A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Fred voltou para o Fluminense após a breve temporada de amistosos e
gols na seleção brasileira. A torcida estava com saudade. O atacante bem
que queria balançar as redes em Moça Bonita neste Sábado de Aleluia
chuvoso em Bangu. Com uma atuação que cresceu no segundo tempo, bancou o
garçom de Rafael Sobis e ajudou o time a sair de campo com a vitória
por 2 a 0 sobre o Boavista. O triunfo devolveu a liderança do Grupo B ao
Flu, agora com 10 pontos ganhos, um à frente do Resende, segundo
colocado. Por enquanto, é um primeiro lugar provisório, já que o Resende
enfrenta em casa neste domingo o Bangu e pode chegar aos 12 pontos.
- Tivemos atenção para não dar bola parada para eles. Conversamos no intervalo que o jogo poderia ser decidido na bola parada, e foi. Foi importante pelos três pontos que a gente tanto queria - disse o goleiro Diego Cavalieri.
O triunfo na partida válida pela quarta rodada dá mais tranquilidade ao time, que volta a campo no próximo sábado, para enfrentar justamente o Resende, no Raulino de Oliveira. O Boavista, que com quatro pontos está na quarta posição do Grupo B, volta a Moça Bonita para encarar o Bangu, também no sábado.
Primeiro tempo fraco
O torcedor tricolor destemido que se aventurou a encarar a chuva em Moça Bonita tinha grande expectativa pela volta de Fred. Motivado pela boa fase na Seleção - marcou três gols nos três últimos amistosos -, o atacante bem que dava a impressão de querer repetir a dose. Procurou tabelar, abrir espaços, se colocar melhor. Tentou até bicicleta, sem sucesso. Mas o time tricolor não ajudava. Desinteressado, sem poder de criação no meio-campo - Wagner estava perdido -, com Bruno e Carlinhos avançando lentamente pelas laterais, viu, por um tempo, o Boavista ensaiar toque de bola com objetivo de obter o controle do jogo. E, de certa forma, a equipe da Região dos Lagos até conseguiu. Pelo menos teve as melhores chances.
O primeiro tempo terminou sem gols porque faltou ao time da Região dos
Lagos velocidade nas jogadas e brilho nas conclusões. Sorte do
Fluminense, que só chegou com certo perigo ao gol de Vinícius aos 41
minutos, quando Jean mandou a bola na área e o zagueiro Gustavo, de
cabeça, raspou para trás, quase surpreendendo o goleiro de seu time.
Se Wagner pouco criava, Rhayner e Marcos Junior não cumpriam a função de ajudar o meio e o ataque. Fora do jogo por contusão, Wellington Nem fazia muita falta. Sabe, como poucos, abrir o jogo. E foi assim, pelas laterais, que o Boavista tentou sair na frente no placar. Depois da ousadia de Tony ao tentar marcar do meio de campo na saída - a bola foi para fora -, o time, com bom toque de bola mas lento, explorava as jogadas pelo seu lado direito. Primeiro com Thiaguinho, que mandou um balaço à esquerda de Diego Cavallieri. Depois, com Everton Silva, que bateu fraco para a defesa do goleiro tricolor em lance polêmico - o lateral reclamou de ter sofrido pênalti de Leandro Euzébio na hora da conclusão. E depois, pelo lado esquerdo, em tabelinha de Julio César com Gilcimar, em lance mal anulado - não havia impedimento.
Sobis muda a partida
Era preciso ousar. O técnico Abel Braga mexeu no Fluminense. Pôs Rafael Sobis no lugar de Marcos Junior e pediu jogada ensaiada na saída de bola. Deu certo. Jean lançou Gum, que escorou para o próprio Rafael Sobia, que sofreu falta na entrada da área. Jean bateu rasteiro, a bola desviou em Tony, que estava fora da barreira, e enganou Vinícius: Fluminense 1 a 0, logo no primeiro minuto.
O jogo até ficou mais rápido, mas esbarrou, muitas vezes, nas poças
d'água criadas pela chuva que caiu em Bangu. Foi assim que Wagner
desperdiçou contra-ataque precioso: a bola parou na água. Logo depois,
deu vez a Deco. Com mais talento, o Flu conseguiu ampliar o placar aos
35. Gustavo, aquele mesmo zagueiro que jogou no Flamengo, tentou dar
chutão para a frente, mas parou em Rhayner que se jogou na direção da
bola. Se não fez gol, - é o 83º jogo seguido sem marcar -, acabou ao
menos oferecendo bola açucarada para Fred. O camisa 9 teve calma e rolou
na medida para Sobis empurrar para o fundo das redes.
Depois, Fred, já num estádio às escuras devido à iluminação precária, ainda deu elástico e quase fez um golaço. Foi uma pena a bola não ter entrado. Mas o torcedor tricolor que se aventurou a torcer debaixo de chuva já estava feliz.
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Numa tarde de pouco brilho das duas equipes, o destaque ficou também
por conta de Jean, melhor do meio-campo, e Rafael Sobis, que entrou no
intervalo e mudou a partida. No primeiro gol, surgido após jogada
ensaiada pelo técnico Abel Braga no apito inicial para o segundo tempo, o
jogador sofreu falta logo no primeiro minuto. Jean, autor do lançamento
para Gum na triangulação com Sobis, fez a cobrança desviada por Tony
que morreu no fundo das redes. Depois, o camisa 23 deixou sua marca ao
receber presente de Fred. Os jogadores saíram de campo comemorando o
sucesso na jogada ensaiada.- Tivemos atenção para não dar bola parada para eles. Conversamos no intervalo que o jogo poderia ser decidido na bola parada, e foi. Foi importante pelos três pontos que a gente tanto queria - disse o goleiro Diego Cavalieri.
O triunfo na partida válida pela quarta rodada dá mais tranquilidade ao time, que volta a campo no próximo sábado, para enfrentar justamente o Resende, no Raulino de Oliveira. O Boavista, que com quatro pontos está na quarta posição do Grupo B, volta a Moça Bonita para encarar o Bangu, também no sábado.
Primeiro tempo fraco
O torcedor tricolor destemido que se aventurou a encarar a chuva em Moça Bonita tinha grande expectativa pela volta de Fred. Motivado pela boa fase na Seleção - marcou três gols nos três últimos amistosos -, o atacante bem que dava a impressão de querer repetir a dose. Procurou tabelar, abrir espaços, se colocar melhor. Tentou até bicicleta, sem sucesso. Mas o time tricolor não ajudava. Desinteressado, sem poder de criação no meio-campo - Wagner estava perdido -, com Bruno e Carlinhos avançando lentamente pelas laterais, viu, por um tempo, o Boavista ensaiar toque de bola com objetivo de obter o controle do jogo. E, de certa forma, a equipe da Região dos Lagos até conseguiu. Pelo menos teve as melhores chances.
Jean manda para a torcida o coração ao comemorar primeiro gol (Foto: Ricardo Ayres / Photocamera)
Se Wagner pouco criava, Rhayner e Marcos Junior não cumpriam a função de ajudar o meio e o ataque. Fora do jogo por contusão, Wellington Nem fazia muita falta. Sabe, como poucos, abrir o jogo. E foi assim, pelas laterais, que o Boavista tentou sair na frente no placar. Depois da ousadia de Tony ao tentar marcar do meio de campo na saída - a bola foi para fora -, o time, com bom toque de bola mas lento, explorava as jogadas pelo seu lado direito. Primeiro com Thiaguinho, que mandou um balaço à esquerda de Diego Cavallieri. Depois, com Everton Silva, que bateu fraco para a defesa do goleiro tricolor em lance polêmico - o lateral reclamou de ter sofrido pênalti de Leandro Euzébio na hora da conclusão. E depois, pelo lado esquerdo, em tabelinha de Julio César com Gilcimar, em lance mal anulado - não havia impedimento.
Sobis muda a partida
Era preciso ousar. O técnico Abel Braga mexeu no Fluminense. Pôs Rafael Sobis no lugar de Marcos Junior e pediu jogada ensaiada na saída de bola. Deu certo. Jean lançou Gum, que escorou para o próprio Rafael Sobia, que sofreu falta na entrada da área. Jean bateu rasteiro, a bola desviou em Tony, que estava fora da barreira, e enganou Vinícius: Fluminense 1 a 0, logo no primeiro minuto.
Fred tenta bicicleta observado por jogadores do Boavista (Foto: Nelson Perez / Fluminense. F.C.)
Depois, Fred, já num estádio às escuras devido à iluminação precária, ainda deu elástico e quase fez um golaço. Foi uma pena a bola não ter entrado. Mas o torcedor tricolor que se aventurou a torcer debaixo de chuva já estava feliz.
FNTE:
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