quarta-feira, 18 de julho de 2012

Walsh/May põe Behar/Shelda à frente de Juliana/Larissa: 'Pacote completo'

Bicampeãs olímpicas dizem que as atuais rivais brasileiras são jogadoras incríveis, mas veem 'professoras' em nível superior em vários aspectos

Por Helena Rebello Rio de Janeiro

O início de temporada ficou muito aquém do esperado, mas Kerri Walsh e Misty May-Treanor apararam as arestas para alcançarem o auge da forma no mês de julho. Campeãs do Grand Slam de Gstaad no último dia 7 de julho e principais adversárias de Juliana e Larissa neste ciclo olímpico, as americanas veem as brasileiras como um dos maiores obstáculos em seu caminho rumo ao terceiro ouro seguido nos Jogos. Mas, mesmo com a supremacia recente das atuais campeãs mundiais, Walsh e May colocam outras atletas do país como adversárias históricas: de carrascas a freguesas, Adriana Behar e Shelda foram suas rivais favoritas.

vôlei de praia adriana behar shelda Misty May Kerri Walsh final olímpica atenas 2004 (Foto: COB)Após o choro, a festa: Walsh/May leva 1º ouro olímpico diante das 'professoras' Behar e Shelda (Foto: COB)
 
Dupla mais vitoriosa do vôlei de praia brasileiro, Adriana Behar e Shelda iniciaram a parceria em outubro de 1995 e jogaram juntas por 12 anos. Ao todo, conquistaram 114 títulos e mais de 1100 vitórias: foram octacampeãs do Circuito Brasileiro (1996-1997 e 1999-2004), hexacampeãs do Circuito Mundial (1997-2001 e 2004), bicampeãs mundiais (1999 e 2001), medalha de ouro no Pan de Winnipeg e prata nas Olimpíadas de Sydney (2000) e Atenas (2004). Na última participação nos Jogos, foram superadas justamente por Walsh e May.

Para as americanas, a vitória por 21/17 e 21/11 teve um sabor especial por se tratar de um triunfo de alunas sobre as mestras. Na época, Adriana tinha 35 anos, Shelda 31, enquanto as americanas tinham 26 e 27.


vôlei de praia adriana behar shelda Misty May Kerri Walsh final olímpica atenas 2004 (Foto: Agência Getty Images)Walsh e May se abraçam em Atenas após a vitória
mais importante sobre as mentoras (Getty Images)
 
- Adriana e Shelda foram como professoras para nós. Cansaram de nos vencer mas, a cada vez, faziam nos superarmos e ficarmos melhores. Perdemos tantas vezes, fomos observando, aprendendo e nos tornarmos jogadoras melhores. Eu amava vê-las jogando, e pagaria muito dinheiro para vê-las jogando, assim como Jackie Silva. Havia um sentimento diferente com elas em quadra, um controle de bola e domínio do jogo únicos. Hoje vemos Juliana e Larissa, Talita e Maria Elisa, China e Itália como times difíceis. E quando há tanta paridade no Circuito você acaba focando mais em você e se torna o seu maior desafio – explicou May.

Walsh concorda com a parceira. Para a americana, a forma de encarar o jogo e o tratamento que davam a todas adversárias era o diferencial das brasileiras em relação às demais atletas.

- Para mim, Adriana e Shelda são as melhores de todos os tempos por causa do coração delas. Eram clássicas, tinham paixão pelo jogo e tratavam todos os adversários com muito respeito. Para mim isso é ainda mais importante do que vencer, e elas ainda eram super campeãs. Tinham o pacote completo. Jogavam com muita integridade e estavam em um outro nível. É muito difícil comparar gerações porque o jogo muda muito e é muito diferente hoje do que há quatro, oito anos atrás. Mas elas dominaram um cenário por dez anos. Acho que Juliana e Larissa são jogadoras incríveis, mas Adriana e Shelda uma relação especial com o vôlei em si.


vôlei de praia adriana behar shelda Misty May Kerri Walsh final olímpica atenas 2004 (Foto: COB)Adriana Behar e Shelda na final olímpica em 2004: dupla também foi prata nos Jogos de Sydney (Foto: COB)

Nas Olimpíadas de Londres, a disputa do vôlei de praia começa no dia 28 de julho. A final feminina será no dia 8 de agosto, e a masculina, no dia seguinte. O GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/07/walshmay-poe-beharshelda-frente-de-julianalarissa-pacote-completo.html

Celebridade, Ibra diz que chegou ao 'Dream Team' e elogia Thiago Silva

É o melhor do mundo. Enquanto ele estiver em campo eu não tenho que
olhar para trás', avisa sueco, animado com o futuro do Paris Saint-Germain

Por GLOBOESPORTE.COM Paris

Foi uma entrevista coletiva pomposa como deveria ser. Na sala de imprensa do Paris Saint-Germain, Zlatan Ibrahimovic falou nesta quarta-feira pela primeira vez como jogador do clube. Ouviu sueco, francês, italiano... Mas respondeu somente em inglês. Nada que atrapalhasse a apresentação do novo astro parisiense, dono de frases fortes, como de costume.
Agora celebridade do futebol francês, o ex-jogador do Milan não poupou elogios à nova equipe e companheiros, principalmente o zagueiro brasileiro Thiago Silva, amigo desde os tempos de Itália.
- Cheguei ao "Dream Team" (Time dos Sonhos). Ele tem outros grandes jogadores, comprou o melhor zagueiro do mundo. Enquanto ele estiver em campo eu não tenho que olhar para trás. Juntando todos os craques, quem não quer estar aqui? PSG é o futuro e quero fazer parte disso. É melhor estar aqui do que em outro lugar que não acontecerá - disse, antes de analisar o elenco estelar.

ibrahimovic paris saint germain  (Foto: Reuters)Ibrahimovic em frente à Torre Eiffel: centroavante sueco já é celebridade em Paris (Foto: Reuters)
 
- Considero esse time no mesmo nível do que vinha jogando. Há jovens talentos, há futuro e presente como o Verratti (outra contratação). As pessoas me perguntam se somos top-10, top-5 da Europa. Não sei, temos que ir a campo e mostrar. Mas se olhar no papel somos talvez top-3. Quando ganharmos vão acreditar nesse time - afirmou, sem citar nomes ainda dos argentinos Ezequiel Lavezzi (ex-Napoli) e Javier Pastore, do meio-campista ítalo-brasileiro Thiago Motta, do meia-atacante francês Jérémy Menéz e do zagueiro uruguaio Diego Lugano (atualmente na reserva), entre outros.
Humildade em segundo plano
Eu não conheço muito sobre os jogadores da Ligue 1, mas tenho a certeza que eles sabem quem eu sou""
Ibrahimovic
 
Aos 30 anos, Ibra assinou contrato de três temporadas com salário anual de € 12 milhões (R$ 30 milhões). O valor pago pelo PSG ao Milan ainda não foi revelado, mas a imprensa europeia especula que foi de € 24 milhões (R$ 60 milhões). Com clubes como Inter de Milão, Juventus e Barcelona no currículo, o atacante não tem problema em se considerar a maior estrela do Campeonato Francês que começará no próximo mês.

- A competição fica mais importante. Quem falava do Francês antes de o PSG começar a mudar tudo? Agora todos estão falando. É algo positivo, tem que ficar feliz. Eu não conheço muito sobre os times e jogadores da Ligue 1 (Campeonato Francês), mas tenho a certeza que eles sabem quem eu sou - avisou.

Ibrahimovic comentou sobre a possibilidade de se aposentar em Paris, já que terá 34 anos quando o seu vínculo se encerrar.
- Olhando hoje, será o meu contrato final. Estou aqui e espero seguir por todo o tempo em que assinei. Tudo o que estou pensando agora é em ganhar e como isso irá acontecer.

Zlatan Ibrahimovic apresentação Paris Saint-Germain (Foto: Reuters)Sueco posa ao lado de sua foto: ele diz não conhecer muito sobre o Campeonato Francês (Foto: Reuters)
 
Milan é passado
O ex-clube também entrou em pauta na entrevista coletiva e tomou certo tempo de Ibrahimovic. Ele agradeceu por todo o momento que defendeu o Milan (2010 a 2012), embora tenha reforçado que o assunto agora é passado.

- A única coisa que tenho a dizer sobre o Milan é que eu fui feliz lá, eles colocaram um sorriso no meu rosto de novo. Eles estarão sempre no meu coração porque me ajudaram e também a minha família. Eles continuarão fazendo sucesso, conseguiram comigo e conseguirão após a minha saída. Não tenho nada de negativo a falar sobre o Milan. E ninguém lá me influenciou a fazer qualquer coisa. Foi a minha escolha vir para o PSG.
Leonardo também empolgado

Ibrahimovic apresentado no PSG  (Foto: Reuters)Ibrahimovic entre o presidente do clube, Nasser Al
Khelaifi, e o dirigente brasileiro Leonardo (Reuters)
 
Sentado na mesma mesa de Ibrahimovic e do presidente Nasser Al Khelaifi, o diretor esportivo Leonardo juntou-se na animação no que diz respeito à aquisição do clube. No que depender de suas palavras, o sueco foi o último reforço do PSG neste mercado de transferências, que encerrará no fim de agosto.

- O Milan não fez uma venda, e sim o Paris Saint-Germain que fez uma compra, a mais importante da história desse clube. Com Zlatan, fechamos o mercado nesse ano. Ele é o recrutamento perfeito. Uma pessoa como ele, não somente um jogador, dará ao nosso clube a oportunidade de crescer. Essa é a razão de pensar que foi a contratação perfeita - encerrou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-frances/noticia/2012/07/celebridade-ibra-diz-que-chegou-ao-dream-team-e-elogia-thiago-silva.html

Bernardinho diz que a única dúvida no time ideal está entre Giba e Dante


Técnico da seleção afirma que lista dos 12 atletas convocados deve ser a mesma da fase final da Liga Mundial e não confirma permanência após Jogos

Por Marcello Pires Saquarema, RJ

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Bernardinho no treino de vôlei  (Foto: Sergio Moraes / Reuters)Bernardinho diz que convocação para Olimpíadas
não terá surpresas (Foto: Sergio Moraes/Reuters)
O técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, Bernardinho, afirmou que o grupo que irá disputar as Olimpíadas não deverá ter nenhuma surpresa. Se nada de extraordinário acontecer até a data imite do anúncio oficial estipulada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), provavelmente, ainda nesta semana, a relação dos 12 convocados para Londres será a mesma da fase final da Liga Mundial. Bernardinho disse ainda que não decidiu se continuará no comando da seleção brasileira após os Jogos.
- Não parei para pensar nisso ainda, meu foco hoje está em Londres. E não depende apenas de mim, tem que saber se vão querer que eu continue, e aí sim eu vou decidir se encaro mais um ciclo olímpico. Só vou tomar essa decisão depois das Olimpíadas - afirmou Bernardinho.
Ainda sem um time titular base, situação bem diferente comparada aos Jogos de Atenas e Pequim, quando o torcedor sabia de cor a escalação da seleção, Bernardinho abriu o jogo e disse que sua única dúvida para definir o time titular está entre Giba e Dante, que passaram por problemas físicos recentemente.
- Infelizmente, sofremos com muitas lesões neste ano e ainda não tive a oportunidade de colocar em quadra a formação que eu considero ideal. Minha única dúvida hoje está entre o Giba e o Dante - completou.
O técnico também confirmou que hoje o levantador Bruninho se encontra em melhores condições que Ricardinho e é o titular da posição.
- No momento, o Bruno está numa condição melhor até por estar mais acostumado a jogar com esses jogadores. Mas a disputa existe e o Ricardinho pode reconquistar a posição assim como ele já fez em outras ocasiões. É uma situação diferente da disputa com o Maurício há tempos atrás, quando o Ricardinho era o titular absoluto – explicou o treinador.
A seleção brasileira, que embarca no dia 22 de julho para Londres, deverá estrear nas Olimpíadas com Bruninho, Sidão, Lucão, Murilo, Leandro Vissoto, Serginho e Dante ou Giba.


http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/07/bernardinho-diz-que-ricardinho-deve-ir-aos-jogos-e-disputa-posicao-com-bruninho.html

'Quero ser Clarence': craque é inspiração dos meninos no Suriname


Em Paramaribo, garotos jogam futebol com o sonho de seguir os passos do meia do Botafogo, considerado uma referência no país em que nasceu

Por Janir Júnior Direto de Paramaribo, Suriname

Header Materia Seedorf (Foto: infoesporte)
O pequeno Martino, 8 anos, joga bola em um campo de terra batida na capital Paramaribo. Ali, a grama é escassa, mas os sonhos brotam em um simples drible na pobreza, a cada chute no futuro de incertezas. “Quero ser igual ao Clarence”, afirma o menino. O caminho é longo, tortuoso, mas os pés descalços e calejados estão prontos para trilhar os passos de sucesso de Clarence Seedorf. O jogador nasceu no Suriname, se fixou na Holanda logo aos dois anos, mas jamais esqueceu suas raízes. A escolha de um dos ídolos do camisa 10 do Botafogo explica a sua vocação na luta pelos direitos humanos: Nelson Mandela. Seedorf cresceu, venceu no futebol e se tornou herói nacional, o exemplo a ser seguido.

- Gosto muito de futebol. Quero ser igual ao Clarence, jogar bola. E conseguir vitórias – declara Martino, um dos muitos garotos da St. Ignatius School.

Suriname, Seedorf (Foto: Janir Junior / Globoesporte.com)Menino ajeita o tênis após o futebol: um país fanático pelo esporte (Foto: Janir Junior / Globoesporte.com)
 
O discurso é comum entre todas as crianças que sonham se tornar jogadores, de qualquer canto do planeta. E reflete o sonho de milhares de meninos, mas ganha um tom especial no país de pouco mais de meio de milhão de habitantes, onde nasceu um garoto que levaria ao mundo o nome do Suriname.
O avô de Clarence, Frederick, era filho de um escravo libertado pelo seu dono alemão, de quem pegou o sobrenome Seedorf. Nascido no dia 1º de abril de 1976, o jogador deixou sua terra natal aos dois anos, se naturalizou holandês, foi em busca da sua própria liberdade. E construiu um legado no país, com um rastro de orgulho.

O Suriname está no meu coração, não só hoje, mas para sempre. Eu farei o melhor para ajudar o governo e as pessoas para trabalharem em um futuro
melhor para o país"
Clarence Seedorf
- Sou muito orgulhoso por conhecer esse grande jogador. Clarence tem carisma, é um grande filho do Suriname. Jogou na Itália, agora no Brasil, mas seu coraçao está no Suriname. Ele foi um dos jogadores que quiseram construir nossa organização de futebol e fazer algo pelo esporte no seu país. E tem planos para o futuro. Sempre que puder apoiar Clarence nas coisas que ele fizer, eu farei. Sou muito orgulhoso por ele ter nascido no Suriname – afirmou o surinamês Raymon Wimpel, 63 anos, que durante décadas trabalhou como jornalista esportivo no Suriname e acompanha toda a carreira do jogador.

Seedorf defendeu a seleção holandesa e passou por clubes como Ajax, Sampdoria, Real Madrid, Internazionale de Milão e Milan antes de chegar ao Botafogo. A trajetória nos campos foi acompanhada por projetos sociais fora das quatro linhas, muitos deles ligados ao Suriname.
Em 2007, Seedorf recebeu das mãos do então presidente do Suriname Ronald Venetiaan a mais alta condecoração civil do país: a medalha de Comandante da Ordem Estrela Amarela. Na ocasião, Venetiaan fez um pedido: que o jogador atuasse como um embaixador para a nação, não só como figura de esportes, mas de toda e qualquer forma que pudesse resultar em algo para beneficiar o Suriname e sua imagem em todo o mundo. Na visita, o meia levou ao país natal a taça do título da Liga dos Campeões que ganhou pelo Milan.

- O Suriname está no meu coração, não só hoje, mas para sempre. Eu farei o melhor para ajudar o governo e as pessoas para trabalharem no melhor para o país, especialmente a juventude, porque os jovens são o futuro. Estou muito honrado com essa condecoração. Palavras não podem expressar minha gratidão e apreço. A amizade e o amor que eu sinto quando estou aqui não têm preço – declarou Seedorf, em registro que mexeu ainda mais com o orgulho do Suriname.
A história do herói surinamês teve novo capitulo em 2009, quando recebeu das mãos do ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela o título de Legacy Champion, concedido aos filantropos que ajudam a manter vivo o legado do líder sul-africano.
- Por toda a minha vida tenho sido inspirado por sua vida e obra (de Mandela). É uma honra para mim me tornar um campeão Legacy – afirmou Seedorf em conversa com o líder sul-africano.

E novamente o jogador não esqueceu de sua terra natal.
- Tentei explicar onde era o Suriname. Agradeci por tudo que Mandela significou para mim e todo o resto do mundo.

Apresentador do canal ABC, do Suriname, onde é responsável pelo programa "Top Sports", o jornalista Desney Romeo destaca a importância de Seedorf para o país.
- Ele é um ídolo no Suriname. A maioria do povo daqui o adora, não só pelo jogador, mas pelo ser humano que ele é. Sempre volta para nosso país e tem carinho pelo povo. É uma coisa especial.

Jornal, Seedorf, Suriname (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)Apresentação de Seedorf repercute no Suriname
(Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)
 
No dia 10 de julho, um dos maiores jornais de Paramaribo estampou em suas páginas declarações de Seedorf na sua apresentação ao Botafogo, no Palácio da Cidade, no Rio de Janeiro. Na terra onde nasceu, o interesse sobre a chegada do jogador ao Alvinegro imediatamente entra em pauta quando o assunto é futebol.

A ingenuidade infantil faz com que algumas crianças desconheçam o atual paradeiro do jogador surinamês, mas todos conhecem e reconhecem o que Seedorf fez pelo futebol. E pelo país.
- He’s cool (ele é legal) – disse um dos meninos.
Assim como Martino, Densenll, 9 anos, Caio Junior, 8, Jhonata Nascimento, 8, Ricler, 8, entre muitos outros, sonham vencer na vida com uma bola nos pés.

- Gosto do Brasil, do Clarence, mas também do Neymar – confessou Caio, filho de um brasileiro com uma surinamesa, estendendo sua idolatria ao jogador do Santos.
A professora Roberta Anches, formada em Educação Física, usa o holandês para resumir a importância do esporte no país.

- Aqui no Suriname, para fazer natação, por exemplo, geralmente temos que pagar para usar um clube. Pessoas mais pobres não precisam de nada para jogar futebol. Basta uma bola.
A lição da professora é simples e retrata a realidade. De pés descalços, as crianças do Suriname driblam a pobreza e precisam apenas da bola para alimentar sonhos. E também de um exemplo a ser seguido. Ele é Clarence. Ou Seedorf, que tem seu nome gritado em coro pelos meninos, numa espécie de mantra surinamês.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/07/quero-ser-clarence-craque-inspira-uma-geracao-inteira-no-suriname.html