sábado, 5 de julho de 2014

Sem Neymar, era David Luiz ganha força na Seleção: "Estou preparado"

Zagueiro assume posto de mais popular, herda braçadeira do capitão Thiago Silva, suspenso, e prevê clássico intenso contra a Alemanha, na semifinal da Copa


Por Teresópolis, RJ

Sem Neymar, David Luiz passa a ser o mais popular. Sem Thiago Silva, David Luiz assume a braçadeira de capitão. Sem opções de jogada no ataque, David Luiz é quem arranca para tentar alguma coisa. Na reta final da Copa do Mundo, o camisa 4 é quem tem a missão de ser a principal estrela na caminhada rumo ao hexa.

David Luiz comemoração Brasil (Foto: AP)
Zagueiro David Luiz comemora seu golaço de 
falta contra a Colômbia (Foto: AP)

Os cabelos cacheados, a raça e o bom futebol fizeram o zagueiro virar um dos principais xodós da seleção brasileira. Dentro e fora de campo. Titular absoluto durante toda a era Felipão, David Luiz tem feito um Mundial ímpar. Fez dois gols, esteve na seleção da Fifa na primeira fase e liderou ranking pós oitavas de final.


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- Vai ser um grande jogo contra a Alemanha, um clássico mundial. Espero que consigamos estar no nosso melhor nível, porque eles têm um grande time. Jogam sempre do mesmo jeito, com regularidade. Vai ser outo jogo bonito. É semifinal de Copa do Mundo – declarou o zagueiro da Seleção.

David Luiz terá papel fundamental na partida de terça-feira, às 17h, contra os alemães, no Mineirão, em Belo Horizonte. Com a suspensão de Thiago Silva pelo segundo cartão amarelo, o camisa 4 vai herdar a braçadeira de capitão. Liderança que, mesmo sem a faixa no braço, ele já exerce há tempos no time de Felipão.

- Eu estou preparado. Sou o vice-capitão. Esse grupo é muito fácil de lidar. São pessoas simples e humildes. Então, fica fácil liderar – disse David Luiz, depois da conquista da vaga na semifinal, na última sexta-feira, em Fortaleza.

Pedro Onias Sósia David Luiz (Foto: Arquivo Pessoal)
David posa com seu fã mirim Pedro Onias: 
zagueiro é um dos mais queridos pela torcida 
Foto: Arquivo Pessoal)

Nem só de carisma e cabelos cacheados vive o zagueiro da seleção brasileira. Os números do camisa 4 na Copa do Mundo também são interessantes. Principalmente os dois gols marcados. Ambos decisivos. Um nas oitavas de final contra o Chile, no Mineirão, e outro diante da Colômbia, nas quartas de final, na Arena Castelão.

David Luiz e Thiago Silva comemoração Brasil (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)David vai substituir o parceiro Thiago Silva como capitão (Foto: Aldo Carneiro / 
Pernambuco Press)

Presente em todas as cinco partidas do Brasil nesta Copa do Mundo, David Luiz esteve em campo durante 480 minutos. Jamais foi substituído. De acordo com as estatísticas da Fifa, o zagueiro fez três desarmes completos, quatro bloqueios, recuperou 28 bolas e cometeu nove faltas. É um dos líderes no ranking da entidade.

Diante da Alemanha, por conta da ausência do suspenso Thiago Silva, David Luiz terá um novo companheiro de zaga: Dante. O jogador do Bayern de Munique, base da seleção alemã, no entanto, poderá ajudar com dicas na liderança do camisa 4.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2014/07/sem-neymar-era-david-luiz-ganha-forca-na-selecao-estou-preparado.html

Após perder pênalti, Ruiz elogia Van Gaal por troca de goleiros: "Boa tática"

Astro costarriquenho nega pressão extra e só lamenta falta de informação sobre Krul


Por Salvador

Astro da Costa Rica e autor de dois gols na Copa 2014, Bryan Ruiz tinha sobre seus ombros a responsabilidade de ser uma das maiores referências da equipe em busca da sonhada vagada nas semifinais. No momento de maior pressão na partida, porém, o meia-atacante falhou. De perna esquerda, cobrou a penalidade no canto esquerdo do goleiro Krul e viu o defensor espalmar a Brazuca para fora, afastando também a possibilidade dos Ticos seguirem vivos na competição.

Número 23, Krul entrou em campo nos minutos finais do segundo tempo da prorrogação no lugar de Cillessen. A substituição estratégica e cirúrgica do técnico holandês Louis van Gaal foi decisiva para a definição da vaga para as semifinais. Além da cobrança de Ruiz, o goleiro reserva pegou também o chute de Umaña, lance que selou a classificação laranja.

- Eu nunca tinha vivenciado isto em uma partida, foi uma boa tática. Acho que Van Gaal estudou muito bem essa possibilidade e teve frieza para segurar uma substituição por 120 minutos. Ele teve sucesso, obviamente - elogiou Ruiz.


Tim Krul defesa pênalti Holanda x Costa Rica (Foto: Reuters)
Bryan Ruiz lamenta a cobrança defendida pelo 
goleiro holandês Krul no duelo das quartas de 
final (Foto: Reuters)

Com semblante muito tranquilo apesar de ter tido influência direta no resultado final, Bryan afirmou que a entrada de Krul não causou nenhuma pressão psicológica extra nos Ticos. Para ele, a única mudança real foi a falta de referências sobre o novo adversário.

- Não me senti pressionado por isso, e acho que os outros também não. Era óbvio que, se ele estava entrando em campo naquele momento, era porque era considerado pelo técnico um melhor pegador de pênaltis do que o titular. Era alto e veloz, características de um bom pegador de pênaltis. O que fez a diferença mesmo é que não o havíamos estudado, não tínhamos informações sobre para onde ele costuma pular, essas coisas.

Mesmo com a eliminação, a Costa Rica deixará o Brasil com a melhor campanha da história do país em Copas. Considerada a maior zebra da competição, a seleção passou em primeiro lugar no Grupo D, chamado de “Grupo da Morte” por contar com três campeões mundiais: Uruguai, Itália e Inglaterra. Os Ticos ignoraram o favoritismo rival e venceram os sul-americanos e a Azzurra, empatando na última rodada da fase de grupos com os ingleses. Nas oitavas, o time do técnico Jorge Luis Pinto empatou por 1 a 1 com a Grécia e avançou na disputa de pênaltis. Neste sábado, resistiu ao poderio da Holanda por 120 minutos em grande atuação do goleiro Navas. Nas penalidades, porém, os europeus levaram a melhor por 4 a 3.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecoes/costa-rica/noticia/2014/07/apos-perder-penalti-ruiz-elogia-van-gaal-por-troca-de-goleiros-boa-tatica.html

Marcelo posta foto e lembra do avô que faleceu neste sábado: "Meu herói"

Lateral da Seleção mostra carinho pelo seu maior incentivador: "Céu ganhou estrela"


Por Rio de Janeiro

Marcelo não teve muito tempo para comemorar a vitória sobre a Colômbia e a vaga nas semifinais da Copa do Mundo. Seu avô, Pedro Vieira da Silva Filho, faleceu nesta madrugada após lutar contra o câncer. Ele era apontado como o principal incentivador da carreira de Marcelo. 

O jogador chegou a ser liberado pela comissão técnica para ir ao enterro do avô, mas preferiu ficar concentrado na Granja Comary com os demais jogadores.

Nas redes sociais, Marcelo postou nesta noite uma foto ao lado de Seu Pedro e prestou sua homenagem ao avô, que levou o menino aos 14 anos em Xerém, quando começou a treinar no Fluminense, mesmo o CT ficando a 50km de casa. Os familiares se despediram de Seu Pedro neste sábado, em velório no Rio de Janeiro.


- Meu herói, hoje o céu ganhou mais uma estrela - disse Marcelo.

Com Marcelo em campo, o Brasil encara a Alemanha, na terça-feira, pelas semifinais da Copa do Mundo. O jogo será realizado em Belo Horizonte, no Mineirão, às 17h. A outra semifinal será entre Argentina e Holanda, na quarta-feira, também às 17h, na Arena Corinthians, em São Paulo.

Marcelo posta foto com o avô (Foto: Reprodução Instagram)
Marcelo posta foto com o avô 
(Foto: Reprodução Instagram)


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Irritado com troca, goleiro titular da Holanda "chuta o balde". Assista!

Cillessen teve de ceder lugar no finalzinho da prorrogação. Passada a irritação, ele cumprimentou Krul por defesas que garantiram classificação à semifinal


Por Salvador


Goleiro reserva da Holanda, Krul ganhou a confiança do técnico Louis van Gaal e entrou apenas no final da prorrogação conta a Costa Rica, justamente para estar em campo na hora dos pênaltis. Deu certo. Ele defendeu duas cobranças e saiu como herói da classificação da Holanda à semifinal da Copa do Mundo. Quem não gostou nada da escolha do treinador foi o goleiro titular Cillessen, que deixou o gramado na bronca e nem fez questão de disfarçar a insatisfação (assista ao vídeo).

Cillessen saiu de campo irritado e, antes de sentar no banco de reservas, literalmente "chutou o balde", mandando para o ar o que encontrou pelo caminho. De cabeça baixa, ele passou pelos companheiros e sentou, com cara de poucos amigos. Um dos jogadores da Holanda chegou a consolar o goleiro logo após o momento de fúria.


O comentarista Raphael Rezende considerou a atitude compreensível. Para ele, não deve ser fácil para o titular ter de deixar o time justamente no momento mais decisivo.

- Qual goleiro que no momento da consagração, que é uma disputa de pênaltis, onde ele pode se consagrar, vai sair satisfeito? - questionou.

A broca de Cillessen não durou muito tempo. Após ver o colega defender duas cobranças (confira as obranças no vídeo acima), o titular festejou muito e abraçou Krul, que saiu como herói, atitude elogiada pelo comentarista Ricardinho.

- Ele (Cillessen) foi o primeiro a chegar para cumprimentá-lo. Essa é uma atitude que tem que destacada neste momento, independentemente dele ter ficado insatisfeito por ter sido substituído - afirmou.

  A Holanda terá a Argentina pela frente na semifinal, quarta-feira, às 17h, na Arena Corinthians, em São Paulo.

Goleiro Cillessen, Holanda; substituição; montagem (Foto: Reprodução Internet)
Goleiro Cillessen saiu de campo irritado e foi 
consolado por colega no banco 
(Foto: Reprodução Internet)

 

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Na briga por última vaga, Polônia bate o Irã e joga a pressão para o Brasil

Equipe leva a melhor nas duas partidas contra os iranianos na Liga Mundial e faz com que seleção entre em quadra contra a Itália precisando de triunfo por 3 a 0 ou 3 a 1


Por Gdansk, Polônia

A Polônia fez o seu dever de casa. Diante de sua torcida, em Gdansk, venceu novamente o Irã e jogou a pressão para o Brasil. Com o triunfo deste sábado por 3 sets a 0, parciais de 25/23, 25/20 e 25/17, a equipe somou mais três pontos e tomou da seleção a terceira colocação na tabela de classificação do Grupo A. Na briga pela última vaga na fase final da Liga Mundial, os comandados de Bernardinho terão de bater mais uma vez a Itália por 3 a 0 ou por 3 a 1 para conseguirem avançar. Em caso de empate em pontos (17), os brasileiros levam vantagem sobre os poloneses nos sets (venceram dois a mais).

Polônia comemoração vôlei Mundial (Foto: FIVB)
Polônia comemora mais um ponto no jogo contra 
o Irã (Foto: FIVB)

A partida decisiva será neste domingo, em Milão, às 12h (de Brasília). O SporTV transmite ao vivo e o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real. Na sexta-feira, o Brasil se impôs e derrotou os italianos por 3 sets a 1. 


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Brasileiros vão à final de duplas na chave juvenil em Wimbledon

Orlando Luz e Marcelo Zormann batem holandês e japonês na semifinal e disputam decisão contra russo e americano neste domingo, em Londres


Por Londres, Inglaterra


Marcelo Zormann Orlando Luz Wimbledon (Foto: Reprodução/Facebook) 
Orlando (esquerda), Marcelo (direita) e o 
técnicoEduardo Frique  (Foto: 
Reprodução/Facebook)

Dois jovens brasileiros estão perto de fazer história em Wimbledon. O gaúcho Orlando Luz e o paulista Marcelo Zormann conquistaram neste sábado vaga na final de duplas da chave juvenil do Grand Slam inglês. Os dois bateram por 2 sets a 1 (6/3, 5/7 e 6/2) a parceria formada pelo japonês Naoki Nakagawa e o holandês Tim Van Rijthoven, na quadra 18 do All England Lawn Tennis Club. Na final, neste domingo, Luz e Zormann vão encarar o americano Stefan Kozlov e o russo Andrey Rublev, cabeças de chave número 1, que venceram o cipriota Petros Chrysochos e o croata Nino Serdarusic por 2 sets a 0 (6/2 e 7/5).

O triunfo da jovem dupla brasileira foi comemorado por Bruno Soares, melhor duplista do Brasil e número 3 do ranking mundial.

– Grande notícia para o tênis brasileiro. Orlandinho e o Zormann estão na final de duplas juvenil em Wimbledon. Boa sorte a eles. #vemcaneco – escreveu o mineiro em uma rede social.

O Brasil não conquistar um título em Wimbledon desde 1966, quando Maria Esther Bueno, comentarista do SporTV, foi campeã da chave de duplas, ao lado da americana Nancy Richey. No ano passado, brasileiros perderam duas finais. Nas duplas mistas, Bruno Soares chegou perto do caneco, mas foi derrotado na final. O mesmo aconteceu com o também mineiro Marcelo Marcelo nas duplas.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2014/07/brasileiros-vao-final-de-duplas-na-chave-juvenil-em-wimbledon.html

Sharapova apoia namorado ao lado de outros famosos em Wimbledon

Musa russa acompanha de perto o seu namorado Grigor Dimitrov encarar Djokovic. Atores Bradley Cooper e Jude Law também estão na quadra


Por Londres, Inglaterra


Apoio não vai faltar para o búlgaro Grigor Dimitrov tentar seguir na luta pelo inédito título em Wimbledon. Namorada do número 13 do mundo, a musa russa Maria Sharapova está nesta sexta-feira na tribuna de honra do All England Lawn Tennis Club, em Londres, para apoiar o jogador no duelo de semifinal contra o sérvio Novak Djokovic.

Maria Sharapova em Wimbledon (Foto: Getty Images)
Maria Sharapova torce pelo namorado em 
Wimbledon (Foto: Getty Images)

Outra personalidade que está ao lado da quadra de grama londrina é o ator americano Bradley Cooper, conhecido mundialmente pela sua atuação na série de filmes “Se Beber, Não Case!”. Quem também marca presença é o ator britânico Jude Law, de vários filmes de sucesso, como “Sherlock Holmes” e “Closer”.

Bradley Cooper, ator, em Wimbledon (Foto: AP)
Bradley Cooper (ao lado de mulher) na tribuna 
de Wimbledon (Foto: AP)
 
Jude Law, ator, em Wimbledon (Foto: AP)
O ator britânico Jude Law marca presença em 
Wimbledon (Foto: AP)

Antigos astros do tênis também estão na quadra central, como o australiano Rod Laver, ganhador de 11 títulos de Grand Slam, sendo quatro em Wimbledon,  e o alemão Boris Becker, que hoje é técnico de Djokovic, mas fez história ao ser tricampeão na grama londrina e conquistar outros seis títulos de Grand Slam.

Boris Becker Wimbledon (Foto: Reuters)
Boris Becker na tribuna de Wimbledon (Foto: Reuters)
   

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2014/07/sharapova-e-outros-famosos-marcam-presenca-nas-semis-em-wimbledon.html

Na final de Wimbledon, Federer busca recorde, e Djoko quer topo do ranking

Suíço está perto do oitavo título para se tornar o maior campeão da história do Grand Slam, enquanto o triunfo sérvio levará o atual nº 2 à liderança da ATP


Por Londres, Inglaterra


A sagrada grama da quadra central de Wimbledon será palco do 35º encontro entre o suíço Roger Federer e o sérvio Novak Djokovic. Apesar da quantidade de jogos, essa é apenas a segunda vez que os dois se encontram na final de um Grand Slam - a primeira foi no US Open de 2007, com vitória do suíço. Neste domingo, às 10h, Federer tenta seu oitavo título, o que o tornaria de forma isolada o maior campeão da história do torneio. Enquanto isso, Djokovic busca seu segundo troféu para tomar a liderança do ranking mundial do espanhol Rafael Nadal.

MONTAGEM - Roger Federer e djokovic Wimbledon (Foto: Agência Reuters) 
Roger Federer e Novak Djokovic se encontram 
pela 2ª vez em Wimbledon 
(Foto: Agência Reuters)

Em 34 jogos entre os dois tenistas na história, são 18 vitórias do suíço contra 16 do sérvio. Quando o assunto se resume às decisões entre os jogadores, Djokovic leva ligeira vantagem, 5 a 4. No último duelo entre os dois, quem se deu melhor foi Federer, na decisão no Masters 1000 de Mônaco. Em Wimbledon, Federer venceu o único jogo entre eles, a semifinal de 2012.

tênis Roger federer Wimbledon (Foto: Agência Reuters)
O único set que Federer perdeu foi para 
Wawrinka(Foto: Agência Reuters)

Roger Federer já é o maior campeão da história do tênis, com 17 títulos de Grand Slam e está atrás de outro recorde: o de títulos de Wimbledon. Atualmente, o suíço tem sete conquistas, o mesmo número do americano Pete Sampras e do britânico William Renshaw. Aos 32 anos, Federer é o mais velho a chegar a uma final de Grand Slam desde Andre Agassi que, com 35, foi campeão em 2005.

Cinco anos mais novo (27), Djokovic também tem um currículo invejável, mas não tão completo como o do rival. São seis títulos de Grand Slam: quatro no Aberto da Austrália (2008, 2011, 2012 e 2013), um no US Open (2011) e um em Wimbledon (2011). O sérvio ainda busca uma conquista em Roland Garros para entrar para o seleto grupo de tenistas que venceus os quatro principais torneios do circuito mundial.

No caminho até a decisão de Wimbledon, Federer perdeu apenas um set, nas quartas de final, para seu compatriota Stanislas Wawrinka. De resto, foram cinco vitórias por 3 a 0, sempre com a classe que o caracteriza. Por outro lado, Djokovic perdeu quatro sets na campanha, inclusive teve jogos duros nas quartas de final, diante de Marin Cilic (3 a 2) e na semifinal, contra o búlgaro Grigor Dimitrov (3 a 1).

Roger Federer e djokovic semifinal Wimbledon 2012 (Foto: Agência Getty Images)
Roger Federer e djokovic se enfrentaram em 
Wimbledon 2012 (Foto: Agência Getty Images)

Alguns fãs do tênis davam Roger Federer como acabado após um ano de 2013 sem muitas glórias. O ano passado foi o primeiro desde 2003 que o suíço não disputou nenhuma final de Grand Slam. Nesta temporada, porém, Federer voltou a figurar entre os melhores e, mesmo que não seja campeão, voltará a ser número 3 do ranking da ATP, posição que perdeu há exatamente um ano, quando foi eliminado na segunda rodada de Wimbledon.

Já Djokovic, que liderou o ranking por 101 semanas entre 2011 e 2014, pode voltar ao topo do mundo. "Basta" vencer a final contra Federer. Se sair com o título, o sérvio ultrapassa a pontuação do espanhol Rafael Nadal e passa a ser o primeiro colocado da classificação.
Além da vitória e todos os recordes citados, o título em Wimbledon também deixará os bolsos dos atletas mais recheados. O vencedor da partida levará para casa um prêmio de 1.760 milhão de libras (cerca de R$ 5,5 milhões).

O duelo será realizado neste domingo, às 10h (de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV 2 e, em tempo real, pelo GloboEsporte.com.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2014/07/na-final-de-wimbledon-federer-busca-recorde-e-djoko-quer-topo-do-ranking.html

Em 55 minutos, Kvitova dá surra em Bouchard e leva o bi em Wimbledon

Tcheca não dá chances para a jovem canadense, aplica pneu no segundo set, e três anos depois, volta a ser campeã na grama londrina


Por Londres, Inglaterra
Foi uma verdadeira surra. Não dando chances para sua adversária, a tcheca Petra Kvitova precisou de apenas 55 minutos para derrotar neste sábado a canadense Eugenie Bouchard por 2 sets a 0 (6/3 e 6/0) para conquistar o bicampeonato em Wimbledon, no All England Lawn Tennis Club, em Londres. A número 6 do mundo havia sido campeã na grama londrina em 2011. 

Queridinha da torcida local por sua trajetória ao longo da semana, Eugenie, de 20 anos, teve de se contentar com o vice-campeonato. Havia 23 anos que uma tenista não vencia apenas três games em uma final em Wimbledon.

Pelo título, Kvitova levará levará para casa um prêmio de 1,7 milhão de libras (cerca de R$ 5,5 milhões), além de subir para a quarta posição no ranking da WTA a ser divulgado nesta segunda-feira. A tcheca sacou muito bem e aplicou golpes certeiros para não permitir que Bouchard que tivesse tranquilidade para jogar, principalmente no segundo set, quando Petra aplicou um pneu em somente 22 minutos, dando uma lição na sua oponente, que passará a ser a número 7 no ranking mundial.

- Três anos depois, a sensação de voltar a ser campeã aqui é absolutamente fantástica. Eu quero agradecer por todo o apoio que tive nesta semana  - afirmou a bicampeã.

Petra Kvitova campeã Wimbledon (Foto: Reuters)
Petra Kvitova com o seu troféu de campeã de 
Wimbledon (Foto: Reuters)


O jogo
O primeiro set viu uma Kvitova bastante agressiva se sobressaindo diante de uma intimidada Bouchard. A tcheca fazia tudo certo. Ela sacava bem, tinha um vistoso aproveitamento dos pontos no seu primeiro serviço e aplicava bolas vencedoras. Do outro lado da quadra, a bela canadense não conseguia encaixar o seu  bom saque e pouco incomodava a sua oponente. Com tal contexto, Kvitova ficava perto de quebrar o serviço de Bouchard. E isso aconteceu pela primeira vez logo no terceiro game. Na frente do placar, Petra ficou ainda mais solta e acabou conseguindo outra quebra no sétimo game, abrindo 5/2. Porém, quando parecia que Kvitova fecharia o set facilmente, a número 13 do mundo reagiu e, com boas devoluções, devolveu uma quebra.  Foi só um suspiro, pois Kvitova jogou um nono game muito bom e quebrou o saque da canadense  para vencer o primeiro set por 6/3, em 32 minutos.

Petra Kvitova x Bouchard final Wimbledon (Foto: Reuters)
Petra Kvitova deu um show de tênis na decisão 
(Foto: Reuters)

A partida era toda de Petra Kvitova. Passados apenas sete minutos de segundo set, ela vencia por 2/0, tendo quebrado o saque de Eugenie no segundo game e cedido apenas dois pontos. No terceiro game, a preferida da torcida londrina esboçou uma reação e chegou a obter uma igualdade em 40-40, mas a tcheca encaixou dois ótimos primeiros saques e levou a melhor.  Foi a senha para que Bouchard visse que não teria como evitar o triunfo da sua adversária. Logo depois, Kvitova quebrou mais uma vez o serviço da canadense e abriu 4 a 0. Era questão de tempo para ela conquistar o bicampeonato, que veio com mais dois games vencidos com facilidade. A tcheca vibrou muito com mais um título na grama londrina. A jovem Bouchard só pôde lamentar.

Eugenie Bouchard vice-campeã Wimbledon (Foto: Reuters)
Com um sorriso sem graça, Eugenie Bouchard 
segura troféu de vice-campeã (Foto: Reuters)

Duplas: italianas vencem no feminino; irmãos Bryan caem no masculino


No torneio de duplas, as italianas Roberta Vinci e Sara Errani derrotaram a húngara Timea Babos e a francesa Kristina Mladenovic por 2 sets a 0 (6/1 e 6/3) e conquistaram o título da chave feminina em Wimbledon. No masculino, os irmãos americanos Mike e Bob Bryan perderam para Vasek Pospisil, do Canadá, e Jack Sock, dos Estados Unidos, em um jogo emocionantes. A dupla "vizinha" precisou de cinco sets para ser campeã diante da equipe número 1 do ranking mundial - 7/6(5), 6/7(3), 6/4, 3/6 e 7/5.

 
   

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2014/07/em-54-minutos-kvitova-da-surra-em-bouchard-e-leva-o-bi-em-wimbledon.html

Holanda troca de goleiro para tirar a surpresa Costa Rica nos pênaltis

Placar fica zerado no tempo normal e na prorrogação em jogo emocionante na Fonte Nova. Navas segura com a bola rolando, e Krul decide nos pênaltis



 A CRÔNICA

por Janir Júnior

O futebol. Ah, o futebol... Mais uma vez o esporte demonstrou seu conceito mais amplo. Heróis em campo, lances de emoção nos minutos finais. Duas seleções que antes da Copa do Mundo eram separadas entre tradição e surpresa se igualaram no tempo normal. E também na prorrogação. O melhor ataque não ultrapassou a melhor defesa. Mas dos pênaltis não poderia passar. E, depois do 0 a 0 durante 120 minutos, sem contar os acréscimos, a Holanda venceu a Costa Rica por 4 a 3.  E agora vai enfrentar a Argentina na semifinal, quarta-feira, às 17h (de Brasília), na Arena Corinthians, em São Paulo.



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C , saiuosta Rica, que vencera Uruguai e Itália na fase classificatória, caiu de pé, sai do Mundial de cabeça erguida, invicta. O goleiro Navas foi um gigante. Tejeda salvou em cima da linha no último minuto do tempo normal. Foram heróis até mesmo na derrota. Mas, pouco antes das cobranças, Van Gaal colocou o goleiro Krul na vaga de Cillessen. E o goleiro holandês roubou a cenaA do banco para pegar dois pênaltis e escrever seu nome como protagonista de uma bela história.


Tim Krul defesa pênalti Holanda x Costa Rica (Foto: Reuters)
Krul comemora a histórica defesa em cobrança 
de pênalti de Bryan Ruiz, da Costa Rica 
(Foto: Reuters)

Holanda para em Navas, personagem do primeiro tempo
Desde os primeiros minutos, a maioria dos brasileiros presentes à Arena Fonte Nova engrossou a torcida da Costa Rica. Mas, em certo momento, todos se uniram em uma só voz para a corrente de solidariedade com gritos de "olê, olê, olê, olê, Neymar, Neymar".

Robin van Persie e Keylor Navas jogo Holanda x Costa Rica (Foto: AP)
Van Persie não consegue ultrapassar a barreira
costarriquenha Navas em chute de perto (Foto: AP)


O começo de jogo foi um reflexo das seleções na Copa do Mundo: a Holanda, que tem o melhor ataque, se lançou à frente; a Costa Rica, com a zaga menos vazada com apenas dois gols até então, se postou na defesa e tentou fazer do contra-ataque e das bolas aéreas suas armas.
Com maior volume de jogo e mais qualidade da Holanda, natural que aparecesse a figura do goleiro da Costa Rica. Com toque de bola preciso, o time de Van Gaal chegou bem com Van Persie. Navas fez grande defesa. A bola sobrou para Sneijder. E novamente o camisa 1 costarriquenho apareceu bem. E tinha mais no repertório: uma intervenção com o pé em chute de Depay.

E, por pouco, o surrado ditado do futebol que diz “quem não faz, leva” se fez valer. Acosta quase marcou, mas Cillessen evitou. E por falar em goleiro...do outro lado, Navas voltou a trabalhar em cobrança de falta de Sneijder. À essa altura, paredão, muralha e salvador da pátria já eram adjetivos que bem poderiam definir o principal personagem do primeiro tempo.

Keilor Navas goleiro jogo Costa Rica x Holanda (Foto: Reuters)
Keylor Navas fecha o gol durante os primeiros 
45 minutos na Arena Fonte Nova, em Salvador 
(Foto: Reuters)

Insistência de Van Persie, mas placar segue zerado
A etapa final teve cenário parecido: lá foi a Holanda, com a bola nos pés e pacientemente trocando passes, tentar furar o bloqueio defensivo da Costa Rica, que tentava dar o bote na base da correria. Muita transpiração, pouca emoção.

Joel Campbell jogo Holanda x Costa Rica (Foto: Getty Images)
Campbell vinha bem, mas foi substituído pelo
técnico Jorge Luis Pinto (Foto: Getty Images)

Aos 20 minutos, uma troca na Costa Rica que pouca gente entendeu. O técnico Jorge Luis Pinto tirou Campbell, o seu melhor jogador e que vinha incomodando os zagueiros adversários para colocar Ureña, jogador que cai mais pelas beiradas do campo. De perigoso, uma cabeçada de Vlaar, que passou por cima do travessão de Navas.

De repente, depois dos 35 minutos, o jogo esquentou. Sneidjer acertou cobrança de falta na trave. O gol parecia questão de tempo. Mas no meio do caminho estava Navas, sempre ele, que voltou a brilhar ao defender chute cruzado de Van Persie. Pouco depois, Sneijder voltou a achar o camisa 9 cara a cara com o arqueiro costarriquenho, mas a furada foi um desfecho bisonho para uma bela jogada.

Van Persie falhou na área e foi tentar de falta para experimentar de mais longe já aos 46 minutos. Navas disse presente mais uma vez e espalmou para longe. O lance mais incrível aconteceu no minuto seguinte. Blind cruzou pela esquerda, a bola passou por De Vrij e Kuyt até chegar para ele, Van Persie. Desta vez, porém, quem impediu o gol da classificação foi o volante Tejeda, debaixo das traves. A bola ainda subiu e bateu no travessão. Boquiabertos, os holandeses presentes à Fonte Nova pareciam não acreditar.

Robin van Persie  jogo Holanda x Costa Rica (Foto: AP)
Van Persie perde outra chance na área contra 
Navas e a defesa costarriquenha (Foto: AP)

Prorrogação animada e troca de goleiros nos pênaltis
Empate no tempo normal. Prorrogação. E adivinha? De novo, mais uma vez, Navas apareceu de forma brilhante ao fazer grande defesa em cabeceio de Vlaar logo de saída. Pouco depois, os jogadores da Costa Rica pediram pênalti quando Ureña caiu na área em jogada com Vlaar. O árbitro nada marcou. A questão física, porém, começou a pesar já no primeiro tempo da prorrogação, e o cansaço transparecia principalmente do lado costarriquenho.

 Tim Krul goleiro Holanda (Foto: Reuters) 
Inusitada troca de goleiros entrando Krul na 
vagade Cillessen, mas deu certo 
(Foto: Reuters)

Robben começou os 15 minutos finais de bola rolando dando arrancadas, mais inteiro que muito garoto no gramado da Fonte Nova. Nada de muito efetivo, no entanto. Van Gaal apelou para Huntelaar, decisivo contra o México nas oitavas, que entrou e só apareceu ao deixar o braço em dividida com Navas e ser advertido com o cartão amarelo. Quase no fim, foi a vez de Cillessen provar o seu valor. Ureña apareceu livre cara a cara, e o arqueiro da Laranja fez uma defesaça. A Holanda respondeu em chute de Sneijder que balançou o travessão. Emoção até o fim, e a decisão da vaga na semifinal foi para a disputa de pênaltis.

Antes do apito final, Van Gaal ainda trocou de goleiro para os pênaltis. Krul entrou no lugar de Cillessen. O titular saiu contrariado, mas nem por isso deixou de torcer para que o companheiro se saísse bem e vibrou quando Krul pegou a cobrança de Bryan Ruiz. Borges, González e Bolaños fizeram para os Ticos. Os holandeses foram perfeitos com Van Persie, Robben, Sneijder e Kuyt. Na quinta tentativa da Costa Rica, Umaña bateu, Krul pegou mais uma e colocou a Holanda na semifinal contra a Argentina. Van Gaal sabia o que estava fazendo quando trocou de goleiro.

 Tim Krul defesa pênalti Holanda x Costa Rica (Foto: Reuters) 
Krul pega a cobrança de pênalti de Bryan Ruiz 
e coloca a Holanda na semifinal da Copa 
(Foto: Reuters)
 
 


FONTE:

No estádio ou em casa: mulheres dos holandeses embelezam torcida pela Laranja

Neste sábado, a Holanda decida uma vaga nas semifinais da Copa do Mundo contra a surpreendente seleção da Costa Rica. Como já virou hábito nas partidas da Laranja no Mundial, as mulheres dos jogadores embelezam a torcida. Seja em casa ou nas arquibancadas da Arena Fonte Nova, em Salvador.

Mulheres de Joel Velman e Leroy Fer, respectivamente, Naomi e Xenia Lodia foram ao estádio acompanhar todos os lances da partida. Já Yolanthe Cabau, mulher de Wesley Sneijder, prefeiru reunir os amigos em casa. Winonah, mulher de De Jong, por sua vez, também preferiu assistir a duelo pela televisão.

Winonah de jong, holanda

Yolanthe, mulher de sneijder, da holanda



mulheres de fer, jogadores da holanda

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/blog-da-copa/post/no-estadio-ou-em-casa-mulheres-dos-holandeses-embelezam-torcida-pela-laranja.html

Higuaín faz papel de Messi, Argentina vence a Bélgica e está na semifinal

Atacante volta a marcar depois de 83 dias, e país brigará por vaga na final após 24 anos. Belgas tentam, mas param em rival perfeito na defesa


 A CRÔNICA

por Cahê Mota

Não teve gol de Messi em Courtois. Não teve sequer uma boa atuação do craque. Não teve futebol bonito. Mas quem se importa com isso na Argentina? Vinte e quatro anos depois, os hermanos estão em uma semifinal de Mundial. Esse jejum ficou para trás. E graças ao fim de outro. Depois de 83 dias, Higuaín marcou um gol. E bastou para que os argentinos fizessem 1 a 0 na Bélgica, neste sábado, no Estádio Nacional, em Brasília, pelas quartas de final da Copa do Mundo.


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Assim que o árbitro apitou o fim do jogo, a festa foi de título no gramado. A série de frustrações em Copas incomodava - e muito. Para vencer, a Argentina nem precisou fazer tanto. Com um time extremamente competitivo, fez seu gol logo aos oito minutos e sentou em cima da vantagem. 

Defendeu como nunca neste Mundial. Zabaleta, Garay e Demichelis fizaram uma partida impecável, e não houve Hazard, De Bruyne ou Lukaku que sequer ameaçassem o gol de Romero. A Argentina, até então refém de Messi, mostrou que pode ser forte também no coletivo.

O triunfo desempatou ainda o confronto com a Bélgica em Mundias: 2 a 1. A outra vitória aconteceu há 28 anos, no México-1986, e a campanha terminou com título. Para repetir a história, faltam dois degraus. Agora, o compromisso é em São Paulo, quarta-feira, na Arena Corinthians, diante de Holanda ou Costa Rica.

A classificação argentina acabou com outro jejum. É a primeira vez desde 1970 que dois sul-americanos chegam à semifinal. Naquela ocasião, o Brasil bateu o Uruguai por 3 a 1.

Higuain Argentina gol Bélgica Mané Garrincha (Foto: Agência re)
Higuaín comemora seu primeiro gol neste 
Mundial (Foto: Agência Reuters)

Higuaín desencanta, e Argentina comanda o jogo
Um primeiro tempo em que, com exceção da lesão de Di María, tudo deu certo para a Argentina. Passe errado que vira assistência, um rival excessivamente respeitoso, um Messi no padrão Messi e um gol logo cedo. Quando a bola estufou a rede de Courtois em bonito chute de Higuaín, aos oito minutos, a partida ficou à feição dos hermanos. Não somente pela vantagem, mas também por, enfim, conseguirem administrar a partida e não terem que atacar desesperados diante de uma forte retranca, como aconteceu nos quatro primeiros jogos.

Desde o início, o que se viu já era uma Argentina mais bem arrumada em campo. Com Biglia na vaga de Gago, os espaços no meio-campo foram mais bem ocupados, Mascherano não ficava sobrecarregado, e Messi e Di María podiam se soltar sem tanta preocupação defensiva. A Bélgica até que começou a partida bem também, mas foi castigada pelo excesso de confiança de seu capitão.

Kompany tentou sair jogando pelo meio, avançou até o grande circulo, mas esticou demais a bola e foi desarmado por Biglia. Messi ficou com a sobra e, marcado por três, fez o jogo girar. Di María tentou servir Zabaleta na direita, mas a bola desviou em Vertonghen e sobrou para Higuaín. Pipita emendou bonito e marcou seu primeiro gol  no Mundial. Fim de um jejum que já durava 83 dias.

Com forte poder ofensivo, a Bélgica até tentou sair para o jogo, mas parecia tímida, parecia respeitar demais a Argentina. Apagado, Hazard pouco incomodou, e a maioria das chegadas ao ataque acontecia com bolas aéreas. Messi, por sua vez, usava bem os espaços e descolou lindo passe para Di María nas costas de Kompany. Angel dominou, chutou e foi travado pelo zagueiro. Em seguida, caiu no chão. Último a se apresentar por causa da final da Liga dos Campões e depois de tanto correr na prorrogação com a Suíça, o corpo não aguentou, e a coxa virou problema. Enzo Pérez entrou em seu lugar.

Sem seu principal parceiro, Messi lutava quase que sozinho para criar no ataque. Os hermanos, no entanto, não tinham pressa e administraram a vantagem até a descida para o intervalo. Na arquibancada, brasileiros e argentinos duelavam no gogó, com direito até a gritos de apoio a Neymar.

Origi  e Garay argentina x belgica (Foto: Getty Images)
Origi teve atuação apagada e goi anulado por 
Garay, um dos destaques argentinos 
(Foto: Getty Images)

Tempo passa, nada acontece. Vive a Argentina
No segundo tempo, o panorama da partida mudou pouco. A Bélgica se mandou para o ataque, mas a Argentina se defendia como não tinha feito nesta Copa ainda. Além da dupla de volantes marcadores, Demichelis mostrava que a opção de colocá-lo na vaga de Fede Fernández havia sido acertada. Diante de um meio-campo congestionado, os belgas apelavam para jogadas pelas laterais. Vertonghen jogava muito bem e acertou cruzamento na cabeça de Fellaini em lance de muito perigo.

A Argentina, por sua vez, seguia apostando no contragolpe. Messi não aparecia muito, mas Higuaín fazia a função de levar o time para o ataque. Primeiro, quase marcou em chute que desviou na zaga. Em seguida, arrancou bonito, colocou a bola entre as pernas de Kompany e acertou o travessão. Seria um golaço. Na arquibancada, a torcida gritava: "Olê, olê, olê, olá! Pipa, Pipa!".

Com Hazard pouco criativo, Marc Wilmots trocou a linha de frente belga. Entrou Lukaku, entrou Mertens, entrou Chadli. E nada acontecia além de chuveirinho. Faltando dez minutos, Sabella decidiu defender a vantagem. Trocou Higuaín por Fernando Gago, e a Argentina deixou o tempo passar. Só com Messi e Palacio na frente, os hermanos tinham a bola, tocavam de um lado para o outro e seguravam o placar.

No fim, Messi ainda teve chance de deixar sua marca e, enfim, superar Courtois depois de sete jogos. Não conseguiu. Gigante, o goleiro levou a melhor no mano a mano, já nos acréscimos. Mas não tem problema. A badalada e promissora geração belga fez sua parte no Brasil, mas volta para casa. Segue viva a Argentina.

messi argentina e Courtois bélgica mané Garrincha (Foto: Agência Reuters)
Messi tenta, mas para em Courtois nos minutos 
finais do jogo no Mané Garrincha 
(Foto: Agência Reuters)




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Fora da Copa, Neymar deixa a Granja e vai seguir recuperação no Guarujá

Camisa 10 é transportado em um helicóptero especial, procura demonstrar tranquilidade, mas não segura as lágrimas. Pai acompanha procedimento de perto


Por Teresópolis, RJ

 
Sem poder atuar dentro de campo, Neymar deixou a concentração da seleção brasileira no início da tarde deste sábado em um helicóptero que o levará até sua casa no Guarujá. O objetivo é que o camisa 10 da seleção brasileira siga com a recuperação da fratura na terceira vértebra lombar no litoral paulista, onde será recebido pela mãe, Nadine. O pai de Neymar foi até Teresópolis para acompanhar todo o processo (veja o vídeo). 

O jogador foi levado em uma ambulância do alojamento dos jogadores até a aeronave especial para o transporte. Imobilizado em uma maca e de boné, ele procurou passar tranquilidade e até acenou para as câmeras, mas não conseguiu evitar algumas lágrimas antes da decolagem.

Helicóptero Neymar granja comary (Foto: Hueler Andrey / Mowa Press)
Neymar acena de dentro do helicóptero antes 
de deixar a Granja Comary (Foto: 
Hueler Andrey / Mowa Press)

O helicóptero chegou ao CT da seleção brasileira no fim da manhã. Neymar foi liberado e não tem obrigação de voltar. Se quiser, no entanto, pode voltar a acompanhar o grupo em algum momento. O presidente da CBF, José Maria Marín, se dirigiu à Granja Comary por volta das 13h para acompanhar todo o procedimento.

O deslocamento até a Granja Comary foi feito na madrugada deste sábado. O craque, no entanto, foi separadamente de toda a delegação, em uma ambulância, por causa dos cuidados com a fratura. Ele foi acompanhado de seu pai e do médico José Luiz Runco. 


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 Neymar sofreu uma fratura na terceira vértebra lombar após sofrer uma joelhada do colombiano Zúñiga, nas costas, pouco antes do final do segundo tempo, e está fora da Copa do Mundo. O jogo terminou com vitória do Brasil, por 2 a 1, e classificação para a semifinal, mas ficar sem o jogador para o restante do Mundial é uma grande derrota para a equipe e o torcedor brasileiro.

A primeira previsão seria de quatro a seis semanas necessárias para a recuperação. No entanto, ainda há a necessidade de se verificar todos os resultados dos exames feitos pelo camisa 10, que deixou o hospital por volta das 21h28 (de Brasília) e seguiu para a Base Aérea, de onde voou com a delegação para o Rio de Janeiro. 

Neymar desembarque Rio cadeira de rodas (Foto: Reprodução/YouTube)
Neymar foi levado de ambulância para a Granja 
Comary (Foto: Reprodução/YouTube)


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Bruna Marquezine é flagrada chorando após fratura de Neymar

Atriz assistiu à partida entre Brasil e Colômbia, nesta sexta-feira, 4, em um camarote na Arena Castelão, em Fortaleza.


do EGO, no Rio


Bruna Marquezine (Foto: Site EGO)
Bruna Marquezine chora após saber de 
fraturade Neymar (Foto: 
Ailton Ribeiro / EGO)

Não foram só os torcedores brasileiros que ficaram tristes com a saída de Neymar da Copa do Mundo Fifa 2014, após o jogador sofrer uma fratura na vértebra durante o jogo do Brasil contra a Colômbia, que aconteceu nesta sexta-feira, 4, na Arena Castelão, em Fortaleza.

Bruna Marquezine, namorada do craque, também. Tanto que a atriz, que assistiu à partida no próprio estádio, foi flagrada chorando ao fim do jogo por um torcedor.

Segundo Aílton Ribeiro, que assistiu a partida na Arena Castelão, em Fortaleza, ele deixava o estádio  após o fim da partida, quando passou em frente a um dos camarotes do local e viu a atriz, acompanhada da cunhada, Rafaella Santos, aos prantos e falando ao celular - provavelmente, ao receber notícias sobre o estado de saúde de Neymar.

Ainda Aílton, Marquezine chorava muito e estava acompanhada de alguns seguranças. A atriz teria esperado até o final da partida para deixar o espaço, mesmo após Neymar ter sido atingido e deixado o campo em uma maca. O craque levou uma joelhada nas costas do colombiano Juan Zúñiga durante o segundo tempo do jogo entre Brasil e Colômbia, que disputavam uma vaga na semifinal da Copa. A seleção brasileira ganhou de 2 a 1.

Horas antes do jogo, Bruna passou por um sufoco no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com um atraso em seu voo. Mas, mesmo assim, conseguiu chegar à capital cearense para ver o namorado jogar. No último jogo do Brasil, contra o Chile, Bruna também foi ao estádio e sofreu quando o jogo foi para as cobranças de pênaltis. Também foi nesta partida que aconteceu o vídeo que virou sucesso na internet, de um torcedor que deixou a atriz brava ao filmá-la.

Bruna Marquezine (Foto: Site EGO)
Bruna Marquezine é flagrada chorando em um 
camarote na Arena Castelão, em Fortaleza,
por um torcedor (Foto: Aílton Ribeiro / EGO)

Bruna Marquezine (Foto: Site EGO)
Atriz estava acompanhada de Rafaella Santos, irmã 
de Neymar, e de alguns seguranças (Foto: 
Ailton Ribeiro / EGO)

Bruna Marquezine e Rafaella Santos (Foto: Reprodução / Instagram)
Bruna Marquezine e Rafaella Santos, irmã de Neymar, antes
da partida, na chegada à Arena Castelão


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Amarildo pede caráter a substituto de Neymar: "Cada um tem seu estilo"

Destaque na conquista do bi na Copa de 1962 ao entrar no lugar de Pelé, Possesso acha que único com mesmas características do craque está fora da Copa: Robinho


Por Fortaleza, CE


A seleção brasileira perdeu seu craque, sua referência, seu camisa 10, seu artilheiro... Lesionado e fora da Copa, Neymar representa tudo isso e um pouco mais para o Brasil (assista no vídeo ao lado à joelhada nas costas do jogador). Situação que lembra muito a de Pelé em 1962. Melhor do mundo, o Rei se lesionou logo na segunda partida, contra a Tchecoslováquia e não jogou mais no Chile. O abatimento da equipe, porém, durou pouco. Surpreendentemente, Amarildo o substituiu à altura e foi um dos protagonistas da campanha do bicampeonato.


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Do Maracanã, nesta sexta-feira, Amarildo viu um filme passar na sua cabeça. Convidado para acompanhar Alemanha x França, o "Possesso" permaneceu e assistiu do estádio à vitória brasileira e o drama de Neymar. Lá mesmo, recordou sua experiência de 52 anos atrás. Provavelmente, a maior de sua vida. Apesar de não ver ninguém na Seleção capaz de substituir Neymar com a mesma qualidade, o ex-jogador segue confiante na conquista do hexa e dá conselho a quem entrar na vaga do camisa 10.

- Tem que ter personalidade, caráter, vontade de cumprir com a obrigação da melhor maneira possível. Procurei sempre jogar meu jogo. Cada um tem seu estilo. Não pensei em fazer igual ao Pelé.

Tem que ter confiança. Ganhamos em 62 sem o Pelé. Entrei e fiz igual ou melhor. Não quero botar banca, mas o time cresceu de rendimento comigo. Quem sabe agora acontece o mesmo? O Brasil tem bons jogadores"
Amarildo

Com a experiência de quem viveu uma situação semelhante, o Possesso pede confiança ao substituto do camisa 10. E aposta na qualidade dos jogadores do Brasil.

- Tem que ter confiança. Ganhamos em 62 sem o Pelé. Entrei e fiz igual ou melhor. Não quero botar banca, mas o time cresceu de rendimento comigo. Quem sabe agora acontece o mesmo? O Brasil tem bons jogadores.

Amarildo ainda recorda um fato que o ajudou em 1962: o entrosamento com a equipe. O ex-atacante vê essa como a principal diferença entre as contusões de Pelé e Neymar.

- A situação agora é um pouco diferente.  No meu caso, eu já tinha experiência de jogar com Garrincha, Zagallo, Didi, Nilton Santos... Quase a metade da Seleção era do Botafogo.

Amarildo brasil x chile 1962 (Foto: Getty Images)
Amarildo comemora na Copa de 1962, no Chile: 
atacante substituto de Pelé na campanha do bi 
(Foto: Getty Images)

Ainda sem saber quem ficará com a vaga de Neymar no restante da Copa, Amarildo não vê ninguém com as características do craque no grupo de Felipão. Para ele, só um jogador seria capaz de substituir o camisa 10 à altura: Robinho, preterido na convocação dos 23.

- Como o Neymar, infelizmente, não temos ninguém nesse momento com a mesma qualidade. Um que poderia substituí-lo agora seria o Robinho. Com ele, o time mudaria pouco. Infelizmente, ele não foi convocado. Faltou o Robinho. Ele é um jogador de velocidade e muita habilidade. Agora, o Felipão vai ter que inventar. Talvez, colocar mais um meia para municiar o Fred seja a única solução.

Neymar ainda não tem um prazo estipulado para o retorno aos campos, mas é certo que o atacante está fora da Copa do Mundo. Mesmo assim, o craque segue com a delegação brasileira até o fim do torneio.


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Crítico, Joey Barton lamenta lesão de Neymar: "Estou destruído"

Meia inglês acredita que, com desfalque, Brasil deve perder para a Alemanha na semi da Copa. Camisa 10 fraturou a 3ª vértebra lombar, na partida contra a Colômbia


Por Rio de Janeiro


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Eterno crítico de Neymar, o meia inglês Joey Barton, do Olympique de Marselha, mostrou compaixão com o camisa 10 da seleção brasileira. O atacante está fora da Copa do Mundo depois de ter fraturado a 3ª vértebra lombar na vitória do Brasil por 2 a 1 sobre a Colômbia, nas quartas de final, na última sexta-feira, na Arena Castelão, em Fortaleza.

- Por mais que eu pense que Neymar é superestimado, estou verdadeiramente destruído por ele. 
Ouvir que a Copa do Mundo de alguém acabou por causa de uma disputa estúpida é chocante. Desejo-lhe uma recuperação completa e rápida.


neymar joey barton (Foto: Reprodução / Twitter)
Joey Barton deixa rivalidade com Neymar de 
lado e deseja rápida recuperação ao brasileiro 
(Foto: Reprodução / Twitter)

Sem Neymar, Barton acredita que a Alemanha deve levar a melhor na semifinal. O confronto entre Brasil e Alemanha acontece na próxima terça-feira, às 17h (de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte

- Grande golpe para o Brasil já que eles não têm nada na zona de ataque agora. Alemanha deve progredir.


A contusão de Neymar aconteceu no segundo tempo da partida, quando ele foi atingido nas costas por Zúñiga. Primeiro, Neymar foi examinado na clínica do estádio, segundo o próprio técnico Luiz Felipe Scolari. Depois, acabou sendo encaminhado com o doutor José Luiz Runco para uma clínica particular. O camisa 10 da Seleção saiu de campo na maca, chorando bastante, sem sequer conseguir andar nos primeiros momentos, e foi avaliado na Clínica São Carlos, na zona norte de Fortaleza, onde chegou também chorando, de maca, e já com medicamento na veia. O jogador tem previsão de recuperação de quatro a seis semanas.

Neymar machucado jogo Brasil x Colômbia (Foto: Reuters)
Neymar chora ao sair de maca: camisa 10 está 
fora da Copa Foto: Reuters)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2014/07/critico-joey-barton-lamenta-lesao-de-neymar-estou-destruido.html