domingo, 22 de abril de 2012

Coelho chega a abrir 3 a 0, mas bobeia no fim e sofre dois gols do Cruzeiro

Em noite que poderia ter goleado, América-MG tem apagão e deixa Raposa viva na disputa. Time americano joga pelo empate para chegar às finais

Por Marco Antônio Astoni Sete Lagoas, MG

O América-MG conquistou sua centésima vitória sobre o Cruzeiro na história, justamente no mês em que completa 100 anos, e saiu na frente do rival na luta por uma vaga nas semifinais do Campeonato Mineiro. Mas a vitória acabou com gosto um pouco amargo, já que o time abriu 3 a 0 com certa facilidade, mas nos minutos finais permitiu a reação do rival, que marcou dois gols e segue vivo na disputa. Os gols do jogo foram marcados por Gabriel, Rodriguinho e Alessandro, contra um de Bobô e outro de Roger. No próximo domingo, às 16h (de Brasília), novamente na Arena do Jacaré, o Coelho joga pelo empate. Uma vitória simples por um gol de diferença dá a vaga ao Cruzeiro.

O jogo foi muito bom, muito disputado e com vários lances onde a boa técnica dos dois times prevaleceu. O primeiro tempo foi equilibrado, mas o Coelho conseguiu terminar na frente. Na segunda etapa, porém, o time americano deslanchou na partida, marcou mais duas vezes e ainda perdeu um pênalti. Quando a fatura parecia estar liquidada, os comandados de Vágner Mancini reagiram e fizeram dois gols que os mantêm vivos na disputa.

Velocidade e bom futebol
O jogo começou num ritmo alucinante, com os dois times jogando em alta velocidade, buscando o gol e fazendo o melhor jogo do Campeonato Mineiro até então.

O Cruzeiro parecia não ter sentido a falta do craque do time, o argentino Montillo. Seu substituto Elber não sentiu a responsabilidade e comandou as ações ofensivas da equipe. Os dois atacantes, Anselmo Ramon e Walter, criavam alternativas para os meias e chegavam às laterais do campo para tabelar com os laterais.

No América-MG, o destaque era Moisés. O volante conseguia boas arrancadas e excelentes jogadas de aproximação com Alessandro e Fábio Júnior. Rodriguinho também estava bem na partida, usando sua habilidade para achar espaços na defesa do Cruzeiro.

Gabriel américa-mg cruzeiro (Foto: Carlos Roberto / Agência Estado)Gabriel comemora o primeiro gol do América-MG (Foto: Carlos Roberto / Agência Estado)
 
O primeiro gol de um jogo repleto de alternativas saiu numa jogada de bola parada. E foi do América-MG. O lateral Pará lançou na área, a zaga do Cruzeiro cochilou e Gabriel apareceu sozinho, cara a cara com Fábio, para empurrar a bola para as redes, de cabeça.

Atrás no placar, o Cruzeiro continuou atacando e criando boas chances, principalmente com a disposição de Anselmo Ramon. O América-MG, agora tendo o contra-ataque a favor, seguia perigoso. Assim sendo, o jogo continuou bem jogado e muito interessante para a torcida.
Nos minutos finais do primeiro tempo, o Cruzeiro montou uma grande blitz pra cima do América-MG, com boas jogadas de Roger, Everton e Walter, mas a vitória parcial do Coelho seguiu com o time para o vestiário.

Passeio parado por reação
O América-MG voltou para o segundo tempo como um rolo compressor. A bola mal rolou e o Coelho ampliou o placar. Rodriguinho ganhou dividida de Victorino e da entrada da área soltou a bomba, sem chances de defesa para Fábio, fazendo 2 a 0, aos 30 segundos.

Antes que o relógio marcasse sete minutos da etapa final, o América-MG perdeu duas chances claras para ampliar. Aos cinco, Fábio defendeu pênalti cobrado por Fábio Júnior, e dois minutos depois, Alessandro carimbou a trave do Cruzeiro, num lance em que o goleiro da Raposa já estava batido.

Vendo que seu time era completamente dominado em campo, Vágner Mancini mandou Amaral e Fábio Lopes para o jogo, tirando Marcos e Walter. O Cruzeiro passou a dominar o jogo territorialmente, mas o compacto sistema defensivo do América-MG não permitia que a Raposa criasse chances concretas de gol.

Com isso, o América-MG foi, aos poucos, saindo do campo de defesa e criando perigosos contragolpes. Foi assim que saiu o terceiro gol. Bruno Meneghel avançou pela ponta esquerda e cruzou para Alessandro desviar, de cabeça, de frente com o goleiro Fábio.

A torcida americana fazia a festa na Arena do Jacaré, comemorando uma vitória justa e emblemática, no ano em que comemora 100 anos. Mas a festa parece ter contagiado o rival, que nos minutos finais conseguiu reagir.

Primeiro, Roger resolveu arriscar de fora da área. Neneca deu rebote num chute que parecia defensável, e Bobô, que havia acabado entrar completou para as redes. De forma tímida, a festa passava para o lado azul do estádio. E se um gol já deixava o duelo em aberto, Roger tratou de colocar mais lenha na fogueira. Após cruzamento da esquerda, a defesa do Coelho não conseguiu afastar, Roger dominou, limpou seu campo de visão e bateu forte para vencer o goleiro: 3 a 2 e expectativa de um grande jogo no próximo domingo. Vitória por um gol de diferença da a vaga ao time azul, enquanto o empate serve para os americanos.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/futebol/campeonato-mineiro/noticia/2012/04/coelho-chega-abrir-3-0-mas-bobeia-no-fim-e-sofre-dois-gols-do-cruzeiro.html

Com direito à volta da ‘ola’, torcida quebra recorde e sela paz com time

De volta ao time titular, Loco Abreu é ovacionado. Vaias, desta vez, ficaram de lado. Já os banguenses dão seu show e comprovam a 'ressureição'

Por André Casado e Marcelo Baltar Rio de Janeiro

Não houve vaias, xingamentos ou falta de paciência. Apesar das últimas fracas atuações do time, a torcida do Botafogo compareceu em bom número, e os mais de 17 mil alvinegros que foram ao Engenhão bateram o recorde de público (19.786 pessoas) do clube no ano. O fato de ser um jogo decisivo animou a torcida, que desde o início apoiou o time e criou nova atmosfera.

torcida botafogo seminifinal taça rio (Foto: Marcelo Baltar / Globoesporte.com)Torcida do Botafogo deixou as vaias de lado desta vez (Foto: Marcelo Baltar / Globoesporte.com)
 
A pressão inicial alvinegra acendeu as arquibancadas. Até jogadores que andavam em baixa com os torcedores foram aplaudidos. Foram os casos de Andrezinho, um dos mais celebrados antes do apito inicial, e Elkeson, ovacionado ao deixar a partida ao final do jogo.

torcida botafogo seminifinal taça rio (Foto: Marcelo Baltar / Globoesporte.com)Torcedores do Botafogo comemoram gol
(Foto: Marcelo Baltar / Globoesporte.com)
 
Loco Abreu, que voltou ao time titular e também não vinha com muito prestígio após a sequência de pênaltis desperdiçados, foi festejado como em seus melhores dias. Com três gols decisivos, o ídolo uruguaio selou a paz com os alvinegros. Quando perdeu um pênalti, o atacante sentiu um silêncio por alguns segundos, mas teve seu nome gritado pelos botafoguenses. Aos 39 minutos do segundo tempo, deixou o campo sob aplausos. E os retriubiu batendo no peito.

A animação realmente era diferente. Pela primeira vez no ano a torcida do Botafogo chamou a “ola” durante o jogo, diante de um palco mais bem distribuído - a média em casa vinha sendo de seis mil por jogo. O ritmo só diminuiu um pouco após o gol contra de Lucas - o primeiro do Bangu na partida -, que causou a apreensão. Mesmo assim, o contestado lateral recebeu tímido apoio das arquibancadas.

Oswaldo de Oliveira passou imune e foi respeitado por todos. Nada de gritos de “burro”, e todas as substituições foram aprovadas e aplaudidas. Apesar dos sustos no final, o único jogador xingado foi Thiago Galhardo, ex-Botafogo, que foi expulso na etapa final.

trem torcida bangu semifinal taça rio (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Trem exclusivo para torcida do Bangu chega à estação do Engenhão (Foto: André Casado/Globoesporte.com)

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Torcida do Banguhow à parte


Depois de um longo período de ausência, o Bangu voltou a disputar um grande jogo decisivo. E trouxe junto sua torcida. Aproximadamente 1h30m antes do jogo, cerca de 400 torcedores do time de Moça Bonita chegaram juntos em um trem exclusivo que partiu do bairro da Zona Oeste entupido de esperança.

Dentro do estádio, os pouco mais de dois mil alvirrubros curtiram o momento e cantaram durante boa parte do jogo, com orgulho. Além da provocação a Loco Abreu, o grito “O Bangu voltou” também ecoou pelo Engenhão, principalmente quando encostou no placar.
Sobrou até para o América. Com um caixão simbólico, torcida do Bangu provocou o “Diabo” (confira no vídeo acima), que luta contra o rebaixamento na segunda divisão carioca.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/com-direito-volta-da-ola-torcida-quebra-recorde-e-sela-paz-com-time.html

Loco vai ao Uruguai visitar família e entregar bola do jogo ao pai 'profeta'

Atacante aproveita folga de dois dias para relaxar após gols com dedicatória

Por André Casado Rio de Janeiro

A comissão técnica do Botafogo deu folga de dois dias aos jogadores, e Loco Abreu não perdeu tempo: viajou para o Uruguai, onde passará o curto período com a família, na pequena Minas, sua cidade natal. Lá reencontrará o pai, a quem dedicou seus três gols da vitória por 4 a 2 sobre o Bangu, no último sábado, que credenciou o clube a jogar a final da Taça Rio (confira os melhores momentos no vídeo).

Depois da partida, o atacante revelou que levaria uma das bolas do jogo a seu Washington Miguel, que "previu" a brilhante atuação. O fisiologista alvinegro, Altamiro Bottino, também foi lembrado.

- Dedico os gols ao Altamiro Bottino (fisiologista) e ao meu pai. Ele disse que eu ia fazer três hoje. Vou levar a bola do jogo para ele também - disse o ídolo e capitão do time.

O elenco se reapresenta na próxima terça-feira, às 15h, no Engenhão. Não há jogo no meio da semana. As oitavas de final da Copa do Brasil acontecem nos dias 2 e 9. O confronto será com o Vitória. No domingo que vem, o Glorioso pega o vencedor de Vasco x Flamengo.

saiba mais FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/loco-vai-ao-uruguai-visitar-familia-e-entregar-bola-do-jogo-ao-pai-profeta.html

Renato sofre torção no tornozelo, sai imobilizado e já preocupa para a final

Volante fará tratamento intensivo nesta semana, e Oswaldo, apesar de confiar em sua recuperação, já pensa em manter Fellype Gabriel no setor

Por André Casado Rio de Janeiro

A vitória por 4 a 2 sobre o Bangu, que classificou o Botafogo para a final da Taça Rio, no último sábado, trouxe uma baixa: o volante Renato sofreu uma torção no tornozelo esquerdo ainda no primeiro tempo e teve de sair do Engenhão apoiado em muletas e com uma bota ortopédica. Devido à gravidade do problema, o camisa 8 passa a ser dúvida para a partida de domingo que vem. O técnico Oswaldo de Oliveira, porém, crê na recuperação de seu pupilo e projeta a equipe.

- Vamos acompanhar passo a passo o Renato e teremos tempo para decidir o que fazer. Se for preciso, penso na manutenção do Fellype Gabriel ali (na posição, mais recuado) e na entrada do Maicosuel - explicou o comandante, que admite ter uma dor de cabeça positiva nas mãos.

renato botafogo contusão (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Mesmo de muletas, Renato atende torcedores no Engenhão  (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
 
- Isso para mim é solução. Já pensei em tirar um meia, mas ainda não defini. Tenho 11 camisas e vários jogadores de valor. Posso até escalar essa gente toda (quatro meias). Um deles mais à frente, outro atrás... - alertou, em tom misterioso, em referência também a Andrezinho e Elkeson.

Um dia após a lesão, Renato recebeu muitos recados no Twitter. E fez questão de responder:

- Obrigado pelas mensagens de apoio! Espero que não seja grave e domingo eu possa jogar! Vou fazer de tudo pra estar no domingo! Fé em Deus - escreveu no microblog.

O Alvinegro espera a definição entre Flamengo e Vasco para saber quem terá pela frente.

Renato Botafogo fisioterapia (Foto: Reprodução / Twitter)Renato aplica gelo no tornozelo, claramente inchado, em casa (Foto: Reprodução / Twitter)
 
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Convencido do futebol, Oswaldo crê que 'descontentes foram abafados'

Técnico brinca que torcer no estádio é uma terapia e desabar é normal

Por André Casado Rio de Janeiro

A torcida do Botafogo compareceu em bom número ao Engenhão (19.876 presentes) e bateu recorde no ano, na vitória por 4 a 2 sobre o Bangu, que classificou o clube para a final da Taça Rio. Nas arquibancadas, o show de apoio nem lembrou um público que demonstrou insatisfação em rodadas passadas. Ainda assim, a postura de Oswaldo de Oliveira não mudou. Para o treinador, aquele grupo que reclama apenas deve ter sido abafado pelo restante dos alvinegros, que fez a festa.

- Tivemos um volume maior também, facilitou. Mas acho que os descontentes foram abafados. É uma questão de terapia, o cara trabalha a semana toda e vem para botar para fora o que ele quer. Os infelizes com o time devem contiunar chateados, mas tomara que não tenham espaço - disse.

Na avaliação do chefe, o futebol apresentado pelo time sempre foi eficiente.

- O Botafogo sempre me convenceu, desde o primeiro jogo. É claro que uma vez ou outra oscila, joga menos, joga mais. Mas me digam: qual time brasileiro encanta? Qual é unanimidade? Nenhum. Nós temos uma grande invencibilidade e estamos avançando nas competições - frisou.

A decisão do turno acontece no próximo domingo, às 16h. O adversário ainda será definido, já que Vasco e Flamengo se enfrentam logo mais, no mesmo estádio. Campeão da Taça Guanabara, o Fluminense espera o rival para a decisão do estadual. Na Copa do Brasil, as datas dos duelos com o Vitória são 2 e 9 de maio. O primeiro jogo é no Barradão, em Salvador.

oswaldo de oliveira botafogo coletiva (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Oswaldo de Oliveira, na coletiva de imprensa após a vitória (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
 
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Com show de Felipe, Vasco elimina Fla e decide Taça Rio com Botafogo

Cruz-maltinos dominam totalmente 20 minutos iniciais. Comandados pelo craque, autor de dois gols, deixam rival em crise e fora de outra competição


A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
 
Foi uma partida emocionante. Flamengo e Vasco testaram o coração dos torcedores com problemas cardíacos, neste domingo, no Engenhão. E, principalmente pelo domínio indiscutível no primeiro tempo, com um time bem mais armado taticamente, mostrando superioridade individual e coletiva, o Vasco saiu vencedor. O triunfo sobre o grande rival, o Flamengo, por 3 a 2, lhe deu a vaga para a final da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca.

Com uma atuação impecável de Felipe, autor de grandes jogadas, do gol da virada para 2 a 1 e do terceiro, de pênalti - Eder Luis fez o primeiro, e Vagner Love e Kleberson marcaram os gols rubro-negros -, o time chega à final contra o Botafogo, vitorioso no sábado no confronto diante do Bangu. A decisão será no próximo domingo, e o campeão fará a final do Carioca com o Fluminense, que conquistou a Taça Guanabara
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A derrota encerra o primeiro semestre do Flamengo, que lutava pelo bicampeonato carioca. Eliminado da Libertadores na primeira fase e sem chance de ganhar o estadual,  vai ficar 27 dias sem jogar - a estreia no Brasileiro contra o Sport será dia 20 de maio. O que pode significar várias crises, a começar pela demissão do técnico Joel Santana e o adeus de Ronaldinho Gaúcho. A torcida do Vasco não perdoou. "Eliminado" e "Adeus, Mengo!" eram os gritos no fim da partida, ironizando o rival. A lamentar, o razoável público de 15.911 pagantes - foram 20.067 presentes, com renda de R$ 430.095. O jogo merecia casa cheia.

felipe vasco flamengo (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)Felipe faz a diferença no clássico, com dois gols e belos passes (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)
 
Gol rubro-negro
Nos primeiros 20 minutos, houve um massacre do Vasco como há muito não se via no confronto entre as equipes. Só para se ter uma ideia, foram 16 chutes da equipe cruz-maltina, contra nove do Flamengo. Após a parada técnica, os rubro-negros até conseguiram diminuir a pressão - era 13 a 2 em apenas 20 minutos e terminou em 16 a 9 para os cruz-maltinos.

No começo, no entanto, o torcedor rubro-negro viveu uma ilusão. Mas as aparências enganam, e muito. Aos gritos da torcida vascaína de "elliminado!', numa provocação à saída prematura da Libertadores, o Flamengo iniciou sob a pressão de ver o semestre acabar em abril. Mas viu o mundo sorrir novamente no terceiro minuto de jogo. Num contra-ataque iniciado por Ronaldinho, a bola resvalou em Renato Silva e sobrou para Kleberson lançar pelo alto. Vagner Love, bem colocado, matou no peito e bateu de canhota: 1 a 0, euforia da torcida  rubro-negra.

Mas a partir do gol rubro-negro, o primeiro ato da partida acabou. Teve início o segundo, com um gigantesco predomínio vascaíno. Logo no minuto seguinte, o Vasco deu o troco. Após ótimo passe de Diego Souza, Eder Luis invadiu a área e tocou na saída do goleiro Felipe. Antes de a bola entrar, um milagre: Junior Cesar conseguiu se antecipar e salvar, de perna direita, jogando para escanteio, quase em cima da linha.

Massacre do Vasco
O Vasco se agigantou. No meio-campo, Rômulo, Felipe Bastos, Felipe e Diego Souza pareciam leões em campo. Com marcação forte, ganhavam todas as jogadas e iniciavam com velocidade o ataque. O bombardeio era praticamente de minuto a minuto: continuou com falta cobrada por Felpe Bastos para Rodolfo desperdiçar nova chance, batendo para fora aos nove. Ainda na sequência, Felipe Bastos mandou uma bomba que o goleiro rubro-negro espalmou, e depois cobrou falta para Renato Silva mandar de cabeça na trave, aos 10
Se o meio-campo do Vasco seguia compacto, com bom auxílio dos laterais, principalmente Fágner -  que desperdiçou nova oportunidade aos 12 -,  e a sintonia de Eder Luís e Alecsandro no ataque, o do Flamengo deixava a marcação frouxa. Muralha, a surpresa de Joel Santana no início do jogo - o treinador anunciara Rômulo mas mudou de ideia momentos antes da partida -, fazia sua pior partida no Flamengo. Luiz Antônio parecia também sentir a pressão de jogo decisivo. Kleberson tentava, sozinho, livrar o time do sufoco, já que Ronaldinho nada acertava. 
Do lado vascaíno, as estrelas subiam de produção. E foi dos pés de Felipe que saiu o gol de empate. Aos 13 minutos, o camisa 6 bateu de canhota, de fora da área. O xará, Felipe, o goleiro, bateu roupa. Eder Luis chegou e tocou para as redes. O gol fazia justiça. No minuto seguinte, por pouco o meia não repetiu a dose.

A nova chance desperdiçada por Eder Luis aos 18 foi a última do Vasco antes da parada técnica. O Flamengo até melhorou um pouco o posicionamento. Mas com Junior Cesar e Léo Moura apáticos no apoio ao ataque e lentos na defesa,  restava ao time um Kleberson intenso e um Love sem boa ajuda de Deivid mas sempre perigoso - ele já havia desperdiçado  boa chance.

O time rubro-negro melhorou pouca coisa. Luiz Antônio e Welinton assustaram Fernando Prass. Em boa jogada iniciada por Kleberson, Ronaldinho, aos 39, quase marcou o segundo. Mas ficou aí a tentativa de reação rubro-negra. Do outro lado, Felipe estava inspirado. Tudo bem que contou com a colaboração de Junior Cesar. O lateral afastou mal de cabeça uma bola. Parou no pé do camisa 6 na entrada da área. O craque bateu de canhota. A bola ainda tocou na trave esquerda antes de entrar: era a virada vascaína, aos 40 minutos.

Mais emoção
O Flamengo até tentou uma reação. Kleberson, sempre ele, em passe de Vagner Love, quase empatou aos 43 - a bola desviou em Renato Silva -, dando uma esperança aos rubro-negros no segundo tempo. Mas, já com Bottinelli no lugar de Muralha, o Flamengo levou um duro golpe no primeiro minuto da segunda etapa. Num lance duvidoso, o árbitro Marcelo de Lima

Henrique marcou pênalti do goleiro Felipe em Alecsandro, quando o atacante tentava driblá-lo. O arqueiro levou o cartão amarelo e depois viu o xará, destaque da partida, botar a bola de um lado e ele do outro, aos 2 minutos, ampliando a vantagem para 3 a 1.

Apesar do terceiro gol sofrido, o Flamengo não se abateu. Àquela altura, o meio-campo já equilibrava a partida, ainda que a zaga deixasse a torcida de cabelos em pé. Mas, aos 7 minutos, Kleberson soltou uma bomba de fora da área, no ângulo, que surpreendeu Fernando Prass, mal colocado, e diminuiu o placar. A equipe voltava a ter esperança. Dois minutos depois, em centro de Léo Moura, um pouco melhor na partida, Ronaldinho esticou a perna mas não alcançou a bola, perdendo a chance do empate.
A partida continuava emocionante. Kleberson, de cabeça, obrigou Prass a boa defesa. O Vasco começava a perder a força no meio-campo. O técnico Cristóvão trocou Alecsandro por Nilton. Pouco depois, tirou Fellipe, destaque do time, para pôr Carlos Alberto. O camisa 6 saiu insatisfeito. Joel também mexeu: sacou Luiz Antônio e, curiosamente, Kleberson, destaque da equipe rubro-negra, para lançar Renato Abreu e Negueba.

A partida caiu de rendimento. Já cansado, o Flamengo tentava chegar ao empate. Love e Ronaldinho, este mais aberto pela esquerda e menos apagado, tentavam resolver, mas esbarravam nos erros já de muito antes da partida deste domingo. A falta de fôlego dos principais jogadores era visível.

Do lado do Vasco, Diego Souza também dava sinais de cansaço. A equipe tentava, nos contra-ataques, ampliar. Mas nem um nem outro time balançaram mais as redes. No entanto, ninguém no estádio podia sair reclamando de falta de emoção. E o torcedor cruz-maltino vai fazer a festa por um longo tempo. Afinal, nada melhor do que passar para a decisão e agravar a crise do grande rival.

FONTE:
ttp://glohboesporte.globo.com/jogo/carioca-2012/22-04-2012/flamengo-vasco.html

Nadal enfim para Djokovic e ainda reina: octacampeão em Monte Carlo

Espanhol acumula 42 vitórias consecutivas no Masters 1.000 monegasco

Por SporTV.com Monte Carlo

Quando Novak Djokovic e Rafael Nadal entraram em quadra neste domingo, em Monte Carlo, duas raras sequências estavam em jogo. O sérvio havia vencido os sete últimos contra o rival. O espanhol, por sua vez, não perdia há 41 partidas em Mônaco. Demorou pouco para que o cenário da final se desenhasse. À vontade no saibro de Monte Carlo, Nadal jamais foi ameaçado. Dominou o jogo, fez 6/3 e 6/1. Além de finalmente derrotar o número 1 do mundo, conquistou um incrível octacampeonato no Masters 1.000 de Monte Carlo.

Rafael Nadal tênis Monte Carlo final troféu (Foto: Reuters)Rafael Nadal 'morde' um troféu de campeão pela primeira vez desde Roland Garros/2011 (Foto: Reuters)
 
- Tenho que dar os parabéns a Novak, que está tendo um ano maravilhoso. O que você vem fazendo há mais de um ano é excelente. Seu nível de tênis é sempre inacreditável. Depois de sete vezes, obrigado por esta - disse, rindo, Nadal, que ganhou do rival um sorriso e um tapinha nas costas..

Nas 42 vitórias consecutivas que obteve no Principado, Nadal perdeu apenas seis sets. Em toda a carreira, sofreu apenas um revés no torneio: em 2003, na terceira rodada, diante do argentino Guillermo Coria. A conquista deste domingo também significa o 20º título de Masters 1.000 para Nadal. O atual número 2 do mundo é quem mais tem títulos deste nível na história - Roger Federer, com 19, é o segundo na lista.

Djokovic começou bem o jogo, vencendo os cinco primeiros pontos. Confirmou o serviço e teve 15/30 no saque de Nadal. Logo, porém, o número 1 desandou a errar. No terceiro game, cometeu três falhas não forçadas e foi quebrado. O espanhol errava pouco e, confortável no saibro de Monte Carlo, exigiu o máximo do oponente.

Sem ser ameaçado no serviço, Nadal agrediu sempre que pôde (ele terminaria o primeiro set com o mesmo número de winners de Djokovic: oito) e chegou a mais break points no sétimo game. Nole se salvou, mas não conseguiu fazer o mesmo dois games depois. Com 15/40 no placar, o sérvio acertou um voleio para salvar o primeiro set point. No segundo, mandou uma direita para fora e perdeu a parcial. Game e primeiro set, Nadal: 6/3.
O domínio do primeiro set se estendeu ao segundo, e o número 2 do mundo quebrou Djokovic logo no segundo game. Enquanto o sérvio sofria para encontrar um ritmo e disparar golpes com a precisão necessária para desequilibrar o adversário, Nadal sacou bem e abriu 3/0.

O número 1 do mundo, que perdeu o avô no início da semana, já não mostrava a mesma determinação das rodadas anteriores. Atrás no placar, dava sinais de frustração e não tinha sucesso nos pontos longos. Nadal alcançava todas as bolas e ganhava a maioria dos ralis. Foi em um desses pontos longos que o número 2 conseguiu outra quebra de serviço e fez 4/0.

Rafa ainda jogou um game ruim e cedeu uma quebra, mas acordou rapidamente. Venceu de zero no saque de Djokovic, abriu 5/1 e não bobeou mais. Por 6/1, fechou o jogo e faturou o octa.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/masters-1000/noticia/2012/04/nadal-enfim-para-djokovic-e-ainda-reina-octacampeao-em-monte-carlo.html


Kaká chega aos 30 longe do auge no Real e como interrogação na Seleção

Sem jogar pelo Brasil desde a última Copa do Mundo e já fora de Londres, ex-são-paulino ainda luta para recuperar futebol que o consagrou no Milan

Por Victor Canedo Rio de Janeiro

Ricardo Izecson dos Santos Leite ainda era o Cacá quando surgiu para o futebol no fim dos anos 90. Nascido em Gama, cidade satélite no Distrito Federal, passou por Cuiabá e mudou-se para a megalópole São Paulo ainda na infância. O menino franzino de cabelos lisos deu lugar a um rapaz de 1,86m, que já sobrava em gramados brasileiros desde o início entre os profissionais. Foi lá que ele despontou com a camisa do Tricolor Paulista - e despertou a paixão de milhares de adolescentes -, fazendo jus à escala no Japão e Coreia do Sul para conquistar uma Copa do Mundo com apenas duas décadas de idade. Foi durante a terceira, no entanto, que Kaká, com k, se consagrou. Alcançou o topo. Levantou inúmeros troféus, sejam eles coletivos ou individuais, como o prêmio de melhor jogador do mundo em 2007. E estagnou, travando longa batalha com problemas físicos. Tudo isso antes mesmo de completar 30 anos neste domingo, dia 22 de abril de 2012.

MEIO DE CAMPO: Kaká posta lembrança do 1º aniversário no Twitter

Montagem Kaká (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)No sentido horário: Seleção Brasileira, Real Madrid, São Paulo e Milan (Editoria de Arte / Globoesporte.com)
 
Por ter um estilo de jogo agressivo, baseado em suas arrancadas, não seria exagero dizer que o trintão Kaká se tornou refém de suas condições. A adaptação à “nova fase”, após duas operações no joelho - uma em 2008 e outra em 2010 -, é gradual e também passa pelo aspecto tático. No Milan, o então camisa 22 era a referência, jogava com a liberdade para brilhar em jogos-chave, como contra o Manchester United, pela semifinal da Liga dos Campeões de 2007. No Real Madrid, que investiu € 67 milhões em sua contratação – no que seria a quarta maior da história –, ele luta para recuperar o protagonismo ao lado de amigos e estrelas como o português Cristiano Ronaldo.

Presente e futuro
O técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, ainda acredita que Kaká possa ser útil no futuro. Mais precisamente em dois anos, quando terá 32 na Copa do Mundo de 2014, no Brasil. No que se refere a curto prazo, porém, o treinador foi claro ao deixá-lo fora da pré-lista de 52 nomes para a disputa dos Jogos Olímpicos de Londres e convocá-lo apenas uma vez depois do Mundial da África do Sul, para os amistosos contra Gabão e Egito, em novembro de 2011. Uma nova lesão, contudo, o afastou do grupo antes mesmo de se apresentar. Por ora, é um ponto de interrogação.

– Kaká pode ser importante ainda para a Copa de 2014. E penso que para isso vai ser muito importante a próxima temporada. Será ela que vai dizer se o Kaká ainda pode ou não disputar uma nova Copa do Mundo pela Seleção Brasileira – disse Mano, em entrevista recente ao “SporTV”.

Se baseado em números, o rendimento na temporada atual é até satisfatório. Apesar de não ser titular com regularidade - ficou no banco de reservas no clássico diante do Barcelona no último sábado inclusive -, o camisa 8 soma oito gols e 12 assistências – cinco delas na Champions, quesito no qual é um dos líderes – em 38 jogos. As estatísticas atestam que Kaká vive sua melhor fase no clube merengue, mas não são o suficiente para empolgar. Prova disso são as constantes opções do técnico José Mourinho em deixá-lo no banco de reservas em detrimento a Higuaín, Di María, Özil e por vezes Granero, dependendo do esquema utilizado.

- Acho que o Kaká ainda será útil ao Real Madrid. Mas não como protagonista, não como melhor do mundo. Espero que ele faça uma boa temporada em 2012/2013, pois tem uma carreira ainda com certa durabilidade. Hoje ele está degraus abaixo de Messi e Cristiano Ronaldo, mas é alguém que, com a qualidade que tem, será importante. E isso vale também para a Seleção. Pelo momento que estamos passando o Kaká é imprescindível. Não tem como abrir mão dele pela experiência, técnica, o peso que carrega ainda assuta. Se o Ronaldinho é importante par
a o Mano, o Kaká deveria ser ainda mais - disse Lédio Carmona, comentarista do SporTV.

Kaká Real brasil copa do mundo (Foto: Agência Getty Images)Kaká comemora gol contra a Croácia, pela Copa do Mundo de 2006: retorno à Seleção é incerto (Foto: Getty)
 
Religião, filhos e drama

As incertezas no âmbito profissional contrastam com a vida pessoal tranquila. Em dezembro de 2010, Kaká pôs um fim em sua relação com a Igreja Renascer em Cristo ao alegar divergências. Desde então, pôde dedicar maior tempo ao filho Luca, nascido em abril de 2008 e fruto do casamento com Carol Celico. Em abril de 2011, foi a vez de Isabella vir ao mundo.
Um acidente ainda na juventude, no entanto, por muito pouco não comprometeu a vida e carreira de Kaká. Em junho de 2000, aos 18 anos, ele fraturou a sexta vértebra em um escorrega num fim de semana prolongado em Caldas Novas-GO. Era das categorias de base do São Paulo e apenas sonhava com o futuro que estava por vir. O meia recuperou-se e acabou chamado para reforçar os profissionais no início de 2001.
– E aí logo depois teve aquele jogo (São Paulo 2 a 1 Botafogo, com dois gols dele) – disse, em entrevista ao "Jornal Nacional".
São Paulo e Milan

Kaká milan troféu melhor do mundo (Foto: Agência Reuters)Kaká com o troféu de melhor jogador do mundo de
2007: ano em alto nível com o Milan (Foto: Reuters)
 
É com alta dose de carinho que Kaká guarda na memória o título do Torneio Rio-São Paulo, o seu primeiro profissionalmente pelo Tricolor, praticamente um mês depois de ter estreado. Mas quem dera a passagem ter sido apenas de boas notícias. Kaká também enfrentou o lado oposto, as vaias, os xingamentos, o apelido de "pipoqueiro" quando o time não atravessava boa fase. E acabou vendido ao Milan por um preço muito menor do que se esperava: US$ 8,5 milhões.
Foi questão de tempo para perceber que não foi lá um bom negócio para os são-paulinos. Já presença constante na Seleção Brasileira, Kaká deslanchou na Itália. Gols em clássicos, atuações brilhantes e muitos títulos o colocaram nas graças da torcida rapidamente - e também do presidente Silvio Berlusconi, que considerou a compra por "preço de banana". Depois de uma decepção com a virada na final da Liga dos Campeões de 2005 para o Liverpool, ele finalmente conquistou o continente em 2007. E o mundo, em cima do Boca Juniors. E fez da festa de gala da Fifa, dias depois, uma mera formalidade. Kaká era o melhor. O resto é história.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2012/04/kaka-chega-aos-30-longe-do-auge-no-real-e-como-interrogacao-na-selecao.html

Bebeto pede Kaká na Seleção e diz: ‘Ninguém jogou mais bola do que eu’

Membro do Comitê Organizador da Copa revela conversa com Mano sobre o meia. Ao falar da carreira, diz que seu erro foi não ter marketing

Por Felippe Costa e Thiago Dias Rio de Janeiro
 
"Eu não vou ser coadjuvante", garantiu Bebeto ao ser questionado sobre seu papel no Comitê Organizador Local da Copa de 2014. Durante visita à redação do GLOBOESPORTE.COM, o tetracampeão, de 48 anos, deixou claro que não gosta ter seu trabalho considerado secundário no COL e, muito menos, nas conquistas da carreira como jogador. Ele põe Pelé acima de todos, mas não se vê abaixo de alguns dos maiores nomes de sua geração, como Romário e Ronaldo.
Enquanto falava do futuro de seu filho Matheus, que joga nas divisões de base do Flamengo, o ex-atacante resolveu fazer um desabafo. Palavras que pareciam estar guardadas no fundo do peito há bastante tempo:
- Rapaz, vou abrir meu coração aqui. Ninguém jogou mais bola do que eu, não. Cito aí: Romário, Ronaldo... Eu não tive essa coisa de assessoria de imprensa, marketing. Eu fui sempre um cara reservado, essa é a palavra. Eu falo de coração. Minha vida toda foi jogando bola. Esses caras jogavam pra caramba, sou fã, mas a inteligência, visão de jogo da precisão no passe... Chute de voleio então...

entrevista bebeto (Foto: Thiago Dias / Globoesporte.com)Bebeto acha que falta de assessoria e marketing o atrapalhou fora dos campos (Foto: Thiago Dias)
 
Simpático e solícito às perguntas, Bebeto percebeu o "peso" da declaração. Após o gravador ser desligado, o tetracampeão mostrou-se preocupado em ser mal-interpretado explicou melhor o que quis dizer. O baiano garante que não se acha o maior jogador da história, mas também não considera que ficou atrás de outros craques famosos de sua geração.
- Eu joguei tanto quanto esses caras. Isso que eu quis dizer.
Na hora que a gente precisar, ele vai ajudar"
Bebeto, sobre Romário
Ao falar da Seleção atual e da preparação do time para 2014, Bebeto revelou que conversou com Mano Menezes sobre a convocação de Kaká e que ouviu uma resposta positiva do treinador em aproveitar o craque do Real Madrid em breve.
- Ele disse que está olhando, que é um jogador que ele já conhece, sabe da história e importância para a Seleção.
Confira a entrevista completa:
Neste domingo tem Flamengo x Vasco. Arrisca algum favorito?

Clássico é sempre muito complicado e imprevisível. Ainda mais quando se trata de um dos maiores do Brasil, como Flamengo x Vasco numa semifinal de Taça Rio. O Vasco vive um melhor momento, me parece mais embalado, principalmente pela boa campanha na Libertadores. Por outro lado, são nessas horas de dificuldade, quando está sendo mais criticado, que o Flamengo cresce (veja o vídeo com dois de Bebeto contra o Fla na primeira fase do Brasileiro de 1992).
Vai torcer por quem?

A certeza que eu tenho é de que será mais um grande jogo. Tenho um carinho grande pelo Vasco, foi um clube que me acolheu de uma maneira fantástica. Mas fui criado no Flamengo, conheci minha mulher na Gávea, meu filho Matheus joga lá e não dá para ter uma torcida diferente (veja ao lado o vídeo do gol de Bebeto pelo Fla contra o Inter na decisão da Copa União de 1987).
Se Matheus recebesse uma proposta do Vasco, você deixaria ele fazer a troca?

Caramba, rapaz... (pensativo) Todo mundo sabe que saí do Flamengo, mas tenho um carinho grande. Haja coração. Ser pai é pior. Depois dos jogos eu sempre converso com ele. Vai ter tudo aquilo que eu não tive. Falo sempre para Matheus... Venho de uma família com 10 irmãos. Era muito sofrimento, meu irmão. Ele é bem resolvido quanto a isso, nem gosta de dizer que é meu filho. (Bebeto para, pensa um pouco, e continua) Rapaz, vou abrir meu coração aqui. Ninguém jogou mais bola do que eu, não. Cito aí: Romário, Ronaldo... Eu não tive essa coisa de assessoria de imprensa, marketing. Eu fui sempre um cara reservado, essa é a palavra. Eu falo de coração. Minha vida toda foi jogando bola. Esses caras jogavam pra caramba, sou fã, mas a inteligência, visão de jogo da precisão no passe. Voleio então... O Zico foi o cara em que eu sempre me espelhei. Quando jogava, eu ficava olhando e segui as orientações dele. Para minha felicidade, fui recebido pelo meu ídolo no Flamengo. Agradeço muito a Deus por ter tido Zico do meu lado, Adílio, Mozer...(veja acima o vídeo com o gol de Bebeto contra a Holanda na Copa de 1994, com comemoração em homenagem a Matheus)
Sua filha Stephannie virou modelo. Dá mais trabalho?
Rapaz... Me dá muito mais preocupação (risos). A minha filha está bem encaminhada. Com educação é fácil. Minha mulher (Denise) é fantástica. Você sabe que vida de jogador de futebol é muito corrida. Se você não tiver uma pessoa boa ao seu lado, uma grande mulher... Ela sempre foi sensacional.

Quando você recebeu o convite do Ricardo Teixeira, já havia rumores que ele deixaria o COL e a CBF. Vocês realmente não falaram sobre isso na reunião?

Recebi o convite do Ricardo Teixeira no dia do meu aniversário (16/02). Ele vinha conversando comigo e eu já vinha como relator da Alerj de uma comissão voltada para o esporte. Ele me deu toda liberdade de ajudar. Tenho três Copas do Mundo, duas Olimpíadas. A gente está acompanhando as obras, fazendo essa intermediação entre Fifa e governo. Vou estar sempre visitando as obras. Logo depois, ele saiu. Pegou todo mundo de surpresa. A gente estava conversando, eu, ele e Ronaldo lembrando de Copa do Mundo. Nem perguntamos sobre isso (saída). Uma semana depois ele saiu. Não podemos esquecer que ele nos deu duas Copas do Mundo. Vai continuar a mesma coisa. O José Maria Marin é um cara que já tem uma experiência grande.
Você tem visitado algumas obras de estádio, está vendo de perto os trabalhos. O que está achando?
Estou sempre falando com os operários. O Brasil é o quarto país em acidente de trabalho. É uma vergonha. Por isso, sempre falo com eles. É importante usar os equipamentos de segurança. Também falo do orgulho de ver o estádio construído. Eu não tive essa oportunidade de jogar uma Copa do Mundo no meu país. Então é importante. Vamos nos proteger. Conto minha história com o Zico no Flamengo. Quando cheguei à Gávea, eu não tinha preocupação em usar caneleira. Ele me olhou e perguntou onde estava a caneleira. Eu disse que não usava. Ele pediu para eu colocar e voltar para o treino. Aquilo foi muito importante para mim.
 

Ser treinador da Seleção é pior que presidente da República"
Bebeto
Há quem considere você e Ronaldo apenas como “escudo” do COL. Isso te incomoda?

A gente fica triste (com as críticas da imprensa). No final, eles vão ver o trabalho que nós estamos fazendo. É desgastante, mas você se sente bem. Converso muito com o Ronaldo. O Marin nos deixou bem à vontade para tomar as decisões. Temos o Ricardo Trade (diretor executivo de operações), a Joana Havelange (secretária-geral), o Rodrigo Paiva (diretor de comunicação), eu e Ronaldo. Cada um dá sua opinião. Por exemplo, a questão dos gramados. Na minha época era uma vergonha. O Maracanã.... Quem não queria jogar no Maracanã? Mas o gramado era horrível. No final de carreira, já estava melhor. O Morumbi era horrível, mas melhorou muito. O melhor sempre foi o Beira-Rio. No fim da minha carreira, o do Grêmio já estava um tapete. Na Copa do Mundo tudo será feito em função do clima. Terá também a drenagem a vácuo. Usaremos algumas coberturas. Vai ser legal colocar a mesma grama, pois a bola vai correr igual em vários estádios. Você não sente muito e já vai sabendo como será o gramado. Na Europa era assim, eu batia na bola sem olhar. Já sabia como ela vinha.


Bebeto em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM (Foto: Thiago Dias/GLOBOESPORTE.COM)Bebeto em visita à redação do GLOBOESPORTE.COM: desabafo na entrevista (Foto: Thiago Dias)
 
A reforma do Maracanã não pode descaracterizar o estádio?
Tinha que mudar mesmo. Estava precisando. Tinha uma preocupação com o entorno do Maracanã. Vai ficar uma coisa linda. As obras dos estádios estão nos cronogramas. Acredito muito que vai dar. Sempre penso positivo.

O que você acha da postura do Romário sobre a Copa?
Na hora que a gente precisar, ele vai ajudar. Tenho certeza. Baixinho é meu amigo. A relação é a mesma. Não vai mudar nunca. É o papel dele como deputado federal, tem que cobrar mesmo. Ele tem a opinião dele, mas a minha é diferente.

Algum estádio vai virar “elefante branco”?

Não vai ter elefante branco. Nada. Em Natal, por exemplo, vai ser uma Arena Multiuso. O Nordeste todo adora futebol.

Não vai ter elefante branco. Nada"
Bebeto, sobre estádios da Copa
Qual é a maior pressão: conquistar a Copa como jogador ou trabalhar para organizar a Copa no Brasil?
O Brasil não conquistava um título há 24 anos. Aquele Mundial mexeu muito com a gente. Lembro-me que tínhamos perdido o Ayrton Senna. Eu estava em La Coruña vendo aquele acidente... Aí eu falei “Agora mais do que nunca tenho que dar alegrias para esse povo”. Você sabe que existem várias vaidades em um grupo, mas o grupo se fechou. Era uma família. Você ficar um mês com um cara... tem que abdicar de muita coisa. Quando a gente conquistou em 1994, eu me lembrei muito do Ayrton. Sai com uma bandeira dele em campo. Falamos isso naquela reunião dentro de campo. Não medi esforços para que o Brasil conquistasse o Mundial. Meu filho estava nascendo, cara... Filho é bênção de Deus e você passa a viver em função do seu filho. Faria tudo de novo para conquistar aquele título e dar alegria ao povo.

O que te motivou a entrar para o COL?

O legado que nós vamos deixar para o povo. Não só o material. Joguei lá fora e os caras só falam de coisas ruins. Eles ficam doidos, mas eu digo que não é isso. Acabei de dar uma entrevista para uma rádio da Espanha e eles já mudaram. Dizem que o país está mudando, a segurança... Essa coisa da educação e da cultura é muito importante. Lá na Europa, todo mundo tem seu lugar marcado nos estádios. Vamos qualificar esse pessoal para atender grandes eventos e mostrar que podemos realizar. Eu não vou ser coadjuvante.

Como você recebeu o “chute no traseiro” do Valcke?

Tranquilo. O trabalho continua. Não podemos parar, pois o trabalho cada vez aumenta mais. Não podemos (COL) ficar preocupados com essas coisinhas. Eu acho que nós fizemos tudo e temos que agradecer muito ao Lula, pois lutou para trazer a Copa do Mundo. Temos que nos unir, o Valcke, o Blatter, nossa presidente... Pensando sempre em realizar uma excelente Copa. Pode ter sido interpretado de uma outra maneira, pode ter falando em outra língua. Estamos sempre passando um relatório para a Fifa. Os cronogramas estão corretos e tenho certeza que vamos realizar uma bela Copa.

O atraso na aprovação da Lei Geral o preocupa?

Nós estamos fechados. Acho que já poderia (ser aprovada). É um compromisso. Já foi tudo combinado antes. O combinado não sai caro, não é isso? O negócio das bebidas. Eu não bebo, não fumo, mas se o Lula fez um compromisso com a Fifa... Em todas as Copas acontece isso. O Governador do Rio, Sergio Cabral, já tinha combinado também. É estar todo mundo muito unido, caminhando junto. Por exemplo, estive com alguns governadores e todo mundo em busca de realizar um grande Mundial. Até no Espírito Santo, que não vai receber jogos, o pessoal está motivado. Eles sabem da importância de um Mundial. A Fifa tem uma logística que banca tudo. É um negócio bem arrumadinho.

Andrés Sanches disse que o trabalho de Mano Menezes não está agradando. Mano também reconheceu isso. Para você, ele está devendo ainda?
Rapaz, outro dia estava conversando com o Andrés e até com o Mano. Essa renovação é difícil mesmo. Qualquer um teria essa dificuldade. Há jogadores que já chegaram a uma certa idade e que em 2014 não terão condições de jogar. O bom do Brasil é que sempre surge um jogador novo. Você acha que não vai pintar ninguém até 2014? Vai surgir muita gente ainda, rapaz. O Mano... é um trabalho de paciência. Falei com ele. Ser treinador da Seleção é pior que presidente da República. Tem que colocar todo mundo para jogar.

Dos jogadores mais novos, quem você destaca?


Ganso é muito inteligente, cara. Ele tem uma visão de jogo. O Neymar também é maravilhoso. O Lucas também já é uma realidade....

Não há espaço para os “medalhões”? Kaká, Ronaldinho, Adriano...

Kaká tem que estar (na Seleção). Falei até com o Mano Menezes sobre ele. Ele disse que está olhando, que é um jogador que ele já conhece, sabe da história e importância para a Seleção. Você tem que mesclar a experiência com juventude.
 

Messi maior de todos os tempos? Para com isso!"
Bebeto
A defesa está bem servida, não?

Tem de sobra. Posso citar agora. Goleiros: Jefferson, Julio Cesar, Victor. Laterais: Daniel Alves, Maicon, Marcelo, Adriano. Zagueiros: Thiago Silva, David Luiz, Dedé. A defesa já está boa.

Ainda acredita no Adriano?

Fico até preocupado. É um cara que esta desperdiçando o talento. Para mim, tinha que estar aí na Seleção Brasileira. Mas tem que querer. Potencial, ele tem pra caramba. Chuta bem, cabeceia bem, tem estrela, a bola procura.

E o Ronaldinho Gaúcho? Você o vê em 2014?

É uma qualidade impressionante. Vou torcer muito para que ele queira. Você precisa ter motivação e espero que ele possa buscar isso. O jogo contra o Santos, por exemplo, foi maravilhoso. Torço muito por aquele moleque.


Você acha que o Messi pode virar o melhor da história?

Maior de todos os tempos? Para com isso! É um grande jogador e não tem negócio de gracinha com ele. É só no balanço do corpo e sempre buscando o gol. É um cara objetivo, mas para ser o melhor de todos os tempos... O negão (Pelé), acho que não tem igual. Ele precisa fazer na seleção argentina o que faz no Barcelona. Não fez gol no Mundial de 2010.


Vistoria nas obras do maracanã  (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Bebeto com Ronaldo em visita ao Maracanã como membros do COL (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
 
FONTE:

Vettel segura Raikkonen, vence no Bahrein e é líder; Massa fica em 9º

Bicampeão chega a ser ameaçado por finlandês da Lotus, mas vence e assume a liderança do Mundial. Felipe Massa marca seus primeiros pontos

Por GLOBOESPORTE.COM Sakhir, Bahrein

O gesto de “nº 1”, marca registrada do bicampeão Sebastian Vettel, está de volta. Após início de temporada bem diferente do domínio apresentado na última temporada, o alemão da RBR venceu o GP do Bahrein, quarta etapa do campeonato e subiu ao alto do pódio pela primeira vez em 2012. De quebra, assumiu a liderança do equilibrado Mundial de Fórmula 1, com 53 pontos, quatro a mais que Lewis Hamilton da McLaren, que havia desembarcado em Sakhir na ponta. O desempenho de Vettel lembrou a hegemonia apresentada por ele com sua RBR no ano passado, quando venceu 11 das 19 provas. Soberano, o jovem piloto largou da pole position e liderou praticamente toda a prova, perdendo a ponta somente ao parar nos boxes.

Vettel GP de Bahrein (Foto: AFP)Vettel recebe a bandeirada no GP de Bahrein (Foto: AFP)
 
Vettel chegou a ser pressionado por Kimi Raikkonen, da Lotus, que esboçou algumas tentativas de ultrapassagem, mas viu o alemão fechar a porta. Após fazerem pit stop juntos na 40ª volta, o piloto da RBR voltou a abrir vantagem e conseguiu administrar a diferença para receber a bandeirada, três segundos à frente do finlandês. Companheiro de Kimi na Lotus, o suíço naturalizado francês Romain Grosjean confirmou o salto de qualidade da equipe, fechando na terceira colocação. A escuderia não subia ao pódio desde o terceiro lugar de Nelson Piquet em 1988, na Austrália, e não emplacava dois pilotos entre os três primeiros desde 1979, com a dupla Carlos Reutemann (2º) e Mario Andretti (3º).
Felipe Massa finalmente teve motivos para sorrir. Depois de passar em branco nas três primeiras corridas do ano, o brasileiro completou a prova na nona colocação, duas atrás do companheiro Fernando Alonso, e marcou seus primeiros dois pontos na temporada. Em 14º no grid, Massa fez uma excelente largada, ganhando cinco posições. Na sequência, o piloto da Ferrari conseguiu manter um bom ritmo e fechou em nono. Bruno Senna também largou bem, mas não teve a mesma sorte do compatriota. Diferentemente das últimas duas corridas, quando pontuou, o piloto não conseguiu um bom rendimento com a Williams, ficou longe dos dez primeiros por toda a corrida e abandonou a prova após parar nos boxes na penúltima volta.

Vettel GP de Bahrein (Foto: Reuters)Vettel vence no Bahrein e assume liderança do campeonato (Foto: Reuters)
 
Em quatro provas, quatro vencedores de equipes diferentes


A vitória de Vettel com a RBR demonstra o equilíbrio da Fórmula 1 na temporada 2012. Foram quatro vencedores de equipes diferentes em quatro corridas. Button foi o primeiro na Austrália com a McLaren, Alonso venceu com a Ferrari na Malásia, e Nico Rosberg faturou a prova da China com a Mercedes. A última vez que isso aconteceu foi em 1983, quando Nelson Piquet (Brabham), John Watson (McLaren), Alain Prost (Renault) e Patrick Tambay (Ferrari) subiram ao alto do pódio nas primeiras provas daquele ano.

Massa e Bruno fazem bela largada


Enquanto na frente, Vettel, Hamilton e Webber mantiveram as três primeiras colocações, a largada do GP do Bahrein movimentou o restante do grid. Os brasileiros largaram muito bem e ganharam cinco posições cada um. Massa pulou da 14ª para a nona posição, e Bruno saiu do 15º para o 10º lugar. Alonso também começou bem, subindo para a quinta colocação. Já Button, terceiro no grid, caiu três posições, mesma quantidade perdida por Rosberg, que havia partido em quinto. Outro que teve bom início foi Grosjean. Após largar em sétimo, o francês subiu para o quarto lugar e, nas voltas seguintes, ultrapassou Webber e Hamilton.
Vettel logo abriu vantagem na liderança, em um ritmo que fez lembrar a hegemonia apresentada com sua RBR na última temporada. Na sequência, houve um duelo particular entre os pilotos da Lotus pelo segundo lugar. O finlandês Raikkonen foi escalando o grid até alcançar e ultrapassar o companheiro Grosjean, na 24ª volta. Já os pilotos da McLaren tiveram um domingo complicado. Sem conseguir imprimir um ritmo para brigar pela ponta, Button ainda teve um pneu furado a três voltas do fim, terminando apenas na 18ª posição. Já Hamilton teve problemas em dois pits stops e foi apenas o oitavo.

 Kimi ameaça, mas Vettel segura vitória
Com um bom ritmo, Raikkonen se aproximou do alemão nas voltas finais e ameaçou a vitória de Vettel. O finlandês chegou a esboçar algumas tentativas de ultrapassagem durante a prova. Entretanto, após entrarem juntos nos boxes na volta 40, o piloto da RBR conseguiu abrir vantagem e seguiu firme para vencer a corrida.
Confira o resultado final do GP do Bahrein:
1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR) - 1h35m10s990
2 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault) – a 3s300
3 – Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) – a 10s100
4 – Mark Webber (AUS/RBR-Renault) – a 38s700
5 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) – a 55s400
6 – Paul Di Resta (ESC/Force India-Mercedes) – a 57s500
7 – Fernando Alonso (ESP/Ferrari) – a 57s800
8 – Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) – a 58s900
9 – Felipe Massa (BRA/Ferrari) a 1m04s900
10 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1m11s400
11 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) – a 1m12s700
12 – Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) – a 1m16s500
13 – Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Ferrari) – a 1m30s300
14 – Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) – a 1m33s700
15 – Daniel Ricciardo (AUS/STR-Ferrari) – a 1 volta
16 – Vitaly Petrov (RUS/Caterham-Renault) – a 1 volta
17 – Heikki Kovalainen (FIN/Caterham-Renault) – a 1 volta
18 – Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) – a 1 volta
19 – Timo Glock (ALE/Marussia-Cosworth) - a 2 voltas
20 – Pedro de la Rosa (ESP/HRT-Cosworth) – a 2 voltas
21 – Narain Karthikeyan (IND/HRT-Cosworth) – a 2 voltas
22 – Bruno Senna (BRA/Williams-Renault) – a 3 voltas


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2012/04/vettel-segura-raikkonen-vence-no-bahrein-e-e-lider-massa-fica-em-9.html

Cegueira, má-fé ou incompetência?


O Botafogo continua a ser sistematicamente prejudicado por ‘erros grosseiros’ das arbitragens. Não são simples erros de jogadas duvidosas, porque nessas o Botafogo será prejudicado por todo o sempre pelos invejosos do clube da Estrela Solitária.

Falo dos ‘erros grosseiros’, daqueles que se ocorressem com os cathartiformes iriam todos para a Federação carioca, para a Confederação brasileira, para a Conmebol, para a FIFA, bradar contra perseguições de arbitragens.

Ontem como sempre o Botafogo foi prejudicado ao não se assinalarem penalidades máximas a seu favor. E uma vez mais será esquecida uma atuação de arbitragem que poderia ter provocado outro resultado não fosse o domínio de jogo do Botafogo e a incapacidade do Bangu para criar perigo.

Detenho-me apenas numa grande penalidade, já que até o televisivo e insuspeito PFC catarthiforme considerou que a grande penalidade que evitou um cabeceamento de Loco Abreu foi… “ESCANCARADA”.

Vejam as duas posições em que fotografei a cena:


Na primeira foto o defensor banguense ergue a mão displicentemente e joga voleibol (seta indicando); na segunda foto vê-se a arbitragem a olhar exatamente para a bola e para a mão do banguense (seta indicando) – e nada foi assinalado!

Creio que a diretoria do Botafogo devia ter feito algo há muito tempo. O prejuízo sistematicamente feito ao Botafogo é absolutamente escandaloso, e tais jogadas originam os seguintes comentários da minha parte: as arbitragens são cegas, as arbitragens são mal intencionadas, as arbitragens são incompetentes.

Então, a diretoria do Botafogo deveria lutar permanentemente, e escancarar para todo o mundo as soluções a adotar:

1. Se os árbitros são cegos, não podem arbitrar e deve-se-lhes atribuir uma generosa reforma para comprarem uma boa bengala e um cachorro guia inteligente.

2. Se os árbitros são mal intencionados, o Botafogo deve exigir dos responsáveis do futebol a punição das arbitragens de má-fé que sonegam o Glorioso, afastando-os da função.

3. Se os árbitros são incompetentes, o Botafogo deve promover, por todos os meios, e em todas as instituições, as provas documentais de tais incompetências, obrigando os árbitros a reciclagens profissionais ou ao abandono de uma atividade cujas competências para o seu desempenho não possuem.

O que não pode continuar é esta falta de ética e de vontade para mudar o panorama escandalosamente incompetente a que se assiste, que à falta de ações punitivas se estende com cada vez mais força aos olhos de populações às quais se prega democracia, liberdade, igualdade e eteceteras, mas se aplica a injustiça, a desigualdade e a força.

E não esqueçamos que está à porta a eventualidade de mais uma final com os fraudulentos cathartiformes... (Avante, Vasco!)

Então, questiono a comissão de arbitragem do Rio de Janeiro:

1. O que fará com o árbitro que estava a olhar para a cena e nada fez?

2. O que fará com uma arbitragem composta por auxiliares dos quatro lados do campo que atua tão impunemente com ‘erros grosseiros’?
  
É cegueira? É má-fé? É incompetência? Para que servem os juízes na linha das balizas?

Atue-se em conformidade, mas ATUE-SE!

Antes da final apelo para que a Diretoria do Botafogo ATUE, CARAMBA!!!



Arquibancada cheia e gramado do Engenhão empolgam botafoguenses


Os jogadores do Botafogo saíram da partida com o Bangu satisfeitos, não só pela vitória por 4 a 2 e consequente classificação à final da Taça Rio, mas também pela boa presença da torcida neste sábado e pelo estado do gramado do Engenhão.

"A torcida compareceu, jogou com o time. O apoio dos torcedores é transmitido para dentro de campo e nos ajuda a jogar bem e vencer", celebrou o meia Andrezinho.

Ao todo, 19.786 pessoas acompanharam a vitória do Botafogo no Engenhão. Destes, 15.757 eram pagantes e a renda foi de R$ 243 mil. Loco Abreu, um dos mais ovacionados nas arquibancadas por conta dos três gols, foi outro a exaltar a presença da torcida.

"A gente joga sempre para honrar o clube e os torcedores. Precisamos deles para que o estádio fique bonito. Jogar com o estádio vazio é chato", declarou o uruguaio, que ainda guardou elogios para o gramado do Engenhão, alvo de muitas críticas ao longo do campeonato por conta do excesso de jogos.

"Viu como com o campo bonito todo mundo joga bem? Tomara que a Federação [de Futebol do Rio de Janeiro] tenha visto. Campo bom deixa tudo mais fácil", comemorou Loco, que retornou ao time titular neste sábado, depois de ter ficado no banco de reservas diante do Guarani, pela Copa do Brasil, por opção do técnico Oswaldo de Oliveira.


FONTE:
 http://esportes.br.msn.com/futebol/arquibancada-cheia-e-gramado-do-engenh%C3%A3o-empolgam-botafoguenses

Melhor levantador da Superliga, William supera Ricardinho, mas descarta seleção

O faturou o título de melhor jogador e ainda o de melhor levantador em toda a competição, mas vê chance na seleção agora como injusta com outros levantadores do ciclo olímpico

Melhor levantador da Superliga, William supera Ricardinho, mas descarta seleção
William ganha prêmio de melhor levantador da Superliga, mas não acredita em chance na seleção

É verdade que Ricardinho tem um currículo invejável para qualquer levantador brasileiro, mas William, levantador do Sada Cruzeiro, não se deixou intimidar pela qualidade do rival e, na partida que sagrou sua equipe campeã da Superliga, faturou o título de melhor jogador e ainda o de melhor levantador em toda a competição. Mas as conquistas individuais não iludem o atleta com relação a uma chance na seleção brasileira. William já descartou a possibilidade de ser chamado por Bernardinho e avisou: está querendo férias.

"Eu estou pronto para as minhas férias agora, estou cansadaço. Acho que a seleção está pronta, o ciclo olímpico está terminando, foram quatro anos aí. E tem bons levantadores lá, você sair a uma hora dessas é complicado. Acho que eles merecem estar lá, ficar fora seria até uma injustiça. Deixa eles lá e eu vou ficar torcendo para que tragam o ouro olímpico", opinou o jogador.

Aos 32 anos, William atuou quatro anos no Campeonato Argentino ­ chegou a ser eleito por duas vezes o melhor levantador da competição ­ e depois voltou para jogar no Sada Cruzeiro, onde continuou se destacando. No entanto, o jogador nunca foi lembrado nas convocações de Bernardinho e acredita que o fato de estar atuando em um campeonato de pouca visibilidade no país acabou sendo um obstáculo para ele nesse sentido.

"Acho que as pessoas não dão tanto valor ao vôlei argentino. Talvez não tenha tanta visibilidade de mídia, mas acho que quem é do vôlei sabe o que está acontecendo, as pessoas acompanham. Talvez a falta de visibilidade durante quatro anos tenha me afastado", explicou o atleta que, no entanto, não guarda nenhum ressentimento por não ter sido chamado para a seleção ao longo desses anos.

"Não fico chateado, não, de maneira nenhuma. Se fosse outro treinador que gostasse do meu estilo, de repente eu estaria lá, não dá para criticar. Cada um tem sua vontade, e o Brasil tem um monte de levantador bom".

Mas, apesar de já não ser tão jovem assim, William pensa até em fazer parte da seleção em outra oportunidade, no ciclo olímpico de 2016. "Se eu estiver bem fisicamente [nos próximos anos] eu me coloco à disposição, com certeza. Se precisarem de alguém com as minhas características, eu vou estar lá para ajudar", encerrou. 


FONTE:
http://esportes.br.msn.com/esportes/melhor-levantador-da-superliga-william-supera-ricardinho-mas-descarta-sele%C3%A7%C3%A3o

Com gol de André Lima, Grêmio derrota o Canoas e está na final

Tricolor agora espera o vencedor do confronto entre Inter e Veranópolis

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre
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Não foi com goleada, nem mesmo com a facilidade encontrada nas últimas partidas do Gauchão. Mas a classificação veio. Com um gol de André Lima ainda no início do jogo, o Grêmio fez 1 a 0 no Canoas na tarde deste sábado, no Olímpico, e garantiu vaga na final da Taça Farroupilha (assista aos principais lances da partida no vídeo acima). Agora a equipe do técnico Vanderlei Luxemburgo aguarda a definição do seu adversário, que sai da partida entre Inter e Veranópolis, neste domingo, no Beira-Rio.

Caso o time da Serra avance ou se o vencedor do confronto se defina nos pênaltis, a final do turno será disputada no Estádio Olímpico. Mas se o Inter vencer o jogo durante os 90 minutos, o campeão da Taça Piratini será conhecido no Beira-Rio. O fato negativo para o Grêmio ficou por conta do terceiro cartão amarelo recebido por Léo Gago, que está suspenso e não joga a decisão.

Blitz inicial

O começo de jogo do Grêmio foi arrasador. Com apenas 13 segundos de bola rolando, a equipe de Vanderlei Luxemburgo já criava a sua primeira chance. Depois de um ataque fulminante, a bola cruzou a área, e Bertoglio empurrou de carrinho. Ela estava entrando quando o zagueiro Renato Martins esticou a perna e impediu o gol.

A avidez do Grêmio impressionava. Esmagando o Canoas no seu campo de defesa, os donos da casa empilhavam chances. E com tanta pressão assim, não havia como resistir. Aos seis minutos, depois de chance perdida por Gabriel, o volante Souza apanhou o rebote e cruzou. André Lima cabeceou livre, o goleiro Vaná fez grande defesa, mas o Guerreiro Imortal aproveitou o rebote e estufou a rede: 1 a 0.


André lima grêmio gol canoas (Foto: Edu Andrade / Agência Estado)André Lima marcou o único gol da partida (Foto: Edu Andrade / Agência Estado)
 
A partida seguiu neste ritmo até os 20 minutos. Com muita presença ofensiva do Tricolor, o segundo gol parecia questão de tempo. Mas aos poucos o Canoas começou a se recuperar do susto inicial e ganhou terreno, quase sempre amparado na perna esquerda do meia Jé, revelado dentro do Olímpico. Aos 26, o camisa 10 cobrou falta, e a bola passou raspando a trave de Victor, que nem se mexeu.
Bem organizado em campo, os donos da casa evitaram os apupos constantes do ataque gremista, mas também não conseguia entrar na área do Grêmio com força. O Tricolor, por sua vez, explorava as laterais do gramado com Gabriel, pela direita, e Bertoglio, bem aberto na ponta esquerda. Porém, os cruzamentos poucas vezes tinha alguma consequência.
Segundo tempo tenso

O início da segunda etapa pareceria uma repetição do começo do jogo. Com o Grêmio pressionando, o Canoas parecia acuado. E logo aos três minutos a equipe da casa criou duas chances em sequência. Na primeira, Pará fez grande jogada pela esquerda e rolou para Souza. O volante apanhou de primeira e mandou no ângulo. Vaná fez milagre. Na cobrança de escanteio, Werley apareceu livre e tocou de cabeça para outra grande defesa do goleiro do Canoas.


Léo Gago, volante do Grêmio, contra o Canoas (Foto: Lucas Uebel/Grêmio, Divulgação)Léo Gago levou o terceiro cartão e está fora da final (Foto: Lucas Uebel/Grêmio, Divulgação)
 
Mas as coisas nos dois tempos do jogo realmente estavam parecidas. Depois do começo empolgante, o Grêmio pisou no freio e chamou o Canoas para o seu campo. Cometendo faltas seguidas nas imediações da área defendida por Victor, o time de Luxembugo passou a deixar o torcedor preocupado. Porém, a equipe da Região Metropolitana não conseguia aproveitar as bolas paradas e também não criava boas chances com a bola rolando.
O grande prejuízo da partida para o Grêmio foram os cartões. Werley e Léo Gago receberam amarelos. O último estava pendurado e está fora da final.
Alívio com expulsão
O torcedor só ficou um pouco mais tranquilo quando o zagueiro Renato Martins deixou o braço no rosto de Miralles, que acabara de entrar no gramado, e foi expulso. Depois disso, o Grêmio não correu mais riscos e ainda criou boas chances para ampliar o placar, como a de Miralles, que invadiu livre a área pela esquerda e desperdiçou.

No último minuto, depois de outra boa jogada do argentino, Felipe Nunes, que também entrou na equipe na segunda etapa, apareceu dentro da pequena área, mas tocou para fora. Foi o último lance do jogo, que deixou boa impressão do Canoas e classificou o Grêmio para a final do turno.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/gremio/noticia/2012/04/com-gol-de-andre-lima-gremio-vence-o-canoas-e-esta-na-final.html