quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Ponte vence o Palmeiras fora de casa e reage em grande estilo no Paulistão

CAMPEONATO PAULISTA - 2015
PRIMEIRA FASE - 2ª RODADA     


Verdão não consegue repetir o bom desempenho da estreia e cai na arena. Já a Macaca é mais eficiente e conta com milagre de goleiro estreante       


        A CRÔNICA

por GloboEsporte.com


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Após começar o Paulistão perdendo para a Portuguesa, em casa, a Ponte Preta deu a volta por cima em grande estilo: venceu o Palmeiras, por 1 a 0, nesta quinta-feira, na arena alviverde, e somou seus três primeiros pontos da competição. O Verdão, que havia vencido o Audax na primeira rodada, não conseguiu embalar: sem velocidade e indeciso com a bola no pé, o time de Oswaldo de Oliveira não brilhou como na estreia. Mais na pressão do que na técnica, o time da casa tentou ao menos o empate nos minutos finais, mas parou no goleiro Matheus Inácio, que fez uma grande defesa em cabeçada de Cristaldo.

Com o resultado, a Macaca assume a vice-liderança do Grupo 2, com três pontos. O Verdão, também com três, está em terceiro, atrás de Portuguesa e Botafogo-SP, no Grupo 3.

Wanderson gol Ponte Preta x Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)
Jogadores da Ponte festejam o gol da vitória 
na arena do Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)


O jogo

Sem Zé Roberto, poupado, o Palmeiras começou trocando passes no meio, buscando se aproximar da área da Ponte, mas sem a velocidade demonstrada na estreia, contra o Audax. Alan Patrick era o encarregado de armar jogadas, mas o máximo que ele conseguiu foi cavar faltas na entrada da área. 

Em uma delas, aos 14, carimbou o travessão. No rebote, Gabriel mandou para a rede, mas o juiz anulou o lance marcando falta de Leandro Pereira em Renato Chaves. Aos poucos, a Ponte foi saindo mais para o jogo, principalmente explorando as costas do lateral-esquerdo palmeirense João Paulo.

O crescimento da Ponte se consolidou no segundo tempo. A equipe de Campinas reforçou ainda mais sua marcação, deixando o Palmeiras sem espaços. Com o adversário sob controle, a Macaca foi ao ataque e conseguiu abrir o placar, aos 15, com Wanderson aproveitando rebote de Prass após chute de Roni. O Verdão entrou em parafuso após o gol e quase sofreu o segundo três minutos depois, quando Gabriel perdeu a bola na entrada da área para Fernando Bob, que cruzou para Roni: o atacante, livre, carimbou o travessão.

Para tentar mudar o panorama, Oswaldo de Oliveira mexeu no Palmeiras. Com Robinho no lugar de Renato, o Verdão acordou e passou a ser mais incisivo, com passes certos e maior aproximação entre os jogadores. Faltava, porém, acertar as conclusões. Não foi por falta de tentativa. Na principal delas, aos 35, Cristaldo, que havia entrado no lugar de Leandro Pereira, subiu livre para completar cruzamento de Lucas. A bola quicou e obrigou o goleiro Matheus Inácio, que fazia sua estreia, a operar um milagre, lembrando a defesa do inglês Gordon Banks em arremate de Pelé, na Copa de 70. 

Apesar da pressão nos minutos finais, o Palmeiras não fez o suficiente para ao menos empatar a partida. Aliás, quase leva o segundo, não fosse uma grande defesa de Prass em chute de Roni, já nos acréscimos.




FONTE:

                                                                                     

Livio Oricchio: balanço dos primeiros testes de Sauber, Lotus e McLaren

Na segunda parte da análise dos quatro dias de testes em Jerez, Livio Oricchio destaca a velocidade dos carros, evoluções de Sauber e Lotus e desafios da McLaren


Por
Direto de Jerez de la Fronteira, Espanha

Livio Oricchio - Especialista GloboEsporte.com (Foto: GloboEsporte.com)


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Antes de percorrer os boxes e a sede das equipes Sauber, Lotus e McLaren, e procurar entender melhor o que fizeram nos quatro dias de testes no Circuito de Jerez de la Frontera, vale a pena observar com atenção os tempos registrados nos treinos deste ano e nos de 2014. Houve um avanço importante na velocidade dos carros.

Ao final dos quatro dias dos ensaios do ano passado, sob temperatura bem semelhante às verificadas esta semana na região da Andaluzia, no sul da Espanha, local do autódromo, entre 7 e 12 graus, o piloto mais veloz havia sido o estreante Kevin Magnussen, 21 anos, dinamarquês da McLaren-Mercedes. Seu tempo: 1min23s276. Felipe Massa, com a Williams-Mercedes, ficou com a segunda melhor marca, 1min23s700.

Já no teste que acabou nesta quarta-feira, o mais rápido foi Kimi Raikkonen, com a Ferrari SF15T, que no último dia fez 1min20s841, sob temperatura ambiente de 11 graus e asfalto, 22, como em 2014. O segundo tempo ficou com o companheiro do finlandês, o tetracampeão do mundo Sebastian Vettel, 1min20s984, de segunda-feira.

A diferença entre o melhor tempo de 2015 e o de 2014 foi de 2 segundos e 435 milésimos de segundo. E entre a marca de Massa na temporada passada e a de Vettel, há três dias, 2 segundos e 716 milésimos. É uma diferença significativa, em especial para os padrões da F1.
O que fez os carros se tornarem dois segundos e meio mais velozes?

felipe nasr - testes pré-temporada da fórmula 1 - dia 3 - jerez (Foto: Getty Images)
Carros ficaram mais rápidos em relação aos 
tempos de 2014 em Jerez (Foto: Getty Images)


Primeiro, quando as equipes começaram os testes, em 2014, a tecnologia das unidades híbridas, bem como a redução na geração de pressão aerodinâmica, impostas pelo regulamento, eram novidades para os engenheiros. Eles usaram os quatro dias de Jerez para essencialmente fazerem seus carros funcionar a fim de compreender qual o exame maior requerido pelas novas e complexas regras, como a McLaren associada com a Honda, este ano, atesta.

Havia em 2014 uma preocupação prioritária com o desenvolvimento da confiabilidade dos conjuntos chassi-unidade motriz, enquanto agora o interesse em conhecer o potencial de velocidade dos novos modelos é bem mais elevado. Não foi por outra razão que a Ferrari liberou Raikkonen para a pista, nesta quarta, com pneus macios e pouca gasolina no tanque, quase como numa definição do grid, situação não experimentada provavelmente por nenhuma escuderia, em Jerez, em 2014.

Os 11 times de então e os fabricantes das unidades motrizes, Mercedes, Ferrari e Renault, tiveram o ano inteiro para desenvolver seus produtos, apesar das limitações quanto às unidades motrizes. Como já foi explicado, o que vimos no primeiro ensaio deste ano são os representantes da segunda geração dos chassis concebidos sem o uso dos gases do escapamento como elemento gerador de pressão aerodinâmica. Mais: das unidades motrizes modificadas a partir dos ensinamentos do último campeonato. É muita coisa.

Sauber de Felipe Nasr dia 2 testes de Jerez de la Frontera, Espanha (Foto: Getty Images)Equipes treinaram por quatro dias na Espanha (Foto: Getty Images)


E não acabou. A Pirelli levou para Jerez seus novos pneus. O diretor de competições da empresa, Paul Hembery, explicou antes ainda do primeiro ensaio geral:
- Os pneus têm agora uma nova construção, estudada para distribuir ainda melhor a temperatura da banda de rodagem. Mas os compostos de borracha são, com exceção do supermacio, os mesmos de 2014.


Hembery falou mais:
- Como os compostos dos pneus macios, médios e duros são os mesmos e os carros se tornaram bem mais velozes, acredito que chegarão a ser três segundos mais rápidos, o desgaste dos pneus será maior, daí projetarmos que em algumas corridas haverá um pit stop a mais dos dois normais de 2014.

Portanto, a combinação do avanço dos chassis, pneus, das unidades motrizes, e a postura distinta das escuderias explicam, basicamente, os significativos dois segundos e meio a menos no tempo de volta em Jerez. E é provável que essa diferença cresça um pouco ao longo do campeonato.


Agora a análise das equipes:

sauber
Houve uma melhora de tudo. Primeiro no chassi do modelo C34-Ferrari. Comparado com o de 2014, segundo o engenheiro de pista chefe, o italiano Gianpaolo Dall'Ara, a resposta aerodinâmica é maior.
- Os dados obtidos nos testes comprovam, e Marcus relata o fato, que o monoposto deste ano gera maior pressão aerodinâmica.
Marcus Ericsson, companheiro de Felipe Nasr, treinou com o modelo de 2014 em Abu Dabi, em novembro, e agora com o C34.

O outro fator que corroborou para a Sauber ter dado um passo para a frente foi a nova unidade motriz da Ferrari. Nasr pilotou o eficiente carro da Williams, em 2014, equipado com a melhor unidade motriz da F1, Mercedes, em quatro sessões livres, mais um dia no treino coletivo, e deu uma declaração surpreendente depois acelerar o C34, em Jerez, com a nova unidade italiana:

- Não sei se foi por eu ser piloto de testes e a Williams não disponibilizar toda a potência do FW36-Mercedes, mas o fato é que não senti uma diferença expressiva entre as características da nova unidade motriz da Ferrari e a da Mercedes que conheci - disse o brasileiro.

Mecânicos recolhem Sauber de Felipe Nasr para os boxes (Foto: AFP)
Mecânicos recolhem Sauber de Felipe Nasr 
para os boxes (Foto: AFP)


Outro aspecto importante do C34 foi sua confiabilidade. Ericsson completou 73 voltas já na estreia do carro, domingo, e outras 112 voltas na quarta-feira, enquanto Nasr, nos dois dias seguintes, 88 e 109 voltas, o que deu ao time suíço 382 voltas, ou 1.691,4 quilômetros. Só andou menos que a Mercedes, com 2.284,8 quilômetros.

Não existe dúvida, portanto, que o C34 é um monoposto confiável. E quanto a sua velocidade? Quem se deixar levar pelo melhor tempo do dia, registrado por Nasr, terça-feira, vai se decepcionar quando o campeonato começar. Aquela marca, 1min21s545, à média de 195,4 km/h, foi totalmente circunstancial.

A Sauber precisava fazer seu piloto de 22 anos, estreante na F-1, conhecer os pneus macios da Pirelli. Se chover nos próximos dois testes, em Barcelona, ele iria para Melbourne, na abertura do Mundial, sem saber o que é isso. E a massa de combustível no C34 de Nasr não era, também, os 60 ou 70 quilos que a Mercedes mantém boa parte do tempo no tanque de seus carros.

Apesar do avanço inegável da Sauber, a organização que tem sede em Hinwil, próxima a Zurique, na Suíça, provavelmente irá dispor do menor orçamento da competição. Realisticamente, é muito difícil que a Marussia dispute o campeonato, como está sendo anunciado. E a Sauber com um orçamento estimado de 80 milhões de euros (R$ 250 milhões), diante de mais da Toro Rosso e da Force India, seus eventuais adversários, terá de ser muito precisa no escasso desenvolvimento que fará no C34 para não ocupar as últimas colocações com regularidade.

Faz sentido o fã da F1 acreditar que em algumas ocasiões a Sauber poderá lutar pelos dez primeiros lugares, os que somam pontos. E terá de aproveitar a oportunidade. Mas não deverão ser muitas. À medida que a temporada avançar, se a Sauber não conseguir novos patrocinadores, a tendência será perder a concorrência para Toro Rosso e Force India.

Marcus Ericsson, companheiro de Felipe Nasr, nega que Sauber tenha corrido apenas com pouco combustível (Foto: Divulgação)
Brasileiro Felipe Nasr (direita) levou a melhor 
sobre o companheiro Marcus Ericsson nos 
testes (Foto: Divulgação)


O grupo técnico liderado pelo engenheiro francês Eric Gandelin, coordenador do C34, deixou Jerez mais que contente com as reações do novo monoposto. Se a Sauber conseguir melhorar o orçamento, como existe essa possibilidade, há chances de Nasr e Ericsson poderem marcar pontos em mais provas das poucas esperadas para este ano.

A boa notícia para o Brasil é que nas ocasiões em que Nasr e Ericsson estiveram na pista em condição semelhante de massa de combustível e estado dos pneus, o brasiliense levou a melhor a disputa. Ainda que treinaram em dias distintos, é possível dizer que na luta entre os companheiros Nasr saiu na frente. O tempo médio de suas voltas era um pouco melhor.
Ontem, por exemplo, quando Ericsson registrou seu melhor tempo, 1min22s019, também com os pneus macios da Pirelli, como Nasr, a pista tinha bem mais borracha. Quando Nasr marcou 1min21s545, terça-feira, havia chovido pela manhã, a condição era menos favorável. Além disso, o sueco de 24 anos tem uma temporada de experiência na F-1, em 2014, pela Caterham. Obviamente a equipe viu tudo isso. Ponto para Nasr.


lotus
Outra agradável surpresa dos quatro primeiros dias de ensaios da F-1. O discurso do francês Romain Grosjean depois de completar 53 voltas com o modelo E23-Mercedes, na quarta-feira, foi bem parecido com o de Kimi Raikkonen após o campeão do mundo de 2007 deixar o cockpit da Ferrari SF15T terça-feira.
- É outro carro em tudo quando comparado ao nosso de 2014. O E23 é mais previsível, equilibrado, freia e traciona melhor, tem mais potência. Acredito que em Barcelona, com seu traçado e asfalto mais normal pensando no que teremos da temporada, esses dotes que senti no carro vão aparecer mais - comentou Grosjen.

Lotus de Pastor Maldonado no segundo dia de testes de pré-temporada da F-1 em Jerez (Foto: Getty Images)
Lotus também apresentou evolução em relação 
ao carro de 2014 (Foto: Getty Images)


Pastor Maldonado já havia adiantado depois do primeiro dia de testes da Lotus, segunda-feira, enquanto os demais começaram no domingo, que o E23 relançará a Lotus a candidata ao pódio em potencial. No ano passado disputou o pior campeonato da sua história, ao marcar apenas 10 pontos em 19 etapas. Em 2012 e 2013, a Lotus permitiu a Raikkonen lutar pelo título até as provas finais do ano.
- Sim, faz muita diferença - explicou Grosjean sobre a troca da unidade motriz da Renault pela Mercedes, este ano.

Nick Chester, o diretor técnico, já havia explicado também que a maior dificuldade do carro de 2014 era de natureza aerodinâmica. A Lotus perdeu alguns de seus engenheiros mais capazes, com a dupla que concebeu o aparente veloz modelo SF15T da Ferrari.
- Refizemos o grupo de projetos. O E22 (de 2014) era o primeiro dessa transição. Já o E23 é o resultado de um grupo mais maduro, entrosado. E a nova unidade motriz tem importância nesse avanço que tivemos - afirmou o diretor.

Lotus de Pastor Maldonado no terceiro dia de testes de pré-temporada da F-1 em Jerez (Foto: Reprodução/Twitter)Lotus de Pastor Maldonado no terceiro dia de testes em Jerez (Foto: 
Reprodução/Twitter)


Maldonado completou 41 voltas segunda-feira, 96 no dia seguinte e ontem Grosjen deu mais 53. A melhor passagem foi a do venezuelano, segunda-feira, 1min22s713, com pneus macios.
- Vamos para os testes de Barcelona (de 19 a 22) com muita esperança de tirar bem mais velocidade do E23 e entender onde podemos iniciar a temporada - disse Grosjean.


Chester comentou que a Lotus será agressiva no desenvolvimento do modelo novo.
- É realista imaginar que podemos voltar já este ano ao nível que estávamos no fim de 2013.
Como acontece com a Sauber e Force India, times com dificuldades financeiras, a Lotus dependerá da entrada de novos recursos para poder ser “agressiva”, como adiantou Chester. Mas sua situação não é tão complicada como a da Force India, que não conseguiu montar o VJM08-Mercedes porque seus fornecedores de peças, como a Mercedes, com a sua unidade motriz, se recusaram a lhe entregá-las sem receber o pagamento dos débitos existentes, ao menos parte dele. Em breve será dia de falar da Force India.


mclaren

O diretor de engenharia, Matt Morris, falou com os jornalistas no último dia de testes. E tinha muito o que explicar. Antes de ir para os dois dias de treinos livres em Abu Dabi, no ano passado, na estreia da unidade motriz da Honda no chassi de 2014 da McLaren, o time fez um shakedown de 100 quilômetros em Silverstone. Os dados não foram divulgados, mas sabe-se que quase não andou.

No Circuito Yas Marina, em dois dias, não conseguiu mais de cinco voltas. O grupo da McLaren e da Honda tiveram, então, dois meses para entender o que aconteceu nesses eventos frustrantes a fim de, em Jerez, já com o modelo novo, MP4/30-Honda, fazê-lo ao menos funcionar. Ser minimamente veloz é outro estágio, ainda.

Fernando Alonso - McLaren - testes Fórmula 1 Jerez de la Frontera - dia 3 (Foto: Getty Images)
Testes mostraram que McLaren tem grande 
desafio no desenvolvimento do novo carro 
(Foto: Getty Images)


Pois domingo Fernando Alonso levou 20 mil pessoas para as arquibancadas, na realidade mais dentro do paddock, do autódromo espanhol, para a sua estreia na McLaren. Na verdade, reestreia, pois disputou o campeonato de 2007, embora de forma traumática, para a organização de Ron Dennis.

E o que ocorreu? Das 9 às 17 horas, Alonso completou, lentamente, seis voltas, sendo que em apenas uma delas passou pela linha de chegada, sem entrar nos boxes. Seu tempo foi 18 segundos pior que o de Sebastian Vettel, o mais veloz, na estreia do piloto alemão com o carro que seria de Alonso, este ano, na Ferrari.

Ok, a McLaren estava realizando os primeiros quilômetros com o MP4/30, monoposto de concepção avançada e de bem pouca herança do carro de 2014, e a Honda desejava, essencialmente, ganhar quilometragem. Mas nenhum dos objetivos foi alcançado.

- Precisamos pelo menos fazer o carro andar a fim de obter os dados básicos de telemetria do conjunto aerodinâmico e enviá-los a nossa sede - disse Morris, com ar confiante.

Fernando Alonso - McLaren - testes Fórmula 1 Jerez de la Frontera - dia 1 (Foto: Divulgação)Fernando Alonso deu poucas voltas em seu primeiro contato com o carro (Foto: Divulgação)


Ao Globo Esporte o engenheiro explicou:
- Nós identificamos os problemas que nos impediram de treinar. São de solução simples. Não é responsabilidade apenas da Honda, mas nossa, da equipe também, relativas ao chassi. Adotamos uma concepção arrojada no MP4/30, tudo é muito compacto. O acesso aos vários sistemas, áreas, é dificultado por essa razão. Às vezes para trocar um sensor perdemos horas só para chegar até ele.

Ainda ao Globo Esporte, Morris completou:
- Nós solucionamos os problemas que surgiram em Abu Dabi, no teste do ano passado. E eles não se repetiram aqui. Os de Jerez são outros. Aliás, cada hora surge um diferente, daí perdermos tanto tempo parados nos boxes.

A exemplo de Alonso, seu companheiro, Jenson Button, não deu mais de seis voltas no segundo dia. No paddock a brincadeira foi: "Não se pode dizer que a McLaren-Honda não é constante. Foram cinco voltas em Abu Dabi e seis nos dois primeiros dias em Jerez". A imprensa espanhola começou a mudar o seu discurso positivo em relação ao projeto do ídolo local, Alonso, de trocar a Ferrari pela McLaren. Afinal, no segundo dia Vettel completou 89 voltas e estabeleceu de novo o melhor tempo do dia.
O clima antes do início do terceiro dia, o segundo com Alonso no volante, era tenso. Com o passar das horas, como o espanhol pôde completar algumas voltas, até mesmo sem parar nos boxes, a torcida se animou, movendo as bandeiras da Espanha e das Astúrias, região de Alonso, nas arquibancadas.
Mas no início da tarde o piloto bicampeão do mundo entrou no box da McLaren e não saiu mais. Ao menos havia completado 32 voltas. Não importa, diante das circunstâncias, que tenham sido lentas. A melhor em 1min35s553. O mais rápido foi Felipe Nasr, com o Sauber C34-Ferrari, 1min21s545, com pneus macios, pouco mais de um segundo mais velozes que os médios. Mas Alonso tinha pneus intermediários, por ter chovido levemente na área do circuito.
Saiu de Jerez sem falar com os jornalistas depois da segunda experiência com a McLaren MP4/30-Honda. No dia anterior, apesar de todas as imensas dificuldades, já embaraçosas para a escuderia e a Honda, o asturiano repetiu o discurso do lançamento do monoposto:

- Confio nesse projeto. Precisamos de tempo, apenas isso, como nossos concorrentes necessitaram no ano passado - disse Alonso.

Jenson Button - McLaren - testes de pré-temporada da Fórmula 1 - Jerez de la Frontera - dia 2 (Foto: Getty Images)
Button fez o melhor tempo do último dia de 
testes e deu esperanças para o torcedor da 
McLaren (Foto: Getty Images)


Nesta quarta-feira, no último dia, Button assumiu o MP4/30. Foi o melhor dia, com 35 voltas, algumas sem regressar aos boxes. E o ritmo melhorou muito, 1min27s660 na mais rápida. A impressão deixada pela McLaren em Jerez é que, ao menos conceitualmente, o novo chassi rompeu com o passado e incorpora ideias avançadas. Pelo quase nada que foi possível ver, a instalação da unidade motriz no chassi é particular. Tudo parece ter sido feito para concentrar as massas no centro do MP4/30 e, claro, o mais baixo possível.

Em Barcelona, de 19 a 22, talvez a imprensa tenha uma chance de ver o carro. A respeito da unidade motriz, impossível alguém dizer algo, pois não andou, praticamente. Mas os japoneses não capazes, montaram uma superestrutura, no Japão, para o projeto de F1 e não estão medindo investimentos financeiros para sua unidade funcionar e bem. Ontem correu a informação de que a Honda utilizará já em breve alguns dos tokens, liberdades, para modificar a unidade.

Ficou evidente que Alonso e Button terão de ter paciência até disporem de um conjunto minimamente competitivo. Não será tão já.


FONTE:
http://glo.bo/1EJObnD

Deslumbrado no Maraca, Arthur Maia celebra gol: "Vai ficar marcado"

Após celebrar títulos do Fla pela televisão, meia tem atuação destacada na estreia no estádio, em goleada sobre o Barra ansa: "Momento que eu sempre sonhava"


Por
Rio de Janeiro



O torcedor entrou em campo e fez bonito. Arthur Maia teve uma estreia dos sonhos no palco que acostumava ver somente pela televisão na infância rubro-negra em Maceió. Sem esconder sua paixão antiga pelo Flamengo, o meia relembrou momentos de celebração com gols de Petkovic, Obina e Diego Tardelli antes de debutar no estádio. Inspiração que fez com que o camisa 19 fosse um dos melhores em campo na vitória por 4 a 0 sobre o Barra Mansa (assista aos melhores momentos no vídeo), na noite de quarta-feira, pela segunda rodada do Campeonato Carioca.

Depois de uma atuação apagada no empate por 1 a 1 com o Macaé, quando perdeu até mesmo uma grande chance nos minutos iniciais, Arthur Maia voltou a demonstrar o futebol ousado e vertical que chamou a atenção na campanha do título do torneio de verão de Manaus. Com muita movimentação, tabelou com os atacantes Nixon, Marcelo Cirino e Everton, e não se privou de chegar na área para finalizar. De cabeça, marcou o primeiro gol com a camisa rubro-negra e, minutos depois, quase repetiu a dose.


Arthur Maia gol Flamengo (Foto: Alexandre Cassiano / O Globo)
Arthur Maia não esquecerá o primeiro gol 
pelo Fla no Maracanã (Foto: 
Alexandre Cassiano / O Globo)


A vontade de brilhar no Maraca era tanta que o meio-campista ignorou os riscos e chutou firme em bola dividida com o zagueiro adversário Carlão, aos 10 do segundo tempo. Levou a pior e acabou substituído por Alecsandro. O lance de azar, no entanto, não diminuiu a alegria da estreia no palco mais importante do futebol brasileiro.

- Foi um momento que eu sempre sonhava e vai ficar marcado. Muito feliz por uma vitória e pelo time ter jogado bem. Estou muito feliz e honrado. Meu pensamento era fazer algo diferente, pois vim de um clube de pouca expressão. A cada dia vou trabalhar mais para conseguir meu espaço e ser útil ao Flamengo.

Em alta com Vanderlei Luxemburgo, Arthur Maia volta a defender o Flamengo no sábado, diante do Resende, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, às 19h30m (de Brasília), pela terceira rodada do Carioca. Com quatro pontos, o Rubro-Negro é o vice-líder da competição, atrás do Fluminense.



FONTE:
http://glo.bo/1EIo14G

Luxemburgo enaltece postura do Fla: "Não parou após o primeiro gol"

Técnico celebra primeira vitória no Carioca com direito à goleada sobre o Barra Mansa


Por
Rio de Janeiro



Uma vitória maiúscula para dar moral ao elenco. Vanderlei Luxemburgo sabe que o Barra Mansa não é dos rivais mais perigosos. Estreante no Campeonato Carioca, foi massacrado por um Flamengo com 63% de posse de bola, 18 finalizações e dez chances claras de gol. O treinador, entretanto, prefere olhar para o seu time. E os 4 a 0 da noite desta quarta-feira, pela segunda rodada do Campeonato Carioca, o deixou bem satisfeito.

Imponente, o Rubro-Negro não deu chances para o time adversário sequer assustar e não venceu por um placar ainda mais elástico graças a boas defesas do goleiro Thiago Leal. Em entrevista coletiva, Luxa aprovou a atuação de sua equipe, principalmente pela postura agressiva após a vitória praticamente consolidada.


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- Vitória de uma equipe que propôs o jogo desde o início, teve paciência para negociar a bola, buscar o melhor momento, jogando o Barra Mansa para trás. É uma vitória boa, de uma equipe que sempre buscou o resultado e não parou após o primeiro gol - avaliou.

Como já virou costume nas vezes em que atende a imprensa em 2015, Vanderlei foi sabatinado a respeito de Marcelo Cirino. Dessa vez, pelos dois gols marcados pelo principal reforço rubro-negro na temporada. Sincero, admitiu a dificuldade do atacante na finalização, mas já apontou melhoras depois de intensos trabalhos de fundamentos. O retorno ao Maracanã, a participação dos lesionados na partida contra o Resende e a dispensa da concentração para partida desta quarta também foram abordadas na entrevista coletiva.

Com quatro pontos, o Flamengo é o vice-líder do Campeonato Carioca e encara o Resende, sábado, às 19h30m (de Brasília), no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, pela terceira rodada.


vanderlei luxemburgo (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Vanderlei Luxemburgo gostou da atuação do 
Flamengo em retorno ao Maracanã 
(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)


Confira a íntegra da entrevista:

Arthur Maia
A equipe foi bem. Dentro disso, o Arthur foi bem também.


Postura
A melhor postura para mim foi dos dois jogadores de meio-campo. Eles tiveram a paciência para achar o melhor momento para encontrar o pessoal da frente. A cadência e a percepção do jogo passam por eles. O Márcio e o Canteros tiveram a paciência e fizeram o time jogar.


Marcelo
O Marcelo não tem que provar nada. Tem que seguir trabalhando. Vão chegar os elogios, as críticas e temos que respeitar isso. Sou profissional do futebol e tenho que fazer o melhor para o Flamengo. No Atlético-PR, o Marcelo jogava pelo lado em um time que recuava todo e apostava em contra-ataque. O Flamengo propõe jogo. O Marcelo em um arranque de 10 metros vai render melhor do que no de 30 metros. Se não evoluir, vamos retroceder um pouquinho. Uma coisa é um jogador que faz sete gols, outra é o jogador fazer 20, 30 gols. Aumenta o valor do atleta. Trabalhamos diariamente para evolução dele.


Maracanã
Essa coisa tem que ser resolvida. O Flamengo se posicionou, a Ferj se posicionou. É normal discutir até que se entendam. O torcedor quer ver seu time no Maracanã, quer ver o processo de crescimento da equipe. Ainda não tínhamos jogado com Arthur Maia no Maracanã, o Marcelo, outros. O futebol é entretenimento, mas é um negócio que tem que gerar receita. O Flamengo vai buscar isso e a discussão é ampla.


Nova posição de Marcelo
Acho um crime deixar o Marcelo longe do gol. Ele finaliza mal, mas está trabalhando. Tem essa dificuldade e estamos trabalhando. Perdeu um gol porque não cabeceou firme, não bate bem na bola.


Emoção de Arthur Maia e Thallyson no Maracanã
Isso é legal. Foi muito quebrado pelo acesso a tudo que se tem hoje. O acesso ao Maracanã acontece a todo momento. Antigamente, era algo sagrado mesmo para nós do Rio de Janeiro. Ainda tem esses moleques. O Arthur tem o nome por causa do Zico, o cotoquinho (Thallyson) vem lá de Arapiraca. Isso é legal no futebol, mostra um pouco a essência do futebol.


Concentração
Não abolimos a concentração, mas vai ser uma coisa tratada a cada momento. Tem hora que você olha para o jogador e vê que a concentração vai ser ruim. Ele não aguenta mais ver a comida, a salada... Mas vai ter hora que vou levar o jogador dois dias antes, como agora em Pelotas. Vamos tratar a coisa de maneira profissional.


Volta de Eduardo, Gabriel e PV
Vamos dar uma olhada amanhã. Vi o Paulo Victor no vestiário com vontade de jogar, o olhinho assim. Ele está vetado, mas vamos ver com o departamento médico. Não custa nada. Vamos fazer uma reavaliação também do Gabriel e do Eduardo.


FONTE:
http://glo.bo/16j5mgO

Flamengo fatura menos que o Barra Mansa em partida no Maracanã

Mandante do jogo, o time rubro-negro levou para a Gávea pouco mais de R$ 7 mil, enquanto os visitantes ficaram com R$ 10 mil. Ferj lucra mais que os dois juntos


Por
Rio de Janeiro


Flamengo x Barra Mansa (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Flamengo lucra menos que Barra Mansa e 
Ferj em jogo no Maracanã pelo Carioca 
(Foto: André Durão / Globoesporte.com)


O Flamengo não teve prejuízo, mas o lucro na goleada por 4 a 0 diante do Barra Mansa esteve longe de ajudar as finanças do clube. A estreia do time no Maracanã neste Campeonato Carioca, após tanta polêmica com a Federação de Futebol do Estado do Rio (Ferj), rendeu somente R$ 7.649,60 aos cofres rubro-negros. Menos do que o adversário, visitante e derrotado no confronto, que lucrou R$ 10.297,72.

A Ferj, que fica com 10% da renda obtida em cada partida, faturou quase o dobro dos dois clubes juntos: R$ 31.856,00.

A partida teve público pagante de 12.933 (14.443 presentes) e renda de R$ 333.100. Mil ingressos foram vendidos no preço proposto pela Ferj (R$ 10 e R$ 20), com o restante a R$ 20 e R$ 40. Os gastos, porém, foram altos. As despesas chegaram a R$ 306 mil.

Dos R$ 25 mil que sobraram, os times dividiram, com o Flamengo, vencedor, ficando com 60% do montante. No entanto, o clube rubro-negro teve que pagar R$ 5.480,00 pelo exame antidoping e ainda teve R$ 2.316,99 penhorados.

boletim financeiro flamengo x barra mansa despesas  (Foto: Reprodução)
Parte do borderô que foi divulgado no site 
da Ferj (Foto: Reprodução)


FONTE:

Imbróglio judicial com Daniel impede a estreia de Luis Ricardo no Botafogo

Presidente alvinegro diz que São Paulo está revendo o contrato de empréstimo, uma vez que o clube ainda briga pelos direitos do meia-atacante, que acertou com Tricolor


Por
Rio de Janeiro


Luis Ricardo Treino Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSpress)
Luis Ricardo vem treinando no Botafogo, 
mas sua estreiaagora depende do São 
Paulo (Foto: Vitor Silva / SSpress)


Luis Ricardo vem treinando com o elenco do Botafogo nos últimos dias, mas a sua estreia virou uma incógnita. Contratado por empréstimo ao São Paulo, o lateral-direito encontra-se no meio de um imbróglio entre os dois clubes causado pelo meia-atacante Daniel – o jogador acionou a Justiça para rescindir unilateralmente seu contrato com o Alvinegro, por causa de atrasos em seus vencimentos, e depois acertou por três temporadas com o Tricolor.

– O São Paulo está revendo o contrato, uma vez que não se sentiu confortável por ainda estarmos disputando os direitos do Daniel, que foi contratado por eles. É o mesmo caso também do Andrey e do Gabriel – disse o presidente Carlos Eduardo Pereira à Rádio Brasil, referindo-se também ao goleiro e ao volante, que se desligaram judicialmente e em seguida assinaram com Botafogo-SP e Palmeiras, respectivamente. – Então, vamos aguardar. O Botafogo não vai abrir mão dos seus direitos.


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Fora dos planos de Muricy Ramalho no Morumbi, Luis Ricardo, de 31 anos, havia acertado com o Alvinegro um vínculo até 31 de dezembro, com salários pagos pelo São Paulo. Enquanto aguarda uma definição com o clube paulista, Carlos Eduardo Pereira mostra-se otimista em relação a outro problema que aflige o Botafogo: os atrasos nos salários.

– Até amanhã (sexta-feira) o mês de dezembro dos funcionários será pago, e também pagaremos os direitos de imagens dos jogadores. Eles vão entrar em campo contra o Bonsucesso com os salários em dia – garantiu o mandatário.

O Botafogo enfrenta o Bonsucesso no próximo sábado, às 17h, pela terceira rodada do Campeonato Carioca. Será o retorno oficial, com a presença da torcida, ao Engenhão depois de quase dois anos – o estádio foi interditado pela prefeitura no fim de março de 2013, em virtude de problemas estruturais em sua cobertura.


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http://glo.bo/1EJ99D0

Grata surpresa: elogiado por René, Fernandes pede passagem no Bota

Integrado ao elenco principal no início do ano, jovem, de apenas 19 anos, desponta no início da temporada e pode ganhar oportunidade entre os titulares


Por
Rio de Janeiro



 Os jogos contra Boavista e Volta Redonda tiveram desfechos distintos, mas também algo em comum. Nas duas primeiras rodadas do Campeonato Carioca, o Botafogo subiu de rendimento com a entrada de Fernandes no segundo tempo. Integrado ao elenco profissional com a chegada de René Simões, o jovem, de apenas 19 anos, vem sendo uma grata surpresa neste início de temporada. Com boas atuações, o jogador vem pedindo passagem entre os titulares. 

O Fernandes é um belíssimo jogador. Ele vem entrando muito bem. Temos que ter cuidado com o garoto, pois não podemos jogar toda a carga em cima dele. Mas ele está respondendo muito bem.
René Simões

Assim como na vitória sobre o Boavista, Fernandes entrou no segundo tempo contra o Volta Redonda e deu uma nova dinâmica à equipe. Ele chegou a marcar um gol mal anulado pela arbitragem (veja no vídeo acima). René Simões prega cautela, especialmente pela jovialidade do atleta. O treinador, no entanto, reconhece que Fernandes vem correspondendo a todas as expectativas e, se mantiver o mesmo nível de atuação, dificilmente ficará fora da equipe.

- O Fernandes é um belíssimo jogador. Ele vem entrando muito bem. Temos que ter cuidado com o garoto, pois não podemos jogar toda a carga em cima dele. Mas ele está respondendo muito bem. O Fernandes está entrando e dizendo: "Pode me dar qualquer carga que eu aceito" - elogiou o treinador.


Fernandes Botafogo (Foto: Reprodução)Fernandes é elogiado por René Simões após partidas pelo Botafogo (Foto: Reprodução)


Fernandes vem ganhando espaço e pode pintar como novidade contra o Bonsucesso, no próximo sábado. Substituído no intervalo após falhar no primeiro gol do Volta Redonda, Gegê seria o escolhido para deixar a equipe, caso René decida por começar com o meia recém-integrado aos profissionais entre os titulares. Por ora, o treinador não descarta a possibilidade, mas despista sobre possíveis mudanças no time.

- Temos primeiro que discutir esse jogo contra o Volta Redonda. Essa partida ainda não acabou. Ela só vai acabar para mim quando eu me reunir com a equipe e discutir tudo o que aconteceu. Já falei para os jogadores no vestiário coisas que eles tinham que ouvir. O processo de aprendizado é esse. Primeiro vamos discutir o que aconteceu contra o Volta Redonda. Depois eu penso no próximo jogo - afirmou.

O Botafogo volta a campo no próximo sábado, às 17h, contra o Bonsucesso, pela 3ª rodada do Campeonato Carioca. A partida marcará o reencontro da torcida alvinegra com o Engenhão.



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http://glo.bo/1EIrss6

Pacotão do Bota: Pimpão marca seu 1º, erro de Gegê e gol mal anulado

Logo aos três minutos, Rodrigo Pimpão abre o placar e faz seu 1º gol pelo Bota. Mas Gegê erra no gol do Volta Redonda e Alvinegro ainda tem gol mal anulado no 2 a 2


Por
Volta Redonda, RJ

 

Foi com dois gols logo no início de cada etapa - aos três do primeiro e aos três do segundo tempo - que o Botafogo parecia que sairia vencedor do Raulino de Oliveira. Porém, contou com um erro de Gegê no primeiro marcado pelo Volta Redonda. Já nos acréscimos do fim da partida, teve um gol marcado por Fernandes mal anulado pelo árbitro, que assinalou impedimento inexistente. Um minuto depois, Magnum cabeceou para o fundo da rede, após cobrança de escanteio, fechando o placar em 2 a 2 (veja os melhores momentos no vídeo acima).

A partida, válida pela segunda rodada do Campeonato Carioca, contou ainda com vários lances desperdiçados por parte do Alvinegro. Como no caso de Renan Fonseca, aos 41 minutos do primeiro tempo, ao receber de Gilberto sozinho e chutar totalmente por cima do gol de Douglas Borges. Do outro lado do campo, porém, Jefferson teve grandes intervenções, fazendo excelentes e seguras defesas. Como no fim do primeiro tempo, quando o goleiro espalma a bola duas vezes.

o primeiro de pimpão


O atacante alvinegro soube aproveitar a chance oferecida para marcar seu primeiro gol com a camisa do Botafogo. Ao afastar a bola após cruzamento de Thiago Carleto, Reniê colocou-a direto nos pés de Rodrigo Pimpão, que chutou rasteiro, marcando o primeiro do Bota na partida aos 3 minutos de jogo e também o seu primeiro desde que foi contratado, no começo da temporada.

falha de gegê


O Botafogo nem conseguiu comemorar por muito tempo o fato de ter aberto vantagem logo cedo na partida. Apenas quatro minutos depois do gol de Pimpão, foi a vez do Volta Redonda marcar. E em uma falha individual de Gegê. O meia recebeu no campo de defesa, se atrapalhou no domínio, sofreu a pressão de Niltinho, tentou driblá-lo e não conseguiu. O atacante, então, roubou a bola e tocou para Henrique, que chutou cruzado para a rede, empatando o duelo.

renan fonseca isola e desperdiça


Ao longo da partida, o Botafogo perdeu grandes oportunidades de desempatar ou ampliar o placar favorável. Uma delas foi com Renan Fonseca, ao fim do primeiro tempo. Pelo lado direito, Gilberto chutou cruzado, encontrando o zagueiro sozinho. Ele ainda perdeu tempo ajeitando a bola e, ao mandar a bola para o gol, acabou isolando, chutando-a alto, muito longe.

jefferson faz grandes defesas


Jefferson, como de hábito, mostrou por que é o goleiro da Seleção. Contra o Volta Redonda, fez grandes defesas, em especial, duas na sequência, ao fim do primeiro tempo. A primeira, aconteceu após cobrança de falta de Higor Leite. A bola quicou no chão quase à sua frente, e o arqueiro conseguiu espalmar para escanteio. Na cobrança que se seguiu, fez o mesmo, desta vez em cabeçada de Luan, para baixo. Seguro e certeiro o goleiro alvinegro.
 
gol mal anulado


Troca de passes na entrada da área, Willian Arão toca para Fernandes, que chuta para o gol e marca. Seria o terceiro do Fogão, que daria a vitória por 3 a 1 aos 47 minutos do segundo tempo. Porém, o assistente viu impedimento no lance - que não ocorreu - e anulou a jogada. O pior do erro foi que, um minuto depois, o Volta Redonda empatou a partida em cabeçada de Magnum e o Botafogo acabou perdendo dois pontos, somando apenas um, no fim.


FONTE:
http://glo.bo/1EI5Bkg

Lodeiro chega ao Boca, pede a 10 de Maradona e é atendido: "Desafio"

Meia é apresentado oficialmente depois de ser comprado ao Corinthians por R$ 7,5 milhões em negociação longa: "Quando aparece o Boca é impossível dizer não"


Por Buenos Aires

 
Após uma passagem apagada pelo Corinthians, Lodeiro chegou ao Boca Juniors com moral. O uruguaio foi apresentado pela equipe argentina na tarde desta quinta-feira e recebeu a tradicional camisa 10, usada por craques como Maradona e Riquelme. Segundo o jogador, foi um pedido pessoal feito ao técnico Rodolfo Arruabarrena, o Vasco.

- Para mim é uma honra vestir essa camisa e enfrentar esse desafio. Falei com o Vasco, pedi a camisa 10 e estou realizando a vontade de estar aqui. Estou feliz. A camisa 14 me acompanhou e significa muito para mim, mas a 10 do Boca é um desafio muito grande - disse o jogador.

Lodeiro Boca Juniors (Foto: DIvulgação/Site oficial Boca Juniors)
Lodeiro é apresentado no Boca Juniors 
(Foto: DIvulgação/Site 
oficial Boca Juniors)


Aos 25 anos, Lodeiro chega ao Boca buscando recuperar a boa fase alcançada no Botafogo, de onde saiu no começo do ano passado para jogar no Corinthians. Na equipe paulista, não conseguiu ter o mesmo destaque com Mano Menezes e terminou 2014 no banco de reservas. Mesmo com a provável titularidade neste ano, sob o comando de Tite, o uruguaio afirmou que não poderia recusar o convite do time argentino.

- Foi tudo muito complicado, pois o Corinthians queria que eu jogasse lá neste ano. Mas quando aparece o Boca, é impossível dizer não a um clube tão grande. Quero agradecer ao Corinthians e sua comissão técnica, pois queriam que eu seguisse ali. Qualquer jogador sempre quer jogar em um clube grande. Em dezembro falei com o Vasco, e quando ele me disse que queria contar comigo, falei que faria o possível para estar aqui - afirmou.

O Boca Juniors desembolsará cerca de US$ 2,8 milhões (o equivalente a R$ 7,5 milhões) pelos 50% dos direitos econômicos de Lodeiro que pertencem ao Corinthians. Os outros 50% são de um fundo de investimento.


FONTE:
http://glo.bo/1EJuXP0

Se Dérbi tiver torcida visitante, MP ameaça processar FPF, Verdão e Timão

Bastidores FC



O promotor Roberto Senise Lisboa, da área de Justiça do Consumidor do Ministério Público de São Paulo, afirmou ao blog que FPF, Palmeiras e Corinthians serão processados se o clássico do próximo domingo tiver torcida visitante.
 
- Fizemos uma recomendação para que o jogo tenha torcida única, por causa do alto risco. Se a federação e os clubes não acatarem, vão ser investigados criminalmente, para apuração de eventual crime de desobediência da recomendação do MP. Além disso, serão co-réus numa Ação Civil Pública.
 
 
Os principais dirigentes da Federação Paulista de Futebol estão reunidos neste momento para tratar do caso. Seria o primeiro clássico da história com torcida única. E um grande precedente. O Palmeiras, nesse caso, é a favor de torcia única. O Corinthians não diz nada.


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Golaço, experiência e catimba: como Sheik virou terror do Once Caldas

Melhor em campo na vitória por 4 a 0 sobre os colombianos, atacante mostra que tem a cara da Libertadores e encaminha classificação do Corinthians para fase de grupos


Por
São Paulo



Nenhum jogador do Corinthians conhece tão bem a Taça Libertadores quanto Emerson Sheik. Tão bem a ponto de afastar qualquer tensão na arena do clube paulista com menos de um minuto de jogo contra o Once Caldas, nesta quarta-feira. Um golaço de fora da área, por cobertura, abriu o caminho da goleada por 4 a 0. Todos os gols tiveram participação direta ou indireta do atacante.

Herói da conquista de 2012, com dois gols na final contra o Boca Juniors, Sheik não se intimidou com a lembrança do Deportes Tolima, clube colombiano que eliminou o Timão na primeira fase de 2011 – única vez em que a equipe entrou nesta etapa da Libertadores.

Além do gol, Emerson foi fundamental para anular a vantagem numérica que o Once Caldas passou a ter com a expulsão de Guerrero, ainda no primeiro tempo. Ao contrário do peruano, que caiu na pilha dos jogadores colombianos, o camisa 11 parecia pedir mais pancadas dos adversários. Aos poucos, passou a abusar dos dribles e jogadas de efeito – e, ao mesmo tempo, objetivas.

– Sabemos que o Sheik gosta desse tipo de jogo e de competição. Hoje era um jogo bom para ele, e correspondeu. Tenho certeza de que vai nos ajudar muito nesta temporada – elogiou o meia Renato Augusto.

O segundo gol do Timão só foi possível graças a um escanteio que Sheik conseguiu por causa de sua experiência. Sem ângulo para cruzar de pé direito, levou a bola para o esquerdo e chutou de forma proposital em cima de um zagueiro do Once Caldas. Na cobrança, Jadson colocou a bola na cabeça de Felipe.

Os outros dois gols, muito bem trabalhados, também passaram pelos pés de Sheik. Com o placar tranquilo, Tite optou por colocar Mendoza na vaga do ídolo. Emerson, claro, foi muito aplaudido pelos mais de 35 mil pagantes na Arena.

No fim, Emerson preferiu o silêncio. A colegas de clube, disse que queria “ir devagar” nas entrevistas. Se fizer uma Libertadores tão boa quanto seu início, a diretoria alvinegra terá de correr para oferecer um novo contrato ao atacante: Emerson tem vínculo até julho deste ano.

Emerson e Ralf, comemoração gol do Corinthians contra o Once Caldas (Foto: Marcos Ribolli)
Emerson, ao lado de Ralf, comemora o seu gol 
na partida contra o Once Caldas (Foto: 
Marcos Ribolli)


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Corinthians faz 4 a 0 no Once Caldas com brilho de Sheik e dois golaços

Timão espanta fantasma do Tolima e praticamente assegura vaga com belas atuações de Sheik no primeiro tempo, e Renato Augusto no segundo


 DESTAQUES DO JOGO
  • suspenso
    Guerrero
    Expulso no primeiro tempo, centroavante não vai enfrentar o Once Caldas na próxima quarta-feira, em Manizales. Fábio Santos também levou cartão vermelho.
  • nome do jogo
    Emerson
    Atacante abriu o placar aos 30 segundos de jogo, acertou o travessão no fim do primeiro tempo e participou das melhores jogadas da etapa final.
  • próxima fase
    Grupo 2
    Com a vaga quase garantida, Timão estará no mesmo grupo de San Lorenzo, Danúbio e São Paulo. Clássico contra o rival seria no dia 18 de fevereiro.


A CRÔNICA

por Alexandre Lozetti


Há personagens do futebol que renderiam belos roteiros no cinema. Emerson é um. Como se não bastasse ter feito dois dos gols mais importantes da história do Corinthians no dia 4 de julho de 2012, o sujeito ganha títulos a rodo, já adulterou a data de nascimento, chama-se Márcio, virou Sheik no Catar, tem uma macaca de estimação... E depois de uma saída polêmica do Timão e um retorno cercado de dúvidas, coube a ele comandar a vitória sobre o Once Caldas e botar a classificação para a próxima fase no bolso alvinegro.

Emerson e Ralf, comemoração gol do Corinthians contra o Once Caldas (Foto: Marcos Ribolli)
Emerson e Ralf comemoram primeiro gol do 
Corinthians na goleada sobre o Once 
(Foto: Marcos Ribolli)


4 a 0 no jogo em que, antes de começar, a torcida sentia medo de Felipe e apostava todas as fichas em Guerrero. Essa mesma torcida que vai dormir lamentando a expulsão precoce do centroavante e erguendo as mãos aos céus para agradecer a cabeçada certeira do zagueiro.
4 a 0 no jogo marcado por um golaço de Elias e um toque magistral de Renato Augusto para Fagner completar com estilo. Jogadas de um time bem treinado.


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O Corinthians deu um enorme passo para se juntar ao rival São Paulo, além de San Lorenzo e Danúbio no Grupo 2 da Libertadores. Para se classificar na próxima quarta-feira, em Manizales, o Once Caldas terá de vencer por cinco gols de diferença. Se fizer 4 a 0, a disputa será nos pênaltis. Qualquer outro resultado é do Timão.

A expectativa de 180 minutos de tensão foi aliviada em 30 segundos, tempo que Sheik precisou para levantar a cabeça, espiar a área e, do lado esquerdo de ataque, encobrir o goleiro Cuadrado. Quis chutar ou quis cruzar? A essa altura, o corintiano não está nem aí.
Parecia fácil, mas a expulsão de Guerrero, após trocar tapas com Pérez (que levou só cartão amarelo no lance) e o gol contra de Ralf, anulado pelo assistente mesmo sem ter havido nenhum toque de jogadores do Once Caldas, criaram uma nuvem negra sobre a Arena. O argentino Penco se posicionava bem entre Gil e Felipe. Perdeu três chances, uma delas em boa defesa de Cássio e a mais clara em cabeçada para fora no início do segundo tempo.

A nuvem clareou com um herói inesperado. Felipe, zagueiro em quem poucos confiam, subiu muito para completar cobrança de escanteio de Jadson. Os colombianos, que haviam voltado mais ofensivos para tentarem aproveitar a vantagem numérica, sentiu. Parou. A expulsão de Murillo deixou o Once com dez. E o Corinthians pareceu ter 15 no terceiro gol. Golaço.
Começou com ele, o predestinado Sheik fazendo embaixadinhas. Dele pra Elias, pra Jadson, pra Elias, pra Renato Augusto – posicionado como centroavante, ponto para Tite –, pra Elias, pro gol. Aquela rede ainda seria o destino da cavadinha de Fagner, que recebeu outro lindo passe de Renato Augusto.

Xô, Tolima!

Felipe comemoração do Corinthians contra o Once Caldas (Foto: Marcos Ribolli)
Jogadores festejam gol de Felipe, o segundo, 
após cobrança de escanteio de Jadson 
(Foto: Marcos Ribolli)




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