quarta-feira, 14 de setembro de 2016

LULA: SOU VÍTIMA DA FARSA DO MORO


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/lula-sou-vitima-da-farsa-do-moro


Dallagnol é um politiqueiro

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva postou nas redes sociais, nesta quarta (14), que está sendo vítima de uma grande “farsa” chamada Lava Jato.
“Os documentos do Guarujá: desmontando a farsa”, recapitulou o petista um texto divulgado em 30 de janeiro deste ano.
“Desde 30 de janeiro de 2016, Lula tornou públicos os documentos que PROVAM que ele não é o dono de nenhum apartamento no Guarujá. Lula esteve apenas uma vez no edifício, quando sua família avaliava comprar o imóvel. Jamais foi proprietário dele ou sequer dormiu uma noite no suposto apartamento que a Lava-Jato desesperadamente tenta atribuir ao ex-presidente”, registrou hoje o Instituto Lula.
Nesta tarde, o procurador da Repúbica Deltan Dallagnol apontou Lula como “comandante máximo” de um esquema de corrupção jamais visto no país.
Deltan disse que o MP não julga “quem Lula foi”, “sua ideologia” ou “o que ele fez pelos brasileiros”. “O que o MPF faz aqui é imputar a ele a responsabilidade por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em um contexto específico”, afirmou.
Então, imagina se julgasse o ex-presidente pelo que ele é e representa…
Com a incriminação de Lula, a Lava Jato chega ao seu fim. Perde a razão de existir e de investigar tucanos e gentes do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) envolvidos em corrupção na Petrobras.

“QUEREM INTERDITAR O LULA”, DIZ RUI FALCÃO, SOBRE DENÚNCIA DA LAVA JATO



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/querem-interditar-o-lula-diz-rui-falcao-sobre-denuncia-da-lava-jato/


A caça se intensifica


Do uol:
O presidente nacional do PT (Partido dos Trabalhadores), Rui Falcão, disse que a denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma tentativa de criminalizá-lo sem provas. “Todo esse processo é sem prova. Trata-se de interditar o presidente Lula”, disse Falcão, em entrevista à rádio CBN.
Falcão estava em reunião pela manhã no conselho nacional do partido, inclusive, com a presença do ex-presidente, que esteve no local durante toda a manhã.
A Operação Lava Jato denunciou formalmente o ex-presidente, a ex-primeira dama Marisa Letícia, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, dois funcionários da empreiteira e outros dois investigados no caso tríplex no Guarujá (SP).
De acordo com os procuradores, Lula recebeu “benesses” da empreiteira OAS – uma das líderes do cartel que pagava propinas na Petrobras – em obras de reforma no apartamento 164-A do Edifício Solaris. O prédio foi construído pela Bancoop (cooperativa habitacional do sindicato dos bancários), que teve como presidente o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto – preso desde abril de 2015. O imóvel foi adquirido pela OAS e recebeu benfeitorias da empreiteira.
A Polícia Federal já havia indiciado Lula, a ex-primeira dama Marisa Letícia, o ex-presidente da OAS e um engenheiro da empreiteira que participou da reforma do imóvel.

A Lava Jato e a Primeira Lei de Rodrigo Janot


FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/a-lava-jato-e-a-primeira-lei-de-rodrigo-janot






É conhecida a Lei de Godwin para as discussões.
À medida em que cresce uma discussão, a probabilidade de surgir uma comparação envolvendo Adolf Hitler ou o nazismo aproxima-se de 1 (100%).
A melhor versão da Lei de Goodwin no Brasil, é a Primeira Lei de Janot:
À medida em que crescem as críticas ao trabalho do Procurador Geral da República, a possibilidade de que ele atribua à tentativa de melar a Lava Jato e defender a corrupção aproxima-se de 1 (100%).
Na posse da Ministra Carmen Lúcia na presidência do STF (Supremo Tribunal Federal), Janot recorreu novamente à Primeira Lei de Janot:
Tem-se observado diuturnamente um trabalho desonesto de desconstrução da imagem de investigadores e de juízes.  Atos midiáticos buscam ainda conspurcar o trabalho sério e isento desenvolvido nas investigações da Lava Jato.
Janot e a Lava Jato estão blindados pelo maior sistema de controle da informação da história: a imensa rede comandada pela Rede Globo e secundada por todos os demais grupos de comunicação, uma barreira que impede qualquer tipo de crítica e até o exercício do contraditório. As críticas se limitam a veículos alternativos.
Qual a razão, então, de Janot se colocar como vítima de campanhas? É que a liberdade de imprensa, mesmo que se esgueirando por frestas do cartel da mídia, incomoda. E as críticas, mesmo sendo ecoadas em ambientes restritos, têm a consistência dos argumentos comprováveis, deixando o dr. Janot em uma sinuca de bico, da qual não tem encontrado meios de escapar.
Esta é a razão de Janot - e os procuradores da Lava Jato - só aceitar conceder entrevistas a jornalistas da velha mídia, especialistas em levantar a bola, e não se valer de perguntas incômodas para obrigá-los a se explicar.
A sinuca é simples:
1.     A suspeita geral é que o Janot tem uma postura flagrantemente partidária, poupando o PSDB e, principalmente, seu conterrâneo Aécio Neves.
2.     A prova do pudim para acabar com a suspeita é simples: encerrando o inquérito contra Aécio e acusando-o perante o Supremo.
3.     Apurar as denúncias contra Aécio é trabalho de semanas: tem-se o nome do subornado – Dimas Toledo, que até hoje sequer foi indiciado ou ouvido -, a lavanderia – a empresa Bauruense -, a destinatária – Andrea Neves – e ainda pistas de offshores abertas em nome da família.
Por que Janot não desmente as suspeitas, denunciando Aécio? Porque não tem condições ou vontade política de denunciar Aécio, seja pela afinidade política, seja pelas alianças formadas para derrubar Dilma, seja pelos laços da origem mineira. E sem a presunção da isenção, como pretende colocar-se ao largo das críticas ou defender o estilo draconiano das Dez Medidas contra a corrupção? A contrapartida mínima a tanto poder é o compromisso com a isenção.
No entanto, a parcialidade de Janot é tamanha que adivinhar seus próximos passos tornou-se um exercício enfadonho, de tão previsível.
Por exemplo, quando se montou o jogo de cena com a capa de Veja – com uma não-denúncia contra o Ministro Dias Toffoli --, que Janot utilizou como álibi para interromper as negociações da delação de Léo Pinheiro, cantamos aqui:
·       Pinheiro iria fazer uma delação incriminando, entre outros, Aécio e Serra;
·       Janot interrompeu as negociações para forçar Léo Pinheiro a mudar a estratégia e selecionar apenas os alvos que interessavam politicamente a ele e a Sérgio Moro: Lula e Dilma.
Ontem, em Curitiba, Léo Pinheiro reformulou sua delação retirando qualquer menção a Aécio e Serra e, induzido pelas perguntas de Sérgio Moro, enfiou Dilma na história a golpes de martelada. Acabou lembrando-se que Ricardo Berzoini participou de um jantar na casa do senador Gim Arguelo. Quarenta minutos após sua saída, Léo acertou com Arguelo a propina para abafar a CPI da Petrobras. Eia a prova do crime. O procurador ghost writer do Fausto Macedo, do Estadão, garantiu que a informaçào incriminou Dilma.
Por isso mesmo, não esperem que a delação de Eduardo Cunha – para Moro ou Janot – resulte em qualquer dano aos intocáveis da política. Cunha, eu, a torcida do Flamengo e do Atlético Mineiro sabemos que há três pré-condições para que o MPF aceite a delação: a primeira, é incriminar Lula e Dilma; a segunda, é livrar Aécio e Serra. A terceira é dizer que as delações foram feitas espontaneamente, sem nenhuma pressão dos inquisidores.
Se o dr. Janot desmentisse, daria a mão à palmatória com todo prazer.

Procurador Dallagnol dá o Golpe final!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/procurador-dallagnol-da-o-golpe-final


Moro chegou lá!
A GloboNews apresentou os infográficos do procurador que fala no wi-fi de Deus.
Era só o que faltava!
Crucificar o Lula!
Como dizia o Mino, na juventude: isso aqui só com sangue na calçada!
Em tempo: Dallagnol é Janot, Janot é Dallagnol!
PHA

ARAGÃO DESPE JANOT!




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/aragao-despe-janot



"Se o Senhor era o que está sendo hoje, sinto-me lesado na minha boa fé"


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Vale a pena ver de novo: uma vergonha!
Conversa Afiada reproduz do Blog do Marcelo Auler:
De Eugênio Aragão a Rodrigo Janot: “Amigo não trai, amigo é crítico sem machucar, amigo é solidário”
Crítico dos métodos que são utilizados pela Operação Lava Jato e da maneira como o procurador-geral da República Rodrigo Janot lida com o assunto, o subprocurador da República Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça de Dilma Rousseff e outrora amigo pessoal de Janot, “vestiu a carapuça” (usando sua própria expressão) diante do discurso que o chefe da PGR fez no Supremo Tribunal Federal (STF) durante a posse da ministra Carmem Lúcia na presidência daquela corte.
A resposta ao ex-amigo, veio em forma de Carta Aberta que Aragão repassou com exclusividade ao nosso Blog. Para muitos, pode ser entendido como uma lavagem de roupa suja. Mas, quem perceber direito, verificará que se trata de um documento Histórico, com H maiúsculo.
Uma carta corajosa, na qual Aragão, sem medo das incompreensões que deverá sofrer, relata fatos que vivenciou ou protagonizou na nossa jovem democracia. Ele faz revelações importantes, como os almoços e jantares que Janot ofereceu,em sua casa, a José Genoino, com quem mantinha afinidade nas conversas e no trato.
Revela as críticas que seu colega, antes de chegar ao cargo de procurador-geral da República, fazia aos seus antecessores, principalmente pelo comportamento durante o chamado processo do Mensalão. Conta as articulações que fez para conseguir a nomeação do amigo, entendendo que ele seria
“um chefe do ministério público enérgico e conhecedor de todas as mazelas da instituição. Sim, tinha-o como o colega no MPF que melhor conhecia a política interna, não só pelos cargos que ocupara, mas sobretudo pelo seu jeitão mineiro e bonachão de conversar com todos, sem deixar de ter lado e ser direto, sincero, às vezes até demais”.
Mas também relata, sem entrar em juízo de val,ores e explicar causas, a transformação que teria ocorrido com o colega e chefe, a ponto dele aconselhar a vice-procuradora Ella Wiecko Volkmer de Castilho – que depois Janot demitiu – a não comparecer na posse de Aragão como ministro da Justiça. Ou omitir-se diante do processo de impeachment de Dilma Rousseff sem que o Ministério Público Federal exercesse seu papel de defensor maior do regime democrático (art. 127 da CF) .
A carta, que o blog se orgulha de publicar com Exclusividade, fala por si. A ela.
Sobre a honestidade de quem critica a Lava Jato
Eugênio Aragão
“Praecepta iuris sunt haec: honeste vivere, alterum non laedere, suum cuique tribuere” (Ulpiano)
“Os preceitos do direitos são estes: viver honestamente, não lesar a outrem, dar a cada um o que é seu.” (Ulpiano)
“Disse o Senhor Procurador-Geral da República por ocasião da posse da nova presidente do STF, Ministra Carmen Lúcia, que se tem “observado diuturnamente um trabalho desonesto de desconstrução da imagem de investigadores e de juízes. Atos midiáticos buscam ainda conspurcar o trabalho sério e isento desenvolvido nas investigações da Lava Jato”.
Visto a carapuça, Doutor Rodrigo Janot. E lhe respondo publicamente, por ser esse o único meio que me resta para defender a honestidade de meu trabalho, posta em dúvida, também publicamente, pelo Senhor, numa ocasião solene, na qual jamais alcançaria o direito de resposta.
O Senhor sabe o quanto tenho sido ostensivamente crítico da forma de agir estrambólica dos agentes do Estado, perceptível, em maior grau, desde a Ação Penal 470, sob a batuta freisleriana do Ministro Joaquim Barbosa.
Aliás, antes de ser procurador-geral, o Senhor compartilhava comigo, em várias conversas pessoais, minha crítica, dirigida, até mesmo, ao Procurador-Geral da República de então, Doutor Gurgel. Lembro-me bem de suas opiniões sobre a falta de noção de oportunidade de Sua Excelência, quando denunciou o Senador Renan Calheiros em plena campanha à presidência do Senado.
Lembro-me, também, de nossa inconformação solidária contra as injustiças perpetradas na Ação Penal 470 contra NOSSO (grifo do original) amigo José Genoíno.
“Não foi uma só vez que o Senhor contou que seus antecessores sabiam da inocência de Genoíno, mas não o retiraram da ação penal porque colocaria em risco o castelo teórico do “Mensalão”, como empreitada de uma quadrilha, da qual esse nosso amigo tinha que fazer parte, para completar o número”.
Por sinal, conheci José Genoíno em seu apartamento, na Asa Sul, quando o Senhor e eu dirigíamos em parceria a Escola Superior do Ministério Público da União. Àquela ocasião, já era investigado, senão denunciado, por Doutor Antônio Fernando.
Admirei a sua coragem, Doutor Rodrigo, de não se deixar intimidar pelos arroubos midiáticos e jurisdicionais vindas do Excelso Sodalício. Com José Genoíno travamos interessantes debates sobre o futuro do País, sobre a necessidade de construção de um pensamento estratégico com a parceria do ministério público.
Tornou-se, esse político, então, mais do que um parceiro, um amigo, digno de ser recebido reiteradamente em seu lar, para se deliciar com sua arte culinária. De minha parte, como não sou tão bom cozinheiro quanto o Senhor, preferia encontrar, com frequência, Genoíno, com muito gosto e admiração pela pessoa simples e reta que se me revelava cada vez mais, no restaurante árabe do Hotel das Nações, onde ele se hospedava. Era nosso point.
Cá para nós, Doutor Rodrigo Janot, o Senhor jamais poderia se surpreender com meu modo de pensar e de agir, para chamá-lo de desonesto. O Senhor me conhece há alguns anos e até me confere o irônico apelido de “Arengão”, por saber que não fujo ao conflito quando pressinto injustiça no ar. Compartilhei esse pressentimento de injustiça com o Senhor, já quando era procurador-geral e eu seu vice, no Tribunal Superior Eleitoral.
Compartilhei meus receios sobre os desastrosos efeitos da Lava Jato sobre a economia do País e sobre a destruição inevitável de setores estratégicos que detinham insubstituível ativo tecnológico para o desenvolvimento do Brasil. Da última vez que o abordei sobre esse assunto, em sua casa, o Senhor desqualificou qualquer esforço para salvar a indústria da construção civil, sugerindo-me que não deveria me meter nisso, porque a Lava Jato era “muito maior” do que nós.
Mas continuemos no flash-back.
Tinha-o como um amigo, companheiro, camarada. Amigo não trai, amigo é crítico sem machucar, amigo é solidário e sempre tem um ouvido para as angústias do outro.
Lutamos juntos, em 2009, para que Lula indicasse Wagner Gonçalves procurador-geral, cada um com seus meios. Os meus eram os contatos sólidos que tinha no governo pelo meu modo de pensar, muito próximo ao projeto nacional que se desenvolvia e que fui conhecendo em profundidade quando coordenador da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão da PGR, que cuidava da defesa do patrimônio público.
Ficamos frustrados quando, de última hora, Lula, seguindo conselhos equivocados, decidiu reconduzir o Doutor Antônio Fernando.
Em 2011, tentamos de novo, desta vez com sua candidatura contra Gurgel para PGR.
Na verdade, sabíamos que se tratava apenas de um laboratório de ensaio, pois, com o clamor público induzido pelos arroubos da mídia e os chiliques televisivos do relator da Ação Penal 470, poucas seriam as chances de, agora Dilma, deixar de indicar o Doutor Gurgel, candidato de Antônio Fernando, ao cargo de procurador-geral.
Ainda assim, levei a missão a sério. Fui atrás de meus contatos no Planalto, defendi seu nome com todo meu ardor e consegui, até, convencer alguns, mas não suficientes para virar o jogo.
Mas, vamos em frente.
Em 2013, quando o Senhor se encontrava meio que no ostracismo funcional porque ousara concorrer com o Doutor Gurgel, disse-me que voltaria a concorrer para PGR e, desta vez, para valer.
Era, eu, Corregedor-Geral do MPF e, com muito cuidado, me meti na empreitada. Procurei o Doutor Luiz Carlos Sigmaringa Seixas, meu amigo-irmão há quase trinta anos, e pedi seu apoio a sua causa.
Procurei conhecidos do PT em São Paulo, conversei com ministros do STF com quem tinha contatos pessoais. Enquanto isso, o Senhor foi fazendo sua campanha Brasil afora, contando com o apoio de um grupo de procuradores e procuradoras que, diga-se de passagem, na disputa com Gurgel tinham ficado, em sua maioria, com ele.
Incluía, até mesmo, o pai da importação xinguelingue ( Gíria paulista: produto barato que vem da China, geralmente de baixíssima qualidade) da teoria do domínio do fato, elaborado por Claus Roxin no seu original, mas completamente deturpada na Pindorama, para se transmutar em teoria de responsabilidade penal objetiva.
Achava essa mistura de apoiadores um tanto estranha, pois eu, que fazia o trabalho de viabilizar externamente seu nome, nada tinha em comum com essa turma em termos de visão sobre o ministério público.
Como o Senhor sabe, no início de 2012, publiquei, numa obra em “homenagem” ao então Vice-Presidente da República, Michel Temer, um artigo extremamente polêmico sobre as mutações disfuncionais por que o ministério público vinha passando.
Esse artigo, reproduzido no Congresso em Foco, com o título “Ministério Público na Encruzilhada: Parceiro entre Sociedade e Estado ou Adversário implacável da Governabilidade?”, quando tornado público, foi alvo de síncopes corporativas na rede de discussão @Membros.
Faltaram querer me linchar, porque nossa casa não é democrática. Ela se rege por um princípio de omertà muito próprio das sociedades secretas. Mas não me deixei intimidar.
Depois, ainda em 2013, publiquei outro artigo, em crítica feroz ao movimento corporativo-rueiro contra a PEC 37, também no Congresso em Foco, com o título “Derrota da PEC 37: a apropriação corporativa dos movimentos de rua no Brasil”.
(N.R. A PEC 37, derrotada na Câmara em junho de 2013, determinava que o poder de investigação criminal seria exclusivo das polícias federal e civis, retirando esta atribuição de alguns órgãos e, sobretudo, do Ministério Público (MP).
Sua turma de apoio me qualificou de insano, por escrever isso em plena campanha eleitoral do Senhor. Só que se esqueceram que meu compromisso nunca foi com eles e com o esforço corporativo de indicar o Procurador-Geral da República por lista tríplice.Sempre achei esse método de escolha do chefe da instituição um grande equívoco dos governos Lula e Dilma.
Meu compromisso era com sua indicação para o cargo, porque acreditava na sua liderança na casa, para mudar a cultura do risco exibicionista de muitos colegas, que afetava enormemente a qualidade de governança do País.
No seu caso, pensava, a coincidência de poder ser o mais votado pela corporação e de ter a qualidade da sensibilidade para com a política extra-institucional, era conveniente, até porque a seu lado, poderia colaborar para manter um ambiente de parceria com o governo e os atores políticos.
Não foi por outro motivo que, quando me deu a opção, preferi ocupar a Vice-Procuradoria-Geral Eleitoral a ocupar a Vice-Procuradoria-Geral da República que, a meu ver, tinha que ser destinada à Doutora Ela Wiecko Volkmer de Castilho, por deter, também, expressiva liderança na casa e contar com boa articulação com o movimento das mulheres. Este foi um conselho meu que o Senhor prontamente atendeu, ainda antes de ser escolhido.
Naqueles dias, a escolha da Presidenta da República para o cargo de procurador-geral estava entre o Senhor e a Doutora Ela, pendendo mais para a segunda, por ser mulher e ter tido contato pessoal com a Presidenta, que a admirava e continua admirando muito.
Ademais, Doutora Ela contava com o apoio do Advogado-Geral da União, Doutor Luís Inácio Adams. Brigando pelo Senhor estávamos nós, atuando sobre o então Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e o amigo Luiz Carlos Sigmaringa Seixas.
Quando ouvimos boatos de que a mensagem ao Senado, com a indicação da Doutora Ela, estava já na Casa Civil para ser assinada, imediatamente agi, procurando o Ministro Ricardo Lewandowski, que, após recebê-lo, contatou a Presidenta para recomendar seu nome.
No dia em que o Senhor foi chamado para conversar com a Presidenta, fui consultado pelo Ministro da Justiça e pelo Advogado-Geral da União, pedindo que confirmasse, ou não, que seu nome era o melhor. Confirmei, em ambos os contatos telefônicos.
Na verdade, para se tornar Procurador-Geral da República, o Senhor teve que fazer alianças contraditórias, já que não aceitaria ser nomeado fora do método de escolha corporativista.
Acendeu velas para dois demônios que não tinham qualquer afinidade entre si: a corporação e eu.
Da primeira precisou de suporte para receber seus estrondosos 800 e tantos votos e, de mim, para se viabilizar num mundo em que o Senhor era um estranho. Diante do meu receio de que essa química poderia não funcionar, o Senhor me acalmou, dizendo que nós nos consultaríamos em tudo, inclusive no que se tinha a fazer na execução do julgado da Ação Penal 470, que, a essa altura, já estava prestes a transitar.
O dia de sua posse foi, para mim, um momento de vitória. Não uma vitória pessoal, mas uma vitória do Estado Democrático de Direito que, agora, teria um chefe do ministério público enérgico e conhecedor de todas as mazelas da instituição. Sim, tinha-o como o colega no MPF que melhor conhecia a política interna, não só pelos cargos que ocupara, mas sobretudo pelo seu jeitão mineiro e bonachão de conversar com todos, sem deixar de ter lado e ser direto, sincero, às vezes até demais.
Seu déficit em conhecimento do ambiente externo seria suprido com o exercício do cargo e poderia, eu, se chamado, auxiliá-lo, assim como Wagner Gonçalves ou Claudio Fonteles.
Meu susto se deu já no primeiro mês de seu exercício como procurador-geral. Pediu, sem qualquer explicação ou conversa prévia com o parceiro de que tanto precisou para chegar lá, a prisão de José Genoíno. E isso poucos meses depois de ele ter estado com o Senhor como amigo in pectore.
Eu não tenho medo de assumir que participei desses contatos. Sempre afirmei publicamente a extrema injustiça do processo do “Mensalão” no que toca aos atores políticos do PT. Sempre deixei claro para o Senhor e para o Ministro Joaquim Barbosa que não aceitava esse método de exposição de investigados e réus e da adoção de uma transmutação jabuticaba da teoria do domínio do fato.
Defendi José Genoíno sempre, porque, para mim, não tem essa de abrir seu coração (e no seu caso, a sua casa) a um amigo e depois tratá-lo como um fora da lei, sabendo-o inocente.
Tentei superar o choque, mas confesso que nunca engoli essa iniciativa do Senhor.
Acaso achasse necessário fazê-lo, deveria ter buscado convencer as pessoas às quais, antes, expressou posição oposta. E, depois, como José Genoino foi reiteradamente comensal em sua casa, nada custava, em último caso, dar-se por suspeito e transferir a tarefa do pedido a outro colega menos vinculado afetivamente, não acha?
Como nosso projeto para o País era maior do que minha dor pela injustiça, busquei assimilar a punhalada e seguir em frente, sabendo que, para terceiros, o Senhor se referia a mim como pessoa que não podia ser envolvida nesse caso, por não ter isenção.
E não seria mesmo envolvido. Nunca quis herdar a condução da Ação Penal 470, para mim viciada ab ovo, e nunca sonhei com seu cargo. Sempre fui de uma lealdade canina para com o Senhor e insistia em convencer, a mim mesmo, que sua atitude foi por imposição das circunstâncias. Uma situação de “duress”, como diriam os juristas anglo-saxônicos.
Mas chegou o ano 2014 e, com ele, a operação Lava Jato e a campanha eleitoral. Dois enormes desafios. Enquanto, por lealdade e subordinação, nenhuma posição processual relevante era deixada de lhe ser comunicada no âmbito do ministério público eleitoral, no que diz respeito à Lava Jato nada me diziam, nem era consultado.
O Senhor preferiu formar uma dupla com seu chefe de gabinete, Eduardo Pelella, que tudo sabia e em tudo se metia e, por isso, chamado carinhosamente de “Posto Ipiranga”. Era seu direito e, também por isso, jamais o questionei a respeito, ainda que me lembrasse das conversas ante-officium de que sempre nos consultaríamos sobre o que era estratégico para a casa.
Passei a perceber, aos poucos, que minha distância, sediado que estava fora do prédio, no Tribunal Superior Eleitoral, era conveniente para o Senhor e para seu grupo que tomava todas as decisões no tocante à guerra política que se avizinhava.
Não quis, contudo, constrangê-lo. Tinha uma excelente equipe no TSE. Fazia um time de primeira com os colegas Luiz Carlos Santos Gonçalves, João Heliofar, Ana Paula Mantovani Siqueira e Ângelo Goulart e o apoio inestimável de Roberto Alcântara, como chefe de gabinete. Não faltavam problemas a serem resolvidos numa das campanhas mais agressivas da história política do Brasil. Entendi que meu papel era garantir que ninguém fosse crucificado perante o eleitorado com ajuda do ministério público e, daí, resolvemos, de comum acordo, que minha atuação seria de intervenção mínima, afim de garantir o princípio da par conditio candidatorum.
Quando alguma posição a ser tomada era controversa, sempre a submeti ao Senhor e lhe pedi reiteradamente que tivesse mais presença nesse cenário. Fiquei plantado em Brasília o tempo todo, na posição de bombeiro, evitando que o fogo da campanha chegasse ao judiciário e incendiasse a corte e o MPE. As estatísticas são claras. Não houve nenhum ponto fora da curva no tratamento dos contendentes.
Diferentemente do que o Senhor me afirmou, nunca tive briga pessoal com o então vice-presidente do TSE. Minha postura de rejeição de atitudes que não dignificavam a magistratura era institucional.
E, agora, que Sua Excelência vem publicamente admoestá-lo na condução das investigações da Lava Jato, imagino, suas duras reações na mídia também não revelam um conflito pessoal, mas, sim, institucional. Estou certo? Portanto, nisso estamos no mesmo barco, ainda que por razões diferentes.
Passada a eleição, abrindo-se o “terceiro turno”, com o processo de prestação de contas da Presidenta Dilma Rousseff que não queria e continua não querendo transitar em julgado apesar de aprovado à unanimidade pelo TSE e com as ações de investigação judicial e de impugnação de mandato eleitoral manejadas pelo PSDB, comecei, pela primeira vez, a sentir falta de apoio.
Debitava essa circunstância, contudo, à crise da Lava Jato que o Senhor tinha que dominar. As vezes que fui chamado a assinar documentos dessas investigações, em sua ausência, o fiz quase cegamente. Lembrava-me da frase do querido Ministro Marco Aurélio de Mello, “cauda não abana cachorro”.
Só não aceitei assinar o parecer do habeas corpus impetrado em favor de Marcelo Odebrecht com as terríveis adjetivações da redação de sua equipe. E o avisei disso. Não tolero adjetivações de qualquer espécie na atuação ministerial contra pessoas sujeitas à jurisdição penal.
Não me acho mais santo do que ninguém para jogar pedra em quem quer que seja. Meu trabalho persecutório se resume à subsunção de fatos à hipótese legal e não à desqualificação de Fulano ou Beltrano, que estão passando por uma provação do destino pelo qual não tive que passar e, por conseguinte, não estou em condições de julgar espiritualmente.
Faço um esforço de me colocar mentalmente no lugar deles, para tentar entender melhor sua conduta e especular sobre como eu teria agido. Talvez nem sempre mais virtuosamente e algumas vezes, quiçá, mais viciadamente.
Investigados e réus não são troféus a serem expostos e não são “meliantes” a serem conduzidos pelas ruas da vila “de baraço e pregão” (apud Livro V das Ordenações Filipinas). São cidadãos, com defeitos e qualidades, que erraram ao ultrapassar os limites do permissivo legal. E nem por isso deixo de respeitá-los.
Fui surpreendido, em março deste ano, com o honroso convite da senhora Presidenta democraticamente eleita pelos brasileiros, Dilma Vana Rousseff, para ocupar o cargo de Ministro de Estado da Justiça.
Imagino que o Senhor não ficou muito feliz e até recomendou à Doutora Ela Wiecko a não comparecer a minha posse. Aliás, não colocou nenhum esquema do cerimonial de seu gabinete para apoiar os colegas que quisessem participar do ato. Os poucos (e sinceros amigos) que vieram tiveram que se misturar à multidão.
A esta altura, nosso contato já era parco e não tinha porque fazer “mimimi” para exigir mais sua atenção. Já estava sentindo que nenhum de nossos compromissos anteriores a sua posse como procurador-geral estavam mais valendo.
O Senhor estava só monologando com sua equipe de inquisidores ministeriais ferozes. Essa é a razão, meu caro amigo Rodrigo Janot, porque não mais o procurei como ministro de forma rotineira. Estive com o Senhor duas vezes apenas, para tratar de assuntos de interesse interinstitucional.
E quando voltei ao Ministério Público Federal, Doutor Rodrigo Janot, não quis mais fazer parte de sua equipe, seja atuando no STF, seja como coordenador de Câmara, como me convidou. Prontamente rejeitei esses convites, porque não tenho afinidade nenhuma com o que está fazendo à frente da Lava Jato e mesmo dentro da instituição, beneficiando um grupo de colaboradores em detrimento da grande maioria de colegas e rezando pela cartilha corporativista ao garantir a universalidade do auxilio moradia concedida por decisão liminar precária.
Na crítica à Lava Jato, entretanto, tenho sido franco e assumido, com risco pessoal de rejeição interna e externa, posições públicas claras contra métodos de extração de informação utilizados, contra vazamentos ilegais de informações e gravações, principalmente em momentos extremamente sensíveis para a sobrevida do governo do qual eu fazia parte, contra o abuso da coerção processual pelo juiz Sérgio Moro, contra o uso da mídia para exposição de pessoas e contra o populismo da campanha pelas 10 medidas, muitas à margem da constituição, propostas por um grupo de procuradores midiáticos que as transformaram, sem qualquer necessidade de forma, em “iniciativa popular”.
Nossa instituição exibe-se, assim, sob a sua liderança, surfando na crise para adquirir musculatura, mesmo que isso custe caro ao Brasil e aos brasileiros.
Vamos falar sobre honestidade, Senhor Procurador-Geral da República.
A palavra consta do brocardo citado no título desta carta aberta.
O Senhor não concorda e não precisa mais concordar com minhas posições críticas à atuação do MPF.
Nem tem necessidade de uma aproximação dialógica. Já não lhe sirvo para mais nada quando se inicia o último ano de seu mandato.
Mas , depois de tudo que lhe disse aqui para refrescar a memória, o Senhor pode até me acusar de sincericídio, mas não mais, pois a honestidade (honestitas), que vem da raiz romana honor, honoris, esta, meu pai, do Sertão do Pajeú, me ensinou a ter desde pequeno. Nunca me omiti e não me omitirei quando minha cidadania exige ação.
Procuro viver com honra e, por isto, honestamente, educando seis filhos a comer em pratos Duralex, usando talheres Tramontina e bebendo em copo de requeijão, para serem brasileiros honrados, dando valor à vida simples.
Diferentemente do Senhor, não fiquei calado diante das diatribes políticas do Senhor Eduardo Cunha e de seus ex-asseclas, que assaltaram a democracia, expropriando o voto de 54 milhões de brasileiros, pisoteando-os com seus sapatinhos de couro alemão importado. Não fui eu que assisti uma Presidenta inocente ser enxovalhada publicamente como criminosa, não porque cometeu qualquer crime, mas pelo que representa de avanço social e, também, por ser mulher.
O Senhor ficou silente, apesar de tudo que conversamos antes de ser chamado a ser PGR. E ficou aceitando a pilha da turma que incendiava o País com uma investigação de coleta de prova de controvertido valor.
Eu sou o que sempre fui, desde menino que militou no Movimento Revolucionário 8 de Outubro. E o Senhor? Se o Senhor era o que está sendo hoje, sinto-me lesado na minha boa fé (alterum non laedere, como fica?). Se não era, o que aconteceu?
“A Lava Jato é maior que nós”?
Esta não pode ser sua desculpa. Tamanho, Senhor Procurador-Geral da República, é muito relativo. A Lava Jato pode ser enorme para quem é pequeno, mas não é para o Senhor, como espero conhecê-lo. Nem pode ser para o seu cargo, que lhe dá a responsabilidade de ser o defensor maior do regime democrático (art. 127 da CF) e, devo-lhe dizer, senti falta de sua atuação questionando a aberta sabotagem à democracia. Por isso o comparei a Pilatos. Não foi para ofendê-lo, mas porque preferiu, como ele, lavar as mãos.
Mas fico por aqui. Enquanto trabalhei consigo, dei-lhe o que lhe era de direito e o que me era de dever: lealdade, subordinação e confiança (suum cuique tribuere, não é?). E, a mim, o Senhor parece também ter dado o que entende ser meu: a acusação de agir desonestamente. Não fico mais triste. A vida nos ensina a aceitar a dor como ensinamento. Mas isso lhe prometo: não vou calar minha crítica e, depois de tudo o que o Senhor conhece de mim, durma com essa.
Um abraço sincero daquele que esteve anos a fio a seu lado, acreditando consigo num projeto de um Brasil inclusivo, desenvolvido, economicamente forte e respeitado no seio das nações, com o ministério público como ativo parceiro nessa empreitada.

PINHEIRO DEU GRANA VIVA AO PMDB DO TEMER


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/pinheiro-deu-grana-viva-ao-pmdb-do-temer



Não vem ao caso!


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Segundo o Globo Overseas Investment BV, Léo Pinheiro da OAS, que estará preso até incriminar o Lula, deu R$ 1 milhão em grana viva ao PMDB nacional, fulgurantemente presidido pelo Traíra, o das composições infantis.
E mais R$ 1,5 na Caixa Dois.
O PMDB é guloso!
Que o digam o Marcelo Odebrecht , que deu dinheiro no Palácio do Jaburu, e o Sérgio Machado, que acertou contas para o Chalita, com o Tinhoso, na salinha da Base Aérea de Brasilia.
Isso tudo sem falar no famoso "coronel Lima" e a ex-mulher do presidente do Porto de Santos.
Mas, com o sacrifício do Cunha no altar do jornal nacional, nada disso vem ao caso.
Golpe voltou a ser virgem!
Não é isso, Dr. Moro?
Basta prender o Lula e o Moro subirá aos céus (do jornal nacional): e à cadeira do Ministro Celso de Mello!
PHA

ALDO: SE GOVERNO É FRACO, CONGRESSO NÃO FAZ O MAL


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/aldo-se-governo-e-fraco-congresso-nao-faz-o-mal

VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA

A luta vai impedir o retrocesso

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Aldo Rebelo: A luta tornará mais difícil o caminho do retrocesso

“O Brasil vive um momento de impasse”, afirma o ex-ministro e dirigente do PCdoB Aldo Rebelo, em entrevista exclusiva à TV Vermelho. “O novo governo não consegue reunir nem a legitimidade das urnas, nem a legalidade de um processo viciado (…), por uma pedalada que todos os governos, inclusive o atual, já está fazendo.” Por essa razão, diz Aldo, o Brasil vai se arrastar.

Para Aldo Rebelo, um governo fraco como de Michel Temer terá muitas dificuldades em aprovar as medidas conservadoras e impopulares no Congresso Nacional. “Quando o governo é fraco, o Congresso não vai assumir a responsabilidade de fazer o mal.”

Porém, afirma Aldo, deve haver resistência popular para barrar a aprovação de medidas retrógradas. “A luta popular, a luta da resistência democrática, a luta pelos direitos sociais, a luta pela soberania do Brasil, tornarão ainda mais difícil o caminho do retrocesso que o atual governo tenta adotar.”

Jonathan Cafu faz outro golaço, mas Ludogorets cede empate ao Basel



LIGA DOS CAMPEÕES 2016/17

FASE DE GRUPOS


GRUPO A - 01ª RODADA





Ex-São Paulo e Ponte Preta, atacante abre placar para time "búlgaro-brasuca" na Suíça, mas falha do goleiro no segundo tempo impede vitória fora de casa na estreia




Por
Basileia, Suíça





Autor de um golaço que impressionou na fase preliminar da Liga dos Campeões, o atacante Jonathan Cafu, ex-São Paulo e Ponte Preta, fez bonito de novo. Nesta terça-feira, arrancou da intermediária, deixou o marcador no chão e tocou na saída do goleiro, abrindo o placar para o Ludogorets contra o Basel, na Suíça, aos 45 minutos de partida. Só que seu time não resistiu até o fim e cedeu o empate aos 35 da etapa final. Num cruzamento da direita para a área, o goleiro Stoyanov saiu mal, deu um tapa fraco para cortar, e o suíço Renato Steffen pegou de primeira do outro lado, igualando em 1 a 1, no confronto pela primeira rodada do Grupo A. Na outra partida da chave, Paris Saint-Germain e Arsenal também ficaram no 1 a 1 (assista no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo aos gols das partidas do dia).

Jonathan Cafu faz gol pelo Ludogorets contra o Basel (Foto: Georgios Kefalas/Keystone via AP)
Diante do zagueiro caído, Jonathan Cafu chuta 
longe do alcance do goleiro (Foto: 
Georgios Kefalas/Keystone via AP)


O Ludogorets tem outros cinco brasileiros no time. Foram titulares, os meias Wanderson, ex-Portuguesa, e Natanael, ex-Atlético-PR, e o atacante Marcelinho, ex-Bragantino e Mogi Mirim, este naturalizado búlgaro, inclusive da seleção. Lucas Sasha, ex-São José e Grêmio Barueri, entrou nos acréscimos da etapa final, e Juninho Quixadá, ex-Bragantino, não saiu do banco de reservas.

Virgil Misidjan, Jonathan Cafu e Natanael comemoram gol do Ludogorets (Foto: Peter Schneider/Keystone via AP)
Ajoelhado, Jonathan Cafu é abraçado por 
Natanael na comemoração (Foto: Peter 
Schneider/Keystone via AP)



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/liga-dos-campeoes/noticia/2016/09/jonathan-cafu-faz-outro-golaco-mas-ludogorets-cede-empate-ao-basel.html

Saúl marca, Oblak defende pênalti, e Atleti estreia com vitória em Eindhoven



LIGA DOS CAMPEÕES 2016/17

FASE DE GRUPOS


GRUPO D - 01ª RODADA




Propper literalmente dá sangue pelo PSV, mas Guardado perde pênalti, Atlético de Madrid segura pressão e vence por 1 a 0 com reclamação holandesa com o juiz



Por
Eindhoven, Holanda




(OBS. DO BLOG:
VEJA O VÍDEO CLICANDO NO
LINK DA FONTE NO FINAL
DA MATÉRIA ABAIXO)




Vice-campeão na última temporada, o Atlético de Madrid começou na Liga dos Campeões com uma vitória fora de casa. Saúl Ñíguez chutou com estilo para marcar, Oblak defendeu pênalti de Guardado, e os colchoneros seguraram a pressão do PSV Eindhoven para estrear na competição vencendo por 1 a 0 na Holanda.

Saúl, PSV x Atlético de Madrid (Foto: Dean Mouhtaropoulos/Getty Images)
Saúl fez o gol da vitória do Atlético de Madrid 
contra o PSV Eindhoven (Foto: Dean 
Mouhtaropoulos/Getty Images)


Propper, PSV x Atlético de Madrid (Foto: Dean Mouhtaropoulos/Getty Images)Ensanguentado, Propper reclama com o juiz (Foto: Dean Mouhtaropoulos/Getty Images)


Além do gol e do pênalti, a partida também foi marcada por reclamações com o árbitro Martin Atkinson e um jogador ensanguentado. O machucado no rosto de Propper aconteceu justamente no lance do gol do Atleti e foi uma das jogadas que os holandeses reclamaram, mas o meio-campo do PSV pareceu apenas ter chocado a cabeça com Giménez antes de a bola sobrar para Saúl.
As reclamações começaram cedo. O Atlético de Madrid até teve um bom início de jogo, mas foi o PSV quem mandou a bola para a rede, aos 5 minutos. Depois do cruzamento, Moreno cabeceou para o meio da área, e Luuk de Jong marcou, mas o árbitro apontou falta do zagueiro mexicano na disputa pelo alto com Filipe Luis.

O primeiro tempo voltou a ficar emocionante nos últimos minutos. Depois da cobrança de escanteio, Saúl chutou duas vezes, a segunda com um estilo caratê, e abriu o placar aos 43. Mas o PSV teve a chance de empatar quatro minutos depois. Desta vez foi a vez de o Atlético reclamar quando o árbitro marcou pênalti duvidoso de Giménez em Narsingh, mas Oblak defendeu a batida de Guardado.

Pênaltis também foram motivos de reclamação do PSV. Ainda no meio do primeiro tempo, pediram faltam em Narsingh. Aos 30 da segunda etapa, reclamaram mais ainda quando Godín claramente colocou a mão na bola. Mas poderiam também lamentar as chances perdidas. Nos últimos minutos, os holandeses tentaram pressionar, Gastón Pereiro teve boa oportunidade em cabeçada fraca defendida por Oblak, e o empate não saiu.

Oblak defende pênalti de Guardado, PSV x Atlético de Madrid (Foto: REUTERS/United Photos/Toussaint Kluiters)
Oblak defende pênalti de Guardado e evita 
o empate do PSV (Foto: REUTERS/
United Photos/Toussaint Kluiters)


FONTE:

Talisca marca de falta nos acréscimos e dá empate ao Besiktas com Benfica



LIGA DOS CAMPEÕES 2016/17

FASE DE GRUPOS


GRUPO B - 01ª RODADA





Baiano entra no segundo tempo e decide aos 48 minutos do segundo tempo no reencontro com time português: "Não foi vingança. Foi sentimento de orgulho próprio"




Por
Lisboa, Portugal



Anderson Talisca comemora gol do Besiktas (Foto: REUTERS/Pedro Nunes)Eu tô aqui: Talisca comemora gol decisivo pelo Besiktas (Foto: REUTERS/Pedro Nunes)


Emprestado pelo Benfica ao Besiktas em meio a muita polêmica com os dirigentes lusos, o atacante brasileiro Anderson Talisca silenciou o Estádio da Luz nesta terça-feira, no jogo pela primeira rodada do Grupo B da Liga dos Campeões que o fez reencontrar justamente seus desafetos. Com um gol de falta aos 48 minutos do segundo tempo, o baiano garantiu o empate ao time turco por 1 a 1 com a equipe portuguesa - o argentino Cervi tinha aberto o placar aos 12 de partida (assista no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo aos gols das partidas do dia).

Na comemoração, fez o gesto que ficou famoso com Cristiano Ronaldo, dizendo: "Eu tô aqui!". Ao sair de campo, desabafou.

- O Benfica teve um desrespeito muito grande por mim. Quando a minha filha tinha ainda seis dias, o clube pagou o salário de todos jogadores menos o meu. Não foi vingança. Foi um sentimento de orgulho próprio. Várias pessoas do clube onde saí estavam me criticando, dizendo que saí por causa de dinheiro, e era tudo mentira. Estou muito tranquilo e muito feliz - disse Talisca ao canal de televisão luso Sport TV, referindo-se às acusações de Rui Gomes da Silva, presidente do Benfica, que afirmou que meia saiu por dinheiro.

Anderson Talisca cobra falta pelo Besiktas (Foto: REUTERS/Pedro Nunes)
De canhota, Anderson Talisca cobra falta 
com precisão pelo Besiktas (Foto: 
REUTERS/Pedro Nunes)


Talisca entrou no jogo apenas no início do segundo tempo. Saiu do banco e decidiu a partida numa cobrança de falta frontal quase da intermediária. De canhota, acertou o canto do goleiro Ederson, titular do Benfica, enquanto o veterano Julio César ficou na reserva, ao lado do zagueiro Luisão. Machucado, o atacante Jonas desfalcou a equipe lusa, assim como o grego Mitroglou.

- Foi um jogo muito difícil. Sabemos da qualidade do grande clube que é o Benfica. Temos o nosso potencial, a nossa ambição e conseguimos fazer um bom jogo. Sabemos da dificuldade que é o grupo e a competição e temos a humildade de correr atrás para nos apurarmos - disse Talisca.

Anderson Talisca comemora gol do Besiktas (Foto: AP Photo/Armando Franca)
Anderson Talisca vibra muito para começar 
a comemoração após a cobrança de falta 
(Foto: AP Photo/Armando Franca)


Dois brasileiros começaram a partida como titulares do Besiktas. Contratado ao Barcelona, o lateral-esquerdo Adriano foi substituído aos 18 do segundo tempo. Herói na conquista do título turco na temporada passada, o zagueiro Marcelo ficou em campo os 90 minutos, deixando no banco Rhodolfo, ex-Grêmio e São Paulo.

MILIK MARCA DOIS, E Napoli LARGA NA FRENTE DE VIRADA

Milik comemora gol do Napoli (Foto: AP Photo/Efrem Lukatsky)Milik comemora gol do Napoli
(Foto: AP Photo/Efrem Lukatsky)


Quem se deu bem com o empate foi o Napoli. Na outra partida do Grupo B, o time italiano conseguiu largar com vitória fora de casa, diante do Dínamo de Kiev. Sofreu um gol aos 26 minutos de partida, de Harmash, mas conseguiu a virada ainda no primeiro tempo. O herói foi o centroavante polonês Milik. Contratado para substituir o argentino Higuaín, negociado ao Juventus, o atacante marcou duas vezes, ambas de cabeça, aos 36 e 47.

De brasileiros, jogaram no Napoli, os volantes Allan, ex-Vasco, e Jorginho, naturalizado italiano. Ambos foram titulares. No Dínamo, o representante do país foi o atacante Júnior Moraes, ex-Santos e Santo André.

Na próxima rodada, dia 28 de setembro, o Napoli recebe o Benfica, enquanto o Besiktas enfrenta o Dínamo, na Turquia.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/liga-dos-campeoes/noticia/2016/09/talisca-marca-de-falta-nos-acrescimos-e-da-empate-ao-besiktas-com-benfica.html