A CRÔNICA
por
Leandro Canônico
O torcedor do Santos passou os últimos dias comemorando a goleada por 5
a 1 sobre o Corinthians e o fato de ter colocado o rival na roda. Neste
sábado, pela quinta rodada do Campeonato Paulista, os fãs do Peixe
tiveram a certeza de que aquele triunfo não foi exceção. A nova vitória
por 5 a 1, agora em cima do Botafogo, na Vila Belmiro, mostra que o time
voltou a encantar. O "olé" vindo das arquibancadas é um indício.
Geuvânio, Cícero, Emerson e Gabriel, duas vezes, fizeram a alegria dos
santistas e ajudaram o clube a chegar aos 12 mil gols em sua história.
Na verdade, 12.001.
Diante do elástico placar fica até difícil dizer que o Botafogo jogou bem. Mas é verdade. O time de Ribeirão Preto deu trabalho aos anfitriões. Foi corajoso, ousado... mas pecou nas finalizações.
Algo que não tem sido falha no Santos de Oswaldo de Oliveira. Pelo menos não nas últimas duas rodadas. Só nos últimos dois duelos que teve, o Peixe fez mais do triplo de gols que havia feito nas três primeiras rodadas. Não à toa está na liderança do Grupo C, com 13 pontos. O Botafogo, mesmo com a derrota, lidera o Grupo B.
Após dois jogos seguidos na Vila Belmiro, o Santos volta a atuar como visitante na próxima rodada. Na quarta-feira, às 19h30, o Peixe encara o Comercial, no estádio Palma Travassos, em Ribeirão Preto. Também na cidade do interior, só que no estádio Santa Cruz, o Botafogo-SP recebe o Oeste, terça, às 19h30.
Qualidade supera a vontade
Logo no começo da partida, Aranha voou em direção à bola para evitar gol de falta de Camilo. Um susto! Só que o Santos não se abalou e reagiu imediatamente. Tanto que aos quatro minutos, saiu gol de Geuvânio. O passe de Leandrinho chegou ao atacante graças a um desvio, mas ele driblou o goleiro e fez lindo gol.
Trocando passes com maestria e sufocando o valente Botafogo-SP no campo de defesa, o Peixe teve um pênalti a seu favor aos 11 minutos. Henrique Mattos derrubou Geuvânio na grande área. Cícero pegou a bola, colocou na marca e partiu para cobrança. Mas o chute saiu errado e foi pela linha de fundo.
A equipe de Ribeirão Preto, então, se animou. Foi ao ataque, pressionou, arriscou, chutou... Só não chegou ao empate porque Aranha estava inspirado e também porque Macedo e Hudson pecaram em suas finalizações. A partida ficou lá e cá por um bom tempo. Mas no final de etapa inicial prevaleceu a qualidade do Santos.
Depois de tentar com cabeçada de Gabriel, em chute de Thiago Ribeiro e também num arremate de fora da área de Leandrinho, o segundo gol do Santos saiu dos pés de quem já tinha tido essa chance: Cícero. Aos 46 minutos, após passe de Geuvânio, o meia completou para as redes e se redimiu do pênalti desperdiçado.
Goleia, Peixe!
As boas defesas de Aranha no primeiro tempo ficaram em segundo plano depois que ele saiu mal do gol após cobrança de escanteio e colaborou com o gol do Botafogo-SP, aos cinco minutos da etapa final. O goleiro santista não alcançou a bola e o volante Hudson, oportunista, desviou.
Corajoso, o time de Ribeirão Preto se manteve no ataque na tentativa do empate. E o Santos, apoiado no bom futebol de Arouca, tentava encaixar uma jogada de velocidade. Geuvânio também era um dos santistas que tentava abrir espaço para os donos da casa. Principalmente pelos lados do campo.
Porém, a chance que fez o Peixe voltar a ficar perto do gol saiu dos pés de Cícero. Em cobrança de falta, ele obrigou Gilvan a fazer grande defesa. Mas fatal mesmo foi o toque de Gabriel na saída do goleiro aos 20 minutos. Ele recebeu lindo passe de Geuvânio, contou com furada da zaga do Botafogo-SP e fez o terceiro do Peixe.
Aí o time de Ribeirão Preto sentiu. E o Santos chegou ao quarto gol. De novo com Gabriel. Aos 23, Aranha mandou a bola para frente, o atacante ganhou no jogo de corpo do zagueiro e completou para as redes. Foi o gol de número 12 mil do Peixe em sua centenária história.
Houve tempo ainda para o Santos anotar mais um gol, aos 44 minutos. Rildo fez ótima jogada indiviual pela esquerda e cruzou para Emerson completar.
Mais uma goleada, mais “olé”, mais promessas...
Diante do elástico placar fica até difícil dizer que o Botafogo jogou bem. Mas é verdade. O time de Ribeirão Preto deu trabalho aos anfitriões. Foi corajoso, ousado... mas pecou nas finalizações.
Algo que não tem sido falha no Santos de Oswaldo de Oliveira. Pelo menos não nas últimas duas rodadas. Só nos últimos dois duelos que teve, o Peixe fez mais do triplo de gols que havia feito nas três primeiras rodadas. Não à toa está na liderança do Grupo C, com 13 pontos. O Botafogo, mesmo com a derrota, lidera o Grupo B.
Após dois jogos seguidos na Vila Belmiro, o Santos volta a atuar como visitante na próxima rodada. Na quarta-feira, às 19h30, o Peixe encara o Comercial, no estádio Palma Travassos, em Ribeirão Preto. Também na cidade do interior, só que no estádio Santa Cruz, o Botafogo-SP recebe o Oeste, terça, às 19h30.
Gabriel, autor de dois, fez o gol de número 12
mil da história santista (Foto: Lucas Baptista /
Ag. Estado)
Logo no começo da partida, Aranha voou em direção à bola para evitar gol de falta de Camilo. Um susto! Só que o Santos não se abalou e reagiu imediatamente. Tanto que aos quatro minutos, saiu gol de Geuvânio. O passe de Leandrinho chegou ao atacante graças a um desvio, mas ele driblou o goleiro e fez lindo gol.
Trocando passes com maestria e sufocando o valente Botafogo-SP no campo de defesa, o Peixe teve um pênalti a seu favor aos 11 minutos. Henrique Mattos derrubou Geuvânio na grande área. Cícero pegou a bola, colocou na marca e partiu para cobrança. Mas o chute saiu errado e foi pela linha de fundo.
A equipe de Ribeirão Preto, então, se animou. Foi ao ataque, pressionou, arriscou, chutou... Só não chegou ao empate porque Aranha estava inspirado e também porque Macedo e Hudson pecaram em suas finalizações. A partida ficou lá e cá por um bom tempo. Mas no final de etapa inicial prevaleceu a qualidade do Santos.
Depois de tentar com cabeçada de Gabriel, em chute de Thiago Ribeiro e também num arremate de fora da área de Leandrinho, o segundo gol do Santos saiu dos pés de quem já tinha tido essa chance: Cícero. Aos 46 minutos, após passe de Geuvânio, o meia completou para as redes e se redimiu do pênalti desperdiçado.
Geuvânio foi quem abriu a goleada de 5 a 1 do
Peixe na Vila (Foto: Luis Fernando Menezes /
Ag. Estado)
As boas defesas de Aranha no primeiro tempo ficaram em segundo plano depois que ele saiu mal do gol após cobrança de escanteio e colaborou com o gol do Botafogo-SP, aos cinco minutos da etapa final. O goleiro santista não alcançou a bola e o volante Hudson, oportunista, desviou.
Corajoso, o time de Ribeirão Preto se manteve no ataque na tentativa do empate. E o Santos, apoiado no bom futebol de Arouca, tentava encaixar uma jogada de velocidade. Geuvânio também era um dos santistas que tentava abrir espaço para os donos da casa. Principalmente pelos lados do campo.
Porém, a chance que fez o Peixe voltar a ficar perto do gol saiu dos pés de Cícero. Em cobrança de falta, ele obrigou Gilvan a fazer grande defesa. Mas fatal mesmo foi o toque de Gabriel na saída do goleiro aos 20 minutos. Ele recebeu lindo passe de Geuvânio, contou com furada da zaga do Botafogo-SP e fez o terceiro do Peixe.
Aí o time de Ribeirão Preto sentiu. E o Santos chegou ao quarto gol. De novo com Gabriel. Aos 23, Aranha mandou a bola para frente, o atacante ganhou no jogo de corpo do zagueiro e completou para as redes. Foi o gol de número 12 mil do Peixe em sua centenária história.
Houve tempo ainda para o Santos anotar mais um gol, aos 44 minutos. Rildo fez ótima jogada indiviual pela esquerda e cruzou para Emerson completar.
Mais uma goleada, mais “olé”, mais promessas...
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/paulista-2014/01-02-2014/santos-botafogo-sp.html