Em noite que poderia ter goleado, América-MG tem apagão e deixa Raposa viva na disputa. Time americano joga pelo empate para chegar às finais
O América-MG conquistou sua centésima vitória sobre o Cruzeiro na
história, justamente no mês em que completa 100 anos, e saiu na frente
do rival na luta por uma vaga nas semifinais do Campeonato Mineiro. Mas a
vitória acabou com gosto um pouco amargo, já que o time abriu 3 a 0 com
certa facilidade, mas nos minutos finais permitiu a reação do rival,
que marcou dois gols e segue vivo na disputa. Os gols do jogo foram
marcados por Gabriel, Rodriguinho e Alessandro, contra um de Bobô e
outro de Roger. No próximo domingo, às 16h (de Brasília), novamente na
Arena do Jacaré, o Coelho joga pelo empate. Uma vitória simples por um
gol de diferença dá a vaga ao Cruzeiro.
O jogo foi muito bom, muito disputado e com vários lances onde a boa técnica dos dois times prevaleceu. O primeiro tempo foi equilibrado, mas o Coelho conseguiu terminar na frente. Na segunda etapa, porém, o time americano deslanchou na partida, marcou mais duas vezes e ainda perdeu um pênalti. Quando a fatura parecia estar liquidada, os comandados de Vágner Mancini reagiram e fizeram dois gols que os mantêm vivos na disputa.
Velocidade e bom futebol
O jogo começou num ritmo alucinante, com os dois times jogando em alta velocidade, buscando o gol e fazendo o melhor jogo do Campeonato Mineiro até então.
O Cruzeiro parecia não ter sentido a falta do craque do time, o argentino Montillo. Seu substituto Elber não sentiu a responsabilidade e comandou as ações ofensivas da equipe. Os dois atacantes, Anselmo Ramon e Walter, criavam alternativas para os meias e chegavam às laterais do campo para tabelar com os laterais.
No América-MG, o destaque era Moisés. O volante conseguia boas arrancadas e excelentes jogadas de aproximação com Alessandro e Fábio Júnior. Rodriguinho também estava bem na partida, usando sua habilidade para achar espaços na defesa do Cruzeiro.
O primeiro gol de um jogo repleto de alternativas saiu numa jogada de
bola parada. E foi do América-MG. O lateral Pará lançou na área, a zaga
do Cruzeiro cochilou e Gabriel apareceu sozinho, cara a cara com Fábio,
para empurrar a bola para as redes, de cabeça.
Atrás no placar, o Cruzeiro continuou atacando e criando boas chances, principalmente com a disposição de Anselmo Ramon. O América-MG, agora tendo o contra-ataque a favor, seguia perigoso. Assim sendo, o jogo continuou bem jogado e muito interessante para a torcida.
Nos minutos finais do primeiro tempo, o Cruzeiro montou uma grande blitz pra cima do América-MG, com boas jogadas de Roger, Everton e Walter, mas a vitória parcial do Coelho seguiu com o time para o vestiário.
Passeio parado por reação
O América-MG voltou para o segundo tempo como um rolo compressor. A bola mal rolou e o Coelho ampliou o placar. Rodriguinho ganhou dividida de Victorino e da entrada da área soltou a bomba, sem chances de defesa para Fábio, fazendo 2 a 0, aos 30 segundos.
Antes que o relógio marcasse sete minutos da etapa final, o América-MG perdeu duas chances claras para ampliar. Aos cinco, Fábio defendeu pênalti cobrado por Fábio Júnior, e dois minutos depois, Alessandro carimbou a trave do Cruzeiro, num lance em que o goleiro da Raposa já estava batido.
Vendo que seu time era completamente dominado em campo, Vágner Mancini mandou Amaral e Fábio Lopes para o jogo, tirando Marcos e Walter. O Cruzeiro passou a dominar o jogo territorialmente, mas o compacto sistema defensivo do América-MG não permitia que a Raposa criasse chances concretas de gol.
Com isso, o América-MG foi, aos poucos, saindo do campo de defesa e criando perigosos contragolpes. Foi assim que saiu o terceiro gol. Bruno Meneghel avançou pela ponta esquerda e cruzou para Alessandro desviar, de cabeça, de frente com o goleiro Fábio.
A torcida americana fazia a festa na Arena do Jacaré, comemorando uma vitória justa e emblemática, no ano em que comemora 100 anos. Mas a festa parece ter contagiado o rival, que nos minutos finais conseguiu reagir.
Primeiro, Roger resolveu arriscar de fora da área. Neneca deu rebote num chute que parecia defensável, e Bobô, que havia acabado entrar completou para as redes. De forma tímida, a festa passava para o lado azul do estádio. E se um gol já deixava o duelo em aberto, Roger tratou de colocar mais lenha na fogueira. Após cruzamento da esquerda, a defesa do Coelho não conseguiu afastar, Roger dominou, limpou seu campo de visão e bateu forte para vencer o goleiro: 3 a 2 e expectativa de um grande jogo no próximo domingo. Vitória por um gol de diferença da a vaga ao time azul, enquanto o empate serve para os americanos.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/futebol/campeonato-mineiro/noticia/2012/04/coelho-chega-abrir-3-0-mas-bobeia-no-fim-e-sofre-dois-gols-do-cruzeiro.html
O jogo foi muito bom, muito disputado e com vários lances onde a boa técnica dos dois times prevaleceu. O primeiro tempo foi equilibrado, mas o Coelho conseguiu terminar na frente. Na segunda etapa, porém, o time americano deslanchou na partida, marcou mais duas vezes e ainda perdeu um pênalti. Quando a fatura parecia estar liquidada, os comandados de Vágner Mancini reagiram e fizeram dois gols que os mantêm vivos na disputa.
Velocidade e bom futebol
O jogo começou num ritmo alucinante, com os dois times jogando em alta velocidade, buscando o gol e fazendo o melhor jogo do Campeonato Mineiro até então.
O Cruzeiro parecia não ter sentido a falta do craque do time, o argentino Montillo. Seu substituto Elber não sentiu a responsabilidade e comandou as ações ofensivas da equipe. Os dois atacantes, Anselmo Ramon e Walter, criavam alternativas para os meias e chegavam às laterais do campo para tabelar com os laterais.
No América-MG, o destaque era Moisés. O volante conseguia boas arrancadas e excelentes jogadas de aproximação com Alessandro e Fábio Júnior. Rodriguinho também estava bem na partida, usando sua habilidade para achar espaços na defesa do Cruzeiro.
Gabriel comemora o primeiro gol do América-MG (Foto: Carlos Roberto / Agência Estado)
Atrás no placar, o Cruzeiro continuou atacando e criando boas chances, principalmente com a disposição de Anselmo Ramon. O América-MG, agora tendo o contra-ataque a favor, seguia perigoso. Assim sendo, o jogo continuou bem jogado e muito interessante para a torcida.
Nos minutos finais do primeiro tempo, o Cruzeiro montou uma grande blitz pra cima do América-MG, com boas jogadas de Roger, Everton e Walter, mas a vitória parcial do Coelho seguiu com o time para o vestiário.
Passeio parado por reação
O América-MG voltou para o segundo tempo como um rolo compressor. A bola mal rolou e o Coelho ampliou o placar. Rodriguinho ganhou dividida de Victorino e da entrada da área soltou a bomba, sem chances de defesa para Fábio, fazendo 2 a 0, aos 30 segundos.
Antes que o relógio marcasse sete minutos da etapa final, o América-MG perdeu duas chances claras para ampliar. Aos cinco, Fábio defendeu pênalti cobrado por Fábio Júnior, e dois minutos depois, Alessandro carimbou a trave do Cruzeiro, num lance em que o goleiro da Raposa já estava batido.
Vendo que seu time era completamente dominado em campo, Vágner Mancini mandou Amaral e Fábio Lopes para o jogo, tirando Marcos e Walter. O Cruzeiro passou a dominar o jogo territorialmente, mas o compacto sistema defensivo do América-MG não permitia que a Raposa criasse chances concretas de gol.
Com isso, o América-MG foi, aos poucos, saindo do campo de defesa e criando perigosos contragolpes. Foi assim que saiu o terceiro gol. Bruno Meneghel avançou pela ponta esquerda e cruzou para Alessandro desviar, de cabeça, de frente com o goleiro Fábio.
A torcida americana fazia a festa na Arena do Jacaré, comemorando uma vitória justa e emblemática, no ano em que comemora 100 anos. Mas a festa parece ter contagiado o rival, que nos minutos finais conseguiu reagir.
Primeiro, Roger resolveu arriscar de fora da área. Neneca deu rebote num chute que parecia defensável, e Bobô, que havia acabado entrar completou para as redes. De forma tímida, a festa passava para o lado azul do estádio. E se um gol já deixava o duelo em aberto, Roger tratou de colocar mais lenha na fogueira. Após cruzamento da esquerda, a defesa do Coelho não conseguiu afastar, Roger dominou, limpou seu campo de visão e bateu forte para vencer o goleiro: 3 a 2 e expectativa de um grande jogo no próximo domingo. Vitória por um gol de diferença da a vaga ao time azul, enquanto o empate serve para os americanos.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/futebol/campeonato-mineiro/noticia/2012/04/coelho-chega-abrir-3-0-mas-bobeia-no-fim-e-sofre-dois-gols-do-cruzeiro.html