Diretor de futebol, Luís Cesar Souto de Moura diz que jogador sempre manifestou que a primeira opção era o Grêmio
Carlos Eduardo seria emprestado por um ano
(Foto: Diego Guichard/GLOBOESPORTE.COM)
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Em férias no Rio Grande do Sul, Carlos Eduardo manifestou o desejo em deixar o Rubin Kazan, da Rússia, seu atual clube. O jogador revelado no Olímpico garantiu que gostaria de jogar em Porto Alegre, mas disse que “não poderia ficar esperando pelo Grêmio”.
– A minha opinião sobre o jogador Carlos Eduardo segue a mesma. É bom jogador. Mas ele não pode usar o Inter dessa forma. Em todas as manifestações, ele disse que o Inter o procurou, mas ele nunca disse que deseja jogar no Inter. Pelo contrário. Sempre reforça que a primeira opção era o Grêmio. Não somos prêmio de consolação. Para jogar conosco, tem que querer e muito jogar no Inter – disse em entrevista à Rádio Gaúcha.
O dirigente ainda afirmou que as entrevistas do jogador praticamente inviabilizam o acerto com o Inter.
– Ele criou uma situação praticamente irreversível. Para mudar, ele teria de mudar também a postura, mas teria que ser uma coisa de coração. As declarações dele foram desastrosas. Não posso deixar o Inter ser humilhado assim.
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Mas parece que o desconforto causado no diretor colorado não chegou ao
presidente Giovanni Luigi. O mandatário do clube falou com esperanças
neste domingo sobre o negócio.– É um jogador que recebe um alto nível financeiro, mas tenho informações de que quer permanecer aqui. Ele tem muitas virtudes. E todo jogador bom interessa. Se o negócio puder avançar será ótimo, mas é difícil.
Carlos Eduardo surgiu no Grêmio em 2007 e foi um dos protagonistas da equipe vice-campeã da Libertadores. No mesmo ano, foi vendido para o futebol alemão e hoje defende o Rubin Kazan. O jogador tenta a liberação para ser emprestado por um ano para algum clube brasileiro
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/internacional/noticia/2012/12/dirigente-do-inter-critica-carlos-eduardo-nao-somos-premio-de-consolacao.html