segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Teve Isso! Atacante dentista, placar eletrônico generoso e 'créu' em SC

Fim de semana no futebol brasileiro tem ainda golaço contra na Série B, Boi Bandido inspirado, remendo em bandeirinha e atleta com ombro deslocado na final da Série D

Por Rio de Janeiro

Para promover um clássico e ajudar seu time vale tudo. Até mesmo extração dentária e anestesia geral. Não entendeu? Confira abaixo como Rodrigo Pimpão, do América-RN, e Gilmar, do ABC, se encaixam nesta história. E por falar em clássico, o confronto entre Avaí e Figueirense, na Ressacada, rendeu muitos registros para o 'Teve Isso!'. Para se ter uma ideia, teve jogador dançando 'créu' de cueca após a vitória por 4 a 0 do Alvinegro.

E tem mais: placar eletrônico desregulado na decisão da Segundona de Sergipe, Boi Bandido atacando novamente, o brilho de Caça-Rato, atacante com ombro deslocado decidindo a final da Série D e muito mais. Confira tudo no Teve Isso!


Torcedor do Papão mostra habilidade
O Paysandu já perdia por 2 a 0 para o Joinville, mas o torcedor do Papão na Arena Joinville não perdeu a animação. Aos 14 minutos da segunda etapa, a bola foi rebatida em campo e ‘pousou’ na parte onde estavam os torcedores paraenses. Um deles, mesmo sem o calçado adequado, dominou a bola e mostrou sua habilidade, fazendo algumas embaixadinhas. No final, o time bicolor chegou a reagir, mas perdeu por 4 a 2 para os catarinenses.


Golaço (contra) de Régis, do Atlético-GO
Atlético-GO luta rodada a rodada contra o rebaixamento. A vitória diante do Avaí na última terça-feira havia dado um novo ânimo para a equipe. Na última sexta, o Dragão recebeu o Ceará no Serra Dourada e esperava o segundo triunfo seguido para respirar na competição. Eram 23 minutos do segundo tempo e a equipe goiana empatava por 1 a 1 com os cearenses, mas não contavam com uma ‘pintura’ do volante Régis.

  Após chutão da defesa do Vovô, Léo Gamalho desviou de cabeça e o jogador rubro-negro tentou cortar. Entretanto, pegou mal na bola e, de fora da área, encobriu o goleiro Márcio. Um golaço, mas que trouxe felicidade apenas para os torcedores alvinegros. O resultado não poderia ser outro: os atleticanos se abateram, e o Ceará faria mais um gol, com Léo Gamalho, decretando o placar final de 3 a 1 para os visitantes.


Dr. pimpão?
O 499º Clássico Rei entre ABC e América-RN foi emocionante. Em jogo com duas viradas, o Alvinegro garantiu o empate por 3 a 3 com gol marcado no fim, em jogo realizado no Frasqueirão, em Natal. Mas, antes do jogo, um dos destaques do Alvirrubro tentou intimidar o adversário. E de uma maneira inusitada. Com planos de fazer uma anestesia geral e uma extração dentária, o atacante Rodrigo Pimpão assustou o colega Gilmar, do ABC.
   
É claro que isso não ocorreu. Tudo não passou de uma brincadeira para promover o clássico. Antes da partida, os dois atletas se reuniram em uma clínica odontológica em Natal, e exerceram, respectivamente, os papéis de dentista e paciente.  O "Dr. Pimpão" quase se tornou dentista de verdade, e chegou a cursar dois anos e meio de Odontologia no Paraná, seu estado de origem.
  
Gilmar se assusta ao ver que 'Dr. Pimpão' é o seu dentista (Foto: Tiago Menezes) 
Gilmar se assusta ao ver que 'Dr. Pimpão' é o seu 
dentista (Foto: Tiago Menezes)

- Fiz faculdade por dois anos e meio. Foi uma fase importante da minha vida, mas acabei seguindo outros rumos. Isso aqui foi apenas uma brincadeira, e eu dei uma de ator. Mas o nome (Dr. Pimpão) ficou legal, bem diferente.
  
Gilmar aprovou a consulta do amigo (clique aqui e veja as fotos da 'consulta').
  
- Enquanto ele não me deixar banguela, eu confio nele sem problema algum.

boi bandido na cabeça
Gols, raça, disposição e uma comemoração peculiar. Com estes ingredientes, o atacante Aloísio já entrou nas graças do torcedor do São Paulo. Não é em vão que ele tem o apelido de ‘Boi bandido’. E foi exatamente o animal que serviu de inspiração para o torcedor tricolor Eraldo dos Santos homenagear o atacante.
boi jogo são paulo (Foto: Marcelo Hazan) 
Torcedor leva cabeça de boi ao Morumbi para 
homenagear Aloísio (Foto: Marcelo Hazan)

Antes da vitória por 2 a 1 sobre a Portuguesa, o são-paulino exibiu, na frente do ônibus da delegação tricolor, a cabeça de um boi. Além de levar o ‘objeto’, Eraldo gritou repetidas vezes que Aloísio é "Seleção", no principal portão de entrada do Morumbi. A homenagem deu certo, e o atacante ajudou o Tricolor a vencer a Lusa, ao marcar o segundo gol do São Paulo na partida. Entretanto, antes, ele já havia se destacado por ter feito mais uma de suas comemorações incomuns, ao pisar - literalmente - no companheiro Douglas, após o gol de Rodrigo Caio. Ciente de que havia exagerado, o Boi Bandido pediu desculpas ao lateral-direito.

torcida do sport provoca timbu: 'lanterna'
Náutico e Sport estão prestes a trocar de status. O Timbu faz uma das piores campanhas da era dos pontos corridos e apenas espera o rebaixamento para a Série B ser consolidado. O Leão tem desempenho sólido na Segundona, com a terceira posição assegurada. Diante desta situação, os rubro-negros não perdoam os rivais.

Torcida do Sport (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press) 
Torcida do Sport lembra: o Náutico é o lanterna da 
Série A (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)

No último sábado, na vitória por 3 a 0 do Sport sobre o São Caetano, os torcedores do time da Ilha do Retiro acenderam as luzes de seus celulares, em um ato simbólico para lembrar a lanterna do Náutico na Série A. A provocação já tinha ocorrido no embate entre as equipes pela Sul-Americana.
Gambiarra na bandeirinha
A partida entre Atlético-MG e Náutico estava tão tranquila que, aos 35 minutos do segundo tempo, quando o Galo já havia construído o placar de 5 a 0 sobre o Timbu, o árbitro Wagner Reway não hesitou em paralisar o jogo por alguns instantes. O motivo? Um problema na bandeirinha de escanteio. Reway acionou o quarto árbitro Marcos Vinícius de Sá, que deu a volta no campo do Independência para resolver o problema na base da bandeirinha. Para tanto, Marcos improvisou e reforçou o instrumento com esparadrapo.

Recepção 'carinhosa' no barradão
Antes de seu 15º empate – 1 a 1 com o Vitória – no Brasileirão, o Corinthians teve que suportar uma recepção hostil no Barradão, em Salvador. A torcida do Rubro-Negro baiano atirou pedras e garravas no ônibus da equipe paulista. Uma das janelas do veículo foi quebrada, mas não houve registro de feridos. O Timão já está acostumado a tal tipo de ‘cerimônia de boas-vindas’.
Antes do primeiro duelo com o São Paulo na decisão da Recopa Sul-Americana, em julho, o veículo também foi apedrejado por torcedores tricolores. No último dia 27 de outubro, no clássico com o Santos, o ônibus corintiano também foi alvo de hostilidades. Em Araraquara, onde a partida foi realizada, a delegação do Corinthians foi alvo da própria torcida, segundo a assessoria do clube. O veículo que levava os jogadores do Peixe também foi atingido por pedras nas imediações do estádio Fonte Luminosa.

Clássico em sc: 'créu' do figueira
 
Créu 
De cueca, jogadores do Figueirense provocam 
o rival Avaí
 
pisão 
Alex Lima pisa em Rafael Costa, é expulso e dá 
início a confusão
 
mais confusão

Torcedor joga papel em Marquinhos, e polícia reage com violência

Avaí e Figueirense fizeram o clássico da 33ª rodada da Série B em uma partida que foi um ‘Teve Isso!’ por si só. Tudo começou antes de a bola rolar na Ressacada. Torcedores das duas equipes entraram em confronto nas arquibancadas do estádio.  Com o jogo iniciado, um torcedor alvinegro jogou papel higiênico no principal atleta rival, Marquinhos, e deu início a outra confusão. Os policiais reagiram com violência, e o rapaz, provavelmente, se arrependeu do que fez. 

Mas a lista de polêmicas do clássico estava apenas no início. Quando o placar já marcava 2 a 0 para os visitantes, o zagueiro avaiano Alex Lima pisou no atacante Rafael Costa, foi expulso e deu início a uma grande confusão. Com um a menos, o Avaí foi presa fácil para o Figueirense, que fez 4 a 0 no primeiro tempo, e a torcida azul foi embora da Ressacada ainda no intervalo.
Avaí x Figueirense créu (Foto: Mafalda Press/Folhapress) 
De cueca, jogadores fazem a festa na Ressacada 
(Foto: Mafalda Press/Folhapress)

No entanto, o melhor ainda estava por vir. Após o término do jogo, com a goleada assegurada, os jogadores do Figueira aproveitaram para provocar os rivais. Os alvinegros – alguns de cueca – comemoram o triunfo ao lado da torcida visitante dançando o ‘créu’. A atitude foi uma resposta ao que os jogadores do Avaí fizeram em 2008, após uma vitória por 2 a 0 em cima do Figueirense, pelo Estadual daquele ano. Na oportunidade, os azurras fizeram tal dança.

arruda cheio e estrela de Caça-Rato
A festa já estava armada. O Arruda recebeu o terceiro maior público de todas as Séries do Campeonato Brasileiro (A, B, C e D) em 2013. Com 60.040 torcedores e renda de R$ 1.392.610,00, o duelo entre Santa Cruz e Betim só teve menor público que as partidas entre Santos e Flamengo, pela primeira rodada do Brasileirão, no Mané Garrincha – 63.501 torcedores –, e o clássico entre Vasco e Flamengo, também em Brasília, pela sétima rodada – 61.767 pagantes. 
 
A torcida apaixonada do Tricolor pernambucano foi recompensada. André Dias abriu o placar para o time da casa, Max empatou para os mineiros. O resultado já era suficiente para o Santa, mas, para selar o retorno à Série B após sete anos, a estrela de Flávio Caça-Rato precisou brilhar. O folclórico atacante saiu do banco e marcou o segundo gol da vitória do Santa Cruz por 2 a 0, aos 42 minutos do segundo tempo, e deixou a modéstia de lado ao comemorar a conquista

flávio caça-rato santa cruz x betim (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press) 
Flávio Caça-Rato marcou o segundo gol do Santa Cruz contra o 
Betim (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

- Graças a Deus eu pude estar em campo e ajudar o Santa Cruz. Quando o time precisou de mim, entrei lá e mostrei que o Caça-Rato decide. Estive no lugar certo, na hora certa – declarou o jogador. 
 
- Esse acesso foi melhor com o gol do Caça-Rato no final. Eu preferia que fosse com um gol dele a um gol meu, por exemplo.

ombro deslocado, tensão e alegria
Não foi apenas a parte tricolor de Recife que teve motivos para festejar. No último domingo, o futebol brasileiro conheceu seu primeiro campeão nacional de 2013. O Botafogo-PB venceu o Juventude por 2 a 0 – o primeiro jogo havia terminado com vitória por 2 a 1 dos gaúchos – e conquistou a Série D do Campeonato Brasileiro.
   
Mas o triunfo do Belo não foi tão tranquilo. Warley que o diga. O veterano atacante – ex-Palmeiras, São Paulo e Grêmio – entrou aos 15 minutos do segundo tempo, mas dois minutos depois ele deslocou o ombro. Mas nada que o impedisse. O médico do Botafogo-PB ‘resolveu’ o problema, e o jogador retornou a campo para dar o passe para Rafael Aidar marcar o segundo gol do time paraibano.

placar generoso em sergipe
Após empate por 2 a 2 no primeiro jogo, Amadense e Coritiba-SE entraram em campo no estádio Brejeirão, em Tobias Barreto, precisando da vitória para o título da Segunda Divisão sergipana. Se dependesse do operador do placar eletrônico do Brejerão, as duas equipes tiveram motivos para comemorar. Ainda no primeiro minuto de jogo, o marcador indicava 8 a 0 para os donos da casa, o Amadense. 

Placar eletrônico marca 8 a 0 no Brejeirão (Foto: Anderson Barbosa / TV Sergipe) 
Placar eletrônico marca 8 a 0 no Brejeirão (Foto: 
Anderson Barbosa / TV Sergipe)

Aos dois minutos, Batatinha abriu o placar para o Coritiba. Era a oportunidade para o placar ser corrigido. Não foi o que aconteceu. O operador transferiu a goleada para os visitantes. Com os erros no placar, a organização do estádio resolveu desligar o equipamento quando o Coritiba ampliou aos 41 minutos ainda do primeiro tempo. Segundo um representante do Brejerão, o equipamento estava com defeito. O jogo terminou com vitória por 3 a 2 do Coxa Branca Serrano, que conquistou o título da competição.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2013/11/teve-isso-atacante-dentista-placar-eletronico-generoso-e-creu-em-sc.html

Fla x Goiás: rubro-negros enfrentam filas e desorganização por ingressos

Apesar do tumulto, clima é de festa entre os rubro-negros no Maracanã, local da partida desta quarta-feira, pela semifinal da Copa do Brasil

Por Rio de Janeiro

Após a vitória por 1 a 0 no Fla-Flu deste domingo, os torcedores do Flamengo acordaram animados e correram para garantir um lugar no segundo jogo da semifinal da Copa do Brasil, contra o Goiás, quarta-feira, no Maracanã. No estádio, aliás, a fila na bilheteria 4, destinada aos torcedores comuns, era bem grande desde cedo. As vendas começaram às 10h05m e, logo depois, os orientadores presentes para tentar ajudar os torcedores informaram que os bilhetes para o setor Norte já estavam esgotados e os para o setor Sul, perto do fim.

Apesar da empolgação, a desorganização das filas no Maracanã incomodou os rubro-negros. Algumas pessoas chegaram por volta de 5h da manhã e, às 10h30m, ainda estavam na fila, porque informações contrárias as fizeram se locomover pelas bilheterias do estádio.

fila torcida Maracanã jogo Flamengo  (Foto: Edgard Maciel de Sá) 
Rubro-Negros enfrentam longas filas na manhã desta 
segunda no Maracanã (Edgard Maciel de Sá)
 
- Acho que vai ser 2 a 0, e o Walter não me preocupa. Ele está tão gordinho quanto eu - disse o mototaxista Adriano Barros, primeiro torcedor a conseguir comprar ingresso nesta segunda-feira.
Além da bilheteria 4, há ainda um container na Rua Mata Machado destinado aos sócios do Flamengo. A bilheteria 1 está aberta para os torcedores em geral, mas há uma fila somente para a troca de bilhetes comprados pela internet.

Até o fim da tarde de sexta-feira, quando os bilhetes estavam disponíveis apenas para os sócios, dez mil já haviam sido vendidos.

fila torcida Maracanã jogo Flamengo  (Foto: Edgard Maciel de Sá) 
Apesar do tumulto, clima é de muita animação nas bilheterias do 
Maracanã (Foto: Edgard Maciel de Sá)
Os torcedores também podem garantir seus ingressos no site Futebolcard e nos demais postos de venda listados abaixo. Há meia-entrada para jovens de até 21 anos, adultos entre 60 e 64 anos, estudantes em geral e professores da rede pública municipal.

No dia da partida, se ainda houver bilhetes, os postos funcionarão até 13h, e as bilheterias do Maracanã ficarão abertas até o início do jogo.

O Flamengo venceu o Goiás por 2 a 1 na semana passada, em Goiânia, e agora pode perder por até 1 a 0 para garantir vaga na decisão da Copa do Brasil.

Confira os preços:
Superior Nível 2 Norte
R$ 100 (R$ 50 a meia)
Sócios-torcedores: R$ 50 (R$ 25 a meia)

Inferior Norte
R$ 100 (R$ 50 a meia)
Sócios-torcedores: R$ 50 (R$ 25 a meia)

Superior Nível 2 Sul
R$ 100 (R$ 50 a meia)
Sócios-torcedores: R$ 50 (R$ 25 a meia)

Inferior Sul
R$ 100 (R$ 50 a meia)
Sócios-torcedores: R$ 50 (R$ 25 a meia)

Superior Leste
R$ 120 (R$ 80 a meia)
Sócios-torcedores: R$ 80 (R$ 40 a meia)

Inferior Leste
R$ 160 (R$ 80 a meia)
Sócios-torcedores: R$ 80 (R$ 40 a meia)

Maracanã Mais*
R$ 280 (R$ 160 a meia)
Sócios-torcedores: R$ 160 (R$ 100 a meia)
*Taxa fixa de serviço, no valor de R$ 40, já inclusa

Confira os postos de venda:
Maracanã
Gávea
Bilheteria Sul do Engenhão
Posto de gasolina Ale (em Botafogo)
Loja Burgão (em Jacarepaguá)
Casa Vila da Feira (na Tijuca)
Cariocas FC (Méier e Penha)
Loja Fanático (Araruama)
Loja Casa do Atleta (Niterói)
 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-brasil/noticia/2013/11/fla-x-goias-rubro-negros-enfrentam-filas-e-desorganizacao-por-ingressos.html

Clemer lamenta poucas finalizações e gol sofrido 'na hora errada' no PR

Treinador avaliou que Inter não poderia ter tomado o gol do Atlético-PR ainda no primeiro tempo, aos 44 minutos. Time está a seis pontos do Z-4

Por Curitiba

Após a derrota para o Atlético-PR, o técnico Clemer elencou dois principais motivos para o resultado adverso: o gol "na hora errada" e falta de finalizações (confira os melhores momentos no vídeo ao lado). O adversário balançou as redes com Dellatorre aos 44 minutos do primeiro tempo, quando o Colorado ainda criava boas chances. Depois do intervalo, entretanto, a equipe não chegou perto de mudar o placar.

- O time tentou, lutou, mas finalizou pouco. Tomamos gol na hora errada novamente - avaliou. - Os gols que a gente toma são difíceis de explicar. Nem eu entendi como aquela bola entrou.
Atualmente na 11ª colocação, o time soma 42 pontos e está a apenas seis distante da zona rebaixamento. Assim como o capitão D'Alessandro, que alertou para a ponta de baixo da tabela, Clemer também admite a situação de desconforto.

- Sorte nossa que os resultados ajudaram (o Inter perdeu apenas uma posição na tabela). Duas vitórias já saem (os times do Z-4) dessa zona. Agora a coisa está encurtando - aponta.

A próxima chance para iniciar uma retomada no campeonato e se afastar do Z-4 será no domingo, às 17h, contra o Botafogo, em Caxias do Sul.

Confira as notícias do esporte gaúcho no globoesporte.com/rs

scocco internacional inter atlético-PR (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA) 
Scocco arriscou chances, mas não consegui mudar o placar na 
Vila Capanema (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
 
 
FONTE:

Apesar da vitória, Vagner Mancini quer acabar com irregularidade do ataque

Técnico atleticano culpa ansiedade na hora de chutar para o gol, mas quer melhorar fundamento para o restante do ano

Por Curitiba

O técnico atleticano Vagner Mancini não saiu 100% satisfeito com o Furacão após a vitória sobre o Internacional por 1 a 0. A vitória foi magra e causou apreensão e sofrimento na torcida rubro-negra até os últimos minutos. A pressão colorada poderia ter sido menor se o ataque rubro-negro não tivesse desperdiçado tantos gols durante a partida.

Em entrevista coletiva, o treinador rubro-negro disse que não ficou satisfeito com a irregularidade dos homens de frente do Atlético-PR, ressaltando que eles sabiam que mais um gol praticamente garantiria a vitória com mais tranquilidade.

Os jogadores sabiam que um segundo gol decretava a vitória. Era fruto de uma afobação"
Vagner Mancini
 
Mancini dividiu a atuação atleticana em três partes. No primeiro tempo, ele lamentou a irregularidade do setor de frente, que deu espaço para o Internacional jogar, não conseguindo encaixar as jogadas, após um bom início. Na etapa final, ele avaliou que o ataque estava bem, mas faltou finalizar com mais precisão.

- O nosso ataque oscilou ao longo do jogo. No primeiro tempo ele teve um estágio bom, depois caiu, sem segurar a bola e fazendo com que o meio do Inter jogasse com mais volume. No segundo tempo, a equipe foi superior e esteve mais à frente sempre. Teve muita movimentação.

O treinador atleticano lembrou que a entrega e o espiríto dos jogadores em campo são frutos de louvor, mas ele quer ver mais acertos nas finalizações para definir melhor os resultados. Por outro lado, Mancini admitiu que a equipe ainda é jovem e precisa acumular mais experiência.

- Os jogadores sabiam que um segundo gol decretava a vitória. Era fruto de uma afobação. Essa ansiedade também acaba atrapalhando. Não podemos esquecer que temos vários jovens no elenco e que não viveram situações iguais a essa. No aspecto de entrega e de arrumação tática nota dez, mas na hora de finalização, temos que arrumar algumas coisas.

O próximo confronto do Atlético-PR é pela semifinal da Copa do Brasil. O jogo de volta contra o Grêmio será na quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), em Porto Alegre. Com uma vitória de 1 a 0 em Curitiba, o Furacão se classifica para a final inédita com um empate na Arena Grêmio.

Ederson Atlético-PR x Internacional (Foto: Gustavo Oliveira / Site oficial do Atlético-PR) 
Mancini culpa ansiedade pelo desperdício de gols  (Foto: 
Gustavo Oliveira / Site oficial do Atlético-PR)
 
FONTE:

Atlético-PR vence o Internacional por 1 a 0 e assume a vice-liderança

No quarto encontro das duas equipes no ano, o Furacão acaba com sequência de empates nos confrontos e dá importante passo dentro do G-4

A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM

Atlético-PR e Internacional precisaram se enfrentar quatro vezes em 2013 para sair um vencedor. No último encontro do ano, quem conseguiu a única vitória na temporada foi o Furacão, um importante triunfo de 1 a 0 que alça o Rubro-Negro para a segunda colocação do Campeonato Brasileiro. Antes, os dois clubes tinham empatado três vezes: duas pela Copa do Brasil e uma no primeiro turno do Brasileirão.

O gol foi de Dellatorre, aos 44 minutos do primeiro tempo. Ele mesmo já havia marcado na semifinal da Copa do Brasil contra o Grêmio, na quarta-feira. Só que ao invés de ser de cabeça, como no meio da semana, o carrasco dos gaúchos usou o pé direito para vencer o goleiro Muriel, ainda no primeiro tempo. O triunfo do Atlético-PR colocou o time na vice-liderança, com 55 pontos, beneficiado pelos tropeços de Grêmio e Botafogo.

O Internacional tentou aproveitar o campo molhado na Vila Capanema para arriscar chutes de fora da área, mas parou nas defesas do goleiro Weverton. O Colorado permaneceu na décima posição, com 42 pontos.

Deivid do Atletico PR e Jorge Henrique do internacional (Foto: Joka Madruga / Futura Press) 
Chuva não deu trégua durante o duelo realizado em Curitiba 
(Foto: Joka Madruga / Futura Press)
 
O Atlético-PR agora encara o jogo de volta pela Copa do Brasil contra o Grêmio. No primeiro jogo, vitória atleticana por 1 a 0. A decisão acontece na quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), na Arena do Grêmio. Pelo Brasileiro, o Furacão joga no domingo, às 17h, contra o São Paulo. Eliminado da Copa do Brasil, o Internacional só joga no domingo, mesmo horário, contra o Botafogo, no Estádio Centenário.


No campo molhado, quem manda é o Inter, mas quem faz é o Furacão
Após um dia quente e de sol em Curitiba, o início da noite foi de chuva forte. Além dos pingos, o gramado da Vila Capanema não ajudou a técnica dos jogadores de Inter e Furacão. As orientações dos dois treinadores eram para os jogadores chutarem forte e aproveitarem as condições do campo. Em um jogo bem truncado e cheio de faltas, o Atlético-PR tomou mais a iniciativa, parando em dois impedimentos. No primeiro, o zagueiro Manoel balançou as redes, enquanto na segunda chance, o lateral-esquerdo Juninho acertou o travessão.

O Internacional respondeu com vários chutes de fora da área. No mais perigoso, Jorge Henrique arriscou, a bola quicou na grama molhada, e o goleiro Weverton conseguiu uma boa defesa. O jogo estava bastante veloz, com o Atlético-PR descendo pelas laterais. Assim nasceu o gol atleticano, em um momento que o Inter era melhor, mas sem finalizar. Em um contra-ataque fatal, Éderson arrancou pelo lado direito e tocou na área. Em meio aos defensores colorados, Dellatorre conseguiu empurrar a bola para o fundo das redes: 1 a 0 para o Rubro-Negro.

Atlético-PR administra a vitória, sem muitos sustos do Colorado
O Atlético-PR não se contentou com o gol no finalzinho da etapa inicial. Os torcedores que estavam na Vila Capanema presenciaram um Furacão mais aguerrido e perigoso. Bem mais próximo de ampliar o placar do que o Inter empatar. Até os 20 minutos, Muriel fez três boas defesas e evitou um resultado mais amplo para o time da casa.

Nas poucas vezes que o Internacional desceu ao ataque, o preciosismo era grande para furar o bom bloqueio defensivo do rival. A bola chegava a passar de pé em pé, mas sem assustar Weverton. Com 31 minutos, os dois treinadores já tinham realizados as três substituições de cada lado. Pelo lado atleticano, saíram Paulo Baier, Éderson e Dellatorre para as entradas de Fran Mérida, Zezinho e Roger. No Inter, Alan, Airton e Jorge Henrique deixaram o gramado para Índio, Rafael Moura e Otávio jogarem. Apesar das substituições, o jogo teve a mesma dinâmica até o final, com o Atlético-PR administrando uma importante vitória, que deu a vice-liderança.

 
FONTE:

Ponte perde chance de deixar o Z-4, mas Bob festeja empate em Criciúma

Derrota do Fluminense no clássico com o Flamengo diminui distância da Macaca para os times fora da zona de rebaixamento para só dois pontos

Por Criciúma, SC

A Ponte Preta, conforme alertou Jorginho durante a semana, foi a Criciúma para conquistar no mínimo um ponto. Uma análise fria, portanto, mostra que a missão foi bem-sucedida: empate por 1 a 1 com o Criciúma, rival direto na briga contra o rebaixamento. No entanto, a rodada mostra que um esforço extra da Macaca - nesse caso, um gol a mais - traria mais benefícios.

A Macaca fecha o fim de semana com 34 pontos, na 18ª posição - um lugar abaixo em relação ao começo da rodada, devido à vitória do Vasco sobre o Coritiba. Se tivesse vencido o Criciúma em Santa Catarina, o time alvinegro chegaria aos 36 pontos, mesma quantidade de Fluminense e do próprio Vasco. A pontuação seria suficiente para sair da zona de rebaixamento - a Ponte chegaria a dez vitórias, contra nove dos rivais.

Apesar disso, os jogadores consideraram o resultado importante na caminhada para evitar a queda para a Série B. É o quarto jogo seguido da Ponte Preta sem derrota no Brasileirão - duas vitórias e dois empates.

- Foi importante buscar um ponto fora de casa. A gente fez nosso papel e estamos mais perto de sair da zona - afirmou o volante Fernando Bob, que entrou no segundo tempo no lugar de Baraka, cansado pelo excesso de jogos.

Sair do Z-4, agora, é uma missão para a semana que vem. A Ponte Preta encara o Vitória no Moisés Lucarelli, em Campinas, às 17h, pela 33ª rodada. Os rivais diretos também têm jogos complicados: o Vasco recebe o Santos no Maracanã, enquanto o Fluminense visita o Corinthians em Araraquara. Apenas o Criciúma tem uma partida teoricamente mais simples: encara o já rebaixado Náutico, em Recife.

Antes de focar no Brasileiro, porém, a Ponte fixa atenções na Copa Sul-Americana. O elenco continua em Santa Catarina até quarta-feira, quando viaja para enfrentar o Vélez Sarsfield, em Buenos Aires, pelas quartas de final. Se empatar com gols na capital argentina, a Macaca conquista a inédita vaga na semifinal. Na primeira partida, os times empataram por 0 a 0.

Ivo Criciúma x Ponte Preta (Foto: Fernando Ribeiro/Criciúma EC) 
Ponte Preta segura pressão do Tigre e sai com empate do Sul 
(Foto: Fernando Ribeiro/Criciúma EC)
 
 
FONTE:

Técnico Argel mantém esperança no Criciúma: ‘Ninguém vai jogar a toalha’

Treinador do Tigre admite que empate com a Ponte complica a equipe na tentativa de evitar a degola, e ‘registra’ não marcação de possível pênalti

Por Criciúma, SC

Na ‘final’ que o Criciúma fez contra a Ponte Preta, deu empate. Antes do jogo, o técnico Argel Fucks disse que nem uma igualdade serviria. Mas depois de consumado o 1 a 1 (veja os melhores momentos no vídeo), ele viu que há espaço para manter as esperanças. Ele admitiu que a situação fica mais complicada diante do ponto solitário conquistado na noite de domingo, diante do torcedor. Mas entre as avaliações da partida deixou claro que ainda enxerga a possibilidade de evitar o rebaixamento da equipe que dirige.

O sentimento é justificado, conforme sua análise, porque o Criciúma apresentou condições de ganhar a partida e ainda tem jogos pela frenta para somar os pontos que precisa. Diante da Ponte, O time teve quatro oportunidades clara de marcar o segundo gol, depois dos 30 minutos do segundo tempo, mas teria faltado um pouco de tranquilidade. Ainda assim, não perde a fé e reitera que haverá esforço de sua parte e do grupo para alcançar a permanência na primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

- Complicou um pouco porque deixamos de ganhar em casa e com a quantidade de chances que tivemos. Uma coisa seria não conseguir jogar, como foi diante da Portuguesa (o revés em casa por 3 a 1), mas nesta partida produzimos e criamos oportunidades. Não tivemos tranquilidade, calma ou frieza para matar. Mas ninguém vai jogar a toalha. Vamos  continuar fazendo o possível e impossível para salvar o Criciúma. Ninguém está deixando de correr. Neste jogo todos deram o que podiam, os jogadores foram no limite, deixaram a pele no campo. Mas tem dias que a bola não entra. Mas ainda tem muito campeonato pela frente e tudo pode acontecer, muita água pode rolar ainda. Acredito que o Brasileiro vai se definir na última ou penúltima rodada. Não dá para prever nada. Não tivemos o resultado que gostaríamos e fizemos por merecer mais, jogamos com o coração na ponta da chuteira. Porém, tem dias que a bola não entra – disse Argel, na entrevista coletivas após a partida.


Argel Fucks Criciúma técnico (Foto: Fernando Ribeiro/criciumaec.com.br) 
Argel Fucks: 'Não tivemos tranquilidade, calma ou frieza 
para matar' (Foto: Fernando Ribeiro / Criciúma EC)
 
Antes de fazer a análise do que viu do jogo, com cuidado, o treinador do Criciúma falou de um lance que julga ter sido erro da arbitragem. Aos 42 minutos do primeiro tempo, acredita que o zagueiro Diego Sacoman teria cometido penalidade sobre o lateral-esquerdo Marlon, quando o criciumense invadia a área. Argel tratou de enfatizar que aquele era um registro, e não uma reclamação (veja o lance no vídeo abaixo).

- A gente não vai colocar a culpa na arbitragem, mas gostaria de deixar registrado que, quando estava 1 a 0 para nós, houve uma penalidade clara no Marlon. Porém, não perdemos por causa disso, é que não tivemos a capacidade de botar a bola no gol. Mas o lance do pênalti, foi pênalti.
Poderíamos ter feito 2 a 0. Se termina assim o primeiro tempo, é outro jogo no segundo.

Argel Fucks viu superioridade de sua equipe diante da Ponte Preta. Porém, acredita que tenha havido falta de concentração no gol sofrido e tranquilidade e sorte para conquistar a vitória nas quatro oportunidades que surgiram no final do confronto, em que a maioria dos 9.757 torcedores no Heriberto Hülse lamentaram tanto quanto os jogadores.


- Tivemos um bom volume no primeiro tempo, fomos pacientes quando precisávamos e agredimos o adversário, que veio para jogar por uma bola e fez o gol. É que não entramos bem no segundo tempo. Deixamos o adversário crescer e ele aproveitou a oportunidade que teve. A bola atravessou toda a nossa área e ninguém cortou. Faltou concentração. Depois virou ataque contra a defesa. Tivemos as chances claras com Lins e Marcel que foram na trave, no mesmo lance.
Depois as bolas que passaram perto, do (Wellington) Paulista e do Lins de novo. Não fomos felizes, não tivemos um pouco de sorte. Não marcamos, mas só uma equipe procurou o jogo.

Como já havia dito, o treinador não dá o Criciúma por rebaixado. Longe disso. Sabe que o resultado complica, mas quer chegar na última rodada do Campeonato Brasileiro ainda em condições de evitar a queda para a Série B.

- Ainda estamos vivos. Quando passei no vestiário, vi que todos estavam tristes pelo resultado, diante do que criamos. Mas temos que nos preparar para o próximo jogo. Automaticamente, a partida contra o Náutico é tão decisiva quanto foi esta. O importante é chegar no dia 8 de dezembro fora da zona de rebaixamento, depois do jogo contra o Botafogo.

O Criciúma ainda tem seis partidas pela frente para tentar escapar do rebaixamento. O próximo compromisso, diante do Náutico, está marcado para as 19h30m de domingo. O confronto com o rival já rebaixado será na Arena Pernambuco, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/criciuma/noticia/2013/11/tecnico-argel-mantem-esperanca-no-criciuma-ninguem-vai-jogar-toalha.html

Em ‘final’ dentro do Z-4, Criciúma e Ponte Preta ficam no empate: 1 a 1

Placar igual faz com que times sigam o calvário dentro da zona de rebaixamento, mas a Macaca mantém esperanças com invencibilidade 

A CRÔNICA 
 
por João Lucas Cardoso

Bom para ninguém. O empate em 1 a 1 entre Criciúma e Ponte Preta mantém o calvário. As duas equipes seguem na zona de rebaixamento, e aparentemente com maior dificuldade de sair da área de degola, diante dos resultados desta rodada do Campeonato Brasileiro. O Tigre volta a somar após três rodadas de jejum, mas é pouco para a necessidade que tem – e desespero da maioria dos 9.757 torcedores que foram ao Heriberto Hülse neste domingo com a pretensão de assistir ao começo de uma arrancada. A Macaca chega à quarta partida de invencibilidade, mas com compromisso maior de vencer o Vitória, próximo adversário, para ao menos manter as esperanças de sair do Z-4.

Os mandantes demoraram a entender que aquela era uma ‘final de Copa do Mundo’ contra o rebaixamento. Deram espaço para que a Ponte Preta especulasse e arrematasse. O Criciúma encaixou e jogou com a maioria dos 9.757 torcedores no estádio. Superou a Ponte em finalizações – 6 a 3 no primeiro tempo. Uma delas foi de Ricardinho, que abriu o placar com falha do goleiro. O Tigre também errou. Voltou devagar do intervalo e pagou contraindo com o gol de desconto, marcado por Leonardo. Os mandantes foram obrigados a crescer e chegaram a colocar duas bolas na trave numa mesma jogada.


O Criciúma, na 19ª colocação e com 33 pontos, terá pela frente um duelo novamente decisivo para tentar sair da degola. No próximo domingo, o Tigre enfrenta o Náutico, já rebaixado, no Recife. A Ponte, 18ª e com 34 pontos, tem a Sul-Americana como próximo objetivo. Na quinta-feira, a equipe de Campinas precisa de gols para passar pelo Vélez Sársfield, em Buenos Aires, já que na ida o confronto terminou empatado sem gols. Pelo Brasileirão a Macaca joga domingo, diante do Vitória, no Moisés Lucarelli.

Lins do Criciúma e Rildo da Ponte Preta (Foto: Fernando Ribeiro / Ag. Estado) 
Lins e Rildo disputam bola no duelo dos times que lutam 
contra o Z-4  (Foto: Fernando Ribeiro / Ag. Estado)
 
Encaixa e ‘é caixa’
Ainda que precisasse do triunfo para tentar sair da zona de rebaixamento na rodada, a Ponte Preta pareceu entrar em campo para especular. Chegou a ter uma ou outra chance no começo, mais por espaço ou falha da defesa da casa. Quando o Criciúma se acertou em campo, a Macaca se conteve. A presença ofensiva diminuiu, com os mandantes encaixados e atrás do gol inaugural.
O caminho para as redes, o Tigre tentava encontrar pela esquerda. Por aquele lado equilibrou o número de finalizações e começou a mostrar as garras. Inflamada pelos torcedores, que vaiavam cada marcação da arbitragem contra os tricolores, os jogadores peitavam Ricardo Marques Ribeiro.

Mas o Criciúma precisaria de uma outra forma para chegar ao primeiro gol do jogo. O técnico Argel Fucks pediu calma e persistência. Sem reclames e na insistência do atacante Lins, as redes e a torcida balançaram. ‘Bruce Lins’ ganhou uma bola que parecia perdida na frente da área, arrumou e arriscou. Roberto soltou. Foi Fatal. Ricardinho surgiu para escrever 1 a 0, o placar do primeiro tempo na capital do carvão.


Macaca empata, torce e segura
A vantagem parcial fez o Criciúma entrar no segundo tempo acomodado. A Ponte Preta enxergou que poderia se aproveitar. O gol de empate dos pontepretanos, aos nove, não poderia simbolizar melhor o que ocorria na etapa final até então. O Tigre esteve sempre atrás, no cruzamento do Régis, no desvio de Rildo e na finalização de Leonardo, que marcou seu primeiro com a camisa do clube. A igualdade obrigou os mandantes a pressionar novamente e o tempo fazer com que Argel Fucks tirasse um volante, Ewerton Páscoa, para a entrada de um atacante, Marcel. O centroavante Wellington Paulista virou armador.

O trunfo a ser explorado pela Macaca era a exposição. Mas o Criciúma pouco permitiu que a Ponte saísse do campo de defesa. Ou de dentro da pequena área, como aos 34: Marcel e Lins ficaram na trave após um cruzamento, em lances seguidos da mesma jogada. Neste momento, a pressão sobre a Ponte era gigantesca, porque a torcida da casa havia acordado e gritava alto. Ela suspirou ‘uh’ duas vezes, em arremates em que apenas o goleiro Roberto vibrou, quando viu a bola passar do lado da trave. Ficou nisso e um Criciúma com a necessidade de vencer cinco jogos dos seis que restam. A Ponte Preta precisa ganhar quatro.



 
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Santistas lamentam desempenho, mas ainda sonham com o G-4

Para Alison, enquanto tiver chances matemáticas, o time irá brigar pelo objetivo. Cícero aponta queda de rendimento do grupo durante a partida

Por Santos, SP

Os jogadores do Santos saíram descontentes com o desempenho do time na derrota para o Cruzeiro, neste domingo, na Vila Belmiro, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na saída do gramado, o meia Cícero lamentou a queda de rendimento do Peixe durante o duelo.

- A equipe não apresentou um bom futebol. Acho que a gente até começou bem, mas caiu muito de produção.

O volante Alison citou a falta de atenção do Alvinegro no gol marcado por Everton Ribeiro. Para ele, depois que os mineiros abriram o placar passaram a administrar a partida até o final.
- A gente sabia que não podia vacilar contra o líder do campeonato. Uma bola que a gente não conseguiu marcar certo, eles acabaram fazendo o gol e valorizaram a posse de bola.

Com a derrota, o Alvinegro caiu para o 9º lugar no Campeonato Brasileiro e está nove pontos atrás do G-4. Essa diferença pode aumentar caso o Atlético-PR vença o Internacional, neste domingo, no Durival de Britto. Mesmo assim, Alison ainda mantém o sonho de alcançar uma das vagas para a Taça Libertadores.

- Enquanto tiver chances matemáticas a gente vai lutar para entrar no G-4.
O Santos volta a campo no próximo domingo. O Peixe viaja ao Rio de Janeiro para encarar o Vasco da Gama. A partida será realizada às 19h30, no Maracanã.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/santos/noticia/2013/11/santistas-lamentam-desempenho-mas-ainda-sonham-com-o-g-4.html

Marcelo celebra mais uma vitória e já projeta semana que pode render título

Cruzeiro está muito perto da conquista que pode vir matematicamente com um triunfo sobre o Grêmio, no próximo domingo

Por Santos, SP

O Santos se tornou a 18ª vítima diferente do Cruzeiro neste Brasileirão ao perder na Vila Belmiro, por 1 a 0, golaço marcado por Éverton Ribeiro. (Veja os melhores momentos ao lado). Com o triunfo, aliado ao empate do Grêmio e a derrota do Botafogo, para Bahia e Goiás, respectivamente, é preciso agora um tropeço do Atlético-PR para que o time se torne campeão, matematicamente, no próximo domingo, com uma vitória sobre o Grêmio. Apesar do jogo ter sido contra o Santos, Marcelo não escapou do assunto depois da partida.

- Contamos com três jogos e eles serão definitivos para garantirmos o título, mas o próximo jogo pode nos dar o campeonato. Vamos fazer uma semana boa de descanso e trabalho, descanso porque a rotina tem sido desgastante, mas dá para fazer um trabalho que não se faz normalmente. O Grêmio será difícil, por isso temos que ter essa mesma pegada e comprometimento de hoje.

Com relação ao Santos, Oliveira ressaltou as qualidades da equipe.

- Hoje jogamos bem, o Santos tem um bom time, bem comandado, com toque de bola e projeção rápida para o ataque pelas laterais. O Cruzeiro marcou bem, criou chances e foi coroado com mais um belo gol do Éverton. O time tem decidido jogos de forma bem distribuída entre os jogadores, quando não é um, é outro que decide. E agora, essa vitória nos deu uma condição ainda melhor para conquistar o título no próximo domingo.

Por fim, o treinador exaltou a espetacular campanha feita pela equipe até o momento.
- Esse time sempre faz gol, é o que mais finalizou, tem mais vitórias, menos derrotas, melhor mandante, melhor visitante e está caminhando bem. Por isso precisamos dar esse passo para comemorar com a torcida.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2013/11/marcelo-celebra-mais-uma-vitoria-e-ja-projeta-semana-que-pode-render-titulo.html

Pacotão do Santos: homenagem a Dracena e missão de Alison

Alvinegro não impõe ritmo de jogo e acaba sendo dominado pelo Cruzeiro. Volante santista se torna destaque, em jogo que Montillo foi perseguido pela torcida rival

Por Santos, SP

Na partida que marcou os 200 jogos de Edu Dracena pelo Santos, quem ganhou destaque foi o volante Alison. Cão de guarda da zaga do Alvinegro, o jogador teve trabalho dobrado para segurar o Cruzeiro, mas não conseguiu parar o meia Éverton Ribeiro no gol que deu a vitória ao líder do Campeonato Brasileiro.
 
Sem conseguir encaixar o ataque, o primeiro lance de perigo do Peixe que obrigou o goleiro Fábio a trabalhar foi quase um gol contra do lateral Ceará. Além disso, o jogo ainda teve Montillo perseguido pela torcida rival e os atacantes da base santista tentando resolver para o lado do Alvinegro.

01 
parabéns ao capitão

Antes do início da partida, o lado do Santos era só festa. Isso porque o capitão Edu Dracena, que chegou ao clube no segundo semestre de 2009, alcançou a marca de 200 partidas com a camisa do Alvinegro. No gramado, ele recebeu uma placa do presidente Odílio Rodrigues, além de uma camisa personalizada referente à marca. Ele posou para fotos segurando os prêmios.

02
melhor do time

Mesmo jogando em casa, o Santos foi dominado pelo Cruzeiro durante boa parte da partida. Com isso, quem ganhou destaque foi o volante Alison. Melhor jogador da equipe no confronto, o camisa 7 foi o cão de guarda da zaga, chegando a evitar uma boa chance de gol do atacante Borges. Só não conseguiu evitar o gol de Éverton Ribeiro. Acabou substituído aos 36 minutos do segundo tempo, por Alan Santos.

03
ajuda DO RIVAL

A situação do ataque santista no duelo contra o líder do campeonato era tão ruim, que o Alvinegro precisou de uma ajuda do rival para animar a torcida. Após cobrança de falta de Montillo, Ceará desviou a bola, de cabeça, e quase marcou gol contra. Ele obrigou o goleiro Fábio a realizar a sua primeira defesa difícil na partida. Isso somente aos 39 minutos do primeiro tempo.

04
Esperança da base


Já Everton Costa e Willian José não conseguiam finalizar, o técnico Claudinei Oliveira decidiu dar chance aos jogadores da base, promovendo as entradas de Victor Andrade e Geuvânio. A dupla bem que tentou, o segundo até obrigou o goleiro Fábio a uma grande defesa, aos 33 minutos do segundo tempo, mas não conseguiu balançar as redes para os donos da casa.

05
perseguido

Assim como foi no Mineirão, a torcida cruzeirense voltou a pegar no pé do meia argentino Montillo, que não conseguiu desempenhar um bom futebol. O santista chegou a ser vaiado pelos rivais, que aplaudiram quando o zagueiro Dedé, em um lance sem querer, acertou uma bolada na cabeça no camisa 10 do Alvinegro.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/santos/noticia/2013/11/pacotao-do-santos-homenagem-dracena-e-missao-de-alison.html

Cruzeiro põe Santos na roda, vence e pode ser campeão no domingo

Raposa joga com autoridade de campeão e não dá a menor chance para o time da casa. Com 68 pontos, mineiros estão muito próximos da taça

A CRÔNICA
 
por GLOBOESPORTE.COM

É apenas uma questão de tempo. O Cruzeiro caminha decidido para conquistar o Campeonato Brasileiro 2013. Neste domingo, na Vila Belmiro, pela 32ª rodada, mais um passo dado: vitória sobre o Santos, por 1 a 0, com futebol convincente e sem dar a menor chance para a equipe da casa. Éverton Ribeiro garantiu um triunfo com um belo gol no segundo tempo.

O resultado na Baixada Santista leva a Raposa aos 68 pontos: 13 à frente do Atlético-PR, vice-líder, com 55. O título pode ser carimbado no domingo que vem, no confronto com o Grêmio (3o. lugar, com 54 pontos), em Belo Horizonte. Para isso, o Cruzeiro precisa vencer e torcer para que o Atlético-PR tropece contra o São Paulo, domingo em Curitiba.

Já o Peixe, que ainda tinha uma pequena esperança de alcançar o G-4, começa a pensar em 2014. Com 44 pontos, o time alvinegro está longe do rebaixamento e sem esperanças de vaga na Libertadores. No domingo, enfrenta o Vasco, no Maracanã.

Éverton Ribeiro gol Cruzeiro (Foto: Daniel Teixeira / Agência Estado) 
Éverton Ribeiro comemora o gol do Cruzeiro na Vila Belmiro  
(Foto: Daniel Teixeira / Agência Estado)
 
Peixe acuado
O Cruzeiro jogou com autoridade de provável campeão brasileiro. Marcou bem, tocou a bola com rapidez, envolveu o Santos com velocidade. Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart, Dagoberto e Borges, com constante movimentação, abriam a defesa santista, faziam os zagueiros de branco correrem de um lado para o outro.

Apesar de ter amplo domínio, a Raposa falhou na hora de arrematar a gol. Nilton, aos 24, e Ricardo Goulart, aos 29, tiveram as melhores chances da primeira etapa, mas não acertaram o alvo. O primeiro viu a bola sobrar a seus pés na pequena área, mas pegou tão mal na bola que ela saiu pela lateral. O segundo tabelou com Borges, saiu na cara de Aranha e tocou para fora.

O Santos não tinha a mínima criatividade. Montillo e Cícero, responsáveis pela armação de jgoadas, estavam isolados. O jeito foi tentar algumas investidas pelas laterais. Cicinho até levou vantagem em lances sobre Egídio, pela direita. Na esquerda, Mena conseguiu chegar à linha de fundo. No entanto, faltou capricho nos cruzamentos. O Peixe só assustou de verdade o goleiro Fábio porque contou com a colaboração de Ceará. O lateral cruzeirense tentou desviar cobrança de falta de Montillo e quase fez contra.


O calor em Santos fez o jogo cair nos minutos finais. Mesmo assim, o Cruzeiro seguiu em cima, terminando a etapa inicial com 56% da posse de bola, contra 44% do Santos.

Só Cruzeiro no ataque
Após o intervalo, o panorama se manteve: o Cruzeiro com a bola, tocando bem, virando o jogo e envolvendo o Santos. A diferença para o primeiro tempo é que a Raposa acertou o alvo. Logo aos 9 minutos, Everton Costa recebeu pela direita e desenhou uma grande jogada: partiu para dentro da área, tirando Mena e Alison do seu caminho, e chutou de pé esquerdo, no canto direito. Um dos mais belos gols do campeonato.


Descoordenado, o Peixe não sabia o que fazer em campo. Enquanto os cruzeirenses se achavam com facilidade, os santistas atuavam muito longe uns dos outros. Cada um que pegava a bola tentava resolver sozinho, em arrancadas que não davam em nada. O técnico santista Claudinei Oliveira mexeu no ataque. Victor Andrade, que entrou no intervalo na vaga de Willian José, não acrescentou nada. Geuvânio, susbtituto de Everton Costa, protagonizou o único lampejo santista no segundo tempo: aos 33, acertou forte chute de esquerda de fora da área. Fábio espalmou.
O Cruzeiro seguiu mandando no jogo e quase ampliou aos 26, novamente com Éverton Ribeiro, após boa jogada de Júlio Baptista, que ao contrário dos reservas santistas, entrou bem na partida. Passado esse lance, o Cruzeiro passou a tocar a bola e colocou o Peixe na roda. Parecia que a Raposa tinha entrado com jogadores a mais. Só se via gente de azul no campo. Aos 39, o segundo gol não saiu por pouco. Elber recebeu cruzamento da direita, dentro da pequena área, com o gol aberto à sua frente, mas conseguiu mandar para fora.

O lance, porém, não fez falta. Ficou a impressão que a vitória mineira poderia ser mais folgada se o time de Marcelo Oliveira tivesse forçado um pouco mais. Foi o suficiente para deixar o Cruzeiro ainda mais perto do título.

 
FONTE: