sexta-feira, 6 de junho de 2014

Brasil espera nova batalha com o Irã para corrigir erros e embalar na Liga

Um dia depois de sofrer para vencer os iranianos em cinco sets, seleção tenta, neste sábado, evitar dar tantos pontos de graça ao adversário para engatar série de triunfos


Por São Paulo

bernardinho Brasil x Irã volei   (Foto: Divulgação/FIVB)Bernardinho tenta fazer com que a seleção diminua o número de erros (Foto: Divulgação/FIVB)

Um dia depois de suar muito a camisa para derrotar o Irã em cinco sets, a seleção brasileira masculina reencontra o adversário, neste sábado, às 10h (de Brasília), no Ibirapuera, em São Paulo, com a missão de não repetir os inúmeros erros, que, somados ao melhor momento do vôlei iraniano, fizeram o confronto de sexta-feira pela fase de grupos da Liga Mundial ser tão complicado. No duelo por 3 sets a 2, o Brasil cedeu nada menos do que 31 pontos em erros que poderiam ter sido evitados, de saque e de defesa, principalmente. O duelo também marcará o adeus da equipe nacional após seis partidas em território brasileiro nesta Liga Mundial. Depois, o time viaja para o Irã, Itália e Polônia. Em caso de classificação dos comandados de Bernardinho, a fase final será disputada também na Itália.

– Ter vencido o Irã no primeiro jogo foi muito importante para o time, Nós estamos cometendo alguns erros, mas não como aconteceu contra a Itália e a Polônia. O vai evoluir a cada jogo. Nós evoluímos no saque, na defesa e na cobertura. Estamos em um processo de crescimento e precisamos de tempo para conquistar confiança e executar tudo melhor dentro da quadra – afirmou o oposto Leandro Vissotto, lembrando que a situação era pior nas últimas semanas, quando a seleção foi derrotada nas duas vezes em que encarou a Itália e uma vez em dois duelos com a Polônia, nas primeiras semanas da Liga.

  Vai ser mais uma partida longa. O Irã está jogando um vôlei de alto nível e esperamos mais um jogo com os sets lá em cima (placar alto e disputado). Vai ser um jogo igual, uma batalha o tempo inteiro
Vissotto

Quem pensa que ir até o quinto set contra o Irã é algo que não deve acontecer novamente tão cedo, os jogadores dão um recado. Eles esperam que o duelo deste sábado seja outra pedreira para o Brasil.

– Vai ser mais uma partida longa. O Irã está jogando um vôlei de alto nível e esperamos mais um jogo com os sets lá em cima (placar alto e disputado). Vai ser um jogo igual, uma batalha o tempo inteiro – disse Vissotto, que foi decisivo no tie-break da partida de sexta-feira, ao fazer cinco dos últimos seis pontos do Brasil no jogo.

Como tem sido praxe nesta Liga Mundial, por conta do pouco tempo de treinamento da seleção brasileira – menos de um mês – para a Liga Mundial, Bernardinho vai fazer várias mudanças no time ao longo da partida deste sábado. Na cabeça do treinador, a formação ideal da equipe conta com Bruninho, Lucarelli, Lucão, Sidão, Maurício e Wallace, além do líbero Mário Jr. Porém, em uma fase irregular da equipe nacional, quem entrar bem pode cavar um lugar entre os titulares.

– O Bernardinho tem mexido bastante no time e não tem uma equipe titular definida. O banco está ajudando muito, como foi aqui (em São Paulo) e contra a Polônia. Precisamos dar um estalo que nos ajude a jogar mais tranquilo, para que o jogo flua normalmente. Estamos sofrendo muito para fazer os pontos e rodar a bola. A equipe está patinando muito e esperamos que isso comece a mudar com a sequência de jogos – disse Murilo, que tem começado entre os suplentes.

Brasil x Irã Liga Mundial Leandro Vissotto (Foto: Divulgação/FIVB)
Impecável no tie-break, Leandro Vissotto 
espera uma nova pedreira contra o Irã 
(Foto: Divulgação/FIVB)


FONTE:

Com dez campeãs olímpicas, seleção de vôlei é convocada para o Grand Prix

Comandadas de José Roberto tentam, a partir do dia 1º de agosto, 10º título do GP


Por Rio de Janeiro

O técnico José Roberto Guimarães convocou nesta quinta-feira a seleção brasileira que vai disputar o Grand Prix feminino de vôlei, competição anual organizada pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB). As 19 atletas chamadas se apresentam na próxima terça-feira (dia 10) no Centro de Desenvolvimento de Vôlei, em Saquarema (RJ).

Vôlei José Roberto Guimarães (Foto: Divulgação / Fivb)
José Roberto Guimarães tenta levar o 
Brasil ao décimo título 
(Foto: Divulgação / Fivb)

Entre as convocadas, dez campeãs olímpicas em Londres 2012. A levantadora Dani Lins, as opostas Sheilla e Tandara, as centrais Thaísa, Fabiana e Adenízia, as ponteiras Natália, Jaqueline e Fernanda Garay e a líbero Fabi. 

Na última semana, com um time misto, sem algumas das principais jogadoras, o Brasil acabou eliminado na primeira fase do Montreux Volley Masters, torneio realizado na Suíça.

O Brasil estreia no Grand Prix no dia primeiro de agosto contra a China, na Itália. No dia seguinte, a partida é diante das donas da casa e, dia 3, o Brasil enfrenta a República Dominicana. Serão outros seis jogos na primeira fase, sempre nos fins de semana. A fase final contará com seis equipes e será disputada entre os dias 20 e 24 de agosto.

O Brasil, atual campeão, lutará pelo décimo título do Grand Prix. Na sequência, em setembro, a seleção terá a principal competição do ano, o Campeonato Mundial, jamais conquistado pela equipe, vice-campeã em 2006 e 2010.

ATLETAS CONVOCADAS

Adenízia Ferreira da Silva (Adenízia) - Central
Ana Carolina da Silva (Carol) - Central
Ana Tiemi Takagui (Ana Tiemi) - Levantadora
Andréia Laurence (Andréia Laurence) - Oposto
Camila de Paula Brait (Camila Brait) - Líbero
Danielle Rodrigues Lins (Dani Lins) - Levantadora
Fabiana Alvim de Oliveira (Fabi) - Líbero
Fabiana Marcelino Claudino (Fabiana) - Central
Fernanda Garay (Fê Garay) - Ponteira
Gabriela Braga Guimarães (Gabi) - Ponteira
Jaqueline Carvalho Endres (Jaqueline) - Ponteira
Josefa Fabíola Almeida de Souza (Fabíola) - Levantadora
Juciely Cristina Silva Barreto (Juciely) - Central
Léia Henrique da Silva (Léia) - Líbero
Monique Marinho Pavão (Monique) - Oposto
Natália Zilio Pereira (Natália) - Ponteira
Sheilla Castro de Paula Blassioli (Sheilla) - Oposto
Tandara Alves Caixeta (Tandara) - Oposto
Thaísa Dahaer de Menezes (Thaísa) - Central



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/06/com-dez-campeas-olimpicas-selecao-de-volei-e-convocada-para-o-grand-prix.html

Dinamo Krasnodar contrata Fernanda Garay e Fabíola por uma temporada

Campeã olímpica em Londres, ponteira vê acerto como "oportunidade em liga forte". Garay se apresenta na seleção na segunda-feira, enquanto Fabíola está com grupo


Por Rio de Janeiro

Fernanda Garay trocou o Fenerbahç, da Turquia, pelo Dínamo Krasnodar, da Rússia (Foto: Divulgação/FIVB)Fernanda Garay trocou o Fenerbahç pelo Dínamo Krasnodar, da Rússia (Foto: Divulgação/FIVB)

O Dínamo Krasnodar, da Rússia, acertou a transferência de duas atletas da seleção brasileira de vôlei por uma temporada. Campeã olímpica nos Jogos de Londres 2012 e responsável pelo ponto que garantiu a medalha de ouro ao Brasil, a ponteira Fernanda Garay deixou o Fenerbahçe, da Turquia, no qual atuou por um ano. Esta será a sua terceira experiência internacional, já que atuou nas ligas japonesa e turca. Ex-Osasco, a levantadora Fabíola é o outro reforço do clube russo. 

- A escolha foi muito pensada, pesando todos os fatores para estar em uma liga competitiva, mantendo nível mais alto possível e projetando uma boa sequência para minha carreira. Fui muito feliz na Turquia, onde o povo e o clube me acolheram muito bem, mas vejo esse acerto com o Dínamo como uma nova oportunidade. A liga russa é muito forte e acredito que tomei a decisão certa - destacou Fe Garay.

Fui muito feliz na Turquia, mas vejo esse acerto com o Dínamo como oportunidade. A liga russa é forte e acredito que tomei a decisão certa"
Fernanda Garay

A ponteira  e levantadora foram companheiras no Osasco na temporada 2012/2013. Na ocasião, Garay eleita a melhor atacante da Superliga feminina de vôlei.

- Fiquei muito contente de saber que a Fabíola também acertou com o clube. 

Conseguimos atingir um bom entrosamento quando atuamos na mesma equipe.
Acho que isso pode ajudar bastante, principalmente no começo do trabalho, já que ela sabe como eu gosto de receber as jogadas. O projeto tem tudo para dar certo e quero me manter bem, para estar muito forte no ciclo olímpico que já estamos vivendo - completou a ponteira. 

Fabiola foi destaque na classificação do Osasco diante do Campinas (Foto: João Pires/FotoJump/Divulgação)
Ex-Osasco, Fabiola foi eleita a melhor 
levantadora do Mundial de Clubes 
(Foto: João Pires/FotoJump/Divulgação)

- Fabíola é definitivamente uma jogadora de alto nível. No Mundial de Clubes, ela foi reconhecida como a melhor levantadora. Ela é uma jogadora da seleção brasileira, que ganhou muitas competições internacionais. Estou certo de que uma jogadora desta classe, como Fabíola, fortalecerá nossa equipe e nos ajudará a resolver o problema na nova temporada - disse Andrei Makarov, dirigente do Dinamo.

Fe Garay  irá se apresentar na seleção brasileira na próxima segunda-feira. Fabíola, por sua vez, já está com o elenco, que terminou em quinto lugar no Torneio de Montreux, na Suíça. A partir do dia 10 de junho, o time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães disputará a Pan-American Cup. A equipe terá ainda pela frente o Grand Prix, de 25 de julho a 24 de agosto, e o Mundial, que será disputado entre os dias 23 de setembro e 12 de outubro na Itália. 



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/06/dinamo-krasnodar-contrata-fernanda-garay-e-fabiola-por-uma-temporada.html

Ágatha canta com Paula Fernandes e é elogiada pela cantora antes de show

Bicampeã brasileira e fã de música se emociona ao conhecer artista e brinca que está pensando em montar banda cover: "Vou entrar na aula de canto semana que vem"


Por Rio de Janeiro

Nas rodas de violão com os amigos e a família no sítio em que viveu em Paranaguá, no litoral paranaense, Ágatha descobriu a paixão pelo sertanejo de raiz. As canções de Milionário & José Rico, dupla que eternizou sucessos como "Estrada da Vida", "Sonhei com Você", "Sonho de um Caminhoneiro" e "Viva a Vida", eram clássicos do repertório. Com o passar do tempo, o gosto da atleta tornou-se eclético, mesclando outras vertentes do gênero musical a ritmos como samba, MPB e reggae. Mas o sertanejo nunca deixou se fazer presente em sua vida. Assim que ouviu pela primeira vez a voz de Paula Fernandes, Ágatha virou fã da cantora. E o sonho de conhecer a artista tornou-se realidade na última quinta-feira, em uma casa de shows na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. 

Paula Fernandes e Ágatha (Foto: Carol Fontes)
Paula Fernandes e Ágatha nos bastidores 
do show da cantora no Rio de Janeiro 
(Foto: Carol Fontes)

Acompanhada do marido e preparador físico Renan Rippel, com quem está casada há um ano, a jogadora saiu de casa em Copacabana sem conhecer seu destino. A única coisa que sabia era que teria uma grande surpresa. Esconder o mistério da amada foi uma tarefa difícil para Renan, mas o suspense valeu a pena. Emocionada, ela rasgou elogios à cantora e ainda deu uma palinha. 

Paula Fernandes se apresentou em uma casa de show do Rio de Janeiro (Foto: Carol Fontes)Paula Fernandes se apresentou em uma casa de shows do Rio na quinta-feira (Foto: Carol Fontes)

- Ela tem um jeito de menina e mulher, com uma voz poderosa, uma delícia de ouvir. Veio do interior, é uma cantora de raiz, profunda. E se apresenta de uma forma feminina em um universo masculino. Tem um estilo próprio, cria as suas roupas... O encontro foi incrível. Adorei a surpresa, sempre quis estar frente à frente com ela. Quando ela apareceu no cenário da música, eu a achei diferenciada. Fiquei apaixonada. A Paula é exatamente como eu imaginei, poderosa. Fiquei feliz por ver a quantidade de fãs esperando para falar com ela no camarim. Não é todo artista que tem essa paciência. Ela foi muito receptiva e deixou o povo entrar - disse a jogadora, que conquistou no mês passado o seu primeiro título de uma etapa do Circuito Mundial, no México, ao lado de Bárbara Seixas.

Mineira de Sete Lagoas e criada na região da Serra do Cipó, Paula Fernandes começou a cantar aos oito anos e teve sua voz conhecida nas novelas da TV Globo, desde 2005. Em "América", com a canção "Ave Maria natureza" e depois em "Páginas da vida", "Paraíso", "Escrito nas estrelas", "Araguaia" e "Amor à Vida". A voz grave e o estilo brejeiro também encantaram o rei Roberto Carlos, com quem ela dividiu o palco em um especial de Natal. 

Ágatha e o marido, Renan Ripperl, curtem show de Paula Fernandes no Rio de Janeiro (Foto: Carol Fontes)
Casal assistiu à apresentação de Paula 
Fernandes em um dos camarotes da 
casa de shows (Foto: Carol Fontes)

Simpática, a cantora teve uma conversa descontraída com Ágatha no camarim e contou que já teve os seus dias de atleta. Na infância, Paula tinha o basquete como passatempo, mas a paixão pela música falou mais alto. Ao ouvir Ágatha cantar um trecho da música "Pássaro de Fogo", a mineira fez coro e retribuiu os elogios. 

Ágatha e Sam Alves nos bastidores do show de Paula Fernandes (Foto: Carol Fontes)Nos bastidores, Ágatha conheceu ainda Sam Alves, que venceu "The Voice" (Foto: Carol Fontes)

- Olha, mas você tem uma voz bonita e postada, hein? Foi um prazer te conhecer. Eu não ia cantar porque vou me apresentar agora, mas não aguentei - disse a cantora e compositora antes de entrar no palco. Ela é considerada uma das pessoas mais influentes da América Latina.

Assim como Paula, a bicampeã brasileira de vôlei de praia sempre gostou de cantar, ainda que seja apenas nos bastidores. Bem-humorada, Ágatha brincou que estava até pensando em montar uma banda, provavelmente, um cover. A atleta contou que fez algumas aulas de violão, mas teve de abandonar o instrumento por conta dos compromissos da carreira nas areias.

- Adoro cantar. Fiquei tão feliz que ela me elogiou. Viu, amor? Agora, você não pode falar que eu canto mal. Vou entrar na aula de canto na semana que vem (risos). Formar uma banda. Tem que ser uma banda eclética, cantando um pouco de tudo. Acho que teria que ser cover porque não tenho muito talento para produzir. Quando parar de jogar, vou voltar a tocar violão. 

Paula Fernandes se apresentou em uma casa de show do Rio de Janeiro (Foto: Carol Fontes)
Paula Fernandes se apresentou em uma 
casa de shows com capacidade para seis 
mil pessoas (Foto: Carol Fontes)

Ágatha e o marido, Renan Ripperl, curtem show de Paula Fernandes no Rio de Janeiro (Foto: Carol Fontes)
Ágatha e o marido, Renan Ripperl, se 
beijam em um dos momentos do show 
da cantora mineira (Foto: Carol Fontes)

Paula Fernandes se apresentou em uma casa de show do Rio de Janeiro (Foto: Carol Fontes)
Paula Fernandes encantou o público com 
diversos cenários e trocas de roupa 
durante o show (Foto: Carol Fontes)


Renan Ripper, Paula Fernandes e Ágatha nos bastidores do show da cantora (Foto: Carol Fontes)
Renan Ripper, Paula Fernandes e Ágatha 
nos bastidores do show de Paula 
Fernandes (Foto: Carol Fontes)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei-de-praia/noticia/2014/06/agatha-canta-com-paula-fernandes-e-e-elogiada-pela-cantora-antes-de-show.html

Natália volta ao Rio de Janeiro após temporada defendendo o Campinas

Ponteira campeã olímpica com a seleção brasileira reforça equipe de Bernardinho para a temporada 2014/2015


Por Rio de Janeiro

natália reforço rio de janeiro vôlei (Foto: Divulgação)Natália está de volta ao Rio (Foto: Divulgação)

Natália Zilio está de volta ao Rio de Janeiro. Campeã olímpica nos Jogos de Londres 2012 com a seleção brasileira, a ponteira fechou seu retorno ao atual campeão da Superliga feminina no último domingo. Na temporada passada, ela defendeu o Campinas, que terminou o nacional na quarta colocação e viu o patrocinador encerrar os investimentos no projeto.

- Estou muito ansiosa para voltar e dar o meu melhor para este time que me recebeu tão bem da primeira vez e fez tantas coisas boas pra mim. Inclusive, foi onde tive apoio para me recuperar da cirurgia após a grave lesão na perna esquerda. Espero que seja uma temporada vitoriosa e sei que trabalho não vai faltar - disse Natália, que vestiu a camisa do Rio na temporada 2011/12.

Natália volta a trabalhar com o técnico Bernardinho. A boa relação entre os dois também foi decisiva para a volta da ponteira à Cidade Maravilhosa.

- O Bernardo é uma pessoa que admiro demais. Vai ser maravilhoso trabalhar com ele mais uma vez. Estou com saudades até dos gritos! - brincou a ponteira.

paranaense de Ponta Grossa, Natália começou a carreira no time de Campos (RJ), em 2004. Em seguida, passou pelo Macaé (RJ) até chegar ao Osasco (SP), onde atuou entre 2006 e 2010. Na capital paulista, conquistou uma Superliga, um Sul-Americano de Clubes, ambos em 2009, uma Copa do Brasil (2008), o tricampeonato paulista (2006, 2007 e 2008) e a Copa São Paulo (2007/08).

Pela seleção brasileira, ela foi bicampeã da Copa das Campeãs (2005 e 2013), campeã do Grand Prix, do Torneio de Montreux, ambos em 2009, e das Olimpíadas de Londres, em 2012.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/06/natalia-volta-ao-rio-de-janeiro-apos-temporada-defendendo-o-campinas.html

"Não vou levar o time sozinha", diz Tandara em apresentação ao Praia

Atacante chega com a responsabilidade de ser a principal contratação do time. Central Natasha também fala à imprensa, e elogia novo treinador do clube mineiro


Por Uberlândia, MG

As primeiras contratações do Praia Clube para temporada 2014/15 mostram que o time não vai só marcar presença no cenário nacional. Definitivamente, a equipe mineira mais uma vez entrará com status de clube credenciado a brigar por títulos. Nesta quinta-feira, em Uberlândia, a oposta Tandara e a central Natasha foram apresentadas. Elas fazem parte do pacote de reforços, que conta ainda com a ponteira Sassá, a levantadora Karine e as atacantes Ramirez e Ju Costa.

Principal contratação do time para a temporada, Tandara foi a maior pontuadora da última Superliga, com 470 pontos. A grande expectativa em torno dela não incomoda. Ao mesmo tempo, a atleta vê potencial no time e quer dividir as responsabilidades.

- O Praia para mim é um clube grande. Conheci quando era menina e já gostava. Agora, com essa estrutura e os profissionais que estão em volta, só nos credencia ainda mais a fazer um bom trabalho. Chego sabendo da minha responsabilidade, mas não vou levar o time sozinha. Todas as companheiras vão me ajudar – disse a jogadora.

Tandara, Natasha, Praia Clube, Superliga (Foto: Gullit Pacielle)
Natasha e Tandara falam oficialmente 
como jogadoras do Praia Clube 
(Foto: Gullit Pacielle)

Experiente, a central Natasha, campeã nacional com o Rio de Janeiro, chegou elogiando o treinador Ricardo Picinin. A alegria de estar em Minas Gerais ditou o tom da entrevista.

- Nunca trabalhei com ele, mas só ouço coisas boas e sabemos que é um profissional renomado. Só espero coisas boas nesta temporada. Espero jogar mais, respeitando minhas companheiras, que são muito boas. Estou feliz em Uberlândia, e quero comer bastante pão de queijo – brincou.
As atletas viajaram somente para serem apresentadas à imprensa e à torcida. Tandara estará à disposição da seleção brasileira e retornará em outubro.

Natasha integra a seleção militar e a reapresentação está marcada para agosto. O elenco do Praia conta atualmente com: Tássia (líbero); Karine e Jú Carrijo (levantadoras); Natasha, Aline, Nati e Letícia (centrais); Ramirez, Isabela, Tandara, Sassa e Ju Costa (atacantes).


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/triangulo-mineiro/noticia/2014/06/nao-vou-levar-o-time-sozinha-diz-tandara-em-apresentacao-ao-praia.html

Em jogo suado, Brasil supera o Irã no tie-break e vence a segunda na Liga

Seleção brasileira, que vinha de três derrotas em quatro partidas pela Liga Mundial, sofre com altos e baixos, mas supera asiáticos no Ibirapuera, em São Paulo


Por São Paulo

 
Foi difícil, suado, parecia que não ia dar e precisou ir para o tie-break. Mas o Brasil, mesmo em uma fase ruim, é uma potência do vôlei mundial e tem os seus lampejos. Alternando altos e baixos e contando boa atuação de Leandro Vissotto nos momentos decisivos, a seleção brasileira masculina venceu nesta sexta-feira o Irã por 3 sets a 2 (25/23, 28/30, 26/28, 25/23 e 15/13), no Ibirapuera, em São Paulo, e melhorou um pouco a sua vida na Liga Mundia, pois esta foi apenas a segunda vitória em cinco partidas na competição em que o Brasil é o maior ganhador da história, com nove títulos.Os times voltam a se enfrentar neste sábado, no mesmo local, novamente, às 10h (de Brasília), com transmissão ao vivo da TV Globo e em Tempo Real, com vídeos, pelo Globoesporte.com.


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A vitória melhora um pouco a situação dos brasileiros já que ele sobe provisoriamente para a segunda posição, com cinco pontos, atrás da Itália, líder com 12, e à frente da Polônia, que soma três pontos, mas fez apenas duas partidas. Restam ainda sete jogos para a seleção brasileira nesta primeira fase, que classifica dois times de cada chave para a fase final, em julho, na Itália.

- O time não jogou mal, o Irã é que está jogando muito bem e foi um adversário difícil. E vai ser assim em toda a Liga Mundial. O importante é que estamos melhorando a cada jogo. Vamos chegar bem na hora de decidir - afirmou Vissotto, que somou 12 pontos na partida, mas ficou atrás do maior pontuador em quadra, o iraniano Mahmoudi, que fez 22.

bruninho lucarelli wallace Brasil x Irã volei   (Foto: Divulgação/FIVB)
Seleção brasileira comemora ponto na 
vitória sobre o Irã (Foto: 
Divulgação/FIVB)


O jogo
Com Wallace fazendo a sua estreia na Liga Mundial, o Brasil entrou em quadra parecendo disposto a brigar por cada ponto para acabar com a má fase na competição. Prova disso, é que logo no primeiro lance, o Brasil não aceitou a marcação de ponto para o Irã, por causa de uma invasão de quadra de Wallace, e pediu o desafio. No telão, foi possível ver que o atleta do Cruzeiro realmente havia pisado na linha. Assim, os iranianos saíram na frente. Mas não demorou para a seleção brasileira entrar no jogo e comandar o placar. Foi justamente Wallace quem liderou o ataque nacional, que também contava com bom trabalho do central Sidão. O Brasil abriu 9 a 6, mas o Irã encaixou bons saques e foi ganhando um certo terreno.  Nada que abalasse a liderança dos comandados de Bernardinho, que vibravam mais do que nas partidas anteriores a cada ponto.

Ao contrário dos seus atletas, o treinador demonstrava estar mais sereno que o normal, talvez pela vantagem de cinco pontos, quando  Mousavi errou um saque e o Brasil abriu cinco pontos (20 a 15). Tentando forçar o serviço, os dois times acabaram pecando e cedendo pontos fáceis na reta final do primeiro set. Sorte dos brasileiros, que estavam à frente. Com um ponto de Wallace explorando o bloqueio rival, a seleção teve o seu primeiro set point, em 24 a 20. Rapha, que entrara na inversão 5-1, sacou bem, entretanto, o contra-ataque iraniano foi melhor. O segundo e o terceiro set points também foram desperdiçados. Mas o Brasil tem Wallace. Com uma cravada na diagonal, no fundo da quadra, ele fez o ponto final do primeiro set: 25/23, em 29 minutos de partida.

bruninho lucarelli wallace Brasil x Irã volei   (Foto: Divulgação/FIVB)
Wallace tenta superar o bloqueio 
iraniano, que foi bem na partida 
(Foto: Divulgação/FIVB)

O segundo set começou com o mesmo desenho da primeira parcial. O Brasil forçava o saque, contava com diversos erros do Irã para pontuar e Wallace desafogava o ataque. E a defesa brasileira continuava chegando atrasada em algumas bolas, fato que não permitia ao time nacional abrir muita vantagem no placar. Até que o Irã empatou em 8 a 8 e essa foi a senha para Bernardinho pedir tempo e exigir que o seu time forçasse mais o saque para dificultar a recepção iraniana e facilitar o trabalho do bloqueio brasileiro, que era ineficaz. Os jogadores bem que tentaram, só que o Irã não é bobo. Só que o Irã não é nada bobo. Ele aproveitou vacilos da seleção na recepção e quase empatou. 

O jogo era duro e o placar sempre apertado. Time que defende bem e sabe explorar o bloqueio, o Irã estava cada vez melhor em quadra. Do outro lado, os brasileiros alternavam ótimas jogadas com descuidos impensáveis para uma equipe de alto nível.  Com tal irregularidade, o Brasil permitiu que o Irã empatasse o placar em 21 a 21, com bonita cortada de Mirzajanpour na paralela. E os asiáticos quase viraram, não fosse um toque na rede de Mahmoudi. Na sequência, Maurício parou na parede iraniana. Mas Lucão tratou de tratou de fazer o 23º ponto, explorando o bloqueio. Maurício repetiu a dose e lá estava 23 a 23 no placar.  E o Irã ficou à frente, após grande saque de Sayed. Bernardinho pediu tempo. Energizado, Lucão atacou do meio da rede e empatou (25 a 25). Depois foi a vez de Sidão pontuar. Lipe entrou para sacar, mas mandou a bola na rede (26 a 26). Mais dois empates aconteceram na sequência, e cada time desperdiçou um set point. Até que o Irã aproveitou o seu segundo e venceu o segundo set por 30 a 28, após longos 39 minutos.

Empolgado com o triunfo no set anterior, o Irã começou com tudo na terceira parcial. Vibrante, o time asiático buscou bolas perdidas e foi bem no bloqueio para tomar a dianteira e obrigar o Brasil a correr atrás no placar. Era hora de o Brasil colocar a cabeça no lugar e dar um gás a mais para não deixar os iranianos acharem que a vida estava fácil demais.  Os comandados de Bernardinho conseguiram reagir e igualaram o marcador em 14 a 14. Mas as bolas teimavam em cair do lado brasileiro, seja por descuido pela evolução dos adversários no decorrer da partida. Aproveitando o contexto desfavorável para os mandantes, o Irã ficava cada vez mais perto de vencer o seu segundo set no jogo. Com 21 a 20 no placar, os visitantes começaram enfim a repetir os erros do primeiro set. Assim, eles deixaram, com um bloqueio de Maurício, o Brasil empatar (21 a 21).

A parcial não aceitava mais erros e cabia aos brasileiros entender isso e não desperdiçar nenhuma bola. O time abriu 23 a 22 e finalmente passou à frente no placar. E o primeiro set point veio em 24 a 23, mas o Irã foi buscar. Depois, o país desperdiçou outras duas de fechar o duro set e acabou sendo castigado.

O líbero Mario Júnior errou a recepção e, no contra-ataque Mirzajanpour pontou, dando o primeiro set para o Irã. Bastou apenas esse, já que Tashakori, com a ajuda da rede, fez um ace para o Irã vencer o terceiro set por 26/28. Só restava ao Brasil vencer o quarto set para forçar um tie-break. Não era uma tarefa nada fácil. O equilíbrio continuava sendo a tônica da partida. Mas o nervosismo passou a ser um fator cada vez mais visível do lado brasileiro. Após uma comemoração dos iranianos, Bruninho se irritou e apontou o dedo para o lado adversário. Embalado pela chance de vencer a potência Brasil pela primeira vez, os asiáticos controlavam os nervos e tratavam de fazer a bola cair do outro lado. Quando o Irã tinha 5 a 3 no placar, Bernardinho promoveu a entrada de Murilo em quadra. O ponteiro, melhor jogador do mundo em 2010, não está 100% fisicamente, por conta de dores no seu ombro direito. Mas com ele em quadra, a seleção brasileira ganhava em motivação. Sem contar que o público paulistano vibrou muito com a chance de ver o ídolo em ação. O camisa 8 entrou bem e deu mais energia aos seus companheiros. Mas o jogo continuava muito duro.

Dava a impressão de que os brasileiros precisavam se esforçar muito mais para pontuar do que os seus oponentes. Mas isso mudou na reta final do quarto set. Jogando com uma qualidade que parecia esquecida, a seleção abriu 21 a 18, com Lucão no saque, e deixou o Irã em uma situação ruim depois de muito tempo.  Afobado, o time asiático errou dois saques em momentos importantes e deixou o Brasil com 23 a 19. O técnico sérvio do Irã, Slobodan Kovac, pediu tempo.  A parada fez muito bem aos oponentes do Brasil. Ele conseguiram encostar no placar e fica apenas um ponto atrás (24 a 23). Mas, neste set, os brasileiros não desperdiçaram o primeiro set point que tiveram. E a vitória que igualou o jogo em 2 sets a 2 veio com um toque na rede de Mirzajanpour: 25/23 para a seleção brasileira e tie-break anunciado.

No tie-break, a seleção brasileira começou melhor e dava pintas de que poderia se dar bem sem grandes obstáculos. Mas o Irã é um time muito aguerrido e foi buscar o placar. Até que, após um erro de Mário Júnior, ele conseguiu igualar o marcador em 7 a 7. E passou à frente, chegando a abrir 10 a 8. Com Leandro Vissotto explorando o bloqueio, o Brasil encostou em 10 a 9 e, depois, novamente com Vissotto, dessa vez cravando na quadra, empatou em 11 a 11. Mas Lucarelli errou o saque e os iranianos abriram 12 a 11, para depois ampliar com um ace de Mirzajanpou. Só que o Brasil tem Leandro Vissotto e Murilo. Com dois pontos fundamentais do oposto e um bloqueio salvador do experiente Murilo, a seleção venceu o tie-break por 15/13 e o suado jogo por 3 sets a 2, para alegria da torcida.

Brasil x Irã volei   (Foto: Divulgação/FIVB)
Sidão ataca durante o triunfo sobre o Irã 
(Foto: Divulgação/FIVB)


FONTE:

Com a Sérvia fora da Copa, Djokovic revela que vai torcer por "vizinhos"

Tenista sérvio diz que Brasil e Espanha são favoritos, mas ficará na torcida por Bósnia-Herzegovina e Croácia no Mundial de futebol, que começa no dia 12 de junho


Por Paris

Tênis Novak Djokovic Roland Garros (Foto: Getty Images)Djokovic em ação em Paris (Foto: Getty Images)

Nas semifinais de Roland Garros, Novak Djokovic volta à quadra nesta sexta-feira para tentar avançar à decisão do Grand Slam francês. Enquanto não chega a hora da partida contra o letão Ernests Gulbis, o número 2 do mundo prefere falar sobre futebol e revela que torcerá pelos "vizinhos" Bósnia-Herzegovina e Croácia na Copa do Mundo - já que seu país, a Sérvia, não se classificou para o Mundial do Brasil, que começa no próximo dia 12.

Fã de futebol, ele diz que acompanhará os jogos pela televisão e coloca as seleções brasileira e espanhola como favoritas ao título:

- Eu acho que o Brasil, como time da casa, todo mundo espera que vença. Provavelmente ao lado da Espanha o Brasil é o grande favorito.Eu vou acompanhar pela TV e vou torcer por Bósnia e Croácia, países "vizinhos" ao meu, que infelizmente não estará lá. O futebol é o esporte mais importante do mundo e todos estarão de olho nos jogos - disse Djokovic em entrevista ao canal Bandsports.

A Croácia está no Grupo A, ao lado de Brasil, México e Camarões. Os vizinhos de Nole estreiam justamente contra a Seleção Brasileira, no dia 12. Já a Bósnia divide o Grupo F com Argentina, Irã e Nigéria e estreia dia 15 contra o time de Messi e Cia.

Visita do Djokovic no mônaco (Foto: Reprodução / Twitter)
Fã de futebol, Djokovic ganha camisa do 
Monaco (Foto: Reprodução / Twitter)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2014/06/com-servia-fora-da-copa-djokovic-revela-que-vai-torcer-por-vizinhos.html

Nadal atropela Murray e vai à final em busca do 9º título em Roland Garros

Número 1 do mundo não toma conhecimento do britânico e agora encara Djokovic na decisão do Grand Slam; espanhol perdeu os 2 jogos que teve contra o sérvio em 2014


Por Paris

tênis Rafael Nadal Roland Garros (Foto: Getty Images)Nadal não dá chances ao rival (Foto: Getty Images)

Não teve pneu, mas foi um atropelamento. Rafael Nadal deixou claro porque tem oito títulos em Roland Garros e, agora, vai em busca do seu nono troféu do Grand Slam francês. O número 1 do mundo não tomou conhecimento do britânico Andy Murrayna manhã desta sexta-feira, fez 3 sets a 0 em apenas 1h40, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/1, e chegou à decisão em Paris.

O problema é que no caminho do eneacampeonato, o espanhol tem pela frente ninguém menos que Novak Djokovic, que bateu mais cedo o letão Ernests Gulbis na outra semifinal. Em 2014, o Touro Miúra perdeu as duas partidas que disputou contra o sérvio: finais dos Masters 1000 de Miami e Roma. Para completar, o número 2 da ATP venceu os últimos quatro confrontos entre os dois e tenta o título do único Grand Slam que ele ainda não ganhou. A última vitória de Nadal foi na final do US Open do ano passado. Os dois voltam a se enfrentar no domingo, às 10h (de Brasília).


o jogo
Nadal mostrou que tem muita intimidade com o saibro francês e precisou de apenas uma chance para quebrar o saque de Murray e vencer o primeiro set em 34 minutos: 6/3. O espanhol já indicava que a supremacia em duelos contra o britânico, com 14 vitórias e apenas cinco derrotas, se ampliaria.

O ritmo continuou o mesmo no set seguinte. Nadal atacando, e Murray tentando se defender. Se o 8º do mundo permitiu apenas uma quebra na primeira parcial, na segunda ele caiu duas vezes. Logo no terceiro game, o Miúra fez 2/1 e sacou para abrir 3/1. Nova quebra no sétimo game, e o caminho livre para fechar em 6/2.

Apático, Murray não mostrava poder de reação. E foi recuando. Recuando tanto que viu Nadal fazer 6/1 em 35 minutos, conseguindo três quebras. 

Soltando o braço, o espanhol deixava o rival no fundo da quadra, que tentava de todas as maneiras alcanças as bolas - sem sucesso. A vitória tranquila não demorou a chegar, e Nadal garantiu a vaga em mais uma decisão de Roland Garros.

Tênis Rafael Nadal Roland Garros (Foto: Reuters)
Nadal vence fácil e vai tentar seu nono 
título no Grand Slam de Roland Garros 
(Foto: Reuters)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2014/06/nadal-atropela-murray-e-vai-final-em-busca-do-9-titulo-em-roland-garros.html

Djokovic despacha "zebra amiga" e chega à final de Roland Garros

Sérvio tem atuação segura e bate o letão Ernest Gulbis por 3 sets a 1. Ele tentará no domingo ganhar o único torneio de Grand Slam que ainda não venceu


Por Paris

Se alguém imaginava que a zebra Ernests Gulbis seria páreo para o bom tênis que Novak Djokovic vem mostrando em Roland Garros, caiu do cavalo. O sérvio mostrou que está mais do que pronto para abocanhar seu primeiro título no saibro francês ao despachar a surpresa da Letônia por 3 sets a 1, parciais de 6/3, 6/3, 3/6 e 6/3, em 1h54.

Nole, que sonha com o título em Roland Garros para entrar no hall dos tenistas que venceram todos os torneios de Grand Slam (Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open), fará outro duelo com o espanhol Rafael Nadal - que luta pelo nono título nas últimas dez edições do evento - na decisão do campeonato. Na outra semifinal, o Touro Miúra atropelou o britânico Andy Murray. Em 2014, o sérvio levou a melhor nas duas partidas que fez contra o espanhol: nas finais dos Masters 1000 de Miami e Roma.


Novak Djokovic tênis Roland Garros (Foto: AFP)
Novak Djokovic vai atrás do título do 
Grand Slam que ainda não possui 
(Foto: AFP)


Paciência x ousadia

Tênis Novak Djokovic Roland Garros (Foto: Getty Images)Irritado no terceiro set, Djokovic quebrou raquete e foi vaiado (Foto: Getty Images)

Amigos há mais de uma década, quando jogavam na escolinha de tênis do ex-jogador Nikola Pilic, em Munique (ALE), Djoko e Gulbis conhecem bem um ao outro. No primeiro set, o letão, dono de um saque muito veloz  (média de incríveis 202 km/h),  mostrou ousadia e diversificou bastante seus golpes para tentar surpreender Djokovic, mas a audácia trouxe erros com ela. Na partida, foram 44 não forçados de Gulbis contra apenas 25 do vice-líder do ranking da ATP.  Paciente, o sérvio apostou na consistência para vencer o primeiro e o segundo set por um duplo 6/3.

No terceiro set, Gulbis foi reforçou a dose de ousadia para sobreviver no jogo. No oitavo game, quebrou o serviço de Djokovic, que descontou a raiva na raquete, ganhou vaias do público e acabou derrotado por 6 a 3.


 Curiosamente, tal como no set anterior, o oitavo game encaminhou a partida, só que desta vez para o sérvio, que quebrou o saque de Gulbis e só precisou confirmar seu serviço para sacramentar a vitória em outro 6 a 3.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2014/06/djokovic-despacha-zebra-amiga-e-chega-final-de-roland-garros.html

Sharapova tem trabalho, mas passa por Bouchard e avança à final em Paris

Campeã em 2012, russa perde 1º set, se recupera e sobra na última parcial contra canadense; adversária na decisão de Roland Garros será a romena Simona Halep


Por Paris

Do outro lado da quadra estava uma rival de 20 anos, que ainda criança teve atendido o pedido de para tirar uma foto ao seu lado. Eugenie Bouchard cresceu com os olhos atentos em Maria Sharapova. Queria ser como ela, ganhar títulos como ela. Nesta quinta-feira, pela terceira vez na carreira, ficou frente a frente com sua maior referência no esporte. Deixou claro que apesar do respeito, não iria colocar a russa num pedestal. Deu muito trabalho durante dois sets, mas viu Sharapova dominar o terceiro e avançar à final de Roland Garros pela terceira vez consecutiva: 2 a 1, parciais de 4/6, 7/5 e 6/2.    
tênis Maria Sharapova Roland Garros (Foto: REUTERS)
Sharapova tem trabalho, mas vence 
canadense (Foto: REUTERS)

A adversária de Sharapova na decisão será a romena Simona Halep, cabeça de chave número 4 da competição, que derrotou nesta quinta-feira a alemã Andrea Petkovic por 2  sets a 0, parciais de 6/2 e 7/6(7-4).


O jogo
O recado foi mandado logo no início do set. Depois de ver Sharapova fechar rapidamente o primeiro game, a canadense se acalmava. Entrou no jogo, conseguiu a primeira quebra de serviço e logo depois abriu 3/1. A russa acelerava a bola, voltava a dar mais trabalho, mas Bouchard resistia (4/2). 
Apesar da dificuldade, a número 8 do mundo conseguiu devolver a quebra e deixar tudo igual (4/4).  A comemoração durou pouco. O saque não funcionava bem e Bouchard aproveitava para roubar o game e, logo em seguida, fechar a parcial: 6/4.

Sharapova tentava se recuperar. Fez 2/0 e não demorou para ver seu saque quebrado. Com 40-0, a jovem adversária cometia erros bobos e pagava o preço (3/1). A russa confirmava seu serviço e se distanciava ainda mais (5/2).

Só que Bouchard aguentava a pressão e arrancava uma quebra num game que durou nove minutos. Com a confirmação do seu serviço, deixava o set empatado (5/5). Sharapova continuava tendo problemas no primeiro saque, mas ainda assim fez  6/5. E contou com uma bola na rede da canadense para respirar aliviada: 7/5.  
  
No terceiro set, Sharapova ganhava pontos de presente e abria 4/1. Bouchard não desistia, mas a essa altura a rival sobrava em quadra. Sem muita resistência, fez 6/2 e mostrou quem mandava ali.    


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2014/06/sharapova-tem-trabalho-mas-passa-por-bouchard-e-avanca-final-em-paris.html

Felipão aprova teste e vê Brasil preparado para estreia na Copa

Treinador deixa claro que time para a estreia está definido e que usará os treinos que serão realizados em Teresópolis para fazer ajustes táticos


Por São Paulo

 
Um teste de alta qualidade e que serviu para mostrar que o Brasil está no caminho certo para ter um ótimo desempenho na Copa do Mundo em menos de uma semana. Foi dessa maneira que o técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, analisou a vitória sobre a Sérvia por 1 a 0, na tarde desta sexta-feira, no estádio Morumbi.

Felipão elogiou o time da Sérvia, deixou praticamente claro que a equipe que estreará diante da Croácia será o mesmo que iniciou o amistoso desta sexta e que usará os treinamentos finais que serão realizados na Granja Comary, em Teresópolis, no Rio de Janeiro, para fazer pequenos ajustes táticos.

- O jogo foi muito bem jogado pelas duas equipes. A Sérvia só não veio para a Copa porque perdeu para a Croácia e ficou três pontos atrás. Gostei muito da Sérvia. Quando vi a postura deles no começo da partida, já sabia que seria difícil a vitória - afirmou.

Veja abaixo os principais trechos da coletiva:

OSCAR CORRE RISCO DE PERDER A POSIÇÃO?
- Quem escala sou eu. Não adianta Pedro, Paulo, João, Juca, quem quer que seja, dizer que ele está mal. Sou eu que decido quem vai jogar. Eu sou pago para isso.

DIFICULDADE PARA ATUAR DIANTE DE UM ADVERSÁRIO RECUADO 
- Jogamos contra um Panamá que se defendeu atrás o tempo todo com os 11 homens. Diante da Sérvia, atuamos em 50 ou 60 metros apenas. No primeiro tempo, eles jogavam com quatro volantes e, mesmo assim, criaram duas chances de gol. Era difícil deslocar e receber. O trabalho tático que fizemos na Granja serve para esse tipo de jogo. Se não movimentar e não houver o passe com correção, toma-se o contra-ataque. Trabalhamos para buscar alternativas, mas o adversário era qualificado e complicou bastante.

Felipão Scolari Coletiva Brasil (Foto: Marcelo Prado)Felipão acha que principais armas da Croácia são os Rakitic e Modric (Foto: Marcelo Prado)

DIFERENÇA ENTRE SÉRVIA E CROÁCIA
- Penso que uma das principais diferenças é que eles (croatas) têm dois jogadores muito criativos que erram poucos passes, o Rakitic e o Modric. Eles podem não ter a dinâmica de pegada da Sérvia, mas saem mais para o jogo. Teremos que fazer uma marcação na saída de bola desses dois jogadores para que a bola saia com menos qualidade e faça nos ter um maior controle no meio-campo.

COMPORTAMENTO DA TORCIDA PAULISTA
- As vaias apareceram porque é normal. Apareceram em Goiânia e em outros lugares. Os meus jogadores estão preparados e são sabedores que, quando não se joga bem, vão cobrar. Acho que o comportamento da torcida foi um belo cartão de visita. Dos 67 mil que vieram ao estádio, penso que pelo menos 65 mil foram embora satisfeitos. Os torcedores foram pacientes em muitos momentos e isso nos ajudou a buscar a vitória.

BRIGA POR POSIÇÃO NA EQUIPE
- Tenho bons problemas. William, Bernard, Fernandinho. Estou muito satisfeito, tenho um excelente grupo nas mãos. Se tiver alguma dificuldade, sei que posso colocar qualquer que está aqui e vai render o que espero. Não posso falar apenas de uma ou outra opção.

COMO O BRASIL ESTÁ NA VÉSPERA DA COPA 
- Chegaremos bem. Estamos ansiosos para começar. Tudo que foi feito em termos de planejamento para que o time se apresente bem foi feito e está sendo feito. Fisicamente, não tem mais o que acrescentar, basta seguir o trabalho. Taticamente ainda podemos equilibrar alguma coisa e podemos melhorar bastante na bola parada. Ainda desperdiçamos uma ou outra jogada nesse tipo de jogada.


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Brasil joga mal contra a Sérvia, mas Fred decide despedida antes da Copa

Seleção enfrenta marcação dura, torcida vaia no intervalo, e atacante decreta, deitado, o 1 a 0 minutos depois de ouvir gritos por Luis Fabiano


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com

O torcedor brasileiro espera não só o título na Copa do Mundo, mas também boas atuações em casa. Mas em um torneio de tiro curto, às vezes é preciso encontrar o gol mesmo quando o time não joga bem. Se contra o Panamá o líder foi Neymar, com o camisa 10 enrolado diante da pesada marcação da Sérvia, o Brasil precisou da bola aérea e do oportunismo de Fred para superar suas dificuldades e fazer 1 a 0 no amistoso desta sexta-feira, no Morumbi.


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Pouco depois de ouvir parte da torcida no estádio do São Paulo gritar o nome de Luis Fabiano, o camisa 9 da Seleção decidiu e comemorou pedindo gritos da arquibancada. Um gol de raça, caído, assim como na última vez que havia marcado com a camisa do Brasil, na final da Copa das Confederações contra a Espanha, no ano passado.

O amistoso, último antes da estreia na Copa, teve muitos dos ingredientes que a equipe de Luiz Felipe Scolari deve encontrar na competição. Estádio lotado (foram 67.042 presentes), marcação dura sobre sua principal estrela e pressão da torcida diante da dificuldade em vencer o esquema fechado do rival. Felipão orientou, esbravejou, reclamou e conseguiu a vitória para fechar o período de preparação.

Os jogadores da seleção brasileira ganharam folga e já estão liberados. A reapresentação será na manhã de domingo, na Granja Comary. A estreia na Copa do Mundo está marcada para a próxima quinta-feira, contra a Croácia, às 17h (de Brasília), na Arena Corinthians, também em São Paulo.

Fred gol Brasil x Sérvia amistoso (Foto: Wander Roberto / VIPCOMM)
Fred comemora o gol no amistoso contra 
a Sérvia (Foto: Wander Roberto / 
VIPCOMM)

Jogo amarrado e vaias
Antes do jogo, Felipão demonstrou preocupação com o excesso de força da marcação da Sérvia a menos de uma semana da estreia na Copa, e Tadic levou exatos dois segundos para justificar o alerta com uma falta em Neymar.
O camisa 10 voltou a sofrer com um pontapé, de Petrovic, e fez um gesto para o rival, como quem pergunta: "Tá maluco?".

Com um time alto, com média de 1,83m, a Sérvia tinha a tática clara de não deixar o Brasil jogar. Um bom teste de paciência para o que a Seleção pode encontrar na primeira fase. Amarrada, a Seleção tentou rodar mais a bola e buscar as pontas para quebrar o esquema de jogo sérvio. Felipão, apreensivo, gritava à beira do campo, pedindo velocidade. Sem espaço, Daniel Alves e Fred arriscaram de fora da área, sem sucesso.

A marcação das bolas aéreas, uma das prioridades do treinador nos treinos da semana na Granja Comary, foi testada, e Mitrovic perdeu oportunidade livre. Kolarov também teve chance de marcar, mas Julio César defendeu. Pouco depois, o goleiro se atrapalhou na saída de bola e quase entregou o ouro. A torcida, que mostrou paciência e apoiou durante boa parte do primeiro tempo, vaiou o time na saída para o intervalo.

Neymar amistoso Brasil x Sérvia (Foto: Mowa Press)
Neymar sofre com a forte marcação dos 
sérvios no Morumbi (Foto: Mowa Press)

Torcida pede Luis Fabiano, e Fred decide
A Seleção voltou com Willian no lugar de Oscar, que teve outra atuação apagada e foi novamente substituído, assim como contra o Panamá. No campo pesado, Neymar se desequilibrou em uma disputa de bola e levou a mão ao joelho. Apreensão diante de tantas estrelas se lesionando às vésperas do Mundial, mas não passou de um susto.

Disposição não faltava, só que o Brasil errava muito, tanto na defesa quanto no ataque.  Até Neymar reclamou de falta de opções para construir as jogadas. Parte da torcida, em casa no Morumbi, gritou pelo nome de Luis Fabiano, atacante do São Paulo. A resposta veio imediata, de quem deve ter se sentido mordido. Thiago Silva encontrou Fred na área, o atacante ganhou de Ivanovic e, mesmo caído, tocou para a rede: 1 a 0. A comemoração foi com a mão no ouvido em direção à arquibancada.

Empolgada, a Seleção cresceu. Passou a buscar espaços nas costas dos laterais sérvios. Só que também deixou espaços na defesa, e Jojic acertou a trave em cabeçada. Logo depois, Markovic obrigou Julio César a boa defesa. Hulk até ampliou após passe açucarado de Neymar, mas a arbitragem marcou impedimento, de forma equivocada, impedindo um placar maior em São Paulo. 

O que seria até um exagero diante do futebol apresentado. Ainda assim, a Seleção saiu de campo aplaudida a caminho da estreia na Copa.




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Com recorde e susto rumo à Copa, Alemanha arrasa a Armênia: 6 a 1

Reus deixa o campo com forte torção no tornozelo esquerdo, e Klose chega aos 69 gols pela seleção, superando Gerd Müller como seu maior artilheiro


Por Mainz, Alemanha

 
Em um jogo de dois tempos com enredos diferentes, estrelados por Podolski, que fez um gol e deu passes para mais três, a Alemanha goleou a Armênia por 6 a 1 (assista aos melhores momentos no vídeo ao lado) em Mainz, em sua despedida da torcida rumo à Copa do Mundo do Brasil. A partida ainda marcou o recorde histórico de Miroslav Klose, que marcou uma vez e chegou aos 69 gols pela equipe alemã, superando o lendário Gerd Müller, que anotou 68 gols na carreira. A nota triste foi a torção do tornozelo esquerdo de Marco Reus, que deixou o campo no fim do primeiro tempo e foi levado para o hospital, criando apreensão na torcida e na comissão técnica de Joachim Löw, correndo o risco de ficar fora do Mundial.

A Alemanha chega ao Brasil dia 8 de junho, por volta de 3h40m em Salvador, e estreia na Copa do Mundo contra Portugal no dia 16 de junho, às 13h, na Arena Fonte Nova.

Marco Reus machucado amistoso Alemanha x Armênia (Foto: EFE)
Reus sente a torção no tornozelo esquerdo. 
Jogador foi levado ao hospital e tem 
presença na Copa Ameaçada (Foto: EFE)

O primeiro tempo teve total domínio da posse de bola da Alemanha após o único momento de perigo da Armênia na etapa, logo aos dois minutos, com uma jogada pela direita que Movsisyan tentou sem sucesso concluir de letra na entrada da pequena área. Jogado o tempo inteiro com a bola, o time do técnico Joachim Löw criava principalmente pela direita, aproveitando a presença do trio Lahm, Khedira e Boateng pelo setor.

Atuando como centroavante, Thomas Müler tinha dificuldade de ser a referência do ataque, mas perdia chances seguidas de gol. Quando recuou para armar o jogo, deu bons passes para Schürrle e Reus, que falharam na finalização. Marco Reus perdeu a melhor chance de gol no primeiro tempo, aos 12, quando recebeu a bola na área e tocou na saída de Berezovsky. Hayrapetyan tirou em cima da linha. afastando para escanteio. Aos 25, todos os reservas foram para o aquecimento.
 
Sem centroavante, Alemanha perdia gols seguidos
A Alemanha, que marcava no campo do advrerário, perdeu chances seguidas de gol aos 21 minutos (Kroos), 22 (Müller) e 30 (Boateng), sem que a Armênia praticamente tocasse na bola. Muito superior em campo, os alemães abusavam dos toques de efeito e pouco arriscavam de fora da área. Joachim Löw testava novas formações, adaptando o zagueiro Höwedes na lateral direita, possivelmente prevendo essa possibilidade como uma forma de conter Cristiano Ronaldo, que atua pelo setor, para a estreia na Copa, contra Portugal.
 
Aos 43 minutos, um susto: Reus dividiu uma bola no meio do campo e caiu, aparentemente sentindo uma torção no tornozelo esquerdo. Ele foi atendido em campo e saiu amparado pelos médicos, sem tocar o pé no gramado (assista ao vídeo ao lado). Em seu lugar entrou Podolski, que não tocou na bola até o intervalo de jogo.


Podolski muda o jogo no segundo tempo

Na segunda etapa, começou o show de Podolski. Com Özil no lugar de Lahm, a Alemanha melhorou sua produção ofensiva e, logo aos sete minutos, abriu o placar com uma bela jogada pela esquerda. Kroos lançou Podolski na ponta. O atacante cruzou, e Schürrle completou de letra para o fundo da rede, fazendo um golaço.

Klose comemoração Alemanha x Armênia amistoso (Foto: Reuters)
Klose festeja o quarto gol da Alemanha, 
e seu 69º com a camisa da equipe, 
superando Gerd Müller (Foto: Reuters)

O gol animou os alemães, que passaram a jogar mais soltos em campo. Khedira, que apenas participou da armação das jogadas na etapa inicial, passou a arriscar chutes de longe, dando trabalho a Berezovsky. Depois, foi substituído por Schweinsteiger. A facilidade da Alemanha no ataque deixou a sua defesa aberta. Aos 18,  com espaço para trabalhar, Manucharyan recebeu a bola na entrada da área e chutou para fora, por cima do gol de Weidenfeller, que sequer havia tocado na bola. A resposta veio um minuto depois, quando Özil fez boa jogada individual e tocou com categoria no canto esquerdo de Berezovsky. A bola tocou caprichosamente na trave.

Klose entra aos 21 minutos e vê a Armênia empatar
Joachim Löw enfim colocou o centroavante Klose em campo aos 21 minutos da etapa final. A um gol de se tornar o maior artilheiro da história da seleção alemã, superando Gerd Müller, o veterano viu Großkreutz cometer pênalti logo na jogada seguinte. Na cobrança, Mkhitaryan, que atua no Borussia Dortmund, deslocou Weidenfeller para a direita e empatou a partida, esfriando a torcida presente ao jogo. O gol sofrido, no entanto, inflamou a Alemanha, que foi para o ataque e, dois minutos depois, voltou a liderar o placar. Kroos achou Podolski no bico esquerdo da pequena área, e o atacante só teve o trabalho de tocar na saída do goleiro para desempatar o jogo: 2 a 1.


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 A Alemanha manteve a pressão e no lance seguinte, aos 28, Höwedes recebeu cruzamento de Schweinsteiger e cabeceou para a linda defesa de Berezovsky. No rebote, o mesmo Höwedes tocou para fazer 3 a 1. A Alemanha ainda comemorava o gol quando Podolski, aos 31, fez nova bela jogada pela esquerda e cruzou para Klose, de cabeça, fazer o quarto gol alemão na partida e ultrapassar Gerd Müller na artilharia da seleção alemã, com 69 gols.

O time alemão mantinha a pressão em campo, e aos 37 foi a vez de Götze anotar o seu primeiro gol no jogo, após novo ótimo passe de Podolski, que o encontrou dentro da área. Com um leve toque, ele tirou a bola do goleiro para aumentar o placar. A festa ficou completa aos 44, quando Götze recebeu de Klose dentro da área, tirou do goleiro Berezovsky e chutou forte para fazer seu segundo gol no jogo. Com 6 a 1 no placar os alemães passaram a tocar a bola, sob aplausos dos torcedores.

ALEMANHA: Weidenfeller, Boateng (Großkreutz), Mertesacker, Hummels e Höwedes; Lahm (Özil) e Khedira (Schweinsteiger); Schürrle (Götze), Kroos e Reus (Podolski); Müller (Klose). Técnico: Joachim Löw


ARMÊNIA: Berezovsky, Mkoyan, Haroyan (Sarkisov), Arzumanyan e Hayrapetyan; Yedigaryan e Hovsepyan; Manucharyan (Tumasyan), Mkhitaryan e Ghazaryan; Movsisyan. Técnico: Bernard Challandes
ESTÁDIO: Coface Arena, em Mainz (ALE)

GOLS:  Segundo tempo: Schürrle, aos sete; Mkhitaryan, aos 24; Podolski aos 26; Höwedes, aos 28; Klose, aos 31; e Götze, aos 37 e 44 minutos minutos.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecoes/alemanha/noticia/2014/06/em-jogo-de-susto-e-recorde-alemanha-goleia-armenia-rumo-copa-6-1.html