sábado, 6 de julho de 2013

Paulo Comelli analisa empate do América-MG e reclama da arbitragem

Juiz deixou de dar pênalti claro sobre meia Nikão, já no fim da partida

Por Marco Antônio Astoni Belo Horizonte
 

Na volta do Campeonato Brasileiro da Série B, o América-MG empatou com o Paraná Clube, por 2 a 2, no Independência, nesta sexta-feira (veja o vídeo dos gols acima). O técnico Paulo Comelli analisou a partida, que foi muito movimentada e repleta de alternativas.

- Tivemos 20 minutos do primeiro tempo muito bons. Finalizamos à distância, tanto que o Andrei fez um gol muito bonito. Conversamos para evitar fazer faltas perto da área, porque sabíamos que o Lúcio Flávio bate muito bem na bola. Foi um vacilo nosso. Tomamos o gol e nos descontrolamos.

 No segundo tempo, tomamos outro gol. Colocamos três atacantes, Nikão de um lado, Thiago Alves de outro e Fábio Júnior pelo meio. O time criou bem e conseguiu o gol de empate. Lúcio Flávio ainda perdeu um pênalti e, na sequência, o jogo ficou aberto.

O comandante americano acredita que faltou coragem ao árbitro gaúcho Jean Pierre Gonçalves Lima, que não marcou um pênalti em Nikão, nos últimos minutos do segundo tempo.

- Do banco, pareceu pênalti legítimo no Nikão. O árbitro não teve coragem de marcar. Ele deu o pênalti para o Paraná, mas não teve coragem de marcar para nosso lado. Poderíamos ter ganhado o jogo. Nossa equipe teve força, não se entregou e lutou pelo resultado o tempo todo.

O América-MG voltará a campo na próxima quarta-feira, agora pela Copa do Brasil. O time enfrentará o Internacional, às 21h50m (de Brasília), nesta quarta-feira, no Centenário, em Caxias do Sul.

Herói americano, Andrei Girotto lamenta resultado no Independência

Jovem faz os dois gols do América-MG no empate com o Paraná Clube

Por Marco Antônio Astoni Belo Horizonte


O América-MG empatou com o Paraná Clube, por 2 a 2, no Independência, na volta do Campeonato Brasileiro da Série B (veja o vídeo dos melhores momentos acima). O herói americano na partida foi o meia Andrei Girotto, autor dos dois gols do Coelho. Foi a primeira partida do jogador diante da torcida americana. Andrei deixou o campo com um misto de sentimentos. Estava feliz pelos gols marcados, mas triste pelo resultado.

- Fico feliz com minha atuação, mas seria muito melhor com a vitória. Lutamos até o fim e não conseguimos o resultado. Agora, é a Copa do Brasil. Vamos trabalhar para conseguir um bom resultado lá.

O jogador, revelado pelo Metropolitano, acredita que o América-MG errou muito em campo e que erros foram fatais para as pretensões do time.

- Erramos demais. Tive a felicidade de fazer os dois gols, mas cometemos muitos erros e não conseguimos sair com a vitória, mesmo em casa.

Agora, o América-MG muda o foco para a Copa do Brasil. O time vai a Caxias do Sul, onde enfrentará o Internacional, às 21h50m (de Brasília), desta quarta-feira.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/america-mg/noticia/2013/07/heroi-americano-andrei-girotto-lamenta-resultado-no-independencia.html

Presidente do Coelho desabafa: ‘O árbitro nos prejudicou o tempo todo’

Para Francisco Santiago, atuação do gaúcho Jean Pierre Gonçalves Lima, no empate contra o Paraná Clube, em Belo Horizonte, foi desastrosa

Por Marco Antônio Astoni Belo Horizonte
 

O árbitro gaúcho Jean Pierre Gonçalves Lima foi o alvo preferido da torcida, dos jogadores, da comissão técnica e da diretoria do América-MG, após o empate por 2 a 2 com o Paraná Clube, no Independência, na noite desta sexta-feira. As reclamações tiveram o auge em um lance no fim do segundo tempo. Aos 43 minutos, o atacante Nikão foi derrubado dentro da área, mas Jean Pierre entendeu que o lance foi fora da área e marcou apenas falta. Francisco Santiago, um dos presidentes do clube mineiro, estava revoltado, após a partida, e chegou a gritar com o árbitro, na saída do campo (veja o lance da falta acima).

- Ele prejudicou o América-MG o jogo inteiro. O jogo inteiro. Todos os lances eram a favor do Paraná. Fiz um compromisso de não reclamar, mas, infelizmente, trabalho muito para acontecer isso.

O América-MG, porém, não pretende apresentar reclamações formais do árbitro gaúcho à CBF. Segundo Francisco Santiago, que também é promotor de justiça de Minas Gerais, a medida seria inoperante.

- Não adianta fazer nada. É somente mesmo um desabafo natural. Não é possível, todos os lances. Ele arrumou o jogo. Mas vamos continuar a luta. O América-MG é muito grande.

Jean Pierre Gonçalves Lima viu os gritos exaltados do dirigente americano, na saída do gramado para o vestiário. O árbitro perguntou para um dos policiais que o escoltavam quem era o senhor que gritava. O PM respondeu que era um promotor de justiça e presidente do América-MG, enquanto guiava Jean Pierre até o vestiário. Resta ver agora se o árbitro citará o episódio na súmula.


FONTE
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/america-mg/noticia/2013/07/presidente-do-coelho-desabafa-o-arbitro-nos-prejudicou-o-tempo-todo.html

América-MG e Paraná ficam no 2 a 2 em um jogão no retorno da Série B

Com gols bonitos e muita correria, times procuram vitória até fim. Andrei faz os dois do Coelho. Lucio Flavio e Ricardo Conceição marcam para o Tricolor

A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM
 
Na volta da Série B, Paraná Clube e América-MG ficaram no placar de 2 a 2 em uma partida muito movimentada e com todos os ingredientes necessários para um grande jogo. Teve gol bonito dos dois lados, pênalti perdido, grandes defesas e um final arrepiante com correria  e pressão total dos donos da casa.

Os gols do Coelho foram marcados por Andrei, que abriu o placar com um chute de fora da área indefensável. Lucio Flavio, à la Ronaldinho Gaúcho, e Ricardo Conceição viraram para o Paraná. O volante Andrei, na etapa complementar, garantiu o empate para o time mineiro.

Com o resultado, o América-MG fica na terceira colocação e o Paraná na quinta posição. No entanto, os dois times podem mudar suas colocações ao término da rodada, que terá mais seis jogos neste sábado.
 
O Paraná Clube volta a campo no próximo sábado contra o Avaí, no estádio da Ressacada, em Florianópolis. Já o América-MG recebe o Bragantino no mesmo dia.

Luiz carlos Paraná x América-MG (Foto: Cristiane Mattos / Ag. Estado)Partida foi movimentada com várias chances para os dois lados  (Foto: Cristiane Mattos / Ag. Estado)
 
Primeiro tempo equilibrado e de belos gols

A primeira etapa foi bastante equilibrado, e o América-MG começou melhor no belo gramado do estádio Independência, tentando chutes de fora da área para furar a sólida defesa paranista, que havia tomado, até então, apenas três gols.

Willians, Rodriguinho e Doriva martelaram com chutes fortes, mas aquele que entrou foi o de Andrei, aos 19 minutos. O jogador do Coelho aproveitou a bola de fora da área e mandou no ângulo de Luis Carlos abrindo o placar com um belíssimo gol.

Após o gol, ambas os times se abriram para o jogo e as chances vieram dos dois lados. Em um desses lances de velocidade, Edson Sitta foi derrubado na meia lua da entrada da área, local onde o capitão Lucio Flavio não costuma perder.

Exímio batedor de falta, o meia tricolor surpreendeu quem esperava o chute por cima da barreira. À la Ronaldinho Gaúcho, ele esperou o apito do árbitro e a barreira subir para mandar por baixo, rasteirinha e no canto esquerdo do goleiro Matheus.

Após o gol, o Paraná cresceu em campo e as boas chances ficaram mais para o seu lado. O time ainda viu o América-MG perder o atacante Willians, lesionado, para a entrada de Tiago Alves.
Paraná em alta velocidade, mas gol do Coelho muda a história

Com as mesmas escalações, os times voltaram no mesmo ritmo e logo o Paraná Clube tratou de fazer o seu segundo aos quatro minutos com Ricardo Conceição. O jogador pegou de primeira a bola cruzada da esquerda e, de fora da área, mandou para as redes.

O técnico Paulo Comelli tentou mudar a história do jogo com a entrada do meia Kleber no lugar do volante Claudinei e Nikão substituiu Doriva no América-MG. No Paraná, Dado Cavalcanti mostrou que queria ver mais gol e colocou Reinaldo no lugar de Paulo Sérgio que, ao contrário do resto do time, estava pouco inspirado.

O tempo passou e a equipe de casa se mostrava nervosa. Do outro lado, o Paraná desperdiçava boas chances até que o ditado de "quem não faz leva" acabou punindo o Paraná. Em uma falta cobrada por Rodriguinho, a bola encontrou a cabeça de Andrei para fazer o seu segundo e empatar a partida.

Logo após o empate, um banho de água fria para o América-MG. Pênalti de Leandro, que colocou a mão na bola após o chute de Reinado. Lucio Flavio já havia feito um belo gol e chegou cheio de moral. Mas mandou por cima do travessão em uma cobrança terrível. O capitão ainda teve outra chance em seguida, em uma falta perto da linha da área, mas mandou na barreira.

Com tudo empatado, o jogo tomou o mesmo ritmo do final do primeiro tempo, e os últimos dez minutos foram de bastante correria e várias chances dos dois lados. A torcida tricolor se arrepiou com uma soltada de bola de Luis Carlos na área e o chute de Fábio Junior, que quase acabou no gol. A última chance ficou para o América-MG, com Nikão, que bateu forte, mas Luis Carlos fez bela defesa. Fim de jogo e a torcida não pode reclamar do que assistiu.

 
FONTE:

Melo e Dodig saem na frente, mas perdem final para os irmãos Bryan

Brasileiro faz sua melhor campanha em Wimbledon após semifinal de 2007. Bob e Mike fazem história ao faturar quatro Grand Slams de forma seguida

Por SporTV.com Londres
 

A melhor campanha de Marcelo Melo nas duplas em Wimbledon terminou em vice-campeonato. Na decisão do Grand Slam britânico, neste sábado, o tenista mineiro, que antes havia chegado uma vez às semifinais do torneio, em 2007 (com André Sá), e o croata Ivan Dodig pararam nos irmãos americanos Bob e Mike Bryan. O brasileiro e o parceiro não deram moleza para os atuais líderes do ranking mundial de duplas, mas, apesar de terem vencido o primeiro set, tomaram a virada. As parciais foram de 3/6, 6/3, 6/4 e 6/4.

Este foi o terceiro título de Grand Slams no ano para os irmãos Bryan. Contando o US Open do ano passado, eles se tornaram a primeira dupla a conquistar consecutivamente os quatro principais torneios do circuito na Era Aberta (desde 1968). Se vencerem novamente a competição em Nova York, em setembro, eles serão os primeiros desde 1951 a faturar Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open em uma só temporada. Bob e Mike também são os atuais campeões olímpicos.

- Apesar de não ter vencido a partida, avalio que jogamos muito bem. Os Bryans demoraram mais para entrar no jogo e depois eles aproveitaram melhor as oportunidades. Estar em uma final de Grand Slam é uma sensação indescritível. Essas duas semanas em Wimbledon foram muito especiais. Estou feliz pelo feito histórico e pelo tênis brasileiro que levou dois finalistas a um dos principais torneios do mundo. Acho que isso é muito importante para o esporte no país - avaliou Marcelo Melo.

Neste domingo, será a vez de outro brasileiro ir em busca de título em Wimbledon, com transmissão ao vivo do SporTV2 e cobertura em Tempo Real do SporTV.com. Ao lado da americana Lisa Raymond, o mineiro Bruno Soares disputa a final das duplas mistas contra o canadense Daniel Nestor e a francesa Kristina Mladenovic. A partida será realizada após a final masculina de simples entre Novak Djokovic e Andy Murray, que começa às 10h (horário de Brasília). O atual número 6 do mundo nas duplas já foi campeão do US Open, no ano passado, junto com a russa Ekaterina Makarova.

tênis marcelo melo dodig wimbledon (Foto: Ron Angle / Vipcomm)Melo e Dodig venceram o primeiro set, mas tomaram a virada (Foto: Ron Angle / Vipcomm)
 
O jogo

Nem o mais otimista torcedor brasileiro imaginaria um começo tão bom para Melo e Dodig contra os melhores duplistas da atualidade. Do alto dos seus 2,03m, o mineiro dominava a rede na maioria dos pontos. Na linha de base, o croata dava segurança aos cabeças de chave nº 12 e ainda soltava bons saques. Nessa fórmula os dois venceram cinco games seguidos e por pouco não aplicaram um "pneu" (6/0) no primeiro set. O brasileiro e o croata tiveram um game de serviço quebrado, mas pararam a reação dos americanos a tempo de fechar em 6/3.

tenis wimbledon bob mike bryan (Foto: Getty Images)Bob e Mike levantam troféu de campeões de Grand
Slam pela quarta vez seguida (Foto: Getty Images)
 
No segundo set, uma das armas de Dodig saiu pela culatra. Ele cometeu uma dupla falta no segundo game, ponto que deu uma quebra de vantagem para os americanos. O croata e o brasileiro ainda buscaram igualar o placar. Melo até tropeçou em um lance, causando apreensão nos espectadores que viram muitas escorregadas de tenistas nas quadras do All England Club neste ano, mas estava tudo bem com o atleta mineiro. Bob e Mike administraram bem a folga até o 6/3, com 94% de aproveitamento nos pontos de primeiro serviço.

Melo e Dodig voltaram a ser quebrados no início do terceiro set. No terceiro game da terceira parcial, Dodig praticamente bateu bola sozinho com Bob até que variou a jogada com um lob. Em vez de subir à rede e fechar o ângulo, ele preferiu se manter no fundo e facilitou o tiro do americano. Com esse ponto e o seguinte, Bob e Mike conquistaram a quebra. Mais uma vez, o brasileiro e o croata não conseguiram devolver e tomaram a virada: 6/4.

O quarto set foi o mais equilibrado. As duas duplas foram defendendo bem os serviços, mas o brasileiro e o croata desperdiçaram pontos preciosos. Melo errou dois smashes em um mesmo game, e Dodig chegou a acertar as costas do parceiro. Quando o set estava empatado em 4/4, o mineiro bloqueou três vezes o ataque adversário na base do voleio, mas não conseguiu pegar uma bola que deu a quebra para os americanos. Bob e Mike só perderam um ponto sacando para o jogo e fecharam o campeonato com ace.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2013/07/marcelo-melo-e-dodig-saem-na-frente-mas-perdem-final-para-irmaos-bryan.html

No Wimbledon das zebras, Djokovic e Murray duelam em decisão familiar

Das últimas quatro finais de Grand Slam, esta será a terceira entre sérvio e britânico. Nole perdeu único jogo entre os dois na grama, em Londres 2012

Por SporTV.com Londres
 
murray djokovic tenis wimbledon (Foto: Getty Images)Djokovic e Murray fazem terceira final dos últimos
quatro Grand Slams (Foto: Getty Images)
 
Donos dos dois primeiros postos do ranking da ATP, Novak Djokovic e Andy Murray vão fazer neste domingo, na quadra central do All England Club, em Londres, uma das finais mais esperadas de Wimbledon. O confronto é também o mais frequente nas decisões dos últimos Grand Slams. Os números 1 e 2 do mundo, respectivamente, sobreviveram às zebras que atacaram nomes como Roger Federer e Rafael Nadal (sem falar em Serena Williams, Maria Sharapova e Victoria Azarenka no feminino). Em busca das próprias metas, o sérvio e o britânico vão fazer a terceira das últimas quatro brigas por título em Grand Slams. O SporTV2 transmite o duelo ao vivo e o SPORTV.COM acompanha o confronto em Tempo Real, a partir das 10h (horário de Brasília).

Desde o US Open de 2012, Djokovic e Murray só não estiveram na final de Roland Garros deste ano, em que Nadal superou David Ferrer para faturar o oitavo troféu dele em Paris. Em Nova York, no ano passado, e no Aberto da Austrália, em janeiro, foi uma vitória para cada lado. Agora em Wimbledon o líder e o vice-líder do ranking fazem o tira-teima, em um terreno que mais favorece o tenista britânico do que o sérvio.

Andy Murray tênis Wimbledon Londres 2012 semi (Foto: AFP)Ouro olímpico de Murray em 2012 teve vitória dele
sobre Djokovic no All England Club (Foto: AFP)
 
Dos 18 encontros que tiveram como profissionais, Murray foi o vencedor da única partida que foi realizada na grama (semifinal dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012). Como jogador da casa, o número 2 do mundo, caso seja campeão do torneio pela primeira vez, ainda vai acabar com o jejum de 77 anos para a Grã-Bretanha, que não vê um tenista vencer a chave masculina desde 1936, ano do terceiro título de Fred Perry no torneio. A seca é longa, mas Murray já se acostumou com a pressão, principalmente com a experiência do vice-campeonato e do ouro olímpico no mesmo All England Club, no ano passado. Ou não.

- Vencer Wimbledon seria um imenso feito para qualquer tenista. É basicamente o auge do esporte. Eu penso que vou estar provavelmente numa melhor posição mentalmente. Espero isso só porque eu estive na final antes e ganhei um Grand Slam. Gostaria que eu entrasse um pouco mais calmo no domingo. Mas não dá para saber. Você não decide isso. Posso acordar no domingo e estar inacreditavelmente nervoso, mais nervoso do que jamais estive... - avaliou o britânico.

Mesmo com o adversário recebendo o esmagador incentivo dos torcedores no domingo, Djokovic não tem medo da força das arquibancadas. Em busca do sétimo titulo de Grand Slam, o sérvio tem a estratégia montada na cabeça para furar novamente as pretensões do rival e faturar Wimbledon pela segunda vez.

- Murray é um herói local. Ele tem uma grande chance de conquistar Wimbledon depois de muito tempo para esse país. As pessoas vão apoiá-lo. Não é a primeira vez que me encontro numa situação parecida, em que jogo contra tenistas da casa. Sei o que preciso fazer - afirmou Nole, campeão do torneio britânico em 2011.

A última vez que uma final de Grand Slam foi disputada entre os dois primeiros tenistas do ranking da ATP foi em 2012, quando Nadal derrotou Djokovic em Roland Garros. Em Wimbledon, a mais recente foi justamente em 2011, ano do título de Nole, em cima do espanhol.

tênis djokovic andy murray australian open (Foto: Agência Reuters)Murray venceu Djokovic no US Open de 2012, e sérvio deu o troco na Austrália, em 2013 (Foto: Reuters)
 
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2013/07/no-wimbledon-das-zebras-djokovic-e-murray-duelam-em-decisao-familiar.html

Bartoli conquista Wimbledon, põe fim a longa seca e deixa Lisicki chorando

Francesa aproveita instabilidade da alemã e, na 47ª participação em Grand Slams, fatura torneio. Algoz de Serena sofre emocionalmente durante jogo

Por SporTV.com Londres
  

Seis anos depois da primeira participação em uma final de Wimbledon, Marion Bartoli enfim pode soltar o grito de campeã. A número 15 do mundo, que perdeu a decisão de 2007 para Venus Williams, superou neste sábado, sem problemas, Sabine Lisicki por 6/1 e 6/4, na final do Grand Slam britânico. Vibrando muito com o título inédito no All England Club, em Londres, a francesa deixou aos prantos a alemã, que até então era só alegria, principalmente depois de ter tirado ninguém menos que Serena Williams nas oitavas de final do torneio. A 24ª do ranking mundial se prejudicou bastante com os prórpios erros e provocou a derrota muito por ficar visivelmente abalada depois de ter perdido o primeiro set.

tênis marion bartoli troféu final wimbledon (Foto: Agência AFP)Bartoli mostra o sorriso com o troféu de Wimbledon conquistado pela primeira vez (Foto: Agência AFP)
 
Extasiada com o título inédito, Bartoli foi comemorar a façanha com a equipe que a acompanhou na quadra central do All England Club, com direito a abraço na ex-tenista Amélie Mauresmo, campeã de Wimbledon em 2006, e na compatriota Kristina Mladenovic, que vai disputar a final de duplas mistas contra o brasileiro Bruno Soares, neste domingo. Sentada no banco, Lisicki não segurou as lágrimas, nem mesmo na hora de dar entrevista após o jogo.

- Acho que eu estava sobrecarregada por toda essa situação, mas dou crédito para Marion, ela esteve nessa situação antes e lidou com a situação perfeitamente. Ela merece. Espero ter uma chance novamente. Ainda amo este torneio, eu ainda amo esta quadra. Quero agradecer a toda a minha equipe por estar aqui. Nós já passamos por tanto, altos e baixos. Esta foi a minha primeira final de Grand Slam, mas espero que tenhamos uma outra oportunidade mais uma vez - comentou Lisicki.

tênis sabine lisicki final wimbledon (Foto: Agência Reuters)Lisicki chora ao perder o primeiro set da decisão
por 6/1 (Foto: Agência Reuters)
 
Com o primeiro triunfo em Wimbledon, Bartoli acabou com uma grande seca na carreira. Somente na 47ª participação em Grand Slams é que a tenista de 28 anos conseguiu conquistar um título de um dos quatro torneios mais importantes do circuito (Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open). Nenhuma tenista passou por tantas tentativas até obter o troféu inédito.

- Honestamente, eu não posso acreditar ainda. Sonhei com isso por tanto tempo. Tem sido meu sonho desde que eu tinha seis anos de idade. Eu estava na final, em 2007, eu sei como se sente, Sabine, e eu tenho certeza que você vai estar lá mais uma vez, eu não tenho nenhuma dúvida sobre isso. Quando eu comecei esta campanha jogando na quadra 14, se tivessem me dito que eu iria ganhar, eu acharia isso impossível - revelou Bartoli.

Depois das entrevistas, as duas cumpriram o protocolo de Wimbledon, de saírem ao mesmo tempo de quadra. Mas elas se despediram do local da final mais do que juntas, abraçadas.

tênis marion bartoli final wimbledon (Foto: Agência Getty Images)Na 47ª participação em Grand Slams, Bartoli enfim conquistou o título de Wimbledon (Foto: Getty Images)
 
O jogo

Em busca do título inédito, Bartoli e Lisicki sentiram de imediato a tensão de uma final de Grand Slam. As duas começaram a partida pecando nas duplas faltas: a francesa cometeu duas e a alemã, uma. Ambos os erros fizeram as tenistas perderem seus respectivos primeiros games de serviço. Na sequência, Bartoli foi ganhando confiança à medida que via as bolas aceleradas surtirem efeito. Ela achou o ritmo em quadra e dominou a adversária. Com mais uma quebra no segundo break point que teve no terceiro game, a número 15 do mundo passou a frente sem sofrer muito. Somente quando estava atrás por 4/1 é que Lisicki se soltou mais, acertando boas deixadas, mas os erros não forçados e uma nova dupla falta a fizeram ser derrotada em outro game de saque. Depois, ao perder o primeiro set por 6/1, em 30 minutos, a alemã completou sete pontos desperdiçados de forma seguida por falhas próprias. Foram 14 erros não forçados dela na parcial, contra apenas quatro da francesa, em 48 pontos jogados.

tênis marion bartoli amelie mauresmo final wimbledon (Foto: Agência AFP)Bartoli dá um beijo na compatriota Mauresmo, que
a incentivou durante a decisão (Foto: Agência AFP)
 
A apatia de Lisicki nem lembrava a valente tenista que superou Serena Williams nas oitavas. No intervalo entre os sets, ela até foi chorando para o vestiário. O tempo solitária acalmou a alemã, que conseguiu confirmar o primeiro game de serviço da segunda parcial. Mas as dificuldades continuaram. Bartoli impediu que a adversária convertesse quatro break points em um segundo game de cerca de 10 minutos e ainda conquistou uma quebra com tranquilidade na sequência.

As lágrimas de Lisicki no término do primeiro set se transformaram em intenso pranto quando ela estava sacando com 3/1 contra e cometeu uma dupla falta. Era mais uma nova oportunidade de quebra para Bartoli. Lisicki lutou, salvou alguns break points, mas sofreu a quebra.

A francesa aproveitou o abalo emocional da adversária e chegou a fazer 15-40 quando tinha 5/1. Lisicki respirou fundo e salvou três match points no game antes de confirmar o serviço. O triunfo pareceu renovar o espírito da tenista. O público também fez sua parte e tentou incentivar a alemã. Mais estável, Lisicki conseguiu devolver uma das quebras e vibrou bastante com o feito. Nesse momento, Bartoli pouco produzia em quadra. Lisicki, em reação, estava melhor. Porém, a francesa encontrou seu jogo, pontuou três vezes consecutivas e enfim fechou a partida, com um ace.

  FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2013/07/bartoli-conquista-wimbledon-poe-fim-longa-seca-e-deixa-lisicki-chorando.html

Arrasador, Napão nocauteia Dave Herman com 17 segundos de luta

Brasileiro acerta overhand no começo do combate e leva americano para a lona, finalizando o duelo com mais quatro golpes desferidos já no chão

Por Las Vegas, EUA
 
Gabriel Napão não deu chances para Dave Herman. Com apenas 17 segundos, o peso-pesado brasileiro conseguiu um nocaute técnico fulminante sobre o americano, no MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas (EUA), pelo UFC 162. Napão se recuperou da derrota para Travis Browne em abril deste ano e praticamente decretou a demissão de Herman, que perdeu a quarta consecutiva no Ultimate. O triunfo é o quarto mais rápido da história do UFC.

Gabriel Gonzaga x Dave Herman UFC 162 (Foto: Getty Images)Gabriel Napão nocauteou Dave Herman em 17 segundos (Foto: Getty Images)
 
O combate começou com Dave Herman tomando a iniciativa e arriscando dois chutes, mas no primeiro golpe de Gabriel Napão - um overhand de direita -, o americano desabou. O brasileiro partiu para cima e sacramentou a vitória com mais quatro socos no oponente já caído, até a árbitra Kim Winslow interromper.

- Eu treinei muito esse golpe, mas também estava preparado para o jogo de chão. Eu estava preparado para lutar em pé ou no chão. Vi a abertura e estou muito feliz por ter nocauteado tão rápido - afirmou Napão, que é especialista em jiu-jítsu, logo após a luta.

banner matéria mma ufc (Foto: Reprodução)