sábado, 21 de janeiro de 2017

O dia em que os blindados de Alckmin foram recebidos à moda palestina na Zona Leste. Por Paulo Ermantino


FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-dia-em-que-os-blindados-de-alckmin-foram-recebidos-a-moda-palestina-na-zona-leste-por-paulo-ermantino/



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Moradores de ocupação na rua André de Almeida em São Mateus, na zona leste de São Paulo, resistem à reintegração de posse e entram em confronto com a Tropa de Choque na terça (17/01). Foto: Paulo Ermantino/Raw Image
POR PAULO ERMANTINO, fotógrafo e artista gráfico autodidata, nascido criado nas ruas da periferia de São Paulo.
A resistência dos trabalhadores sem teto da Ocupação do Jardim Colonial, na zona leste de São Paulo, durante a reintegração de posse executada pela Política Militar é uma aula de história por seus acontecimentos e por todo o simbolismo que a cercou.
Durante a madrugada, os moradores fecharam o acesso à rua com barricadas da mesma forma que os trabalhadores de Paris tantas vezes o fizeram, com diferença de que as ruas já não fornecem os paralelepípedos para construir as barricadas.
Mas isso obviamente não foi um problema, pois nas barricadas havia pneus, móveis velhos, troncos de madeira e estruturas de ferro. E, para ajudar, por toda a rua foram espalhadas pedras de todos os tamanhos. Tudo para impedir a entrada da polícia.
Essa disposição de impedir a entrada da polícia tem seus próprios históricos e referências. Nas periferias das grandes cidades os trabalhadores e os cidadãos são alvos constantes de violência policial.
Para quem não vive essa realidade é possível escutar o rap de 1997 dos Racionais Mc’s “Capítulo 4, Versículo 3”:
“60% dos jovens de periferia sem antecedentes criminais já sofreram violência policial,
A cada 4 pessoas mortas pela polícia, 3 são negras”.
Como se isso não fosse suficiente, o governo do estado Alckminsta usou seus famigerados caminhões blindados para dispersão de tumultos importados de Israel. E qual foi a resposta dos trabalhadores brasileiros?
A mesma do bravo povo palestino em suas intifadas, a resistência com lançamentos de pedras contra as forças armadas de um estado opressor.
E fora Davi que derrotou Golias com uma pedra, todos sabíamos que a chance de vitória era mínima, mas enquanto houvesse uma única pedra a ser lançada e um único pedaço de terra a ser defendido contra o avanço da PM e suas bombas de gás lacrimogêneo e suas balas de borracha, essa pedra não deixou de ser lançada e a terra não deixou de ser defendida.
Mesmo no meio de uma forte chuva, era possível enxergar as lágrimas das mulheres desesperadas para saber dos seus companheiros, filhos e amigos e a dor por não saber se elas conseguiriam retirar seus poucos pertences antes que as máquinas destruíssem tudo.
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Morta no avião que levava Teori, Maíra Panas agora é linchada nas redes. Por Nathali Macedo


FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/morta-no-aviao-que-levava-teori-maira-panas-agora-e-linchada-nas-redes-por-nathali-macedo



Maíra

Maíra


Não nos empolguemos tanto, o Brasil atual não é um seriado eletrizante. É, no máximo, uma novela previsível. Em um país em que um presidente golpista nomeia um ministro no órgão judiciário máximo da república  para julgar a operação em que foi delatado mais de quarenta vezes, é rir pra não chorar.
Pior ainda quando, diante disso tudo – e de todo o resto – as pessoas encontram tempo e disposição para se perguntarem o que estaria fazendo a massoterapeuta Maíra Panas no mesmo avião que o Ministro Teori Zavascki.
Maíra morreu. Sua mãe, que também estava a bordo, morreu. O ministro Teori Zavascki morreu, e tudo o que as pessoas querem saber, tudo o que realmente importa para elas, é por que uma mulher solteira aceitou o convite de um de seus clientes para ir a Paraty em um avião particular. Só mesmo em meio a uma novela entediante alguém pode ter tempo para indagações tão inúteis.
Resolvem agora especular que Maíra era garota de programa, e não massoterapeuta de Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, dono do Hotel Emiliano, que a convidou para um passeio. Vivemos no país em que garotas de programa levam suas mães para o batente?
Maíra Panas poderia ser massoterapeuta, treinadora de baleias, motorista de Uber ou garota de programa. Isso não nos interessa. Não nos interessaria ainda que todos os tripulantes a bordo do avião estivessem a caminho de um resort para uma suruba generalizada – isso simplesmente não é relevante.
Ou não deveria, mas em um país que se preocupa mais em condenar mulheres – mesmo quando elas já estão mortas – do que em impedir que presidentes golpistas sejam politicamente beneficiados por acidentes aéreos macabros, sim, isso é relevante.
Não é relevante saber que Maíra batia na janela do avião, tentando, em vão, salvar a própria vida. Não é relevante saber que ela tinha sonhos, etapas incompletas e vontade de viver.
O que importa, realmente, é sabermos o que a vítima fazia com o próprio corpo antes de morrer, porque nem mesmo quando estamos mortas nos deixam em paz. Não nos querem apenas mortas, nos querem humilhadas, diminuídas, desmoralizadas, esquecidas. Querem que não nos restem sequer as condolências.
Sofremos um golpe, congelaram gastos por vinte anos, um Ministro do STF morreu misteriosamente, mas temos dois minutinhos na internet pra xingar de puta essa mulher que cometeu o disparate de viajar com um homem em seu avião particular, só pra não perder o hábito.
Ajuda a relaxar.
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Nathali Macedo
Sobre o Autor
Colunista, autora do livro "As Mulheres que Possuo", feminista, poetisa, aspirante a advogada e editora do portal Ingênua. Canta blues nas horas vagas.

QUANDO AS TEORIAS CONSPIRATÓRIAS SÃO MAIS FORTES QUE OS FATOS



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/de-pc-farias-a-teori-quando-as-teorias-conspiratorias-sao-mais-fortes-que-os-fatos-por-joaquim-de-carvalho/


De Teori a PC Farias, a mídia ajuda a espalhar boatos sobre casos de repercussão



Teori
Teori


A advogada Luiza Eluf, ex-procuradora de Justiça, falava sobre como trabalhou para incluir no Código Penal a figura do feminicídio, que aumentou a pena para quem mata mulher em razão do gênero. O telefone toca e, do outro lado da linha, o marido, Jorge Eluf, conta que caiu um avião em Paraty e nele estava Teori Zavascki. “Nossa!”, exclamou.
Pouco tempo depois, Jorge Eluf chega ao escritório e diz que a notícia foi confirmada. Eu entrevistava Luiza Eluf e comento: “Já vi esse filme. Teori Zavascki é o tipo de pessoa que não tem direito de morrer simplesmente. Alguém sempre dirá que foi assassinado.”
— É mesmo, ele era o relator da Lava Jato! – exclama a advogada.
A jornalista Glória Maria se diverte com a teoria da conspiração que se criou a partir da doença que impediu Tancredo Neves de tomar posse como presidente da República, em 1985. Na véspera da posse, depois de ir a uma missa, Tancredo Neves foi internado com diverticulite aguda, teve complicações e semanas depois morreu.
O site Noite Sinistra relata: “A repórter Gloria Maria, presenciou a cena. Logo em seguida a jornalista acabou se tornando correspondente internacional no Marrocos, o que é visto pelos conspiracionistas como uma forma usada pela Globo de afastar a jornalista das discussões a respeito do caso.” Noite Sinistra tem como slogan: “Quando amanhecer, você já será um de nós.”
Outro site, a Sociedade Olho de Horus (“Uma mente expandida jamais retorna a seu tamanho original”) dá detalhes do assassinato: durante a missa, num apagar de luzes, “ouviu-se um estampido, o qual teria vitimado o presidente eleito. Nesse evento, a jornalista que cobria os fatos em Brasília viu tudo e foi atingida também”.
Segundo a Sociedade Olho de Horus, foi esse o motivo que levou a Globo a tirar Glória Maria do Brasil e enviá-la para ser correspondente na Europa, “voltando ao Brasil só anos depois”.
“A Verdade no Mundo” também aborda o assunto e um de seus comentaristas assegura: “Eu também assistia à televisão neste dia e descrevo aqui o que vi e ouvi. A repórter Glória Maria de repente gritou ‘Ouvi um tiro aqui!’ e instantaneamente a imagem sumiu e, desde então, nunca mais se viu Glória Maria na TV, só retornando dois anos depois. Esta mulher sabe tudo o que aconteceu”.
Há pouco tempo, num programa de TV, Glória Maria quebrou o silêncio em torno do assunto, rindo:
“Eu apresentava o jornal das 7h na época. E aí eu não pude participar dessa cobertura em São Paulo, que era onde ele estava agoniando. Tive que ficar no Rio, e as pessoas não me viam nessa cobertura nacional. Então, se eu não estava ali, é porque tinha um mistério em torno da morte do presidente.  Esse mistério era que ele tinha levado um tiro, esse tiro teria atingido a minha perna e eu teria ficado hospitalizada, incomunicável. Começou a surgir uma coisa tão absurda… Eu tive que entrar em todos os jornais ao vivo para mostrar que eu estava viva.”
Em casos de grande repercussão, as teorias conspiratórias são comuns, previsíveis e, na maioria das vezes, inofensivas – Kim Kardashian teria inventado um roubo a seu apartamento para desviar a atenção para cirurgia que fez para reduzir o bumbum. O problema é quando ultrapassam o limite da conversa de botequim, do bate-papo entre amigos e da desacreditada rede social para contaminar o trabalho das autoridades. E isso sempre acontece por intermédio da imprensa que se apresenta como “séria”, como o olhar independente sobre os acontecimentos da Nação.
Eu trabalhava na revista Veja e cobri o caso da morte de PC Farias, que havia sido tesoureiro do presidente Fernando Collor de Mello. “Queima de arquivo”, sentenciou a voz das ruas.
Eu era repórter da Rede Globo quando mataram o prefeito de Santo André Celso Daniel, indicado para coordenar a campanha do então pré-candidato a presidente Lula. “Silenciaram o Celso Daniel”, decretou o senso comum.
Também cobri o caso de Celso Daniel pela TV Globo e fui o primeiro repórter a chegar à cena do crime. Depois, estive várias vezes na favela Pantanal, local do primeiro cativeiro, e acompanhei de perto a investigação feita pelo DHPP.
PC Farias foi vítima de crime passional, conforme conto no meu livro “Basta! Sensacionalismo e farsa na cobertura jornalística do assassinato de PC Farias”.
E Celso Daniel foi vítima da violência urbana. Era um sequestro relâmpago, como acontecem muitos na cidade de São Paulo – naquela época mais, era o que poderia se chamar de crime da moda — , e provavelmente não teria morrido se a Globo, minutos depois do sequestro, não tivesse noticiado com estardalhaço que se tratava do prefeito de Santo André.
Os bandidos eram habituados a esse tipo de crime, mas diante da repercussão houve uma ordem para encerrar o sequestro, o que foi entendido como eliminar a vítima.
“Foi uma sucessão de erros”, me disse à época a delegada Elisabete Sato, hoje diretora do Departamento de Homicídios.
O assassinato de Celso Daniel foi investigado pela polícia duas vezes. Como na primeira vez as teorias conspiratórias prevaleceram sobre a investigação policial, houve nova investigação, por outra equipe, e o resultado foi o mesmo.
Detalhe: nas duas investigações da polícia, o governo estava nas mãos do PSDB, interessado no desgaste do rival PT. Mas foi o Ministério Público de São Paulo que atropelou os fatos e fez uma investigação por conta própria. Algumas pessoas foram para o banco dos réus e, incrível, condenadas.
Eram pelo menos sete pessoas envolvidas no sequestro. Nenhuma confessou. Todas sustentaram versões consistentes.
Quando entrevistei os dois promotores que conduziram a investigação, não ouvi uma história que tivesse começo, meio e fim. Apenas indícios e suposições que, no conjunto, significavam: tem alguma coisa errada. E tinha mesmo – caixa 2 de campanha ou corrupção –, mas daí a concluir que Sérgio Sombra, o amigo de Celso Daniel, mandou sequestrar o prefeito e depois matá-lo, a mando do PT, para calar uma suposta ameaça, vai uma distância gigantesca.
Teria sido muito mais fácil eliminar o prefeito de outra maneira, simulando um roubo, por exemplo, sem que ele, Sérgio Sombra, estivesse presente.
Na madrugada do sequestro, depois de encontrar o Pajero de Sérgio Sombra abandonado numa rua de São Paulo, fui até o apartamento de Celso Daniel e vi que era simples, extremamente vulnerável.  Por que simular o sequestro, envolvendo uma quadrilha enorme, se era mais fácil fazer ali o serviço?
Além disso, salvo a propagação de fofocas, não havia absolutamente nenhuma evidência de que Celso Daniel efetivamente queria detonar o PT. Pelo contrário. Ele era um político em ascensão no partido. Mas vai convencer uma redação disso, depois que o veículo engatou uma quinta e avançou na tese da queima de arquivo…
Com PC Farias, o PT surfou na onda da teoria da conspiração e, depois, quando esteve no epicentro do terremoto de Celso Daniel, algumas lideranças devem ter percebido o erro que foi fazer o jogo da imprensa, alimentando a manipulação.
Do ponto de vista policial, o assassinato de PC Farias não é difícil de entender. Ela foi morto por uma ex-namorada, Suzana Marcolino.
Suzana Marcolino tinha um motivo para matar – PC a tinha trocado por outra mulher, com quem ele passou a noite no Dia dos Namorados de 1996.

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PC Farias e Suzana Marcolino


Suzana tinha o meio para matar – ela havia comprado um revólver.
Suzana teve a oportunidade para realizar seu intento – PC, bêbado, estava dormindo quando foi atingido.
Mas Suzana teria se suicidado em seguida?
Ela deixou o que pode ser entendido como um bilhete de despedida, uma mensagem de voz na caixa postal de um dentista com quem havia trocado beijos e carícias dias antes em São Paulo. Suzana ligou duas vezes para ele, que estava numa chácara onde não havia sinal de celular. Na segunda ligação, voz deprimida, Suzana disse acreditar o que dois ficariam juntos no “além”.
Ao escrever a reportagem “Caso encerrado” para a revista Veja, com as evidências de crime passional, foi como nadar contra a corrente.
A Globo tinha inundado a audiência com o espetáculo da queima de arquivo, a Folha de S. Paulo bancou essa tese e a IstoÉ fez do caso uma novela e chegou a citar como fontes taxistas de Maceió que tinham ouvido de passageiros que Suzana tinha sido assassinada por ordem do irmão de PC, Augusto Farias…
Há três anos, fui chamado para depor no julgamento dos seguranças de PC, em Maceió. Dezessete anos depois do crime, eles tinham sido colocados no banco dos réus como envolvidos no assassinato.
Eram quatro PMs que lutavam pela sobrevivência num Estado que paga baixos salários. Um deles, depois da morte de PC Farias, vendia cachorro quente na praia. Outro andava de bicicleta, porque não tinha carro.  Se envolveram na morte do tesoureiro, alguma recompensa teriam que ter tido. Mas não. A vida piorou porque não conseguiram mais emprego de segurança. Com o massacre da imprensa, para sempre serão vistos como os seguranças que ajudaram na morte do patrão.
Durante o julgamento, em que prestei depoimento como informante, por ter escrito o livro, o promotor me questionou se eu conhecia a folha tal do processo, que tratava de um detalhe da perícia. Eu disse ao promotor: “Com todo o respeito, em vez de olhar para a folha, olhe para a árvore, olhe para a floresta, olhe para o tudo. Se tomar como base detalhe, isoladamente, você pode chegar a qualquer conclusão.”
Voltei para São Paulo ainda com o julgamento em andamento e soube depois que os seguranças foram absolvidos. Mas isso você não leu na imprensa. A Folha estava lá, a Globo também e a versão que se tornou pública é a de que eles teriam sido indultados. Não foi bem isso que aconteceu. No quesito que perguntava se os seguranças tinham algum envolvimento com a morte de PC, a maioria dos jurados respondeu “não”.
A cobertura que a Globo e a Folha deram ao julgamento, quase vinte anos depois, foi intensa. Estava lá quando soube que o juiz recebeu o telefonema de um produtor da Globo pedindo que estendesse o julgamento até o horário do Jornal Nacional, para que houvesse transmissão ao vivo. Sugestão acatada.
Para muita gente, muitos anos depois, o julgamento não tinha interesse algum, mas ao levantar seu circo no local dos fatos, a mídia que embarcou na teoria da conspiração demarcou território, para tentar assegurar o monopólio da narração.
Termino este artigo com um parágrafo do meu livro:
“Suzana matou PC com uma bala. Com outra, disparou contra o próprio peito. Sobraram três cartuchos intactos no tambor. As balas e o revólver foram apreendidos e, à disposição da Justiça, é improvável que sejam usados novamente. Porém o gesto de Suzana continua produzindo vítimas, não por vontade dela, mas pelas mãos de quem escreve, pela voz de quem narra e pelos que viram que a única maneira de subir no palco da mídia é transformando um crime passional em um caso político. Algumas pessoas parecem não se importar com quantas vítimas fiquem pelo caminho.
Basta!
Como se vê, não bastou.
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Joaquim de Carvalho
Sobre o Autor
Jornalista, com passagem pela Veja, Jornal Nacional, entre outros. joaquimgilfilho@gmail.com

Gilmar Mendes defende que ministro escolhido por Temer assuma a Lava Jato


FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/gilmar-mendes-defende-que-ministro-escolhido-por-temer-assuma-a-lava-jato





Jornal GGN - O ministro Gilmar Mendes teria dito à coluna de Lauro Jardim, em O Globo, que apoia a hipótese de o ministro a ser indicado por Michel Temer para a vaga de Teori Zavascki herde os processos relativos à operação Lava Jato. O magistrado teria explicado que a ideia de redistribuir imediatamente as ações por conta da morte de Teori só se aplicaria aos casos que pedem urgência em função de pessoas presas ou algo do gênero. E, na visão de Gilmar, a Lava Jato no Supremo não demanda esse tipo de pressa, logo, pode esperar por um novo ministro.
Segundo informações da jornalista Helena Chagas, as chances de Alexandre de Moraes (Ministério da Justiça) e Grace Mendonça (AGU) ascenderem ao Supremo são baixas, apesar da especulação da mídia. Em artigo no portal Os Divergentes, ela diz que os principais cotados no entorno de Michel Temer são Bruno Dantas, Ives Gandra Filho, Luiz Antônio Marrey e Antonio Mariz.
Por Guilherme Amado
No Blog de Lauro Jardim (O Globo)
O entendimento de Gilmar Mendes sobre o futuro da relatoria da Lava-Jato é que a distribuição para outro ministro da corte e não para o novo indicado pelo presidente da República deveria se restringir a processos de urgência, o que não é o caso da Lava-Jato.
Em 2009, quando morreu Carlos Alberto Menezes Direito e Gilmar Mendes era o presidente do STF, ele assim o fez, mas apenas com habeas corpus, prisão preventiva para extradição, recursos com repercussão geral, extradições com o extraditando preso e outros processos com presos ou sob risco de prescrição.

Aeronáutica impediu primeiras tentativas de resgatar avião com Teori


FONTE:
http://jornalggn.com.br/fora-pauta/aeronautica-impediu-primeiras-tentativas-de-resgatar-aviao-com-teori


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Jornal GGN - O jornalista André Barcinski, da editoria de Cultura da Folha, relata em seu blog os bastidores do acidente aéreo que vitimou o ministro Teori Zavascki e mais quatro pessoas, com detalhes sobre a tentativa de resgate feita pelo Corpo de Bombeiros e Defesa Civil de Paraty (RJ). Segundo o repórter, com ajuda de moradores locais, os bombeiros tentaram erguer a aeronave de pequeno porte para salvar a vida de uma das mulheres que estavam a bordo. Após 40 minutos do acidente, ela ainda gritava por ajuda, mas não resistiu.
Segundo Barcinski, uma segunda tentativa de tirar o avião da água foi frustrada por ordem da aeronáutica, que avisou que ninguém deveria tocar nos destroços até a chegada da perícia. "(...) a aeronave foi novamente colocada no local em que caiu. O pescador tinha provas: um vídeo feito com o celular."
Outro relato curioso feito por um morador dá conta de que o avião teria "soltado uma fumaça branca da asa esquerda antes de perder o controle, fazer uma acentuada curva para a direita, e cair no mar."
Na sexta (20), um dia após o acidente, a aeronáutica chegou a explicar ao vivo, em emissoras de TV, que qual seria o método de resgate da aeronave da água. Ele disse que o procedimento não seria difícil, apenas muito lento porque era necessário evitar novos impactos com a água e mais danos ao equipamento. No mesmo dia, porém, as autoridades informaram que desistiram de retirar o avião do mar.

ALCAÇUZ: UM EXÉRCITO SEM PRESIDENTE


FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/brasil/alcacuz-exercito-sem-presidente_01


O Poder Executivo virou um condomínio

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Exército foi a Natal levar uma tenda de oxigênio (Reprodução: Novo Jornal)
“Presos mantêm controle de prisão no RN”
“Apesar da entrada da Polícia Militar, detentos caminhavam nos telhados e exibiam facões no 7o. dia do motim”
“Governo não sabia nem numero de vitimas em prisão um dia depois; PM afirma que prioridade é evitar fugas e confrontos (entre o PCC e o local Sindicato do Crime)”.
“Cerca de 600 homens do Exército chegaram a Natal nessa sexta-feira (22/I) para reforçar (sic) a segurança nas ruas (sic) da cidade...”
É o que diz a Fel-lha.
Em tempo: hoje, aproximadamente às 11h da manhã, a PM entrou no presídio de Alcaçuzpara erguer um muro de contêineres e separar os presos das duas facções.
Créditos: Fred Carvalho/G1
Em tempo2: também na manhã de sábado (21/I), uma rebelião tomou conta do presídio de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco. Treze presos ficaram feridos, um morreu e três conseguiram fugir. O presídio, que tem capacidade para 186 detentos, estava com 447 presos, segundo o sindicato dos agentes penitenciários do estado.
Créditos: Ney Lima/Divulgação

DAVOS: COSPE EM MEIRELLES E JANOT



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/economia/davos-cospe-em-meirelles-e-janot



Brasil volta ao que era antes do Lula: nada!

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Como se sabe, os açougueiros do neolibelismoo Meirelles, do Banco Original, e o Ilan, do Itaú, na edificante companhia do Janot, que tirou os sapatos para os banqueiros e o "mercado", foram a Davos pedir leniência.
Levaram uma sonora banana, como a que o Trump enviou ao Temer.
O Brasil volta ao que era, antes do Lula: nada!
Brasil e América Latina são esquecidos no último dia de Davos
Brasil e América Latina foram despejados do mundo, no debate econômico sobre perspectivas globais, no último dia da reunião do Fórum Econômico Mundial, em Davos. Depois de cinquenta minutos, um africano levantou-se na plateia e reclamou do silêncio a respeito de África e da América Latina. O coordenador da sessão, o colunista Martin Wolf, do jornal britânico Financial Times, acolheu o protesto e pediu uma resposta à diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. Ela fez um breve comentário sobre a África Subsaariana, com foco na Nigéria, e terminou sem uma palavra sobre os latino-americanos.

No começo da sessão havia ocorrido a única referência a um latino, o México, afetado pela incerteza quanto às políticas do novo governo americano.

"MT" é um degolador de empregos



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/economia/mt-e-um-degolador-de-empregos




E os que tombaram SEM carteira assinada? Um colosso!

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Saiu no Estadão, ele próprio em comatoso estado:
O setor de Serviços foi o que mais degolou.
Garçons, motoristas, cabeleireiras, cozinheiras, arrumadeiras, babás - enfim, "essa raça", segundo aquele notável senador de Santa Catarina...
Depois, quem mais degolou foi a "construção civil" - pedreiro, pintor, marceneiro - esses "operários da construção" do Chico Buarque, que, se morrerem, o PiG não registra.
Só no setor da construção civil, os açougueiros do neolibelismo, que saíram enxotados de Davos, degolaram 357 mil vagas.
E estamos falando em carteira assinada!
Carteira assinada.
E os que tombaram na vala comum - SEM carteira assinada?
PHA

Lula: perto do Temer o FMI é de esquerda



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/economia/lula-perto-do-temer-o-fmi-e-de-esquerda



"É a desigualdade, estúpido." - Lagarde ao Meirelles

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Na Rede Brasil Atual:
Comparado a governo Temer, FMI é 'esquerda porreta', diz Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem (19) que o Fundo Monetário Internacional, comparado ao governo brasileiro, se tornou uma "esquerda porreta". Em discurso durante o lançamento do congresso do PT, em São Paulo, Lula fez referência à crítica desferida pela presidente do FMI, Christine Lagarde, à política de ajuste fiscal conduzida no Brasil pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles. "Quando o Meirelles começou a falar do ajuste (durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça), ela afirmou que a prioridade das políticas econômicas precisa ser o combate a desigualdade social. Uma coisa que nós sabíamos desde 2003 quando resolvemos fazer política social", ironizou.

Em Davos, Christine Lagarde afirmou que o FMI está revendo seus conceitos e adotou postura crítica a políticas econômicas concentradas em austeridade fiscal e desconectadas de seus impactos sociais. "Não sei por que as pessoas não escutaram (que a desigualdade é nociva), mas, certamente, os economistas se revoltaram e disseram que não era problema deles. Inclusive na minha própria instituição, que agora se converteu para aceitar a importância da desigualdade social e a necessidade de estudá-la e promover políticas em resposta a ela", disse a francesa, segundo relato da BBC.

(...) "Um governo que resolve fazer um ajuste que coloca educação na rubrica de gastos é um governo que condena este país a não ter futuro, a não ter inovação. É um governo que não quer investimento em tecnologia, não quer competitividade internacional, e que quer continuar sendo exportador de commodities. Se tem um governo que deu razões para a gente brigar é este", afirmou.

ODEBRECHT 2000: FOGE, FHC!



FONT
https://www.conversaafiada.com.br/politica/odebrecht-2000-foge-fhc



"Careca", dessa você não escapa!

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Informa o vencedor do cobiçado troféu "Conexões Tigre", aquele prêmio que presta singela homenagem aos vazadores, que a Odebrecht vai revelar contas e doações feitas desde 2000.
O que inclui:
• a campanha derrotada do "Careca" em 2002;
• os R$ 23 milhões que o operador do Careca recebeu na Suíça, onde o Careca, como se sabe, foi candidato a Vereador no Cantão da Mohoca;
• a campanha do Mineirinho a governador de Minas, etc. etc. etc.
Só tem um problema.
Essa delação ainda precisa ser homologada pelo cachalote, o Imparcial de Curitiba, que tem uma fixação freudiana no Lula.
Portanto, o que a Odebrecht disser sobre os inimputáveis do PSDB talvez não venha ao caso!
PHA

Osasco se impõe, bate o Sesi-SP e segue na cola do líder Rio



SUPERLIGA FEMININA DE VÔLEI


Sob a liderança de Paula, equipe vence rivais por 3 sets a 0 e se mantém em segundo lugar na tabela da Superliga



Por GloboEsporte.com, Osasco, SP



Em sua caça ao Rio de Janeiro, o Osasco fez sua parte neste sábado. Em casa, no ginásio José Liberatti, a equipe venceu o Sesi-SP por 3 sets a 0, parciais 25/17, 25/16 e 25/23. Com o resultado, o time da oposta Paula, melhor em quadra, se manteve firme na segunda colocação da Superliga.


O Osasco ocupa o segundo lugar na classificação geral, com 34 pontos (11 vitórias e três derrotas). O Sesi-SP está em 11º, com quatro pontos (um vitória e 13 derrotas). O Rio de Janeiro lidera, com 40 pontos.

A oposta Paula foi o grande destaque do jogo. Eleita a melhor jogadora da partida em votação popular, ficou com o Troféu VivaVôlei. A atacante fez uma análise da partida e agradeceu o apoio da torcida de Osasco.

- Foi uma partida difícil, mas conseguimos uma boa vitória. A nossa torcida foi nosso sétimo jogador e só tenho que agradecer pela bonita festa que eles fizeram e pelo apoio ao longo de todo o jogo.
O Osasco voltará à quadra pela Superliga no dia três de fevereiro, contra o Rio do Sul (SC), às 20h15, no Artenir Werner, na cidade catarinense. Já o Sesi-SP duelará com o Rio de Janeiro na próxima terça-feira, às 19h, no ginásio do Sesi, em Santo André. 


FONE: