou Bruno.

Cássio Motta vê com bons olhos a quebra da marca e acredita que o mineiro pode chegar ao posto de número 1 do mundo de duplas.

- Fico contente por ele. O Bruno tem batalhado há muito tempo e tem tido resultados ótimos. Torço muito para que ele venha a ser número 1 do mundo e acho que ele tem toda condição de conseguir isso a qualquer momento. Uma hora os irmãos Bryan vão cansar, e é aí que o Bruno pode pegar a liderança - declarou o ex-tenista.

Tênis Cassio Mota (Foto: Divulgação) 
Cássio Motta durante jogo de masters (Foto: João Pires)
 
No ano em que foi número 4 do mundo, Motta conquistou o maior número de títulos dos 10 que teve na carreira. Em 1983, ele foi campeão em Lisboa, Boston e Washington. Também foi vice em Indianápolis, Cincinnati e Viena. De lá para cá, foram 30 anos até que tivesse seu recorde quebrado. Para o ex-duplista, o tempo que levou para alguém superá-lo só vem a aumentar o feito de Soares, que aprendeu a jogar tênis quando morava no Iraque, dos dois meses aos seis anos de idade, e se fixou em Belo Horizonte, sua cidade-natal, aos 14.

- O tênis não é um esporte que está nas escolas e nas universidades. Ou seja, é cada um com seu esforço próprio. Então o Bruno tem um mérito incrível. Ele morou fora do país, rodou e perseguiu esse feito - opinou Cássio Motta .

O caminho para a marca histórica
Bruno Soares contou com a ajuda do próprio parceiro para quebrar o recorde de Cássio Motta. Ultrapassou Alexander Peya, antigo dono da 3ª posição. Tanto ele quanto o mineiro tinham uma pontuação total de 6.810 pontos, mas o austríaco acabou perdendo mais pontos na última semana. Os dois foram campeões do ATP 500 de Tóquio em 2012 e tiveram descontados os 500 pontos conquistados pelo título porque não disputaram o torneio japonês neste ano. Peya continua tratando uma lesão nas costas sentida na decisão do US Open, na primeira semana de setembro, e Soares preferiu treinar em Belo Horizonte durante a recuperação do companheiro.

Como ambos possuíam eventos "de gaveta", que não faziam parte da contagem geral de cada um, o torneio de maior pontuação disputado no período de um ano substituiu Tóquio. Bruno perdeu de fato 250 pontos, porque entraram na conta os 250 do título do ATP de Auckland, em janeiro. Já Peya pegou apenas os 180 da semifinal perdida no ATP de Acapulco, em fevereiro. Assim Soares aparece com 6.560 pontos na atualização desta segunda-feira do ranking, e Peya, com 6.490.

tenis us open alexander peya bruno soares (Foto: Getty Images) 
Lesão de Peya no US Open beneficiou Bruno Soares no ranking de duplas (Foto: Getty Images)
 
- O coração está batendo forte tem um tempo. Desde o US Open, eu já sabia que seria número 3 do mundo neste momento, independentemente do que fosse acontecer. A gente sempre comemora um ranking mais alto da carreira. E acho que cheguei num estágio que não tem mais muito para onde subir. Agora espero ser número 2 ou 1, mas fica cada vez mais difícil. É também mais um complemento para este ano. Hoje é um dia especial.

Soares vem fazendo uma grande temporada em 2013, mas foram os resultados do ano passado que o fizeram acreditar em alçar voos bem altos no ranking. No quarto torneio da parceria, em setembro de 2012, a dupla foi campeã do ATP 250 de Kuala Lumpur. Depois, nos últimos meses daquela temporada, os dois faturaram o ATP 500 de Tóquio e o ATP 500 de Valência.

- Eu senti que os resultados no final do ano passado me fizeram acreditar. Quando eu e o Alex nos juntamos, a gente achava que podia. Depois que a gente foi campeão de dois ATPs 500 (Tóquio e Valência), a gente viu que podia. Isso é muito diferente. Então tínhamos a consciência de que estaríamos brigando nas cabeças.

(Ser número 3 do mundo) é também mais um complemento para este ano. Hoje é um dia especial"
Autor
 
Muito por conta desses resultados, o brasileiro começou 2013 como número 19 do mundo, mesmo posto que ocupava quando teve a separação de Marcelo Melo, em 2011. Soares e Peya conquistaram quatro títulos juntos neste ano (Aberto do Brasil, ATP 500 de Barcelona, ATP 250 de Eastbourne e Masters 1.000 de Montreal), e o brasileiro cumpriu três das quatro metas propostas para 2013: entrou pela primeira vez no Top 10, ganhou o primeiro Masters 1.000 e se classificou de forma inédita para o ATP Finals, torneio que reúne em Londres, em novembro, as oito melhores duplas da temporada. Só faltou o título de Grand Slam, que quase veio no US Open. Soares e Peya perderam a final para o indiano Leander Paes e o tcheco Radek Stepanek.

Irmãos Bryan: duro osbtáculo
Agora o mineiro tem uma missão ingrata. À frente dele no ranking está a melhor dupla do mundo, os irmãos Bob Bryan e Mike Bryan, com 12.700 pontos. Os gêmeos americanos de 35 anos têm mais de 800 vitórias no circuito e são os atuais campeões olímpicos e de três Grand Slams (dentre Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open, só não venceram o torneio em casa). Com mais de seis mil pontos de desvantagem para eles no ranking, Soares não tem dúvida em afirmar que seria impossível superá-los e figurar no lugar mais alto da classificação.

Tenis Bruno Soares e Alexandre Peya campeões Montreal (Foto: Reprodução/Twitter) 
Título em Montreal foi o primeiro de Masters 1.000 de Bruno Soares (Foto: Reprodução/Twitter)
 
- O que a gente conversa é que os números 3 e 4 são os números 1 e 2 dos "normais". Os Bryans estão um nível acima de todo mundo. Então acho que a gente alcançou tudo o que podíamos alcançar. Na atual situação, ser número 1 do mundo é fora de cogitação. Eles tiveram um ano fora do normal, e só os Bryans são capazes de fazer isso.

Soares terá pela frente quatro torneios para se manter como 3º do ranking de duplas até o fim do ano. Nem ele nem Peya disputam nesta semana o Masters 1.000 de Xangai, na China. A parceria retorna ao circuito a partir do dia 14, jogando o ATP 250 de Viena, na Áustria. Em seguida, os dois participam do ATP 500 de Valência, na Espanha (onde defendem o título), do Masters 1.000 de Paris e fecham a temporada no ATP Finals.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/10/soares-vira-terceiro-do-mundo-e-bate-marca-de-cassio-motta-uma-honra.html

Chamusca muda dupla de ataque, e Coxa volta a marcar após dois jogos

Treinador alviverde aposta em Geraldo e Julio César, que deram mais movimentação no setor ofensivo, após jejum de gols

Por Curitiba

O Coritiba ainda amarga um jejum de sete jogos sem vitória, mas pelo menos pode comemorar um gol após dois jogos sem balançar as redes. Nas derrotas para Náutico e Flamengo, o Coxa sofreu cinco gols e não conseguiu fazer. A dupla era formada por Vitor Júnior e Bill.

Antes do clássico Atletiba, o técnico Péricles Chamusca apostou em uma nova dupla de ataque, formada pelo recém recuperado Geraldo e Julio César. A diferença foi grande, principalmente após os dez minutos iniciais, quando a dupla ganhou confiança no toque de bola.

O primeiro sinal que a seca de gols poderia acabar foi quando Julio César observou o goleiro Weverton um pouco adiantado e mandou um chute colocado. A bola ia acertar o ângulo esquerdo, mas o arqueiro atleticano evitou com uma espalmada.

Na sequência apareceu a participação de Robinho, que estava um pouco mais recuado. Quando ele entrou na área e carregou a bola, o lateral Léo derrubou o atleta alviverde na área. Pênalti para o Coritiba. Na ausência de Alex, Julio César era o batedor oficial. Na primeira cobrança, ele chutou forte e colocado, mas o árbitro Sandro Meia Ricci mandou voltar, acusando invasão - só os jogadores rubro-negros passaram da risca da grande área. No repeteco, Julio confirmou o gol.
- Começamos com o Geraldo e Julio César flutuando. Essa movimentação para tentar criar dificuldades na marcação, tendo os dois entre o lateral ou zagueiro. além da aproximação diagonal. Com essa bola do Lincoln trabalhada atrás, ter essa opção de passe - avaliou Péricles Chamusca.

No segundo tempo, o treinador alviverde resgatou Bill e Vitor Júnior, tirando Julio César no ataque, mas mantendo Geraldo. Segundo ele, a intenção era segurar mais a bola com o centroavante e explorar a velocidade de Vitor.

- Quando fiz a troca no segundo tempo era porque precisávamos de uma situação de abafa e quem faz melhor é o Bill. Abafa o zagueiro de um lado para o outro, segura a bola. Conseguimos mais volume e mais situações de gols. Esperamos que essa experiência possa ser aproveitada.
A chance de voltar a vencer no Brasileirão e marcar mais gols será na quarta-feira contra o Santos, às 19h30m (de Brasília), no Estádio Couto Pereira.

Julio César Coritiba Atlético-PR (Foto: Divulgação / Site oficial do Coritiba) 
De pênalti, Julio César fez o gol de honra do Coritiba no clássico (Foto: Divulgação / Site oficial do Coritiba)
  
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/coritiba/noticia/2013/10/chamusca-muda-dupla-de-ataque-e-coxa-volta-marcar-apos-dois-jogos.html

Mancini vê vitória no Atletiba como chance para embalar e seguir no G-4

Técnico aposta em Atlético-PR confiante para somar pontos e permanecer na zona da Taça Libertadores. Time é o terceiro colocado, com 44 pontos

Por C11 comentários

Paulo Baier Atlético-PR x Coritiba (Foto: Gustavo Oliveira / Site oficial do Atlético-PR) 
Técnico Vagner Mancini vê Furacão mais forte (Foto: Gustavo Oliveira/Site oficial do Atlético-PR)
 
O técnico Vagner Mancini vê o Atlético-PR fortalecido após a vitória no clássico Atletiba de domingo, na Vila Capanema, pelo Brasileirão. Antes do jogo, ele já falava que o resultado positivo poderia servir como uma alavanca para o time. Agora, o Furacão está no terceiro lugar, com 44 pontos. A vantagem para os principais concorrentes a uma vaga na Taça Libertadores, Vitória e Inter, é de sete pontos.

Vagner Mancini acredita que o Atlético-PR vai embalado para a sequência de jogos, que tem times emergentes, como Corinthians, Portuguesa e Atlético-MG:

- Sinceramente, acredito que a nossa sequência de jogos, em função da vitória de hoje, também vai nos dar a chance de pontuar e se manter em cima, que é o nosso objetivo - falou o técnico.
O Atlético-PR está no G-4 desde a vitória sobre o Botafogo, na 16ª rodada. Ele, porém, tinha visto a vantagem para Vitória e Inter diminuir após duas derrotas seguidas - para Vitória e Grêmio.

- Eu dizia esta semana que, talvez, o jogo fosse uma alavanca necessária para que a nossa equipe subisse mais na classificação e pudesse realmente se sentir no G-4. É importante quando você vence o maior rival e, depois de duas derrotas, consegue reverter uma situação. Era muito importante que isso acontecesse. Essa vitória dá, não só para a nossa equipe três pontos importantes e a fixação no G-4, mas também ao torcedor o orgulho de sair nas ruas, vestir a camisa do clube - completou o comandante rubro-negro.

O próximo compromisso do Atlético-PR é contra o Corinthians, às 21h50m (horário de Brasília) de quarta-feira, no Romildão, em Mogi Mirim.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-pr/noticia/2013/10/mancini-ve-vitoria-no-atletiba-como-chance-para-embalar-e-seguir-no-g-4.html

Paulo Baier brilha, faz dois gols e Atlético-PR vira para cima do Coritiba

Vitória na Vila Capanema leva o Furacão para o terceiro lugar e deixa o Coxa ainda mais perto da zona do rebaixamento

A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM
 
O Atletiba do segundo turno do Campeonato Brasileirão foi quente. O favorito Atlético-PR levou a melhor e venceu o Coritiba por 2 a 1, de virada, voltando a vencer após duas derrotas seguidas, resultado que levou o time comandado por Vágner Mancini para o terceiro lugar. Julio César abriu o placar para o Coxa, mas Paulo Baier marcou duas vezes e deu a vitória ao Furacão.

O clássico não foi pegado só no gramado. Os reservas do Coxa reclamaram de um isqueiro jogado no campo por torcedores do Atlético-PR, ainda no primeiro tempo. No intervalo, rubro-negros brigaram entre si, obrigando a Polícia Militar a reagir com balas de borracha. Instável, uma parte do alambrado teve risco de cair, atrasando o início do segundo tempo em 14 minutos.
Com o resultado, o Atlético-PR pula para a terceira posição, com 44 pontos, a cinco do quinto colocado, hoje o Atlético-MG. O Furacão volta a campo contra o Corinthians, às 21h50m (horário de Brasília) de quarta-feira, no Romildão, em Mogi Mirim.

A situação do Coritiba fica mais complicada. O Verdão sofreu a terceira derrota seguida e permanece em 15º lugar, com 31 pontos, apenas dois acima da zona de rebaixamento. Já são sete partidas sem vencer. A chance de voltar a triunfar será na quarta-feira, contra o Santos, às 19h30m, no Estádio Couto Pereira.

Paulo Baier gol Atlético-PR (Foto: Geraldo Bubniak / Ag. Estado) 
Paulo Baier comemora o gol da vitória do Atlético-PR (Foto: Geraldo Bubniak / Ag. Estado)
 
Coxa sai na frente, mas Baier vira para o Furacão
O primeiro tempo na Vila Capanema foi movimentado e equilibrado. Ao contrário da expectativa inicial, o Atlético-PR não conseguiu dominar o Coritiba com facilidade. O Verdão entrou em campo com duas linhas de quatro atletas bem próximas, explorando o contra-ataque, apesar de abusar nos lançamentos longos. Já o Furacão apostou no toque de bola rápido, mas parou na forte marcação.

A pegada forte alviverde fez sentido com a boa atuação de Geraldo e Julio César na frente. O único atleta que estava mais desligado era Lincoln, que perdeu uma chance clara na frente do goleiro Weverton. Na sequência, Julio César viu o arqueiro atleticano adiantado e tentou encobrir, obrigando uma boa defesa do goleiro. A pressão deu resultado quando Léo fez falta em Robinho. Julio César precisou cobrar duas vezes para o árbitro Sandro Meira Ricci validar aos 24 minutos.

Ao invés de abater o Atlético-PR, o gol alviverde serviu como motivação. Aí que apareceu a estrela de Paulo Baier. O maestro rubro-negro uniu qualidade e sorte para deixar tudo igual aos 42. Marcelo finalizou e Vanderlei fez uma boa defesa. No rebote, Uelliton tentou afastar a bola, que bateu em Baier e morreu no fundo da rede. Três minutos depois, o árbitro marcou uma falta polêmica de Geraldo sobre Léo. Com categoria, Baier chutou para colocar o Furacão na frente.

Atlético-PR administra a vitória na etapa final
Em vantagem, o Atlético-PR soube explorar o nervosismo do Coritiba, que se jogou no ataque em busca do empate. Sem tanta qualidade e organização, a equipe alviverde abusou dos erros de passe. Para piorar, o zagueiro Escudero foi expulso após receber o segundo amarelo.

Mesmo com um a menos em campo, o Coxa assustou. Aos 37, Bill teve a chance de ouro para empatar, após receber a bola de cara para o gol. Só que, em vez de chutar de primeira, o centroavante tentou dominar e permitiu a defesa de Weverton. Apesar da pressão coritibana no final, o Furacão conseguiu comemorar o triunfo que consolidou ainda mais o time no G-4.

 
FONTE: