sexta-feira, 17 de julho de 2015

Dieta funciona, e Felipe França lidera dobradinha do Brasil nos 100m peito

À base de frango e salada, paulista faz terceiro melhor tempo do mundo em 2015 e divide pódio com seu xará Felipe Lima na primeira dobradinha do Brasil em Toronto



Por
Direto de Toronto, Canadá


Felipe França ouro Pan-Americano (Foto: Al Bello/Getty Images)Felipe França ouro Pan-Americano (Foto: Al Bello/Getty Images)


Valeu a pena ficar comendo só frango e salada nos últimos dias para dar uma afinada no corpo e ficar mais veloz na piscina do Centro Aquático de Toronto. Felipe França reinou soberano na final dos 100m peito e conquistou na noite desta sexta-feira o ouro ao bater em 59s21, terceira melhor marca do mundo em 2015 e novo recorde pan-americano, superando o próprio 59s84 que ele fizera nas eliminatórias. E a festa verde e amarela ficou ainda mais completa com a prata do xará Felipe Lima, que bateu em segundo (1m00s01) repetindo a dobradinha do Pan de Guadalajara, em 2011. O canadense Richard Funk completou o pódio (1m00s29).

- Estou fazendo um trabalho bem complicado. Estou com 10% de gordura e fiquei na Vila comendo só frango e salada. Estou treinando bem melhor, tendo mais resistência e mais velocidade e agora estou entre os três melhores tempos do mundo. Ainda não acabou, tem o revezamento amanhã e o Mundial na Rússia, daqui a duas semanas, então hoje é só mais um degrau na minha vida rumo às Olimpíadas - declarou Felipe França, que está pesando 98kg e ainda diz que precisa perder entre três e cinco quilos .

Felipe Lima, medalhista de bronze na prova no Mundial de Barcelona, em 2013, fez questão de comemorar a conquista da medalha de prata.

- A gente tem muita coisa pela frente ainda. Temos duas semanas até o Mundial de Kazan e algumas coisas para acertar. Mas só tenho a agradecer. O meu tempo foi ótimo, e a minha projeção de competição é boa - completou Felipe Lima.


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A medalha de ouro de Felipe França foi a segunda da natação para o Brasil nesta sexta-feira. Pouco antes da final dos 100m peito masculino, Etiene Medeiros fez história ao vencer os 100m costas e conquistar a primeira medalha dourada da natação feminina brasileira em Pans.



Bruno Fratus fica com a prata nos 50m livre


Favorito ao ouro nos 50m livre, o brasileiro Bruno Fratus liderou a final até a reta final, quando perdeu fôlego e acabou batendo em segundo lugar, com o tempo de 21s91, atrás do americano e medalhista de ouro, 21s86. O veterano George Bovel, de Trinidad e Tobago, obteve o bronze, ao nadar para 22s17.

Para quem buscava o topo do pódio, o dia foi bem desapontador para Fratus. Na manhã desta sexta-feira, nas a eliminatórias, ele foi surpreendido pelo sinal de largada e acabou tendo o seu desempenho prejudicado, por conta de um suposto erro do árbitro. Bruno reclamou bastante da arbitragem após 
avançar com o 4º lugar.


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Ginastas brasileiras discordam de nota, protestam, e árbitros diminuem mais

Angélica Kviecznski e Natália Gáudio entram com recurso para tentar melhorar as avaliações no primeiro dia ginástica rítmica, mas o efeito acaba sendo o inverso



Por
Direto de Toronto, Canadá


O que seria uma chance de alavancar as notas das brasileiras no primeiro dia da ginástica rítmica, acabou sendo motivo para piorar suas avaliações. Angélica Kviecznski e Natália Gáudio não gostaram do julgamento dos juízes nas apresentações de arco e bola, respectivamente, protestaram, mas a situação acabou piorando. Ao reavaliarem as coreografias, os árbitros resolveram diminuir as notas das duas. No fim das disputas, Angélica ficou em terceiro, enquanto Natália terminou em oitavo. Neste sábado, será a vez de as ginastas mostrarem suas séries nas maças e fita. As finais serão domingo e segunda-feira, e a pontuação no individual geral é feita com o somatório das notas nos quatro aparelhos.

- A gente achou baixa a nota, entrou com recurso e acabou abaixando minha nota. Isso prejudicou bastante. Quando a gente acha que não é justo, eles assistem de novo à série. Não é comum, mas acontece. Estou achando as notas mais baixas do que eu esperava. Mas não sei que critérios a arbitragem está usando, então não posso falar nada sobre isso - comentou Angélica.

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Angélica Kviecznski em sua apresentação no arco, no Pan de Toronto (Foto: Ricardo Bufolin / CBG)
Angélica Kviecznski em sua apresentação no 
arco, no Pan de Toronto (Foto: Ricardo 
Bufolin / CBG)


Na primeira apresentação, no arco, Angélica não cometeu erros e agradou o público executada ao som da emocionante música "The Winner Takes It All, do Abba". A nota dos árbitros, no entanto, não foi como ela esperava. O recurso foi pedido mas, na nova avaliação, os juízes resolveram diminuir a nota de 15.475 para 15.100. Em seguida, uma situação parecida aconteceu com a Natália Gáudio, que também protestou após sua apresentação com a bola e viu sua nota piorar de 13.100 para 12.900. 

- Eu e ela pedimos recurso e abaixaram nossas notas. Infelizmente isso acontece. A arbitragem de campeonatos internacionais acaba ficando muito rigorosa. Nós não concordamos com as notas, pedimos para revisar, mas na revisão eles não aceitaram e abaixaram. Mas eu tenho a consciência de que fiz a minha parte. Infelizmente, não deu certo. Amanhã vai ser muito melhor - reclamou Natália.

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Natália Gáudio terminou em oitavo lugar na classficicação geral (Foto: Ricardo Bufolin / CBG)Natália Gáudio terminou em oitavo lugar na classficicação geral (Foto: Ricardo Bufolin / CBG)


Apesar da frustração com a nota no arco, Angélica foi bem na bola (15.500), interpretando a música "A Pele que Habito", de Alberto Iglesias, e somou 30.600 pontos ao final do primeiro dia de disputas. A ginasta, que conquistou uma prata e três bronzes na edição de Guadalajara 2011, aparece em terceiro na classificação geral provisória. Ao contrário da colega de seleção, Natália foi melhor no arco, com 15.300 pontos. Com os 12.900 da bola, aparece em oitavo lugar, com 28.200 pontos. A melhor ginasta até agora é a americana Jasmine Kerber (32.750).

- Foi bom, consegui fazer mais ou menos o que eu queria. Amanhã, preciso continuar focada, para fazer uma competição boa. O nível está muito alto. As meninas estão muito bem. Está bem mais forte aqui do que em Guadalajara - avaliou Angélica.

Logo depois da disputa individual, começou a apresentação das conjuntos. Muito aplaudida, a equipe brasileira se destacou e alcançou a maior pontuação do dia nas fitas: 14.800. Os Estados Unidos estão em segundo (14.600), e Cuba em terceiro (13.493). A competição por conjunto também segue neste sábado.


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Dores no cotovelo direito fazem Serena Williams dar WO em Bastad

Depois de atropelar na estreia, número 1 do mundo abandona torneio sueco



Por
Bastad, Suécia


Serena Williams é favorita em Bastad (Foto: Reuters)Serena Williams é favorita em Bastad (Foto: Reuters)


Um dia depois de atropelar na estreia do WTA de Bastad, a americana Serena Williams foi ao saibro sueco nesta quinta-feira apenas para comunicar a desistência do confronto com a tcheca Klara Koukalova pelas oitavas de final. A número 1 explicou à torcida que voltou a sentir um incômodo no cotovelo direito enquanto aquecia. Por precaução, a hexacampeã de Wimbledon optou por dar WO.

- Tive dores durante Wimbledon e Roland Garros. É melhor não jogar para não piorar. Espero voltar a Bastad, sempre tenho muito apoio aqui - disse Serena.

Essa foi o terceiro WO da número 1 do mundo neste ano. Ela alegou dores no joelho antes da semifinal de Indian Wells em março, e as dores no cotovelo também a tiraram do WTA de Roma, em maio.

Koukalova, por sua vez, avançou às quartas de final e entrou no caminho da cazaque Yulia Putintseva, número 74 do mundo, que venceu a francesa Alizé Lim por 2 sets a 1.


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Ao vivo: veja a lista de jogos que terão transmissão neste fim de seman

Destaque para as partidas válidas pelas Séries A e B do Brasileirão



Por
Rio de Janeiro


header_Jogos-na-TV 2 (Foto: infoesporte)


As transmissões abaixo referem-se aos canais TV Globo (e suas afiliadas), SporTV e Premiere e estão no horário de Brasília.

SEXTA-FEIRA, 17
Jogos Pan-Americanos – Futebol Masculino
18h30 México x Uruguai
Transmissão: SporTV 2 (com Júlio Oliveira e André Loffredo)

Brasileirão Série B
21h50 Vitória x CRB
Transmissão: PFCI e SporTV 2 (menos BA) (com Thiago Mastroianni e Jorge Allan)
21h50 Luverdense x Bragantino
Transmissão: Premiere (com Flávio Santos e Hildebrando Daltro)

Major League Soccer
00h LA Galaxy x San Jose Earthquakes
Transmissão: SporTV 2 (com Luiz Prota e Ricardo Gonzalez)



SÁBADO, 18
Brasileirão Série B
16h30 Paysandu x Sampaio Corrêa
Transmissão: Premiere (com André Laurent e Carlos Ferreira)
16h30 Criciúma x Bahia
Transmissão: TV Globo para BA (com Thiago Mastroianni, Darino Sena e Rodrigo Cintra) e Premiere (com André Lino e Paulinho Criciúma)

16h30 Botafogo x Náutico
Transmissão: TV Globo para PE (com Rembrandt Júnior, Chiquinho e Wilson Souza), Premiere e PFCI (com Daniel Pereira e Carlos Eduardo Lino)

16h30 Santa Cruz x Atlético-GO
Transmissão: Premiere (com Rodrigo Raposo e Marquinhos)

21h Boa Esporte x Ceará
Transmissão: Premiere (com Henrique Gudi e Luiz Ademar)

21h Oeste x América-MG
Transmissão: Premiere (com Reinaldo Porto e Fernando Galvão)


Brasileirão Série A
18h30 Internacional x Goiás
Transmissão: Premiere (com Luis Alano e Mário Marcos)

18h30 Flamengo x Grêmio
Transmissão: Transmissão: SporTV (menos RJ) e PFCI (com Júlio Oliveira, Edinho e Raphael Rezende)

21h Corinthians x Atlético-MG
Transmissão: Premiere e PFCI (com Milton Leite e Wagner Vilaron)

Major League Soccer
23h Seattle Sounders x Colorado Rapids
Transmissão: SporTV 2 (com Luiz Prota e André Loffredo)


DOMINGO, 19
Brasileirão Série A
11h Atlético-PR x Chapecoense
Transmissão: Premiere, PFC HD e PFCI (com Luiz Augusto Xavier e Gil Rocha)

16h Figueirense x Coritiba
Transmissão: Premiere (com Cleiton César e Índio)

16h Sport x São Paulo
Transmissão: TV Globo para PE (menos Recife), SP (menos Santos), RS e PR (com Cleber Machado, Casagrande e Paulo César Oliveira) e Premiere (com Rodrigo Raposo e Marquinhos)

16h Fluminense x Vasco
Transmissão: TV Globo para RJ, MG, ES, SC, GO, TO, MS, MT, BA, SE, AL, PB, RN, CE, PI, MA, PA, AM, RO, AC, RR, AP, MG, DF e Recife (com Alex Escobar, Juninho Pernambucano e Arnaldo Cezar Coelho) e Premiere (com Eduardo Moreno e Raphael Rezende)

16h Palmeiras x Santos
Transmissão: TV Globo para Santos (com Antônio Marcos e Márcio Calves), Premiere e PFCI (com Jota Júnior e Maurício Noriega)

18h30 Cruzeiro x Avaí
Transmissão: SporTV (menos MG) e Premiere (com Rogério Corrêa e Bob Faria)

18h30 Joinville x Ponte Preta
Transmissão: Premiere e PFCI (Com André Lino e Elton Carvalho) 

Jogos Pan-Americanos – Futebol Feminino
21h30 Canadá x Brasil
Transmissão: SporTV


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Bernardinho se desculpa por queda do Brasil na Liga Mundial: "Fica a lição"

Técnico lamenta saída da competição, que está sendo disputada no Rio de Janeiro, antes mesmo das semifinais. Campeão será definido domingo no Maracanãzinho



Por
Rio de Janeiro

 
Com a fase final da Liga Mundial marcada para o Rio de Janeiro, a expectativa era de quebra do jejum de títulos do Brasil na competição, que vem desde 2010. No entanto, com a vitória dos Estados Unidos sobre a França por 3 sets a 1 nesta sexta-feira, a espera vai durar pelo menos mais um ano. A seleção está fora das semifinais, que serão disputadas neste sábado, no Maracanãzinho, a partir das 10h (de Brasília), com transmissão do SporTV. A decisão acontece no domingo, no mesmo local, às 11h30 (de Brasília).

Brasil x França Murilo finais Liga Mundial vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Bernardinho observa a recepção de Murilo 
na derrota para a França 
(Foto: Divulgação / FIVB)


O técnico Bernardinho pediu desculpas diante da eliminação. O Brasil perdeu para a França por 3 sets a 1 e venceu os Estados Unidos pelo mesmo placar. A decisão das duas vagas do grupo foi no point average.

- Peço desculpas aos torcedores que nos apoiaram tanto nos dois jogos. O nosso time trabalhou muito e conseguiu sair de uma situação de dificuldade após uma estreia irregular, em que começamos bem e caímos ao longo do jogo. Depois, conseguimos uma vitória duríssima em uma partida extremamente disputada, contra os Estados Unidos, mas infelizmente não foi o suficiente - explicou Bernardinho.

O treinador espera que o resultado final da Liga Mundial possa ajudar na preparação da seleção brasileira para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Nas duas últimas edições das Olimpíadas, a equipe masculina ficou com a medalha de prata, perdendo as finais para Rússia (2012) e Estados Unidos (2008).

- É duro estar fora de uma semifinal em casa, mas fica a lição que espero que nos fortaleça em vistas dos Jogos Olímpicos de 2016 - comentou Bernardinho. 



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Sérvia busca virada no tie-break, bate Polônia e vai às semis da Liga Mundial

Sérvios garantem segundo lugar do Grupo J, eliminam Itália e vão pegar EUA neste sábado. Poloneses mantêm liderança mesmo com a derrota e terão França pela frente



Por
Rio de Janeiro
 
Sérvia x Polônia - Liga Mundial de vôlei (Foto: Reuters)Sérvio garantiram vaga nas semifinais com vitória sobre a Polônia (Foto: Reuters)


Só a vitória interessava à Sérvia contra a já classificada Polônia, e foi esse o resultado da partida desta sexta-feira no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Depois de empatarem duas vezes a partida, no segundo e no quarto sets, os sérvios buscaram a virada num tie-break bastante equilibrado. Com as parciais de 18/25, 25/22, 22/25, 25/22 e 15/13, a equipe balcânica garantiu o triunfo que a pôs nas semifinais com a segunda posição do Grupo J, com 3 pontos, um à frente da lanterna Itália. Mesmo com a derrota, os poloneses mantiveram a liderança, com 4 pontos.

Atanasijevic foi o grande nome da atuação sérvia. O oposto foi bastante acionado no final da partida, terminando como o maior pontuador. Ele colocou a bola no chão 27 vezes.

A partida teve um momento de apreensão. No começo do terceiro set, o juiz brasileiro Paulo Turci, que era o segundo árbitro do jogo, sofreu uma queda de pressão e precisou ser substituído pelo egípcio Nasr Shaaban.

Sem a seleção brasileira, as semifinais da Liga Mundial serão disputadas neste sábado, a partir de 10h (de Brasília). A Sérvia é a primeira a entrar em quadra, contra os Estados Unidos, atuais campeões e líderes do Grupo I. A Polônia enfrenta a França na sequência.


Tabela de jogos da fase final

Quarta-feira
Brasil 1 x 3 França
Sérvia 2 x 3 Itália

Quinta-feira
Brasil 3 x 1 Estados Unidos
Polônia 3 x 1 Itália

Sexta-feira
Estados Unidos 3 x 1 França
Sérvia 3 x 2 Polônia

Sábado

10h00 - Estados Unidos x Sérvia
12h05 - França x Polônia

Domingo
9h10 - Disputa do terceiro lugar
11h30 - Final


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EUA vencem França por 3 a 1, e Brasil é eliminado em casa na Liga Mundial

Após vencer os dois primeiros sets, atuais campeões permitem reação dos franceses na terceira parcial e jogo caminha para único resultado que eliminaria a seleção




Por
Rio de Janeiro
 

De um hotel na Zona Sul do Rio de Janeiro, Bernardinho e seus comandados não tiraram os olhos da TV. Dependiam do resultado da partida entre Estados Unidos e França para poderem respirar aliviados. Os dois sets vencidos pelos atuais campeões mundiais apontavam a necessidade de apenas mais um para assegurarem a vaga nas semifinais da Liga Mundial e levarem o Brasil a reboque. Mas o time francês, que passou longe de mostrar a agressividade habitual, cresceu na reta final da terceira parcial e complicou a vida da seleção, que passou a depender de uma vitória dos Bleus no quarto set. Mas ela não veio. A eliminação dos anfitriões foi confirmada com o triunfo dos americanos, nesta sexta-feira, no Maracanãzinho, por 3 sets a 1 (25/21, 25/22 e 24/26 e 25/20). Vaias foram ouvidas após o término do confronto.

França x EUA - Liga Mundial de vôlei (Foto: AFP)
Com vitória dos EUA por 3 sets a 1, sendo a 
última parcial de 25/20, Brasil ficou fora 
das semifinais (Foto: AFP)


As três seleções tiveram um tríplice empate em número de pontos (três) e set average (1.000). O desempate teve que ser o point average (pontos ganhos divididos pelos pontos perdidos). O Brasil, com 0.970, levou a pior e amargou a terceira colocação, sendo eliminado em casa. Os Estados Unidos (1.031) ficaram em primeiro lugar no Grupo I, e a França (1.000), com a segunda vaga nas semifinais.


Leia:
Giovane lamenta queda do Brasil, mas diz: "Grupo suporta essas pancadas"
Sérvia vence classificada Polônia no tie-break e vai às semifinais


O Brasil foi derrotado pela França por 3 sets a 1 na estreia e venceu, pelo mesmo placar,  os Estados Unidos. Nesta sexta, torcia para que os americanos superassem os franceses por 3 a 1. Esse era o único resultado que forçava as três seleções do grupo a recorrerem à calculadora para ver quem se classificaria. Qualquer outro colocava o Brasil nas semifinais. No quarto set, a esperança era que ou a França forçasse a quinta parcial ou perdesse por 25/14. O 25/20 americano provocou a eliminação brasileira.


tabela Grupo I - Liga Mundial de vôlei (Foto: FIVB)

Estados Unidos e França conheceram seus próximos adversários na noite desta sexta-feira. Nas semifinais, os americanos vão enfrentar a Sérvia, vice-colocada do Grupo J, neste sábado, às 10h (de Brasília). Os franceses encaram a Polônia, campeã de 2012, na sequência.
o jogo

Os gritos de "França, França!" tomavam conta do ginásio. Ngapeth e seus companheiros iam no embalo e abriam 14/11. Os Estados Unidos forçavam e desperdiçavam saques em sequência.

Até chegar a vez de Max Holt. A passagem do central rendeu um ace e outros dois pontos, permitindo a virada (16/15). Le Goff tratava de quebrar a série. O jogo seguia equilibrado. As equipes trocavam erros e o placar se mantinha igual (19/19). Taylor Sander, MVP (jogador mais valioso) da edição passada, soltava o braço, o grito e arrancava sorrisos do time. David Lee ia para o saque e ajudava os americanos a chegar ao set point (24/19). O pontinho que faltava foi marcado por um longo e bonito rali. Le Roux salvava a França, mas na nova oportunidade os rivais faziam 1 a 0: 25/21.

Ngapeth França x EUA - Liga Mundial de vôlei (Foto: Reuters)Comandados por Ngapeth, franceses reagiram no terceiro set (Foto: Reuters)


Se a defesa francesa funcionava bem, o ataque deixava a desejar. Os ataques passavam das linhas e o atuais campeões comemoravam (8/5). Laurent Tillie tentava arrumar a casa. E contava com uma falha de Matt Anderson para encostar no placar (12/11). Holt aproveitava a demora da análise de um pedido de desafio para reunir o time na quadra. Ngapeth observava e liderava a reação (14/14). Mas as falhas voltavam a acontecer no ataque, e os Bleus sentiam. Mais ainda quando o levantador Christenson atacava no segundo toque (22/18). A segunda parcial também estava no bolso: 25/22.

A vaga dos americanos estava bem encaminhada. Precisava vencer apenas mais set para avançar às semifinais e levar junto o Brasil. A explicação da situação feita pelo locutor fez a torcida trocar o grito de Allez les Bleus para USA. Lá dentro, a equipe do técnico John Speraw ditava o ritmo (18/15). Um erro de saque aqui, outro contra-ataque perdido ali, e a França, então apagada, crescia na reta final e empatava (20/20). Ngapeth dava trabalho, mas Matt Anderson estava pronto para conter seu ímpeto. Holt também se apresentava para colocar os Estados Unidos em vantagem (23/22). Os franceses respondiam. Jaeschke conseguia o match point. Tillie, pela entrada de rede, salvava sua equipe. E Rouzier conseguia a virada para os Bleus, após uma falha na recepção de Anderson (25/24). Ngapeth matava o ponto e evitava o fim da partida: 26/24.

A situação se complicava para o Brasil. Teria de torcer agora para que a França vencesse o quarto set. Do contrário, a vitória americana na parcial precisaria ser de no máximo 25/14 para que a seleção garantisse seu lugar no segundo critério de desempate (ponto average). Os gritos voltavam a ser de Allez les Bleus. Só que Anderson & Cia. não podiam nem pensar em perder. O time abria 7/4 e se mantinha no comando. A França passava dos 14 pontos e já não precisava mais se preocupar. Os dois times já estavam classificados. Os erros de saque se multiplicavam de ambos os lados, e a vitória ia para os Estados Unidos: 25/20.


Tabela de jogos da fase final

Quarta-feira
Brasil 1 x 3 França
Sérvia 2 x 3 Itália

Quinta-feira
Brasil 3 x 1 Estados Unidos
Polônia 3 x 1 Itália

Sexta-feira
Estados Unidos 3 x 1 França
Sérvia 3 x 2 Polônia

Sábado

10h00 - Estados Unidos x Sérvia
12h05 - França x Polônia

Domingo
9h10 - Disputa do terceiro lugar
11h30 - Final


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Luta olímpica: Aline fala da ausência do marido e desabafa com a CBW

Mesmo sem meninas do seu peso para serem sparrings, Aline Silva não pôde trazer Flávio Ramos para o Pan de Toronto; Confederação diz que situação não vai mudar



Por
Direto de Toronto, Canadá

Aline Silva no Pan-Americano de Toronto (Foto: GloboEsporte.com)Aline Silva brigará pelo bronze na luta olímpica em Toronto (Foto: GloboEsporte.com)


Aline Silva procura por uma menina de 80kg, em boa forma física e disposta a ser sua sparring. Derrotada pela americana número um do mundo nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, a brasileira ficou fora da briga pelo ouro, ainda vai brigar pelo bronze nesta sexta-feira e desabafou. Sem atletas de sua categoria para treinar e fazer sparring no Brasil, ela usa o seu marido Flávio Ramos nos treinos. Ele, porém, não tem autorização da Confederação Brasileira de Wrestling (CBW)  para viajar com a delegação, pois não é seu treinador e nem faz parte da seleção. 

Assim, nas semanas de preparação pré-Pan, no Japão, nos treinos em solo canadense e também no aquecimento dos combates, Aline teve que trabalhar com meninas mais leves e garante que isso fez diferença.

A brasileira ainda não encontrou junto à confederação uma forma de resolver o impasse. E nem parece perto de fazê-lo. Enquanto ela diz esperar compreensão dos dirigentes e o entendimento da importância da presença de Flávio ao seu lado, o presidente Pedro Gama diz que são muitos os motivos que afastam Flávio das viagens da delegação e frisa que a situação não irá mudar. Para Aline, até no aquecimento antes da luta contra a americana Adeline Gray, Flávio fez falta.


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- A ausência dele atrapalhou durante o treinamento e na minha preparação. A Adeline estava aquecendo bem com um parceiro e eu pego emprestado de um, de outro... No treinamento também foi assim. Faz toda a diferença. Não em questão técnica, mas em ritmo de luta, agressividade. Seu corpo se adapta. Com meninas mais leves, seu corpo vai devagar. Com ele, vou para cima, tomo pancada, faço força, sinto ele entrando com força. A minha confederação ainda não achou um meio de trazê-lo, por ser homem, meu marido. As meninas mais leves tiveram sparrings, trouxeram parceiras. Eu dei azar. Tive meninas machucadas e fiquei sem treino - disse Aline.

Pedro Gama Filho luta olímpica (Foto: Divulgação/CBLA)Pedro Gama Filho, presidente da Confederação Brasileira de Wrestling (Foto: Divulgação/CBLA)

Pedro Gama pensa diferente. O presidente da Confederação Brasileira de Wrestling diz que Aline perdeu para a melhor do mundo, teve chances de vencer, e assim como as outras meninas do Brasil, por vezes treina com atletas mais leves. Ele explica que no caso de Aline a situação é ainda mais complicada, já que é difícil encontrar meninas do peso dela no Brasil. Mas descarta liberar Flávio para as viagens.

- No Japão não tinha um peso pesado. Ela disse que fez falta, são opiniões. Ela lutou com a melhor do mundo, campeã mundial, caiu numa posição de perna. Difícil. É fácil dizer que fez falta ou não. Eu prefiro dizer que ela perdeu para a melhor do mundo de novo. Teve chance de vencer... Temos uma equipe técnica para pensar nisso. Tenho os treinadores. Eu como presidente acato o que vem da equipe técnica. Tem muita coisa envolvida. É uma equipe feminina, você mistura família no ambiente de uma equipe esportiva, apesar de toda a ajuda dele no Brasil. Ela pode passar por isso pelo resto da carreira. Mas temos atletas do peso. Elas estão no Brasil. O Flávio treina com ela no Brasil, quando viaja, você tem um limite de orçamento. Leva mais uma pessoa... Nenhuma outra menina ela. A diferença da Aline é que é pesada. A partir do momento que começa a diferenciar, cria um problema interno. Temos que buscar soluções - garante Pedro Gama. 




MARIDO LARGOU O EMPREGO POR ALINE

Flávio não viajou para Toronto para acompanhar Aline. Ele deixou o emprego para se dedicar aos treinos ao lado da esposa e o custo da viagem mexeria no orçamento da casa, já que vivem com um único salário. Segundo Aline, a questão junto à CBW não envolve machismo ou preconceito e sim um "jeitinho" de beneficiar a melhor atleta do peso até 75kg do Brasil e com chance de medalha olímpica.

- Não o reconheceram. Talvez não vejam que é bom para o meu treino. Acham que é conveniente viajar com o marido. Mas não é. Nenhuma pessoa está disposta a me dar 200 golpes até eu defender. Qualquer atleta não ficaria quatro horas assim comigo. A menina diz que não está se sentindo bem... Ele treina doente, machucado. Ele sabe que eu preciso. Acho gente com padrão técnico, peso, mas não tão doado comigo. Ele vai treinar o golpe da americana em mim para eu defender. Ele deve estar totalmente irritado. Assiste todas as lutas, as das minhas adversárias. Me dá apoio técnico, apesar de não ser capacitado como técnico. E não é por isso que ele não vem. Ele só precisa servir seu corpo para mim. As meninas vieram com outras parceiras só para servir seus corpos para elas. Ele não vem porque é homem e meu marido ainda - reitera Aline.


Aline Silva - luta olímpica (Foto: Flavio Perez/Onboard Sports)
Aline Silva ao lado do marido, Flávio Ramos, 
seu sparring nos treinos (Foto: Flavio 
Perez/Onboard Sports)


A brasileira diz, inclusive, que o problema da confederação não é financeiro, algo citado por Pedro Gama sobre as viagens.

- Não é por falta de dinheiro, nada disso. A estrutura está ótima. Viajamos muito, temos muito apoio. A equipe é multidisciplinar. O que falta é o parceiro de treino. É uma situação nova para a confederação também, ter um homem como parceiro oficial de treino de uma mulher. É uma luta que tenho que ganhar, mostrando nosso profissionalismo. Não sei o que preciso fazer para eles entenderam minha necessidade de treinar. Depois dessa temporada, eu acredito que pode mudar. Não é preconceito, nem machismo. Eles não souberam lidar com a situação. Só tem mulher na equipe, é quarto feminino, é tudo mais simples. Você abre um precedente com o masculino e não sabe como a mídia vai lidar, as meninas. Tem uma porção de coisa. As meninas levam bem no Brasil. A gente convive assim lá no Rio, no dia a dia é assim. É uma coisa deles terem mais segurança para tomarem uma atitude dessa - finaliza Aline.



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Zanon aguarda reunião chave entre Fiba e CBB, mas reconhece ansiedade

Técnico da seleção feminina, entretanto, deixa claro que indefinição sobre vaga olímpica não interfere em sua equipe e garante foco nos Jogos Pan-Americanos



Por
Direto de Toronto, Canadá
Luiz Augusto Zanon, técnico da seleção feminina de basquete (Foto: GloboEsporte.com)


A um dia da reunião que pode determinar se o Brasil receberá ou não vaga olímpica no basquete feminino e masculino, o técnico Luiz Augusto Zanon aguarda de longe. Após a vitória de seu time sobre Porto Rico, pela segunda rodada de grupos do Pan de Toronto, o treinador afirmou que a indefinição não interfere em seu trabalho diário com as jogadoras do país. No entanto, confirma que existe sim uma ansiedade pelo desfecho.

– A gente fica ansioso porque são as Olimpíadas que estão em jogo. Mas a gente não tem nenhum tipo de interferência. A gente vai aguardar tanto quanto vocês o desfecho dessa reunião. Não sei se vai ser definido agora ou em agosto, mas temos que manter o trabalho que é de reformulação.



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A questão existe até agora porque a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) não quitou uma dívida de US$ 1 milhão (R$ 3,25 milhões) com a Federação Internacional de Basquete (Fiba) pela vaga no Mundial de 2014 - o valor seria quitado em parcelas, mas apenas a primeira foi paga. A reunião deste sábado, em Toronto, que contará com a presença da direção das duas entidades e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), pode encerrar o caso.

– Eu planejei participar de todos os campeonatos com essa equipe, com todas essas meninas. Seria triste ficar fora, quebraria esse ciclo de amadurecimento desse grupo - disse o técnico da seleção feminina.

A Fiba, por sua vez, mantém o prazo do dia 31 de julho para receber uma resposta da CBB. Depois da reunião de Toronto, haverá um novo encontro do Comitê Executivo da entidade no Japão, entre os dias 7 e 9 de agosto, que será a última instância do caso. Se não existir um consenso, o Brasil terá que passar pela Copa América, tanto no masculino quanto no feminino, para se classificar para os Jogos Olímpicos.


Brasil basquete feminino Pan (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto/Bradesco)
Brasil se recuperou no basquete feminino, e 
bateu Porto Rico nesta sexta (Foto: Gaspar 
Nobrega/Inovafoto/Bradesco)


Nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, o Brasil tem dois jogos pelo time feminino. A equipe perdeu a estreia para os Estados Unidos, mas se recuperou e superou Porto Rico nesta sexta-feira. Zanon afasta a polêmica de suas comandadas.

– Para nós, isso não está interferindo. É um grupo de reformulação, renovação, que sabe da capacidade. As Olimpíadas estão longe, a gente vivencia o Pan-Americano. Qualquer coisa sobre isso é parte administrativa. Não afeta esse grupo. Esse é um problema administrativo, estamos focados em buscar o limite - disse o técnico.


O Brasil volta a jogar já neste sábado, quando encara a seleção feminina de Porto Rico, às 11h30 (horário de Brasília). 


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Quarteto se supera, Brasil vence Porto Rico e segue vivo no basquete

Em jogo de muitos erros dos dois lados, Jaque, Kelly, Tainá e Karina somam mais e garantem triunfo por 62 a 57; seleção feminina ainda busca classificação às semi



Por
Direto de Toronto, Canadá


De um lado, a equipe de basquete de Porto Rico era a atual campeã dos Jogos Pan-Americanos e tinha uma forte Carla Cortijo. Mas, do outro, o time brasileiro conseguiu se unir para superar os erros menos de 20 horas depois da derrota para os Estados Unidos na estreia. Entre as atletas mais novas e as mais experientes, as jogadoras conseguiram o suficiente para seguir na briga por uma vaga na semifinal. Jaque, Kelly, Tainá e Karina somaram 44 pontos e ajudaram o time do técnico Luiz Zanon a vencer por 62 a 57.

Durante a partida, as defesas tiveram mais momentos de destaque. Os dois times cometeram muitos erros, o que fez com que o placar não fosse maior. O conjunto brasileiro, por sua vez, pôde tomar as rédeas e ficou na frente do marcador após cada um dos quartos. Mesmo tomando um susto no fim, conseguiu a vitória.

Brasil x Porto Rico basquete Pan de Toronto Jaqueline (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto)
Cestinha do Brasil, Jaqueline terminou a partida 
com 13 pontos (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto)


- Hoje a gente só tinha a opção da vitória. A gente até jogou abaixo da nossa expectativa no sentindo tático, de confronto, mas jogamos para a vitória. Agora aguardamos a sequência - disse o treinador, após a partida.

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Jaqueline foi a cestinha brasileira, com 13 pontos. Kelly anotou 11 e Tainá terminou com 10. Karina Jacob apareceu muito bem na reta final e foi outro destaque do time brasileiro, terminando a partida com um duplo-duplo: 10 pontos e 10 rebotes. Pelo lado de Porto Rico, os 20 pontos da inspirada Cortijo não foram suficientes para a vitória.

Brasil x Porto Rico basquete Pan de Toronto Tainá (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto)Armadora Tainá foi um dos destaques do Brasil (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto)


Com a vitória brasileira, ficou tudo embolado no Grupo A. O Brasil chegou a 3 pontos e assumiu a ponta. Porto Rico vem na sequência, com a mesma pontuação, mas desvantagem no confronto direto. Os Estados Unidos estão em terceiro, com dois pontos, mas podem assumir a liderança em caso de vitória sobre a lanterna República Dominicana, que soma apenas um. As duas equipes se enfrentam ainda nesta sexta-feira. As duas primeiras seleções avançam para as semifinais.

A disputa do basquete no Pan é uma verdadeira maratona, com jogos todos os dias. As meninas do Brasil voltam a entrar em quadra neste sábado, às 14h30 (de Brasília), diante de República Dominicana. Sobre o curto intervalo entre os jogos em Toronto, Zanon reconhece que não é o cenário ideal.

- Temos que estar preparados. Fizemos amistosos com essas posições de horário para nos adaptarmos. Mas é ser humano, é difícil recuperar e tem o lado emocionado. Agora temos 24h até o próximo jogo. Deu para sentir. Você tendo mais tempo de descanso, é melhor - disse o técnico.

A ideia do técnico é não poupar ninguém para a próxima partida. Mas trabalha com algumas questões que ainda serão avaliadas. Kelly cortou a boca e tomou pontos, e Karina Jacob sentiu dor musculares.


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BRASIL LARGA BEM, LEVA SUSTO, MAS GARANTE VITÓRIA

Brasil x Porto Rico basquete Pan de Toronto Kelly (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto)Kelly em ação contra o time de Porto Rico
(Foto: Gaspar Nobrega / Inovafoto)


As brasileiras entraram em quadra com mais uma missão difícil em Toronto. Depois da derrota para os Estados Unidos, tinham pela frente as atuais campeã pan-americanas da modalidade. Mas logo nos segundos iniciais imprimiram um ritmo ainda mais intenso que, de certa forma, surpreendeu as adversárias. No embalo de uma boa atuação de Jaque, as meninas fecharam o período em 20 a 14.

No segundo quarto, no entanto, o time brasileiro acabou pisando no freio e acabou ultrapassado na metade da parcial: 23 a 22. Pelo time de Porto Rico, Carla Cortijo ia dando trabalho para a defesa. A três minutos para o fim da etapa, o time de Zenon acelerou de novo e, com boa participação de Kelly, viu Porto Rico novamente recuado. Assim, as brasileiras foram para o intervalo na frente com 31 a 26.

O ritmo no terceiro quarto começou lento para as duas equipes. Até a metade, as brasileiras só haviam marcado 4 pontos. Do lado porto-riquenho, Cortijo tentava resolver, mas o conjunto brasileiro conseguiu fazer frente. Além de Jaque e Kelly, Tainá também chamou o jogo. No fim da etapa, Gilmara saiu de quadra carregada após uma série de trombadas no garrafão - sendo atingida sem querer pela companheira Karina. O time de Zenon foi para a reta final da partida com seis pontos de vantagem (40 a 46).


Com uma bola de três pontos de Karina, o Brasil continuou com boa em vantagem no início do último período. Após o susto, Gilmara conseguiu voltar para a quadra e ajudou a manter a seleção na frente até a metade da parcial: 53 a 45. No entanto, a três minutos do fim, o Brasil iniciou uma série de erros na saída de bola e nos arremessos, que permitiram contra-ataques fáceis para Porto Rico, que conseguiu diminuir para apenas dois pontos a diferença no último minuto de partida: 57 a 55. Com uma bandeja no garrafão, Karina colocou a vantagem em quatro novamente para o Brasil. As porto-riquenhas ainda conseguiram encostar mais uma vez, porém, falharam nos segundos finais, tiveram que cometer faltas e o Brasil fechou em 62 a 57.

Brasil basquete feminino Pan (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto/Bradesco)
Karina brigando com as porto-riquenhas no 
garrafão (Foto: Gaspar Nobrega
/Inovafoto/Bradesco)


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Novata na seleção, Rosamaria tem Jaque como referência: "Um espelho"

Aos 21 anos, catarinense, assim como a bicampeã olímpica, chama a atenção não apenas pela qualidade técnica, mas também pela beleza: "Isso não me incomoda"



Por
Direto de Toronto, Canadá

 
Rosamaria tem apenas 21 anos e joga seu primeiro Pan (Foto: Thierry Gozzer)Rosamaria tem apenas 21 anos e joga seu primeiro Pan (Foto: Thierry Gozzer)


Com apenas 21 anos, Rosamaria vive um sonho na seleção feminina de vôlei. Uma das revelações da nova geração, a garota faz sua primeira aparição nos Jogos Pan-Americanos e vem chamando a atenção pela segurança de seu jogo. E começou com o pé direito, vencendo Porto Rico na estreia em Toronto anotando 10 pontos. Atuando ao lado das bicampeãs olímpicas, ela tinha apenas 14 anos quando Jaqueline & Cia. conquistavam o ouro em Pequim 2008. Dez anos mais velha que Rosamaria, Jaque é uma das referências da menina e dá conselhos para a novata que briga por fora por uma vaga nas Olimpíadas do Rio, em 2016.

- A Jaque é uma das principais referências que tenho. É um espelho. Ela é muito habilidosa, muito bonito. Todas as campeãs olímpicas nos ajudam dentro de quadra e passam experiência. Elas fazem isso muito bem e nos auxiliam muito no jogo - explica Rosamaria.

Dona de um belo par de olhos verdes, a novata não se destaca apenas em quadra. Fora dela também começa a ocupar um posto da sua referência Jaque. O de musa. Vaidosa, ela não se incomoda com o posto.


mosaico - Rosamaria  (Foto: Editoria de Arte)(Foto: Editoria de Arte)


- Não me incomoda. Acho válido e o reconhecimento é bom. Fico sempre feliz Mas a concorrência é pesada. Tem a Mari Paraíba e a Jaque aqui do lado, duas maravilhosas. Só que não deixo isso influenciar e não aparecer mais que meu trabalho dentro de quadra. O mais importante é dar resultado dentro de quadra, mas é bacana isso - brinca a jogadora.

Rosamaria começou no vôlei aos 8 anos. Nas seleções de base, foi campeã sul-americana no infanto-juvenil e no juvenil, além de vice-campeã da Copa Pan-Americana sub-23. Agora na seleção principal, a oposta espera repetir os passos de Jaque e sabe que precisa trabalhar duro para conseguir se destacar dentre tantas jogadoras talentosas. A catarinense de 1,85m não tem pressa, mas não reclamaria caso conseguisse confundir a cabeça de Zé Roberto e roubar um posto para os Jogos Olímpicos.

- Sempre dá tempo não é? O grupo ainda está aberto, e até não sair a lista oficial todo mundo tem chance. Só que sei que tenho muito a evoluir, a concorrência é muito grande e tento não colocar muita pressão em cima de mim. Estou fazendo o meu papel. Depende da comissão. Se eles acharem que estou preparada mesmo com a pouca idade e experiência, vou ficar muito feliz. Só que tento não pensar muito lá na frente e aproveitar o Pan - diz Rosamaria.

Além das portorriquenhas, o Brasil faz mais dois jogos na primeira fase dos Jogos Pan-Americanos. A seleção enfrenta o Peru, no sábado, e os Estados Unidos, na terça-feira. As quartas de final estão agendadas para a quarta, dia 22, as semifinais para a quinta-feira e a disputa pelo ouro no outro sábado, dia 25. 


Classificada para os finais do Grand Prix de Vôlei, a seleção feminina optou por não levar para Toronto todo o grupo que tem sido convocado sistematicamente pelo técnico José Roberto Guimarães. O comandante mesclou suas jogadoras e formou dois times. No Pan não estão nomes como Sheilla, por exemplo. Mas Zé Roberto está no Canadá.

Pan 2015: Brasil estreia no vôlei feminino contra Porto Rico (Foto: William Lucas/ Inovafoto)
Pan 2015: Brasil estreia no vôlei feminino 
contra Porto Rico (Foto: 
William Lucas/ Inovafoto)


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Com Toni Garrido na plateia, handebol do Brasil vence com "Dupla de dread"

Padrinho do Time Brasil, cantor assiste ao jogo, vibra com os "irmãos de cabelo" Chiuffa e Oswaldo e seleção bate Canadá sem grandes dificuldades na estreia



Por
Toronto, Canadá


Chiuffa Handebol Brasil x Canada Pan-Americano (Foto: Jonne Roriz/Exemplus/COB)
Chiuffa, com seu dread, no caminho da 
vitória na estreia do Brasil (Foto: Jonne Roriz/Exemplus/COB)


A seleção brasileira estreou com vitória no torneio masculino de handebol dos Jogos Pan-Americanos. A partida contra o Canadá foi tranquila, vitória por 34 a 17, para alegria de um ilustre torcedor. O cantor Toni Garrido acompanhou a partida da plateia, saiu contente com o resultado e deu risada de Oswaldo e Fabio Chiuffa, atletas da seleção que usam dread no cabelo:

- Já troquei ideia com eles, o cabelo deles é bem legal (risos). Eu gosto tanto de handebol que fui acompanhar as meninas treinando aqui ao lado - disse ele, se referindo à seleção brasileira, atual campeã mundial, que durante a partida do time masculino, fazia o trabalho visando a próxima rodada.
Dentro de quadra, os destaques do jogo foram Zeba, com cinco gols, e Alemão, Vini e Lucas com quatro. Os dois cabeludos do time também anotaram gols. Oswaldo fez dois, Chiuffa um. A seleção volta à quadra no domingo, contra o Uruguai, pela segunda rodada.

- Foi um bom jogo, saímos com a vitória, que era o objetivo. Temos algumas coisas para acertar para o restante do campeonato- disse o técnico Jordi Ribera, espanhol que comanda o Brasil.

Chiuffa Handebol Brasil x Canada Pan-Americano (Foto: Jonne Roriz/Exemplus/COB)
Chiuffa, no detalhe (Foto: Jonne Roriz
/Exemplus/COB)


O Canadá, incentivado pela torcida, começou bem e anotou gol nos três primeiros ataques. Mas o aproveitamento do Brasil, claramente superior tecnicamente, era igual e, com dois minutos de jogo, o placar apontava 3 a 3. Aos poucos, a seleção brasileira foi deslanchando no placar. Se a defesa verde-amarela ainda falhava, a parte ofensiva conseguia marcar os gols necessários para dar tranquilidade. Na metade do período, a vitória já estava encaminhada: 10 a 5.

A seleção brasileira continuou dominando o jogo e aproveitando muitos contra-ataques, com ligações rápidas do goleiro Maik para os pontas. No fim do primeiro tempo, 20 a 8.

O segundo tempo seguiu tranquilo para o Brasil, que não teve a vitória ameaçada em nenhum momento, apesar da empolgação da torcida. Cada vez que sofria um gol, a seleção conseguia se recompor e marcava dois ou três seguidos. No fim, 34 a 17, e a esperada vitória sem maiores problemas.


Toni Garrido na plateia do handebol (Foto: Globoesporte.com)
Toni Garrido na plateia do handebol 
(Foto: Globoesporte.com)


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Com pontaria afiada, Brasil conquista dois ouros no tiro esportivo no Pan

Júlio Almeida e Cesar Rippel conquistaram, respectivamente, ouro nas categorias pistola de 50m e carabina deitado de 50m. Marca de Rippel é recorde pan-americano



Por
Toronto, Canadá

 
O Brasil conquistou mais duas medalhas de ouro nesta sexta-feira. Nas provas de tiro, categoria pistola de 50m e carabina deitado de 50m, os brasileiros Júlio Almeida e Cesar Rippel, respectivamente, faturaram a medalha dourada. Além do ouro, na carabina, Rippel estabeleceu o novo recorde pan-americano.


Confira o quadro de medalhas do Pan

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As duas vitórias foram conquistadas com uma pequena margem de pontos. Na pistola de 50m, Júlio Almeida ficou à frente do cubano Jorge Grau com uma diferença de 2,3 pontos. O bronze ficou com o peruano Marki Carrillo. A medalha conquistada nesta sexta-feira, foi a quarta de Júlio em Pans. Em 2007, no Rio de Janeiro, ele foi prata na pistola de ar de 10m. No Pan de Guadalajara em 2011, Júlio foi bronze na pistola de ar de 10m e na pistola 50m.

Julio Almeida ouro tiro Pan (Foto: COB/Divulgação)
Julio Almeida faturou o ouro na pistola de 50m 
(Foto: COB/Divulgação)


Na carabina, a diferença foi ainda menor. Com apenas 2,2 pontos, Rippel bateu o americano Michael Mcphail, que ficou com a prata. A terceira posição e a medalha de bronze foi do canadense Michel Dion. A medalha conquistada por Rippel é a primeira do atleta em Jogos Pan-Americanos.

O Brasil já conquistou no total três ouros no tiro esportivo na atual edição do Pan. Além dos dois desta sexta-feira, Felipe Wu, na pistola de ar 10m, conquistou a medalha dourada, em prova realizada no último domingo.

Com os dois ouros conquistados, o Brasil chega aos 20 no Pan de Toronto, ocupando a terceira colocação no quadro de medalhas. São 15 pratas e 29 bronzes, totalizando 64 medalhas conquistadas até o momento. 


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Gafes, medalhas e grandes histórias: a primeira semana do Pan de Toronto

Confira as notícias, curiosidades e medalhistas brasileiros que foram destaque nos primeiros dias de competição nos Jogos Pan-Americanos disputados no Canadá



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Toronto, Canadá
 
Em uma semana de disputas decisivas nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, 499 medalhas já foram distribuídas a 20 países. Gafes, polêmicas, curiosidades e boas histórias já foram contadas até aqui. O surgimento e a consolidação de novos ídolos do esporte brasileiro e fatos inusitados agitaram os primeiros dias de competições no Canadá. Grande personagem da primeira semana, a saltadora Ingrid Oliveira chamou a atenção pela beleza, caiu de costas e tirou nota zero, mas deu a volta por cima e conquistou a prata na plataforma de 10m sincronizado. Já a equipe de ciclismo do Brasil teve que ser escoltada pela polícia depois que escolheu uma rodovia de alto fluxo como palco de treinamento.


Veja como está o quadro de medalhas do Pan

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O GloboEsporte.com relembra algumas dessas histórias. Tem atleta que quer conhecer a mãe, o único ouro que faltava para o campeão olímpico e mundial Arthur Zanetti, medalhas para Thiago Pereira na corrida pelo recorde, as duas conquistas do "maluco-beleza" Isaquias Queiroz. Hino Brasileiro tocado errado durante a recepção da delegação na Vila Pan-Americana. Judocas, canoístas, tenistas, triatletas e halterofilistas já deram adeus aos Jogos, que vão até o dia 26 de junho. Até lá, muitas histórias ainda virão com outros esportistas.



AS GRANDES HISTORIAS

A BUSCA PELA MÃE: O jogador de hóquei sobre a grama Stéphane Vehrlé-Smith não conhece a mãe biológica. Seu nome é francês, o sobrenome, britânico, mas o menino, que cresceu em South East England, na Inglaterra, é pernambucano. Tem sangue brasileiro. A grande conquista não seria o ouro em Toronto, mas sim conhecer a mãe


Stéphane Vehrlé-Smith, brasileiro/britânico, jogador da seleção brasileira de hóquei sobre a grama (Foto: Thierry Gozzer)
Stéphane Vehrlé-Smith, brasileiro/britânico, 
jogador da seleção brasileira de hóquei sobre 
a grama (Foto: Thierry Gozzer)


PAN DO ARCO-ÍRIS:
Semanas após representar seu país na Copa do Mundo de futebol feminino, em casa, a goleira canadense Erin McLeod se tornou embaixadora de um pavilhão da comunidade LGBT durante os Jogos. Embaixadora do espaço LGBT no Pan, a jogadora luta para derrubar o tabu entre os atletas.

CAMPEÃO POR UM DIA:
Mesmo sem ser um atleta e ter conquistado uma medalha em Toronto, o repórter do GloboEsporte.com Gabriel Fricke teve seu dia de medalhista do Pan. Vestido com o uniforme emprestado pelo Time Brasil e com a medalha dourada do judoca David Moura, o jornalista viveu um dia de campeão no Canadá.


Fernando Reis e Flávia Saraiva: levantamento de peso e ginástica artística no Pan (Foto: Reprodução/Twitter)Fernando Reis e Flávia Saraiva: levantamento de peso e ginástica artística no Pan (Foto: Reprodução/Twitter)


A FERA E A BELA:
 Já Fernando Reis é um verdadeiro campeão. Com itens no cardápio como ovos mexidos, bacon e batatas, o recordista do levantamento de peso entre os super-pesados consome diariamente cerca de 11 mil calorias e quer bater a casa dos 150kg. Flávia Saraiva é o oposto. Com 15 anos e apenas 1,33m, a ginasta é tida como uma das promessas do país na modalidade. O Pan foi um grande teste para as próximas competições, como o Mundial, em outubro. Entre os acertos e as falhas, Flávia se diz mais pronta.

EXEMPLOS DE SUPERAÇÃO:
Com uma comovente história, as irmãs brasileiras Luana e Lohaynny Vicente conquistaram um importante resultado no badminton. A medalha de prata foi o melhor resultado do esporte do país na história dos Jogos Pan-Americanos. Outro conto de superação é a do ex-flanelinha Davi Albino, que ficou em terceiro na categoria até 98kg na luta olímpica estilo greco-romana, conquistando a medalha de bronze.

GERAÇÃO DOS JOGOS ESCOLARES:
Evento que completa dez anos em 2015 revelou 13% dos atletas para a delegação do Brasil nos Jogos Pan-Americanos. Lista tem nomes como Matheus Santana, Chibana e Etiene.


GAFES  E TROPEÇOS

HINO ERRADO:

Os Jogos também proporcionaram episódios curiosos e até engraçados. Um erro da organização do Pan fez com que a delegação brasileira fosse recebida oficialmente na Vila Pan-Americana com uma gafe. Durante a cerimônia de hasteamento da bandeira, o Hino tocado não foi o do Brasil. O erro acabou abafado pelas vozes da delegação brasileira, que à capela, cantaram corretamente o Hino.

hasteamento bandeira do Brasil (Foto: Washington Alves/Exemplus/COB)
hasteamento bandeira do Brasil (Foto: 
Washington Alves/Exemplus/COB)


CASO DE POLÍCIA:
Um fato no mínimo inusitado ocorreu com a equipe brasileira de ciclismo. Sem saber o local correto para os treinos, os brasileiros acabaram escoltados pela polícia canadense após treinarem em uma rodovia com alto fluxo de veículos. Nove atletas da delegação foram "salvos" pelos policiais.

UFC NAS ÁGUAS:
Pancadas no rosto tiram brasileiro da disputa na maratona aquática no Pan. Tonto e com o nariz doendo, Samuel de Bona não consegue completar prova de 10km: "Esperamos que não seja na maldade. Não é uma luta".


MUSAS

BONITAS E COMPETENTES:

Se as competições por si só atraem olhares do público, as belas atletas encantam quem acompanha e torce. Na vasta galeria de brasileiras, Ingrid Oliveira foi a que mais chamou atenção até aqui. A saltadora fez bonito e conquistou a prata na plataforma de 10m sincronizada. Personagem dos primeiros sete dias, ganhou 40 mil seguidores nas redes sociais e foi assunto preferido dos internautas.

BOCA NO TROMBONE:
Medalhistas nas quatro últimas Olimpíadas, multicampeãs pan-americanas e exaltadas na Argentina não apenas pelos títulos, mas também por sua beleza. As "Leonas" do hóquei sobre a grama roubam a cena por onde passam. Considerada uma das musas brasileiras, Mari Paraíba desabafou e disse que não é "apenas um rostinho bonito". A jogadora de vôlei foi capa da Playboy em 2012 e falou sobre a polêmica envolvendo Ingrid.

Ingrid Oliveira e Giovanna Pedroso: prata nos saltos ornamentais no Pan (Foto: Satiro Sodré/SSPress)
Ingrid Oliveira e Giovanna Pedroso: prata nos 
saltos ornamentais no Pan 
(Foto: Satiro Sodré/SSPress)



SONHO DOURADO

Érika Miranda faz coração com sua medalha de ouro no Pan (Foto: David Abramvezt)Érika Miranda faz coração com sua medalha de ouro no Pan (Foto: David Abramvezt)


DE OURO EM OURO:
O primeiro ouro foi conquistado por Érika Almeida no judô. A conquista da judoca veio em grande estilo. Mesmo com a torcida contra - enfrentou a canadense Ecaterina Guica na decisão -, derrubou a rival duas vezes e saiu comemorando o título. O judô também deu ao Brasil outras quatro medalhas douradas, com Charles Chibana, Tiago Camilo, Luciano Corrêa e David Moura.
A surpreendente medalha de ouro de Felipe Wu, a despedida com chave de ouro de Marcel Stürmer, e Isaquias Queiroz, com com dois ouros na canoagem, também foram destaques.

COLEÇÃO COMPLETA:
 A confirmação de um fenômeno: Arthur Zanetti faturou o ouro nas argolas e conquistou a medalha que faltava na sua coleção. Prata no Pan de Guadalajara 2011, Zanetti foi campeão olímpico das argolas nos Jogos de Londres 2012. Um ano depois, se manteve no topo do pódio no Mundial de Ginástica da Antuérpia, na Bélgica. O ouro no Pan fechou a tríplice coroa do ginasta nas argolas.

montagem Arthur Zanetti, medalhas (Foto: Divulgação)
Ouro de Arthur Zanetti fechou tríplice coroa 
do ginasta nas argolas (Foto: Divulgação)


PAÍS DAS ÁGUAS:
 Dentro das piscinas, o Brasil literalmente lavou a alma até aqui. Foram seis ouros. Os olhos arregalados de Leonardo de Deus ao conferir o placar depois da prova dos 200m borboleta chamaram atenção de quem assistia o nadador conquistar o bicampeonato na categoria em Jogos Pan-Americanos. 

Thiago Pereira tinha mais três chances para ultrapassar o recorde do ex-ginasta cubano Érick Lopez, atleta mais laureado da história dos Jogos Pan-Americanos, com 22 medalhas. A primeira delas, nos 400m medley, acabou sendo desperdiçada. brasileiro dominou toda a disputa e chegou a ser apontado como vencedor, mas foi desclassificado pelos árbitros. Com a reviravolta, o ouro caiu nas mãos do também brasileiro Brandonn Almeida, de 18 anos, que havia terminado em segundo. 

Se individualmente os nadadores se destacaram, o panorama não mudou quando competiram em conjunto. Thiago Pereira aumentou a sua coleção de pódios ao vencer os 4x200m livre e, mesmo sem cair na piscina, faturou o ouro na prova dos 4x100m livre, vencida por Bruno Fratus, Matheus Santana, Marcelo Chierighini e João de Lucca.


FONTE:
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