terça-feira, 1 de novembro de 2011

Agora famoso em casa, 'Helmut' Cacau quer enfrentar Brasil em 2014

Naturalizado e idolatrado pela torcida do Stuttgart, atacante analisa nova geração da seleção alemã, lembra começo no país e sonha com outra Copa


Por Rafael Maranhão Direto de Stuttgart, Alemanha

Cacau comemora gol do Stuttgart (Foto: Divulgação/Site Oficial do Stuttgart)Ídolo do Stuttgart, Cacau está há 11 anos na
Alemanha (Foto: Divulgação/Site do Stuttgart)

No dia seguinte dos jogos em casa, o Stuttgart abre as portas do Centro de Treinamento para a torcida acompanhar a leve atividade do time. Quando a partida acontece num sábado, vira um programa imperdível para uma manhã de domingo. Entre os mais de 50 torcedores, a maioria são jovens e famílias com crianças, que gritam o nome do jogador preferido quando ele senta num banco em frente ao campo principal para uma longa entrevista ao GLOBOESPORTE.COM.

- Cacau! Cacau!
Claudemir Jeronimo Barreto sorri e acena para os fãs. O apelido era como ele mesmo se chamava quando pequeno, em Santo André, por não conseguir dizer o próprio nome. No Brasil, Cacau trabalhou como servente de pedreiro e vendeu água em engarrafamentos para ajudar a família enquanto tentava sem sucesso um lugar para jogar. Há 11 anos, foi para a Alemanha atuar na Quinta Divisão em busca da última chance de ganhar a vida com o futebol.
Superou o frio, aprendeu o idioma, adaptou-se à cultura e virou ídolo. Há dois anos, recebeu a cidadania alemã e tornou-se exemplo de um imigrante que se integrou e venceu. Chegou à seleção local e foi o brasileiro melhor colocado na África do Sul. Na Copa do Mundo, conquistou não apenas a medalha de terceiro lugar, guardada com carinho em casa, mas também o reconhecimento no país de onde veio. Ganhou até novo nome: Helmut.
- Eu senti a diferença assim que cheguei ao Brasil depois do Mundial para passar férias. As pessoas já me olhavam, reconheciam. Mudou bastante mesmo - diz Cacau.
Mas mudança para valer, o atacante de 30 anos espera encontrar em 2014, jogando a Copa na terra natal. De preferência, enfrentando a seleção brasileira. Ele mesmo diz que os menos de 5 minutos em campo contra o Brasil num amistoso, em agosto, não valeram. Cacau quer sentir a emoção de ver as camisas amarelas do outro lado num jogo importante, que valha muito. E aposta na própria equipe, empolgado com a nova geração alemã, de Mesut Özil, Sami Khedira e um jovem de 19 anos que ele diz que será o melhor do time.

Ainda se lembra do primeiro dia na Alemanha? Como foi quando você chegou?
Lembro, claro. Estava fazendo 35 graus, era julho, estava muito quente em Munique. Lembro que quando vi aquela estrada lisa, parecendo que você estava num metrô, eu disse: "cadê os buracos?". Foi bom chegar no verão, é mais fácil quando você vem do Brasil. O problema é que eu não entendia quando o pessoal falava do frio. No início, era tudo festa. Aí, em outubro, começou a esfriar um pouco e eu "nossa!". Depois veio novembro e ficou pior ainda. Dezembro ainda mais. Muito, muito frio mesmo. Meu pé congelou quando eu estava jogando e criou uma bolha na parte de trás. Pedi ao treinador para sair porque não aguentava correr, já não sentia mais os pés. Esse foi meu primeiro inverno, chegando para treinar em cima da neve e jogando com bola cor laranja.

Você começou a jogar logo que chegou?
Não, fiz teste em duas equipes. No Grasshopper, da Suíça, eu não passei. Aqui na Alemanha, no Türk Gücü München, da Quinta Divisão, também não acertei de cara. Mas depois comecei a treinar e disseram que iriam assinar comigo. Voltei para o Brasil para cuidar do visto, mas aí falaram que o time estavam sem dinheiro. Quem me ajudou e assumiu toda a responsabilidade na época foi um brasileiro, o Osmar, que foi quem me trouxe para cá e com quem eu morava quando cheguei. Ele ainda vive em Munique e tem uma banda chamada Sambatuque. Quando eles iam tocar, eu acompanhava. Ajudava a carregar, montar e desmontar os instrumentos. Comecei a jogar bem e chamei a atenção do Nuremberg. Foi lá que eu apareci para o futebol alemão.

cacau alemanha uruguai (Foto: agência Getty Images)Cacau em ação pela seleção alemã na última Copa do Mundo, na África do Sul (Foto: Getty Images)

Como é a vida de ídolo em Stuttgart? E a relação com o ex-time?
Nas ruas, quando encontro algum torcedor do Nuremberg, eles são sempre simpáticos, lembram a minha passagem por lá. Mas, dentro do estádio, quando enfrento eles, sempre pegam no meu pé. Quando eu saí de lá e vim para o Stuttgart, o treinador e os dirigentes disseram que eu não queria renovar o contrato porque queria mais dinheiro. Como eles são os responsáveis pelo time, ficou a imagem de que eles é quem tinham razão. Então o torcedor ficar com raiva, claro. Mas em Stuttgart foi onde minha vida realmente mudou e me estabeleci, dentro e fora de campo. Aqui eu já estava casado, aqui nasceram meus filhos, Lídia e Levir, e aqui eu fui campeão alemão. O começo foi difícil, mas eu amadureci bastante, aprendi com os fracassos e as dificuldades não só com o sucesso.

O futebol alemão mudou muito desde que você chegou. Hoje, a seleção da Alemanha tem um outro estilo e uma outra cultura. Ninguém pode mais falar de futebol-força com talentos como Özil, Khedira, Müller, etc. O que aconteceu?
Foi uma mudança de filosofia, que começou com a chegada do Klinsmann e do Joachim Löw para comandar a seleção e teve continuidade. O Löw já está há sete anos na seleção e trouxe uma nova filosofia de jogar futebol. Hoje, no treino da Alemanha, você dá um passe e a bola vai na altura da canela ou do joelho, ele para e reclama. Quer bola no chão, quer toque de bola, não gosta de diagonal, não gosta de bola longa. O jogador tem que procurar solução com a bola no chão. Ele sempreu bateu na mesma tecla. No começo não dava tão certo, mas depois mudou. Tanto que hoje ninguém nem mais critica ele. A seleção está chegando a um grande nível, combinando esse novo estilo com a velha mentalidade de nunca desistir, de sempre correr atrás. É uma mescla de técnica e força excelente, que vem sendo feita desde as divisões de base, com o Matthias Sammer.

Quem é o melhor jogador dessa nova geração?
São vários jogadores de talento. O Khedira eu conheço bem, ele começou aqui no Stuttgart. O pai dele está sempre aqui nos treinos. O Özil é excelente, mas se o Mario Götze continuar nesse nível e não tiver contusão grave, será um jogador diferenciado. Vai estar acima. O Özil hoje ainda está num nível a mais, tem dois, três anos a mais de carreira e se desenvolveu muito no Real Madrid. Mas os dois podem jogar juntos, têm estilos diferentes.

O Brasil sofreu no amistoso contra a Alemanha, em agosto. E Özil e Khedira nem jogaram.
A Alemanha está mais entrosada, o time vem jogando junto desde a Copa e vinha muito bem nas Eliminatórias. Tudo isso ajudou. Esse é um time que tem tudo para chegar num nível ainda melhor na Copa do Mundo.

Como foi enfrentar a Seleção Brasileira exatamente no estádio do Stuttgart?

Foi muito rápido, joguei só uns 5 minutos. Claro que eu tinha vonta de atuar por mais tempo, mas a oportunidade de estar ali e jogar foi boa. Quando ia chegando mais perto da partida, eu ia amadurecendo a ideia e ficava pensando: "como será?". Mas foi um sentimento bom, não foi ruim como imaginei. Quer dizer, ruim no sentido de jogar contra a Seleção Brasileira. Penso que num jogo de mais importância, numa Copa, será algo mais forte. Na hora em que toca o hino dá aquele arrepio, mas, em campo, você não pensa muito nisso.

Na Alemanha você é famoso, mas e no Brasil, já te reconhecem?
Antes da Copa do Mundo, acho que eu só era famoso em Mogi das Cruzes, onde fui criado (risos). Mas depois da Copa mudou muito. Falaram muito em mim, a Alemanha foi bem e todo mundo pôde me conhecer. Depois da Copa, fui passar férias na Bahia e quando cheguei ao hotel todo mundo sabia quem era o Cacau. No fim do ano, na parada do campeonato, fui para o Brasil de novo. Estava na praia e vi uma pessoa vindo na minha direção. Pensei: "eu conheço esse cara". Era o Marques, ex-jogador do Corinthians e do Atlético-MG. Ele perguntou: "Você é o Cacau, né?". E eu: "Você é o Marques, né?" (risos). Ele disse que foi o filho dele quem me reconheceu. A molecada hoje conhece todo mundo por causa desses jogos de videogame. Em Mogi das Cruzes, eles sabem os nomes dos jogadores do meu time inteiro. Dizem que jogam com o Stuttgart para eu fazer gol. Eu não sou muito de videogames. Já joguei, mas acho que o Cacau verdadeiro é melhor.

Qual o seu time no Brasil?
Eu joguei nas divisões de base do Palmeiras numa época boa, o time só tinha craques, eu via o Roberto Carlos, depois teve o Djalminha. Mas, apesar disso, eu sempre fui corintiano. Hoje eu quase não acompanho. Nem vejo TV brasileira na minha casa. Assisto mais às TVs daqui porque acho importante você saber mais sobre o país onde vive.

Você também faz parte de um programa da Federação Alemã com imigrantes. Qual é a sua função?
Eu sou uma espécie de embaixador para integração, como exemplo de um imigrante que se adaptou, aprendeu o idioma, teve facilidade para se integrar e que pode mostrar aos outros o que é importante. Eu procuro dizer às pessoas para tentarem aprender a língua, para entrarem na cultura do país e não viverem só no próprio mundo, se não você fica totalmente excluído. Não adianta querer que todo mundo se igual a você. As pessoas na Alemanha conhecem a minha história, já fizeram muitas reportagens sobre mim, elas sabem que eu vim de baixo e não esqueço das minhas origens. Eu procuro passar isso principalmente para os jovens que estão sem expectativa, para que não desistam. Por causa do tempo, às vezes é difícil participar. Mas eu participei da entrega dos prêmios para os melhores projetos de integração.

Já sofreu racismo na Alemanha?
Nunca aconteceu. Creio que, por causa do passado e da história do país, o povo aqui tem tanto medo de que falem em racismo que acaba muitas vezes indo para o extremo oposto e aceita tudo. Não existe um equilíbrio, pois as pessoas têm medo de criticar algumas coisas. Não sei dizer se é igual em todas as regiões do país, mas, pelo que eu vivi, vejo que isso depende muito da própria pessoa também. No início, eu não entendia, levava as críticas para o lado pessoal. Mas depois vi que é o jeito deles, que eles cobram todo mundo do mesmo jeito. A Alemanha hoje é multicultural e tem que melhorar isso dos dois lados, com cada um fazendo a sua parte. O futebol ajuda porque dentro de campo não faz diferença quem está do seu lado. Você tem que jogar junto.

Você se adaptou tão bem que ganhou até um nome alemão, não?
O pessoal aqui me chama de Helmut (risos). Isso começou depois que eu recebi a cidadania alemã e um companheiro de equipe disse que eu devia ter um nome alemão também. Daí passou a me chamar de Helmut. Foi engraçado. Depois que saiu na imprensa, isso ficou ainda mais forte. No jogo contra o Brasil, quando eu estava no banco, a torcida inteira começou a gritar: "Helmut! Helmut!". Depois do jogo os brasileiros vieram me perguntar o que é que estavam gritando e deram risada.

Em 2014 você vai estar com 33 anos. Acha que dá para chegar até a Copa do Mundo no Brasil?
Sim, vou lutar muito para isso. Agora a prioridade é a Eurocopa do ano que vem. A concorrência é grande, brigo por um lugar no ataque com o Mario Gomez e o Miroslav Klose. Tenho que disputar o Euro. Jogando e tenho boa participação, as chances de seguir no grupo são muito boas e ir para o Brasil. Esse é o meu sonho.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2011/11/agora-famoso-em-casa-helmut-cacau-quer-enfrentar-brasil-em-2014.html

Loco Abreu é liberado pelo Uruguai para encarar o Vasco


Atacante não está na lista de atletas convocados da seleção uruguaia para enfrentar a Itália, em amistoso no próximo dia 15

  • Botafogo x Cruzeiro - Gol de Loco Abreu (Foto: Marco Terranova) Fora da lista do amistoso contra a Itália, Loco Abreu poderá entrar em campo contra o Vasco (Foto: Marco Terranova)
LANCEPRESS!
Publicada em 31/10/2011 às 20:26
Rio de Janeiro (RJ)

O atacante uruguaio Loco Abreu foi liberado pela Seleção Uruguaia para a partida diante do Vasco, no próximo dia 13 de novembro, pelo Campeonato Brasileiro. O camisa 13 não está na lista da equipe celeste que enfrentará aItália, em um amistoso, no dia 15.

Existia a preocupação de que Abreu pudesse desfalcar o Botafogo no clássico contra os Cruz-Maltinos, já que 'El Loco' estava em uma pré-lista de 25 convocados para dois jogos do Uruguai: no dia 11, contra o Chile, pelas Eliminatórias, e o amistoso contra os italianos, quatro dias após.

Com o jogo válido pelo Brasileiro aconteceria exatamente no meio destes dois compromissos, uma volta-relâmpago de Abreu ao Rio de Janeiro, apenas para disputar o clássico, se tornaria inviável. Com sua ausência do jogo de 15 de novembro, ele terá condições de disputar a partida.
Outro uruguaio que atua no Brasil, e que foi liberado na mesma situação que Abreu, o zagueiro Mauricio Victorino, do Cruzeiro, também poderá defender seu time no Brasileiro, mas para o jogo diante do Internacional, também em 13 de novembro.

FONTE:
 

Confira o panorama atualizado das obras dos estádios para a Copa 2014


Todo dia 1° de cada mês, o GLOBOESPORTE.COM divulgará como andam as construções ou reformas dos 12 palcos do Mundial no Brasil

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Maracanã: retirada a última placa da antiga cobertura (Foto: Divulgação / EMOP)Maracanã: o estádio teve sua cobertura retirada no
último mês de outubro (Foto: Divulgação / EMOP)

A 31 meses do início da Copa de 2014, o GLOBOESPORTE.COM volta a trazer um balanço atualizado das obras de reforma ou de construção dos 12 estádios que receberão os jogos do maior evento de futebol do mundo, que será realizado pela segunda vez no Brasil. As informações, passadas pelos comitês, serão divuldadas para você todo dia 1° de cada mês.

Confira o panorama no último dia 1°
Cada percentual de conclusão apresentado é baseado no cronograma das cidades-sede. É bom deixar claro que ele varia de acordo com o momento da obra. Segundo alguns comitês, o número apresentado entre eles pode mostrar uma boa diferença porque o trabalho realizado naquele mês é normalmente mais lento do que outro.

De todos os números, o estádio que se mostra “mais avançado” é o Castelão, que já tem 45% da reforma realizada. A previsão do consórcio é encerrar o ano com metade da obra concluída.
Após conviver com um momento adverso devido as constantes greves de seus operários, o Maracanã, que será sede da final da Copa do Mundo e receberá mais seis jogos, aparece com 30% dos trabalhos concluídos. O grande destaque nesse mês de outubro foi a demolição da antiga cobertura.
O futuro estádio do Corinthians, que receberá a abertura e mais cinco jogos, tem hoje 15% da obra realizada. A etapa de terraplenagem está perto do fim, e o campo já teve demarcação de linhas e a instalação provisória de balizas para teste. Além disso, uma parte da estrutura das arquibancadas começou a ser erguida. Já o Mineirão, que também terá seis confrontos, apresenta os mesmos 38% do mês passado. Segundo a Secopa-MG, mesmo com o avanço nas obras, o número foi mantido e apresentado ao governo.

Ao contrário das outras sedes, a Arena da Baixada terá uma reforma bem menor. Por isso, os responsáveis pela obra dão como concluído 60% do projeto.

O Estádio Nacional de Brasília entrou na última quarta-feira em greve. Como ocorreu em outras sedes - Rio de Janeiro, Recife e Minas Gerais -, os operários pedem melhorias salariais e de condições de trabalho. O consórcio responsável pela obra, que vai receber sete jogos da Copa 2014, entrou na sexta-feira com uma ação na Justiça trabalhista pedindo mediação para resolver o problema. Mesmo com essa paralização, os responsáveis pela construção, que está 40% concluída, afirmam que nada está atrasado.

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2011/11/confira-o-panorama-atualizado-das-obras-dos-estadios-para-copa-2014.html

Federer estreia com vitória em casa e pode encarar Bellucci nas oitavas

TÊNIS INTERNACIONAL 2011


Suíço derrota Potito Starace em sets diretos na primeira rodada do ATP 500 da Basileia e agora espera o resultado do brasileiro contra Jarkko Nieminen



Por GLOBOESPORTE.COM Basileia, Suíça

Jogando no quintal de sua casa, o suíço Roger Federer teve mais dificuldade do que se esperava para derrotar o italiano Potito Starace na estreia do ATP 500 da Basileia. O quarto melhor tenista do mundo na atualidade precisou de pouco mais de uma hora e quinze minutos para fazer 7/6 e 6/4. Esta foi a sexta vitória do suíço em seis confrontos contra o número 54 do ranking.

Na próxima fase, Federer pode ter pela frente o brasileiro Thomaz Bellucci, que enfrenta o finlandês Jarkko Nieminen, 66° do ranking, nesta terça-feira.

Roger Federer Tênis Basel (Foto: Reuters)Roger Federer rebate bola com estilo na vitória sobre o italiano Potito Starace (Foto: Reuters)

Em um primeiro set sem quebras de saque, o suíço passou por um aperto no décimo primeiro game. Com 30/40 no placar, ele precisou de três pontos em sequência para manter seu serviço. Depois, no tie-break, não deu chance ao azar e abriu dois pontos de vantagem logo no quarto ponto. Então, só precisou administrar a vantagem para fechar em 7/3.

Já na segunda parcial, disposto a não repetir os erros do início de jogo, Federer quebrou o serviço do adversário logo no primeiro game. Sem ser mais ameaçado no saque (cedeu apenas quatro pontos durante todo o set), o suíço manteve a diferença de dois games no marcador até finalizar em 6/4.

Federer está atrás de seu quinto título do torneio. Ele foi campeão entre 2006 e 2008 e em 2010. A única derrota neste período veio em 2009, quando perdeu a decisão para o sérvio Novak Djokovic.

Baghdatis também avança
No outro jogo do dia, o cipriota Marcos Baghdatis derrotou o sérvio Viktor Troicki, cabeça de chave número 8, por 2 sets a 1 (4/6, 7/6 e 6/2). Seu próximo adversário sai do confronto entre o russo Mikhail Youzhny e o suíço Michael Lammer, vindo do qualyfing.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/10/federer-estreia-com-vitoria-em-casa-e-pode-encarar-bellucci-nas-oitavas.html

Vasco pede revisão da dívida com proprietário do Vasco-Barra

O Vasco entrou com um recurso pedindo revisão da dívida com o proprietário do antigo Vasco-Barra, que era o centro de treinamento do clube. O ex-proprietário alega uma dívida de aluguéis atrasados no total de R$ 14 milhões. Enquanto a Justiça não dá um veredito, o Vasco deve continuar tendo suas rendas de jogos penhoradas para pagamento.

FONTE:

Lista final confirma Neymar e Dani Alves na luta pela Bola de Ouro 2011


Promotoras do prêmio, Fifa e revista "France Football" divulgam relação oficial com os 23 nomes, sendo os dois os únicos brasileiros

Por GLOBOESPORTE.COM Madrid, Espanha

Neymar santos gol atlético-PR (Foto: Miguel Schincariol / Agência Estado)No futebol brasileiro, Neymar é o 'estranho no ninho'da turma (Foto: Miguel Schincariol / Agência Estado)

Neymar, do Santos, e Daniel Alves, do Barcelona, são os brasileiros que disputarão o prêmio de melhor do mundo na temporada 2011. A revista "France Football” e a Fifa divulgaram, nesta terça-feira, a lista com os 23 jogadores que disputarão o prêmio. O resultado sairá no dia 5 de dezembro, com a solenidade de entrega dos troféus acontecendo em 9 de janeiro, no Palácio de Congressos, em Zurique (Suíça).

Com sete representantes, a atual campeã mundial, Espanha, domina a relação de indicados. Entre clubes, também predomínio espanhol, com mais da metade dos concorrentes: 13, sendo oito do Barcelona e cinco do Real Madrid.
O segundo país com mais atletas é a Alemanha (três), seguida de Argentina, Portugal, Uruguai, França e Brasil (Neymar é o único que não joga en uma liga europeia). Com um postulante cada, Inglaterra, Holanda e Camarões também marcam presença.

Confira a lista final dos concorrentes à Bola de Ouro

Andres Iniesta (Espanha, FC Barcelona)
Cesc Fábregas (Espanha, FC Barcelona)
David Villa (Espanha, FC Barcelona)
Gerard Piqué (Espanha, FC Barcelona)
Iker Casillas (Espanha, Real Madrid)
Xabi Alonso (Espanha, Real Madrid),
Xavi Hernandez (Espanha, FC Barcelona)
Bastian Schweinsteiger (Alemanha, Bayern de Munique)
Mesut Özil (Alemanha, Real Madrid)
Thomas Müller (Alemanha, Bayern de Munique)
Lionel Messi (Argentina, FC Barcelona)
Sergio Agüero (Argentina, Manchester City)
Daniel Alves (Brasil, FC Barcelona)
Neymar (Brasil, Santos)
Eric Abidal (França, FC Barcelona)
Karim Benzema (França, Real Madrid)
Cristiano Ronaldo (Portugal, Real Madrid)
Nani (Portugal, Manchester United)
Diego Forlán (Uruguai, Inter de Milán)
Luis Suárez (Uruguai, Liverpool)
Samuel Eto'o (Camarões, Anji Makachkala)
Wesley Sneijder (Holanda, Inter de Milán)
Wayne Rooney (Inglaterra, Manchester United)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2011/11/lista-final-confirma-neymar-e-dani-alves-na-luta-pela-bola-de-ouro-2011.html

Cortês só fica no Botafogo se vaga na Libertadores vier


Assediado por clubes europeus, lateral só deve seguir em General Severiano em 2012 caso o time se classifique para o torneio

Cortês - Botafogo (Foto: Wagner Meier) Cortês está na mira do futebol europeu. Será que o Botafogo segura? (Foto: Wagner Meier)

Marcelo Benevides
Publicada em 31/10/2011 às 19:12
Rio de Janeiro (RJ)

Cortês dificilmente continuará no Botafogo caso o Alvinegro não se classifique para a Copa Libertadores de 2012. Por conta do forte assédio que deverá receber de clubes do exterior no fim do ano, o lateral só terá a chance de continuar em General Severiano se a equipe não deixar escapar a vaga no torneio continental.

Em meio à disputa do título brasileiro, o Botafogo ainda não tem um planejamento fechado para próxima temporada. Mas, de acordo com o que o LANCENET! apurou, a tarefa de segurar jogadores valorizados será bem complicada com o time disputando apenas campeonatos no país. Clubes estrangeiros já sondaram alguns atletas, principalmente Cortês, destaque no Brasileiro.


O lateral já havia entrado na pauta de clubes como Napoli (ITA), Paris Saint-Germain e Lyon (FRA) no período em que defendeu a Seleção Brasileira, nos jogos contra a Argentina, em setembro. Na vitrine, Cortês passou a despertar a cobiça de novas potências, agora de Espanha e Inglaterra, de acordo com fontes ligadas ao jogador.

As ofertas chegarão brevemente, uma vez que a janela de transferência na Europa dura o mês de janeiro. O cenário é simples: com o Botafogo na Libertadores, o clube vai fazer de tudo para manter não só Cortês como grande parte dos titulares. Do contrário, perdas serão inevitáveis.

O lado bom para o Alvinegro foi o fato de ter comprado 50% dos direitos econômicos do jogador ao Nova Iguaçu, detentor da outra metade. O novo contrato, até 2016, passará a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2012, o que  pode dificultar uma possível transferência já na próxima janela.

FONE:
http://www.lancenet.com.br/botafogo/Permanencia-Cortes-dependeria-vaga-Libertadores_0_582541889.html

Social Alvinegra

Saiba o que rolou nos camarotes nos bastidores da vitória sobre o Cruzeiro


Diretoria exibe a faixa destinada aos torcedores (Crédito: BFR)Diretoria exibe a faixa destinada aos torcedores (Crédito: BFR)

O Botafogo venceu o Cruzeiro por 1 a 0, no último sábado, no Estádio Olímpico João Havelange, e segue com grandes chances de conquistar o título do Campeonato Brasileiro. Nos camarotes do estádio, a vitória alvinegra foi acompanhada pelo presidente do Parlamento húngaro, László Kövér, que encerrou sua visita diplomática ao Brasil assistindo ao jogo no estádio mais moderno da América Latina.

No país desde a semana passada com o intuito de promover o estreitamento dos laços entre Hungria e Brasil, Kövér foi presenteado pelo presidente Mauricio Assumpção com uma camisa personalizada do Botafogo.

No jogo, também outro momento especial chamou a atenção. Uma faixa com os dizeres "Vamos incentivar! Hora da arrancada!", foi mostrada para a torcida pouco antes do início do jogo. A iniciativa, que partiu do Conselho Diretor, foi idealizada por Roberto Costa, assessor da presidência.

Antes da faixa ser levada aos torcedores, o vice-presidente Geral Antônio Carlos Mantuano, o vice-presidente Social e de Comunicação Carlos Thiago Cesario Alvim, o vice-presidente Financeiro Marcelo Murad, o Diretor-Executivo Sergio Landau e o sócio Felipe Ibeas, juntos, a exibiram aos jogadores na porta do túnel que dá acesso ao campo.

"Temos que pensar pra frente, a torcida precisa acreditar, incentivar o tempo inteiro. Mesmo perdendo! Temos que apoiar e acreditar que seremos campeões. O Botafogo só será campeão se houver apoio de sua torcida", afirmou Costa.

Julio Gracco


FONTE:
http://www.bfr.com.br/oclube/noticias/saiba+o+que+rolou+nos+camarotes+nos+bastidores+da+vitoria+sobre+o+cruzeiro.asp

Fogão vence o Bangu

Equipe mirim segue firme no Troféu Zagallo


A vitória deixou a equipe alvinegra próxima das primeiras colocações (Crédito: Luana Motta/BFR)A vitória deixou a equipe alvinegra próxima das primeiras colocações (Crédito: Luana Motta/BFR)

Jogando no Caio Martins, a equipe mirim do Botafogo derrotou o Bangu por 1 a 0 em partida válida pelo Troféu Zagallo. O gol alvinegro foi marcado por Jordan. No próximo fim de semana o Glorioso irá enfrentar a equipe do Volta Redonda no Caio Martins.

A equipe alvinegra partiu para cima do Bangu assim que a bola rolou, mas encontrou muitas dificuldades na forte marcação adversária. Apesar disso, o Fogão chegou com perigo algumas vezes, mas a primeira etapa terminou 0 a 0.

No segundo tempo, o técnico Mauricio de Souza tirou Amilcar e colocou Davi. A substituição surtiu efeito e o time alvinegro chegou com mais perigo ao gol do Bangu.

De tanto insistir o Fogão conseguiu abrir o placar com Jordan. O volante alvinegro fez ótima tabela com Alexandre, entrou na área, driblou o zagueiro e tocou na saída do goleiro. A vitória parcial deu tranquilidade ao time que passou a tocar mais a bola e quando o juiz apitou o fim do jogo a comemoração tomou conta dos jogadores e da comissão técnica.

O Botafogo foi a campo com a seguinte formação: William Valério, Vitor, Lucas Souza, Luiz Fernando, Jordan, Alexandre, Matheus Moresche (André Fernandes), Rickson, Pablo, Gean Carlos (Diego Souza) e Amilcar (Davi). Téc: Mauricio de Souza.

Confira o vídeo com o gol de Jordan


Luana Motta



FONTE:
http://www.bfr.com.br/oclube/noticias/equipe+mirim+segue+firme+no+trofeu+zagallo.asp

Fogão é ouro e bronze no Pan

Atletas alvinegros encerram competição com show no pólo aquático


João Felipe Coelho, Krumphloz e Henrique Moniz (Crédito: Divulgação/ BFR)João Felipe Coelho, Krumphloz e Henrique Moniz (Crédito: Divulgação/ BFR)

O Botafogo dominou a premiação do pólo aquático nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, que se encerraram no último domingo (30/10). O atleta americano e alvinegro, James Wiliam Krumphloz, conquistou ouro pela seleção dos Estados Unidos. Já Henrique Moniz e João Felipe Coelho, bronze pelo Brasil.

"Nosso objetivo era conquistar medalha para o nosso país. Queríamos o ouro, mas chegamos muito perto. Conseguimos representar bem o Brasil. Estamos muito felizes e o grupo está de parabéns", afirmou o atleta Henrique Moniz.

James Krumphloz exibiu com orgulho a camisa alvinegra, que vestirá a partir da segunda quinzena de novembro, quando se apresenta ao clube. Na convivência na vila pan-americana, Krumphloz conheceu seus futuros companheiros alvinegros.  "Conversamos bastante com ele. Ele perguntou como era treinar no clube, os companheiros, o Rio de Janeiro.  Está muito ansioso para jogar no Botafogo", contou João Felipe Coelho.

Com a reforma da sede do Mourisco Mar, os atletas de pólo aquático e natação ganharão um parque aquático de ponta, nos padrões de exigência da Federação Internacional de Natação (FINA).
Os atletas terão à disposição vestiários praticamente novos, blocos de partida, raias oficiais, sistema moderno de cronometragem, enfim, um centro de treinamento de alto nível e com capacidade para 1.200 pessoas assistirem competições no local. O espaço será inaugurado em breve.

Assessoria de Imprensa


FONTE:
http://www.bfr.com.br/oclube/noticias/atletas+alvinegros+encerram+competicao+com+++show+no+polo+aquatico.asp

Kvitova chega à vice-liderança do ranking e encosta em Wozniacki


Tcheca termina a temporada apenas 115 pontos atrás da dinamarquesa

Por GLOBOESPORTE.COM St. Petersburg, EUA

As cinco vitórias e o título do WTA Championship, em Istambul, colocaram a tcheca Petra Kvitova muito perto da liderança do ranking mundial. Além de subir para o segundo posto, o melhor de sua carreira, a jovem de 21 anos aparece na lista divulgada pela WTA nesta segunda-feira a apenas 115 pontos da atual número 1 do mundo, Caroline Wozniacki.

Petra Kvitova tênis Istambul WTA Championship troféu (Foto: AP)Petra Kvitova beija a taça do WTA Championship, em Istambul (Foto: AP)

A dinamarquesa, que só venceu um jogo em Istambul, tem 7.485 pontos, contra 7.370 de Kvitova. Quem também subiu na lista foi a bielorrussa Victoria Azarenka, que saltou do quarto para o terceiro posto. As subidas de Kvitova e Azarenka significaram a queda de Maria Sharapova. A russa, que tinha chance de terminar a temporada como número 1 do mundo, perdeu os dois jogos que disputou no WTA Championship e foi parar na quarta posição.

Confira abaixo o top 10 e as melhores brasileiras
1. Caroline Wozniacki (DIN) - 7.485 pontos
2. Petra Kvitova (TCH) - 7.370
3. Victoria Azarenka (BLR) - 6.520
4. Maria Sharapova (RUS) - 6.510
5. Na Li (CHN) - 5.720
6. Samantha Stosur (AUS) - 5.585
7. Vera Zvonareva (RUS) - 5.435
8. Agnieszka Radwanska (POL) - 5.250
9. Marion Bartoli (FRA) - 4.710
10. Andrea Petkovic (ALE) - 4.580
281. Vivian Segnini (BRA - 192
303. Roxane Vaisemberg (BRA) - 165
340. Teliana Pereira (BRA) - 135

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/10/kvitova-chega-vice-lideranca-do-ranking-e-encosta-em-wozniacki.html

Juliana e Larissa vencem etapa de Maceió do Circuito Brasileiro


Lesão sofrida durante a final tira Talita/Maria Elisa da disputa pelo ouro

Por GLOBOESPORTE.COM Maceió

Juliana e Larissa na etapa de Maceió (Foto: Divulgação/CBV)Juliana e Larissa levaram a medalha de ouro na
etapa de Maceió (Foto: Divulgação/CBV)

As campeãs mundiais Juliana e Larissa voltaram a vencer pelo Circuito Brasileiro de vôlei de praia. Na decisão do torneio, Talita e Maria Elisa levaram a melhor no primeiro set, ganhando por 21/19. Na segunda etapa, Juliana e Larissa estavam na frente do placar, vencendo por 12/7, quando Maria Elisa lesionou o dedo polegar e não pode permanecer no jogo.
Após a vitória, Juliana lamentou o fato do jogo não ter terminado e afirmou estar na torcida por uma recuperação rápida de Maria Elisa.

- Ganhamos da pior forma possível, com a lesão de uma adversária, mas, acima de tudo, uma amiga. Torço, de coração, para que não seja nada grave. Queríamos ter ganhado na bola - disse Juliana.

Companheira de Maria Elisa, Talita lamentou o acidente e demonstrou estar preocupada com a situação da parceira.
- Foi uma pena. Fico triste por não termos conseguido jogar até o fim, mas, principalmente preocupada com a lesão que a Maria sofreu. Infelizmente isso faz parte da nossa carreira e agora o mais importante é que ela se recupere bem - afirmou Talita.

Na disputa pela medalha de bronze, a dupla formada por Val e Shaylyn superou as irmãs Maria Clara e Carolina, por 2 sets a 0, com parciais de 21/15 e 21/19.
Pedro Cunha e Ricardo levam medalha de ouro no masculino


Entre os homens, Ricardo e Pedro Cunha ficaram no topo do pódio. Na decisão do torneio, eles levaram a melhor sobre Márcio e Benjamin, vencendo o jogo por 2 sets a 0, com parciais de 2116 e 21/17.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/10/juliana-e-larissa-vencem-etapa-de-maceio-do-circuito-brasileiro.html

A melhor da história


Caroline Wozniacki terminará 2011 como número 1 do mundo. Será a segunda vez na carreira que a dinamarquesa encerrará uma temporada no topo da lista. Curiosamente, duas é também o número de vezes que a WTA teve como número 1 no fim de ano uma tal de Serena Williams. Não estou culpando nem criticando ninguém. É só, como já disse, uma curiosidade. Quer dizer, talvez seja culpa de Serena, mas isso é assunto para outra discussão. Não é o ponto deste post.

O objetivo aqui é fazer um levantamento de números e pequenos fatos que, pelo menos para mim, mostram que Caroline Wozniacki é a melhor número-1-sem-Slam da história. É bem verdade que ela não tem muitas concorrentes. Apenas quatro outras atletas atingiram o topo sem um Major no currículo (Clijsters, Mauresmo, Jankovic e Safina). É fato, porém, que Wozniacki lida com a posição de forma muito melhor do que suas antecessoras (especialmente as últimas duas).

Antes de entrar nos números propriamente ditos, deixo logo claro aos reclamões que não é uma comparação de carreiras. Ninguém é louco de colocar na mesa os quatro Slams de Clijsters contra “Roma e Madri” de Safina ou Copenhague e Bruxelas de Wozniacki. Os números a que me refiro são das tenistas enquanto líderes-sem-Slam. Sendo bem claro, aqui não entram na conta os resultados de Clijsters e Mauresmo depois que estas venceram seus Majors. A discussão que levanto é de líderes-sem-Slam, sendo o sem-Slam condição essencial.

Kim Clijsters foi a primeira tenista a chegar ao topo sem vencer um Slam. A belga assumiu a ponta em 11 de agosto de 2003 (seu Slam só viria em 2005) e ficou lá até 11 de outubro do mesmo ano. Neste período, Kim acumulou 15 vitórias e quatro derrotas. Seus melhores resultados foram um título em Filderstadt e um vice no US Open. Números bem modestos – especialmente quando comparados com o que ela viria a alcançar mais tarde na carreira. Mesmo assim, é para ressaltar que o título em Filderstadt veio com vitórias sobre Hantuchova, Mauresmo, Pierce e Henin. E seu US Open daquele ano terminou com derrota para Henin.

Amélie Mauresmo foi a segunda a ocupar o cargo de bode expiatório da imprensa e dos fãs. Durou de 13 de setembro de 2004 a 18 de outubro do mesmo ano. Foram só cinco semanas, período no qual ela disputou apenas um torneio. Jogou Filderstadt e foi vice. Somou três vitórias (Patty Schnyder, Lisa Raymond e Svetlana Kuznetsova) e uma derrota (Lindsay Davenport).

Quase quatro anos depois, foi a vez de Jelena “I had many injuries” Jankovic, a sérvia que vivia reclamando de dores, mas jogava mais torneios do que todo mundo. JJ ficou no topo por 18 semanas. Chegou lá em 11 de agosto de 2008, mas perdeu a liderança na semana seguinte. Só voltou em 6 de outubro. Dessa vez, manteve-se até o começo de 2009. Como número 1 do mundo, ou melhor, dona da posição-que-não-deve-ser-pronunciada (PQNDSP – aos novatos,
recomendo que leiam posts de 2008 e 2009 para entender a sigla), a sérvia anotou 12 vitórias e cinco derrotas. No período, ela foi campeã em Moscou, onde derrotou Dushevina, Pennetta, Dementieva e Zvonareva. Assim como Clijsters, Jankovic disputou um Grand Slam como líder da WTA. Pouco fez.  Em uma chave fraca, caiu nas oitavas do Australian Open de 2009. Venceu Meusburger, Flipkens e Sugiyama. Tombou diante de Marion Bartoli e logo depois perdeu a ponta para não mais recuperar.
Dinara Safina foi outra dona da PQNDSP. Ela passou 26 semanas como líder do ranking – mais do que as três anteriores. Chegou em 20 de abril de 2009, saiu em 11 de outubro. Voltou em 26 de outubro e ficou no topo até 1º de novembro. Ao todo, foram 41 vitórias e 11 derrotas e três títulos. “Roma e Madri”, como diria Serena Williams, e Portoroz, onde derrotou Majeric, Pervak, Camerin, Brianti, Errani. E ninguém me pergunte por que uma número 1 do mundo disputaria um torneio desse nível.
A irmã de Safin não lidou bem com a pressão, mas foi, até então, a número-1-sem-Slam que teve mais sucesso em Slams. Foi vice em Roland Garros/2009 e fez uma semi em Wimbledon. As derrotas nestes torneios, no entanto, machucaram. Primeiro porque ela era favorita em Paris e jogou muito, muito mal contra Kuznetsova, que ficou com o título. Segundo porque Venus fez de Safina um capacho. Doeu ver aquele “6/0, 6/1″. Sorte de Safina que durou pouco. O público do All England Club ficou constrangido pela russa. Por fim, no US Open daquele ano, Safina caiu na terceira rodada, diante de Petra Kvitova.

Chegamos, então, a Caroline Wozniacki, a moça que mais tempo passou (ainda passa) na posição de líder-sem-Slam. Tirando uma semana em fevereiro deste ano, quando Clijsters assumiu a ponta, a dinamarquesa é número 1 do mundo desde 1º de outubro de 2010. Ela tem 60 vitórias e 18 derrotas como ocupante do cargo. Além disso, são cinco títulos: Indian Wells, Charleston, Bruxelas, Copenhague e New Haven.

Sim, sim, eu sei. Tirando IW, os torneios são praticamente irrelevantes para uma líder de ranking. Mas o fato é que Wozniacki é quem parece mais à vontade nesta ingrata posição que faz todo mundo questionar o ranking, as adversárias, o calendário, as regras e, especialmente ela, Karolina. Carol não adota postura defensiva quando incessantemente bombardeada em coletivas (Safina perdeu a linha) nem tenta mudar seu jogo radicalmente (o que Jankovic tentou sem sucesso).

A atual número 1 continua sendo ela mesma, com todos defeitos e qualidades. E não tem resultados assim tão ruins em Slams desde que assumiu a ponta. Fez uma semifinal no Australian Open (perdeu para Na Li), caiu na terceira rodada em Roland Garros (para Hantuchova), ficou nas oitavas em Wimbledon (Cibulkova foi a algoz) e avançou até a semi no US Open (Serena passeou em quadra).

Épocas diferentes, gerações distintas, adversárias com diversos estilos de jogo. Como quase sempre no tênis, é impossível fazer uma comparação 100% justa. Os números, no entanto, estão aí para todo mundo ver. Wozniacki termina mais uma temporada como número 1 do mundo (igualando Serena – e eu ainda rio da ironia enquanto escrevo isso) e já soma mais vitórias do que Clijsters, Mauresmo, Jankovic e Safina. Por isso, considero Wozniacki a melhor número-1-sem-Slam da história.

Concorda, leitor? Use a caixinha e dê seu recado.
Coisas que eu acho que acho:
- “Melhor número-1-sem-Slam” não é necessariamente algo do que se orgulhar. Afinal, um tenista pode passar quatro, cinco, dez anos na frente do ranking sem conquistar um Slam. Lembrando isso, coloco aqui outros números: Clijsters só venceu seu primeiro Major dois anos depois de chegar ao topo; Mauresmo, por sua vez, precisou de um ano e quatro meses para quebrar o jejum; Jankovic e Safina ainda não saíram do zero; e Wozniacki chegará a Melbourne um ano e três meses depois de se tornar número 1.
- Olhando o parágrafo acima, imagino se daqui a quatro, cinco anos não estaremos olhando para Wozniacki com quatro troféus de Major na estante e lembrando de como ela “sofreu” até o primeiro Slam.
- Uma ressalva. Como eu deixei bem claro no post, os números são das tenistas enquanto número 1. Ou seja, não entram na conta o vice de Safina na Austrália, o vice de Jankovic no US Open ou o vice de Wozniacki em Flushing Meadows. As quatro tiveram belos resultados (ninguém chega por acaso ao topo) antes da liderança. Mas não é a batalha pelo trono que conta aqui. O que vale no post é o período de reinado.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/platb/saqueevoleio/2011/10/26/a-melhor-da-historia/

Nem Fla, nem Timão. Clube mexicano diz ter maior torcida do mundo


Com estádio moderno e 35 milhões de torcedores, Chivas Guadalajara aposta na formação de jogadores e ainda busca espaço internacional

Por Gustavo Rotstein Direto de Guadalajara, México

O Flamengo tem sua Nação. O Corinthians, sua Fiel. Mas a maior torcida do mundo está no México. Pelo menos é o que diz o Chivas Guadalajara. Segundo pesquisas feitas pelo clube, são 35 milhões de apaixonados, no que seria a entidade com o maior número de torcedores do planeta. Mas o patrimônio não se resume aos seus fãs. O time mais popular do país também é dono de um estádio moderno e conta com uma estrutura comparada a potências europeias.
Fundado em 1906, o Club Deportivo Guadalajara tem como filosofia a não inclusão de atletas estrangeiros. Mas ao longo dos anos, procurou se modernizar e, assim, conquistar uma legião de fãs. Conseguiu passar o América, da capital Cidade do México, e abocanhar o maior número de torcedores do país. Além disso, investiu na formação de jogadores e ganhou de presente um estádio de ponta
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torcida do Chivas Guadalajara, do México (Foto: AP)Torcedores do Chivas: número de fãs aumenta e chega até aos Estados Unidos (Foto: AP)

Em 2002 o empresário Jorge Vergara adquiriu 87% do Chivas, vencendo a resistência de um grupo que se recusou a vender sua cota. No ano passado ele entregou ao clube o Estádio Omnilife, nome de sua marca de produtos e complementos alimentares. Com capacidade para 45 mil pessoas, o investimento de cerca de R$ 300 milhões transformou-se num dos campos mais modernos do mundo, que recentemente abrigou todas as partidas do torneio de futebol dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, além das cerimônias de abertura e encerramento
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Cerimônia de encerramento do Pan (Foto: AFP)Estádio do Chivas sediu abertura e encerramento
do Pan de Guadalajara (Foto: AFP)

Criado em agosto de 2004, o Chivas USA é a filial americana do clube de Guadalajara nos Estados Unidos. No ano seguinte a equipe começou a disputar a MLS, divisão de elite da liga americana de futebol, atuando na cidade de Carson, Califórnia. Foi também com a adesão dos imigrantes mexicanos no país vizinho que o clube chegou ao número de 35 milhões de torcedores.
Em Guadalajara, o Chivas ainda conta com o centro de treinamento Verde Valle, com dois campos de futebol, domitórios, sala de imprensa e escritórios administrativos. O investimento na formação de atletas resultou em Javier “Chicharito” Hernández, considerado a maior revelação do futebol mexicano nos últimos anos. Em 2010 foi negociado com o Manchester United e atualmente é um dos principais jogadores do clube inglês. Recentemente o Chivas acertou a venda de outro talento, Ulises Dávila, comprado pelo Chelsea e em seguida emprestado ao Vitesse, da Holanda.
Apesar dos 11 títulos nacionais, o Chivas Guadalajara ainda busca conquistas expressivas internacionalmente. No entanto, conta com a força de seus torcedores para empurrá-lo e unir quantidade à qualidade.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2011/10/nem-fla-nem-timao-clube-mexicano-diz-ter-maior-torcida-do-mundo.html