Craque do Botafogo acompanha treino da equipe rossonera
em Milanello, conversa com antigos colegas e diz que viveu meses
intensos no Brasil
Por GLOBOESPORTE.COMMilão, Itália
Seedorf nos tempos de Milan (Foto: Getty Images)
De férias após o fim do Campeonato Brasileiro, o meia Clarence Seedorf aproveitou o tempo livre para rever os antigos companheiros do Milan.
O craque do Botafogo esteve nesta sexta-feira no centro de treinamento
rossonero, em Milanello, acompanhou as atividades e mostrou satisfação
com o reencontro.
- É sempre bom voltar para casa, falar com todos, é algo prazeroso.
Gostei de rever os rapazes, notei muito entusiasmo e percebi que há um
excelente ambiente – disse Seedorf ao canal de TV do Milan.
O holandês aproveitou ainda para falar sobre sua passagem pelo Brasil.
- Eu fui muito bem recebido no Brasil. Foram cinco meses intensos, mas muito positivos.
Seedorf ficou 10 anos no Milan e deixou a equipe em julho de 2012.
Apesar disso, mostrou ainda acompanhar a antiga equipe e elogiou a
recuperação rossonera no Campeonato Italiano - o time está na sétima
posição e não perde há três rodadas.
- Eu vejo que o Milan está evoluindo, os resultados ajudam a dar mais
confiança e tranqüilidade. A qualidade do time é maior do que mostra a
atual posição na tabela. Eu digo aos rapazes para que pensem jogo a jogo
e acreditem na camisa e neles mesmos. Não tenho dúvidas de que o Milan
vai voltar a ser competitivo na Itália e na Europa.
Suíço dá clínica para convidados do Desafio Internacional de Tênis
Por Alexandre CossenzaSão Paulo
A fila no fundo de quadra é grande. Bob e Mike Bryan lançam bolas para
cerca de 30 tenistas amadores - todos convidados da organização. Uns
tentam inutilmente ganhar pontos contra os gêmeos americanos. Outros
querem acertar o maior número de bolas possível. A clínica já durava
mais de meia hora quando entrei. Estou no fim da fila.
O repórter Alexandre Cossenza se concentra para jogar com Federer (Foto: Gustavo Tilio / Globoesporte.com)
Não rebato sequer uma bola dos Bryans. Antes da minha vez, aparece na
beira da quadra uma das silhuetas mais conhecidas do tênis. A camisa
azul, da cor do patrocinador, e a faixa amarela na cabeça tiravam
qualquer dúvida. É Roger Federer
pisando na mesma quadra que nós. A fila acaba. Todos correm na direção
do suíço. Em segundos, a melhor dupla da última década do tênis mundial é
esquecida.
Outra fila se forma. Sem aquecimento ou bate-bola com os gêmeos, tenho
como primeira tarefa devolver um saque de Roger Federer. Nome e
sobrenome mais famosos do tênis mundial estão do outro lado da quadra, a
cerca de 23 metros de mim. Lá vem a bola. E vem à meia força. O suíço
sabe que está diante de um amador. Devolvo funda, e meu "rival" brinca.
Solta um gemido ao rebater. Rio por dentro. Grito de volta e mando a
amarelinha mais uma vez para o outro lado.
Enquanto minha bola viaja, preparo-me para receber outro "Federer
forehand". O golpe de direita mais temido da história vem na minha
direção. É aí que surge a percepção, ainda que um tanto tardia: estou
trocando direitas com Roger Federer. Nome e sobrenome. As pernas travam,
dou o primeiro passo atrasado e fico mal posicionado para rebater.
Mando uma bola na rede. Saio sorrindo. Inevitável.
Fila para bater bola com os astros foi longa (Foto: Gustavo Tilio / Globoesporte.com)
A fila é confusa. Perto de disputarem poucos pontos com o ídolo,
amadores como eu entregam seus celulares para colegas filmarem. Jogar
com Roger Federer é um privilégio, uma lembrança para o resto da vida,
uma história para contar à esposa e à mãe fanática pelo suíço. Ela
seguramente choraria ao receber a notícia.
Mike Bryan e Federer mudam o andamento da clínica. Formam-se duas
filas. Na da direita, com três pessoas, rebateriam bolas do duplista. Os
da esquerda, uns vinte e poucos como eu, voltariam a ter o campeão de
17 Grand Slams do outro lado da rede. Na minha vez, faço um forehand e
um backhand. Acerto ambos. Volto para o fim e vejo os outros amadores.
Nervosos, emocionados, felizes, em êxtase. Havia um pouco de tudo
naquele fundo de quadra.
O suíço agora está a cerca de 13 metros de mim. Vejo a facilidade com
que Federer devolve todas bolas - boas e ruins - que são atiradas em sua
direção. Já havia acompanhado o atual número 2 de perto, em treinos e
jogos de Grand Slams. Também em salas de entrevista. Nada que se
comparasse a empunhar raquete e dividir quadra com o maior ídolo do
esporte que cubro profissionalmente.
Meu nervosismo passa. Ao todo, rebato cerca de 15 bolas - impossível
manter a conta no meio de todas as sensações que tentava absorver antes
de escrever este texto. Na última delas, dou dois passos para a esquerda
e solto uma ótima - para os meus padrões - direita. O suíço olha e diz
"Good movement!" ("Boa movimentação", em inglês). Frase mágica para um
amador acima do peso. Até nisso, Roger Federer é gênio.
air Ventura é convocado para a seleção
brasileira sub-20 que disputará o Sul-Americano. Time estreia nesta
sexta-feira contra o Internacional
Por Thales SoaresRio de Janeiro
Jair Ventura não vai comandar o Bota na estreia
(Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
Com uma mudança importante na comissão técnica, o Botafogo faz nesta
sexta-feira a sua estreia no Campeonato Brasileiro Sub-20, às 17h30m (de
Brasília), contra o Internacional, no Estádio Morada dos Quero-Queros,
em Porto Alegre. Chamado para trabalhar na comissão técnica da seleção
brasileira sub-20 que disputará o Sul-Americano da categoria em janeiro,
Jair Ventura não comandará o time. A missão ficará nas mãos de Felipe
Arantes, que ocupará o cargo interinamente. Em 2013, Anthoni Santoro,
que estava no sub-17 e acompanhará a competição, será o treinador.
Jair virou técnico dos juniores em maio deste ano e conquistou a Spax
Cup, na Alemanha, e foi vice da Copa Amsterdã. Em 33 jogos, venceu 22 e
perdeu três. O último deles foi a decisão da Taça OPG para o Flamento.
Ele já deixaria o cargo no fim do ano para voltar aos profissionais, mas
a mudança foi antecipada por sua convocação. Ele se juntará ao zagueiro
Dória, o volante Jadson e o atacante Bruno Mendes como representantes
do clube na Seleção sub-20.
Em campo, no Campeonato Brasileiro Sub-20, o destaque é o atacante
Sassá. Depois de fazer três gols nos jogos finais da Taça OPG, ele ainda
marcou mais um no clássico com o Flamengo no empate em 2 a 2 pela
última rodada do Brasileiro. Foi o seu primeiro pelos profissionais em
três jogos disputados.
Em 2011, o Botafogo fez boa campanha e alcançou as semifinais de forma
invicta. Um dos remanescentes da equipe, o goleiro Andrey, que costuma
treinar com os profissionais, mostrou confiança na disputa de mais uma
competição nacional.
- A qualidade individual que temos pode nos diferenciar das outras
equipes, mas nada disso faz sentido se não tivermos força de vontade e
sangue alvinegro correndo nas veias. Pode ser Botafogo, Barcelona ou
seleção brasileira, se não tiver garra e força de vontade certamente não
terá sucesso - afirmou Andrey.
O Botafogo está no Grupo A. Além do Internacional, ainda enfrentará Corinthians, Figueirense e Náutico.
O atacante Negueba vestiu pela primeira vez a camisa do São Paulo, time para o qual será emprestado a partir do ano que vem. O jogador do Flamengo já organiza a sua mudança para se apresentar em janeiro no Tricolor Paulista. Na última quinta-feira, Negueba realizou exames médicos em São Paulo. “Deus muito obrigado por essa nova oportunidade! Muito feliz”, postou no Instagram. Ao
longo do ano, Negueba teve algumas chances no Rubro-negro, mas não se
firmou e acabou deixado de lado por Dorival Júnior e Joel Santana,
técnicos que o comandaram recentemente.
Antenor Joaquim afirma que o desejo do jogador é cumprir o contrato que tem com o Botafogo até 2016
Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
Jobson quer ficar, mas o Botafogo não quer o atleta
(Foto: Agência Globo)
Após o Bangu manifestar interesse em contar com o futebol de Jobson,
o empresário do atacante jogou um balde de água fria nas pretensões do
Alvirrubro. De acordo com Antenor Joaquim, Jobson tem grandes ambições.
- A princípio o Jobson não está analisando nenhuma proposta do Bangu.
Não é do interesse dele ir para um time que não seja do exterior ou da
Série A - disse à Rádio Brasil.
O jogador, que neste ano defendeu o Barueri-SP na Série B, tem contrato
com o Botafogo até 2016 e, de acordo com Joaquim, é seu desejo
cumpri-lo.
- A preferencia é o Botafogo. O Jobson tem contrato até 2016 e pretende
cumprir até o final. O clube tem cumprido com suas obrigações em dia -
afirmou o empresário.
Mas pelo lado do Botafogo não existe interesse na permanência do
atleta. Segundo dirigentes, o clube não está disposto a ver seu nome
envolvido em mais polêmicas com Jobson. A possibilidade de uma rescisão
vem sendo estudada, e não há interesse em novo empréstimo. O Alvinegro
poderia ser obrigado a arcar com os salários do jogador enquanto ele
defender outro time.
Jobson chegou a se despedir dos companheiros há duas semanas, sem saber
qual seria o seu destino. O Botafogo sente que já fez de tudo pelo
jogador.
- Jobson não percebeu que jogou sua carreira fora. Hoje nenhum clube
grande quer contratá-lo mais. Temos propostas, mas apenas de times de
terceira linha. Ninguém vai fazer por ele tudo o que o Maurício
(Assumpção, presidente do Botafogo) fez - disse o vice-presidente de
futebol, Chico Fonseca.
O empresário afirmou que a saída de Anderson Barros do Botafogo não atrapalha em nada na permanência do atacante no clube.
- Não atrapalha nem ajuda. Não influencia porque o Jobson é atleta do
clube. Ele segue no clube até que o negocie ou haja uma rescisão -
concluiu Joaquim.
Mamute dá primeiro pedaço para a treinadora e brinca sobre folga prolongada
Por Helena RebelloRio de Janeiro
A classificação direta para as quartas de final do Open do Rio de
Janeiro teve sabor de chocolate para Alison e Emanuel. Após vencerem
dois jogos por 2 sets a 0 nesta sexta-feira, os campeões mundiais foram à
área VIP comemorar o aniversário de 27 anos do Mamute. Lá, a técnica
Letícia Pessoa esperava a dupla com bolo e refrigerantes. Após cantar o
“Parabéns”, o bloqueador capixaba deu o primeiro pedaço para a
treinadora e brincou:
- Eba! Agora me apresento só dia 15!
Alison apaga as velas e pede mais saúde em 2013 do que teve em 2012 (Foto: Divulgação / CBV)
Alison dá o primeiro pedaço para a técnica Letícia Pessoa (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
Convocado para a seleção masculina de praia,
Alison se apresentará às 10h horas desta segunda-feira para o início do
período de treinos do time nacional, cujo comando também é de Letícia. Apesar de ser o aniversariante, o atleta é que distribuirá presentes em
breve. Ele e Emanuel decidiram doar brinquedos para crianças em
quantidade proporcional ao número de pontos conquistados nesta etapa, a
sexta do Circuito Brasileiro 2012/13.
- Estávamos tomando café e comentei com o Emanuel como gosto de receber
presente no Natal. Ele disse que também gostava muito, e surgiu a ideia
de doar presentes para crianças carentes. Se cada atleta que tem
condição pudesse fazer um pouquinho, certamente o Brasil estaria melhor.
Alison em disputa na rede com Evandro: duas
vitórias em dois jogos (Foto: Divulgação / CBV)
Esta não é a primeira vez que os campeões mundiais participam de ações
solidárias. Em janeiro de 2011, a dupla doou quase mil litros d’água
para as vítimas das chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro. A ideia
inicial era comprar dois litros d’água para cada ponto marcado na etapa
de Vitória do Circuito Brasileiro de 2011. Vice-campeões no torneio
capixaba, os dois decidiram aumentar a quantidade do item mais
solicitado pela Defesa Civil na época.
De presente para si, Alison pede apenas saúde. Nesta temporada, apesar
do vice-campeonato do Circuito Mundial e da medalha de prata nos Jogos
de Londres, o bloqueador enfrentou dois problemas físicos sérios. O
primeiro foi na abertura do Circuito Mundial, em Brasília. Em jogo
contra os americanos Todd Rogers e Phil Dalhausser, o Mamute sofreu um corte profundo no antebraço direito ao
fazer uma defesa perto das placas de publicidade. Levou 11 pontos no
local e abandonou a competição. Na estreia no Circuito Brasileiro
2012/13, sagrou-se campeão em Cuiabá, mas deixou a capital
mato-grossense com o pé inchado. Em Vitória, descobriu que estava com
uma infecção bacteriana, passou por uma cirurgia e ficou quase um mês afastado das quadras.
- Neste Natal e para o próximo ano, quero muita saúde para mim e para os outros atletas. Chega de lesão!
Nesta sexta, Alison e Emanuel venceram os dois jogos que disputaram e
se classificaram em primeiro lugar no Grupo B. Bateram Ícaro e Bernat
por 21/18 e 21/17. Depois, superaram Evandro e Vitor Felipe por 21/15 e
21/18.
Roger Federer, Fred, Torben Grael, Sérgio Guedes e David Luiz completam a lista. Vote no seu favorito. Resultado sai na segunda
Por SporTV.comRio de Janeiro
Um artilheiro canta, dois goleiros de times rivais trocam farpas, um
técnico agradece e dois presidentes não mostram muito contato com a
realidade. Veja as principais Frases da Semana, escolhidas pelo "Redação SporTV", e vote na sua preferida. O vencedor será anunciado na segunda-feira, às 10h, de Brasília. Clique aqui e vote na Frase da Semana
O primeiro candidato é o técnico do Sport, Sérgio Guedes, que se
emocionou e agradeceu a seus jogadores, apesar de não terem conseguido
evitar o rebaixamento para a Série B do Brasileirão.
- Eles podem muito mais do que mostraram nesse final e eu os agradeço - declarou.
Logo depois, aparece o goleiro do Grêmio Marcelo Grohe. O jogador do Tricolor "comemorou" o empate por 0 a 0 no último Gre-Nal do estádio Olímpico.
- Eles não vão ter o gostinho de dizer que venceram o último jogo aqui.
Nós também não vencemos, mas eles não vão ter esse gostinho.
O goleiro colorado Renan respondeu com mais provocação e também concorre.
- O Grêmio vive dos times dos outros. Eles vão jogar a Libertadores agora e não vão chegar de novo.
Patrícia Amorim: derrotada nas urnas, presidente se
diz forte demais (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
De saída da presidência do Flamengo, depois de ter perdido a eleição
para o próximo triênio, a presidente Patrícia Amorim diz que o fato de
não ter conseguido apoio de outros dirigentes rubro-negros era um sinal
positivo.
- Todos os outros ex-presidentes foram contra. Isso mostra a força da
minha candidatura, a força que eu tenho individualmente dentro do
contexto político do Flamengo. É bom saber que todos se juntaram contra
mim.
Em palestra no Rio de Janeiro, o bicampeão olímpico Torben Grael explica por que mudou de opinião sobre as Olimpíadas de 2016.
- Eu apoiei bastante a campanha do Rio-2016, porque achei que isso
fosse trazer uma mudança na prática do esporte no Brasil. Infelizmente
não vejo isso acontecer.
Já o presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, mostrou uma avaliação única da atual situação do seu clube.
- Foi um acidente. Não foi merecido o Palmeiras ter ido para a Série B.
Foi um descuido. Eu considero o Palmeiras um dos cinco melhores elencos
do Brasil.
O atacante Fred,
do Fluminense, brincou com o novo sucesso do cantor Roberto Carlos e,
artilheiro e craque do Campeonato Brasileiro, cantarolou:
- Esse cara sou eu.
Já o zagueiro do Chelsea David Luiz nega que o time inglês não vá se dedicar ao Mundial de Clubes.
- Muitos falam que a gente não dá importância ao Mundial. Mas, quando a gente chegar lá, vocês vão ver.
Fechando a lista, está o tenista Roger Federer. O recordista de Grand Slams só fez declarações de amor ao Brasil, em entrevista coletiva.
- Não estou um por centro triste. Só estou feliz por ter jogado para o
público brasileiro. O uniforme brasileiro, todo o respeito por este
país. Estou me divertindo muito aqui. Clique aqui e vote na Frase da Semana
Roger Federer foi derrotado por Thomaz Bellucci, mas só faz elogios ao Brasil (Foto: William Lucas / Inovafoto)
Em visita a São Paulo, suíço aponta
Lleyton Hewitt, David Nalbandian, Rafa Nadal e Novak Djokovic como
principais adversários na carreira do filho
Por Alexandre CossenzaSão Paulo
Aonde quer que Roger Federer
vá em São Paulo, um senhor de sobrancelhas escuras e cabelo branco está
junto. Com acesso privilegiado e uma máquina fotográfica nas mãos, ele
segue o número 2 do mundo com afinco e bom humor. Robert Federer, pai e
fã de Roger, ri de quase tudo, abraça os amigos do tenista e, quando o
filho não está por perto, distrai-se trocando mensagens de texto.
No centro da primeira fila, Robert Federer, de vermelho, olha o filho de perto (Foto: Alexandre Cossenza)
Nesta quinta-feira, seu primeiro dia no Brasil, enfrentou as
cotoveladas de jornalistas e curiosos enquanto Roger visitava o Mercado
Municipal, encontrou conhecidos no Ibirapuera e viu o filho ser
derrotado por Thomaz Bellucci. Robert também tomou um chá de cadeira.
Ficou mais de uma hora solitário durante o tempo em que seu filho
concedia entrevistas.
Foi neste intervalo que conversou rapidamente com o GLOBOESPORTE.COM e
disse que espera ver o filho jogando por mais quatro anos - tempo que o
colocaria como candidato ao ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro,
em 2016. Campeão de um torneio de duplas no dia do nascimento de Roger,
Federer pai também fez questão de ressaltar que nunca fica entediado
vendo o filho vencer. Nem nos jogos mais fáceis. Confira o bate-papo. GLOBOESPORTE.COM: O que espera encontrar no Brasil? Robert Federer:
Vou esperar para ver. Nunca estive aqui. Só fui à Bolívia e ao Peru,
uns 30 anos atrás. Agora vou na turnê inteira da Gillette: Brasil,
Argentina e Colômbia (Roger fará exibições nos três países). Vou esperar
para ver o que vai acontecer.
Quem acompanha tantos jogos de Roger tem que expectativa ao sentar na beira da quadra?
Espero que ele ganhe, claro (risos).
Ainda fica nervoso vendo o filho em ação?
Eu sempre fico um pouco. Você nunca sabe como vai ser uma partida. Eu
fico e torço até o fim. Ficava tenso quando Roger era mais novo e ainda
fico nervoso hoje.
Mas já vi fotos suas dormindo enquanto Roger estava em quadra...
Isso é muito raro. Não é durante partidas. Só acontece em alguns treinos. E vencer nunca é entediante. Não pode ser entediante.
Seu filho é o melhor de todos os tempos? (Sorri) O pai não pode responder isso. Os outros é que devem julgar.
Quem foi o adversário mais duro da carreira de Roger?
No começo, Lleyton Hewitt era um tremendo oponente. David Nalbandian
também era muito complicado para Roger. Com o tempo, veio Rafael Nadal.
No momento, com certeza, é Novak Djokovic, embora tenha Andy Murray
terminado bem o ano. Vamos esperar a volta de Nadal.
E quanto tempo seu filho ainda deve continuar no circuito?
Não sei. Talvez ele jogue mais quatro anos, talvez se aposente amanhã.
E por quanto tempo o Federer pai ainda quer ver Roger em quadra?
Quero que ele jogue até que as crianças tenham idade (Roger tem filhas
gêmeas, de 3 anos) para irem à escola. Isso deve ser daqui a quatro
anos. Espero que ele jogue no Brasil em 2016
Número 1 do Brasil se diz animado para jogar melhor na temporada 2013
Por Alexandre Cossenza e João Gabriel RodriguesSão Paulo
Antes de entrar no Ibirapuera para enfrentar Roger Federer, Thomaz Bellucci
tinha em mente que o mais importante não era o resultado. O objetivo
era realizar o sonho de jogar em casa, com ginásio lotado, diante do
homem que considera ser o melhor tenista da história. O presente foi
melhor do que a encomenda.Bellucci venceu e agora afirma que o triunfo sobre o suíço lhe dará ânimo na próxima temporada.
Bellucci e Federer sorriem após a vitória do brasileiro nesta quinta-feira (Foto: Marcelo Ferrelli/inovafoto)
- O resultado, para mim, não era o mais importante hoje. É um sonho de
qualquer jogador atuar dentro de casa contra o melhor de todos os
tempos. Nos últimos dois jogos, atuei de igual para igual com ele. Perdi
duas vezes no detalhe. Mesmo em uma exibição, os dois queriam ganhar. A
gente é competidor. Foi especial esta vitória e me deu confiança, sim.
Joguei com outros caras bem ranqueados e estive perto de ganhar. Falta
um pouco. Tenho que ajustar algumas coisas e o ano que vem acho que vai
ser melhor.
De fato, Bellucci, atual 33º do ranking mundial, tem razão quando diz
que esteve perto de derrotar grandes nomes do tênis. Em 2012, o
brasileiro fez jogo duro com Federer duas vezes. Na primeira delas, em
Indian Wells, foi derrotado por 3/6, 6/3 e 6/4. Mais tarde, na Basileia,
o suíço novamente precisou de três sets para triunfar: 6/3, 6/7(6) e
7/5.
Nesta sexta, o tenista da casa volta ao Ibirapuera para enfrentar o
francês Jo-Wilfried Tsonga a partir das 21h30min (de Brasília). O SporTV
transmite a partida ao vivo. O atual número 8 do mundo também fez um
par de partidas parelhas contra Bellucci nesta temporada. Nas Olimpíadas
de Londres 2012, Tsonga venceu em três sets, por 6/7(5), 6/4 e 6/4.
Depois, em Winston-Salem, precisou apenas de duas parciais, mas não teve
moleza: 6/3 e 7/6(3).
- Para mim, além de estar junto com a torcida, serve como treinamento.
Estou me sentindo bem dentro de quadra, treinando faz quase duas semanas
já e vai ser outra oportunidade de jogar dentro de casa com um grande
cara como o Tsonga. Vou jogar solto. O mais importante é me divertir
dentro de quadra - diz o brasileiro.
Nota publicada nesta sexta-feira inverte o placar do jogo-exibição
Por GLOBOESPORTE.COMSão Paulo
O site oficial de Roger Federer cometeu um engano e publicou uma nota nesta sexta-feira como se o suíço tivesse derrotado Thomaz Bellucci,
na noite de quinta-feira, pelo Desafio Internacional de Tênis, em São
Paulo. A nota até acerta nas parciais dos sets que, no entanto, estão
invertidas. O brasileiro ganhou a partida em três sets: 7/5, 3/6 e 6/4. Veja na imagem abaixo:
Site de Federer destaca, equivocadamente, suposta vitória sobre Bellucci (Foto: Reprodução / Site Oficial)
Algumas horas mais tarde, o erro foi reparado, depois que comentários
enviados por internautas para o site do suíço chamavam a atenção para a
manchete equivocada.
O evento prossegue nesta sexta-feira com duas partidas: a russa Maria
Sharapova enfrenta a dinamarquesa Caroline Wozniacki às 19h30 (de
Brasília). Na sequência, Bellucci mede forças contra o francês
Jo-Wilfried Tsonga. Confira o restante da programação: Sábado
19h30 - Serena Williams x Victoria Azarenka
não antes das 21h30 - Roger Federer x Jo-Wilfried Tsonga Domingo
16h - Thomaz Bellucci x Tommy Robredo
não antes das 18h - Roger Federer x Tommy Haas
Manchete corrigida pelo site oficial de Federer, com a derrota do suíço (Foto: Divulgação/Site Oficial )
Sempre sorrindo, suíço mostra fôlego para encarar agenda cheia no Brasil
Por SporTV.comSão Paulo
Roger Federer ainda não teve um minuto de descanso em sua breve passagem pelo Brasil. Após ser derrotado pelo brasileiro Thomaz Bellucci
na estreia do Desafio Internacional, na quinta-feira, em São Paulo, o
tenista suíço visitou nesta sexta a comunidade carente de Paraisópolis.
No fim da tarde quente na capital paulista, ainda encarou uma
descontraída partida de tênis contra o ídolo verde e amarelo Gustavo
Kuerten, o Guga.
O número 1 do mundo participou de um evento do Campeonato de Futebol da
Cufa (Central Única das Favelas) na comunidade de Paraisópolis.
Simpático, Federer fez questão de jogar com as crianças carentes do
projeto.
Roger Federer se arrisca também com a bola no pé (Foto: Eliária Andrade / Agência o Globo)
Roger Federer distribui simpatia em comunidade carente (Foto: Eliária Andrade / Agência o Globo)
Depois de mostrar toda sua habilidade com a bola nos pés, o suíço
voltou para a modalidade que domina. Federer enfrentou, em um duelo
descontraído, o ex-tenista brasileiro Guga.
Federer e Guga batem papo durante 'pelada' em São Paulo (Foto: Reprodução / Twitter)
Americana revela obsessão com peças do país: 'É o que eu quero agora'
Por João Gabriel RodriguesSão Paulo
Serena Williams
pisou pela primeira vez no Brasil nesta sexta-feira com um pensamento
fixo. Ainda no avião, imaginando como seria sua passagem pelo país para o
Desafio Internacional de tênis, a americana traçou sua principal meta
em São Paulo: comprar biquínis. Sem a pressão natural do circuito, a
número 3 do ranking mundial deixará o tênis um pouco de lado e vai às
compras na capital paulista.
- Eu nunca estive no Brasil, mas estou muito animada. Tenho muitos fãs
brasileiros. E é o país do Guga, de quem eu era muito fã. Estou muito
animada por estar aqui, será uma grande oportunidade. Mas meu principal
objetivo é comprar biquínis brasileiros – admitiu a tenista, arrancando
risadas dos jornalistas em sua primeira entrevista no país.
Serena na entrevista coletiva: 'Tenho muitos fãs brasileiros' (Foto: João Gabriel Rodrigues/Globoesporte.com)
Nos EUA, Serena costuma ir atrás dos biquínis brasileiros pelas lojas
do país. A peça por lá, no entanto, é rara. Ela, então, quer aproveitar o
tempo que tiver livre em São Paulo para comprar alguns modelos. E, quem
sabe, estrear algum deles em uma praia local, se ainda sobrar algum
espaço na agenda.
Serena queria experimentar biquíni em uma
praia brasileira (Foto: João Gabriel)
- Praia no Brasil? Com meu novo biquíni? Hmm... Eu não sei se vou ter
tempo, mas seria maravilhoso. Mas tenho de comprar meu biquíni primeiro.
Nos Estados Unidos, é muito difícil achar um biquíni brasileiro. Quando
eu estava chegando, pensei: “Estou no Brasil, por que não vou direto na
fonte?”. É o que eu quero agora. E realmente quero – disse a tenista,
antes de perguntar a distância de São Paulo para as praias.
Os jogos parecem ficar realmente em segundo plano. Serena, que enfrenta
Victoria Azarenka neste sábado, às 19h30m, com transmissão do SporTV, espera apenas se divertir em quadra, sem se preocupar com o resultado.
- Eu espero me divertir muito. É uma situação diferente, não tem muita
pressão. Eu amo tênis, adoro a oportunidade de vir a lugares como o
Brasil. Eu sempre soube que os brasileiros em geral são pessoas muito
divertidas. É o lugar perfeito para estar - disse.
Serena Williams de biquíni na praia (Foto: Reprodução/Daily Mail)
Confira a programação do Desafio Internacional: 7 de dezembro
19h30m - Maria Sharapova x Caroline Wozniacki
Não antes das 21h30m - Thomaz Bellucci x Jo-Wilfried Tsonga
8 de Dezembro
19h30m - Serena Williams x Victoria Azarenka
Não antes das 21h30m - Roger Federer x Jo-Wilfried Tsonga 9 de Dezembro
16h - Thomaz Bellucci x Tommy Robredo
Não antes das 18h - Roger Federer x Tommy Haas
Gerente de futebol do América-MG espera retorno do jogador a Belo Horizonte para discutir renovação
Por GLOBOESPORTE.COMBelo Horizonte
Gabriel não sabe se continuará no clube em 2013
(Foto: Tarcísio Badaró/Globoesporte.com)
O contrato do zagueiro Gabriel com o América-MG está perto do
encerramento. Segundo o gerente de futebol do Coelho, Jair Albano Félix,
o vínculo do jogador com o clube mineiro vai até o dia 15 de dezembro.
Porém, o futuro do atleta segue indefinido. Gabriel não está em Belo
Horizonte e, por isso, ainda não se reuniu com a diretoria para tratar
de uma possível renovação.
- Ele não está em Belo Horizonte, por isso ainda não nos reunimos com o
Gabriel para fazer uma proposta. Estamos sem nenhuma posição do jogador
e aguardando o retorno dele para discutirmos o futuro dele – declarou
Félix. Reforços próximos de anúncio
O gerente de futebol do Coelho também disse que o time continua se
reforçando para a próxima temporada, com negociações bem encaminhadas. A
expectativa de Jair Albano Félix é que os nomes daqueles que chegam ao
América-MG sejam revelados na semana que vem.
- As negociações estão bem encaminhadas, com os contratos só esperando
pelas assinaturas. A próxima semana será de muitas notícias sobre os
reforços do América-MG.
Félix não revelou nomes, mas reconheceu que alguns jogadores do Duque
de Caxias-RJ, clube onde estava Vinícius Eutrópio, técnico do Coelho,
devem aparecer no CT Lanna Drumond.
- Nós vamos contar com jogadores do Duque de Caxias-RJ, o que é
natural, já que o Vinícius Eutrópio passou por lá e conhece muito bem os
atletas.
Diferente da semi final contra o Bahia, o time sub-20 do Atlético-MG
não poderá desfrutar da torcida a favor em Belo Horizonte na decisão da
Copa do Brasil sub-20. Feito o sorteio da final entre o time de Minas
Gerais e o Vitória, o Galinho terá a oportunidade de levantar o caneco
dentro de casa, mas, desta vez, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Já
garantidos na Libertadores da categoria, no próximo ano, Vitória e
Atlético-MG fazem o primeiro jogo da finalíssima na terça-feira, 11 de
dezembro, às 20h no Barradão, em Salvador. A segunda e última partida da
competição será disputada no sábado, dia 15, em Sete Lagoas. Para
a frustração da torcida atleticana, o Independência, estádio de Belo
Horizonte utilizado na semi final contra o Bahia, estará em uso para uma
festa no local. O Galinho vai decidir mesmo a Copa do Brasil sub-20 às
21h na Arena do Jacaré, local onde mandou a maioria dos jogos. Para
a final, os jovens do Atlético-MG contarão com a presença do técnico
Rogério Micale. O treinador da base foi absolvido nesta quinta-feira
pelo STJD. Rogério foi julgado pela expulsão do banco de reservas na
partida contra o Internacional, pelas oitavas de final da competição.
Todo o entorno do estádio da Pampulha,
na capital mineira, será totalmente arborizado e tem projeto para
abrigar bares, restaurantes e várias lojas
Por Léo SimoniniBelo Horizonte
Severiano Braga, engenheiro do Mineirão
(Fotos: Léo Simonini / Globoesporte.com)
Não foi apenas o “Gigante da Pampulha”, um dos apelidos do Mineirão,
que acabou todo remodelado para abrigar jogos das copas das
Confederações e do Mundo. Todo o entorno do estádio também passou por
reformas que abrangem até o ginásio Mineirinho, já que uma passarela
interligará os dois principais palcos do esporte de Belo Horizonte.
Em toda área onde era o antigo estacionamento do Mineirão, que tinha
terreno irregular, além de ser desorganizado em sua essência, foi
construída uma área elevada. Embaixo será um estacionamento para quase
três mil veículos, enquanto, na parte de cima, os torcedores poderão
circular tranquilamente em dias de jogos ou de atividades culturais. De
acordo com o engenheiro e gerente de operações da Minas Arena,
administradora do estádio, Severiano Braga, a ideia foi justamente
separar as pessoas dos veículos.
- Quisemos criar este espaço para ter uma convivência na área do
Mineirão. Antes, nós entrávamos pelo estacionamento, tinha carro e
pedestre usando o mesmo espaço. Agora colocamos o estacionamento
embaixo, os pedestres entram por cima e terão essa área toda para ter a
convivência mesmo, para o pessoal poder utilizar e ficar mais tranquilo.
Na foto, parte da Esplanada com vasos, ainda sem árvores, e com o Mineirinho ao fundo
Atualmente, a esplanada tem um aspecto totalmente árido, já que se vê
apenas concreto em quase todo o espaço. Mas o engenheiro explica que
essa característica será modificada com o plantio de árvores e até a
criação de um bosque.
- Vai ter sombra. Ao longo da esplanada temos vasos espalhados e iremos
plantar árvores. No lado da Avenida Abraao Caran teremos um bosque, que
iremos montar, e com isso vamos tirar a aridez que estamos vendo no
momento. Teremos árvores com sombra por aqui. Bares, restaurantes e lojas variadas
Parte da esplanada com as lojas ao fundo
Além do espaço de 80 mil m² que poderá abrigar atividades culturais e
de lazer, Braga explica que no projeto está incluso a criação de 19
lojas para a abertua, com possibilidade para ampliação para 28 após a
Copa do Mundo. De acordo com o engenheiro, as lojas abrigarão,
sobretudo, bares e restaurantes, mas nada impede estabelecimentos
comerciais de natureza diferente.
- Por enquanto, temos aqui 20 lojas, na parte norte e sul. Ainda
estamos com o plano de comercialização em andamento, mas poderemos ter
lanchonetes, bares, casa lotérica ou farmácia. Estamos estudando este
mix de produtos para dar opções e comodidade à população. Ligação entre palcos do esporte
Passarela sobre a avenida ainda em construção
Outro ponto interessante da obra é a passarela que liga diretamente o
Mineirão e o Mineirinho, um espaço em que as pessoas não terão
preocupação com veículos. Ao todo, o percurso terá cerca de 300 metros e
passa sobre a Avenida Abraao Caran.
- Os dois equipamentos (ginásio e estádio) estavam presentes, mas
desligados. Agora, com essa integração, os dois espaços começam a
conversar melhor entre si. Além dessa interligação, no meio dela temos
essa bela vista da lagoa da Pampulha.
Além da esplanada, o engenheiro Severiano Braga confirma que toda a
obra, inclusive o próprio estádio, será realmente entregue no próximo
dia 21 de dezembro, data prevista desde o início dos trabalhos. Mas a
bola só começa a rolar mesmo no Gigante da Pampulha no dia 3 de
fevereiro, quando será realizado o clássico entre Atlético-MG e
Cruzeiro, válido pela primeira rodada do Campeonato Mineiro de 2013.
O meia Deco tem um carinho especial pelo Porto, de Portugal, clube no
qual jogou por seis temporadas antes de ser negociado com o Barcelona. E
aproveitando as férias no futebol brasileiro, o camisa 20 do Fluminense
foi até Portugal e visitou seu ex-clube, que atualmente conta com oito
atletas brazucas. Um deles, o atacante Kléber, postou uma foto na
internet com Deco. “Visita ilustre. #Deco #Fcp #CampeaoBrasileiro”,
escreveu o jovem de 22 anos.
Deco também postou uma foto no seu Facebook ao lado do goleiro Helton, seu amigo e que ainda atua pelo Porto. "Aproveitando
as férias em família pra dar também um abraço nos velhos amigos do
Porto, galera! Logo estou de volta ao Brasil!!!", disse o jogador na
rede social.
RIO - No processo de descentralização do poder na figura de um
gerente de futebol, o Botafogo anunciou Anibal Rouxinol e Sidnei
Loureiro como gerente executivo e gerente técnico, respectivamente. Eles
responderão sempre ao vice de futebol Francisco Fonseca, que afirmou
que Oswaldo de Oliveira não terá a palavra final na contratação de
reforços. Em 2012, o treinador foi o responsável por indicar reforços
como Rafael Marques e Vitor Júnior, que decepcionaram. - Não estou
dizendo que isso acontecia ou não acontecia antes, porém, com essa nova
estrutura, o Botafogo é que indica, que monta o elenco. O treinador
terá voz sim, pois é ele que bota o time em campo, mas a nova equipe de
trabalho vai sugerir nomes para o treinador e o técnico vai acatar ou
não. E a palavra final é da diretoria - disse Fonseca. - Tudo será
definido por um colegiado. O vice de futebol também comandou as mudanças na administração do futebol do clube. -
O Anderson Barros (ex-gerente de futebol) foi um dos profissionais mais
competentes que conheci. Ele ajudou o Botafogo a se organizar
administrativamente, mas a estrutura era arcaica. Tudo ficava em cima do
Anderson. Agora, teremos a quem cobrar com essa nova estrutura -
afirmou Francisco Fonseca, que explicou o papel da dupla, que
substituirá Anderson Barros. - O Aníbal terá o controle das questões
institucionais e o Sidnei fica com as questões de campo. O trabalho dos
dois serão sustentados com as outras coordenações. Segundo o vice,
um dos objetivos de seu trabalho é fortalecer a imagem do Botafogo
junto à CBF e à Ferj. Para isso, ele vai contar com um grupo de trabalho
que trabalhará com cinco coordenações abaixo dos dois gerentes:
jurídica e institucional, comunicação, administrativa, médica e técnica. O
gerente técnico Sidnei Loureiro será o profissional responsável pelo
trato com o técnico na rotina de treinos e jogos. O gerente executivo
Anibal Rouxinol ficará com as questões jurídicas e institucionais do
clube. Ao lado da dupla estão duas pastas nomeadas como assessorias
financeira e institucionais, que serão comandadas por Marcos Souza e
Bernardo Arantes. Todos já trabalhavam no clube. - É uma divisão
empresarial, mais operacional na divisão das tarefas. Além disso, é
simples, pois os profissionais já estavam aqui no Botafogo - afirmou
Francisco Fonseca. - Dividindo a responsabilidade, os profissionais da
cúpula de futebol alvinegra poderão ser cobrados com justiça. O departamento de futebol Francisco Fonseca - Vice de futebol Aníbal Rouxinol - Gerente executivo Sidnei Loureiro - Gerente técnico Marcos Souza - Assessor financeiro Bernardo Arantes - Assessor Institucional André Alves - Coordenador jurídico Carlo Carrion - Coordenador de comunicação Clauber Rocha - Coordenador técnico Adriano Colares - Coordenador de Administração e Logística Não divulgado - Coordenador médico
Atacante rasga elogios ao local onde
viveu por seis anos no início da carreira, período em que foi um
desconhecido no próprio país de origem
Por Carlos Augusto FerrariNagoya, Japão
Emerson
carrega o apelido de Sheik pelo sucesso que teve quando atuou nos
Emirados Árabes Unidos e no Qatar. Mas o atacante do Corinthians bem que
poderia ser chamado de imperador ou até mesmo samurai pelo período de
sucesso que teve no Japão. Muito famoso no país, o jogador pode agora
coroar a carreira com o título mais expressivo justamente no local onde
acumulou prestígio e dinheiro.
Nascido em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, Emerson começou a carreira
no São Paulo, mas com pouco tempo na equipe profissional foi negociado
com Consadole Sapporo, passando por Kawasaki Frontale e Urawa Red
Diamonds, no qual foi artilheiro do Campeonato Japonês em 2004. Mais do
que evoluir profissionalmente, o atacante acredita que melhorou como
pessoa ao conviver com a cultura local.
- Eu morava numa favela no Rio de janeiro, tive uma passagem rápida por
São Paulo e vim para cá. Minha mãe trabalhava, e eu e meus irmãos
ficávamos numa favela. Tive toda minha educação no Japão. Aprendi a ter
respeito aqui, além do lado profissional. O povo japonês é professor em
educação e respeito ao próximo. Essa foi minha maior conquista –
afirmou.
O período no Japão, aliás, transformou Emerson em um desconhecido no
Brasil. O sucesso só chegou depois dos 30 anos, quando decidiu retornar
ao país de origem para atuar pelo Flamengo. Polêmico e dono de um
futebol de destaque, jogou também no Fluminense e conquistou nada menos
que três títulos brasileiros por clubes diferentes em sequência.
Herói do título da Libertadores e principal jogador do Corinthians,
Emerson é a grande aposta do clube para vencer o Mundial. Tanto que foi
requisitado pela Fifa para conceder entrevista coletiva, nesta
sexta-feira, em Nagoya, ao lado do técnico Tite. Costumeiramente, a
entidade solicita aos clubes a presença do treinador e do capitão (neste
caso, Alessandro). No entanto, o atacante acabou escolhido.
Emerson Sheik dá coletiva ao lado de Tite (Foto: Zé Gonzalez / Globoesporte.com)
- Sempre falo com carinho do povo japonês. Morei seis anos e vi meus
filhos crescerem aqui. Como pessoa e ser humano cresci muito. O povo
japonês me ensinou muito, minha gratidão é eterna. Tenho muito orgulho
de ter morado aqui – disse.
Aos 34 anos e com a aposentadoria se aproximando, Sheik sonha com o
título internacional no Japão para completar um ciclo vitorioso coma
camisa alvinegra: ser campeão do Brasileirão, da Libertadores e do
Mundial. No entanto, sem ganhar mais apelidos.
- Quero que continue Emerson mesmo. Nem Sheik eu gosto muito (risos).
Com chutes de longa distância, equipe mineira começa bem a competição
Por GLOBOESPORTE.COMPorto Alegre
Milagres, técnico do América-MG
(Foto: Lucas Catta Prêta / Globoesporte.com)
O América-MG começou bem a disputa do Campeonato Brasileiro Sub-20.
Nesta quinta-feira, o Coelhinho derrotou o Palmeiras, por 2 a 1, no
estádio Passo da Areia, em Porto Alegre. A equipe mineira, que busca o
bicampeonato da competição, embora tenha apresentado um melhor futebol
durante quase todo o tempo, conquistou a vitória com muita dificuldade.
Os gols do América-MG foram marcados por Igor e Wellington. O Verdão
descontou com Caio Mancha.
O Coelho, do técnico Milagres, apostou nos chutes de longa distância e
foi feliz. Os dois gols, o primeiro, na etapa inicial, e o segundo, na
complementar, foram originados por bombas de fora da área. Além disso,
em duas outras oportunidades, o América-MG, com Vitinho e Renato Silva,
acertou a trave do bom goleiro Walter. O Palmeiras ainda foi prejudicado
com a expulsão de Bruno Moura e terminou o confronto com um jogador a
menos.
Com o resultado, o América-MG marcou os primeiros três pontos na
competição. Na outra partida do Grupo Porto Alegre, Flamengo e Coritiba
se enfrentarão às 21h (de Brasília). O Atlético-GO, também da mesma
Chave, está de folga.
Os dois times voltarão a campo neste sábado. O Palmeiras enfrentará o
Atlético-GO, às 15h30m, enquanto o Coelho terá pela frente o Flamengo,
às 17h30m.
Um corintiana louca e fiel...ao marido. Faltando menos de uma semana
para a estreia no Mundial de Clubes, cerca de 30 milhões de torcedores
do Timão ao redor do mundo contam as horas para a partida contra Al Ahly
ou Sanfrecce Hiroshima, quarta-feira, em Toyota. Islana Nascimento, por
sua vez, é exceção. Justamente nas semanas mais importantes da história
do clube do coração, ela tirou férias da condição de torcedora para
desempenhar com muito orgulho uma outra função: a de mulher de Ramires. Sendo assim, o preto e branco dá lugar ao azul do Chelsea.
Garantindo ser daquelas torcedoras que acompanham tudo que acontece com
o Corinthians, mesmo morando fora do país há mais de três anos,
primeiro em Lisboa e agora em Londres, Islana guarda na memória até
mesmo como começou a relação com o Timão. Com viagem marcada para o
Japão, a catarinense de Joinville ainda reforçará a Fiel na semifinal do
Mundial. Mas caso o esperado encontro com o Chelsea aconteça na
decisão, não há dúvidas de por quem o coração baterá mais forte.
- Meu pai me levou a um jogo do Corinthians quando eu tinha 12 anos.
Desde aquele momento, não deixei mais de torcer pelo clube. Sou daquelas
bem fanáticas mesmo. Acompanho os jogos, sei de tudo... Mas o amor pelo
Ramires e pela minha família superam qualquer coisa. Minha torcida por
ele vem em primeiro lugar, incondicionalmente. Tomara que as duas
equipes se encontrem na final, mas a camisa do Corinthians vai ficar
guardada no armário (risos). Vou tirar uma folga de torcedora do Timão
por uma causa nobre, depois tudo volta ao normal.
Ramires, o filho Davi e a esposa Islana posam em casa (Foto: Divulgação)
A torcida especial não surpreende Ramires, que já está acostumado a
levar a melhor nessa disputa particular desde a época em que ainda
atuava no Brasil e tinha o Corinthians como rival mais frequente.
- Minha esposa já foi mais fanática, ficava brava. Hoje, ela é mais
tranquila. Mas a situação agora é diferente, já era assim no Brasil,
quando eu jogava no Cruzeiro. Ela torce por mim, pelo meu clube. Não vai
ser diferente dessa vez. Ramires apoiou o Timão na Libertadores
Eu torci pelo Corinthians na semi, porque na época todos só falavam
que o Santos venceria, ia passar por cima, e lembrei um pouco da nossa
partida contra o Barça"
Ramires
A relação, inclusive, é uma troca de gentilezas. Torcedor do Flamengo e
com um coração mais palpitante pelo Cruzeiro atualmente, Ramires fez
parte do Bando de Loucos na campanha do título da Libertadores. Na reta
final, o volante acompanhou de perto da trajetória do Timão e encontrou
até mesmo semelhanças com o Chelsea na Champions League.
- Eu torci pelo Corinthians na semifinal, porque na época todo mundo só
falava que o Santos ia vencer, ia passar por cima, e lembrei um pouco
da nossa partida contra o Barcelona. Depois, na final, eu não ia torcer
para um time argentino, né? Fui brasileiro e Corinthians.
A troca de gentilezas não permitirá nem mesmo que Ramires se divirta
provocando a amada em caso de conquista azul no Japão. Lembrando um
passado de brincadeiras no início do relacionamento, o camisa 7 dos
Blues diz que o momento é de compartilhar as emoções e apoio mútuo.
- Não sei se vai ter provocação (risos). Ela não fica me provocando
tanto, de ficar falando as coisas toda hora. Era mais quando eu torcia
mais pelo Flamengo e ela pelo Corinthians. Rolava uma provocação maior,
mas hoje não tem mais isso. Até por eu ser mais cruzeirense atualmente.
Ramires, David Luiz e Oscar comemoram gol do Chelsea (Foto: AFP)
Se tem uma corintiana especial ao seu lado, Ramires sabe que uma
multidão está contra ele. Usuário de redes sociais, ele revelou que
bastou o clube vencer o Boca e garantir o título da Libertadores para
que os corintianos dessem início às provocações aos brasileiros do
Chelsea – na época eram apenas três: ele, David Luiz e Piazon, sem
Oscar. Internamente, o quarteto acostumou-se a conversar sobre a
importância da vitória diante do Timão, até mesmo para que não fiquem
marcados.
- Seja em redes sociais ou nas ruas, sempre chega um corintiano e
provoca, fala “Vai, Corinthians”. Estamos vivendo isso desde quando eles
ganharam a Libertadores. Não tem como não viver. A relação conosco é
diferente. Por isso, sempre conversamos que temos que ganhar, que
queremos ganhar. Se antes a torcida já está assim, imagina depois. Ou
vamos ficar marcados como os carrascos para o resto da vida, ou seremos
zoados para sempre (risos). Até a minha família mesmo cobra: “Olha, tem
que ganhar do Corinthians”. A maioria lá em casa é Flamengo. Mundial de 2006: recordação mais forte e lição
Ramires lembra do Mundial em que o Internacional
superou o Barça (Foto: Fellipe Arnold / Divulgação)
Como todo brasileiro, Ramires tem uma relação intima com o Mundial
desde a infância. A edição mais marcante, porém, não foi acompanhada em
Barra do Piraí, interior do Rio, onde nasceu. O volante já estava no
futebol de Santa Catarina quando viu Adriano Gabiru balançar as redes do
poderoso Barcelona e sonhou em um dia pisar no mesmo Estádio
Internacional de Yokohama.
- Nós queremos vencer. Sempre foi o meu sonho, desde molequinho. Quando
vi o Inter ganhando do Barcelona, jogava no Joinville, e fiquei
pensando se um dia teria essa oportunidade. Hoje eu tenho. Lembro bem de
2006, fiquei bem ligado. O Barcelona tinha o Ronaldinho, era o grande
time do momento, ele era o rei do mundo. Parei para assistir e quando o
Internacional ganhou foi uma coisa que impressionou, me marcou.
Vice-campeão da Libertadores em 2008, com o Cruzeiro, Ramires citou a
força da competição sul-americana para pregar respeito ao Corinthians, e
lembrou a própria decisão de 2006 para dizer que espera um compromisso
equilibrado em uma hipotética final.
- Sei o quão difícil é a Libertadores. Eu joguei e perdi em casa com o
Cruzeiro. O Corinthians é muito forte e não dá para ir pensando: “Ah,
vamos chegar lá e ganhar”. É complicado mesmo. Temos que respeitá-los
bastante. Muitos diziam que o Barcelona ia atropelar o Inter, e não foi o
que aconteceu. É preciso encarar o time deles de igual para igual.
Por fim, o camisa 7 do time inglês apontou os pontos fortes do Timão e
mais uma vez comparou o momento dos paulistas com o do Chelsea na
trajetória do título europeu.
- O Paulinho é o melhor volante atuando no Brasil. Sempre o admirei. O
vejo em campo e lembro um pouco minha época de Cruzeiro. É um jogador
muito perigoso, assim como o Emerson é rodado, malandro. É preciso ter
cuidado com os contra-ataques. Jogamos dessa forma contra o Barcelona.
Esperando e matamos no contragolpe. E esse é um ponto forte deles, essa
saída rápida para o ataque.
Caso vençam suas semifinais, Chelsea e Corinthians se enfrentam no dia
16, às 8h45m (de Brasília), em Yokohama. Antes, os brasileiros pegam Al
Ahly, do Egito, ou Hiroshima, do Japão, dia 12, enquanto os ingleses
fazem no dia seguinte confronto com o vencedor de Ulsan, da Coreia do
Sul, e Monterrey, do México.