domingo, 13 de outubro de 2013

Atuações: Hernane tenta, mas Rafael Marques leva a melhor no Maracanã

Atacante rubro-negro chega a seu 10º gol no estádio, mas é ofuscado pela boa atuação do rival, com gol da vitória e ajuda providencial na defesa

Por Rio de Janeiro

Header Botafogo (Foto: Infoesporte)
RENAN - GOLEIRO
Deixou a torcida preocupada em pelo menos dois lances: ao dar rebote em um chute de Elias e ao quase tomar um gol por baixo das pernas em finalização de Paulinho. Mas também salvou o Botafogo em uma cabeçada à queima-roupa de Bruninho.
Nota: 6,0


EDÍLSON - LATERAL-DIREITO
Boa opção pela direita. Apareceu constantemente no ataque. Na defesa, foi mal ao pisar em Amaral quando o lance já estava parado.
Nota: 6,0


BOLÍVAR - ZAGUEIRO
Não esteve tão bem quanto seu companheiro de zaga. Fez alguns desarmes, mas errou lances bobos. Em um deles, errou o domínio e deu origem a um ataque perigoso do Flamengo.
Nota: 5,0


DÓRIA - ZAGUEIRO
Mais uma atuação segura. Foi bem nos desarmes - fez mais de 10 - e se impôs na defesa. No ataque, perdeu uma boa chance de cabeça.
Nota: 6,5


JULIO CESAR - LATERAL-ESQUERDO
Atuação regular. Apareceu algumas vezes no ataque e não comprometeu na defesa.
Nota: 5,5


MARCELO MATTOS - VOLANTE
Boa atuação à frente da defesa. Conseguiu cinco desarmes e também foi o jogador que mais acertou passes no Botafogo: 42 de 49 tentativas.
Nota: 6,0


RENATO - VOLANTE
No mesmo nível de Marcelo Mattos, conseguiu ajudar na marcação e ainda auxiliou Seedorf na criação das jogadas.
Nota: 6,0


GEGÊ - MEIA
Começou o jogo nervoso e errando algumas tentativas. Mas subiu de produção e fez um gol de habilidade ao driblar Wallace e chutar de esquerda. No segundo tempo, ainda cruzou a bola que resultou no gol de Rafael Marques.
Nota: 7,0


DEDÉ - VOLANTE
Entrou no lugar de Gegê para ajudar a segurar o ímpeto do Flamengo e foi bem.
Nota: 6,0


SEEDORF - MEIA
Vem subindo de produção nas últimas partidas e ajudou a orientar o time principalmente após o Flamengo abrir o placar. Teve participação direta no gol de Gegê ao iniciar a jogada e ainda dar a assistência.
Nota: 6,5


RAFAEL MARQUES - ATACANTE
Incomodou a zaga do Flamengo o tempo todo. Sem medo de arriscar, deu trabalho a Felipe com suas finalizações. No segundo tempo, quase fez um golaço após emendar de primeira um cruzamento da esquerda de Seedorf. Logo em seguida, foi premiado com um gol. Ainda salvou um gol do Flamengo em cima da linha.
Nota: 7,5


ALEX - ATACANTE
Apagado no jogo. Pouco participou no primeiro tempo e foi substituído na etapa final.
Nota: 5,0


HENRIQUE - ATACANTE
Entrou no lugar de Alex e pouco fez também. Foi tão mal que jogou apenas 32 minutos. Entrou aos 10 e saiu aos 42.
Nota: 4,5


HYURI - ATACANTE
Entrou no lugar de Henrique no fim do jogo.
Sem nota


Header Flamengo (Foto: Infoesporte)
FELIPE - GOLEIRO
Foi bastante exigido durante a partida e se saiu bem com três defesas difíceis. Sem culpa nos gols do Botafogo.
Nota: 6,5


LÉO MOURA - LATERAL-DIREITO
Foi bastante acionado pela direita e fez pelo menos três jogadas de linha de fundo. O gol da vitória do Botafogo, no entanto, saiu pelo seu lado.
Nota: 5,5


WALLACE - ZAGUEIRO
Parecia estar em todas as partes do campo. Seguro na defesa, foi ao ataque mais de uma vez e deu a assistência para o gol de Hernane. Se destacou nos quesitos desarme e roubadas de bola, mas foi driblado por Gegê no gol de empate.
Nota: 6,5


CHICÃO - ZAGUEIRO
Bem abaixo de seu companheiro. Foi facilmente envolvido em alguns lances e sofreu para marcar Rafael Marques.
Nota: 5,0


JOÃO PAULO - LATERAL-ESQUERDO
Atuação regular. Se apresentou no ataque, mas deu mole na defesa e não conseguiu acompanhar Rafael Marques no segundo gol do Botafogo.
Nota: 5,5


AMARAL - VOLANTE
Muita raça na marcação e bom posicionamento no meio. Abusou das faltas, mas não comprometeu.
Nota: 6,0


ELIAS - VOLANTE
Mais uma boa partida. Aproveitou bem os espaços no meio-campo para levar o time ao ataque. No segundo tempo, jogou mais adiantado e teve pelo menos três boas chances. Em uma delas, recebeu passe de Hernane e perdeu o gol na frente de Renan.
Nota: 6,5


ANDRÉ SANTOS - MEIA
Um dos destaques do time nos últimos jogos, não repetiu o mesmo nível das atuações. Errou poucos passes, mas não participou efetivamente das principais jogadas ofensivas.
Nota: 5,5


LUIZ ANTÔNIO - VOLANTE
Entrou para dar mais movimentação ao meio-campo e pouco foi notado.
Nota: 5,5


CARLOS EDUARDO - MEIA
Muita movimentação e boas jogadas no primeiro tempo. No gol de Hernane, iniciou o lance na direita e ainda apareceu na área para cruzar. Caiu de produção na etapa final e foi substituído.
Nota: 6,5


BRUNINHO - APOIADOR
Entrou no lugar de Carlos Eduardo e perdeu uma grande chance de cabeça na pequena área. Logo depois, deu bom passe para Elias dentro da área em lance que quase terminou em gol.
Nota: 6,0


PAULINHO - ATACANTE
Errou muitos passes no primeiro tempo. Mas subiu de produção com o time no segundo após o gol de Rafael Marques e conseguiu levar algum perigo ao gol de Renan.
Nota: 5,5


HERNANE - ATACANTE
Mostrou seu faro de gol no Maracanã mais uma vez e deu trabalho à defesa do Botafogo. Já são dez gols no estádio desde a reinauguração. No segundo tempo, ainda deixou Elias na cara do gol.
Nota: 7,0

 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/10/atuacoes-hernane-tenta-mas-rafael-marques-leva-melhor-no-maracana.html

Mesmo com derrota, torcida aplaude o Fla e canta hino no Maracanã

Enquanto botafoguenses pedem ‘silêncio na favela’, rubro-negros respondem cantando o hino em reconhecimento ao desempenho da equipe

Por Rio de Janeiro




O Fla perdeu, mas a torcida soube reconhecer o esforço do time. Maioria nos poucos mais de 30 mil presentes no Maracanã na noite deste domingo, a torcida do Flamengo deixou o estádio satisfeita com a exibição da equipe no clássico com o Botafogo, pela 28ª rodada do Brasileirão. Apesar da derrota por 2 a 1 de virada, os rubro-negros permaneceram na arquibancada após o apito final e aplaudiram a equipe, que vinha de série invicta de seis jogos. Enquanto os botafoguenses pediam “silêncio na favela”, o outro lado respondia com o hino do clube em alto e bom som.

A “disputa” nas arquibancadas durou até cerca de 15 minutos após o fim da partida. Aplaudidos, os jogadores se dirigiram até o setor onde ficam localizados os rubro-negros e agradeceram o apoio. Capitão da equipe, Léo Moura disse que a atitude é reflexo do que o time fez em campo.
- Isso é a torcida do Flamengo. Se está apoiando, é porque viu que o time batalhou até o final.

torcida Flamengo jogo Botafogo (Foto: Pedro Kirilos / Agência O Globo) 
Mesmo com a derrota, torcida rubro-negra fez a festa no Maracanã
 (Foto: Pedro Kirilos / Agência O Globo)
Jayme de Almeida seguiu a mesma linha. Cria do Flamengo, o treinador tem falado de forma repetitiva em suas entrevistas a importância do clube se aproximar de suas origens e acredita que a resposta do torcedor é uma prova de que a equipe está no caminho certo.

- Demonstramos nos últimos jogos que temos um time que luta, se entrega, e conseguiu resgatar o que estava afastado, que é a torcida. Foi bonito ver o torcedor dando parabéns mesmo na derrota.
A derrota para o Botafogo foi a segunda do Flamengo em dez jogos no novo Maracanã. Quarta-feira, a equipe volta ao estádio, para encarar o Bahia, pela 29ª rodada do Brasileirão.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/10/mesmo-com-derrota-torcida-aplaude-o-fla-e-canta-hino-no-maracana.html

Seedorf joga bem e diz que situação de Oswaldo motivou elenco

Holandês afirma que grupo confiava em reação no campeonato. Ele sugere que Alvinegro não pense na pontuação dos adversários

 Por Rio de Janeiro

O mau momento de Seedorf no Campeonato Brasileiro parece enterrado no passado. Depois de ir bem contra o Náutico, o holandês voltou a ser um dos destaques alvinegros noa vitória de 2 a 1 sobre o Flamengo, neste domingo, no Maracanã. Foi dele o passe para o primeiro gol do Glorioso, marcado por Gegê. Depois da partida, o atleta disse que a situação vivida por Oswaldo de Oliveira, que teve arritmia cardíaca contra o Grêmio, motivou o elenco.

- A gente mostrou a união desse grupo, lutando um pelo outro. Foi um jogo bem jogado por parte do Botafogo, com muita inteligência. A gente sempre acreditou que ia voltar a ganhar. A situação do Oswaldo causou uma motivação a mais, então estou feliz por essa vitória, mas vamos trabalhar com muita tranquilidade e humildade jogo a jogo - disse o camisa 10.

Seedorf e Elias jogo Botafogo contra Flamengo (Foto: Vitor Silva / SSPress) 
Seedorf tem boa atuação e dá assistência para gol de Gegê no clássico
(Foto: Vitor Silva / SSPress)
 
Seedorf analisou o desempenho do Botafogo na partida. Ele se mostrou convicto de que o Alvinegro ganharia e achou compreensível a pressão do Flamengo no final.

- A gente começou um pouco lento no jogo, mas sabia que nos 90 minutos iria sair com a vitória por causa do nosso jogo. Claro que no final a equipe deles vai no desespero, todos para frente, mas foi merecido. (...) Todo time defendeu e atacou. Sempre destaco o fato de esse grupo se ajudar dentro de campo. Conseguimos fazer dois gols na virada, contra um time que está crescendo e estava com muita motivação e otimismo.


São dez pontos de distância para o Cruzeiro, líder do campeonato. Questionado se é possível sonhar com o título, Seedorf desconversou.

- Temos que somar o máximo de pontos possível. Já falei semanas atrás que é inútil olhar para os outros. Temos que olhar para o nosso jogo e no final do ano ver se conseguimos os objetivos.
O Botafogo, com 49 pontos, é o vice-líder do Brasileirão, à frente do Grêmio no número de gols marcados. O próximo jogo é quinta-feira, contra o Vitória, no Barradão.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/10/seedorf-joga-bem-e-diz-que-situacao-de-oswaldo-motivou-elenco.html

Bota vence de virada, pula para vice e quebra reação do Fla no Brasileirão

Gegê faz gol e dá assistência para Rafael Marques depois de Flamengo pular na frente com Hernane. Bota não vencia rival no Brasileiro desde 2000
 
A CRÔNICA
 
por GLOBOESPORTE.COM

Botafogo e Flamengo pareciam fazer curvas contrárias no Brasileirão, o primeiro para baixo, o segundo para cima. Só pareciam. O time alvinegro venceu de virada o clássico deste domingo, no Maracanã, por 2 a 1, e quebrou a boa sequência rubro-negra no returno do campeonato. A tabela escancara a importância do resultado: a equipe capitaneada por Seedorf (que novamente jogou bem) retomou a vice-liderança.

Hernane abriu o placar para o Flamengo. E aí Gegê - surpresa na escalação - mudou a história do jogo. Primeiro, fez o gol do empate, ainda na etapa inicial; depois, deu o passe para Rafael Marques virar. O Botafogo não batia o rival no Brasileirão desde o ano 2000 - eram 21 jogos, com 13 vitórias rubro-negras e oito empates, sendo seis seguidos nos últimos confrontos.

- A gente começou um pouco lento no jogo, mas sabia que nos 90 minutos iria sair com a vitória por causa do nosso jogo. Claro que no final a equipe deles vai no desespero, todos para frente, mas foi merecido. Vamos jogo por jogo tentar somar esses pontos aí - avaliou Seedorf, que deu assistência para o gol de Gegê.

O zagueiro Chicão lamentou a derrota - a primeira do time sob o comando de Jayme de Almeida - e as chances desperdiçadas, sobretudo no segundo tempo:

- Com todo o respeito ao Botafogo... A gente fala que às vezes o futebol não é justo. O Botafogo teve méritos, fez os gols, mas tivemos muitas oportunidades que não soubemos aproveitar.
O Botafogo pulou para 49 pontos (à frente do Grêmio no terceiro critério de desempate, o número de gols marcados), dez atrás do Cruzeiro e nove à frente do primeiro time fora da zona da Libertadores, o Vitória. O Flamengo caiu para décimo, com 37 - 11 atrás do G-4 e cinco à frente do Z-4. A equipe volta a campo na quarta-feira, novamente no Maracanã, contra o Bahia. Um dia depois, o Botafogo visita o Vitória.

Gege comemoração jogo Botafogo e Flamengo (Foto: Vitor Silva / SSPress)Gegê abraça Seedorf: novato e veterano estiveram entre os destaques alvinegros (Foto: Vitor Silva / SSPress)
 
Placar igual para dois times opostos
O Botafogo deu 242 passes no primeiro tempo. O Flamengo deu 107. Os números refletem uma realidade que ultrapassa a ideia da posse de bola. Mais do que isso, eles mostram a diferença de estilos das duas equipes: os alvinegros mais horizontais, trabalhando a jogada, buscando os lados, e os rubro-negros mais verticais, acelerando o jogo, saindo em velocidade. Opostos um ao outro, os dois times foram para o vestiário no intervalo com algo em comum: um gol para cada lado.
O time comandado por Oswaldo de Oliveira (de volta à área técnica após a arritmia cardíaca contra o Grêmio) foi mais completo. Finalizou mais, teve mais chances reais de gol e ficou bem mais tempo com a bola no primeiro tempo (58% a 42%). Mas em boa parte do período o Flamengo pareceu mais perigoso. E foram os rubro-negros que pularam na frente. Aos 13 minutos, Carlos Eduardo (de boa atuação) começou uma linda jogada pela direita e foi parar do outro lado para receber de André Santos e encontrar Wallace na área. Do zagueiro, a bola chegou a Hernane. O Brocador fez o que mais costuma fazer no Maracanã: mandou para o gol. Bateu de primeira, no canto esquerdo de Renan: 1 a 0.

O Alvinegro reagiu no seu estilo: aos poucos, de forma pensada, sem atropelos - aproveitando um recuo exagerado do Flamengo. E com a qualidade individual de Seedorf. Caindo, de carrinho, o holandês acionou Gegê na área. O garoto fintou Wallace e fez o gol. Saiu correndo, gritando, eufórico, para celebrar. O Botafogo estava muito vivo na partida.

Virada alvinegra
O Flamengo voltou menos defensivo para o segundo tempo. E deu sinais de que faria outro gol. Ameaçou em bom chute de Paulinho, após passe de Carlos Eduardo. Insistiu com Paulinho, desta vez em conclusão por cima do travessão. Beirou a rede quando Elias deu carrinho e não alcançou a bola por muito pouco. Mas o gol não saiu. Ou melhor, saiu: para o Botafogo.
Rafael Marques mereceu. Ele pegou de primeira uma inversão de Seedorf e deixou de fazer um golaço ao ver a bola bater na trave de Felipe. Mas foi recompensado pouco depois. Aos 18 minutos, aproveitou cruzamento de Gegê, saído da esquerda, e empurrou para o gol. Era a virada alvinegra.

A reação do Fla foi imediata. Luiz Antônio mandou na área, e Elias, livre, concluiu de cabeça no travessão. O rebote ficou com Bruninho, que parou em defesa impressionante de Renan. Virou pressão. Elias, pouco depois, se esticou entre dois marcadores para tocar no cantinho, e a bola saiu por pouco.

E teve mais. Luiz Antônio chutou de longe. E nada. Wallace tentou, e Rafael Marques cortou em cima da linha. Chicão desviou, e Paulinho quase completou. O Botafogo, com emoção, conseguiu suportar a blitz adversária. E alcançou uma vitória decisiva.

 
FONTE:

No tie-break, Djokovic supera Del Potro e conquista o bi em Xangai

Sérvio tem início arrasador na decisão, sofre com reação do argentino no segundo set, mas defende título com sucesso no tie-break da última parcial

Por Xangai, China

Foi com muita emoção e em uma disputa acirrada que Novak Djokovic tornou-se novamente o dono do Masters 1.000 de Xangai. O sérvio derrotou o argentino Juan Martín del Potro na manhã deste domingo e conquistou o bicampeonato da competição. No tie-break do terceiro set, o atual número 2 do mundo venceu o 5º do ranking por 2 sets a 1, parciais de 6/1, 3/6 e 7/6(3). Foi a 20ª vitória consecutiva do sérvio em competições na China - Nole não é somente bi em Xangai como também tetra do ATP 500 de Pequim, sendo campeão na capital nos últimos dois anos.
O título em Xangai, o 15º em Masters 1.000 de Djokovic, não o fará se aproximar de Rafael Nadal no ranking da ATP, que será atualizado nesta segunda-feira com os resultados do torneio chinês. O sérvio apenas conseguiu não perder pontos com o bicampeonato, o que já é suficiente para fazer Nole continuar a sonhar em retomar o posto de número 1 do mundo até o final do ano. Ele continuará com os 11.120 que possui atualmente, enquanto o espanhol, líder, subirá para 11.520 com a campanha até as semifinais.

tênis djokovic del potro master 1000 de Xangai (Foto: Agência Reuters) 
Del Potro e  Djokovic exibem os troféus de vice e campeão de Xangai, respectivamente
(Foto: Reuters)
 
Djokovic começa arrasador
Djokovic voltou a ser Djokovic. Por completo. Além de manter a precisão e a firmeza nos golpes, recuperou a tradicional concentração e calma conhecidas no circuito. Nem as controversas marcações da arbitragem o tiraram do sério, como ocorrera na semifinal diante de Jo-Wilfried Tsonga, na qual discutiu duas vezes com o juiz de cadeira. Assim, passou por cima do rival, especialmente no primeiro set, que durou 34 minutos, e foi vencido por 6/1.

Com duas quebras, o sérvio abriu 5/0. Del Potro demorou a entrar no jogo. A temida direita funcionou apenas no sexto game, finalmente com saque confirmado, o que nem lembrou a boa partida ganha de Nadal na rodada anterior. A verdade é que Nole abusou dos golpes baixos impedindo o rival de atacar. Os números mostraram a superioridade: o sérvio teve 13 winners contra sete e 78% de aproveitamento do primeiro serviço diante de 56% do argentino.

tênis novak djokovic master 1000 de Xangai (Foto: Agência Getty Images) 
Djokovic foi bastante superior no primeiro set, mas bi só veio no tie-break do terceiro
(Foto: Getty Images)
 
Del Potro faz segundo set vibrante
Del Potro voltou a ser Del Potro. Intenso. Vibrante. Capaz até de fazer os tímidos chineses se exaltarem na quadra. Foi assim que deu trabalho a Djokovic. Abriu 3 a 0, com uma quebra e manteve a vantagem até empatar o jogo em 1 a 1. A direita entrou, afinal, passou a jogar mais dentro da quadra. A firmeza era tanta que fez o rival perder o equilíbrio e quase cair por três vezes. Em uma delas, saiu falando sozinho como se não acreditasse.

O argentino manteve o bom tênis até na dificuldade do sétimo game, com três chances de quebra contra. Salvou todas. E rumou, com 72% de aproveitamento do primeiro serviço, rumou a fechar em 6 a 3 em 44 minutos. A decisão do título iria ao terceiro set.

tênis juan martin del potro master 1000 de Xangai (Foto: Agência Reuters) 
Del Potro reagiu com força no segundo set e
quase saiu de quadra com o título (Foto: Reuters)
 
Tie-break e título sérvio
O equilíbrio marcou a última etapa da final. Ambos tenistas apresentaram o seu melhor. Aces, winners, quase nada de erros. Saques eram confirmados, geralmente com facilidade. Até os gritos foram iguais nas comemorações de pontos. Assim como as reclamações por barulho da torcida. Djoko teve duas chances de quebra, não aproveitou.

Até que, no décimo game, o sérvio foi para cima. Contou com um erro bobo do rival. Teve dois match points. Del Potro salvou os dois. E empatou em 5 a 5. A decisão iria ao tie-break. Que ficou nas mãos do número 2 do mundo após uma intensa troca de bolas, com 24 golpes, que determinaria o 4 a 2. Teria três match points ao abrir 6 a 3. E confirmou logo no primeiro. Fechou em 7 a 3. Em duas horas e 32 minutos. Djoko é campeão. Bi em Xangai.

FONTE
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2013/10/no-tie-break-djokovic-supera-del-potro-e-conquista-o-bi-em-xangai.html

Ao lado de croata, Melo fatura primeiro título de Masters 1.000, em Xangai

Com façanha, brasileiro entra pela primeira vez no Top 10 de duplas da ATP

Por Xangai, China

Assim como o ex-parceiro fez em Montreal, em agosto, Marcelo Melo conquistou neste domingo o primeiro título de Masters 1.000 da carreira. Na decisão do Masters 1.000 de Xangai, o mineiro de 30 anos e o croata Ivan Dodig derrotaram os espanhóis David Marrero e Fernando Verdasco, cabeças de chave nº 8, por 2 sets a 1, com as parciais de 7/6(2), 6/7(6) e 10/2. Nas semifinais, a sexta melhor dupla da temporada já havia superado nas semifinais, também em duelo de três sets, os irmãos americanos Bob Bryan e Mike Bryan, líderes do ranking mundial e atuais campeões olímpicos e dos Grand Slams do Aberto da Austrália, de Roland Garros e de Wimbledon. E nas oitavas, o brasileiro e o croata também levaram a melhor sobre o suíço Roger Federer e o chinês Ze Zhang.

tênis Marcelo Melo e Ivan Dodig master 1000 de Xangai (Foto: Agência AFP) 
Marcelo Melo e Ivan Dodig estão bem próximos de se classificarem para o ATP Finals
(Foto: Agência AFP)
 
- Essa é uma sensação ótima. (Tivemos) duas partidas difíceis, contra Federer na estreia (e) contra os Bryans. Estamos felizes de vencer aqui em Xangai - comemorou o brasileiro após a vitória na final.

Os 1.000 pontos ganhos pelo título vão elevar Melo à melhor posição da carreira no ranking de duplas da ATP. Pela primeira vez ele vai entrar no Top 10, se juntando a outros brasileiros que conseguiram o mesmo feito (Gustavo Kuerten no simples; Cássio Motta, Carlos Kirmayr e Bruno Soares, atual número 3 do mundo, nas duplas).

tênis Marcelo Melo e Ivan Dodig master 1000 de Xangai (Foto: Agência AFP) 
Melo se ajoelha no chão, abre os braços e vibra
muito com o título junto com Dodig (Foto: AFP)
 
Atual sexta melhor dupla da temporada, Melo e Dodig também vão subir para o terceiro posto no ranking de equipes, ficando ainda mais próximos de obter uma vaga no ATP Finals, torneio que reúne as oito melhores parcerias do ano, em novembro, em Londres. Soares e o austríaco Alexander Peya, vice-líderes da lista, já estão classificados.

- Isso é importante para nós. Queremos ter outra grande experiência depois desse título e jogar entre os oito melhores times em Londres - disse Dodig.

Melo chegou a seu 12º título na carreira. Em 2013, foi vice-campeão do Grand Slam de Wimbledon e semifinalista do US Open junto com Dodig, além de ter conquistado o título do ATP 250 de Brisbane, na Austrália, em parceria com o espanhol Tommy Robredo.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2013/10/ao-lado-de-croata-melo-fatura-primeiro-titulo-de-masters-1000-em-xangai.html

‘Meio brasileira’, alemã aprende a falar português e pede torcida na final

Apaixonada pelos brasileiros e pela comida do país, Laura Ludwig espera cativar arquibancada do Parque Villa-Lobos para levar ouro no Grand Slam

Por São Paulo

Laura Ludwig no Grand Slam de São Paulo (Foto: Divulgação/FIVB) 
Laura Ludwig diz ser meio brasileira, meio alemã
(Foto: Divulgação/FIVB)
 
Gritos eufóricos de apoio partem da arquibancada do Parque Villa-Lobos. Não é uma brasileira que recebe tamanho carinho de uma compatriota no Grand Slam de vôlei de praia de São Paulo, mas sim a alemã Laura Ludwig, que acabara de bater Ágatha e Maria Elisa na semifinal. A loira de 1,81m retribui a torcida da fã, e em português. Ela se encantou pelo Brasil em suas primeiras competições no país, há mais de cinco anos, e decidiu aprender a língua local para se aproximar dos brasileiros. Ela se sente em casa em São Paulo e, por isso, espera contar com o apoio da torcida verde-amarela na final contra as americanas Kerri Walsh Jennings e April Ross.

- Talvez eu seja meio brasileira, meio alemã (risos). Eu a Kira (Walkenhorst) adoramos o barulho da torcida brasileira, mesmo que contra nós na semifinal. Eu espero que eles nos apoiem agora. É legal jogar na quadra central. Amo muito os brasileiros e o barulho da torcida - disse Laura.

A alemã é tão próxima das jogadoras brasileiras que Maria Elisa fez brincadeiras com ela após a derrota na semifinal, intrometendo-se em uma entrevista para dizer que a odeia, em tom de brincadeira. Laura também foi namorada de Pedro Solberg, que estará na final masculina em São Paulo. A paixão pelo Brasil, porém, surgiu muito antes do romance de alguns meses. Laura até ganhou uma fã número 1 no país. Mafuxinha Monteiro acompanha a jogadora desde o Grand Slam de Brasília de 2009 e foi aos Jogos Olímpicos de Londres e a uma competição na Alemanha para torcer pela alemã-brasileira.

- Eu amo os brasileiros, eles são muito abertos e amistosos com os visitantes estrangeiros. A comida também é incrível aqui - disse Laura, antes de trocar o inglês pelo português - Gosto muito das pessoas “brasileiros”. Gosto “do comida” e aprendo a falar português porque gosto da sua língua.

montagem Laura Ludwig vôlei de praia fã Brasil (Foto: Editoria de Arte) 
Fã de Ludwig a conheceu em Brasília e já a encontrou em Londres e na Alemanha
(Foto: Editoria de Arte)
 
A alemã ainda se confunde com os gêneros das palavras no português, mas espera estar fluente no idioma até as Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016 e, assim, cativar os cariocas. Bicampeã europeia ao lado de Sara Goller, Laura viu sua antiga parceira se aposentar após os Jogos de Londres, onde foram eliminadas pelas brasileiras Juliana e Larissa nas quartas de final. Ela agora faz dupla com Kira Walkenhorst e, enfim, as duas engrenaram. No Grand Slam da Rússia, última etapa antes de São Paulo, as duas ficaram com a prata, perdendo apenas para as brasileiras Maria Clara e Carol. Elas agora, no mínimo, repetirão a posição.

Laura Ludwig e Pedro Solberg vôlei de praia (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com) 
Laura Ludwig foi namorada de Pedro Solberg
(Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
 
- Não temos uma expectativa muito grande para a final. Claro que temos metas, mas não tem aquilo do precisamos vencer. Temos de nos concentrar em nós. Sabemos que se jogarmos bem, podemos vencer muitos times bons.

A alemã com tempero brasileiro terá muito trabalho para levar o ouro, afinal irá encarar a tricampeã olímpica Walsh, que está de volta ao Circuito Mundial com força após dar à luz seu terceiro filho. O duelo será realizado neste domingo, às 11h, com transmissão ao vivo do SporTV.

A entrada para as arquibancadas do Parque Villa-Lobos é gratuita.
 
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2013/10/meio-brasileira-alema-aprende-falar-portugues-e-pede-torcida-na-final.html

Rio vence Taubaté, mas reestreia de Giba garante festa da torcida paulista

Ex-capitão da seleção brasileira retorna às quadras após seis meses e faz a alegria dos torcedores do Taubaté, derrotado pelo Rio de Janeiro por 3 sets a 0

Por Taubaté, SP

Com uma carreira pontuada por superlativos, Giba se tornou uma verdadeira lenda viva do vôlei brasileiro. A trajetória vitoriosa do paranaense de 36 anos - ex-capitão da seleção, campeão olímpico e tricampeão mundial, entre outros tantos títulos - ganhou mais um capítulo importante neste sábado. Com a camisa do Taubaté, o ponteiro de 1,92m interrompeu um hiato de seis meses longe das quadras e jogou dois sets com os companheiros da equipe que defenderá pelas próximas duas temporadas da Superliga.

Os cinco pontos marcados por Giba não foram suficientes para garantir a vitória do Taubaté, que foi derrotado em casa pelo Rio de Janeiro, por 3 sets a 0 (21/15, 21/12 e 21/16). Mas a boa atuação do campeão olímpico foi o bastante para garantir a festa da torcida paulista, que vibrou a cada lance protagonizado pelo ídolo. O jogador foi crítico em relação à própria atuação, mas viu a reestreia como o primeiro passo para um longo projeto com a nova equipe.

- Eu tenho que agradecer demais aos torcedores do Taubaté. Não correspondi à altura do que a torcida merece, porque são muitos meses sem pisar nas quadras, mas eu vou fazer de tudo para que Taubaté vire uma referência dentro do voleibol brasileiro. Tenho certeza que, com um pouquinho a mais de tempo, vou jogar com a minha melhor forma. Tenho a mesma vontade de quando eu comecei no vôlei, é sempre muito bom estar com essa garotada nova em quadra - disse Giba, em entrevista ao SporTV.

Passando por um momento delicado na fase inicial da Superliga, o Taubaté também contou com a estreia do técnico Cézar Douglas, que assumiu o cargo que pertencia a João Marcondes. Antes de cair diante do Rio de Janeiro, o time paulista sofreu derrotas para o Sesi-SP e para o Cruzeiro.
A equipe carioca, por outro lado, continua invicta na competição. O atual campeão contou com as atuações implacáveis de Leandro Vissotto, maior pontuador com 17 pontos, Bruninho e Thiago Alves para fazer valer toda a força de seu elenco e vencer a terceira partida seguida.
Pela quarta rodada do primeiro turno, o Rio de Janeiro recebe o Juiz de Fora no ginásio do Tijuca Tênis Clube, no dia 22. No mesmo dia, o Taubaté visita o Montes Claros em Minas Gerais.

Giba Taubaté (Foto: Divulgação/ Giba7.com.br) 
Giba marcou cinco pontos para o Taubaté, em seu retorno às quadras
(Foto: Divulgação/ Giba7.com.br)
 
O jogo
Ainda sem contar com Giba, o Taubaté começou pressionando os visitantes. O levantador Jotinha mostrou rapidez na construção das jogadas, e o time da casa logo conseguiu abrir dois pontos de vantagem. A equipe paulista se manteve na frente do placar até a primeira parada técnica, mas o Rio de Janeiro se apoiou na força de Bruninho, Maurício e Leandro Vissotto para passar à frente e consolidar a virada. Respaldado pelo bloqueio preciso do ponteiro Thiago Alves, o grupo de Marcelo Fronckowiak fechou o primeiro set por 21 a 15.

O Rio de Janeiro deu o pontapé inicial no segundo set com uma diagonal curta de Thiago Alves, e abriu quatro pontos de frente sem enfrentar resistência dos donos da casa. Após a primeira parada técnica, os torcedores do Taubaté festejaram a aguardada chegada de Giba, que entrou no lugar de Ezinho e chamou para si a responsabilidade de cobrar a reação da equipe.

O ex-capitão da seleção bradou aos companheiros e, para delírio da arquibancada, marcou o primeiro ponto com uma linda bola na diagonal. Mas o Taubaté continuou pecando no bloqueio e não conseguiu conter o apetite devastador do oposto Leandro Vissotto, que colocou muitas bolas no chão para imprimir um ritmo alucinado à partida. Apesar da presença ilustre de Giba, que atacou da entrada da rede para marcar seu segundo ponto no jogo, o Taubaté voltou a perder para os visitantes, desta vez por 21/12.

Rio de Janeiro e Taubaté vôlei Superliga (Foto: Divulgação) 
Atual campeão, Rio de Janeiro venceu o Taubaté
e continua invicto na Superliga (Foto: Divulgação)
 
Titular no terceiro set, o capitão olímpico continuou abusando da experiência para buscar a reação do Taubaté. Com Giba eficaz no levantamento, o time anfitrião conseguiu se equiparar ao ritmo de jogo do Rio de Janeiro e estabeleceu um nível de equilíbrio até então inédito na partida. Apesar disso, o time carioca continuou superior no bloqueio e se aproveitou deste fundamento para conter a reação dos donos da casa.

O ex-capitão da seleção se destacou pelo excelente aproveitamento, convertendo a maioria das bolas que recebeu, mas o bom desempenho da reestreia não foi suficiente para conter a fúria de Vissotto, que manteve a postura implacável e marcou seu 17º ponto para fechar o terceiro set por 21/16 e decidir o jogo.

Vaiado, Nenê rebate críticas de Oscar: 'Não devo desculpas a ninguém'

De volta a jogar no Brasil por um time após 11 anos, pivô do Washington Wizards enaltece semana da NBA no país e trabalho com jovens carentes

Por Rio de Janeiro

Nem tudo foi festa para o brasileiro Nenê na sua volta ao Brasil. Anfitrião do duelo entre o Washington Wizards e o Chicago Bulls, no primeiro jogo da NBA no país, e protagonista das principais ações sociais organizadas durante a semana, o pivô encarou de frente as vaias dos torcedores, rebateu o ídolo Oscar Schmidt e fez questão de dizer mais uma vez que não tem que pedir desculpas para ninguém.

- Eu não preciso me defender de nada. Não bati, não roubei e não matei ninguém. Apesar das vaias, ainda existe muita gente que me olham e me veem como exemplo. Infelizmente muitas pessoas falam sem discernimento de causa e talvez por isso nosso basquete, de tantas glórias, ídolos e conquistas, não vai para frente como deveria.  O mais importante é o que represento para os meus companheiros de time, meus amigos e para meu país. Fico feliz e orgulhoso por ter feito coisas essa semana que impactou positivamente na vida de muitas crianças. Isso é o que me importa – afirmou Nenê.

Nenê jogo NBA Chicago Bulls e Washington Wizards Rio de Janeiro (Foto: Thiago Lavinas) 
Nenê foi vaiado durante o jogo e criticado por Oscar, mas rebateu declarações
(Foto: Thiago Lavinas)
 
Ao ser perguntado sobre as críticas feitas por Oscar Schmidt, que no intervalo do jogo disse que Nenê e Leandrinho mais uma vez deram calote no basquete brasileiro ao pedirem dispensa da Copa América de Caracas, o pivô dos Wizards rebateu sem citar o nome do ex-jogador.
  
- Eu sai do Brasil sozinho e hoje volto bem acompanhado do meu time, dos meus amigos e dos meus familiares e isso é muito importante para mim. Estou bem calejado com as críticas, passei por várias coisas na minha vida e as vezes existem reações que não podemos controlar. O mais importante é a chama e o amor que tenho pelo basquete. In felizmente muitas pessoas gostam de pegar carona em algumas situações que desconhecem e deturpam as coisas – disse.

Nenê disse ainda que sempre explicou todos seus pedidos de dispensa, e lamentou que o tema de sua coletiva não tenha sido sobre o momento histórico do basquete brasileiro.

- Sofri com lesões sérias, tive meu filho quando pensei que não poderia mais ter, quebrei meu braço e por isso não vou deixar que algumas pessoas se aproveitem disso para me criticar. Estou bem tranquilo e feliz por estar representando todos os jogadores brasileiros que jogam lá fora. Nós deveríamos estar comemorando um fato histórico e estamos perdendo tempo com coisas mesquinhas e que não acrescentam em nada - completou.

Oscar jogo NBA Bulls e Wizards (Foto: Thiago Lavinas) 
Oscar foi aplaudido de pé pela torcida no duelo entre Bulls e Wizards
(Foto: Thiago Lavinas)
 
FONTE:

Bulls vencem em dia de vaias para o anfitrião Nenê e aplausos para Oscar

Primeiro jogo da NBA no Brasil encanta o público, que não perdoa a relação distante de Nenê com a seleção e ovaciona presença do Mão Santa

Por Rio de Janeiro

Nenê basquete jogo NBA Bulls x Wizards (Foto: Marcelo Carnaval / Ag. O Globo) 
 Nenê tenta parar o rinal no jogo entre Bulls x Wizards
(Foto: Marcelo Carnaval / Ag. O Globo)
 
Oscar não era uma das estrelas em quadra nem nunca jogou na NBA. Mas emocionou e roubou a cena na primeira partida da Liga Americana de Basquete no Brasil. Ovacionado e aplaudido de pé, o Mão Santa sentiu, mais uma vez, todo o carinho dos torcedores. Já Nenê, o anfitrião da festa, percebeu que o "não" para a seleção brasileira ainda está recente na cabeça dos torcedores. Vaiado, Nenê ficou apenas pouco mais de 20 minutos em quadra, acertou só um dos seis arremessos e ficou sentado no banco de reservas durante todo o último quarto assistindo à derrota dos Wizards para o Chicago Bulls por 83 a 81, neste sábado, na Arena da Barra, no Rio de Janeiro, em partida válida pela pré-temporada 2013 da NBA.

O dilema de Nenê, que recusou a última convocação para a seleção brasileira que passou vexame na Copa América, começou antes mesmo de a partida começar. Chamado para agradecer a presença do público, ele foi vaiado. E ficou sem graça. Ao contrário do francês Joaquim Noah, que arranhou o português com um "obrigado" e foi aplaudido.

No outro extremo estava Oscar. O maior jogador brasileiro de todos os tempos foi reverenciado ao surgir no ginásio. Antes do fim do primeiro quarto, ele se dirigiu ao centro da quadra para ser homenageado pelo público. Aplausos de pé, nome gritado e muita emoção. No fim, o tradicional desabafo contra os jogadores que se recusam jogar pela seleção brasileira por causa da NBA.
- É muito bom ser reconhecido pelo público. É emocionante. Só precisamos fazer uma seleção brasileira melhor, como parecia que estávamos fazendo. Mas infelizmente se os NBA não jogam, nós não ganhamos de ninguém. Não ganha nem da Jamaica - comentou Oscar.

Oscar jogo NBA Bulls e Wizards (Foto: Thiago Lavinas) 
Oscar é aplaudido de pé pelo público durante o jogo da NBA entre Bulls e Wizards
 (Foto: Thiago Lavinas)
 
Um pouco antes da partida, uma notícia decepcionou as 13.365 pessoas presentes no ginásio.
Derrick Rose e Joakim Noah, os dois principais jogadores do Chicago Bulls, não entrariam em quadra. Primeira escolha do draft em 2008, calouro do ano em 2009 e MVP (jogador mais valioso da temporada em 2011), Rose foi poupado já que volta de uma lesão no joelho que o tirou de toda a última temporada da NBA. Já Noah, que treinou toda a semana, está com um problema muscular.

Mas o público logo esqueceu as ausências. E começou a torcer no "estilo NBA". Era o momento do "showtime". Gritos de "defense", palmas no ritmo da música. O placar pouco parecia importar. Os fãs queriam ver jogadas bonitas e aquelas gravadas que tanto encantavam pela TV. Carlos Boozer enterrou. Nazr Mohammed, também. E o público ia ao delírio. Martell Webster arrancou e fez uma cesta daquelas plásticas. Mais aplausos. Em uma disputa de bola, Luol Deng se enrolou e caiu em cima dos torcedores que pagaram R$ 2 mil para sentar-se na primeira fileira, uma cena comum nos jogos da NBA. Risada geral.

basquete jogo NBA Bulls x Wizards (Foto: Marcelo Carnaval / Ag. O Globo) 
Taj Gibson enterra a bola durante a vitória dos Bulls
(Foto: Marcelo Carnaval / Ag. O Globo)
 
A partida só parecia importar quando Nenê pegava na bola. E não tinha apoio. Faltando 2m27s no segundo quarto, o brasileiro foi cobrar dois lance livres. Ainda estava zerado no jogo. Na primeira tentativa foi muito vaiado pelo público. Errou. Veio uma comemoração irônica. No segundo lance livre, o brasileiro acertou. E o ginásio ficou em silêncio. Um minuto depois, o camisa 42 dos Wizards foi novamente para dois lances livres. Vieram as vaias, mas ganhou também aplausos com os dois acertos. Ele terminou o primeiro tempo com três pontos e cinco rebotes. Os Bulls foram para o vestiário em vantagem: 44 a 35.

A bola subiu novamente e o cenário não mudou. Os Bulls dominavam o placar, e o público se divertia. Na plateia, Scottie Pippen, astro do Chicago na década de 90 e seis vezes campeão da NBA, distribuia autógrafos para crianças a cada intervalo. John Paxson e Horace Grant também eram reconhecidos pelos fãs dos Bulls. Camisas eram jogadas para os torcedores. Em quadra, o desconhecido pivô Serafim enterrava para os Wizards. Comemoração. E quando Bradley Beal fez uma falta em Taj Gibson, enquanto ele corria livre para a cesta, veio o protesto. Afinal, os fãs queriam festa. E o terceiro quarto terminava com os Bulls mantendo a vantagem: 73 a 62.

Benny mascote do Bulls jogo NBA Wizards (Foto: Thiago Lavinas) 
Benny, o mascote dos Bulls (Foto: Thiago Lavinas)
 
Veio o último quarto. Benny, o touro dos Bulls, fazia gracinha para as crianças, que riam e nem prestavam atenção na partida. G-Wiz, o mascote azulão dos Wizards, também conquistava os baixinhos neste dia dedicado a eles. Aparecer no telão também era uma comemoração à parte. Para os adultos, a diversão acontecia quando as cheerleaders apareciam em quadra cheias de coreografias. As "Wizards Girls" chegaram até dançar ao som de “Show das Poderosas”, música da funkeira brasileira Anitta, deixando muitos babando como diz a letra.

cheerleaders jogo NBA Bulls x Wizards (Foto: Marcelo Carnaval / Ag. O Globo) 
cheerleaders dançando durante a partida entre Bulls e Wizards
(Foto: Marcelo Carnaval / Ag. O Globo)
 
Não era apenas Nenê quem estava em uma noite apagada. John Wall, principal jogador do Washington, também fazia uma partida bem abaixo do esperado. Foram só três pontos, cinco assistências, seis rebotes e quatro erros. Quem compensava era o armador Bradley Beal, que marcou 16 pontos e foi o cestinha de Washington. Com os reservas dos reservas em quadra, o Chicago permitiu a reação dos Wizards, que chegaram a virar a partida faltando 5m41s para o fim: 79 a 77.

O jogo ficou equilibrado até os segundos finais, com os dois times se alternando à frente no placar. Mas Taj Gibson chamou a responsabilidade e decidiu para os Bulls ao acertar dois lances livres, pegar um rebote defensivo e dar um toco, tudo no último minuto. O ala, que terminou a partida como o cestinha com 18 pontos, fez os dois últimos pontos do duelo: 83 a 81. Agora é esperar que a NBA volte em breve ao Brasil como prometeu Adam Silver, o futuro chefão da liga americana de basquete.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/basquete/noticia/2013/10/bulls-vencem-em-dia-de-vaias-para-o-anfitriao-nene-e-aplausos-para-oscar.html

Luxa reclama de dívida do Grêmio, e Koff rebate: 'Recebeu até demais'

Atual treinador do Fluminense critica gestão do presidente gremista e relembra valor da rescisão. Já dirigente ataca resultados do comandante

Por Porto Alegre


O empate em 1 a 1 entre Fluminense e Grêmio neste sábado ficou em segundo plano após o apito final. Bastou Vanderlei Luxemburgo falar, em sua entrevista coletiva, sobre a sua saída atritada do clube para um novo debate ser instaurado. Luxa reclamou da gestão do presidente Fábio Koff, alegou que não recebeu o valor de sua rescisão e, como resposta, recebeu que fizera um "trabalho precário".

- Saí porque o Fábio Koff cismou que eu tinha que sair - disse Luxa, lembrando que ainda não havia dado uma declaração oficial sobre sua demissão, ocorrida em 29 de junho. - Koff ganhou a eleição do Grêmio (o antecessor Paulo Odone o havia contratado), então eu era um estranho no ninho, fui contratado por uma gestão. O doutor Fábio simplesmente me mandou embora, decisão dele, lamento, ele é um juiz de direito, juiz julga e preza pelo certo, direito das pessoas que estão certas. Ele tem que me pagar, eu trabalhei. Não tem por que o Grêmio não pagar o que eu trabalhei. Se não quer pagar, vamos para a Justiça.

O doutor Fábio simplesmente me mandou embora, decisão dele. Ele tem que me pagar, eu trabalhei"
Luxemburgo
A resposta de Fábio Koff veio por meio de uma entrevista à Rádio Bandeirantes, em que fez severas críticas ao trabalho do técnico, eliminado nas oitavas da Libertadores e sem chegar à final do Campeonato Gaúcho em 2013:

- Não é coisa política coisa nenhuma, ele não tem nem que intervir na política do Grêmio. Ele era um empregado e ele não correspondeu. Não trabalhou como nós achávamos que ele deveria Ele que procure um clube, seja feliz em outro clube. Não tenho nada contra ele. Como treinador, ele não correspondeu, aliás não tem correspondido. Faz dez anos que ele não ganha nada. Foram os resultados que demitiram o Luxemburgo, não fui eu. Foi a precariedade do trabalho.
Depois, à Rádio Guaíba, completou:

- Ele recebeu até demais. Jogou um Gre-Nal contra nove e não ganhou (0 a 0 no Olímpico, ainda na gestão de Paulo Odone). O que ele quer? Não trabalhou. O mandei embora por incompetência. Vamos debater na Justiça. Não vou baixar o nível, como ele faz.

Ele recebeu até demais. Jogou um Gre-Nal contra nove e não ganhou. Mandei Luxemburgo embora por incompetência"
Fábio Koff
 
Pelo acordado, a multa pela demissão, motivada por maus resultados e problemas de relacionamento com a direção do presidente Fábio Koff, seria de R$ 6 milhões a Luxa. O Grêmio ofereceu R$ 3 milhões parcelados até o final da gestão, em 31 de dezembro de 2014, em uma única reunião realizada em Porto Alegre - o treinador indicou um advogado, recebido pelo diretor executivo jurídico Celso Rodrigues. Não houve acordo.

O Grêmio, então, elaborava uma nova oferta e foi surpreendido por uma notificação da Justiça do Estado do Rio de Janeiro. O despacho determinava que, por conta de uma dívida em fase de execução, qualquer pagamento ao treinador deveria ser feito em depósito judicial. Essa dívida é de R$ 2 milhões. Desde então, clube e ex-treinador jamais voltaram a negociar.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/gremio/noticia/2013/10/luxa-reclama-de-divida-do-gremio-e-koff-rebate-fez-um-trabalho-precario.html

Atuações: Montillo e Cícero armam a vitória do Peixe; William fica perdido

Atacante da Ponte não se encontra na partida no Pacaembu e ainda perde chance da vitória no fim. Goleiro Aranha tem mais uma excelente atuação

Por São Paulo

Header SANTOS (Foto: Infoesporte)
ARANHA - GOLEIRO
Brilhou outra vez com boas defesas.
Nota: 7,5


CICINHO - LATERAL-DIREITO
Mesmo bem marcado, foi constantemente ao ataque. Foi expulso por tolice.
Nota: 6,0


EDU DRACENA - ZAGUEIRO
Dedicado ao esquema tático, chegou até a ser violento em alguns lances.
Nota: 6,0


GUSTAVO HENRIQUE - ZAGUEIRO
Eficiente na defesa, perdeu gol incrível no ataque.
Nota: 6,5


EMERSON - LATERAL-ESQUERDO
Boa partida. Travou belo duelo com Régis.
Nota: 6,5


ALISON - VOLANTE
Deu suporte para Cicinho apoiar e sofreu com velocidade do Rildo. Saiu cansado.
Nota: 6,5


ALAN SANTOS - VOLANTE
Substituiu Alison e cumpriu bem a função de marcador.
Nota: 6,0


AROUCA - VOLANTE
Muita movimentação, teve importância na marcação.
Nota: 6,0


CÍCERO - MEIA
Melhorou quando se aproximou de Montillo. Jogada genial, com chapéu e dribles na jogada do segundo gol.
Nota: 8,0


MONTILLO - MEIA
Sofreu marcação firme de Baraka. Mas as principais jogadas ofensivas saíram dos seus pés, como na cobrança de falta que originou o primeiro gol. E fez um golaço.
Nota: 8,5


LEANDRINHO - MEIA
Entrou no lugar de Montillo e soube cadenciar o jogo.
Nota: 6,0

EVERTON COSTA - ATACANTE
Jogou aberto pelo lado direito, atacando e marcando. E fez o gol do Peixe.
Nota: 7,0


VICTOR ANDRADE - ATACANTE
Entrou no fim na vaga de Everton Costa.
Sem nota


THIAGO RIBEIRO - ATACANTE
Preso na marcação, criou pouco e foi tímido na movimentação.
Nota: 5,5


Header Ponte Preta (Foto: Infoesporte)
ROBERTO - GOLEIRO
Sem culpa nos gols, fez sua parte quando foi exigido.
Nota: 6,0


RÉGIS - LATERAL-DIREITO
Talentoso e inteligente, distribuiu chapéus e fez belas jogadas na defesa e no ataque.
Nota: 7,0


FERRON - ZAGUEIRO
Vacilou na marcação no gol de Everton Costa.
Nota: 5,5


DIEGO SACOMAN - ZAGUEIRO
Também ficou vendido no primeiro gol santista.
Nota: 5,5

UENDEL - LATERAL-ESQUERDO
Travou belo duelo com Cicinho. Marcou bem.
Nota: 6,5


BARAKA - VOLANTE
Eficiente quando deu combate em Montillo e na proteção à zaga.
Nota: 6,0


ALEF - VOLANTE
Dedicado ao esquema tática para dar suporte ao apoio de Uendel.
Nota: 6,0


ADRIANINHO - MEIA
Ao menos arriscou dois chutes a gol.
Nota: 5,5


FELLIPE BASTOS  - VOLANTE
Bateu boas faltas e arriscou chutes de fora da área.
Nota: 6,0


ELIAS - MEIA
Deixou a desejar na criatividade.
Nota: 5,0


LEONARDO - ATACANTE
Não conseguiu dar ofensividade ao time.
Nota: 5,0

RILDO – ATACANTE
Com velocidade e deslocamentos constantes, foi um tormento para o sistema defensivo do Peixe.
Nota: 7,0


RAFAEL RATÃO - ATACANTE
Jogou cinco minutos e fez um belo gol.
Nota: 6,0

WILLIAM - ATACANTE
Perdidão entre os zagueiros, quase não apareceu no jogo. Perdeu gol de empate no fim do jogo.
Nota: 5,0


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2013/10/atuacoes-montillo-e-cicero-armam-vitoria-do-peixe-william-fica-perdido.html

Após vitória, Claudinei diz entender pressão: 'Baita aprendizado'

 

Treinador fala em bom aproveitamento no Santos, admite alívio com triunfo sobre a Ponte Preta e já projeta jogo com Internacional, na quarta-feira

Por São Paulo


A vitória por 2 a 1 sobre a Ponte Preta (confira, no vídeo acima), neste sábado, no Pacaembu, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro, aliviou um pouco da pressão que já existe sobre o técnico Claudinei Oliveira, apesar da situação do Peixe na tabela – o triunfo levou o time para o sexto lugar, temporariamente, com 39 pontos. O santista deu razão ao discurso tão propagado nas últimas semanas, de que “treinador vive de resultados”, mas avaliou que a cobrança acaba tendo maior exposição nele do que em profissionais de mais currículo.

Claudinei, no entanto, não se mostrou temeroso com a pressão. Ao contrário. Para ele, a exigência de resultados positivos é compreensível e um aprendizado a mais na carreira.
- É difícil treinar variações e situações de jogo quando se perde jogador. Nessa última semana, teve jogo domingo (Portuguesa), quarta-feira (Coritiba) e sábado (Ponte Preta). Não só eu, mas os outros treinadores convivem com isso e são cobrados da mesma forma. Por ser mais jovem, fico mais exposto a essa situação, de acharem que não tenho capacidade. Tenho de provar mais que os outros, porque eles já venceram. Eu venci na base, mas ninguém acha que isso conta -– declarou, após a vitória sobre a Macaca.

- A gente tem que conviver com essa cobrança, e está sendo um baita aprendizado. Às vezes, até amigos vêm falar da pressão, mas estou aprendendo. Acho que faço bom trabalho. Meus números não chegam a 50% (de aproveitamento) mas não é um percentual tão ruim, considerando as saídas de Neymar e Rafael, e assumir (o time) no lugar do Muricy (Ramalho). Mas, desde o primeiro momento, eu contei com o apoio de todos (do elenco), que estão vendo seriedade, coerência e honestidade -– emendou.

Apesar de admitir alívio com a vitória, que encerrou uma sequência de duas derrotas consecutivas no Brasileirão, Claudinei reconheceu que se o Santos tropeçar diante do Internacional, na quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), pela 29ª rodada da competição, a pressão estará de volta à Vila Belmiro.

- Estou feliz pela vitória. Queria até mandar um beijo para os meus filhos. Vou poder sair de casa para ver meu filho no basquete, almoçar tranquilo com a minha família, ter lazer. Mas com a consciência de que se não vencer o Inter, meu trabalho vai ser questionado. Vou montar o melhor time para que tenhamos boa atuação e possamos vencer. Fico mais preocupado com o Santos do que comigo. Se eu sair, vem outro e assume, para fazer trabalho melhor ou pior -– concluiu.

Claudinei Oliveira, treinador do Santos (Foto: Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC) 
Claudinei Oliveira vê pressão como 'aprendizado'
(Foto: Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC)
 
FONTE:

Montillo volta, garante vitória do Peixe e afunda Ponte Preta no Pacaembu

Santos vence Macaca por 2 a 1,ganha quatro posições no Brasileirão e volta a sonhar com G-4

A CRÔNICA 
 
por Lincoln Chaves

 
Desfalque há quatro jogos, Montillo voltou para recolocar o Santos na rota das vitórias. Com um gol, após linda jogada de Cícero, e uma assistência, o meia argentino liderou o 2 a 1 aplicado na Ponte Preta, no Pacaembu, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Everton Costa, que foi às redes pela primeira vez defendendo o Alvinegro, inaugurou o marcador de um jogo que teve a Macaca melhor na etapa inicial, mas perdida nos 45 minutos finais.

No primeiro tempo, a Ponte chegou a sufocar o Santos, graças à boa atuação de Rildo, que deu enorme trabalho a Cicinho. O Peixe, porém, chegou ao gol com Everton Costa e conseguiu assumir o controle da partida. A Macaca ainda pressionou no fim, graças ao gol de Rafael Ratão, mas o Alvinegro praiano conseguiu segurar o resultado.

Com a vitória, o Santos ganhou quatro posições, pulando para o sexto lugar, provisoriamente, com 39 pontos. Já a Ponte Preta estaciona nos 26 pontos, vendo o rebaixamento para a Série B cada vez mais próximo.

As duas equipes voltam a campo na quarta-feira, pela 29ª rodada do Brasileirão. Às 19h30m (de Brasília), o Santos encara o Internacional, na Vila Belmiro. A Ponte Preta, por sua vez, terá pela frente o Coritiba, no Moisés Lucarelli, às 21h (de Brasília).

Montillo gol Santos contra Ponte Preta (Foto: Evelson de Freitas / Agência Estado) 
Montillo toca por cima do goleiro da Ponte Preta
(Foto: Evelson de Freitas / Agência Estado)
 
Macaca pressiona pela esquerda, mas Santos marca pelo alto
Cicinho, que defendeu a Ponte Preta até o início do Brasileirão, sofreu com os antigos companheiros no primeiro tempo. Em especial, Rildo. Desde o começo do embate, era em cima do lateral do Santos que o camisa 7 da Macaca tentava o ataque, levando a melhor na maior parte das vezes, sempre buscando o cruzamento para William – que, ao menos nos 45 minutos iniciais, encontrou pouco espaço entre os zagueiros santistas.

A blitz inicial da Ponte, que mesclou boa presença ofensiva com uma forte marcação no meio-campo, dificultando a transição de bola do Santos, diminuiu o ímpeto à medida que a etapa inicial transcorreu. O que não significou, necessariamente, uma melhora do Peixe. Montillo, de volta após quatro jogos, se via preso entre Ferron e Diego Sacoman e encontrava dificuldades para produzir. Thiago Ribeiro e Everton Costa recuavam para receber a bola, mas, distantes, não conseguiam dar profundidade ao ataque.

Com o jogo truncado pelo chão, as melhores chances vieram por cima, em cabeçadas de Ferron, aos 26 minutos, defendida por Aranha, e de Gustavo Henrique, aos 36, por cima da meta de Roberto. E aos 44, a insistência dos times na bola aérea deu resultado –para o Santos de Claudinei Oliveira. De última hora, o treinador optou pela escalação de Everton Costa, e coube ao camisa 11 desviar para as redes um cruzamento de Montillo e garantir a vantagem parcial para o time praiano.

Ponte erra demais, e Montillo garante vitória
Assim como no primeiro tempo, a etapa final começou com a Ponte Preta se alçando ao ataque. A diferença, porém, é que agora a Macaca não mostrava a mesma organização dos 45 minutos iniciais, tendo os chutes de Fellipe Bastos, nas bolas paradas, como maiores aliados. O Santos, por sua vez, adotou uma postura mais cautelosa, com Thiago Ribeiro e Everton Costa abertos, formando uma linha de três com Cícero, reforçando a marcação no meio, e Montillo mais avançado, por vezes como único homem do ataque.

A aposta santista era o contra-ataque. Ainda mais porque, desesperado pela necessidade de vitória, Jorginho trocou dois armadores (Alef e Elias) por um meia bem ofensivo (Adrianinho) e um atacante (Leonardo). A estratégia do Peixe, no entanto, foi a que deu certo. Primeiro com Cícero, roubando a bola no meio-campo e disparando em velocidade, com direito a um chapéu. Depois com Montillo, que acompanhou o camisa 8 na belíssima jogada, recebeu e com um suave toque por cima de Roberto fez o segundo da vitória.

Se a Ponte já parecia perdida em campo, os erros se acentuaram após o segundo gol do Santos. Vice-artilheiro do Brasileirão, William estava em noite pouco inspirada, e na única chance real que teve, acabou travado por Cicinho, na pequena área, aos 29 minutos. Com o resultado administrado, a torcida santista – em baixo número, fez festa e provocou a da Macaca, com gritos de “Ão, ão, ão, segunda divisão”. Antes do apito final de Marcelo Aparecido de Souza, ainda deu tempo de Cicinho levar o segundo amarelo por cera e ser expulso. Nos minutos finais, Rafael Ratão recebeu bela bola de Leonardo e faz o gol de honra da Macaca.

 
FONTE:

Chamusca avalia que passes errados atrapalharam o Coritiba em Salvador

Sem conseguir dar sequência nas jogadas, Coxa deu chance de contra-ataque para o Vitória, que soube aproveitar os espaços em campo

Por Salvador


O técnico Péricles Chamusca elogiou a raça e vontade dos jogadores coxas-brancas na derrota para o Vitória por 2 a 1, neste sábado. Mas a determinação não bastou para conseguir pontuar fora de casa. Sem conseguir apresentar um futebol convincente, o Coxa até dominou boa parte do jogo, mas parou nos próprios erros.

Na avaliação do treinador alviverde, os passes errados atrapalharam muito no proseguimento das jogadas ofensivas, contrastando com a vitória sobre o Santos, quando ele enxergou um Verdão mais agudo e consciente.

- Não tivemos a mesma qualidade de passe, dificultando a nossa forma de jogar. Essa dificuldade fez com que o nosso jogo não ficasse tão bom igual como aconteceu contra o Santos.
Não tivemos a mesma qualidade de passe, dificultando a nossa forma de jogar"
Péricles Chamusca
 
Na análise dos dados, o Coritiba errou mais passes contra o Santos do que contra o Vitória. Na última partida, o Coxa pecou 29 vezes no fundamento. O meia Robinho desperdiçou seis passes. Já neste sábado, o Verdão diminuiu para 24 erros, com Germano na liderança, com quartro.
Para Chamusca, as ausências de última hora fizeram diferença para quebrar o entrosamento entre os dois jogos. O volante Uelliton sentiu uma dor muscular na coxa e foi cortado na sexta-feira. O meia Alex só foi vetado na véspera do jogo, após não conseguir pisar direito, com uma entorse no tornozelo esquerdo.

- Sentimos falta do Alex e até mesmo do Uelliton, que teve um bom jogo no meio contra o Sanrtos, pois o Júnior Urso ainda está pegando ritmo, após ficar muito tempo em tratamento médico -completou.

O próximo jogo do Coritiba será na quarta-feira, às 21h (de Brasília), contra a Ponte Preta. O Coxa permanece na 15ª posição, com 34 pontos, mas torce contra São Paulo e Vasco (que jogam no domingo) para não entrar na zona de rebaixamento.

Péricles Chamusca Coritiba (Foto: Divulgação / Site oficial do Coritiba) 
Péricles Chamusca avalia atuação do Coritiba na Bahia
 (Foto: Divulgação / Site oficial do Coritiba)
 
FONTE: