E temas polêmicos e diversos. Adoro futebol, vôlei, tênis, fórmula 1 e vou escrever sobre tudo isso e contar as histórias que presenciei.
terça-feira, 1 de maio de 2007
GOLEIROS DO FOGÃO DÃO MOLE E MENGÃO NÃO PERDÔA
CAMPEONATOS ESTADUAIS
Botafôgo e Flamengo fizeram neste domingo no Maracanã uma partida eletrisante.
O Fogão entrou em campo com seu time titular no tradicional 4/4/2, enquanto o Flamengo apresentou o 3/6/1, com apenas um atacante de ofício, o centro avante Souza.
Com um meio de campo envolvente, o clube da Estrela Solitária tomou conta do jogo desde o início com mais de 65% de posse de bola no primeiro tempo, e fez 2 a 0 tendo desperdiçado grandes oportunidades de liquidar a partida ainda nesta fase, e a galera do Mengão iniciado algumas vaias ao seu treinador pelo defencismo com que entrou no gramado, aceitando o amplo domínio do adversário.
Quando os times voltaram para o 2º tempo sem nenhuma alteração todos imaginavam que o Fogão poderia liquidar a fatura a qualquer momento, pois a postura de sua equipe seria
de esperar o Flamengo para só ir no contra-ataque, de acordo com declarações do seu técnico o "Mestre Cuca".
Em contra partida, o técnico do Flamengo disse que não fizera alteração porque confiava em seus comandados que iriam se suplantar.
Tudo continuava como terminou a primeira etapa, até os 15 primeiros minutos, quando deu início a derrocada alvi negra, com o jovem bom, mas ainda inexperiente goleiro Julio Cezar do Botafôgo cometendo uma penalidade máxima em Renato, e sendo o último defensor foi corretamente expulso. Uma expulsão que poderia ser evitada, caso o atleta botafoguense que é muito jovem, tivesse mais experiência em sua posição.
Para a entrada do goleiro reserva Max, o técnico do Fogão teve que sacrificar Lucio Flávio, seu melhor jogador em campo até aquele momento, retirando-o do jogo.
O próprio Renato fez a cobrança do penalti, diminuído a diferença.
A torcida do Flamengo que era maioria no Estádio se inflamou e com aquela garra que lhe é característica, passou a incentivar a equipe fazendo com que dominasse a partida. Imediatamente o técnico Ney Franco do Flamengo, tirou o 3º zagueiro Angelim. para a entrada de Roni e minutos depois trocou Claiton por Léo Lima, passando a sufocar o Botafôgo, que também trocou Jorge Henrique por Diguinho.
A pressão rubro negra aumentava ainda mais, e o goleiro Max, ainda frio na partida, em sua primeira intervenção, sendo acossado por Souza quase na linha da grande área, demonstrando total insegurança soltou a bola, mas o árbitro assinalou a falta no defensor do Botafôgo.
O gol do empate estava amadurecendo, e veio aos 33 minutos, numa falha bisonha do goleiro Max, que tentando segurar a bola num centro de Léo Lima, acabou colocando-a nos pés de Souza que não perdoou, para delírio da sua galera.
Daí pra frente o jogo ficou ainda mais pegado, e Léo Lima e Diguinho se desentenderam, sendo expulsos.
Com 10 jogadores do Fla, contra 9 do Fogão, o jogo foi se desenrolando sem que houvesse um vencedor, apesar das oportunidades surgidas e não concretizadas pelos litigantes até apito final.
Tanto botafoguenses como flamenguistas fizeram várias reclamações da atuação do árbitro William de Souza Néry, que deixou de marcar um penalti claro em Luciano Almeida a favor do Botafôgo na primeira etapa, e deichando de aplicar os cartões amarelos nos defensores rubro negros sem adotar o mesmo critério efetuado contra os alvi negros, e o Flamengo reclamando do pouco tempo de acrescimos ao final da partida, que ficou paralisada por mais de 9 minutos nas expulsões e substituições.
Nesta 4ª feira o Botafôgo irá a Belo Horizonte, para enfrentar o Atlético Mineiro no jogo de ida pela Copa do Brasil, enquanto o Flamengo já se encontra em Montevidéu, para enfrentar na mesma noite, no Estádio Centenário, também no jogo de ida, o Defensor Sporting do Uruguai pela Copa Libertadôres da América, para no domingo decidir quem será o Campeão do Estado do Rio de Janeiro no Maracanã, que deverá receber sua capacidade máxima atual que é de pouco mais de 63.000 espectadôres.
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