Rio bate Pinheiros, vinga Copa Brasil e segue invicto na Superliga feminina

Equipe de Barnardinho chega ao 21º triunfo na competição em vitória por 3 a 0 sobre algozes da Copa do Brasil, torneio disputado há menos de dois meses

Por Guilherme Costa

São Paulo

   O JOGO

O Pinheiros estava engasgado. Mesmo invicto na Superliga, o Rio de Janeiro ainda não tinha esquecido a derrota para o Pinheiros na semifinal da Copa Brasil, disputada no início deste ano, em Cuiabá (MT). Nesta segunda-feira, as cariocas derrotaram as rivais pinheirenses por 3 a 0 (27/25, 25/22 e 25/22) e alcançaram o 21º triunfo na Superliga feminina.

Pinheiros x Rio de Janeiro - Superliga 

(Foto: Ricardo Bufolin/ECP)

Gabi foi o grande nome da partida, com 22 pontos anotados, 21 em ataque e um no bloqueio. Pelo lado do Pinheiros, o destaque Ellen, com 14 pontos. Com o resultado, o Rio de Janeiro se isola ainda mais na liderança, alcançando os 61 pontos na classificação. O Pinheiros segue em sexto, com 37.
Bernardinho se lembra bem da derrota na semifinal da Copa Brasil para o Pinheiros, em janeiro, e saiu contente, mas ainda não totalmente satisfeito com o vôlei apresentado pela sua equipe:

- A gente ficou chateado com aquela derrota, mas elas mereceram naquela oportunidade a vitória. Jogamos bem melhor hoje, mas ainda não estou satisfeito - disse.

Sensação parecida foi vivida por Gabi, eleita a melhor do jogo desta segunda-feira. Apesar da vitória e da grande atuação, Gabi não saiu de quadra tão empolgada:
- O jogo foi longe de ser perfeito, mas o mais importante é que a gente foi buscar um set quase perdido - disse a jogadora.

Na próxima partida, o Pinheiros visita o São José dos Campos na sexta-feira, enquanto o Rio de Janeiro duela com o Praia Clube, no mesmo dia.

Ellen foi o grande nome do Pinheiros na 

partida (Foto: Ricardo Bufolin/ECP)

O JOGO

O segundo ponto do primeiro set já mostrou o quão equilibrada seria a parcial. Após um rali de mais de 40 segundos de duração, as cariocas colocaram a bola no chão com Gabi. O Rio de Janeiro abriu 8 a 4 mas, depois da primeira parada técnica, as donas da casa "acordaram", com bons saques de Vivian e ataques precisos de Ellen. O Pinheiros passou à frente pela primeira vez no 21 a 20, mas não conseguiu manter a vantagem. Em ataque para fora de Rosamaria, o Rio fechou o primeiro set em 27 a 25. 

Juciely ataca contra o bloqueio do Pinheiros,

 formado por Kasi e Vivian (Foto: Ricardo 

Bufolin/ECP)

O início do segundo set foi totalmente diferente. O Rio de Janeiro conseguiu minar as principais armas do time adversário e abriu 5 a 1, obrigado o técnico pinheirense a pedir um tempo. A parada foi essencial para o time da casa, que virou o jogo para 8 a 7, com Kasi entrando na partida. O jogo seguiu "lá e cá" até o 19 a 19. A partir dali, o bloqueio carioca começou a entrar, principalmente com Carol, e o Rio de Janeiro liquidou o set, 25 a 22.

No terceiro set, o Pinheiros, incendiado pela torcida em seu ginásio, começou na frente e abriu três pontos, 10 a 7, com bons ataques de Kasi e Fran. Ao som de "saca na Natália", as jogadoras do Pinheiros fizeram o que a torcida pedia e colocaram as bolas na campeã olímpica, que não estava em tarde inspirada na recepção. No fim da parcial, porém, Gabi cresceu, o jogo do Pinheiros encolheu e as visitantes conseguiram 25 a 23.

Bernardinho sofreu durante a partida, mas 

saiu contente com a vitória (Foto: 

Ricardo Bufolin/Divulgação)

FONTE:

http://glo.bo/1B453l5

TJ confirma decisão, e Laor terá de pagar R$ 20 mil a pai de Neymar

Ex-dirigente terá de pagar indenização por ter chamado o empresário de "mercenário, mau caráter e mentiroso", além de afirmar que ele promoveu "orgia" em Londres

Por Bruno Giufrida*

São Paulo

 

Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro terá de pagar R$ 20 mil ao pai de Neymar (Foto: Divulgação/SFC)

A 3ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou decisão da 3ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros e condenou Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, ex-presidente do Santos, a pagar indenização por danos morais por ofensa à dignidade e imagem de  Neymar da Silva Santos, pai do atacante Neymar, hoje no Barcelona. O valor fixado é R$ 20 mil.

Laor havia sido condenado em outubro a pagar indenização ao pai de Neymar. O ex-dirigente apelou, "alegando que os comentários feitos em entrevista concedida a uma emissora de TV não passavam de manifestações de livre expressão", mas a decisão foi mantida.

O motivo da ação foram as declarações de Laor acusando o pai de Neymar de "mercenário, mau caráter e mentiroso", além de dizer que ele "promoveu orgia" em Londres.

Para a desembargadora Marcia Regina Dalla Déa Barone, o teor das críticas é ofensivo.

– Nenhum cidadão deve ter sua reputação profissional publicamente questionada, sem consistente fundamentação. Não se nega que quem pratica atividade de empresário de um dos maiores atletas futebolístico da atualidade expõe muito mais seus atributos e deve tolerar manifestação de opiniões contrárias e diversas daquelas esperadas, mas é certo que não se pode permitir a imputação de qualificativos desabonadores, que extrapolam a mera crítica profissional, descambando para o terreno do ataque pessoal – afirmou a desembargadora.

A assessoria de Neymar soltou nota oficial no site do jogador, mas reiterou que o pai do atacante não iria se pronunciar. 

– Não fui avisado ainda. Estou sabendo por você. É um dinheiro que eu não tenho – disse Laor, ao ser avisado pela reportagem do GloboEsporte.com, por telefone.

– Mas vou ver se tenho direito a recurso. Vou lutar até o fim. Eu não fiz nada e é um absurdo. Estou vivendo com a minha aposentadoria e com um trabalho aqui e outro ali. Eu não me sinto culpado, mas não posso falar mais nada, preciso ver o teor da sentença – emendou o ex-dirigente.

Pouco depois da publicação desta reportagem, Laor entrou em contato com o GloboEsporte.com para acrescentar que o advogado dele vai estudar a possibilidade de entrar com um novo recurso. O ex-presidente salientou também que a sentença ainda não foi publicada.


* Bruno Giufrida colaborou sob supervisão de Juliano Costa


FONTE:

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Diego, do Fenerbahçe, interessa a Aston Villa e Everton, segundo jornal

Meia brasileiro deve deixar Turquia em junho, e ingleses podem procurá-lo com oferta

Por GloboEsporte.com

Londres, Inglaterra

 

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• Diego comemora aniversário de 30 anos com bolo e surpresa no Fenerbahçe

Atualmente no Fenerbahçe, da Turquia, o meia Diego está na mira de dois clubes ingleses para a próxima temporada: Everton e Aston Villa. De acordo com o jornal “The Sun”, a dupla deseja contar com os serviços do brasileiro, que deve deixar o time turco em junho, mas só vai avançar caso consiga se manter na primeira divisão.

No momento, o mais ameaçado é o Aston Villa, que ocupa a penúltima posição e vive grave crise, com sete derrotas seguidas e troca no comando técnico – Tim Sherwood assumiu no lugar do demitido Paul Lambert. O Everton é o 14º colocado, com alguma folga em relação à zona de rebaixamento.

Diego ganha bolo de aniversário no Fenerbahçe 

(Foto: Reprodução / Facebook)

Contratado nesta temporada pelo Fenerbahçe, Diego já disputou 19 partidas pelo clube, mas fez apenas um gol. O time está na terceira posição do Campeonato Turco, com 47 pontos, quatro a menos que o líder Galatasaray.

No início do ano, Diego chegou a ser especulado em clubes como Santos e São Paulo, mas as negociações não avançaram. 

FONTE:

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Em tarde apagada de Podolski, Inter perde em casa para Fiorentina: 1 a 0

Titular de Roberto Mancini, alemão não acerta nada, é substituído por Shaqiri, e equipe de Milão acumula oitava derrota pelo Campeonato Italiano

Por GloboEsporte.com

Milão, Itália

 

Os torcedores do Inter de Milão não saíram satisfeitos do Giuseppe Meazza. Longe de espantar a fase ruim, a equipe voltou a jogar mal e foi derrotada pela Fiorentina, por 1 a 0, em partida válida pela 25ª rodada do Campeonato Italiano. Salah, aproveitando rebatida do goleiro Handanovic, marcou o único gol do jogo para os visitantes, que mantiveram a quinta colocação, com 42 pontos. 

Mais posse de bola, mas pouca objetividade. Foi esse o dilema do time da casa durante o primeiro tempo. Escalado ao lado do artilheiro Icardi, Podolski era o responsável pela criação de jogadas, mas pouco produziu. Melhor para a Fiorentina, que postada no campo de defesa, buscava jogadas em velocidade nos contra-ataques. 

Icardi de cabeça baixa após gol da 

Fiorentina: ao fundo, jogadores

comemoram com Salah (Foto: AP)

Na etapa complementar, a inoperância do meio-campo do time de Milão foi castigada. Mas a falha veio do setor defensivo, mais precisamente do goleiro Handanovic. Após cruzamento da esquerda, o esloveno saiu mal do gol e rebateu nos pés de Salah, que de perna esquerda balançou a rede adversária, definindo o placar. 

Com o resultado, o Inter de Milão caiu para a sétima colocação, com 35 pontos ganhos. Na próxima rodada, a equipe tenta a reabilitação contra o Napoli, no San Paolo. A Fiorentina tem confronto direto na briga por uma vaga na Liga dos Campeões contra o Lazio, no Olímpico de Roma.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-italiano/noticia/2015/03/em-tarde-apagada-de-podolski-inter-perde-em-casa-para-fiorentina-1-0.html

Tévez faz de falta, mas Roma empata com Juve no fim e mantém sonho

Argentino marca em belo chute, mas Keita, de cabeça, deixa tudo igual, e equipes seguem a nove pontos de distância na tabela, com vantagem para a Velha Senhora

Por GloboEsporte.com

Roma, Itália

 

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• Veja a tabela do Campeonato Italiano
• Saiba como foi o jogo, lance a lance

O sonho do Roma de conquistar o Campeonato Italiano nesta temporada resiste, embora frágil e remoto. Na melhor oportunidade para diminuir a distância para o líder Juventus, a equipe giallorossi empatou em casa com a Velha Senhora em 1 a 1. Mas o resultado poderia ser pior: um gol de Keita aos 32 minutos do segundo tempo evitou a derrota, que praticamente enterraria as chances romanistas de levantar o troféu da Serie A. Tévez, em bela cobrança de falta, marcou para o Juve.

O empate mantém a distância entre as duas equipes como estava: nove pontos, faltando 13 rodadas para o término do torneio. Ainda há muitos jogos a disputar, mas a vantagem do Juventus é considerável, já que a Velha Senhora tem mostrado mais regularidade na competição do que o Roma.

Tévez disputa a bola com Mbiwa: argentino 

marcou, mas Roma se recuperou (Foto: AP)

O time da capital italiana foi todo emoção: correu, lutou, deu carrinho (principalmente De Rossi), trocou passes, foi à frente... O Juventus foi o oposto: frio, calculista, objetivo e experiente. Não à toa, a partida teve o Roma como dono da bola, buscando maneiras de superar a forte marcação rival, enquanto os visitantes saíam apenas na boa, e com muito mais perigo.

Tévez foi a exceção no Juve: o responsável por dar intensidade ao time. Na ausência de outros dois artífices desta equipe - Pogba foi poupado, e Pirlo está lesionado -, coube ao argentino comandar o os companheiros, com arrancadas em velocidade. Mas foi cobrando falta, aos 18 minutos, com categoria, que ele abriu o placar para a Velha Senhora.

Naquele momento, o Juve dava um passo gigantesco para o título. Mas a disposição do Roma foi recompensada. Mesmo com um jogador a menos - Torosidis foi expulso no lance que originou a falta cobrada por Tévez -, o time da capital foi à frente, sabendo que estava em jogo a manutenção do sonho do título. Deu certo: Keita, de cabeça, após cobrança de escanteio de Florenzi, deixou tudo igual e deu início a um pequeno "abafa", em busca da virada, mas não foi possível. 

Totti enfrenta a marcação de Vidal (Foto: AP)

FONTE:

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Treino é treino e corrida é corrida: diferenças podem gerar surpresas

Testes de pré-temporada contam com alguns aspectos distintos do que as equipes que vão disputar o Mundial enfrentarão ao longo das 20 etapas do campeonato

Por Livio OricchioS

ão Paulo

 

1. unidade motriz, competição à parte

Carro de Fórmula 1 na pista agora só dia 13 de março no Circuito Albert Park, em Melbourne, data do primeiro treino livre do GP da Austrália, etapa de abertura do campeonato. Os testes de pré-temporada acabaram neste domingo no Circuito da Catalunha, em Barcelona.
Foram três sessões de quatro dias cada. A primeira de 1º a 4 de fevereiro, em Jerez de la Frontera, e duas outras em Barcelona, de 1
9 a 22 deste mês e de quinta-feira até este domingo. Os dois autódromos são na Espanha.

Mercedes dominou as sessões de testes de pré-

temporada da Fórmula 1 (Foto: Mark 

Thompson / Getty Images)

Vale a pena recordar alguns aspectos da pré-temporada distintos do que as nove equipes que vão disputar o Mundial enfrentarão ao longo das 20 etapas do campeonato. E capazes de alterar um pouco o que os fãs, profissionais da F-1 e mesmo a imprensa esperam das primeiras corridas do ano, a partir dos que os 12 dias de treinos revelaram.

O primeiro aspecto tem a ver com a temperatura. Nas duas pistas o asfalto não passou dos 32 graus. A maior parte de tempo esteve bem abaixo. Todos testaram seus carros e os novos pneus Pirelli, de desgaste maior que em 2014, em condições que provavelmente não vão deparar quando a competição começar. Serão mais altas, senão bem mais elevadas.

Temperaturas do asfalto como as esperadas para Austrália, Malásia e Bahrein, cerca de 25 graus, na média, a mais que nos testes, podem gerar comportamentos nos carros que até agora seus pilotos e engenheiros desconheciam. Algumas equipes podem perder rendimento enquanto outras tirar vantagem. Os times vão descobrir ali na hora. É impossível simular essa condição nas suas sedes. Assim, é uma variável a ser considerada.

Carros ainda devem receber melhorias para a abertura do campeonato (Foto: Getty Images)

Mais: os ensinamentos das duas sessões de testes no Circuito da Catalunha ainda estão servindo de base para a concepção e produção dos novos componentes do conjunto aerodinâmico a serem introduzidos nos carros no GP da Austrália. A essa altura, os trabalhos nos túneis de vento são intensos. Mercedes, RBR, Williams e Ferrari, principalmente, devem apresentar novidades importantes nos modelos que estavam na pista neste domingo. Essa é outra variável que pode alterar um pouco o que o último ensaio em Barcelona propôs que ocorrerá na primeira fase do calendário.

De repente, algum carro ganha um aerofólio dianteiro novo e se torna três décimos de segundo mais rápido, por exemplo. Pode acontecer. Os diretores técnicos já enxergaram que fora a Mercedes, pertencente a outra categoria, por estar bem mais rápida, do terceiro lugar para trás nas corridas todos os indícios são de que haverá luta acirrada, em especial entre Williams, Ferrari e RBR.

VEJA:

Todos os textos do especialista Livio Oricchio


E depois entre Lotus, Force India, STR e Sauber. O histórico da McLaren na pré-temporada, por enquanto, a deixa de fora dessas disputas, por problemas de confiabilidade do modelo MP4/30-Honda, dos campeões do mundo Fernando Alonso e Jenson Button.

unidade motriz, competição à parte

Outro ponto que deve ser levado em conta é que a Honda tinha prazo para homologar sua unidade motriz até sexta-feira, dia 28. E foi o que fez. Mas Mercedes, Ferrari e Renault podem entregar a Jo Bauer, delegado técnico da FIA, o dossiê de suas mudanças nas unidades motrizes até um dia antes do primeiro treino livre, portanto dia 12, lá em Melbourne. E é o que farão.

Vão informar quantas áreas, ou tokens, das 32 permitidas pelo regulamento, foram revistas em relação a versão da unidade motriz que terminou a temporada passada, dia 23 de novembro, em Abu Dabi. As três poderão mudar suas unidades como desejarem, desde que respeitem o limite de 32 tokens. A média de tokens das versões de Mercedes, Ferrari e Renault a serem usadas no GP da Austrália será o que a Honda terá direito de rever sua unidade.

McLaren teve problemas com o novo MP4/30-

Honda durante a pré-temporada (Foto: F1 Fanatic)

Se a Mercedes utilizar 14 tokens, a Ferrari 22 e a Renault 26, a média das três será 20,6. O próximo número inteiro, 21, vai ser o número de tokens que a Honda poderá alterar a sua unidade.

Os responsáveis pelas unidades motrizes de Mercedes, Andy Cowell, Ferrari, Mattia Binotto, e Renault, Remi Taffin, deram a entender em Barcelona que podem levar para a Austrália versões de suas unidades capazes de permitir a seu pilotos atingir alguns quilômetros a mais de velocidade.

Por unidade motriz a FIA entende o motor de combustão interna de 1,6 litro, turbo, e os dois sistemas de recuperação de energia, o MGU-K, cinético, e o MGU-H, térmico. O motor turbo tem um limite de 15.000 rpm. Mas até agora Mercedes, Ferrari e Renault os regulavam para trabalhar abaixo desse limite. Mas é provável que em vez dos 13.000 atuais, passem para 14.000.

Desenvolvimento da unidade motriz é peça chave para a temporada da F-1 (Foto: Divulgação)

A razão de usar um limitador bem abaixo do limite é a exigente prova de resistência imposta para este ano. Serão quatro unidades motrizes por piloto para disputar o campeonato de 20 etapas. Os pilotos terão uma unidade a menos de 2014 e um GP a mais, 20 em vez de 19.

Na realidade, nos testes da pré-temporada algumas unidades, como da Mercedes e Ferrari, já davam liberdade a seus pilotos de trocar as marchas num regime mais alto de giros. E por trabalharem nesse regime mais alto de giros, o ruído dos motores ficou um pouco mais alto que a versão de 2014, daí algumas pessoas afirmarem que a F-1 ficou, felizmente, mais barulhenta. Mas quase nada.

De qualquer forma, é bom o fã estar atento ao nível de eficiência das unidades motrizes no começo do campeonato, pois pode vir a ser um tanto diferente do apresentado até agora. Os fabricantes vão tentar fazê-las responder com alguns cavalos a mais de potência. Mas nada que ameace a segura liderança da Mercedes nessa área, ainda muito à frente dos concorrentes.

Antes de começar a assistir já aos treinos livres do GP da Austrália, e depois a sessão que definirá o primeiro grid da temporada e, na sequência, as 58 voltas da corrida, é bom ter em mente as variáveis apresentadas, bem como estar atento a novas que possam surgir e até agora não previstas nem pelos engenheiros. Elas podem gerar surpresas na F-1.

FONTE:
http://glo.bo/1M1Hi03

Betis oficializa Braian Rodríguez no Grêmio até junho de 2016

Centroavante chega como reposição de Barcos e Moreno para o setor ofensivo

Por Globoesporte.com

Porto Alegre

Braian Rodriguez comemora gol do Huachipato sobre o Grêmio em 2013 (Foto: AFP)

O Betis se antecipou ao Grêmio e oficializou a contratação do centroavante Braian Rodríguez pelo clube gaúcho. O Tricolor havia confirmado a chegada de um uruguaio pela manhã, com o presidente Romildo Bolzan Júnior, na CBF.  Emprestado ao Numancia, também da segunda divisão espanhola, o novo reforço gremista fica em Porto Alegre por empréstimo até junho de 2016. Chega dentro do plano financeiro e ganhará um salário de cerca de R$ 100 mil no clube gaúcho.

A negociação iniciou na última sexta-feira. Rodríguez é um dos jogadores monitorados pelo Tricolor, que fez a proposta e fechou a contratação rapidamente. Os gaúchos precisaram pagar um valor, que não foi revelado, pelo empréstimo do jogador. O presidente Romildo Bolzan Júnior já havia confirmado o acerto com o reforço em entrevista ao Arena Sportv, antes de congresso na CBF na tarde desta segunda-feira. Faltavam apenas a realização dos exames médicos em Porto Alegre.

Rodríguez chega para ser a opção após as saídas de Hernán Barcos e Marcelo Moreno, ambos negociados com equipes do futebol chinês. Destacou-se justamente na estreia do Pirata, na Libertadores de 2013, quando marcou um dos gols do Huachipato na primeira derrota gremista na Arena.

O uruguaio é um dos reforços prometidos pelo presidente Romildo Bolzan Júnior após o Gre-Nal deste domingo. O mandatário gremista confirmou que o clube faria anúncios nesta semana. Além de um centroavante, o Grêmio busca a contratação de um atacante com característica de velocidade. 

Outro nome que está na pauta gremista é o do volante Maicon. Porém, um pedido do São Paulo de jogadores jovens do Grêmio está emperrando o negócio. O presidente gremista afirmou que, neste molde, a negociação não seria interessante para os gaúchos.

Braian Rodríguez tem 28 anos. Mede 1,92m e pesa 81kg. Revelado pelo Cerro, defendeu ainda Rentistas, Tacuarembó, Peñarol, do Uruguai, e o Tigre, da Argentina. Depois, rodou por Universidad San Martín, do Peru, Huachipato, do Chile, até ser negociado com o Bétis. No total, disputou 183 partidas na carreira, tendo anotado 47 gols.

Confira as notícias do esporte gaúcho no globoesporte.com/rs 


FONTE:
http://glo.bo/1EbsBXo

Pupo e Jadson minimizam duelo brasileiro na repescagem: "Faz parte"

Amigos de longa data, paulista e potiguar farão mata-mata na etapa de Gold Coast. "Nós caímos direto um contra o outro. Ele me ganha, eu ganho dele...", brinca potiguar

Por Felipe Siqueira

Gold Coast, Austrália

 

1. confira os duelos da 2ª fase: 

Jadson André e Miguel Pupo em Gold Coast - Mundial de Surfe (Foto: Felipe Siqueira)

Dos sete brasileiros da Liga Mundial de Surfe, apenas Gabriel Medina venceu no round 1 e pulou direto para a terceira fase etapa de abertura da temporada, disputada em Gold Coast, Austrália. Os outros seis terão que encarar a repescagem. E com tanto representante do país entre os 34 surfistas da elite, o risco de um confronto direto de compatriotas era grande. E acabou acontecendo com Miguel Pupo e Jadson André. Um deles terá que se despedir nesta segunda rodada, que depende das melhoras das ondas em Snapper Rocks para ser disputada:

- É chato quando você precisa competir com outro brasileiro, né? Mas é a consequência de ter um número grande de brasileiros no circuito. Somos a segunda maior potência – disse o potiguar Jadson, de 24 anos.

TEMPO REAL:

confira o 4º dia da primeira etapa do Mundial de surfe

- Como tem muito brasileiro na elite agora, isso sempre vai acabar acontecendo mais cedo ou mais tarde. Mas isso eleva o nosso nível. Apesar de sermos amigos, a sempre gente está querendo vencer um ao outro. Só ajuda a evoluir – complementa o paulista Pupo, de 23 anos.

Na primeira fase, Pupo ficou em terceiro em uma bateria com o poderoso australiano Joel Parkinson e o americano Brett Simpson, oriundo do WQS. Jadson, por sua vez, perdeu para a sensação havaiana John John Florence e para o irlandês Glenn Hall, na elite graças às duas vagas destinadas para lesionados em 2014.

Miguel Pupo dropa onda na etapa de Gold 

Coast do Mundial de Surfe (Foto: 

Reprodução/Instagram)

Jadson André em ação na primeira fase da etapa 

de Gold Coast (Foto: Divulgação)

- Já duelamos várias vezes. Nunca parei para contar quem ganhou mais e quem perdeu mais. Isso nunca foi uma preocupação para nós dois. Somos amigos e estamos aqui para trabalhar – destaca Pupo.

E mesmo conhecendo muito bem Jadson, Miguel acredita que a estratégia para desbancar o amigo e rival é uma só:

- Não existe uma tática específica. A tática é ir para cima, fazer meu trabalho, fazer o meu melhor. Quem surfar melhor, saber aplicar bem a prioridade, vai vencer.

Jadson André e Miguel Pupo são tietados por 

fãs em Gold Coast - Mundial de Surfe 

(Foto: Felipe Siqueira)

Nas ondas de direita de Snapper Rocks, tanto Pupo quanto Jadson são backside (surfam de costas para a onda). Para o potiguar, por causa dos estilos semelhantes, quem ter o “feeling” para escolher a onda certa vai levar a melhor:

- Miguel é um cara incrível e acima de tudo é um surfista excelente. Nós temos um estilo parecido, somos dois backsides aqui em Snapper. Então a escolha de onda é o que vai ser o ponto chave. Que vença o melhor e espero que seja eu!

Jadson André e Miguel Pupo em Gold Coast - 

Mundial de Surfe (Foto: Felipe Siqueira)

O dia do duelo entre Miguel e Jadson dependerá das condições das ondas na praia de Snapper Rocks. Uma nova chamada será feita às 7h30 de terça-feira, 18h30 de segunda no horário de Brasília. A previsão para os próximos dias, no entanto, segue pouco animadora. Segundo a meteorologia, o mar só deve voltar a ter potencial para a prática do surfe no próximo sábado, dia 7 de março. No entanto, há a possibilidade de alguns períodos curtos de boa ondulação nesse intervalo. A janela do evento vai até o dia 11

confira os duelos da 2ª fase: 

1: Mick Fanning (AUS) x Dane Reynolds (EUA)
2: Kelly Slater (EUA) x Jack Freestone (AUS)
3: Michel Bourez (PYF) x Glenn Hall (IRL)
4: Adriano de Souza (BRA) x C.J. Hobgood (EUA)
5: Taj Burrow (AUS) x Ricardo Christie (NZL)
6: Josh Kerr (AUS) x Brett Simpson (EUA)
7: Kolohe Andino (EUA) x Jeremy Flores (FRA)
8: Owen Wright (AUS) x Keanu Asing (HAV)
9: Adrian Buchan (AUS) x Italo Ferreira (BRA)
10: Filipe Toledo (BRA) x Adam Melling (AUS)
11: Kai Otton (AUS) x Wiggolly Dantas (BRA)
12: Miguel Pupo (BRA) x Jadson Andre (BRA)


FONTE:
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Cotada para ser a próxima desafiante, Bethe dispara: "Vou assassinar Ronda"

Brasileira ainda questiona Dana White sobre o que precisa fazer para conseguir sua chance de lutar com a campeã do peso-galo: "Quer que eu sambe aqui? Eu sambo!"

Por Evelyn Rodrigues

Los Angeles, EUA

 

Bethe Correia disse que irá matar Ronda Rousey (Foto: Evelyn Rodrigues)

A campanha incessante de Bethe Correia para se credenciar à disputa de cinturão do peso-galo feminino pode estar chegando ao fim. Depois de liquidar Cat Zingano em 14 segundos, a campeã Ronda Rousey disse que quer enfrentar a brasileira, que assistiu a atuação da rival de perto, no Staples Center, no último sábado. Sempre confiante nas entrevistas, a Pitbull declarou que irá "assassinar a Ronda" quando elas se enfrentarem e garante não saber mais o que precisa fazer para conseguir a oportunidade.

- Eu sempre desafio a Ronda todos os dias. Fiz a maior campanha da história do UFC para ser a próxima desafiante, e vou fazer o que for preciso para disputar o cinturão com ela. Eu vou entrar contra a Ronda pra matar. Nenhuma desafiante dela terá feito o que eu vou fazer. Eu vou assassinar a Ronda. Se pra pegar o meu cinturão eu preciso fazer isso, eu vou fazer. Eu já me sinto a campeã. Só falta o UFC me colocar pra lutar. Já estou desesperada. Já pedi, já chorei, já implorei... eu luto, ganho, estou invicta, nocauteio. Dana White quer o que? Que eu sambe aqui? Eu sambo! Não entendo até agora por que não marcaram esse duelo, porque eu acho que, na lista de lutadoras do peso-galo feminino, eu sou a mais merecedora por campanha - todas as que estão na minha frente já tiveram a chance de lutar contra a Ronda Rousey - e sou a única que tem três vitórias seguidas. Tá na hora, Dana White! - afirmou, em conversa com jornalistas durante o UFC 184.

De acordo com Bethe, o judô de Ronda no MMA feminino foi uma novidade da mesma forma que foi o jiu-jítsu no início da modalidade, quando era disputada apenas por homens. Porém, ela garante ter o antídoto para triunfar.

- A Ronda é uma novidade. O MMA sempre foi baseado em muay thai e jiu-jítsu. Ela chegou aplicando bem o judô e isso atrapalhou as meninas. Mas isso uma hora para. Na época do jiu-jítsu as pessoas também se atrapalhavam, mas o pessoal do muay thai descobriu o sprawl, acabando com o jiu-jítsu e voltando à fase da trocação novamente. A Ronda precisa disso, e eu vou pará-la - prometeu.

Ronda Rousey disse querer enfrentar Bethe 

Correia em seu próximo compromisso 

(Foto: Editoria de Arte)

Mesmo mostrando certeza da vitória, Bethe Pitbull mostrou gratidão pelo que Ronda Rousey já fez pelo MMA feminino, mas voltou a alfinetar a rival ao declarar que não a considera uma verdadeira campeã.

- Acho que a Ronda fez uma grande coisa para o MMA feminino, que foi convencer Dana White a colocá-lo no UFC. Muito obrigada, mas até agora não vi nada de campeã. Para mim, uma campeã que fica só se exibindo, fazendo campanha e filmes não é uma verdadeira campeã. A fama que ela tem precisa ser revertida em benefícios para o mundo, e eu vou fazer isso. eu vou ser uma campeã do povo. Não vou só ficar me exibindo e ganhando dinheiro com isso. ela é uma campeã egoísta na minha opinião - decretou.

Bethe também mostrou insatisfação ao comentar a possibilidade de Jessica Eye ser a próxima desafiante ao título do peso-galo feminino.

- Não tem nem fundamento a Jessica Eye querer ser a próxima desafiante. Não é nenhum demérito, ela é uma grande atleta, mas só possui uma vitória no UFC e já caiu até no doping. Eu sou uma lutadora justa, tenho três vitórias e criei uma história no UFC. A própria campeã está querendo lutar comigo - concluiu.

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 FONTE:
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Sheik volta a sentir dores no joelho e não enfrenta o San Lorenzo

Atacante treinou nesta segunda-feira, mas relatou incômodo no local após a atividade e não viaja com a delegação do Timão para a Argentina nesta terça

Por GloboEsporte.com

São Paulo

 

Atacante Emerson, em treino nesta segunda-feira (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)

O atacante Emerson está fora da partida contra o San Lorenzo, nesta quarta-feira, às 22h, em Buenos Aires, pela Taça Libertadores. O jogador participou do treino desta segunda pela manhã, no CT Joaquim Grava, mas relatou um desconforto no joelho direito após a atividade e sequer foi relacionado pelo técnico Tite.

Emerson participou do treino tático comandado por Tite e ficou em campo durante toda a atividade. Em seguida, ainda participou de um treino de finalizações. De acordo com a comissão técnica, o jogador foi vetado por não ter condições de atuar por muitos minutos diante dos argentinos.

O atacante chegou a levar uma pancada no local durante o treino, mas recebeu atendimento e rapidamente voltou a atuar. Após a atividade, Emerson conversou com o preparador físico Fábio Mahseredjian e o médico Ivan Grava ainda no gramado, porém, seguiu para realizar os chutes a gol.

Sheik ficou fora das últimas três partidas do Corinthians no Campeonato Paulista (Ituano, Linense e Mogi Mirim) em virtude de uma inflamação no joelho direito. Ele esteve em campo na vitória por 2 a 0 sobre o São Paulo, pela abertura da fase de grupos da Taça Libertadores, e não mais atuou. 

Tite vai usar o treino de terça-feira à tarde, no estádio Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires, para decidir a escalação. Se quiser continuar com o esquema 4-1-4-1, o treinador não tem muitas opções no elenco. Mendoza seria uma opção natural. O colombiano ganhou pontos nos últimos dias, sobretudo pela atuação e pelo gol marcado na vitória frente ao Linense, na semana passada. O jogador faz a função de Emerson pelo lado esquerdo e também ajuda na marcação.

Mendoza é uma opção natural para substituir 

Emerson Sheik (Foto: GloboEsporte.com)

Outra opção seria colocar o atacante Malcom pela esquerda. Uma terceira, mais cautelosa, posicionar o meia Petros no setor.

Sem Emerson Sheik, Tite pode manter o 4-1-4-1

 com Malcom ou Petros pela esquerda

A alternativa do técnico é alterar a formação para o 4-4-2 tradicional. Assim, Vagner Love ganha força. O “Artilheiro do Amor” não está pronto fisicamente, mas ficaria com a vaga de Emerson para atuar ao lado de Danilo.

Tite pode escalar Vagner Love no ataque, ao 

lado de Danilo, num esquema 4-4-2

Love também poderia pintar num 4-2-3-1, com Danilo na esquerda. Luciano corre por fora na disputa para começar o duelo na capital argentina. 

Alternativa para Tite é escalar um 4-2-3-1 mais 

tradicional, com a entrada de Vagner Love

FOMTE:

http://glo.bo/1B2opqI

André Sá vence Argentina Open e é campeão nas duplas após quatro anos

Ao lado do finlandês Jarkko Nieminen, brasileiro elimina favoritos na primeira fase e supera Pablo Andujar e Oliver Marach na final para levar o ATP 250 em Buenos Aires

Por GloboEsporte.com

Buenos Aires, Argentina

André Sá comemora muito com Nieminen o título na Argentina (Foto: Divulgação/Argentina Open)

Foram longos quatro anos de espera desde seu último título. O abraço animado no companheiro Jarkko Nieminen após o fim da partida deu uma ideia do alívio que André Sá sentiu ao conquistar o ATP de Buenos Aires nas duplas neste domingo, 1º de março. Desde 2011, quando foi campeão em Metz ao lado de Jamie Murray, o brasileiro não conquistava um título e, com a vitória sobre Pablo Andujar e Oliver Marach, pôde comemorar seu oitavo campeonato ATP da carreira. Curiosamente, Sá foi campeão no mesmo fim de semana que seu ex-companheiro de duplas, Marcelo Melo, que conquistou o ATP de Acapulco com Ivan Dodig.

- Foi uma semana incrível. Perdemos o primeiro set em todos os jogos e lutamos até o final. Título super importante para continuar acreditando que tenho tênis para mais alguns anos. Hoje fizemos o melhor jogo da semana, muita qualidade e poucos erros. Foi uma grande final - vibrou André Sá.

Para completar a sensação de superação para o brasileiro de 37 anos, a vitória na final na Argentina foi de virada, por 2 sets a 1, parciais de 4/6, 6/4 e 10/7 após 1h30 de confronto. No set tie-break, o Sá e Nieminen ainda viram os rivais abrirem vantagem de 4/1, mas tiveram boa recuperação e conseguiram o tão comemorado título da competição. O jogo seguiu a regra de todos os outros do brasileiro e do finlandês no torneio: sempre de virada. Na estreia, derrotaram os favoritos Pablo Cuevas e David Marreno. Em seguida, venceram Thomaz Bellucci e Marcelo Demolier nas quartas e passaram por Federico Delbonis e Andres Molteni na semifinal.

O grande trunfo de André Sá e Jarkko Nieminen na partida foi a concentração nos momentos mais complicados. Apesar do bom aproveitamento de primeira saque da dupla (77%), os adversários tiveram 11 oportunidades de quebra na partida, porém conseguiram converter apenas 3 - duas no primeiro set, quando venceram por 6/4, e uma no segundo. Por outro lado, o brasileiro e o finlandês tiveram apenas cinco oportunidades, mas conseguiram três quebras - uma no primeiro set e duas no segundo, quando devolveram o 6/4.

André Sá e Jarkko Nieminen são campeões do 

Argentina Open (Foto: 

Divulgação/Argentina Open)

S

á e Nieminen vibram com o título 

(Foto: Divulgação/Argentina Open)

FONTE:

http://glo.bo/1E6sKLH

Ódio por feijão e aposta no basquete: as origens do tenista nº 1 do Brasil

João Olavo Souza, o Feijão, nem sempre gostou do prato que atualmente é o seu preferido e iniciou a carreira de atleta com a bola laranja em Mogi das Cruzes

Por Bruno Rocha

Mogi das Cruzes, SP

 

1. por que feijão?
2. início da carreira
3. influência da família
4. basquete e futebol
5. profissionalização
6. evolução e atual momento

Feijão assumiu como número 1 do Brasil pela primeira vez como top 100 (Foto: Getty Images)

João Olavo Soares de Souza cresceu em meio a uma família de adoradores do esporte. Mais conhecido como Feijão, o tenista, nascido e criado em Mogi das Cruzes, cidade da Grande São Paulo com pouco mais de 400 mil habitantes, quase seguiu outro esporte. O atleta, que quando menino sequer gostava de feijão, cresceu, conquistou seu espaço no cenário mundial e, nesta segunda-feira, subiu mais duas posições e atingiu o 75º lugar no ranking da ATP, assumindo a condição de número 1 do Brasil. Aos 26 anos, ele alcança sua melhor marca na carreira.

Impulsionado pelo bom desempenho no Aberto do Brasil (semifinal), em São Paulo, e no Aberto do Rio (quartas de final), torneios disputados em fevereiro, e pelo insucesso de Thomaz Bellucci (87) nas mesmas competições, Feijão chegou ao posto de melhor tenista brasileiro pela quarta vez na carreira, mas a primeira na condição de top 100 do ranking mundial da ATP.

Quando a elite do tênis ainda era um sonho distante, o garoto João Olavo deu os primeiros passos no esporte no basquete e chegou a integrar a categoria infantil do então time de Mogi das Cruzes, que ainda mantinha uma parceria com o Corinthians. O primeiro contato com as raquetes foi aos 8 anos de idade, quando já mostrava habilidade e um talento acima da média para os meninos da idade em um clube de Mogi.

por que feijão?

Milton Souza, pai do Feijão (Foto: Bruno Rocha)

O apelido que se difundiu no mundo do tênis acompanha João há muitos anos. Mas por que do nome ligado a um dos alimentos mais presentes na culinária brasileira? De acordo com o pai, Milton Soares de Souza, João era enjoado para comida e, ao contrário do que muitos imaginam, nem sempre teve uma boa relação com o feijão.

- Quando ele era bem pequeno, detestava feijão. Foi uma criança muito enjoada para comer, e nem podia sentir o cheiro de feijão. Depois não sei o que aconteceu, mas agora ele não vive sem. Em qualquer lugar que está, pede um potinho de feijão – lembrou Milton.

- Não lembro que não gostava, meus pais diziam que eu era muito pequeno na época. Passei a gostar muito depois. Minha avó fazia um ótimo feijão, assim como minha mãe – falou Feijão.

início da carreira

Pinos foi o primeiro treinador de Feijão e garante que ele começou aos 8 anos (Foto: Bruno Rocha)

Mas antes de o apelido pegar, João já demonstrava uma habilidade fora do comum para o tênis. Se está na posição que se encontra atualmente, ele deve isso ao seu primeiro treinador, Adalberto Pinos, que foi quem viu que o menino tinha um talento acima da média.

- Ele (Feijão) costuma dizer que começou com 9 anos, mas ele começou mesmo aos 8. Um ano depois já era um campeão. Ele começou vendo o pai, a irmã e os amigos jogando, então também resolveu entrar para fazer aulas comigo. Logo no começo deu para perceber que era diferenciado. Jogava muito fácil e tinha facilidade em fazer jogadas que outros garotos da mesma idade não conseguiam fazer – lembrou Pinos.

influência da família

Feijão sempre foi cercado por uma família que adora esportes. O avô, conhecido como Miltão, era jogador de basquete. O próprio Miltinho, como o pai de Feijão gosta de ser chamado, também sempre foi ligado à prática de esportes, principalmente o vôlei, e a irmã, Maria Clara, era fã do tênis e se aventurava em campeonatos oficiais em São Paulo.

- A Maria Clara jogava pela Federação Paulista e, como nós éramos sócios de um clube, sempre íamos bater uma bolinha. Um dia, o João perguntou se podia jogar, e foi assim que ele começou a gostar – explicou Miltinho, o pai.

Feijão, ainda criança, com os pais, Milton e 

Maria Angela (Foto: Arquivo Pessoal)

- Sempre que posso acompanho o João quando ele está no Brasil. Neste ano, por exemplo, fui ao Aberto do Brasil e ao Aberto do Rio, mas preciso me virar para conseguir acompanhar. Sinto muita falta dele. É uma saudade imensa para mim, que sou mãe. O João é um menino muito família. Quando ele está no Rio, tento ir aos fins de semana para poder vê-lo e diminuir essa falta que ele faz. Também nos falamos pela internet e por telefone todos os dias, sem falta - falou Maria Angela Lima, mãe do tenista.

basquete e futebol

É difícil imaginar que um jogador que precisa acertar uma bolinha com pouco mais de seis centímetros de diâmetro tenha tido o primeiro contato com o esporte com uma bola muito maior e com estilo totalmente diferente. O pai Miltinho lembrou que foi com o basquete que Feijão começou a praticar esportes (veja o vídeo abaixo), incentivado pelas histórias do avô, que foi campeão sul-americano pelo time do Sírio Libanês, da capital paulista.

- Meu avô jogou pelo Sírio e eu só o via jogando por meio de fotos e ouvia as histórias, mas eu tive de escolher com 11 anos de idade e gostava mais do tênis, por isso resolvi fazer essa escolha – falou o tenista número 1 do Brasil.

Feijão também admite que sua relação com o esporte mais popular do país não é muito boa.
- No futebol sou muito ruim, não jogo nada. Sou meio desengonçado. Torço pelo São Paulo, mas não perco meu dia por uma partida de futebol – divertiu-se o tenista.

profissionalização

Se para a maioria dos garotos de 15 anos a preocupação é ir bem na escola, começar a pensar qual faculdade cursar ou qual jogo colocar no videogame, para o tenista de Mogi das Cruzes essa foi a idade na qual ele decidiu se tornar profissional.

Quadra onde Feijão deu as primeiras raquetadas 

fica em clube de Mogi das Cruzes 

(Foto: Bruno Rocha)

- Em um dos torneios que ele disputou, recebeu a proposta para ir treinar em São Paulo, no Brooklin (bairro paulistano) e ele estava disposto a ir, com apenas 15 anos. Não tínhamos condições financeiras, ele iria sem estrutura. Como pai fiquei preocupado, mas ele disse “pai, eu vou. Eu quero. Vou ser profissional.”. Lembro dele sentado no sofá de casa, dizendo que eu podia escrever que ele seria um profissional. Para mim, ele estar onde está hoje é uma satisfação sem tamanho. Me orgulho do meu filho – falou Miltinho.

evolução e atual momento

Acioly comemora bom momento na carreira de Feijão (Foto: Matheus Tibúrcio)

Para o atual técnico, Ricardo Acioly, Feijão está apenas no início do melhor momento da carreira, evoluindo o jeito de jogar e seu desempenho em quadra.

- Na minha visão, o Feijão está entrando no início dos melhores anos da sua carreira. Ano passado ele conseguiu solidificar boas coisas dentro e fora da quadra que irão ajudar a atingir todo o potencial como jogador de tênis. Ele está amadurecendo e se entendendo melhor a cada dia e, com isso, vai maximizando as qualidades do seu jogo – explicou Acioly.

O bom momento de Feijão também o fez retornar para a equipe brasileira que disputa a Copa Davis. Após não ter sido convocado nas últimas participações da equipe, ele voltou a ser lembrado pelo capitão João Zwetsch e vai defender o Brasil contra a Argentina, entre os dias 6 e 8 de março.


FONTE:
http://glo.bo/1B1KpCb