domingo, 17 de julho de 2011

Com sobras, Soderling vence Ferrer e é bicampeão do ATP de Bastad

TÊNIS INTERNACIONAL 2011


Com duplo 6/2 sobre espanhol, sueco conquista seu quarto título no ano
Por GLOBOESPORTE.COM Bastad, Suécia

Sem surpresas, a decisão do ATP 250 de Bastad, na Suécia, confirmou o favoritismo do anfitrião Robin Soderling, número 5 do mundo. O tenista derrotou o espanhol David Ferrer, sexto colocado mundial, por 2 sets a 0, com duplo 6/2 em 1h07m de partida, e se tornou bicampeão do torneio na Suécia.
Robin Soderling campeão ATP de Bastad (Foto: AFP)Soderling comemora ponto sobre Ferrer. Sueco é bicampeão do ATP em Bastad (Foto: AFP)

Esta foi a terceira final de Soderling em Bastad, após o título em 2009 e o vice ano passado. Nesta temporada, o sueco mantém o aproveitamento de 100% em decisões: quatro títulos nas quatro finais que disputou. Além de Bastad, fo campeão em Marselha, Roterdã e Brisbane.
Foi a décima vitória de Soderling sobre Ferrer. Nos 14 duelos, porém, o deste domingo foi o primeiro em uma final. Foi ainda a primeira vez desde 2006 que o ATP de Bastad foi decidido entre os dois principais cabeças de chave. Naquele ano, o espanhol Tommy Robredo derrotou o principal favorito, o russo Nikolay Davydenko.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/07/com-sobras-soderling-vence-ferrer-e-e-bicampeao-do-atp-de-bastad.html

Com heroico Cichero, Venezuela vai à semifinal e leva Chávez ao delírio

COPA AMÉRICA DE FUTEBOL 2011


Lateral-esquerdo é o nome da vitória de 2 a 1 sobre o Chile ao salvar duas vezes em cima da linha e marcar um gol. Presidente vibra no Twitter



Por GLOBOESPORTE.COM San Juan, Argentina

 A Venezuela fez história neste domingo ao bater o Chile por 2 a 1, em San Juan, na Argentina, e chegar pela primeira vez à semifinal de uma edição de Copa América. E com direito a herói nacional. O lateral-esquerdo Cichero salvou dois gols chilenos em cima da linha e ainda foi ao ataque para fazer o da vitória. Com o triunfo, os venezuelanos enfrentam na quarta-feira o Paraguai, que eliminou o Brasil.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, parou para assistir ao jogo. E com um convidado ao seu lado: "Goooooooooooooooooooollllllllll da pátria! Viva Venezuela! Aqui vendo o jogo com Fidel (Castro, ex-presidente de Cuba)!!! Viveremos e venceremos!!", escreveu Chávez no Twitter depois que Vizcarrondo abriu o placar.
O jogo
Hugo Chaves Twitter (Foto: Reprodução)Hugo Chaves no Twitter (Foto: Reprodução)

Foi-se o tempo em que a Venezuela ficava só na defesa buscando o contra-ataque para superar o adversário. Mais uma vez nessa Copa América, a equipe vinotinto saiu para o jogo e equilibrou as ações com o Chile.
 Só que as chances eram raras de lado a lado. A se destacar nos minutos iniciais, somente um chute de Arango à direita do gol de Bravo. O Chile, com dificuldade na armação das jogadas, se resumia basicamente a fazer lançamentos longos para a correria do veloz Sanchez.
Com o equilíbrio em campo, a Venezuela aproveitou a bola parada para abrir o placar com 34 minutos de partida. Arango bateu falta da meia direita, Vizcarrondo desviou de cabeça e acertou o cantinho esquerdo de Bravo.
Também na bola parada, no último lance do primeiro tempo, o Chile quase empatou. Contreras triscou a cabeça na bola também em falta cobrada pela lateral, mas Vega esticou o braço esquerdo para espalmar para frente.


Chile reage, mas a noite é de Cichero
Para o segundo tempo, o técnico Claudio Borghi colocou Valdivia no lugar de Carmona. E a configuração do jogo mudou completamente. O Chile passou a pressionar a Venezuela de forma avassaladora. Foram três grandes chances em menos de 12 minutos: uma bola de Isla que Cichero tirou em cima da linha; uma bola no travessão de Suazo; e mais uma bola no travessão de Valdivia.


A superioridade chilena se fazia valer nos números: 65% a 35% de posse bola na metade do segundo tempo, o que não ocorreu no primeiro. E aos 23, de tanto insistir enfim saiu o gol. Sanchez recebeu pela direita, em posição de impedimento, foi à linha de fundo e cruzou para trás. Suazo aproveitou escorregão de Perozo, dominou e beteu forte, no ângulo. A bola ainda bateu no travessão antes de quicar dentro do gol.
O ímpeto chileno, entretanto, terminou com o gol. A Venezuela voltou a equilibrar a partida e a marcar em jogada de bola parada. E de novo com Arango começando tudo. O meia bateu da meia direita para a área, e a bola quicou na frente de Bravo, que bateu roupa. Cichero aproveitou o rebote e, como um golpe de caratê, mandou de sola para estufar a rede, aos 35.
Gabriel Cichero e Oswaldo Vizcarrondo gol Venezuela (Foto: EFE)Gabriel Cichero e Oswaldo Vizcarrondo, os autores dos gols da Venezuela (Foto: EFE)

A vida chilena ficou ainda mais difícil quando Medel meteu a mão na bola e foi expulso dois minutos depois. Ainda sim, chegou com perigo com 40 minutos. Mas de novo Cichero apareceu em cima da linha para evitar o gol de Vidal. Não faltava mais nada para o lateral se tornar o horoi da noite e também para Chávez comemorar: "Tributo supremo aos nossos rapazes da gloriosa Vinotinto!! Viva Venezuela! Viveremos e venceremos!!", postou.
CHILE 1 X 2 VENEZUELA
Bravo, Contreras, Ponce, Gonzalo Jara (Paredes) e Mauricio Isla; Medel, Vidal e Jiménez; Carmona (Valdivia), Alexis Sánchez e Suazo. Vega, Rosales, Vizcarrondo, Perozo e Cichero; González, Lucena, Rincón e Arango; Maldonado (Seijas) e Fedor (Rondón).
Técnico: Claudio Borghi. Técnico: César Farías.
Gols: Vizcarrondo, aos 34 minutos do primeiro tempo; Suazo, aos 24, Cichero, aos 33 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Isla, Medel, Contreras, Vidal (Chile); González, Lucena (Venezuela). Cartões vermelhos: Rincon Medel (Chile)
Local: Estádio del Bicentenario, em San Juan. Data: 17/07/2011. Árbitro: Juan Carlos Vera (EQU) Assistentes: Luis Alvarado (EQU) e Luis Abadie (PER)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-america/noticia/2011/07/cichero-salva-duas-vezes-em-cima-da-linha-marca-e-venezuela-vai-semi.html

Alison e Emanuel superam baiano suíço e chegam ao 5º ouro no ano

Circuito Mundial de Vôlei de Praia


Brasileiros fazem 2 sets a 1 sobre Heuscher e Bellaguarda, nascido em Salvador, no Grand Slam de Moscou, a oitava etapa desta temporada



Por SporTV.com Moscou

Alison e Emanuel estenderam o poderio nesta temporada do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Os líderes do ranking mundial faturaram o título do Grand Slam de Moscou ao derrotar, neste domingo, os suíços Heuscher e Jefferson Bellaguarda (este nascido em Salvador e naturalizado) por 2 sets a 1 (21/16, 18/21 e 17/15). Agora, os brasileiros têm 800 pontos de vantagem sobre os americanos Roger e Dalhausser no ranking mundial, após oito etapas masculinas.
Nos dois primeiros sets, cada dupla dominou, confirmou e venceu. No tie-break, os suíços abriram quatro pontos, mas os brasileiros reagiram e empataram em 12/12. Até um contra-ataque de Alison encerrar a partida em 17/15, com o quinto ouro brasileiro em oito etapas neste ano.
Alison e Emanuel (Foto: Divulgação/FIVB)Alison e Emanuel tiveram dificuldades na final contra a dupla da Suíça (Foto: Divulgação/FIVB)

Alison e Emanuel venceram em Praga, Pequim, Roma - esta no Campeonato Mundial, etapa de maiores premiação e pontuação do Circuito, disputada a cada dois anos -, Gstaad e, agora, Moscou.
Nas outras três etapas, os brasileiros terminaram com o vice-campeonato em Brasília, na abertura da temporada, o nono lugar em Xangai e a quinta posição em Stavanger.
Na final em Moscou, os brasileiros duelaram com um baiano suíço. Com 1,93m, Jefferson Bellaguarda forma parceria com Patrick Heuscher, com quem passou a jogar neste ano. Até o ano passado, ele atuava com Martin Laciga.
De 1999 a 2003, Bellaguarda disputou etapas do vôlei de praia com a nacionalidade brasileira. Foi nessa época que conquistou seu único título internacional como brasileiro: em 2002, com Juca, venceu o Challenger de Kiev, etapa de pontuação inferior às do Circuito Mundial da modalidade. Antes, tinha formado dupla com Paulão.
A mudança de passaporte veio após o casamento com uma suíça. Com isso, o jogador passou a morar no país europeu e adotou a nova cidadania. Até 2009, ele ficou ausente do Circuito Mundial, ainda sem regularizar a "nova camisa" nas competições.
Com Martin Laciga, Bellaguarda disputou 24 etapas do Circuito Mundial, de 2009 até a última temporada. O melhor resultado da parceria foi o ouro no torneio satélite de Lausanne, na Suíça, competição com pontuação inferior à das etapas do Circuito. Em Moscou, em 2009, eles foram terceiros colocados no Grand Slam local. Com Heuscher, o vice em Moscou, neste domingo, é o melhor resultado da parceria.
Na disputa de terceiro lugar, os americanos Rogers e Dalhausser superaram os chineses Xu e Wu por 2 a 1 (25/27, 24/22 e 17/15), de virada.


Vitória sobre chineses na semifinal


Ainda neste domingo, mais cedo, nas semifinais, Alison e Emanuel derrotaram os chineses Xu e Wu, vencedores em Moscou no ano passado. Os brasileiros impuseram 2 sets a 0, com parciais de 21/18 e 21/17 (assista acima). Na sequência, os suíços Heuscher e Bellaguarda superaram os americanos Rogers e Dalhausser, campeões olímpicos em Pequim-2008, por 2 a 1 (21/16, 14/21 e 15/12), e avançaram até a final do Grand Slam de Moscou.
Assista a vídeos de vôlei de praia

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2011/07/alison-e-emanuel-superam-baiano-suico-e-chegam-ao-5-ouro-no-ano.html

Brasil dá vexame nos pênaltis, erra 4 cobranças e é eliminado pelo Paraguai

COPA AMÉRICA DE FUTEBOL 2011


Seleção Brasileira domina o rival no tempo normal e na prorrogação, mas não marca e dá adeus à Copa América nas quartas de final em La Plata



Por Leandro Canônico Direto de La Plata, Argentina

A Seleção Brasileira criou chances, dominou o Paraguai e teve sua melhor apresentação na era Mano Menezes, mas deu vexame na hora da decisão por pênaltis e está eliminada da Copa América: após perder as quatro cobranças que teve (Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred, assista no vídeo ao lado), o Brasil foi derrotado por 2 a 0 pelos paraguaios e caiu nas quartas de final do torneio neste domingo, em La Plata, depois de um 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação.
Mais uma vez, a Seleção sai de uma competição nas quartas de final junto da Argentina. Na Copa do Mundo de 2006, os hermanos foram eliminados pela Alemanha e o Brasil em seguida caiu para a França. Em 2010, o time verde e amarelo tropeçou na Holanda e no dia seguinte os argentinos caíram de novo para Alemanha. Agora, no último sábado, a seleção de Messi e cia foi despachada pelo Uruguai, também nos pênaltis.
Classificado para as semifinais, o Paraguai espera o adversário do jogo entre Chile e Venezuela, ainda neste domingo, às 19h15m (de Brasíla), com transmissão ao vivo do GLOBOESPORTE.COM  e SporTV. Quem vencer, encara o time guarani na quarta-feira, em Mendoza. A outra semifinal está definida entre Uruguai e Peru, terça-feira, em La Plata.


VEJA GALERIA COM AS MELHORES FOTOS DA PARTIDA EM LA PLATA
Seriedade verde e amarela
Neymar Brasil Veron Paraguai (Foto: AFP)Neymar sofreu com a marcação dos paraguaios
(Foto: AFP)

O semblante sério dos jogadores marcou a chegada dos jogadores da Seleção Brasileira a La Plata. Seriedade também foi a principal característica do time de Mano Menezes na primeira etapa. Sem abusar dos toques bonitos e com personalidade, o Brasil dominou o Paraguai. Mas faltou o gol.
Inicialmente, o bom toque de bola da Seleção Brasileira foi prejudicado pela enorme quantidade de areia no gramado. A situação, por alguns momentos, privilegiou o futebol de combate e de muitas faltas dos paraguaios. Só o que árbitro economizou nos cartões e deu só um amarelo para Vera.
Pela direita, pela esquerda, pelo meio... As opções apresentadas pelo Brasil foram muitas. Desde um chute de fora da área de Ramires aos três minutos, passando pelo voleio de Neymar aos seis minutos e também pela bom passe de Ganso para Robinho colocar Neymar na cara do gol aos 26. O garoto chutou para fora.
O mais importante é que diferentemente do empate por 2 a 2 entre as equipes na primeira fase, o Brasil teve mais personalidade e tomou conta do jogo – Julio César pouco teve trabalho com a camisa 1. E mais: os laterais Maicon e André Santos foram bastante acionados, abrindo mais espaços para os atacantes.
Foi pela esquerda, aliás, que o Brasil quase abriu o marcador aos 32 minutos. André Santos bateu falta para área e Lúcio finalizou da pequena área. Justo Villar salvou. Sete minutos depois, aos 39, Ramires colocou o lateral-esquerdo em boa condição, mas o camisa 6 pegou mal na bola.
O primeiro tempo terminou com empate sem gols, mas com a torcida brasileira animada com o bom futebol apresentado. O melhor até aqui na Copa América.


VEJA GALERIA DE FOTOS COM AS BELDADES PARAGUAIAS NA TORCIDA
Show de gols perdidos e de defesas de Villar
Paulo Da Silva Pato Enrique Vera Brasil x Paraguai (Foto: Reuters)Pato esteve bastante presente no duelo desta tarde
(Foto: Reuters)

Seguindo o mesmo ritmo, a Seleção Brasileira foi para cima do Paraguai. Só que a pontaria seguia sendo a vilã. Como no lance de Neymar aos três minutos. Ele perdeu o gol e depois Maicon chutou cruzado. Sem sucesso! Sufocado, o Paraguai viu que sua chance estaria nos contra-ataques. E tentou isso.
O futebol acelerado e ofensivo do Brasil, no entanto, impedia o time guarani de se arriscar mais. Impacientes, então, eles voltaram a abusar das faltas. O problema é que o time de Mano Menezes está carente de bons batedores. E na chance que teve aos nove, André Santos rolou para Maicon dar um chute horroroso, aos 12.
As seguidas chances perdidas começaram a deixar o Brasil nervoso. E a ansiedade do torcedor aumentava na arquibancada. A pressão constante da Seleção virou esporádica. E só aos 17 voltou a marcar presença. Maicon recebeu bem na intermediária e deixou para Robinho bater colocado para fora.
O próprio camisa 7, sentindo a torcida desanimada, fez o sinal com os braços pedindo apoio. E na sequência o Brasil teve uma importante chance com Ganso. O meia tabelou com Lúcio e bateu com categoria no canto esquerda de Justo Villa, que fez mais uma grande defesa na partida.
Justo Villa conseguiu frustrar os brasileiros mais uma vez aos 27 minutos, quando defendeu chute à queima-roupa de Pato, após cruzamento de Neymar, que preocupou ao cair no gramado sentindo dores. Mas o garoto voltou a campo. E voltou para tentar de cobertura aos 32. Mas nada feito. Justo Villa estava lá.


Aos 35, a primeira alteração do Brasil: Fred no lugar de Neymar. Parte da torcida não gostou e criticou. E ficou impaciente com o show de gols perdidos. Aos 36 minutos, Pato apareceu sozinho, se atrapalhou na finalização, mas ainda pegou o rebote e cabeceou para fora. Aos 38, Fred deu de cabeça e Barreto salvou na linha (veja no vídeo ao lado).
A pressão brasileira continuou, mas não teve jeito. A falta de pontaria e a tarde inspirada do goleiro paraguaio levaram a decisão para prorrogação.

E o drama continua...
Antes de a bola rolar para a prorrogação, uma cena legal por parte do time do Brasil. Todos os jogadores fizeram uma roda e abraçados conversaram com o técnico Mano Menezes, no centro do círculo. Só que os paraguaios estavam dispostos a esfriar a partida e deixaram o jogo lento.
Muito melhor na partida, o Brasil partiu para cima no ritmo das pedaladas de Robinho. Só que o cérebro verde e amarelo estava cansado: Ganso não aguentava mais e também não rendia o que se espera dele. Entrou, então, Lucas. Mas o clima esquentou aos 11 minutos entre Lucas Leiva e Antolin Alcaraz.
Os dois se estranharam em disputa na lateral e os dois times inteiros trocaram empurrões, mas só os pivôs da confusão foram expulsos. Ao final do primeiro tempo da prorrogação, o mesmo do jogo todo: pressão do Brasil, recuo do Paraguai e mais uma sequência de gols perdidos do time de Mano Menezes.
A cara dramática da partida só ficava mais evidente. Apesar da soberania brasileira dentro de campo, a demora pelo gol irritava e mantinha todos ansiosos. Ainda mais quando o Paraguai chegou com perigo em chute de Valdez, aos 12 minutos. Mas o 0 a 0, embora injusto, permaneceu e a decisão foi para os pênaltis.
Só que na disputa, o Brasil mostrou total despreparo: Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred foram lamentáveis em suas cobranças, e o Paraguai precisou de apenas dois gols, um de Barreto e outro de Estigarribia, para vencer e ir às semifinais da Copa América de 2011.
brasil 0 (0) x 0 (2) paraguai
Julio César; Maicon, Lúcio, Thiago Silva  e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Paulo Henrique Ganso (Lucas); Robinho, Neymar (Fred) e Alexandre Pato (Elano). Justo Villar; Dário Verón, Paulo da Silva, Antolín Alcaraz e Aureliano Torres (Elvis Marecos); Enrique Vera (Edgar Barreto), Cristian Riveros, Victor Caceres e Marcelo Estigarribia; Haedo Valdez e Lucas Barrios (Hernan Perez).
Técnico: Mano Menezes Técnico: Gerardo Martino
Cartões amarelos: André Santos, Maicon (BRA); Enrique Vera, Edgar Barreto, Elvis Marecos, Marcelo Estigarribia (PAR). Cartões vermelhos: Lucas Leiva (BRA) e Antolin Alcaraz (PAR)
Árbitro: Sergio Pezzotta (ARG). Auxiliares: Ricardo Casas (ARG) e Efraín Castro (BOL)
Estádio: Ciudad La Plata, em La Plata (Argentina)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2011/07/brasil-tem-atuacao-desastrosa-nos-penaltis-e-perde-do-paraguai.html

Na volta à Vila, Peixe leva a melhor sobre o Galo em jogo de muitos erros

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL  2011 - Série A


Após primeiro tempo com três gols, partida cai de qualidade na etapa final


por Adilson Barros e Marco Antônio Astoni

A Vila Belmiro passou 41 dias fechada. Ultimamente, o Santos vinha priorizando jogos no Pacaembu, onde consegue boas rendas. Mas ainda vai demorar um pouco para que o estádio alvinegro assista uma boa partida de futebol. Isso porque Peixe e Galo, num show de erros, ficaram longe de disputar um confronto à altura de suas tradições. Menos mal para o time da casa, que aproveitou suas duas únicas chances de gol e venceu por 2 a 1, neste sábado à noite, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe mineira, que comandou o segundo tempo, errou demais tanto no último passe, quanto nas finalizações, e acabou castigada.
Com o triunfo, o Santos vai a 11 pontos e se afasta da zona de rebaixamento, subindo para o 13º lugar. Já o Atlético, com a mesma pontuação, mas dois jogos a mais que o Peixe, cai para 15º e volta a ficar perigosamente perto da linha vermelha.
O Santos só voltará a jogar no dia 27, contra o Flamengo, na Vila, pela 12ª rodada. O jogo do Alvinegro Praiano contra o Grêmio, que seria no próximo fim de semana, passou para o dia 5 de outubro. Já o Galo, no dia 24, domingo, recebe o Vasco, em Ipatinga.

CONFIRA A TABELA E A CLASSIFICAÇÃO DO BRASILEIRÃO
Oliveira Atlético-MG Diogo Santos (Foto: Ag. Estado)Santos e Atlético-MG fizeram um jogo equilibrado, mas sem brilho algum na Vila  (Foto: Ag. Estado)

Jogo esquisito; vantagem santista
Havia alguma coisa fora da ordem na Vila Belmiro. A jogada do segundo gol santista sobre o Atlético-MG, aos 43 minutos do primeiro tempo, foi a evidência mais concreta disso. Borges converteu um pênalti que foi sofrido pelo zagueiro Bruno Aguiar, que recebeu passe de calcanhar de outro defensor, Durval. Bruno e Durval, nem de longe, lembram atacantes habilidosos, mas acertaram uma ótima tabela. Realmente, não era um jogo normal.
Como também não foi comum a postura do Santos em campo. Três zagueiros, seis jogadores no meio de campo e apenas Borges mais à frente, perdido entre os zagueiros do Atlético. Sem Neymar e Ganso, com a Seleção Brasileira, foi um esquema bem mais retraído, para explorar contra-ataques. Algo muito raro em jogos do Peixe nos últimos tempos. O santista se acostumou a ver o Peixe agredindo, tomando a iniciativa. O técnico Muricy Ramalho surpreendeu ao escalar o meia Felipe Anderson na armação de jogadas e o jovem Wesley Santos na lateral-esquerda, no lugar de Léo, abatido por uma sinusite. Wesley não comprometeu, já Felipe mostrou indecisão em vários lances, pecado mortal para um criador de jogadas.
O Atlético, marcando muito forte, conseguiu prender o Santos, vigiando muito bem as investidas alvinegras. O Galo marcou forte Diogo, Felipe Anderson e Borges. Aliás, isolou o centroavante santista do restante da equipe. Com a bola, procurava sair rápido, sobretudo em jogadas pela direita, com Patric. O problema dos visitantes é que o Santos tem volantes de qualidade. Com seus meias anulados, Muricy soltou bem Arouca e Danilo. Este, aos 23 minutos, recebeu a bola pela meia esquerda, cortou para a perna direita e acertou um lindo chute, com efeito, abrindo o placar.
O Galo não se entregou e empatou logo em seguida, num pênalti claro cometido por Bruno Rodrigo em Magno Alves. Jônatas Obina ignorou o ritual do goleiro santista Rafael, que, como sempre, pulou e correu sobre a linha para tentar desestabilizar o batedor. O atleticano não deu a mínima e bateu no meio do gol.
O Peixe, então foi para o abafa e passou a jogar a bola alta na área, tentando explorar a altura de seus zagueiros. Ironicamente, foi pelo chão que os defensores resolveram, no lance do pênalti convertido por Borges.

Chutões, faltas, sono...

O primeiro tempo não foi lá essas coisas. Mas pelo menos houve os três gols. Duro mesmo foi o segundo tempo. Um festival de chutões pelo alto, faltas, passes tortos e pouquíssimas chances de gol. O Atlético esteve mais bem posicionado, jogando praticamente dentro do campo do Santos, mas sem conseguir ameaçar efetivamente o gol de Rafael.
Já o Santos tentava surpreender em algum contra-ataque. Havia espaço para isso. Faltava, porém, qualidade. Ao contrário do que aconteceu na etapa inicial, Danilo e Arouca ficaram muito presos, mais preocupados em marcar. Felipe Anderson sumiu, Borges, sozinho na frente, mal via a bola.
Aos poucos, o Galo passou a colocar a bola no chão em vez de tentar os chutões na direção do gol. E passou a ameaçar. Rafael fez uma boa defesa para cortar passe de Magno Alves para Jônatas Obina. A torcida atleticana, sentindo o melhor momento de sua equipe, passou a fazer barulho. Neto Berola, que entrou para atuar pela direita, dava algum trabalho, sempre rondando a área com perigo. Faltava aos mineiros, porém, o último passe.
Tudo o que o Peixe queria era o fim do jogo. Muricy reforçou a já cerrada defesa com a entrada de mais um zagueiro: Vinícius Simon. Agora, eram quatro defensores em linha fechando a entrada da área, afastando a bola para onde desse.
E ficou nisso. O Atlético tentou pressionar, mas não teve qualidade para furar o bloqueio santista.
SANTOS 2 X 1 ATLÉTICO-MG
Rafael, Bruno Aguiar, Bruno Rodrigo e Durval; Pará, Arouca, Danilo, Felipe Anderson (Roger Gaúcho) e Wesley Santos (Vinícius Simon); Diogo (Tiago Alves) e Borges. Giovanni; Patric, Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos (Wesley); Toró, Serginho, Caio (Giovanni Augusto) e Daniel Carvalho (Neto Berola); Magno Alves e Jônatas Obina.
Técnico: Muricy Ramalho Técnico: Dorival Júnior
Gols: Danilo, 23, Jônatas Obina, 26, Borges, 41 do primeiro tempo;
Cartões amarelos: Danilo, Bruno Rodrigo, Borges (Santos), Toró, Caio, Rever, Neto Berola (Atlético)-MG
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP). Data: 16/7/2011. Árbitro: Arílson Bispo da Anunciação (BA), auxiliado por Adaílton José de Jesus Silva (BA) e José Oliveira dos Santos (BA). Público e renda: 4.717 pagantes/R$ 84.700,00

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/16-07-2011/santos-atletico-mg.html

De técnico novo, América-MG busca a reabilitação diante do Ceará


Com Antônio Lopes estreando no comando técnico, o América-MG mede forças contra o Ceará, neste domingo, às 18h30, no estádio Presidente Vargas, buscando a reabilitação no Campeonato Brasileiro. Porém, o time mineiro terá que quebrar o tabu de jamais ter vencido os cearenses atuando fora de casa, se quiser esboçar uma reação para deixar a zona de rebaixamento da competição nacional.

Apesar de nunca ter vencido o Ceará fora de casa, o América-MG leva a melhor nos históricos dos confrontos. Ao todo, são dez jogos somando as Séries A e B do Brasileiro, com seis triunfos do América-MG, dois empates e duas vitórias do Ceará. O time americano ainda defende uma invencibilidade de cinco jogos sem saber o que é derrota diante dos cearenses.

O lateral direito Marcos Rocha acredita que diante do Ceará já será possível perceber mudanças na forma de jogar do América-MG, fruto do trabalho do novo treinador. Segundo ele, o time vai colocar em prática um novo posicionamento, que foi treinado durante a semana por Antônio Lopes.

"Vamos fazer o que o professor está pedindo. Temos um esquema totalmente diferente. Quem pôde nos acompanhar viu que nós trabalhamos muito o posicionamento. Espero que dê certo dentro de campo para a gente sair dessa situação difícil", afirmou o lateral, que retorna ao time, já que não pôde enfrentar o Atlético-MG na rodada passada, em função do terceiro cartão amarelo e também por razões contratuais.

Antônio Lopes não poderá contar com o volante Dudu, suspenso. O armador Fabrício, que sente dores musculares na região lombar é outro que não enfrenta o Ceará. Glauber e Netinho serão os substitutos.

Os jogadores do Ceará não esperam um duelo fácil na partida deste domingo, mesmo sabendo que o adversário está em situação complicada na tabela. O avante Washington pede respeito ao adversário e destaca a motivação pela estreia do novo treinador no América.

"Sabemos que eles não passam uma fase muito boa e, por isso, vão querer se recuperar contra o Ceará. Estão com técnico novo e vão querer mostrar serviço", declarou o atacante, que é o artilheiro do Ceará no Campeonato Brasileiro, com três gols marcados.

O fator casa pode ser um diferencial para o Ceará, que venceu as duas últimas partidas disputadas no Presidente Vargas, contra o Palmeiras, por 2 a 0, e contra o Atlético-MG, por 3 a 0. Por isso, Washington pede o apoio dos torcedores cearenses.

"Esperamos chegar ao Presidente Vargas e encontrar o estádio lotado de torcedores do Ceará. Vamos precisar do apoio da nossa torcida para enfrentar as dificuldades da partida", afirmou.

A novidade da equipe será a permanência do goleiro Diego entre os titulares. Ele assumiu o posto na partida contra Figueirense, quando Fernando Henrique saiu de campo com uma fratura no polegar.

FICHA TÉCNICA:CEARÁ X AMÉRICA-MG
Local: Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza (CE)
Data: 17 de junho de 2011, domingo
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE)
Assistentes: Jossemmar Diniz Moutinho (PE) e Wilton José Lins da Silva (PE)

CEARÁ: Diego; Boiadeiro, Fabrício, Diego Sacoman e Egidio; Michel, João Marcos, Heleno e Thiago Humberto (Rudnei); Washington e Osvaldo
Técnico: Vágner Mancini

AMÉRICA-MG: Flávio; Marcos Rocha, Anderson, Gabriel e Gilson; Glauber, Amaral, Rodriguinho e Netinho; Alessandro e Léo
Técnico: Antônio Lopes

FONTE:
http://esportes.br.msn.com/futebol/de-t%C3%A9cnico-novo-am%C3%A9rica-mg-busca-a-reabilita%C3%A7%C3%A3o-diante-do-cear%C3%A1

Contra fiasco, Seleção Brasileira encara o Paraguai em La Plata


Após mau futebol no empate por 2 a 2 com os guaranis, na primeira fase, Seleção quer mostrar quem é. Tropeço da Argentina serve de alerta

Por Julyana Travaglia, Leandro Canônico e Márcio Iannacca Direto de Campana, Argentina

Robinho treino Seleção (Foto: EFE)Robinho diz que o Brasil vai ser diferente diante
do Paraguai, neste domingo (Foto: EFE)

Chegou a hora de a Seleção mostrar ao Paraguai o verdadeiro futebol brasileiro. Neste domingo, às 16h (de Brasília), o time canarinho vai reencontrar os rivais, em La Plata, pelas quartas de final da Copa América. Na fase de classificação, péssima atuação dos comandados de Mano Menezes e empate por 2 a 2, com um gol de Fred aos 44 minutos do segundo tempo. Agora é para valer e o momento é de mostrar o peso da amarelinha. Perdeu, volta para casa.
- Depois da vitória sobre o Equador estamos mais confiantes. Mas sabemos que o jogo é difícil. Temos condição de ser campeões - afirmou Robinho, mostrando que o espírito do grupo brasileiro é outro após o triunfo por 4 a 2 no último jogo da primeira fase.
O confronto deste domingo será transmitido ao vivo pela TV Globo, Sportv e GLOBOESPORTE.COM. O site também acompanha em Tempo Real.
No confronto diante dos paraguaios, a Seleção entra vacinada. Após jogar mal na primeira fase, o Brasil não quer repetir o fiasco da Argentina, que acabou eliminada nas quartas de final pelo Uruguai ao perder por 5 a 4, nos pênaltis, após empate no tempo normal.
Porém, uma curiosidade marca os dois times. Nas duas últimas Copas do Mundo, tanto brasileiros como argentinos foram eliminados nas quartas de final do torneio e sempre após um tropeço anterior do rival.
Em 2006, a Argentina foi eliminada pela Alemanha nos pênaltis após empate por 1 a 1 no tempo normal. No dia seguinte, o Brasil perdeu para a França por 1 a 0, com um gol de Henry. Quatro anos depois, a cena se repetiu. A Seleção caiu para a Holanda após derrota por 2 a 1. Vinte e  quatro horas depois, os hermanos foram humilhados pela mesma Alemanha, na África do Sul, ao serem goleados por 4 a 0. O goleiro Julio César comentou a situação.
- Temos que fazer o nosso papel e não pensar no que aconteceu com a Argentina. Temos que vencer o Paraguai para seguir sonhando com o tricampeonato - disse o goleiro.
Thiago Silva é dúvida para o jogo deste domingo
Frio Thiago Silva Seleção (Foto: Thiago Lavinas / Globoesporte.com)Thiago Silva é dúvida para o jogo deste domingo
(Foto: Thiago Lavinas / Globoesporte.com)

A Seleção Brasileira que enfrenta o Paraguai neste domingo deve ser a mesma que iniciou a vitória por 4 a 2 sobre o Equador, com Maicon na lateral direita e Robinho compondo o trio de ataque ao lado de Neymar e Alexandre Pato. A única dúvida de Mano Menezes é com relação ao zagueiro Thiago Silva, poupado dos treinamentos.
O camisa 4 do Brasil sentiu dores musculares na coxa direita e ficou fora da atividade da última sexta-feira. No sábado também foi poupado do trabalho no campo, mas o médico Rodrigo Lasmar informou que a evolução do zagueiro foi boa de um dia para o outro e que a tendência é que seja liberado para a partida.
Da vitória contra o Equador até o duelo desta tarde, pelas quartas de final, Mano Menezes teve pouco tempo para trabalhar a equipe. Mas em suas coletivas após o fim da primeira fase, o treinador elogiou a evolução do time, especialmente na criação de jogadas. A aposta continua sendo no maestro Paulo Henrique Ganso.
Carrasco do Brasil, Santa Cruz pode ficar fora em La Plata
roque santa cruz  brasil x paraguai (Foto: Agência Reuters)Roque Santa Cruz comemora o gol marcado sobre o Brasil, na primeira fase (Foto: Agência Reuters)

Autor de um dos gols do empate por 2 a 2 com o Brasil, na fase de classificação do Grupo B, o atacante Roque Santa Cruz é dúvida para o confronto deste domingo. Com um problema na panturrilha direita, o jogador não participou do treino do último sábado e será reavaliado momentos antes da partida para saber se terá ou não condições de participar do duelo.
Caso seja vetado pelo departamento médico, Santa Cruz será substituído por Haedo Valdez, artilheiro do Paraguai na Copa América, com dois gols. O dado curioso do confronto fica por conta da amizade dos técnicos Gerardo Martino e Mano Menezes. Na época em que comandavam clubes, os dois trocavam ideias dos rivais em competições internacionais.
brasil x paraguai
Julio César, Maicon, Lúcio, Thiago Silva (David Luiz) e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Paulo Henrique Ganso; Robinho, Neymar e Alexandre Pato. Justo Villar, Dário Verón, Paulo da Silva, Antolín Alcaraz e Aureliano Torres; Enrique Vera, Cristian Riveros, Néstor Ortigoza e Marcelo Estigarribia; Roque Santa Cruz (Haedo Valdez) e Lucas Barrios.
Técnico: Mano Menezes Técnico: Gerardo Martino
Árbitro: Sergio Pezzotta (ARG)
Auxiliares: Ricardo Casas (ARG) e Efraín Castro (BOL)
Estádio: Ciudad La Plata, em La Plata (Argentina)
Transmissão: A TV Globo, Sportv e o GLOBOESPORTE.COM transmitem o jogo ao vivo. O site também acompanha o confronto em Tempo Real.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2011/07/contra-fiasco-selecao-brasileira-encara-o-paraguai-em-la-plata.html

Botafogo ficará mais tempo sem Loco Abreu


Com a classificação do Uruguai para as semifinais da Copa América, atacante permanecerá com sua seleção na Argentina

Loco Abreu, do Botafogo (Foto: Gilvan de Souza) Loco Abreu segue na Copa América (Foto: Gilvan de Souza)

LANCEPRESS!
Publicada em 17/07/2011 às 08:31
Rio de Janeiro (RJ)

Como o Uruguai eliminou neste sábado a Argentina, nas quartas de final da Copa América, o Botafogo terá que esperar mais tempo pelo retorno do atacante Loco Abreu, que faz parte dos jogadores da Celeste na competição continental.
Havia a expectativa de que o uruguaio voltasse logo. Mas agora o Glorioso só deverá contar com Loco Abreu, no mínimo, depois do jogo de quarta-feira, contra o Corinthians.

Aliás, com adiamento do confronto com o Timão (por conta da partida da Seleção Brasileira neste domingo, contra o Paraguai) para a próxima quarta, o elenco alvinegro terá o domingo de folga. Quando voltar aos treinamentos, o Botafogo não irá mais utilizar o CFZ, como havia sido planejado.
Mesmo com o Engenhão sendo ocupado para a realização dos Jogos Mundiais Militares, o clube optou por fazer suas atividades apenas em General Severiano esta semana.

FONTE:

Walsh/May quebra sequência e bate Juliana/Larissa na final em Moscou

Circuito Mundial de Vôlei de Praia


Americanas, que vinham de três derrotas seguidas para as brasileiras, viram jogo no 1º set e vencem facilmente a 2ª parcial: 23/21 e 21/15



Por SporTV.com Moscou

Até a final do Grand Slam de Moscou, Juliana e Larissa vinham de sequência de três vitórias seguidas sobre as americanas Walsh e May-Treanor - isso apesar de o retrospecto ser bastante favorável à dupla bicampeã olímpica (11 a 6 para a parceria dos Estados Unidos). Neste sábado, os números - e o jogo - voltaram a ser bons para Walsh e May-Treanor. Elas superaram as brasileiras por 2 sets a 0 (23/21 e 21/15) e levaram o título na capital russa.
Na história do Circuito Mundial, foi o 37º ouro das americanas - em 67 etapas disputadas - contra 40 das brasileiras.
 - As coisas estão se acertando nesta temporada, em que nossa principal meta é a preparação para Londres - disse Walsh, citando os Jogos Olímpicos do próximo ano, em que a dupla tentará o terceiro título seguido.
No primeiro set, o equilíbrio - e a confirmação dos pontos por parte das duas duplas - seguiu até o sétimo ponto. As americanas, então, abriram 10/7, com uma bola no fundo de May-Treanor. As brasileiras empataram em 10 a 10, após Juliana levar a melhor numa disputa na rede (10/9) e, na sequência, Larissa aproveitar o contra-ataque (10/10).
A partir daí, a igualdade voltou a ser a tônica da primeira parcial. Juliana e Larissa passaram à frente em novo contra-ataque, finalizada numa cortada de Juliana: 14/13. E, pela primeira vez na partida, as brasileiras abriram vantagem: Larissa marcou 16/13.
Walsh e May (Foto: Divulgação/FIVB) May-Treanor e Walsh comemoram a vitória sobre as brasileiras na decisão (Foto: Divulgação/FIVB)

As americanas conseguiram novo empate em 19 pontos, numa bola na rede de Larissa. No lance seguinte, com 20/19, as brasileiras tiveram a chance de fechar o set, mas May-Treanor recuperou-se e igualou em 20/20. Numa condução de Larissa, Walsh e May-Treanor chegaram ao set point, com 21/20. E, novamente, com May-Treanor, após defesa de Walsh numa bola de Larissa, a dupla dos Estados Unidos fez 23/21 no primeiro set.
As americanas marcaram 2/0 no segundo set, mas as brasileiras igualaram num bloqueio de Juliana. Mas a perda da primeira parcial pareceu ter desconcentrado as brasileiras. O placar mostrou 7/3 para os Estados Unidos. E o dia não era mesmo das brasileiras, que sucumbiram após perder o primeiro set, em que tiveram vantagem de três pontos e levaram a virada. Walsh e May-Treanor fecharam o jogo com 21/15.
Na disputa pela medalha de bronze, as chinesas Xue e Zhang Xi, batidas por Juliana/Larissa nas semifinais, superaram as italianas Cicolari e Menegatti por 2 sets a 1 (21/17, 22/24 e 15/9).


Assista a vídeos de vôlei de praia


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2011/07/walshmay-quebra-sequencia-e-bate-julianalarissa-na-final-em-moscou.html

Alecsandro desencanta, e Vasco vence o Furacão de virada: 2 a 1

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 Série A


Atacante marca duas vezes e volta a fazer careta em homenagem a seu pai



Por Rafael Cavalieri Rio de Janeiro


Depois de sete jogos sem marcar, Alecsandro desencantou. O camisa 9 fez os gols da virada do Vasco por 2 a 1 sobre o Atlético-PR, que segue seu calvário no Brasileiro. A careta do atacante, repetindo comemoração de seu pai, Lela, resumiu a alegria de um time que segue em alta na temporada, contra outro que sofre na lanterna da competição. Apesar do espírito de luta constante, Renato Gaúcho sabe que terá muito trabalho pela frente no comando da equipe.


Oportunista no primeiro e bastante técnico no segundo gol, Alecsandro, que em função de dores musculares chegou a ser dúvida para a partida, marcou seus primeiros gols no Brasileiro e saiu exaltado pelos torcedores.
O Vasco volta a campo no próximo domingo, às 16h (de Brasília), contra o Atlético-MG, no Ipatingão. Já o Atlético-PR vai enfrentar outro carioca, o Botafogo, no próximo sábado, às 18h30m (de Brasília), na Arena da Baixada.


Furacão sai na frente, mas não consegue se impor
Depois de um apagão que atrasou o início do jogo em 15 minutos, o Vasco iniciou a partida pressionando bastante o Atlético-PR. E o caminho mais escolhido foi o lado direito do campo. Sem Fagner, que cumpriu suspensão em função do terceiro cartão amarelo, Allan foi escalado na lateral direita. Como estava junto com o grupo da Seleção sub-20, Allan não realizou nenhum treino esta semana. Mas o entrosamento adquirido durante os jogos da vitoriosa campanha da Copa do Brasil não se perdeu, e as chances foram criadas.
Alan gol Vasco (Foto: Cezar Loureiro / Agência o Globo)Allan comemora o primeiro gol: lateral começou a jogada pela direita (Foto: Cezar Loureiro / Agência o Globo)


Só que em seguida entrou em ação o velho clichê do futebol: "quem não faz leva". Em contra-ataque rápido, Madson lançou Paulinho pela esquerda. O goleiro Fernando Prass se precipitou e saiu errado. Com isso, o lateral rolou para Kleberson completar para o gol vazio. Parecia que os ventos tinham finalmente mudado de lado para o Furacão. Mas o fato não desanimou nem o Vasco e nem a torcida.
O comportamento dos torcedores, por sinal, foi um capítulo à parte. Além do técnico Renato Gaúcho, o Atlético-PR estava em campo com outros ex-vascaínos como Wagner Diniz e Madson. O apoiador foi vaiado sempre que tocava na bola, assim como o treinador. Mas, marrento como sempre, Renato nem se importou com os "elogios" vindos da arquibancada.
Quando o Vasco partia para o ataque, com a bola sempre passando pelos pés de Juninho Pernambucano e Eder Luis, o apoio era total. Mas, assim como no início, a pressão e a posse de bola não se traduziam em gols. Nem mesmo a cobrança de falta sempre venenosa do Reizinho dava certo desta vez. Só que, quando parecia que os jogadores do Vasco iriam para o intervalo com a cabeça quente, Allan puxou jogada pela direita e rolou para Eder Luis, que girou bonito e chutou. O goleiro Renan Rocha espalmou nos pés de Alecsandro, que não perdoou: 1 a 1.


Pressão dos dois lados, mas o Vasco vira


 O Vasco voltou para o segundo tempo sem Dedé, que ainda sentia dores por causa de um choque de cabeça com  Manoel. Apesar do desfalque na defesa, os donos da casa continuaram melhores. Novamente explorando o lado direito do campo, o Vasco levou perigo em chutes de Eder Luis e Juninho Pernambucano. Para compensar, o Atlético-PR respondeu com Madson. O baixinho deu furada inacreditável em lance que poderia ter sido o segundo gol do Furacão.
Para tentar dar nova dinâmica ao meio-campo do Vasco e aumentar o poderio ofensivo, o técnico Ricardo Gomes sacou Bernardo e lançou Diego Souza. O camisa 10 entrou com vontade e chegou a arriscar um chute com perigo. No entanto, o Vasco continuava dependente das arrancadas de Eder Luis, o que provava que a criação pelo meio estava deficiente.
Já o Atlético, sempre procurando os pés de Madson, criou dois lances de ataque muito perigosos. Um deles se iniciou após falha grotesca do zagueiro Douglas. Não fosse uma defesa milagrosa de Fernando Prass, o Furacão teria ficado na frente do placar mais uma vez.
Mas aí, novamente o clichê entrou em campo, só que desta vez para o lado do Vasco. Em nova jogada de Eder Luis pela direita, o time carioca chegou ao segundo gol. O camisa 7 cruzou na medida para Alecsandro se antecipar ao zagueiro Manoel e testar para o barbante. O gol saiu justamente no momento em que a torcida pedia a entrada de Elton.
No fim, o Vasco apenas administrou o resultado e comemorou a segunda vitória consecutiva em São Januário.
Vasco 2 x 1 Atlético-PR
Fernando Prass, Allan (Jumar), Dedé (Douglas), Anderson Martins e Márcio Careca; Rômulo, Felipe, Juninho Pernambucano e Bernardo (Diego Souza); Éder Luis e Alecsandro Renan Rocha, Wagner Diniz, Manoel, Fabrício e Paulinho; Deivid, Cleber Santana, Robston (Branquinho), Kleberson e Madson (Guerrón); Morro Garcia (Marcinho)
Técnico: Ricardo Gomes Técnico: Renato Gaúcho
Gols: No primeiro tempo, Kleberson (9 min) e Alecsandro (aos 47 min). No segundo tempo, Alecsandro (25 min)
Cartões amarelos: Dedé, Felipe (Vasco); Madson e Morro Garcia (Atlético-PR)
Local: São Januário. Árbitro: Alicio Pena Júnior, auxiliado pelos conterrâneos Helberth Costa Andrade e Jair Albano Félix
Público: 9.775 pagantes Renda: R$ 240.390,00

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/07/alecsandro-desencanta-e-vasco-vence-o-furacao-de-virada-2-1.html

Ferrero vai à final em Stuttgart após suar para derrotar qualifier argentino

TÊNIS INTERNACIONAL 


Decisão do torneio alemão, disputado no saibro, será entre dois espanhóis


Por GLOBOESPORTE.COM Stuttgart, Alemanha

Juan Carlos Ferrero tênis Stuttgart semifinal (Foto: EFE)Ferrero vibra com sua boa forma (Foto: EFE)

Juan Carlos Ferrero precisou de toda sua experiência neste sábado para derrotar o empolgado argentino Federico del Bonis. Atual número 240 do mundo, o sul-americano passou pelo qualifying e venceu seus primeiros jogos em eventos de nível ATP para alcançar as semifinais do torneio de Bastad, na Suécia. Ferrero, porém, pôs fim ao bom momento de Delbo e, por 3/6, 6/4 e 6/4, garantiu sua vaga na decisão.
Campeão de Roland Garros em 2003 e ex-número 1 do mundo, o espanhol alcança a 34ª final de sua carreira. A bela campanha na Suécia marca o fim de um período de lesões para Ferrero, que só disputou dos torneios antes de Bastad nesta temporada.
- A vitória hoje foi muito importante porque estou voltando de lesão, ganhando quatro jogos seguidos, adquirindo algum ritmo, felicidade e confiança - disse o tenista após o jogo. Este ano, Ferrero teve lesões no punho e nos joelho.
Na final, Ferrero, atual 85º colocado no ranking, vai enfrentar o compatriota Pablo Andujar (55º), que derrotou o polonês Lukasz Kubot (69º) por 6/4, 3/6 e 6/4, também neste sábado. Os dois já se enfrentaram uma vez - no ATP de Barcelona em 2007 -, e Andujar venceu depois da desistência do adversário logo no terceiro game.
- Nós dois somos de Valência, então para mim é um sonho porque ele é um grande jogador e fui fã dele quando era mais jovem - diz Andujar, de 25 anos, seis a menos que o adversário.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/07/ferrero-vai-final-em-stuttgart-apos-suar-para-derrotar-qualifier-argentino.html

Colômbia perde pênalti, Peru vence na prorrogação e está na semifinal

COPA AMÉRICA DE FUTEBOL 2011



Com gols de Lobatón e Vargas, Peru vence a Colômbia, por 2 a 0, em Córdoba, e avança para a semifinal da Copa América
Colômbia perde pênalti, Peru vence na prorrogação e está na semifinal
Reprodução/ESPN
A seleção da Colômbia teve boas chances de conseguir a vitória, mas quem aproveitou melhor as oportunidades foi o Peru, que fez 2 a 0 com gols de Lobatón e Vargas, na prorrogação, neste sábado, e se classificou para a semifinal da Copa América.

Há 18 anos, desde 1993 no Equador, uma partida da competição não ia para o tempo extra. O Peru volta a uma semifinal do torneio sul-americano após 14 anos. A última vez havia sido em 1997, na Bolívia, quando o país perdeu para o México e ficou em quarto lugar.

Demonstrando organização em campo, os peruanos surpreenderam e conseguiram o triunfo no estádio Mario Alberto Kempes, em Córdoba, no confronto das quartas de final. Os colombianos chegaram perto do gol no segundo tempo, mas Falcao Garcia cobrou para fora um pênalti e um chute de Guarín acertou o travessão já nos acréscimos.

Na próxima fase, na terça-feira, o Peru vai enfrentar o vencedor do duelo entre Argentina e Uruguai, que jogam ainda neste sábado.

O jogo
Os colombianos se classificaram no primeiro lugar do grupo A, invictos e à frente da anfitriã e favorita Argentina. Já o Peru passou de fase com muita dificuldade, na condição de melhor terceiro colocado do grupo C, com quatro pontos ganhos, tendo ficado atrás de Chile e Uruguai. Com isso, a expectativa era de que a Colômbia, comandada pelo artilheiro Falcao García, garantisse vaga sem encontrar muita dificuldade, mas o favoritismo não se confirmou quando a bola rolou.

Depois de um empate sem gols na etapa inicial, a melhor chance de balançar a rede surgiu aos 20 minutos do segundo tempo, quando o colombiano Falcao García foi puxado na área e conseguiu pênalti. O próprio camisa 9 cobrou, mas mandou à direita de Raúl Fernández.

Apesar do erro, o pênalti movimentou o jogo. Aos 36 minutos, o peruano Balbín arriscou meia direita, com efeito, e obrigou o goleiro Luis Martínez a se esticar para tirar em escanteio. A Colômbia respondeu com chute de Guarín no travessão, e o tempo normal ficou empatado.

O primeiro gol peruano saiu aos 11 minutos da primeira etapa da prorrogação. Vílchez cruzou da esquerda, o goleiro Martinez trombou com o zagueiro Yepes e a bola sobra para Lobatón, que chutou forte para o fundo do gol.

A vitória foi definida aos 7 minutos do segundo tempo. Em um contra-ataque, Guerrero entrou na área pela esquerda, tocou para trás e Vargas finalizou para a rede: 2 a 0.
FICHA TÉCNICA:COLÔMBIA 0 X 2 PERU

Local: Estádio Mario Alberto Kempes, em Córdoba (Argentina)
Data: 16 de julho de 2011 (Sábado)
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Francisco Chacón (México)
Assistentes: Leonel Leal (Costa Rica) e Francisco Mondria (Chile)
Cartões amarelos: Carlos Sánchez (Colômbia); Alberto Rodríguez e Luis Advincula (Peru)
Gols: PERU: Lobatón, aos 11 minutos do primeiro tempo da prorrogação, e Vargas, aos 7 minutos do segundo tempo da prorrogação

COLÔMBIA: Luis Martínez; Juan Zúñiga, Luis Perea, Mario Yepes e Pablo Armero; Carlos Sánchez (Jackson Martínez), Abel Aguilar (Teófilo Gutiérrez), Freddy Guarín e Dayro Moreno; Gustavo Ramos (Hugo Rodallega) e Falcao García
Técnico: Hernán Gómez

PERU: Raúl Fernández; Renzo Revoredo, Christian Ramos, Alberto Rodríguez e Walter Vílchez; Luis Advincula (Carlos Lobatón), Adan Balbín, Paulo Cruzado (Josepmir Ballón) e Juan Vargas; William Chiroque (Víctor Yotún) e Paolo Guerrero
Técnico: Sergio Markarián



FONTE:
 http://esportes.br.msn.com/futebol/copa-america/noticias/artigo-espn.aspx?cp-documentid=29526192

Em clima 'relax', Brasil bate Itália e fecha a Copa Internacional invicto

Brasileiras têm o duelo mais equilibrado do torneio, mas vencem por 3 a 0


Por Leonardo Velasco Brasília

Quem foi ao ginásio Nilson Nelson, em Brasília, na manhã deste sábado não se arrependeu e viu um grande jogo no encerramento da Copa Internacional Feminina de Vôlei. Mais entrosada do que nos dois primeiros dias de competição, a Itália equilibrou o duelo, mas o Brasil fez prevalecer sua qualidade. Com uma vitória por 3 sets a 0, parciais de 25/18, 25/22 e 27/25, a seleção brasileira venceu pela terceira vez no torneio amistoso e permanece invicta nesta temporada. No fim do jogo, a comemoração contou até com dança do João Sorrisão. Veja acima os melhores momentos da partida.


Depois de duas vitórias, o clima da seleção brasileira para seu último compromisso pela Copa Internacional era de descontração. O técnico José Roberto Guimarães passeava com seu neto no colo. Antes da entrada do time, Paula Pequeno parou na arquibancada para um último alô. Enquanto esperavam em quadra pelo aquecimento, as jogadoras brincavam e até ensaiavam passos de dança. Era a última partida em casa antes de uma maratona de viagens pela Ásia, Peru e México. O Grand Prix começa no dia 5 de agosto.

- Foi muito bom jogar em Brasília, com a família por perto. Estou muito feliz por ter jogado aqui. Foram os meus melhores jogos depois de muito tempo, desde que operei, e agora só tenho a evoluir - afirmou a brasiliense Paula Pequeno, ao lado da filha Mel.
Mari Vôlei Brasil x Itália Copa Internacional  (Foto: Alexandre Arruda/CBV)Mari tenta superar o bloqueio italiano
(Foto: Alexandre Arruda/CBV)

O jogo
Apesar do clima descontraído, quando a partida começou, as brincadeiras ficaram de lado. Melhor do que nos dois dias anteriores, a Itália deu trabalho para as brasileiras. Aos poucos, porém, o Brasil foi encontrando seu ritmo e passou a dominar o jogo, empurrado pela torcida, que deixou para chegar em cima da hora. Em um bloqueio de Fabiana e Sheilla, o time da casa saiu na frente, fechando o primeiro set por 25/18.

O segundo set foi ainda mais equilibrado. O ataque brasileiro funcionava bem, mas a Itália respondia na mesma moeda. Mesmo quando o Brasil abriu quatro pontos (20/16) e parecia ter definido a parcial, as europeias foram atrás e empataram novamente (22/22). Mas a equipe comandada por Zé Roberto voltou a acertar mais e, em um ataque de Mari, fez 2 a 0 com um 25/22.

O jogo se manteve disputado na terceira parcial. Apenas no segundo tempo técnico o Brasil conseguiu um pouco de alívio no placar, ao abrir três pontos (16/13). As brasileiras chegaram a abrir cinco pontos (19/14), mas, defendendo bem, a Itália conseguiu empatar outra vez o duelo em 22/22. José Roberto Guimarães então pediu tempo. O confronto seguiu emocionante, com as equipes se alternando na frente do marcador. Mas, depois de um ataque de Mari e um bom saque de Sassá, o time da casa , fechou o set em 27/25 e ganhou o jogo por 3 sets a 0, para a festa da torcida.
- Ontem e hoje foram jogos mais difíceis. Ontem, a gente jogou bem, mas hoje a gente teve momentos que o time se desconcentrou. Mas o importante foi que a gente conseguiu a vitória  - analisou a oposta Sheilla.

No outro jogo deste sábado pela Copa Internacional, o Japão passou sufoco, mas conseguiu sua segunda vitória no torneio. No ginásio do Cruzeiro, a seleção asiática derrotou o Peru por 3 sets a 1, (27/29, 28/26, 25/23 e 25/19). Sem sua força máxima, a equipe sul-americana perdeu suas três partidas.
Vôlei Brasil x Itália Copa Internacional  (Foto: Alexandre Arruda/CBV)Brasileiras fecham a Copa com três vitórias (Foto: Alexandre Arruda/CBV)

FONTE:

Pelé acende a pira, e Dilma abre oficialmente os Jogos Militares

Cerimônia transforma Engenhão em telão e comemora a paz
Por Rafael Lopes Rio de Janeiro

O gramado foi transformado em um telão. Sob um belo jogo de luzes, bailarinos e crianças representaram símbolos da paz e ressaltaram as riquezas do Brasil. A presidente Dilma Rousseff declarou abertos os Jogos Mundiais Militares e, enfim, Pelé acendeu a pira em forma de pomba, símbolo da paz, principal tema da noite. Aplaudido intensamente pelos 30 mil pagantes no Engenhão, o ex-soldado Nascimento, que serviu no fim da década de 50, recebeu a tocha e acendeu a pira, encerrando a cerimônia.
Pelé Abertura Jogos Militares (Foto: Ag. Estado)Pelé acendeu a pira em formato de pomba, que simboliza a paz, tema dos Jogos (Foto: Ag. Estado)

As bandas marciais deram o tom no início da noite, que começou com desfiles e apresentações de Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. tocaram antes do Hino Nacional e, depois, durante todo o desfile das delegações.
O gramado, coberto por uma lona, foi transformado em um telão. Um enorme mapa mundi foi projetado, e os territórios de cada país ganhavam brilho quando os respectivos atletas entravam na pista. O longo desfile teve pouca manifestação popular. Além dos óbvios aplausos para a delegação brasileira, última a entrar no Engenhão, o público vaiou brevemente os integrantes argentinos. A delegação dos Estados Unidos foi vaiada, mas também ouviu aplausos.

Ao fim do desfile, o mapa deu lugar a bailarinos e alegorias, que junto com o jogo de luzes do estádio, compuseram diversos cenários que mostravam a riqueza das matas e da fauna brasileiras. Uma breve apresentação dos Paralamas do Sucesso, que tocaram "Tropa da Paz", o grande tema da noite deste sábado, no Rio de Janeiro.
Após o hasteamento da bandeira do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM), o Coronel Hamad Kalkaba Malboum, presidente do CISM, discursou e apresentou a chefe de estado brasileira. Dilma Rousseff não se alongou e resumiu-se a declarar a abertura dos Jogos.

Veja mais fotos da cerimônia no Engenhão!


- Boa noite a todos. Bem-vindos ao Brasil. Declaro aberta a quinta edição dos Jogos Mundiais Militares do Conselho Internacional do Esporte Militar. Desejo boa sorte a todos. Muito obrigada.
Abertura Jogos Militares (Foto: Ag. Estado)Jogo de luzes projeta mapa mundi no centro do Engenhão (Foto: Ag. Estado)

Toquinho, cantando "Aquarela", e Zizi Possi, com "A Paz", se apresentaram antes da entrada de Pelé, que foi aplaudido intensamente por todo o estádio. O Atleta do Século XX recebeu a tocha das mãos de Julio Almeida, do tiro esportivo, e subiu sem pressa os mais de 30 degraus até a pira em forma de pomba. Com ela acesa, fogos de artifício iluminaram o céu carioca. A marinheira Isabel Swan fez o juramento dos atletas, e o Sargento Fuzileiro Naval Marcelo de Lima Henrique, o dos árbitros
Enfim, as formalidades deram lugar ao samba, que tomou conta do palco. Primeiro, com Alcione. Depois, com Diogo Nogueira, Dudu Nobre e Jorge Aragão. Só às 21h, três horas depois do início da cerimônia, é que a festa acabou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/Jogos-Mundiais-Militares/noticia/2011/07/pele-acende-pira-e-dilma-abre-oficialmente-os-jogos-militares.html