sábado, 30 de março de 2013

campeonato gaúcho - Em prévia da Copa do Brasil, Caio e D'Ale marcam e Inter vence Esportivo


Colorado venceu o time de Luís Carlos Winck por 2 a 0 na noite deste sábado no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo


 A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

Em noite inspirada de Caio e D’Alessandro, o Inter retomou o caminho das vitórias. Após empatar na última quarta-feira com o São José (0 a 0), o time de Dunga superou o Esportivo por 2 a 0 na noite deste sábado no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo, pela quinta rodada da Taça Farroupilha – segundo turno do Gauchão.

No final do primeiro tempo, aos 45, o argentino cruzou na cabeça de Caio. Na segunda etapa, foi a vez do atacante retribuir o presente. Aos 14, Caio cruzou para El Cabezón, que chutou de primeira, de direita, sem chances para Fabiano.

Com o resultado, o Inter chegou aos 13 pontos e manteve a liderança do Grupo B. Já o Esportivo segue em quarto com sete. Agora, a equipe de Dunga dá um tempo no Gauchão e foca suas forças na Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), o time estreia no torneio diante do Rio Branco, no Acre. Pelo estadual, o Colorado volta a campo no domingo, às 16h, quando enfrenta o Veranópolis, em Veranópolis. Já o time de Bento Gonçalves vai até Ijuí quando, na mesma data e horário, pega o São Luiz.

Esportivo coloca duas bolas na trave
A partida começou com o Esportivo em cima do Inter. E com um erro de D’Alessandro. Logo aos cinco minutos, o camisa 10 foi tentar um passe na saída de bola, mas tocou no pé de Léo. Ex-Inter, o atacante da equipe da Serra tentou encobrir Muriel, mas acertou o travessão. O time de Bento Gonçalves teve outra oportunidade para abrir o placar, mas a trave voltou a impedir. Após cruzamento da direita, Muriel espalmou para fora da área. A bola sobrou para Paulo Josué, que fez jogada individual, driblou Gabriel e chutou na trave.

Inter x Esportivo (Foto: Alexandre Lops / Inter, DVG)Colorados comemoram gol no Esportivo (Foto: Alexandre Lops / Inter, DVG)

Quatro minutos depois, o Colorado chegou com D’Alessandro, que driblou o adversário e chutou forte no canto esquerdo de Fabiano, que espalmou para escanteio. E, se a dupla de zaga colorada - que voltava ao time após ser preservada no empate em 0 a 0 com o São José na última quarta-feira -, tinha dificuldades para segurar o avanço dos visitantes, eles levavam perigo aos rivais no ataque. O armador cobrou o escanteio na cabeça de Rodrigo Moledo, que fez o goleiro do Esportivo espalmar. A bola sobrou para Juan que, também de cabeça, desviou fraco.  Fabiano se recompôs e segurou a bola.

Aos 29, um dos lances mais plásticos da primeira etapa. Josimar fez um lançamento de quase 30 metros para Dátolo, que arrancou pela direita e chutou na rede pelo lado de fora. Sete minutos depois, Dunga se viu forçado a realizar uma substituição. Moledo acusou dores musculares e cedeu lugar a Romário. Sem ter o domínio das ações, o Inter teve sua vida facilitada com a expulsão de Ediglê, aos 42. O ex-zagueiro do Inter, que tinha levado o amarelo aos 35, tomou o segundo e a consequente exclusão por agarrar Caio pela camisa.

A partida seguiu quente. Quando se dirigia para cobrar um escanteio, D’Ale foi interceptado por Sávio, reserva que invadiu o campo e tentou irritá-lo. Os dois foram advertidos com amarelo. O gringo, conhecido pelo temperamento explosivo, mostrou sua faceta mais conhecida: a do talentoso que organiza o Inter. O camisa 10 cruzou na cabeça de Caio, que subiu e abriu o placar aos 45, garantindo a vantagem antes do intervalo.

Caio devolve presente

Caio contra o Esportivo (Foto: Alexandre Lops / Inter, DVG)Caio fez gol e assistência contra o Esportivo (Foto: Alexandre Lops / Inter, DVG)

Com um a menos, Winck voltou do intervalo com o sistema defensivo recomposto. Para tal, sacou Léo e colocou Juliano. O fato de ter um jogador a mais e o resultado favorável tranquilizou a equipe de Dunga. Os mandantes trocavam passes e esperavam o espaço para invadir a área do Esportivo. Foi assim que, aos seis, Dátolo cruzou da direita para Caio, que arriscou. Fabiano, bem colocado, salvou e cedeu escanteio.

Aos 11, o Inter se safou do perigo. Rafael Bittencourt inverteu bola para Paulo Josué. O artilheiro do Esportivo no Gauchão (com cinco gols) cruzou para Gillian, que tentou de carrinho, mas chegou atrasado e não alcançou a bola. E, três minutos depois, o clichê do futebol entrou em cena: quem não faz leva. Caio cruzou da esquerda para D’Alessandro que, da marca penal, encheu o pé direito para as redes, ampliando o placar.

Com o resultado encaminhado, o técnico colorado promoveu nova alteração. Caio deixou o gramado para a entrada de Rafael Moura. Mas, quem pensava que o placar já agradava aos colorados, foi surpreendido. Aos 29, uma amostra do Inter de Dunga. Josimar e D’Alessandro ignoraram o placar e deram carrinhos no campo de ataque, como se precisassem ainda buscar a vitória.

E o ímpeto pelo gol foi demonstrado pelo chefe também. Três minutos depois, Dunga retirou Airton para colocar Otávio. O garoto de 18 anos, apontado como uma das promessas da equipe para atual temporada, nem teve muito tempo para comprovar suas virtudes. Mas nem precisou. O time manteve o placar e saiu do Estádio do Vale com mais três pontos e a manutenção da invencibilidade do segundo turno do estadual. Agora o Inter muda a "chave" e começa a pensar no Rio Branco, adversário da próxima quarta na estreia da Copa do Brasil.


FONTE:


Interdição não desanima Seedorf: 'Não interessa onde vamos jogar'


Embora preocupado com repercussão do fechamento do Engenhão, meia diz que se sentiu bem em outros locais: 'O campo também é verde'

Por Fred Huber Rio de Janeiro

Seedorf botafogo coletiva (Foto: Marcelo Cortes / Agência Estado)Seedorf diz que time vai superar problema do Engenhão (Foto: Marcelo Cortes / Agência Estado)

O Botafogo ainda não tem ideia de quando poderá novamente utilizar o Engenhão,  interditado por causa de um problema na cobertura que colocava em risco o público. Apesar de chateado com o ocorrido, o meia Seedorf preferiu encarar a situação da forma menos negativa possível.

O camisa 10 alvinegro lamentou que a notícia tenha repercutido mal no resto do mundo, já que o Brasil vai ser a sede da Copa das Confederações e da Copa do Mundo e gera muito interesse estrangeiro.

- Jogamos em Moça Bonita e me senti em casa. Não vai ter problema algum, não interessa onde vamos jogar. O campo é verde também. Só sei que é um pecado (a interdição), não sabemos quanto vai durar. Tem sido uma comunicação negativa para o Brasil no mundo. Todos estão olhando com olhos bem críticos. Eu me sinto parte do Brasil, gostaria de ver o país bem lá fora.

Além da sua expulsão contra o Madureira, Seedorf lamentou outros acontecimentos indesejados, como o adiamento de jogos. Ele espera que o time não deixe esses problemas interferirem no bom momento do Botafogo.

- O time e o torcedor do Botafogo têm que ficar concentrados nos nossos objetivos. Se a intenção é de criar problemas ou tirar o foco do nosso bom momento, sabemos que não temos que deixar. Não pode ser desculpa para apagar o que fizemos até agora. É preciso manter energia positiva. Nada vai mudar nosso empenho e dedicação. O trabalho está sendo bem-feito, estou muito otimista.

Sem Seedorf, suspenso, o Botafogo volta a campo na próxima quarta-feira para enfrentar o Vasco, em Volta Redonda.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/03/interdicao-nao-desanima-seedorf-nao-interessa-onde-vamos-jogar.html

Torcida do Palmeiras protesta com cruzes com nomes dos jogadores


Presidente diz que torcedor tem direito de reclamar, mas defende os atletas. Contra o Linense, mosaico e narizes de palhaço na arquibancada

Por Alexandre Lozetti e Rodrigo Faber São Paulo

A torcida ainda não aceitou a goleada por 6 a 2 sofrida pelo Palmeiras para o Mirassol, na última quarta-feira, pelo Campeonato Paulista. E organizou um protesto diferente na madrugada deste sábado. Diante do Pacaembu, palco do jogo deste sábado, contra o Linense, foram colocadas cruzes de madeira com o nome de alguns jogadores e o ano de 2013 como o da "morte" desses atletas. Léo Gago, Wesley, André Luiz, Weldinho, Juninho, Márcio Araújo e Marcos Vinícius foram os alvos do protesto. Paulo Nobre, presidente do clube, comentou a manifestação.

Protesto torcida Palmeiras Pacaembu (Foto: Gabriel Uchida / Fototorcida.com)Cruzes simbolizam 'morte' de alguns jogadores do Palmeiras (Foto: Gabriel Uchida / Fototorcida.com)

- A morte para eles (os atletas citados) seria sair do Palmeiras. Todo torcedor tem direito de se manifestar contrário a algum jogador. Esse, infelizmente, é um Palmeiras que existe e que pretendemos mudar, com crises que surgem do nada. Às vezes um fato que não é tão forte passa a ser um problema. Essa cultura é uma coisa que vamos tentar mudar nesses próximos meses durante o meu mandato - disse o dirigente.

No duelo com o Linense, parte da torcida, que compareceu em número reduzido, também prostestou com narizes de palhaço e um pequeno mosaico com o questionamento: "Desculpas até quando?". Na entrada dos jogadores em campo, nenhum dos atletas teve o nome gritado – como costuma acontecer – mas não houve xingamentos ou outras manifestações.

Palmeiras torcida protesto (Foto: Marcos Ribolli)

Torcida protesta na arquibancada do Pacaembu e não grita nome dos atletas (Foto: Marcos Ribolli)

FONTE:

campeonato mineiro - Ricardo Goulart garante vitória e vaga ao Cruzeiro contra o Villa Nova

Atacante entra no lugar de Diego Souza, faz dois gols e garante classificação após Raposa sair na frente e ceder o empate


 A CRÔNICA

por Marco Antônio Astoni

Durante a semana, Borges disse que o Cruzeiro deveria estar preparado para jogar uma partida de rúgbi contra o Villa Nova, por causa das más condições do gramado do estádio Castor Cifuentes, em Nova Lima. Neste sábado, a previsão do atacante se concretizou em parte. Em um gramado ruim, irregular, cheio de buracos e bem menor que o Mineirão, os times conseguiram se adaptar rapidamente e fizeram uma boa partida, cheia de gols. No fim, a Raposa levou a melhor e venceu por 4 a 2, garantindo a classificação antecipada para as semifinais do Campeonato Mineiro, com três rodadas de antecedência para o fim da fase inicial.

Ironicamente, quem abriu o placar foi justamente Borges, num belo gol. Léo ampliou, mas Tchô, de pênalti, e Eraldo igualaram para o Leão do Bonfim. Então, apareceu o herói da partida. Ricardo Goulart entrou no lugar de Diego Souza e marcou duas vezes, garantindo a classificação do Cruzeiro. Foi a segunda vitória seguida da Raposa graças aos gols do reserva - na virada sobre a Caldense, na última rodada, ele também foi o responsável pelos três pontos.

Léo gol Cruzeiro Villa Nova (Foto: Douglas Magno / Agência Estado)Léo comemora o segundo gol do Cruzeiro (Foto: Douglas Magno / Agência Estado)

Se os jogadores conseguiram driblar as péssimas condições do campo e fizeram uma boa partida, não se pode dizer o mesmo da arbitragem, que teve muitos problemas para conduzir o jogo. O árbitro Ronei Cândido Alves foi alvo de críticas, principalmente pelo lado celeste. O técnico Marcelo Oliveira foi expulso logo aos seis minutos, após reclamar de faltas não marcadas a favor do Cruzeiro. Dagoberto também chiou contra o juiz, após sofrer uma falta clara, e foi advertido com cartão amarelo. Foi o terceiro no Estadual, e o atacante está suspenso para a próxima rodada da competição. Além disso, o pênalti marcado em Tchô foi bastante criticado pelos cruzeirenses.

Com a vitória, a sétima em oito jogos, o invicto Cruzeiro chegou aos 22 pontos, quatro a mais que o Atlético-MG, vice-líder e que ainda jogará neste domingo, às 16h (de Brasília), contra o Tupi, no Independência. O Villa Nova, derrotado pela primeira vez na competição, permanece em terceiro lugar, somando 15 na classificação. O Leão ainda pode perder uma posição até o encerramento da rodada, se o Tupi vencer o Galo, dependendo da diferença no saldo de gols.

Na próxima rodada, o time de Nova Lima enfrentará o Tombense, em Tombos, em um confronto direto pelas primeiras posições. A partida será realizada no domingo, dia 7, às 10h. Já o Cruzeiro terá o América-MG pela frente, também no domingo, mas às 16h.

Teve muito futebol
Logo de cara, o Villa Nova justificou a bela campanha que faz no Mineiro. O time da casa foi para cima do Cruzeiro, sem se importar com a força e a tradição da camisa do adversário. Com o meia Tchô em noite inspirada, o Leão criou boas chances.

Mas como o Villa não conseguiu marcar, o Cruzeiro se aproveitou e abriu o placar. Em um contra-ataque veloz, o zagueiro Heitor falhou feio, e Borges não perdoou. Aos 13 minutos, soltou a bomba, de fora da área, e fez 1 a 0 para o time de Belo Horizonte.


Atrás no placar, o Villa saiu em busca do empate. Mas, com o ímpeto inicial arrefecido, não teve forças para pressionar. Assim, o Cruzeiro controlou o jogo e logo chegou ao segundo gol. Aos 26 minutos, Dagoberto cobrou falta sofrida por Diego Souza na cabeça de Léo, que testou sem chances para o goleiro Thiago Braga.

A impressão que se tinha era que o Cruzeiro aumentaria a diferença e construiria a vitória com facilidade, mas o Villa buscou força e raça para continuar vivo. Aos 34 minutos, em uma disputa com Paulão, Tchô caiu na área, e o árbitro marcou pênalti. O próprio Tchô bateu e fez o primeiro gol do time de Nova Lima.

Show de Ricardo Goulart
O Cruzeiro voltou mudado para o segundo tempo. Tinga entrou no lugar de Éverton Ribeiro, que sentiu o gramado pesado e o jogo de muito contato e não conseguiu repetir as boas atuações dos jogos anteriores. O Villa se aproveitou do fato de o adversário voltar desligado e chegou ao empate, logo aos seis minutos. Tchô fez o que quis na ponta direita, passou por Leandro Guerreiro, e cruzou para a área. A zaga do Cruzeiro dormiu no lance e nada fez. Eraldo, da pequena área, só teve o trabalho de empurrar para as redes de Fábio.


O empate do Villa fez o Cruzeiro despertar e partir para cima. Marcelo Oliveira tirou Diego Souza e colocou Ricardo Goulart. Assim como fez contra a Caldense, na última rodada, o reserva mudou a história do jogo.
 Goulart fez dois gols que fizeram o drama do Cruzeiro transformar-se em alegria. Aos 18 minutos, mostrou oportunismo na área, ao limpar a jogada e mandar de bico para o gol. Aos 25, puxou o contra-ataque, aproveitou-se da falha de Cléber Monteiro e bateu de fora da área, para vencer o goleiro Thiago Braga.

Nos minutos finais, o Villa ainda tentou nova reação, mas as condições físicas dos jogadores não permitiram. O Cruzeiro tocou a bola e ainda teve chances para fazer mais um, mas o placar de uma das melhores partidas do Mineiro 2013 ficou mesmo com vitória celeste por 4 a 2.


FONTE:

Palmeiras bate Linense no fim e dá presente a Gilson Kleina

No dia em que o técnico faz 45 anos, time tem atuação irregular, mas gol de Marcelo Oliveira nos últimos minutos garante alívio: vitória por 2 a 1


 A CRÔNICA
por Alexandre Lozetti e Rodrigo Faber

“Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida!”

No dia do seu aniversário de 45 anos, tudo que Gilson Kleina queria ouvir eram versos de carinho. Desejos de saúde, paz, prosperidade. Um bolinho, brigadeiros e amigos. E menos sofrimento... O mistão do Palmeiras esperou 90 minutos para dar o presente ao chefe: vitória no sufoco por 2 a 1 sobre o Linense. Um gol de Marcelo Oliveira após cobrança de falta de Souza aliviou a noite do aniversariante. E um abraço coletivo mostrou o apoio de seus jogadores. Um parabéns sem ressaca.

Kleina não tem vivido dias tranquilos. Viu o emprego em risco após sofrer 6 a 2 do Mirassol, mas recebeu como presente antecipado da diretoria a garantia de ficar. Até quando? Não se sabe. Mais de cinco mil pessoas compareceram à sua festa. Pouco, mas convidados dispostos a incentivar. Durante o jogo não se ouviu cobranças ou ameaças, um contraste com as cruzes que foram colocadas em frente ao Pacaembu em um protesto de torcedores. Apenas vaias quando o time não foi bem.

O Linense, frágil e coadjuvante durante grande parte do jogo, teve até chance de vencer depois que empatou. Um gol inesperado, fruto de uma raríssima boa jogada articulada. Um gol que talvez não acontecesse contra um time em melhor astral. Quase uma crueldade com o técnico palmeirense. Mas justiça a Gilsinho, jogador que mais se movimentou na equipe do interior e havia falhado anteriormente.

Sem sete titulares no Verdão, a dificuldade para bater o rival não pode ser considerada surpreendente. A decisão de poupar jogadores deixou claro que a meta era a Libertadores. Na terça-feira, no mesmo Pacaembu, o time recebe o Tigre para tentar dar o troco após ter sido derrotado na Argentina. Só uma vitória leva o time à vice-liderança do grupo.

Gilson Kleina vai escalar uma equipe bem diferente. Sem Vilson, suspenso, André Luiz, Léo Gago e Leandro, que não estão inscritos, ele terá os retornos de Weldinho, Maurício Ramos, Juninho, Marcio Araújo, Charles, Wesley, e ainda espera poder contar com Henrique, quase recuperado de lesão.

Já o Linense só volta a campo no próximo sábado, em casa, contra o Oeste. A equipe segue na luta por uma vaga entre os oito melhores do Campeonato Paulista. O Verdão, agora sete pontos à frente, é justamente um dos adversários pela classificação.

Marcelo Oliveira gol jogo Palmeiras Linense (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Jogadores comemoram o gol salvador de Marcelo Oliveira no fim da partida (Foto: Marcos Ribolli)
 
E pro Gilson, nada?
O aniversariante demorou cinco minutos para se levantar do banco. Nada ocorreu nesse período, a não ser uma novidade de posicionamento. A variação a que Kleina se referia na véspera era escalar Wendel como lateral-direito e Ayrton mais pelo meio, em função semelhante à que Wesley costuma exercer. Assim o Palmeiras foi a campo, e os dois, pela direita, mostraram bom entrosamento.

João Denoni era o volante mais recuado, mas o Linense demorou muito a exigir trabalho do sistema defensivo alviverde. Com um esquema de jogadores estáticos e muito precavido, o time do interior pouco conseguiu trocar passes nos primeiros 30 minutos. Lenilson, com título brasileiro pelo São Paulo e o número 10 nas costas, parecia carregar um bonde. Gilsinho se movimentava e até deu bom chute de pé esquerdo, mas o time esbarrou também na ineficiência do centroavante Fábio Lopes.

E pro Gilson, nada? Nada mesmo! Ninguém parecia disposto a dar um presentinho para o chefe. Leandro, sozinho, se desequilibrou e chutou na trave. Marcelo Oliveira, ao receber de Wendel, bateu para fora. E Caio, após passe de Ronny e boa jogada, finalizou de pé esquerdo, mas o goleiro Leandro conseguiu a defesa.

Os convidados, que no início até pareciam estar no clima da festa, foram se cansando. O Verdão dominou o jogo e criou, insistiu, batalhou. Mas os gols perdidos desanimaram, os passes errados também, e o primeiro tempo terminou com vaias no Pacaembu.

Para animar a festa
Faltava um convidado no aniversário. No intervalo, Gilson Kleina sentiu falta de Patrick Vieira e o chamou para animar a festa. Ayrton, que até fez boa partida no primeiro tempo, nem voltou do intervalo. Patrick é daqueles jovens cheios de vigor, que chegam e mudam o clima do evento. Logo em seu primeiro lance, bateu de esquerda, e Leandro espalmou.

É pique, é pique, é pique... Que pique de Patrick Vieira! No contra-ataque, após vacilo de Gilsinho, ele arrancou, não perdeu o controle da bola, e ainda achou Leandro livre. O atacante, com categoria, finalizou e, enfim, deu o presente que o chefe esperava. O primeiro abraço de parabéns veio do massagista Serginho. Em seguida, Wendel correu em direção a Kleina.
O problema é que numa festa com tantas pessoas, é preciso ficar de olho até o fim. Pouca gente observou que o Linense havia trocado Fábio Lopes, após péssimo primeiro tempo, por Dudu. Foi justamente ele, um bicão nos festejos alviverdes, que ganhou de Wendel no corpo e deixou um corredor para Tarracha colocar a bola no pé de Gilsinho. Empate, redenção do meia do Linense, e frustração do jovem senhor Kleina.

A festa ficou animada mesmo. Alguns foram embora, como Caio e João Denoni... Outros chegaram: Vinicius e Souza. E o salão ficou aberto. Ataque pra cá, ataque pra lá. O jogo se tornou imprevisível. E os convidados na arquibancada resolveram reclamar. Vaias e mais vaias. E o goleiro Bruno ainda evitou o pior ao defender chute de Dudu, cara a cara.

Quando Kleina já nem tinha muita esperança de comemorar o aniversário em grande estilo, Souza botou a bola na cabeça de Marcelo Oliveira. No finzinho da festa. Já sem comida, sem bebida, mas com alegria de sobra. Todos os jogadores foram abraçar o chefe.

É hora, é hora, é hora... De comemorar! Rá-tim-bum...



FONTE:

Cruzeiro não dá chance ao Sesi-SP, fecha série e segue na briga pelo bi


Atual campeão da Superliga não cede um set sequer na melhor de três semifinal e garante lugar em sua terceira decisão seguida no campeonato

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo


Era como bater numa pedra. O Sesi-SP se esforçava, jogava com a agressividade pedida pelo técnico Giovane Gávio, mas o Cruzeiro continuava firme. Lorena fez o que pôde para tentar evitar a derrota, Serginho jogou com dores na coluna, o grupo foi valente. Só que nem o empenho nem a vontade foram suficientes para derrubar o poderoso adversário. Neste sábado, na Vila Leopoldina, em São Paulo, o atual campeão da Superliga ganhou o direito de lutar pelo bicampeonato. E assim como no primeiro confronto da melhor de três, não cedeu um set sequer: 3 a 0, parciais de  25/22, 25/23 e 36/34.

Sob o comando de Marcelo Mendez há quatro temporadas, o Cruzeiro chega a sua terceira decisão seguida. Enfrentará na final o vencedor da série entre Rio de Janeiro e Minas. O time carioca tem 1 a 0. A segunda partida será disputada neste sábado, às 21h30m, em Belo Horizonte, com transmissão ao vivo do SporTV e em Tempo Real no GLOBOESPORTE.COM.

- A gente treina em função de ganhar títulos. O grupo tem essa mentalidade. E o Marcelo e nossa comissão técnica estão de parabéns. Vamos rumo ao bi - disse o levantador William Arjona.

vôlei cruzeiro sesi (Foto: João Pires / Vipcomm)William Arjona foi um dos destaques do Cruzeiro (Foto: João Pires / Vipcomm)

O jogo
Aquele Sesi apático, que pecou nos saques no primeiro confronto, não deu as caras. Além de contar com a volta do central Sidão, recuperado das dores nas costas, o olhar era diferente, a atitude também. Fez o levantador Sandro quase derrubar o primeiro árbitro ao tentar salvar uma bola com o pé. O Cruzeiro mostrava a força habitual, conseguia fugir três pontos, mas via o adversário se aproximar rapidamente. Empurrado pela torcida, Lorena passava pelo bloqueio, dava trabalho. O Sesi encostava mais uma vez no placar (17/16). Mas passar... Wallace estava lá para evitar. Rogério também. O ritmo intenso da partida só foi quebrado por causa da rede, que furou num lance de Sandro. Filipe tentava fazer um remendo. Problema resolvido, bola em jogo e aí só deu Cruzeiro.

O atual campeão forçava mais o saque e tinha do outro lado da quadra um adversário que começava a perder a tranquilidade. Enquanto isso, Rogério dominava a rede. Lorena lutava, diminuía a diferença. Foi para o saque com a esperança de evitar que a equipe de Marcelo Mendez fechasse o primeiro set. Beijou a bola antes de sacar, só que ela foi parar depois da linha. Cruzeiro na frente: 25/22.
  

Além da desvantagem, os anfitriões administravam um outro problema. Após uma defesa ainda na primeira parcial, Serginho sentiu dores na região lombar. Desde então, o sorriso do líbero - que em 2010 foi submetido a uma cirurgia de hérnia de disco - foi sumindo do rosto. Já não se movimentava com facilidade. Sem substituto, jogava no sacrifício. Os companheiros passaram a correr por ele também, e a equipe seguia no comando do marcador (12/9). No pedido de tempo, Marcelo Mendez exigia mais paciência de seus comandados. Deu certo. Liderado por William Arjona, o time obteve a virada (16/15). A essa altura, o Sesi já não podia contar com os passes de Serginho, que não conseguia executar determinados movimentos. Melhor para o Cruzeiro. Apesar da situação difícil, o Sesi não se entregava. Mas os visitantes erravam menos e comemoravam mais uma vez: 25/23.

A torcida mineira já fazia sua voz parecer mais alta no ginásio. A confiança na vitória era tanta, que os gritos de "Bicampeão!" se repetiam. Os donos da casa pareciam não ouvir.  Precisavam manter a concentração para seguirem vivos no jogo. Vibravam ao fechar a porta para Wallace no bloqueio (7/4). Resistiam aos ataques e tiravam proveito das falhas do Cruzeiro para se manter na frente (20/18). Após um saque, Sidão sentiu dores e pediu para sair de quadra. Não dava mais para ele. Logo depois, Serginho errou um passe. O drama do Sesi não tinha fim. Tudo igual (21/21).

vôlei cruzeiro e sesi semifinal (Foto: João Pires / Vipcomm)Rogério passa pela marcação do Sesi-SP (Foto: João Pires / Vipcomm)

Por sorte, Rogério desperdiçou um saque. A alegria durou pouco. Filipe empatou a partida. Mão foi lá e fez a equipe paulista respirar de novo. Murilo também contribuiu e deu o set point para o Sesi. A primeira oportunidade foi desperdiçada com um saque para fora de Mão. Lorena também errou o ataque (24/24). Sufoco. O empate permanecia. Até que Wallace apareceu. Match point para o Cruzeiro. Murilo salvou (26/26). Serginho defendeu e Mão não perdoou. Sesi em vantagem. Maurício estragou a festa, só que o saque de Wallace parou na rede. Ele se redimiu na jogada seguinte (28/28). Ninguém se entregava. As equipes se equilibravam até nas falhas. Faltava calma para fechar o set. Até que Wallace subiu mais que o bloqueio e fez 35/34. Um ataque de Mão para fora deu ao Cruzeiro o set e a vaga em mais uma decisão.  A terceira consecutiva.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/03/cruzeiro-nao-da-chance-ao-sesi-sp-fecha-serie-e-segue-na-briga-pelo-bi.html

futebol italiano - Montolivo marca, Milan bate Chievo e conquista quarta vitória consecutiva


Rossoneros vencem fora de casa, assumem segunda colocação na competição e torcem por tropeço do Napoli, que joga neste sábado

Por GLOBOESPORTE.COM Verona, Itália

Com um gol de Montolivo, aos 24 minutos do primeiro tempo, o Milan bateu o Chievo por 1 a 0, fora de casa, e conquistou a sua quarta vitória consecutiva no Campeonato Italiano. O brasileiro Robinho iniciou a partida entre os titulares.

Apesar do triunfo, o Milan permaneceu na terceira posição, já que o Napoli venceu o Torino e reassumiu a vice-liderança, com 59 pontos, contra 57 dos rossoneri. Com a derrota, o Chievo, que vai encarar o Udinese, em Friuli, no próximo fim de semana, permaneceu na 15ª colocação, com 35. Na 31ª rodada, os rossoneros vão enfrentar a Fiorentina, fora de casa.

Montolivo gol Milan Chievo (Foto: AP)Montolivo comemora o gol da vitória do Milan no duelo contra o Chievo (Foto: AP)

O gol do Milan saiu aos 24 da etapa inicial. Balotelli cobrou falta, o goleiro Puggioni espalmou para o meio da área nos pés de Montolivo. O italiano pegou o rebote e empurrou para a rede: 1 a 0.

Para facilitar ainda mais a vida do Milan, que dominou completamente a partida, Dainelli ainda foi expulso aos 34 do segundo tempo. Quatro minutos depois, Robinho foi substituído por Massimiliano Allegri a entrada de Niang.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-italiano/noticia/2013/03/montolivo-marca-milan-bate-chievo-e-conquista-quarta-vitoria-consecutiva.html

campeonato carioca - Fred volta, banca o garçom de Sobis, Flu bate Boavista e é líder provisório

Atacante não marca, mas dá passe para gol do camisa 23, que sofre ainda a falta do gol de Jean. Resende joga domingo e pode retomar a ponta do grupo



 A CRÔNICA

por GLOBOESPORTE.COM

Fred voltou para o Fluminense após a breve temporada de amistosos e gols na seleção brasileira. A torcida estava com saudade. O atacante bem que queria balançar as redes em Moça Bonita neste Sábado de Aleluia chuvoso em Bangu. Com uma atuação que cresceu no segundo tempo, bancou o garçom de Rafael Sobis e ajudou o time a sair de campo com a vitória por 2 a 0 sobre o Boavista. O triunfo devolveu a liderança do Grupo B ao Flu, agora com 10 pontos ganhos, um à frente do Resende, segundo colocado. Por enquanto, é um primeiro lugar provisório, já que o Resende enfrenta em casa neste domingo o Bangu e pode chegar aos 12 pontos.

Numa tarde de pouco brilho das duas equipes, o destaque ficou também por conta de Jean, melhor do meio-campo, e Rafael Sobis, que entrou no intervalo e mudou a partida. No primeiro gol, surgido após jogada ensaiada pelo técnico Abel Braga no apito inicial para o segundo tempo, o jogador sofreu falta logo no primeiro minuto. Jean, autor do lançamento para Gum na triangulação com Sobis, fez a cobrança desviada por Tony que morreu no fundo das redes. Depois, o camisa 23 deixou sua marca ao receber presente de Fred. Os jogadores saíram de campo comemorando o sucesso na jogada ensaiada.

- Tivemos atenção para não dar bola parada para eles. Conversamos no intervalo que o jogo poderia ser decidido na bola parada, e foi. Foi importante pelos três pontos que a gente tanto queria - disse o goleiro Diego Cavalieri.

O triunfo na partida válida pela quarta rodada dá mais tranquilidade ao time, que volta a campo no próximo sábado, para enfrentar justamente o Resende, no Raulino de Oliveira. O Boavista, que com quatro pontos está na quarta posição do Grupo B, volta a Moça Bonita para encarar o Bangu, também no sábado.

Primeiro tempo fraco
O torcedor tricolor destemido que se aventurou a encarar a chuva em Moça Bonita tinha grande expectativa pela volta de Fred. Motivado pela boa fase na Seleção - marcou três gols nos três últimos amistosos -, o atacante bem que dava a impressão de querer repetir a dose. Procurou tabelar, abrir espaços, se colocar melhor. Tentou até bicicleta, sem sucesso. Mas o time tricolor não ajudava. Desinteressado, sem poder de criação no meio-campo - Wagner estava perdido -, com Bruno e Carlinhos avançando lentamente pelas laterais, viu, por um tempo, o Boavista ensaiar toque de bola com objetivo de obter o controle do jogo. E, de certa forma, a equipe da Região dos Lagos até conseguiu. Pelo menos teve as melhores chances.

Jean comemoração Fluminense Boavista (Foto: Ricardo Ayres / Photocamera)Jean manda para a torcida o coração ao comemorar primeiro gol (Foto: Ricardo Ayres / Photocamera)

O primeiro tempo terminou sem gols porque faltou ao time da Região dos Lagos velocidade nas jogadas e brilho nas conclusões. Sorte do Fluminense, que só chegou com certo perigo ao gol de Vinícius aos 41 minutos, quando Jean mandou a bola na área e o zagueiro Gustavo, de cabeça, raspou para trás, quase surpreendendo o goleiro de seu time.

Se Wagner pouco criava, Rhayner e Marcos Junior não cumpriam a função de ajudar o meio e o ataque. Fora do jogo por contusão, Wellington Nem fazia muita falta. Sabe, como poucos, abrir o jogo. E foi assim, pelas laterais, que o Boavista tentou sair na frente no placar. Depois da ousadia de Tony ao tentar marcar do meio de campo na saída - a bola foi para fora -, o time, com bom toque de bola mas lento, explorava as jogadas pelo seu lado direito. Primeiro com Thiaguinho, que mandou um balaço à esquerda de Diego Cavallieri. Depois, com Everton Silva, que bateu fraco para a defesa do goleiro tricolor em lance polêmico - o lateral reclamou de ter sofrido pênalti de Leandro Euzébio na hora da conclusão. E depois, pelo lado esquerdo, em tabelinha de Julio César com Gilcimar, em lance mal anulado - não havia impedimento.

Sobis muda a partida
Era preciso ousar. O técnico Abel Braga mexeu no Fluminense. Pôs Rafael Sobis no lugar de Marcos Junior e pediu  jogada ensaiada na saída de bola. Deu certo. Jean lançou Gum, que escorou para o próprio Rafael Sobia, que sofreu falta na entrada da área. Jean bateu rasteiro, a bola desviou em Tony, que estava fora da barreira, e enganou Vinícius: Fluminense 1 a 0, logo no primeiro minuto.

Fred jogo Fluminense Boavista (Foto: Nelson Perez / Fluminense. F.C.)Fred tenta bicicleta observado por jogadores do Boavista  (Foto: Nelson Perez / Fluminense. F.C.)

O jogo até ficou mais rápido, mas esbarrou, muitas vezes, nas poças d'água criadas pela chuva que caiu em Bangu. Foi assim que Wagner desperdiçou contra-ataque precioso: a bola parou na água. Logo depois, deu vez a Deco. Com mais talento, o Flu conseguiu ampliar o placar aos 35. Gustavo, aquele mesmo zagueiro que jogou no Flamengo, tentou dar chutão para a frente, mas parou em Rhayner que se jogou na direção da bola. Se não fez gol, - é o 83º jogo seguido sem marcar -, acabou ao menos oferecendo bola açucarada para Fred. O camisa 9 teve calma e rolou na medida para Sobis empurrar para o fundo das redes.

Depois, Fred, já num estádio às escuras devido à iluminação precária, ainda deu elástico e quase fez um golaço. Foi uma pena a bola não ter entrado. Mas o torcedor tricolor que se aventurou a torcer debaixo de chuva já estava feliz.


FNTE:

Técnico diz que luta contra Anderson seria a última da carreira de St-Pierre


Para Firas Zahabi, canadense vem adiando o combate, por saber que não haveria desafio maior pela frente, e superluta decretaria sua aposentadoria

Por SporTV.com Montreal, Canadá

Homem que comanda os treinos do supercampeão Georges St-Pierre, detentor do cinturão dos meio-médios do UFC, Firas Zahabi foi taxativo sobre o futuro de seu pupilo. Para ele, caso aconteça a superluta contra o brasileiro Anderson Silva, ela provavemente será a última de sua carreira. Na opinião do treinador, a razão seria não haver um desafio maior para o lutador.

MONTAGEM - Anderson silva e Georges St-Pierre ufc (Foto: Agência AP)Técnico de Georges St-Pierre diz que luta contra Anderson Silva seria a sua última (Montagem: SporTV.com)

- Se Georges lutar contra Anderson Silva, eu veria essa como a última luta da sua carreira. Ele vai se aposentar depois dela porque não haveria uma luta maior para ele fazer depois dessa em sua carreira. Ganhando ou perdendo, acho que esse seria o fim da carreira de Georges St-Pierre, contra Anderson Silva. Talvez seja por isso que essa luta esteja sendo adiada. Até porque, caso GSP suba de peso, ele não voltará mais para a categoria anterior - disse, em entrevista à rádio "Sherdog".

SporTV.com/Combate: confira as últimas notícias do mundo do MMA
Sobre o seu próximo adversário, Zahabi não garantiu que será Johny Hendricks, como afirmou Dana White após o UFC 158. Para o treinador, essa decisão será tomada em conjunto com o lutador e seu empresário.

- Isso é algo que será discutido após GSP voltar das suas férias. Vamos sentar e conversar sobre o assunto, eu, ele e seu empresário. Não é uma decisão que deva ser tomada por um lado apenas. O UFC vai nos dizer o que deseja que aconteça, e Georges vai dizer o que pensa sobre o assunto. Mas eu acho que ele aceitará enfrentar Hendricks. É uma luta que permite que outras sejam feitas depois. Se lutar contra Johny Hendricks, Georges poderá realizar mais algumas lutas adiante.

banner ufc combate (Foto: GLOBOESPORTE.COM)

Corte no rosto é motivação extra para Pezão em combate contra Velásquez


Brasileiro diz que cicatriz não o deixa esquecer derrota para o americano

Por SporTV.com Rio de Janeiro

Antônio Pezão cicatriz MMA UFC (Foto: Reprodução/ Twitter) Pezão postou foto dos pontos que precisou levar após a luta no UFC 146 (Foto: Reprodução/ Twitter)

Uma das lutas mais sangrentas da história do UFC foi proporcionada por Cain Velásquez e Antônio Pezão no UFC 146, no dia 26 de maio de 2012. O americano acertou uma cotovelada na testa do brasileiro e abriu um grande corte no local. Praticamente um ano depois, no dia 25 de maio deste ano, ambos vão se reencontrar, agora na disputa do título do peso-pesado. Pezão revelou que a cicatriz não o deixa esquecer do rival e que isso acaba sendo uma motivação a mais.

- Vou entrar muito furioso na luta. A primeira razão é porque quero o título. E a segunda coisa é que todos os dias eu me levanto, me olho no espelho e vejo o grande corte no rosto - disse o brasileiro, de acordo com o site "MMAWeekly".

Um erro de estratégia acabou sendo o fator principal para Pezão sofrer esse corte no rosto e, por consequência, perder a luta, já que a quantidade de sangue era tanta que ele não conseguia mais enxergar. Pezão aplicou um chute despretensioso no início do combate, e Velásquez aproveitou esse movimento para ir nas pernas do brasileiro e derrubá-lo. Por cima, ele emendou uma sequência de cotoveladas e socos no ground and pound.

- Nesta próxima luta, nada de chutes. Isso é muito importante. (...) Eu estou treinando a mesma estratégia que treinei antes. O problema (ter dado o chute) foi a minha mente, minha adrenalina. Mas eu vou fazer a mesma coisa. Tenho um monte de armas para vencer a luta - declarou.

SporTV.com/Combate: confira as últimas notícias do mundo do MMA
A disputa do título do peso-pesado será no UFC 160, em Las Vegas (EUA). Além dessa luta, o Brasil estará presente em outras duas, com Junior Cigano e Glover Teixeira. Confira o card completo:

UFC 160
25 de maio de 2013, em Las Vegas (EUA)


CARD DO EVENTO
Cain Velásquez x Antônio Pezão
Junior Cigano x Mark Hunt
Glover Teixeira x James Te Huna
Gray Maynard x TJ Grant
Donald Cerrone x KJ Noons
Gunnar Nelson x Mike Pyle
Khabib Nurmagomedov x Abel Trujillo
Brian Bowles x George Roop
Colton Smith x Robert Whittaker
Amir Sadollah x Stephen Thompson
Dennis Bermudez x Max Holloway
Jeremy Stephens x Estevan Payan


banner ufc combate (Foto: GLOBOESPORTE.COM)

futebol alemão - Borussia vence o Stuttgart e impede possível título antecipado do Bayern


Piszczek e Robert Lewandowski deixam o time vivo na disputa do Alemão

Por GLOBOESPORTE.COM

Vencedor das duas últimas edições do Campeonato Alemão, o Borussia Dortmund conseguiu impedir, por enquanto, o título antecipado do Bayern Munique. Jogando fora de casa, o time bateu o Stuttgart por 2 a 1, no início da tarde deste sábado, e se manteve vivo na competição. Com o resultado, o clube chegou aos 52 pontos, ficando 17 atrás do líder. O Stuttgart permaneceu com 32, na 12ª colocação.

Na próxima rodada, o Borussia Dortmund recebe o Augsburg. Já o Stuttgart visita o Hannover.

Piszczek borussia dortmund gol stuttgart (Foto: Agência Reuters)Piszczek comemora o gol do Borussia diante do Stuttgart (Foto: Agência
Reuters)

O Stuttgart começou melhor e teve um gol anulado logo aos sete minutos. Georg Niedermeier aproveitou um cruzamento e marcou de cabeça, mas o bandeirinha já havia marcado impedimento. A primeira grande chance do Borussia aconteceu aos 18. Marco Reus recebeu belo lançamento, entrou na área e tocou por cima do goleiro Ulreich. A bola passou raspando a trave esquerda e foi para fora. O confronto parou aos 22. Marcel Schmelzer levou um chute no rosto e saiu de campo sangrando muito. O jogador fraturou o nariz e foi para no hospital.

O Borussia era melhor e a pressão surtiu efeito aos 27. Após uma cobrança de falta na ponta esquerda, Piszczek raspou de cabeça e abriu o placar. Mesmo atuando fora de casa, o time dominava as iniciativas. Götze era o principal articulador da equipe.

Partida fica tensa no segundo tempo

O Borussia quase ampliou no início da etapa final. Aos dez, Robert Lewandowski recebeu na entrada da pequena área e finalizou para a defesa de Sven Ulreich. Sahin pegou o rebote e chutou forte, a bola bateu na zaga e saiu. O Stuttgart respondeu no ataque seguinte. Após um escanteio, Felipe Lopes cabeceou, e Mario Götze tirou em cima da linha.

Apoiado por cerca de 60 mil torcedores, o Stuttgart empatou, aos 17. Alexandru Lulian Maxim aproveitou uma cobrança de lateral, entrou na área e bateu forte no canto direito de Weidenfeller, que não teve chances. Porém, a reação diminuiu no minuto seguinte. O zagueiro Georg Niedermeier fez falta dura e acabou expulso. Assim, o Borussia voltou a dominar o jogo e chegou ao segundo com Robert Lewandowski. O atacante recebeu na grande área e finalizou com categoria para manter o time vivo na disputa pelo título do Campeonato Alemão: 2 a 1.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-alemao/noticia/2013/03/borussia-vence-o-stuttgart-e-impede-possivel-titulo-antecipado-do-bayern.html

William brilha, mas XV busca empate e impede Ponte de chegar à liderança

Em partida emocionante, artilheiro do Paulistão faz dois gols, Macaca chega a virar, mas Nhô Quim pressiona e consegue evitar a derrota em casa


 A CRÔNICA

por GLOBOESPORTE.COM

A tarde deste sábado parecia ser toda de William, toda da Ponte Preta. Com dois gols do artilheiro do Paulistão, agora com 11, a Macaca chegou a virar sobre o XV de Piracicaba e caminhava para dormir na liderança isolada, mas a festa não foi completa com o empate por 2 a 2 no Barão de Serra Negra, pela 16ª rodada. Marcelo Soares impediu os campineiros de alcançarem o topo e evitou a derrota do Nhô Quim. Artur, contra, também fez para os donos da casa, diante de um público de 4.971 pagantes, para uma renda de R$ 127.883,68.

O resultado mantém a invencibilidade da Ponte na temporada - agora são 16 jogos sem derrota, com nove vitórias e sete empates – e, se não dá a ponta do Paulistão, ao menos carimba a vaga para as quartas de final. Com 34 pontos, a um do São Paulo, não corre o risco de ser ultrapassada pelo nono colocado, que é o Penapolense.

O empate também não é de todo ruim para o XV. Invicto há quatro partidas, o Nhô Quim manteve a reação na reta final e chegou aos 16 pontos e abriu vantagem em relação à zona de rebaixamento. O próximo desafio está marcado para quarta-feira, novamente em casa, contra o Bragantino, às 19h30. Pelo Paulistão, a Macaca volta a campo no outro domingo, quando recebe o Palmeiras, às 16h. Antes, porém, a Ponte tem a estreia na Copa do Brasil, contra Itabaiana, no Sergipe. Guto Ferreira já adiantou que mandará uma equipe reserva.

Luis Ramirez jogo Ponte Preta XV de Piracicaba (Foto: Denny Cesare / Ag. Estado)Ramírez disputa lance com zagueiro do XV durante empate no Barão (Foto: Denny Cesare / Ag. Estado)

Empate entre insistência do XV e eficiência da Ponte
O XV precisou mudar seu estilo de jogo antes mesmo de a bola rolar. O meia Fabiano, genro de Luxemburgo, foi cortado de última hora. Adriano Ferreira, que até então atuaria na lateral direita, foi para o meio, e Clayton completou a defesa. A mudança fez o Nhô Quim perder em criatividade, mas não em agressividade. Os donos da casa tomaram a iniciativa, dominaram o primeiro tempo, porém, sofreram com a eficiência da Ponte Preta.

De volta após lesão, Paulinho era a principal arma ofensiva do XV. Foram dele os primeiros lances de perigo. Com uma bomba da intermediária, ele colocou Roberto para trabalhar, aos 16 minutos. Os dois tiveram um novo embate na sequência, quando Marcelo Soares tentou o cruzamento, mas a bola mudou de trajetória e só não entrou, pois Roberto, mesmo trombando com a trave, espalmou. No rebote, Paulinho teve duas chances para marcar. Na primeira, acertou a trave. Na volta, com Roberto ainda caído, mandou para fora.

A insistência do XV se transformou em vantagem aos 26 minutos. Se os atacantes do Nhô Quim não conseguiam mandar a bola para as redes, contaram com a ajuda do lateral-direito Artur, da Ponte. Ao tentar cortar um cruzamento de Adriano Ferreira, o camisa 2 da Macaca escorregou e fez contra, abrindo o placar no Barão de Serra Negra.

O gol fez justiça ao melhor momento do XV, mas também acordou a Ponte. A alegria dos donos da casa durou pouco. Com um lindo passe nas costas da defesa, Ramírez deixou William na cara de Thiago Passos para empatar. O atacante se esticou todo para conseguir o toque, aos 31 minutos. A Macaca ainda teve duas oportunidades para virar antes do intervalo, com Cicinho. Em ambas, o meia teve dificuldade em bater de esquerda e praticamente recuou para Passos.

Camisas 9 decidem na etapa final

Com Diego Rosa no lugar de Chiquinho, a Ponte tomou à frente do placar logo aos quatro minutos, em nova jogada entre Ramírez e William. O peruano buscava Diego Rosa, mas o passe contou com uma falha de Luiz Eduardo para encontrar William, que invadiu a área e bateu entre as pernas de Thiago Passos para fazer 2 a 1. Luiz Eduardo ficou parado pedindo impedimento, mas a posição do camisa 9 da Macaca era legal.

Em desvantagem, o Nhô Quim precisou se lançar ao ataque. E, com a Macaca recuada, Roberto voltou a aparecer com destaque, em chutes de Diguinho e Janilson. Foi aí que o outro camisa 9 do jogo também virou personagem do jogo. Para o bem e para o mal. Primeiro, Marcelo Soares perdeu uma chance digna de Inacreditável Futebol Clube. Após escanteio, desviou por cima, dentro da pequena, com o gol livre. Mas ele foi de vilão a herói em instantes. Aos 25 minutos, se redimiu com uma cabeçada certeira no canto direito de Roberto.

A igualdade animou o XV, que pressionou até o fim. Também de cabeça, Adriano Ferreira levou perigo. Diguinho, em batida por cobertura, foi outro que chegou perto de dar a vitória ao XV. Marcelo Soares, de bicicleta, também ameaçou a invencibilidade da Ponte. Mas Roberto foi buscar no canto e garantiu o empate no Barão de Serra Negra.


FONTE:

futebol espanhol - CR7 marca, mas Real só empata e interrompe sequência de vitórias


Merengues jogam com time mesclado e têm atuação apagada diante do Zaragoza. Time pode perder vice-liderança para o rival Atlético de Madri

Por GLOBOESPORTE.COM Zaragoza, Espanha
5 comentários
Com um time mesclado, o Real Madrid empatou por 1 a 1 com o Zaragoza, em La Romareda, pela 29ª rodada do Campeonato Espanhol, e interrompeu uma sequência de seis vitórias consecutivas na competição. O último tropeço havia acontecido no dia 2 de fevereiro, na derrota por 1 a 0 para o Granada. Rodri marcou para os donos da casa logo aos 5 minutos do primeiro tempo. O empate saiu dos pés de Cristiano Ronaldo, que pouco fez além de balançar a rede dos rivais.
No jogo deste sábado, o Real Madrid entrou com um time mesclado. O técnico José Mourinho decidiu poupar parte dos titulares por conta do jogo da próxima quarta-feira, contra o Galatasaray, no Santiago Bernabéu, pelas quartas de final da Liga dos Campeões.

Com o resultado, o Real Madrid chegou aos 62 pontos, mas pode perder a vice-liderança da competição para o Atlético de Madrid, que neste domingo vai enfrentar o Valencia, no Vicente Calderon. Na próxima rodada, enquanto os merengues vão encarar o Levante, no Santiago Bernabéu, o Zaragoza, que subiu para a 15ª colocação na tabela de classificação, com  28, vai visitar o Deportivo, no Riazor. O Barcelona segue na ponta, com 75.

Kaká Cristiano Ronaldo jogo Real Madrid Zaragoza (Foto: EFE)Cristiano Ronaldo comemora com Kaká, Modric e Marcelo o gol de empate do Real (Foto: EFE)

Zaragoza dá susto no Real, mas CR7 deixa tudo igual

José Mourinho jogo Real Madrid Zaragoza (Foto: EFE)Mourinho conversa com Özil, Khedira e Di María,  que entraram na etapa final (Foto: EFE)

O Zaragoza não deu tempo para o Real Madrid se encontrar em campo. Logo aos cinco minutos da etapa inicial, os donos da casa abriram o marcador. Apoño aproveitou saída errada de bola de Modric e lançou para Rodri em velocidade. O atacante passou por Aberloa, invadiu a área e bateu na saída de Diego Lopez.

As falhas do Real no início da partida se deram muito por conta do time mesclado escalado por José Mourinho. Para o duelo deste sábado, o português escalou o meio de campo reserva, com Essien, Modric, Callejón e Kaká. No ataque, Higuaín entrou na vaga de Benzema.

O Real Madrid demorou para se encontrar em campo e só empatou a partida aos 38. Higuaín tocou para Cristiano Ronaldo dentro da área. CR7 passou por um defensor e bateu no mesmo canto do goleiro Roberto, que mal colocado não conseguiu evitar o gol dos merengues.

Zaragoza quase conquista os três pontos com Postiga
Na volta para o segundo tempo, o time de Madri seguiu jogando mal. E Mourinho não pensou duas vezes. Mexeu no meio de campo e na lateral direita. O português sacou Kaká, que não vinha tendo uma boa atuação em La Romareda, e Callejón e apostou nas entradas de Özil e Di María. Aberloa deu lugar a Khedira.

Mas as alterações não surtiram efeito. Quem assustou mais foi o Zaragoza. E foi a vez de Diego Lopez entrar em ação e salvar o Real Madrid. Aos 34 e aos 39, o arqueiro dos merengues salvou em finalizações de cabeça de Helder Postiga.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/2013/03/cr7-marca-mas-real-so-empata-e-interrompe-sequencia-de-vitorias.html

Serena bate Sharapova e fatura o hexa em Miami com virada e 'pneu'


Líder do ranking mundial, americana vence por 2 a 1, de virada, com 'pneu' no último set, superando marca de Steffi Graf, que venceu cinco vezes o torneio

Por GLOBOESPORTE.COM Miami, EUA

tênis serena williams wta de Key Biscayne (Foto: Agência Getty Images)De virada, Serena Williams vence Maria Sharapovapor 2 sets 1 em Miami (Foto: Agência Getty Images)

Para se igualar a lendas do tênis, Maria Sharapova tinha uma difícil missão: vencer a carrasca Serena Williams, líder do ranking mundial. A russa avançou à final no WTA de Miami em grande estilo, sem perder nenhum set. Apesar da campanha impecável, ela caiu diante da algoz, que aplicou um "pneu" e venceu, de virada, por 2 sets a 1 (4/6, 6/3 e 6/0), conquistando o hexacampeonato. Moradora de Palm Beach, cidade também localizada no estado da Flórida, Serena se tornou a recordista isolada de títulos do WTA de Miami. Com seis troféus do torneio (2002, 2003, 2004, 2007, 2008 e 2013), ela detém a maior marca, superando a alemã Steffi Graf (1987, 1988, 1994, 1995 e 1996), com cinco.

A americana chegou em uma situação confortável à decisão em Miami. Na semifinal, disputada na última quinta-feira, ela não teve dificuldades para despachar a polonesa Agnieszka Radwanska por 2 sets a 0, com direito a um "pneu": 6/0 e 6/3. E, neste sábado, contou com o apoio da torcida em busca do hexa. Esta foi a sua oitava final no torneio, do qual tem o recorde de 61 vitórias.

Se vencesse, a russa, campeã do WTA de Indian Wells, poderia se comparar a atletas como Kim Clijsters e Steffi Graf, as únicas que levantaram a taça em Miami e Indian Wells no mesmo ano. Enquanto a belga levou o título na Califórnia e na Flórida em 2005, a alemã subiu ao lugar mais alto do pódio nas temporadas de 1994 e 1996. Ao bater a sérvia Jelena Jankovic na semifinal, chegou à 11ª vitória consecutiva na temporada, todas por sets diretos.

tênis serena williams wta de Key Biscayne (Foto: Agência Reuters)Líder do ranking mundial, Serena sorri com o 6º troféu do WTA de Miami (Foto: Agência Reuters)

A última vez que Sharapova derrotou Serena foi em 2004, na final em Los Angeles. A americana havia triunfado nos últimos dez encontros com a rival, entre eles, nas decisões na Austrália, em Istambul e Londres. Outro obstáculo era o retrospecto em Miami, onde a russa disputou quatro finais (as últimas três seguidas) e não venceu em uma oportunidade sequer. No ano passado, foi superada por Radwanska. Em boa fase na temporada 2013, a vice-líder do ranking conheceu o penúltimo revés justamente diante da americana na decisão do WTA de Doha, no Qatar.

O jogo
O duelo começou equilibrado, com ambas as tenistas confirmando seus serviços. Agressivas, as duas melhores do mundo imprimiram um ritmo intenso desde o início. No segundo game, Sharapova deu show com três winners e boas devoluções, com direito a bolas curtas de efeito e outras na linha. Por pouco, não quebrou a rival, que lutou muito e, após uma sequência de igualdades, usou a potência de saque para abrir 2 a 1. Depois do sufoco, a russa encaixou o primeiro serviço e não tomou conhecimento da americana, empatando o jogo. Na sequência, Sharapova quebrou a adversária, com bolas no fundo da quadra. Serena devolveu a quebra (3 a 3) e colocou pressão na adversária.

tênis maria sharapova wta de kay biscayne (Foto: Agência Reuters)Após bom começo, Sharapova se perde em quadrae vê carrasca superá-la (Foto: Agência Reuters)

Depois de abrir 40 a 0 no sétimo game, a russa viu a rival empatar, cometeu dupla falta, mas saiu da situação de perigo e confirmou o saque (4 a 4). A pressão mudou de lado. Nervosa, a americana cometeu sucessivos erros, dentre eles, uma dupla falta, e viu a vice-líder conquistar a segunda quebra: 5 a 4. Confortável em quadra, Sharapova sacou bem e fechou a parcial em 6 a 4.

Serena voltou mais agressiva para o segundo set, fez 40 a 0 e confirmou o serviço com tranquilidade. Abriu 2 a 0 no placar, mas a russa reagiu, conquistou um triplo breakpoint e devolveu a quebra. Após uma disputa acirrada, Sharapova deu um lindo lob, arrancando palmas da rival, e confirmou o saque depois de uma devolução para fora da americana: 2 a 2. A número um do mundo tinha dificuldades para  acertar o primeiro serviço. A russa foi para cima, acertou duas paralelas e conseguiu outro triplo breakpoint. Após bom contra-ataque, viu a americana devolver para fora e quebrou mais uma vez.

Serena, porém, reagiu. Aproveitou a queda de rendimento da rival no saque e virou a parcial para 5 a 3. Sharapova perdeu o poder ofensivo e cometeu erros de devolução. Após acertar dois aces seguidos - foram cinco pontos de saque -, ambos a mais de 100km/h, a americana fechou a parcial em 6 a 3. 
'Pneu' para coroar o hexa

Sharapova voltou cabisbaixa para o terceiro set, enquanto Serena retornou ainda mais confiante. Com um bom volume de jogo e muita força no saque, a melhor do mundo passeou em quadra, abrindo 5 a 0. O público aplaudiu de pé. A russa não conseguia mais se encontrar, e Serena ditava o ritmo do jogo. Servindo para o título, a número 1 começou logo com um ace a 119km/h. Com excelentes saques, ela confirmou o "pneu" e conquistou o hexa, em grande estilo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/03/apos-sufoco-serena-bate-sharapova-fatura-o-hexa-e-faz-historia-em-miami.html

Dodô deixa o Osasco e vai disputar a Série B do Carioca no Barra da Tijuca


Atacante de 38 anos fez apenas cinco jogos (com três gols) pelo time
paulista e assinará contrato na segunda-feira, em seu retorno ao Rio

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Dodô está de volta ao Rio de Janeiro. Após quatro passagens por Botafogo, Fluminense (duas vezes) e Vasco, o atacante de 38 anos deixou o Grêmio Osasco nesta semana, com o qual tinha contrato até o 1º de abril, e assinará com o Barra da Tijuca para a disputa do Carioca da Série B. A competição já teve início, e o novo clube ocupa a última posição do Grupo A.

Trata-se do 17º equipe na carreira do Artilheiro dos Gols Bonitos. Na Série A-2 de São Paulo, ele marcou três gols em apenas cinco partidas. A experiência durou 30 dias. Mas o Osasco tem remotas chances de ir à fase final e não deve renovar o vínculo da maioria do elenco.

Dodô comemora gol do Grêmio Osasco sobre o Capivariano (Foto: Renato Silvestre/Agência Estado)Dodô comemora gol pelo Grêmio Osasco sobre o Capivariano (Foto: Renato Silvestre / Agência Estado)

Dodô deve ser apresentado já nesta segunda-feira. É possível que estreia na quarta, contra o tradicional América, na Rua Bariri. O atacante ainda passou por clubes como o São Paulo, Santos, Palmeiras, Goiás e Portuguesa, além da Seleção Brasileira em 1997.

Em 2011, o jogador teve seu último momento de brilho, com cinco gols quase em sequência pela Série B do Brasileiro. Na ocasião, chegou a levar o Americana à quarta posição na tabela. Mas uma operação no joelho direito o afastou dos gramados por quase uma temporada.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/carioca-serie-b/noticia/2013/03/dodo-deixa-o-osasco-e-vai-disputar-serie-b-do-carioca-no-barra-da-tijuca.html

futebol alemão - Bayern massacra Hamburgo por 9 a 2 e fica a uma vitória do título alemão


Equipe mostra o motivo de estar tão superior no campeonato. Cláudio Pizarro marca quatro vezes

Por GLOBOESPORTE.COM Munique, Alemanha

Líder isolado e praticamente com o título do Campeonato Alemão garantido, o Bayern Munique mostrou o motivo de tanta superioridade na competição. Diante dos torcedores no Allianz Arena, o time atropelou o Hamburgo e aplicou uma goleada histórica: 9 a 2. Cláudio Pizarro marcou quatro vezes. O resultado poderia garantir a taça antecipadamente para o clube, mas a vitória do Borussia por 2 a 1 sobre o Stuttgart mais cedo impediu a comemoração.

Com o resultado, o Bayern Munique chega a 72 pontos e precisa de apenas mais três para ser campeão. Já o Hamburgo permanece com 38 na nona posição. Na próxima rodada, o o Bayern visita o Eintracht Frankfurt, enquanto o Hamburgo recebe o Freiburg.

Claudio Pizarro gol Bayern de Munique contra Hamburgo (Foto: EFE)Claudio Pizarro (direita) comemora mais um gol pelo Bayern de Munique(Foto: EFE)

O Bayern Munique começou o jogo arrasador. Logo aos cinco minutos, Xherdan Shaqiri arriscou de longe e abriu o placar. O lance abalou os visitantes, que não conseguiam passar do meio. Assim, o Bayern ampliou aos 19. No escanteio cobrado curto, Shaqiri cruzou para a área e Schweinsteiger apareceu livre para marcar de cabeça.

O jogo parecia treino. Maior artilheiro estrangeiro da história do Campeonato Alemão com 161, Cláudio Pizarro aproveitou um cruzamento da esquerda e bateu de primeira para aumentar. O Bayern continuou pressionando e chegou ao quarto, com Arjen Robben. Antes do apito final do árbitro, Cláudio Pizarro ainda teve tempo para fazer o quinto. Ele aproveitou um rebote e apenas finalizou para as redes.

Baile continua na etapa final
O segundo tempo não foi diferente. Com oito minutos, Robben chegou à linha de fundo e cruzou rasteiro para Cláudio Pizarro, que tocou de calcanhar para fazer o seu terceiro. Acuado, o Hamburgo errava muitos passes e acabou levando mais um depois de saída equivocada do zagueiro Heiko Westerma. Pizarro retomou e deixou Robben de cara. O holandês viu a saída do goleiro e tocou por cobertura, fazendo um golaço
.
O massacre não parou. Aos 23, Pizarro recebeu cruzamento pela esquerda e fez o seu quarto. O Hamburgo fez seu gol de honra no ataque seguinte. Jeffrey Bruma aproveitou uma cobrança de escanteio e subiu de cabeça para diminuir. Porém, Franck Ribéry fez o nono logo em seguida. Ele recebeu na entrada da área e chutou cruzado. Aos 41, Heiko Westermann ainda fez mais um para o Hamburgo.

placar Bayern de Munique e Hamburgo 9 x 2 (Foto: Reuters)Placar final do massacre: quase não cabe no espaço para os números (Foto: Reuters)

FONTE: