domingo, 25 de maio de 2014

Guto Ferreira é realista no Figueira: "É pouco para quem quer jogar a Série A"

Apresentando consciência, técnico do Alvinegro avalia nova derrota, enumera erros, mas se mantém esperançoso em recuperação dentro do Campeonato Brasileiro


Por Florianópolis

 
O Figueirense ainda apresenta pouco. Pouco para quem quer jogar a Série A do Brasileiro. A análise do técnico Guto Ferreira depois da sexta derrota foi dura, neste domingo, no estádio Orlando Scarpelli. Dura, porém realista. O técnico viu o pior começo da equipe sob o seu comando, tanto que sofreu o gol logo aos quatro minutos e avaliou que ainda há muito a ser feito na reconstrução da equipe que amarga a zona de rebaixamento. 

O placar de 1 a 0, de acordo com Guto Ferreira, teve sua cota de justiça. Depois de um apagão logo no começo da partida, a retomada da posse de bola e a pressão imposta ao longo de quase todo o segundo tempo, foram, na visão do técnico, enganosas. O Figueirense não soube furar o bloqueio e a maturidade do Goiás na tarde deste domingo e, por isso, mais uma vez deixa uma partida neste Brasileirão com derrota.


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 - Sob o meu comando foram os dez piores minutos da equipe. Depois é que, já com o 1 a 0 começamos a ter mais domínio no meio. Fizemos algumas jogadas, mas não fomos efetivos. É muito pouco para quem quer jogar a Séria A. Não tivemos a felicidade de fazer o penúltimo passe com qualidade para marcar o gol. Foi sim um domínio, de certa forma, enganoso no segundo tempo, faltou a situação real de gol, mais eficácia, mais acontecimentos, nosso time ainda está criando pouco. Com sete jogos ter um gol. A única coisa que melhorou é que antes perdíamos por dois e agora perdemos de um só. Temos que seguir, não vamos entregar – disse um Guto Ferreira realista.

Com apenas três pontos ganhos em sete partidas, o Figueirense amarga a 19ª colocação na tabela. Além disso, soma apenas um gol marcado e por um meia, não por um atacante. Depois de voltar a atuar dentro de casa, o Figueira irá até São Paulo encarar o Flamengo, no Morumbi. A partida está prevista para a quinta-feira, às 19h30.

Guto Ferreira Figueirense x Goiás (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)
"Antes perdíamos por dois e agora 
perdemos de um só", diz Guto 
Ferreira (Foto: Luiz Henrique/
Figueirense FC)


Confira a entrevista completa de Guto Ferreira

Vaias da torcida
Infelizmente, cada apupo que vem da arquibancada não vai somar, dizer que faltou atitude ninguém vai dizer, não houve falta de atitude, houve erros, temos situações de dificuldades, é um time que precisa amadurecer e ser qualificado.

Falta de gols
Não está marcando porque ainda cria pouco, cria poucas e não está com a firmeza de poder finalizar. Hoje talvez a gente tenha criado, situações reais que você conta nos dedos. Você gira mas não bate, estamos trabalhando para isso. Quando não dá para trabalhar dentro de campo, a gente faz aqui. Estamos fazendo. 

Reforços
Eu trabalho da possibilidade de todos os jogadores de qualidade que puderem somar ao grupo são bem-vindos.

Cultura do mau resultado pesar contra o técnico
Pesa sempre contra o técnico, ai você esta julgando uma cultura sobre mim, mas não um trabalho. O trabalho não é feito por mim, envolve toda uma situação em volta do trabalho. O resultado final não esta acontecendo. Temos o que analisar o que houve de avanço. Nós sabemos o que precisa melhorar, nós sabemos o que precisamos buscar. Precisamos trabalhar em cima de vários fatores: econômico e o que existe aí no mercado. Analisar só a questão do técnico é muito fácil. É uma análise muito simplória.

Sequência do trabalho
Acho que tem que acontecer o que aconteceu contra o Corinthians, teremos um mês para trabalhar depois da próxima semana, o clube esta se mexendo. Temos dois jogadores que chegaram como eles outros virão. Somados aos que estão ai, a tendência é vir para buscar o seu espaço, para acharmos esse encaixe.

Confiança
Quando você perde muito, tua confiança cai e esperamos antes da parada vencer, para que a gente possa sair em uma situação menos ruim, trabalhar muito e poder voltar com mais força. O Guto até agora, quantos trabalhos propriamente dito ele tem? Tivemos sete trabalhos até agora. Muita conversa, muita correção e muita cobrança, para que possa, ter mais tempo e pelo menos, ao final de 30 dias (parada para a Copa) a gente ter um número maior de algumas situações, melhorar algumas coisas e dar uma encorpada na equipe para buscar o que nos falta.

Postura da torcida e maturidade do grupo
O que notei hoje, em muitos momentos a torcida teve no nosso lado, veio junto. Cabe a gente estar aqui e pedir uma situação de apoio, que haja consciência de que só assim vamos dar o salto. Eles estão no direito deles, mas no final não soma nada, os apupos e vaias. O nível de maturidade de alguns jogadores depende de certo apoio para poder render mais. Não são jogadores rodados. Eles no primeiro apupo e vaia não vão conseguir render. Aí você me pergunta como isso? Hoje são esses os jogadores do plantel, são os que o Figueirense tem. Se você apoiar, eles têm qualidade. Afinal, se foram capazes de jogar o que jogaram contra o Corinthians, com 40 mil na Arena. Então é ter consciência disso.

Medo de demissão
Não temo demissão nenhuma, eu sei o trabalho que eu estou fazendo. Se por ventura, acontecer algo nesse sentido, eu estou muito tranquilo. Eu sei o que estamos buscando e sei o que campeonato estamos jogando, sei o que é preciso buscar. Se estou aqui é porque eu acredito no que a gente pode fazer. Não sou o dono da verdade, cada um tem a sua forma de pensar, só que quem acompanha o dia a dia, tenho certeza que está tranquilo em relação ao nosso trabalho.


Confira as notícias do esporte catarinense no GloboEsporte.com/sc


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/figueirense/noticia/2014/05/guto-ferreira-e-realista-no-figueira-e-pouco-para-quem-quer-jogar-serie.html

Do individual ao coletivo: Drubscky diz que time entendeu a filosofia proposta

Após vencer em Florianópolis, técnico indica que Goiás está ganhando corpo e sai sai satisfeito com equipe tida como guerreira: "Da maneira que acho que tem que ser"


Por Florianópolis


Uma única bola definiu a vitória do Goiás. Mas o time não jogou apenas por ela. Ao menos é o que garante Ricardo Drubscky. Apesar de o Alviverde ter vencido o Figueirense por 1 a 0 e com um roteiro semelhante ao de jogos contra Criciúma e Atlético-MG, o técnico diz que o grande mérito da equipe foi encaixar uma forte marcação e usar com eficiência o jogo coletivo. Foi somente a partir disso que Jackson pôde decidir a partida com um cabeceio certeiro, ainda que logo aos quatro minutos do primeiro tempo.

- Estamos desenvolvendo uma ideia de trabalho coletivo da maneira que eu acho que tem que ser. Todos têm oportunidade de se destacar. Se pegarmos o jogo de hoje, três ou quatro jogadores se destacaram na parte individual, e aí a equipe se destacou também. Estamos criando uma maneira de jogar. Cultivando isso, vamos melhorar jogo a jogo - projeta o comandante.



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Ao bater o Figueira, o Goiás chega a 14 pontos e retorna ao G-4. No entanto, o clube ainda não apresentou uma grande e convincente atuação no Brasileirão. Nada, porém, que incomode Drubscky neste momento da competição. O treinador afirma que a equipe está em evolução e reforço o fato de não jogar por uma bola.

- Não jogamos por uma bola e nunca vamos jogar assim. Pode ser que não tenhamos nenhuma bola durante o jogo, pois o adversário pode não deixar. Isso faz parte. Nossa equipe é guerreira. Essa é uma máxima que posso dizer e vamos crescer cada dia mais com a cancha que vamos dar para esses jogadores.

O Alviverde volta a campo já na quarta-feira para enfrentar o Vitória, às 21h, no Serra Dourada. Dois jogadores receberam o terceiro cartão amarelo e serão: Alex Alves e Thiago Mendes.


Ricardo Drubscky Goiás  (Foto: Bruno Ribeiro)
Drubscky valoriza empenho: "Nossa 
equipe é guerreira. Essa é uma 
máxima que posso dizer" 
(Foto: Bruno Ribeiro)


FONTE:

Bruninho admite frustração: "Hora de falar pouco, trabalhar muito e lutar"

Após duas derrotas para a Itália na Liga Mundial, seleção tenta corrigir erros para enfrentar a Polônia na próxima quinta; Bernardinho quer melhoria no saque


Por Jaraguá do Sul, SC


As duas derrotas para a Itália na primeira semana da Liga Mundial não estavam no roteiro. Mesmo com pouco tempo de treinamento e ainda sem contar com os jogadores do Cruzeiro, a seleção acreditava que poderia jogar melhor a partida deste sábado e sair de Jaraguá do Sul com um triunfo. Não deu. Os adversários foram outra vez mais consistentes, dominaram saques e bloqueios, e ainda contaram com 23 pontos de Ivan Zaytsev na vitória por 3 sets a 1. Além do sentimento de frustração admitido por Bruninho, os dois primeiros compromissos trouxeram a certeza de que será preciso ainda mais trabalho para que o Brasil entre nos trilhos.
"Gostaria de agradecer imensamente ao público de Jaraguá do Sul e de Santa Catarina, que fizeram uma belíssima festa no ginásio, e também a todos que sofreram de casa. Sentimento de frustração e decepção após essas primeiras duas derrotas. Estamos muito aquém do que podemos e sabemos fazer. Hora de falar pouco, trabalhar muito e lutar até o fim. É só o início", escreveu o levantador em sua conta numa rede social.
O novo teste será diante da Polônia - campeã da edição 2012 da competição -, equipe forte fisicamente e com técnica. Os confrontos serão disputados em Maringá, quinta e sexta-feira, a partir das 14h45. Para evitar novo revés, o técnico Bernardinho segue frisando o que já havia dito antes mesmo de o campeonato começar: o Brasil terá de elevar o aproveitamento no saque para continuar competitivo.
brasil x italia liga mundial de volei 2014 vissoto e bruninho (Foto: FIVB)
Bruninho comemora ponto no jogo 
contra a Itália com Vissotto (Foto: FIVB)

- Ainda estamos abaixo do que podemos. Tivemos chances no terceiro set, que foi igual, mas nós não conseguimos fechar. Eles (os italianos) estão tranquilos por já estarem classificados (vão sediar a fase final da Liga Mundial) e jogaram soltos no saque. Nós não conseguimos dar esse volume no saque e faltou um pouco de pressão para gerar insegurança no time deles. Vamos trabalhar ainda mais para que esses resultados não se repitam - afirmou. 


As palavras do treinador foram endossadas por Sidão. O central acredita que será através do saque que a equipe brasileira encontrará o caminho para começar a mostrar o seu melhor vôlei.

- Qualquer derrota é ruim. Agora temos que ter a cabeça tranquila, estudar muito o que erramos e sei que nosso time tem competência para sacar muito melhor do que fez nesses dois jogos. Acho que a nossa virada começa por aí. Sacando melhor, consequentemente o bloqueio vai funcionar melhor e o ataque também. Mas sabemos que não é só isso. Temos que pensar no contexto geral. Não é fácil perder, mas ainda estamos no começo do campeonato. Vamos lutar, batalhar todos os dias para corrigir os erros - disse.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/05/bruninho-admite-frustracao-hora-de-falar-pouco-trabalhar-muito-e-lutar.html

Goiás marca no início, entra ao G-4 e empurra o Figueira para a lanterna

Jackson aproveita chance aos quatro minutos e dá vitória ao Esmeraldino. Catarinenses voltam ao Orlando Scarpelli e passam em branco outra vez


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Punido por dois jogos com a perda de mando de campo, o Figueirense ficou um mês e duas semanas sem reencontrar a torcida no Orlando Scarpelli. 
Bastaram quatro minutos neste domingo para que o Goiás acabasse com qualquer saudade. Jackson, após cobrança de falta, marcou de cabeça e mostrou que a diferença entre as equipes na tabela após sete rodadas do Brasileirão vai além do fator casa.

Ainda que não tenha feito uma partida brilhante, o Esmeraldino foi preciso. Ricardo Drubscky conseguiu armar um time que soube controlar as ações no primeiro tempo e se fechar no segundo, voltando ao G-4, na terceira colocação, com 14 pontos. O Figueira, ainda que tenha evoluído desde a surpreendente vitória sobre o Corinthians, está mostrando um futebol abaixo do esperado para o campeão catarinense, com três pontos e apenas um gol marcado. Foi ultrapassado pela Chapecoense e agora ocupa a lanterna. Saiu de campo ouvindo as vaias da maioria dos 5.007 presentes no estádio.


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Para a primeira partida em casa do Figueirense, um gramado novo, trocado no final do estadual, padrão Série A. O futebol apresentado nele na etapa inicial, no entanto, ficou longe de corresponder à mesma qualidade. O Goiás ao menos mostrou padrão tático. Com o time em espaços curtos, trabalhou a bola e, mesmo após Jackson marcar aos quatro minutos (aproveitando cobrança de falta de David), o Esmeraldino seguiu mandando e ainda desperdiçou uma oportunidade com Ramon. Os catarinenses sentiram a pressão da torcida, descontente com o momento do clube. Foram só duas finalizações a gol, defendidas por Edson, e 22 passes errados.

A volta do intervalo fez muito bem para o Figueirense, muito em função da entrada de Dudu no lugar de Everaldo. A troca de atacantes deu aos catarinenses a velocidade que antes faltou para abrir espaços na defesa do Goiás. O Esmeraldino abriu mão da posse de bola e percebeu a mudança de postura do rival. Ricardo Drubscky remontou a equipe com duas linhas de quatro para os contra-ataques, que não aconteceram, mas a marcação foi efetiva. Quando conseguiu penetrar, o Figueira parou em Edson, que mostrou segurança ao substituir o lesionado Renan.

Na próxima rodada, o Figueirense, que segue na zona de rebaixamento, joga contra o Flamengo, fora de casa, mas não no Rio de Janeiro. A partida será no Morumbi, já que o Maracanã está entregue à Fifa para a Copa do Mundo. O Goiás volta a campo na quarta-feira, diante do Vitória, no Serra Dourada.

lance de goiás e figueirense (Foto: Eduardo Valente / Agência Estado)
Jogo no Orlando Scarpelli não foi bom 
tecnicamente (Foto: Eduardo Valente 
/ Agência Estado)

 


FONTE:

Sem explicações para derrota, Roth pede mudança de atitude no Coritiba

Técnico destaca superioridade no primeiro tempo, mas lamenta erros na etapa final. "Não é possível, pela grandeza do Coritiba, estarmos nessa situação", avalia


Por Maringá

O técnico Celso Roth não conseguiu encontrar explicações para justificar mais um revés do Coritiba no Campeonato Brasileiro. Dessa vez, os jogadores perderam para o Atlético-PR, pelo placar de 2 a 0, e acumulam sete jogos sem vencer na competição. Sob o comando de Roth, o Coxa tem apenas quatro pontos, com quatro empates e três derrotas, em um aproveitamento de 19%. O início ruim na competição deixa a equipe alviverde na zona de rebaixamento, com apenas quatro pontos conquistados.
Após a derrota em Maringá, o comandante analisou o desempenho do Coxa que, na sua avaliação, fez um bom primeiro tempo, com volume de jogo e tendo oportunidades de abrir o marcador. Jogando com três zagueiros, Roth apostou em Julio César no ataque, mas o jogador passou em branco após um mês longe dos gramados devido a uma lesão no joelho. Em entrevista à imprensa, o treinador lamentou os erros cometidos pela equipe, que desperdiçou chances e acabou amargando a terceira derrota no Brasileiro.

Confira abaixo as declarações de Celso Roth:

Não é possível, pela grandeza do Coritiba, nós estarmos nessa situação e perdermos o jogo como perdemos hoje 
Celso Roth

Sem explicações
“Não tem explicação que eu dê que justifique a derrota no clássico. Tivemos superioridade no primeiro tempo, marcou o Atlético-PR e teve possibilidades, mas não converteu, que é o nosso grande problema. Erramos muito no segundo tempo, onde levamos dois gols, e contra ainda, para piorar. A equipe não rendeu no segundo tempo, não foi legal, teve momentos complicados. E isso reverte algumas situações de pensar o nosso momento. Os jogadores estão recebendo oportunidades, mas em determinados momentos não estão fazendo aquilo que a gente acha que eles podem fazer, e nós temos que repensar  time, contratações, repensar o nosso momento. Não é possível, pela grandeza do Coritiba, nós estarmos nessa situação e perdermos o jogo como perdemos hoje”.

Celso Roth, técnico do Coritiba' (Foto: Fernando Freire)
Celso Roth: "Chega a ser até uma 
vergonha para a história do Coritiba" 
(Foto: Fernando Freire)

Erros do Coritiba
“Não podemos ter um domínio como nós tivemos, em um clássico desses, encaixamos tudo direitinho, o Atlético-PR não tinha para onde sair, acabamos levando um gol de novo de ultrapassagem, e pior ainda o gol contra. Temos que calma, equilíbrio. Não tem explicação que se dê ao torcedor depois de uma derrota dessa”.

Atuação e atitude
“Foi perfeito no primeiro tempo, tivemos volume, tivemos umas quatro ou cinco boas possibilidades de conclusão. Não fizemos. Aí numa jogada, em um descuido individual, levamos o gol e é assim que estamos nesse momento. Vai explicar isso ao torcedor? Torcedor não quer saber disso, quer ganhar, principalmente clássico. Hoje vimos que precisamos mudar essa atitude. O time tem algumas coisas importantes que precisamos rever com a direção. Não existe explicação que faça o torcedor ficar calmo e entender depois de um revés desse”.

Recado ao torcedor
“Quero dizer ao torcedor do Coritiba que estamos tão sentidos quanto eles, até ou mais, pois participamos disso do lado de dentro. Vimos hoje uma situação de superioridade que não foi transformada em gols, e em um descuido levamos dois gols. Um foi mérito do rapaz que bateu, e a infelicidade do Luccas no segundo. Esses descuidos estamos tendo desde que cheguei aqui. Nós mostramos a eles todos os erros cometidos nos jogos em vídeos porque o jogador é visual. Temos que tomar outras atitudes, o Coritiba tem que fazer as coisas de uma maneira diferente e reagir na competição. E queremos reagir antes da parada para que a gente saia dessa situação incômoda. Temos que mudar”.
Estamos com quatro pontos, isso não é possível, chega a ser até uma vergonha para a história do Coritiba 
Celso Roth

 Reação e mudanças
“Estamos com quatro pontos, isso não é possível, chega a ser até uma vergonha para a história do Coritiba. Tem jogadores que ainda não tiveram oportunidades, não vamos falar dos machucados, que são imprescindíveis, mas temos que fazer algo com esse elenco que está aqui. Para o próximo jogo perderemos o Geraldo, o Carlinhos, não sei como está o Leandro. Teremos mudanças, e também no sentido técnico, temos que rever algumas coisas para pelo menos ainda reagir nesses jogos antes da parada”.

Provações
“A minha situação e da direção é de procurar o melhor para o Coritiba, estou aqui para fazer isso. Esse grupo tem o que dar. O que está acontecendo são revezes, é uma situação que temos que passar. E só se passa por isso com convicção e persistência. Temos provações na vida, eu nunca tinha trabalhado no Paraná, estou eu aqui trabalhando no Coritiba em uma situação dessas. As coisas são assim, temos que reagir”.


FONTE:

Atlético-PR encerra jejum, e Leandro Ávila elogia velocidade e união do time

Furacão não vencia desde a primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Interino admite ter sido pego de surpresa com escalação rival, mas aprova atuação


Por Maringá


Leandro Ávila, técnico interino do Atlético-PR (Foto: Reprodução/Premiere FC)
Leandro Ávila orienta os jogadores e 
vê o Furacão vencer por 2 a 0 em 
Maringá (Foto: Reprodução/
Premiere FC)

O interino Leandro Ávila comemorou os 2 a 0 sobre o Coritiba na tarde deste domingo, no Estádio Willie Davids, pelo Campeonato Brasileiro - a primeira vitória dele à frente do Atlético-PR. O técnico, que já tinha comandado o time no empate com o Corinthians, na última quarta-feira, destacou a união e a velocidade do time rubro-negro:

- Nossa maior alternativa de jogo é, fora de campo, a união e, dentro de campo, a velocidade e a força que os jogadores têm - afirmou o treinador em entrevista pós-jogo.

O Atlético-PR não vencia desde a primeira rodada do Brasileirão. Na ocasião, ainda comandado por Miguel Ángel Portugal, o time fez 1 a 0 no Grêmio, em Florianópolis. Desde então, eram cinco jogos sem ganhar (três empates e duas derrotas). Nesse intervalo, o espanhol deixou o comando da equipe, e Leandro Ávila assumiu interinamente.

Para conquistar a vitória sobre o rival neste domingo, Leandro teve que superar um esquema que o pegou de surpresa. O técnico Celso Roth armou o Coritiba com três zagueiros (Luccas Claro, Leandro Almeida e Welinton) e dois jogadores na frente (Roni e Julio Cesar). O comandante do Furacão, porém, afirmou que o time soube se arrumar rapidamente para conquistar a vitória:

- Foi um jogo dificílimo. Eles vieram com um esquema diferente do que a gente esperava. Mas a gente pôde arrumar em cima da hora. Tivemos um pouco de dificuldade no primeiro tempo, mas, de uma forma geral, acho que a equipe do segundo tempo se acertou. Eles não tiveram tempo hábil para treinar a equipe com três zagueiros e não vinham jogando assim. A gente procurou ajeitar da melhor maneira possível. No decorrer da partida, a equipe soube se portar bem, não dando espaço e aproveitando a juventude nossa - completou.

O próximo compromisso do Atlético-PR será contra o São Paulo, às 22h (horário de Brasília) de quarta-feira, no Parque do Sabiá, em Uberlândia. Para esse jogo, o interino Leandro Ávila terá uma baixa: o zagueiro Cleberson, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-pr/noticia/2014/05/atletico-pr-encerra-jejum-e-leandro-avila-elogia-velocidade-e-uniao-do-time.html

Em tarde infeliz de zagueiro, Furacão vence e mantém o rival Coritiba no Z-4

Luccas Claro desvia para a rede chute de Marcos Guilherme e ainda faz gol contra no 2 a 0 em Maringá. Atlético-PR sobe para 10° lugar


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O Atlético-PR contou com a contribuição de um jogador rival para vencer por 2 a 0, subir na tabela de classificação e manter o Coritiba no Z-4 do Campeonato Brasileiro. Os times faziam um duelo equilibrado até o começo do segundo tempo. Foi quando Marcos Guilherme abriu o placar, em chute desviado em Luccas Claro, que dois minutos depois marcou contra. O clássico no Estádio Willie Davids, em Maringá, teve 1.063 pagantes (1.840 presentes), para uma renda de R$ 39.202.

O Furacão, que não vencia desde a primeira rodada, sobe para a 10ª posição, com nove pontos. Já o Coxa permanece na zona de rebaixamento. É o penúltimo colocado, com apenas quatro pontos - um a mais do que o lanterna Figueirense - e nenhuma vitória. São quatro empates e três derrotas em sete jogos.


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O Atlético-PR tentará manter o embalo diante do São Paulo, às 22h (de Brasília) de quarta-feira, no Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG). Já o Coritiba vai em busca da primeira vitória na competição contra o Criciúma, às 19h30 de quarta-feira, no Estádio Heriberto Hülse.

Para o duelo deste domingo, os técnicos Leandro Ávila e Celso Roth mexeram nos times e mudaram até os esquemas táticos. O Atlético-PR tinha dois meias (Bady e Marcos Guilherme) e dois atacantes (Douglas Coutinho e Ederson). Já o Coritiba contava com três zagueiros e um trio ofensivo, formado por Alex, Roni e Julio Cesar. Apesar dos desenhos distintos, eles realizaram um primeiro tempo equilibrado. O Coxa assustou com Alex e Roni em chutes de longe. O Furacão respondeu com Otávio e Marcos Guilherme. Na melhor chance, porém, a arbitragem errou. Natanael tabelou com Ederson e marcou o gol. Edivaldo Elias da Silva, porém, anulou o lance por impedimento inexistente.

Com um esquema mais ofensivo que o adversário, o Atlético-PR voltou superior no segundo tempo. E anotou dois gols - dessa vez, validados pelo árbitro. Aos 11, Sueliton cruzou, Marcos Guilherme concluiu de bate-pronto e, após desvio em Luccas Claro, abriu o placar. Dois minutos depois, Natanael cobrou falta no travessão. No rebote, Luccas Claro errou o domínio e mandou para o próprio gol. Com o 2 a 0, o Coritiba partiu com tudo para o ataque. 

Com Keirrison e Geraldo, cresceu de produção e esboçou uma pressão - sem sucesso. O Furacão ainda ameaçou nos contra-ataques, mas não ampliou. Nada que fizesse falta. Os rubro-negros aproveitaram para tripudiar e cantar "olé" e "segunda divisão" para o rival.

Marcos Guilherme, meia do Atlético-PR (Foto: Reprodução/Premiere FC)
Marcos Guilherme marca o primeiro 
gol do Atletiba (Foto: Reprodução
/Premiere FC)

 


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Jorginho agradece Marquinhos e não descarta Souza e Dinei juntos no time

Para treinador, Willie tem características diferentes das apresentadas por Marquinhos. Jorginho terá três dias para definir o ataque rubro-negro que encara o Goiás


Por Salvador


A decisão do atacante Marquinhos de entrar em campo neste domingo para enfrentar o Botafogo mesmo com contrato no fim agradou o técnico Jorginho. 
Após o duelo realizado em Macaé, que terminou com o placar de 1 a 1, o treinador rubro-negro rasgou elogios ao atleta, que anunciou nesta noite que não defenderá mais o time baiano no Campeonato Brasileiro.

Para Jorginho, Marquinhos foi corajoso ao entrar em campo e correr o risco de se machucar. O vínculo do atacante com o Vitória se encerra no fim deste mês e, com seis jogos na Série A, o jogador ainda pode negociar com uma equipe nacional para disputar a competição.

- Tenho que agradecer a hombridade do Marquinhos. Foi homem com H maiúsculo. O contrato acaba no fim do mês e se colocou para jogar dividindo, disputando todas as jogadas, correndo o risco de sofrer uma lesão. Agradeço o Marquinhos e parabenizo a torcida do Vitória que o teve como ídolo – disse o técnico.

Sem Marquinhos, Jorginho precisará encontrar opções dentro do elenco para compor o ataque do Vitória. Willie é uma das alternativas, mas o treinador deixa claro que a jovem cria das categorias de base do clube não tem as mesmas características do ex-titular.

- O Willie é outra coisa. É bem mais agressivo que o Marquinhos. É um garoto, fisicamente não está formado. Nós exigimos que um garoto seja homem. Para amadurecer tem que sofrer muito. Não conheço o Wilie suficiente. É um menino que tem condições de insistir com ele no Vitória para ser ídolo. Tem muitos garotos nas categorias de base. Estamos atentos a tudo isso – declarou.

Atuar com Souza e Dinei juntos no time não está descartado. A escalação de dois centroavantes de ofício, contudo, depende de vários fatores, como explica o técnico rubro-negro.

- O Dinei está voltando de contusão. Ficou mais de dez dias sem treinar. Quando mudei o time no jogo de hoje, queria mais velocidade mais chegada na frente. Foi o que o Dinei fez. Pode ser que tenha partida que jogue com Souza e Dinei. Campo pequeno, que não tenha como fazer tabela, é uma boa. Tenho um cara que cruza bem, que é o Ayrton, o Willie que vai bem ao fundo. Podemos fazer isso sim. Vai depender – ponderou Jorginho.

O treinador terá três dias para definir o substituto de Marquinhos. Na próxima quarta-feira, às 21h (horário de Brasília), o Vitória encara o Goiás no estádio Serra Dourada, pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro.



Clique aqui e assista a vídeos do Vitória


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vitoria/noticia/2014/05/jorginho-agradece-marquinhos-e-nao-descarta-souza-e-dinei-juntos-no-time.html

Vagner Mancini vê Botafogo sem força física: “É uma deficiência”

Treinador diz que equipe cai muito de rendimento no segundo tempo na parte final e espera parada no Brasileiro para aprimorar a parte física do elenco


Por Macaé, RJ

Vagner Mancini não estava nada satisfeito com o empate do Botafogo por 1 a 1 diante do Vitória, na noite deste domingo, em Macaé. O treinador alvinegro fez contundentes críticas à forma física da equipe e admitiu esperar ansiosamente a parada no Brasileiro para a Copa do Mundo para acertar o time fisicamente. (Assista acima os melhores momentos)

- Incomoda o fato de estarmos com o jogo nas mãos, com oportunidades de fazer o segundo gol e de repente entregamos a bola para o adversário, que faz a jogada pelo centro do campo, e tomamos o empate. Novamente falta ao Botafogo uma força incrível em termos físicos e não consegue realizar nada depois dos 20 minutos do segundo tempo. É uma deficiência que temos e precisamos acertar isso durante essa pausa para a Copa. É visível a queda de força dos atletas de uma maneira geral, e isso nos tem acarretado problemas na competição - disse Vagner Mancini.

Com o resultado, o Botafogo chegou aos cinco pontos e está na zona do rebaixamento, em 17º lugar. A equipe tem um ponto a menos que o Flamengo, primeiro fora do Z-4. Na quarta-feira, o Alvinegro jogará em Presidente Prudente-SP, contra o Palmeiras, às 19h30.

Veja a entrevista completa:

Novo tropeço
O resultado chateia em função do que foi o jogo. O Vitória teve um pouco do domínio no início, mas o Botafogo teve o jogo na mão. Isso foi visível. Agora estamos cada vez mais nos distanciando na tabela. Sabíamos que enfrentaríamos problemas difíceis de serem resolvidos no dia a dia. O Botafogo tem mostrado que precisa se reforçar mais e fazer um bom planejamento para a sequência do campeonato.

Mudanças na escalação
Nos 70 minutos em que tiveram fôlego, os atletas se dedicaram. O Botafogo não se entrega mais é porque não consegue. O Wallyson fez um bom jogo e o Lucas também. Infelizmente tive que tirar o Aírton no intervalo porque ele chegou a vomitar no vestiário, e a saída dele deu uma desarrumada no setor de marcação. O Sassá não foi como esperávamos, e o Rodrigo Souto fez o que podia, porque não jogava há muito tempo. O Edílson foi bem atuando no meio-campo, mas não quero antecipar se ele vai ficar. Todas as substituições foram feitas por necessidades. Nos faltam peças, e temos que alterar por necessidade, muitas vezes não da forma como pensamos. Nem estou sonhando repetir essa escalação. Quero mesmo é que na quarta eu tenha todos os atletas à disposição.

Preparação física
Não vou entrar no campo de quem estava antes no clube. Mas a capacidade física para realizar o que eu peço não é o suficiente. Isso foi visto em todos os jogos. Não direciono para ninguém, mas precisamos trabalhar para jogar como eu quero, e isso vai ter que ser feito durante a Copa do Mundo.

Liderança e importância do capitão Emerson
Ele está feliz, contente no Botafogo e tem nos ajudado muito. No elenco também temos outros jogadores que podem exercer essa liderança. Temos tentado fazer com que cada um use a faixa de capitão na ausência do Jefferson para que possam assumir esse papel. O Emerson é um líder nato, um cara muito franco.

Mau momento da defesa
Claro que não quero mais ver o Botafogo sofrendo gols. A zaga acaba de certa forma sendo alvo das críticas, mas o sistema de marcação é feito de 11 jogadores. O Botafogo é um todo, e isso serve para críticas e elogios. O mais importante agora é o grupo se concentrar no que deve ser feito para voltar a vencer.

Desfalque de Carlos Alberto
Ele dificilmente vai conseguir voltar nesta semana. Na verdade eu espero que na segunda parte do campeonato eu possa contar com todos os atletas em condições para executarem na íntegra o que vem sendo pedido.

Reta final antes da pausa para a Copa
Não é o fato de os dois próximos jogos serem fora de casa. Se fossem quaisquer outros adversários teríamos dificuldades por tudo que já citei. Estamos correndo contra o tempo, tentando somar pontos e a cada dia perdendo jogadores sem uma reposição à altura. Mais uma vez o Botafogo foi melhor e não venceu. Para esses dois jogos precisamos ter a mesma postura em termos de agredir o adversário, mas por um tempo maior. O jogo é vivido por 90 minutos, e não 70. Temos que nos superar. Vamos buscar pontos, mas estou esperando acabar rapidamente essa primeira parte, porque estamos vivendo uma situação atípica, diferente de tudo o que eu imaginava no princípio.

Urgência de reforços
Temos uma lista montada, mas existem dificuldades, principalmente no aspecto financeiro. Estamos tentando de todas as formas ficar fortes. Mesmo que o Botafogo fosse líder do campeonato existiria a necessidade de mais gente chegar. Faltam seis meses para o fim da temporada, e ainda falta muita coisa, então temos que pensar num todo, não somente nos dois próximos jogos. Depois da Copa nos talvez tenhamos uma sequência mais difícil do que a atual. Então precisamos de reforços para o que o elenco suporte a pressão que vem pela frente.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/05/vagner-mancini-ve-botafogo-sem-forca-fisica-e-uma-deficiencia.html

Botafogo cede empate para o Vitória e continua na zona de rebaixamento



Emerson Sheik marca no primeiro tempo, mas Dinei faz 1 a 1 na etapa final. Jogo tem a estreia do técnico Jorginho no Leão, que segue próximo do Z-4



 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com

Ruim para os dois lados, mas pior para o Botafogo. O empate por 1 a 1 na noite deste domingo, no Moacyrzão, em Macé, manteve o Alvinegro na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, agora com cinco pontos (17º lugar). Emerson Sheik fez o gol da equipe, mas Dinei impediu a derrota do Rubro-Negro na estreia do técnico Jorginho, diante de um público de 2.389 pagantes (2.759 presentes). A renda da partida foi de R$ 34.180,00. Apesar do ponto conquistado fora de casa, o time baiano também vê o Z-4 bem próximo. 
Em sete jogos, tem seis pontos ganhos e está em 15º. Na próxima rodada, o Bota visita o Palmeiras, quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), no Prudentão. No mesmo dia, só que às 21h, o Vitória terá pela frente o Goiás, no Serra Dourada.



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O Botafogo segue com a pior defesa da competição, com 11 gols sofridos em sete jogos. A escalação surpresa de Vagner Manicini, com Edílson no meio de campo, apresentou falhas. O lateral, improvisado como volante, ficou em muitos momentos perdido em campo, e no intervalo chegou a admitir a dificuldade de atuar na posição. Porém, a entrada de Wallyson como substituto do lesionado Carlos Alberto foi o saldo positivo. Jogando pelos dois lados do campo, o atacante criou os principais lances de perigo, entre eles o cruzamento que, após bola mal afastada pela defesa, resultou no gol de Sheik.
Já o Vitória, do estreante Jorginho, após só um treino com o novo comandante, manteve o time que perdeu em casa para o Atlético-MG no meio de semana. A defesa voltou a falhar - Luiz Gustavo cortou mal o cruzamento que culminou no gol de Sheik -, e o ataque decepcionou nos raros momentos na cara de Renan. Marquinhos, que completou seis partidas pela equipe e anunciou depois do jogo que está deixando o Leão, foi mais uma vez figura apagada em um empate que saiu melhor que a encomenda.


Edilson botafogo e vitória (Foto: Rui Porto Filho / Agência Estado)
Improvisado no meio de campo, Edílson 
não foi bem pelo Botafogo (Foto: 
Rui Porto Filho / Agência Estado)

Depois de passar por um momento de sufoco no começo da partida, o Botafogo soube recuperar o controle do jogo até chegar à rede no fim do primeiro tempo. O gol de Emerson Sheik, após Luis Gustavo afastar mal um cruzamento, foi fruto da pressão que teve Wallyson como protagonista, para o bem e para o mal. Ele criou muitas jogadas, porém, perdeu uma chance incrível sem goleiro na área. Quando teve o domínio, o Vitória também desperdiçou dois lances cara a cara com Renan, com Souza e Caio, e acabou punido pelo placar.

O bom momento do Botafogo começou a se dissipar ainda no intervalo. No vestiário, Airton passou mal e precisou ser substituído. Além dele, Bolatti sentiu dores logo no início do segundo tempo e foi mais um a sair. Gabriel e Rodrigo Souto entraram e não conseguiram impedir o empate de um time que tinha pouca força ofensiva. Jorginho jogou o Vitória para frente com Willie, Dinei, Caio e Marquinhos, porém perdeu o meio de campo. Mas encontrou o gol numa bobeada da defesa alvinegra, que permitiu que Danilo Tarracha recebesse livre na área, pelo lado esquerdo. O cruzamento do jogador do Leão atravessou a pequena área e encontrou os pés de Dinei livres na segunda trave. Castigo que só não foi pior porque a falta batida por Ayrton, no último minuto, foi na rede pelo lado de fora.




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Ney alega estratégia ao barrar titulares e enxerga melhor atuação do Fla

Depois de empate com o Santos, no Morumbi, treinador deixa em aberto chance de manter formação e evita responder se Felipe voltará ao gol contra o Figueirense

Por São Paulo

 
Foi uma entrevista coletiva de muitas explicações. Escalação, esquema tático e eventual descontentamento de jogadores foram temas abordados por Ney Franco após o empate sem gols com o Santos, neste chuvoso domingo, no Morumbi, em São Paulo, pelo Brasileirão. Mesmo que tenha chegado ao terceiro jogo sem vencer e continue na parte de baixo da tabela, o treinador enxergou evolução no time. A ponto de definir a apresentação como a melhor desta sua segunda passagem pelo Rubro-Negro. Muito pelas trocas que fez no time. André Santos e Elano ficaram no banco por opção técnica, e a equipe atuou com três zagueiros – Wallace e Chicão formaram dupla, e Samir foi lateral-esquerdo.

Ney, acompanhado pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello, disse entender que o Flamengo merecia a vitória. Ao lamentar o gol perdido por Paulinho ao final da partida, preferiu destacar a evolução da equipe ao invés de crucificar o atacante:

- Fizemos uma boa partida tecnicamente e taticamente. Bem posicionado, bem ciente. Foi a melhor atuação desde que assumi. A gente tinha uma estratégia de liberar o Léo Moura, ele sofreu o pênalti (não marcado pela arbitragem). E tinha o Samir, que sabe fazer o lado esquerdo. Queria dar consistência defensiva. O time foi muito sólido.

Negueba, de boa atuação, Everton e Samir foram substituídos, de acordo com Ney, por cansaço – mesmo que apenas os dois últimos tenham pedido. O comandante, aliás, não quis antecipar se a formação usada neste domingo poderá ser repetida na quinta-feira, no mesmo Morumbi, contra o Figueirense. E tampouco se Felipe, fora da partida por ter perdido o treino de sexta, voltará ao gol.

- Tenho até quarta para definir – resumiu Ney.

O Flamengo volta neste domingo ao Rio. Na segunda, a reapresentação está marcada para 15h30m.

Confira a íntegra da entrevista coletiva:

Erro do Paulinho decidiu o jogo?
Em relação ao Paulinho, prefiro ir para o outro lado. Ele se dedica, corre. O momento em que estamos vivendo... saímos do jogo com dois lances marcantes: o pênalti não marcado e o lance do Paulinho. Tantos craques perderam gols parecidos. Não adianta culpá-lo. Prefiro valorizar a doação dele. Ele não mede esforços para cumprir a parte tática. Temos de levantar o astral. Na quinta, temos outro jogo.  

Por qual motivo não escalou André Santos? E a saída do Negueba?
A gente tinha uma estratégia de liberar o Léo Moura, ele sofreu o pênalti. E tinha o Samir, que sabe fazer o lado esquerdo. Queria dar consistência defensiva. Não tivemos problemas nisso à exceção de um chute de longe defendido pelo Paulo. O time foi muito sólido. Essa foi a opção para liberar o Léo. E continuar com jogador alto. Acho que foi uma estratégia, pena que não ganhamos o jogo. Negueba não pediu substituição. Foi escolha minha. Samir pediu, estava cansado. Everton pediu, se esgotou fisicamente. Temos muitos jogadores no elenco voltando de lesão, ele não consegue o jogo todo. Tudo em função da parte física, ele estava extenuado.

Elano reclamou da reserva?
O atleta, desde o momento em que foi definido o time, se comportou bem. Esteve participativo. Estou surpreendido com isso. Vou ver se ele vai me procurar. Não deu nenhuma demonstração de que estava insatisfeito.

Time estava nervoso? Jogadores discutiram em campo...
Fizemos uma boa partida tecnicamente e taticamente. Bem posicionado, bem ciente. Foi a melhor atuação desde que assumi. É um pedido meu a cobrança interna quando não se posiciona bem. Aquilo foi uma discussão isolada em um contexto. Jogamos bem, equilibrado emocionalmente. Com a bola e sem a bola tivemos ótimo posicionamento. Foi equilibrado como é a maioria dos jogos do Brasileiro.

Felipe retoma a vaga de titular?
Próximo jogo é na quinta. Vamos treinar amanhã à tarde. Até quarta, defino quem vai jogar. Tanto o Felipe quanto o resto do time. Não quero que interpretem nada. O atleta que jogou foi muito bem. Na parte técnica, do goleiro ao atacante, todos foram bem. Não ganhamos, mas tivemos boa atuação. No mínimo, nos mostra que estamos bem servidos de goleiro. Felipe é um baita goleiro, mas o Paulo também o é.

Morumbi não te traz boas lembranças pela briga com Ceni. É você quem escolhe o estádio para jogar?
Morumbi me traz boas lembranças, dei volta olímpica, com o título da Sul-Americana. Time não ia pra Libertadores fazia quatro anos, o coloquei lá. É a direção que define.

A presença do presidente na coletiva mostra o respaldo ao trabalho?
A direção me deu respaldo já na primeira vez que sentei sobre a possibilidade de trabalhar no Flamengo. O respaldo está vindo na prática aqui, mas o presidente está presente no dia a dia. Presidente acompanha treino, fica na lateral do campo.

A escalação de hoje foi pontual ou pode ser repetida?
É uma formação que eu gostei. Samir não é da posição, ele sentiu a parte física. É uma opção para ajustar a parte defensiva. André me dá opção na parte ofensiva. Ele vai melhor no ataque. Samir defende melhor. Para frente, se precisar, vou utilizar de novo.

Você não tem problema de colocar medalhão no banco?
Não gosto de distinguir os jogadores que se tem. Hoje foi opção tática. Felipe não veio e o motivo vocês sabem. Elano foi minha opção. A imprensa de São Paulo não pode pegar só a minha passagem pelo São Paulo. Tive outros trabalhos. Não tenho problema em liderar um grupo. Como todos os treinadores, tive problema. Há prazo de validade. No Brasil, a maioria não fica um ano. Eu me gabo de ter feito isso, inclusive no SP. Não tenho problema nenhum com Elano. Foi titular antes e hoje ficou no banco de reservas. Se deu alguma declaração, vamos falar com ele e ver se está satisfeito ou não. Não posso dentro de um elenco definir se é o que ganha mais, o da base ou um contratado por indicação minha que vai jogar. É uma particularidade minha: às vezes, mudo alguma peça em relação ao adversário. Elano vem de lesão. Quis poupá-lo fisicamente para o jogo de quinta-feira.

É preciso reforçar?
Não só o Flamengo, mas todos têm de buscar reforços. Há negociações em curso. Na parada, vamos remontar e reorganizar. Me lembro de 2006, quando remontei e fomos campeões. Não faltou raça e vontade. Os jogadores correram, procuraram o resultado. Estivemos mais perto da vitória do que o Santos. Entendo o momento. A situação na tabela está abaixo do potencial que a equipe tem. Vamos fechar esses dois jogos pontuando, fazer de tudo para somar seis pontos, e depois do dia 16 de julho voltar mais competitivos.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2014/05/ney-nao-procura-culpados-por-empate-do-flamengo-e-defende-paulinho.html

Oswaldo se diz tranquilo no Santos e afirma que ainda conta com Cícero

Com cinco empates em sete jogos no Brasileiro, técnico vem recebendo pressão


Por São Paulo

 
Oswaldo de Oliveira ainda conta com Cícero, que não jogou neste domingo, contra o Flamengo, depois de uma reunião com os dirigentes do Santos. O meia pediu para não entrar em campo pela sétima vez no Campeonato Brasileiro, para ainda poder atuar por outra equipe.

Apesar de ter entrado em comum acordo com o jogador e os dirigentes, o treinador disse, depois do empate sem gols no Morumbi, que não concordou com o pedido e gostaria que ele tivesse jogado.

- Conto com o Cícero ainda. Faço questão de dizer. Não veio jogar hoje contra a minha vontade. Disse isso para ele e para as pessoas que participaram da reunião. Ele tem questões contratuais para serem resolvidas com a direção do Santos, mas minha expectativa é que ele permaneça – falou Oswaldo.

Com cinco empates em sete partidas disputadas no Campeonato Brasileiro, o técnico entende que as cobranças que tem recebido no clube têm relação direta com a falta de resultados. Mesmo assim, se diz tranquilo:

- Acho questionamento muito relativo. Tem pessoas que têm uma outra ótica. E entendem. A gente sabe que a medida que os jogos passam, o resultado é o que é sempre levado em consideração. Na esteira do resultado, as coisas se complicam mais ou menos. Eu estou muito tranquilo em relação ao que tem sido feito. É uma situação que a gente não pode fugir. Estamos no meio de um turbilhão, jogando jogos de forma consecutiva. E aí é uma questão das pessoas raciocinarem. Quem analisa. Quem torce. Estou muito tranquilo - disse o técnico.

Oswaldo de oliveira Santos e Flamengo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Oswaldo de Oliveira vem sendo 
pressionado no Santos (Foto: Marcos Ribolli
 / Globoesporte.com)


Confira os principais trechos da entrevista coletiva:

Desfalques
É uma situação previsível que estamos falando desde o início. Existe um acúmulo de viagens, jogos em um curto espaço de tempo, sem tempo para recuperar. As contusões vão aparecer. Tínhamos muitos jogadores fora hoje. Não se pode ter qualidade com tanta perda, com tanta falta de preparação.

Pausa para a Copa do Mundo
O ideal é que a pausa não fosse necessária, que tivéssemos um calendário mais racional. Uma pausa entre os jogos para ter preparação. Hoje jogamos sem Rildo, Thiago Ribeiro, Leandro Damião e Gabriel, só no ataque. Fica muito difícil restabelecer isso. A pausa vai nos dar condição de recuperar essa gente, de pensar em negociar reforços e preparar para uma situação que estamos vivendo agora.

Pressão nos garotos do time
O que dá sustentação para os jogadores que vêm da base é a mescla com os mais experientes. Eles têm de ser coadjuvantes. Nessa situação, brilhar. Mas eles não podem ser unanimidade.

Planejamento para o ano
É lógico que o planejamento não era esse. No ano passado não se falava em Gabriel e Geuvânio, e hoje eles são realidade. A diretoria do Santos está se esforçando muito para resolver isso. São coisas que aconteceram que às vezes a gente não consegue controlar. Estamos buscando solução


*Colaborou Bruno Giufrida, com a supervisão de Zé González


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/santos/noticia/2014/05/oswaldo-se-diz-tranquilo-no-santos-e-afirma-que-ainda-conta-com-cicero.html

Fla é melhor, perde gol feito no último lance e fica no 0 a 0 com o Santos

Peixe, sem Cícero, tem atuação fraca e sai de campo vaiado. Rubro-Negro melhora com time mais marcador, porém não vence, mesmo com um a mais


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Fosse o futebol um esporte justo, a superioridade do Flamengo sobre o Santos, neste domingo, no Morumbi, seria premiada com o gol que Paulinho, de tão fácil, não poderia perder aos 47 minutos do segundo tempo. Mas o atacante, na pequena área, mandou no travessão - e manteve o 0 a 0 no placar. A fragilidade do Peixe na partida foi atestada pelas vaias da torcida ao fim do jogo.


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O empate foi muito ruim para o Santos, por jogar em casa, e doloroso para o Flamengo, completamente dono do primeiro tempo e melhor também em parte da etapa final. A igualdade leva o Peixe para oito pontos, na momentânea 12ª colocação. O Rubro-Negro, com seis, é o 15º, muito perto da zona de rebaixamento. As duas equipes voltam a campo na quinta-feira: o Santos contra o Bahia e o Flamengo diante do Figueirense.

Foi o quarto jogo seguido sem vitória e o segundo empate consecutivo dos cariocas na competição. Mas o Flamengo merecia vencer. Ney Franco, ciente dos problemas estruturais de sua equipe, resolveu apostar na marcação: três volantes no meio e um zagueiro, Samir, como lateral-esquerdo. Deu certo. Os setores estiveram mais próximos, e isso otimizou as jogadas. Negueba foi ótima via de acesso ao ataque, e Paulinho também se movimentou bem, mas os visitantes falharam na finalização - o que incluiu um chute no travessão de Luiz Antonio no primeiro tempo.


Negueba Flamengo e Santos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Negueba se destaca, mas não consegue 
levar Fla à vitória (Foto: Marcos Ribolli
 / Globoesporte.com)

O Santos, sem Cícero, que não foi a campo porque atingiria sete jogos e não poderia se transferir para outro clube da Série A (está de saída), teve enormes problemas de articulação. Era muito atacante (três) para pouca bola chegando lá. Melhorou um pouco no começo do segundo tempo, quando apareceu bem a figura do goleiro Paulo Victor, o substituto de Felipe, barrado do jogo por ter faltado a um treinamento. Mas o Flamengo logo retomou o controle do duelo.

E não venceu porque Paulinho perdeu um gol impressionante. No último lance, quando o Santos segurava o jogo com um atleta a menos (Geuvânio foi expulso por carrinho por trás em João Paulo), o atacante rubro-negro recebeu cruzamento na pequena área, de frente para o gol, sozinho. E perdeu. Pegou embaixo da bola e acertou o travessão.





FONTE:

Eduardo Baptista vê terceiro gol como crucial para derrota do Sport

Aos sete minutos do 2º tempo, Durval comete pênalti em Petros, quando confronto ainda estava 2 a 1, eis o lance que segundo o treinador colocou tudo a perder


Por Recife


Aos sete minutos, Durval derrubou Petros na grande área. O pênalti foi assinalado e o zagueiro, expulso. Na visão do técnico Eduardo Baptista, eis o lance capital da partida contra o Corinthians, que terminou com goleada alvinegra por 4 a 1, em plena Ilha do Retiro. O treinador do Sport afirmou que, depois da expulsão, o jogo - até então equilibrado - desandou para o Leão.

- Tivemos um primeiro tempo bom. Conseguimos até empatar o jogo e mesmo tomando 2 a 1, o confronto estava equilibrado. Até a expulsão de Durval estávamos criando chances. Depois disso, ficou difícil.


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Eduardo Baptista também reconheceu que a marcação do Sport deixou a desejar. Porém, não quis se aprofundar na questão e disse que o resultado adverso foi um acidente.

- Temos que esquecer e não podemos pensar que, por causa de um resultado como esse, está tudo errado. O nosso setor de marcação teve um pouco de dificuldade. Foi um acidente. Quarta-feira vamos buscar a vitória, contra o Grêmio.


O sistema ofensivo do Corinthians também foi elogiado por Eduardo. Apesar de ver seus jogadores falhando na marcação, o comandante leonino pontuou que, se isso aconteceu, também foi por causa da movimentação intensa dos alvinegros.

- Eu não vejo um erro. Vi o Corinthians se movimentando intensamente, se postou mais atrás e nós acabamos oferecendo espaço para os contra-ataques. No final do primeiro tempo, conseguimos ajustar isso. Depois das expulsões, ficou muito difícil.


Eduardo Baptista Sport x Corinthians (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Eduardo Baptista reconhece defeitos da 
defesa, mas não expõe grupo (Foto: Aldo 
Carneiro / Pernambuco Press)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sport/noticia/2014/05/eduardo-baptista-ve-segundo-gol-como-crucial-para-derrota-do-sport.html

Mano exalta competência do Timão: “Se forçasse, poderia fazer mais”

Técnico comemora goleada por 4 a 1 sobre o Sport e explica bom desempenho do Corinthians fora de casa. Timão não havia vencido nas últimas três rodadas


Por Recife

 
Até a tarde deste domingo, o Corinthians havia marcado cinco gols em seis jogos disputados no Campeonato Brasileiro. A goleada por 4 a 1 sobre o Sport na Ilha do Retiro, com dois gols de Jadson e dois de Romarinho, tirou a equipe de uma sequência de três jogos sem vencer e aliviou a situação do técnico Mano Menezes, que comemorou a competência da equipe e deixou claro: se o Timão fosse para cima, poderia sair do Recife com um placar ainda mais elástico.

– Você tem de estar preparado para aproveitar as oportunidades. Hoje fomos muito competentes. Talvez, se forçasse (a equipe) poderia fazer mais. Mas aí você pensa na quarta, no campeonato com pouco espaço de recuperação... E o adversário de quarta não é mole, não – afirmou o treinador. 

Criticado pela torcida na última quarta-feira, quando o Corinthians saiu na frente, mas cedeu o empate por 1 a 1 para o Atlético-PR, Mano Menezes teve o nome gritado por parte da torcida alvinegra na Ilha do Retiro. Neste domingo, o Timão chegou a permitir que o Sport igualasse o placar, mas reagiu rapidamente e fechou a partida aos gritos de "olé", criando possibilidades de ampliar ainda mais o marcador.

O Corinthians disputará mais dois jogos antes da pausa para a Copa do Mundo, ambos em casa. Na próxima quarta-feira, o Timão recebe o Cruzeiro, às 22h (horário de Brasília), no estádio do Canindé. Domingo, os comandados de Mano Menezes recebem o Botafogo, às 16h, na Arena em Itaquera.

mano menezes (Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)
Mano Menezes, técnico do Corinthians, 
na partida deste domingo (Foto: Daniel 
Augusto Jr / Agência Corinthians)

Veja a entrevista coletiva de Mano na íntegra:

Pressão da torcida
O torcedor vai para o estádio e acha bom acha ou ruim. Ele interfere incentivando ou vaiando, aplaudindo. É importante torcedor entender isso. Somos uma equipe que tem de ter identidade, sempre foi assim. E assim vai ser.

Meta antes da pausa
Se fizermos seis pontos vamos terminar no grupo da frente, mas sabemos com é difícil fazer seis pontos contra Cruzeiro e Botafogo. Vamos pensar primeiro no Cruzeiro. Aliás, agora é comemorar a vitória, com placar elástico e que dá mais confiança para a equipe. Depois pensamos no Cruzeiro e no Botafogo.

Fator individual na vitória
O futebol de hoje exige muita aplicação. Não adianta pensar que somente talento individual vai ser suficiente para vencer jogos. O adversário também tem talento, fator local, ambiente com clima muito diferente do que estamos passando lá... Uma série de coisas que precisam ser levadas em consideração. Sem aplicação não se faz nada.

Melhor desempenho fora de casa
No jogo passado eu disse que talvez, em determinados momentos, jogar fora é até melhor do que jogar dentro da sua casa, porque você encontra espaços maiores, o adversário toma iniciativa, porque o torcedor quer que seja assim. Precisa ser competente para não aceitar só se defender, e aproveitar espaços. O caminho da equipe, para ambicionar mais, é fazer as duas coisas bem.

Relação com o elenco
A vitória é ótima, traz tranquilidade para todos e aumenta a confiança dos jogadores no trabalho do técnico. O treinador faz sua teoria, passa para os jogadores, e eles executam. Com isso, a confiança aumenta. Só pode render bem assim, com sequência.

Possível saída de Ralf
Eu sempre sou consultado para saída e chegada de jogadores do grupo. Não é a única opinião que define a situação. As coisas são complexas. Tem o interesse do atleta, o respeito por tudo que ele fez e construiu no momento mais vitorioso. E também a direção leva em consideração, precisa ser uma coisa muito vantajosa para todos os lados. Isso vai definir. Eu prefiro que ele permaneça, obviamente.

Momento da equipe
Penso que as equipes viviam momentos semelhantes. O Sport também não vencia, e tinha pressão. Não é a pressão que determina jogo melhor ou não, é a maneira como você lida, se ela não deixa te atrapalhar, perturbar o ambiente. Penso que a equipe fez de maneira muito firme aquilo a que se propôs. Essa crença fez com que nos envolvêssemos ao ponto de construir um resultado importante e grande na Ilha.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2014/05/mano-exalta-competencia-do-timao-se-forcasse-poderia-fazer-mais.html

Timão frustra retorno do Sport à Ilha, goleia e quebra tabu de 16 anos

Com dois de Romarinho e dois de Jadson, Corinthians vence o Leão, que, na volta a seu estádio após um mês, tem dois jogadores expulsos


 A CRÔNICA


por Rodrigo Faber


No retorno do Sport à Ilha do Retiro após quase um mês, quem fez a festa foi o Corinthians. Com dois gols de Jadson e dois de Romarinho, o Timão quebrou a sequência de três partidas sem vitória e fez 4 a 1 sobre os donos da casa, neste domingo, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Chegou a 12 pontos, cinco a mais do que o adversário, que tem um jogo a menos.

O time pernambucano começou melhor, dominando o jogo, mas foi surpreendido por contra-ataques e amargou seu segundo tropeço consecutivo - já havia perdido para o Cruzeiro na quarta. A última vitória corintiana na casa do Leão havia sido pelo Brasileiro de 1998, há 16 anos. A vida do Corinthians foi facilitada pelo nervosismo do Sport, que teve dois jogadores expulsos - Durval, por pênalti em Petros (resultando no terceiro gol corintiano), e Neto Baiano, por cotovelada em Cléber (quando o jogo já estava 4 a 1). A torcida saiu na bronca com o time - Renan Oliveira e Rithely foram os mais vaiados.


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Utilizando a marcação sob pressão desde o primeiro minuto, o Sport assustou o Corinthians na parte inicial de jogo. Os comandados de Mano Menezes não conseguiam trocar passes e sair do campo de defesa. Porém, o time pernambucano não manteve o nível ao longo da partida. Na próxima rodada, o Sport volta a jogar na Ilha do Retiro - recebe o Grêmio, quarta-feira, às 18h30. No mesmo dia, o Corinthians recebe o Cruzeiro, às 22h, no Canindé.

O jogo

Empurrado pela torcida, que encheu a Ilha do Retiro, o Sport começou pressionando o Corinthians. Tinha mais posse de bola (terminou a primeira etapa com 53% contra 47%), mas não conseguia penetrar na defesa alvinegra, que perdeu o goleiro Cássio logo aos sete minutos, machucado - Walter o substituiu.

O Corinthians resolveu apostar nos contra-ataques, e deu certo. Aos 19, Romarinho iniciou e concluiu com um belo gol uma jogada que ainda contou com as participações de Guerrero e Jadson. Em desvantagem, o Sport foi buscar o empate em sua jogada mais característica - a bola alçada para Leonardo na área. De cabeça, o atacante desviou para Augusto César empatar o jogo. A empolgação pernambucana durou pouco. Aos 37, Jadson, de falta, tornou a colocar o Corinthians em vantagem.

No segundo tempo, o Timão adotou uma postura diferente da que vinha utilizando nas últimas partidas. Mesmo com a vantagem no placar, os paulistas não se acuaram e continuaram incomodando o Sport. O pênalti cometido por Durval - que acabou expulso no lance - aos oito minutos ditou o rumo do jogo: o Timão ampliou com Jadson e passou a ouvir gritos de "olé" na Ilha. Romarinho ainda teve tempo para fazer o quarto, em bela jogada de Guerrero, enquanto o Leão sofreu ao perder Neto Baiano, segundo expulso da tarde. Goleada e alívio para a Fiel. Frustração para os rubro-negros.

Romarinho corinthians gol sport (Foto: Antônio Carneiro / Agência Estado)
Romarinho comemora o primeiro gol do 
Corinthians sobre o Sport (Foto: 
Antônio Carneiro / Ag. Estado)




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