A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Leandro Damião reencontrou a titularidade. E, por consequência, o Inter
acabou reencontrando a vitória, depois de quatro derrotas no Campeonato
Brasileiro (Bahia, Portuguesa, Cruzeiro e Vasco) e um empate na Copa do
Brasil. Pela 26ª rodada, foi do atacante o gol decisivo na vitória por 1
a 0 sobre o Fluminense, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, o que
ajuda os colorados a seguirem vivos na briga pelo G-4, agora com 37
pontos, seis a menos que o Botafogo, último time da zona de
classificação à Libertadores. O Tricolor, que jogou cheio de desfalques,
encerra uma sequência de oito partidas invicto, fica com 34 pontos e se
distancia mais do sonho de garantir vaga na competição continental ano
que vem.
- O jogo foi muito difícil, mas o importante hoje não era jogar bem, mas conquistar a vitória. Todo mundo se entregou. Desde o D’Alessandro, que no início do jogo já estava dando carrinho. Isso passou para todo o grupo, que se entregou o tempo todo - vibrou Clemer.
Na sua estreia como profissional, o goleiro Kléver executou três defesas difíceis, mas não foi o suficiente.
- Queria mesmo era a vitória, independentemente de ter ido bem. Saímos daqui tristes pela derrota. Com certeza, estou há muito tempo aqui, ralando bastante, fui bem, mas o resultado não foi o que esperávamos - resumiu o goleiro.
Para o meio de semana quem embarcará para o Rio de Janeiro é o Internacional. Na próxima quinta-feira os colorados têm encontro marcado com o Flamengo, no Maracanã, às 21h (horário de Brasília). O Fluminense sequer fará escala no Rio para o clássico com o Vasco. Quarta-feira, às 21h50m, os rivais se enfrentam na Ressacada, em Santa Catarina.
Bola parada e chute de fora da área
Os três volantes no time do Fluminense não indicavam necessariamente um meio de campo essencialmente defensivo. Jean e Rafinha tiveram liberdade para criar; distribuíram passes, enquanto Fábio Braga, o terceiro integrante do trio, ficou mais contido na marcação. Otávio mais aberto pela direita e Jorge Henrique pela esquerda, com Leandro Damião centralizado também não indicavam insistentes jogadas pelas pontas no Inter. As bolas paradas e chutes de fora da área eram as alternativas mais utilizadas.
Foram muitos chutes de fora dos dois lados. E Clemer se esgoelava à beira do campo para pedir mais atenção com Rafael Sobis. Tinha toda razão, pois o atacante usufruiu de liberdade suficiente para mandar um chute rente ao travessão.
O jogo estava truncado. D’Alessandro passou a ser o mais caçado. Ele não só batia as faltas como as sofria, com seis no primeiro tempo, o líder no quesito. Mas um escanteio é que quase terminou em gol. O argentino cobrou curto, Gabriel mandou para a área, houve um toque de letra e Fabrício quase marcou. Kléver, em sua estreia pelo Tricolor, fez boa defesa.
Inter sua para superar Kléver
O trabalho do goleiro só aumentou no segundo tempo. A defesa começou a
bater cabeça, e um chute torto de Rafael Sobis ficou na área do Flu.
Logo depois, D’Alessandro pegou de fora e avisou a Kléver que ele seria
cada vez mais testado. Mal dava para digerir um lance e lá vinha outro.
Leandro Damião, de bicicleta, conseguiu encontrar Otávio livre. O
goleiro saiu no momento certo para abafar. Depois o próprio Damião fez o
teste. Kléver foi aprovado novamente.
O Fluminense resumia seu jogo a chutes de longa distância. Muriel ainda deu rebote nos pés de Sobis. Mas o cruzamento parou na defesa. Junior Lopes começou então a alterar. Inverteu Igor Julião com Bruno, que passou para a esquerda, nas laterais. Tirou Rafinha para a entrada Rhayner, e o veloz Biro Biro deu lugar a Samuel.
O Inter, porém, seguiu com a pressão. Kléver não tinha muito o que fazer quando um cruzamento da direita tocou em Julião antes de sobrar limpa para Leandro Damião balançar a rede depois de 12 partidas sem marcar. Levantar a bola não rendeu muitos frutos para os tricolores, e a maior posse do Inter segurou o tempo e garantiu o triunfo. Pouco antes do apito final, Fábio Braga ainda recebeu o cartão vermelho por falta em Willians.
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A entrada de Damião após dois jogos na reserva não foi a única novidade
- ele estava há 12 sem balançar a rede. No banco também havia
diferença. Chamado para comandar o Inter interinamente após demissão de
Dunga, Clemer tratou de devolver a Leandro Damião a condição de titular.
Gritou bastante, mostrou descontentamento em alguns momentos. Do lado
tricolor Vanderlei Luxemburgo não era visto. Em uma cabine do estádio, o
treinador observou o time comandado por Junior Lopes. Suspenso por duas
partidas pela sua expulsão contra a Portuguesa, era o que lhe restava.- O jogo foi muito difícil, mas o importante hoje não era jogar bem, mas conquistar a vitória. Todo mundo se entregou. Desde o D’Alessandro, que no início do jogo já estava dando carrinho. Isso passou para todo o grupo, que se entregou o tempo todo - vibrou Clemer.
Na sua estreia como profissional, o goleiro Kléver executou três defesas difíceis, mas não foi o suficiente.
- Queria mesmo era a vitória, independentemente de ter ido bem. Saímos daqui tristes pela derrota. Com certeza, estou há muito tempo aqui, ralando bastante, fui bem, mas o resultado não foi o que esperávamos - resumiu o goleiro.
Para o meio de semana quem embarcará para o Rio de Janeiro é o Internacional. Na próxima quinta-feira os colorados têm encontro marcado com o Flamengo, no Maracanã, às 21h (horário de Brasília). O Fluminense sequer fará escala no Rio para o clássico com o Vasco. Quarta-feira, às 21h50m, os rivais se enfrentam na Ressacada, em Santa Catarina.
Sem camisa, Damião comemora o gol da vitória colorada (Foto: Luca Erbes/ Ag. Estado)
Os três volantes no time do Fluminense não indicavam necessariamente um meio de campo essencialmente defensivo. Jean e Rafinha tiveram liberdade para criar; distribuíram passes, enquanto Fábio Braga, o terceiro integrante do trio, ficou mais contido na marcação. Otávio mais aberto pela direita e Jorge Henrique pela esquerda, com Leandro Damião centralizado também não indicavam insistentes jogadas pelas pontas no Inter. As bolas paradas e chutes de fora da área eram as alternativas mais utilizadas.
Foram muitos chutes de fora dos dois lados. E Clemer se esgoelava à beira do campo para pedir mais atenção com Rafael Sobis. Tinha toda razão, pois o atacante usufruiu de liberdade suficiente para mandar um chute rente ao travessão.
O jogo estava truncado. D’Alessandro passou a ser o mais caçado. Ele não só batia as faltas como as sofria, com seis no primeiro tempo, o líder no quesito. Mas um escanteio é que quase terminou em gol. O argentino cobrou curto, Gabriel mandou para a área, houve um toque de letra e Fabrício quase marcou. Kléver, em sua estreia pelo Tricolor, fez boa defesa.
Inter sua para superar Kléver
Biro Biro, do Fluminense, recebe o combate de Gabriel em Caxias do Sul (Foto: Photocâmera)
O Fluminense resumia seu jogo a chutes de longa distância. Muriel ainda deu rebote nos pés de Sobis. Mas o cruzamento parou na defesa. Junior Lopes começou então a alterar. Inverteu Igor Julião com Bruno, que passou para a esquerda, nas laterais. Tirou Rafinha para a entrada Rhayner, e o veloz Biro Biro deu lugar a Samuel.
O Inter, porém, seguiu com a pressão. Kléver não tinha muito o que fazer quando um cruzamento da direita tocou em Julião antes de sobrar limpa para Leandro Damião balançar a rede depois de 12 partidas sem marcar. Levantar a bola não rendeu muitos frutos para os tricolores, e a maior posse do Inter segurou o tempo e garantiu o triunfo. Pouco antes do apito final, Fábio Braga ainda recebeu o cartão vermelho por falta em Willians.
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