O destino ajudou a fazer da volta do Joinville à elite
nacional ainda mais marcante, além dos 28 anos de ausência da primeira divisão
do Campeonato Brasileiro. O JEC volta a disputar entre os considerados grandes
no Maracanã. O Tricolor de SC fez a última partida no estádio há quase duas
décadas.
Antes do jogo das 21h deste sábado, o time do norte
catarinense esteve no local há 17 anos, justamente diante do Fluminense. Em
agosto de 1998 os times empataram em 2 a 2 pela Série B daquele ano. Passado
tanto tempo, tanto quanto o adversário na estreia no Brasileirão, o palco do
jogo ante o Flu, neste sábado, também foi assunto no decorrer da semana nas
entrevistas de integrantes do Joinville.
Última partida do Joinville no Maracanã ocorreu
bem antes de reforma para Copa
(Foto: Richard Souza)
Jogadores como Marcelo Costa e Bruno Aguiar vão voltar ao
estádio em que jogaram pela última vez bem antes da reformulação para receber a
Copa do Mundo no país e a final entre Alemanha e Argentina. Jovens no elenco,
como William Popp vão estar pela primeira vez no que foi há tempos o maior do
mundo. Começar jogando no Maracanã é positivo para o técnico Hemerson Maria,
mas ele não quer jogar deslumbrados. Tanto que, em tom de brincadeira, disse
que as câmeras fotográficas estão proibidas. Porém, nada impede um registro com
o telefone. Até ele confessou querer uma lembrança da passagem pelo Maraca.
- Conversei com o elenco sobre jogar no Maracanã,
principalmente com os mais novos. Tem jogador nosso que chegou a atuar no estádio
antigo, mas a maioria, 90 ou 95%, não deve ter atuado no novo Maracanã. Não
podemos ir para bater fotos, somos profissionais. Temos jogadores que têm a
intenção hoje, o sonho maior deles, é de disputar uma Série A e não tenham
outras ambições na carreira. Mas temos atletas com capacidade para um dia
chegar à Seleção, jogar no exterior, e vão atuar em clubes diferentes e em
locais que dão projeção maiores, embora tenham que fazer por merecer. Jogar no
Maracanã tem que nos divertir, e não nos travar. Também, a partir de agora temos
jogos com caráter diferente, com jogadores de qualidade e em que 15 minutos de
desconcentração pode nos fadar ao insucesso numa partida. E proibi dos
jogadores levarem máquina. Mas hoje tem o celular para bater foto. Uma fotinho
antes do jogo não tem problema, acho que até eu vou bater (risos). Chegamos ao
nosso grande momento na temporada, e não podemos decepcionar os torcedores e
também a nós mesmos – comentou o treinador.
Treinador espera time concentrado na partida,
mas vai libera foto pelo celular (Foto: João
Lucas Cardoso)
No Maracanã, conforme a história, o Joinville não
decepcionou aos tricolores. O clube tem outros dois jogos no estádio. Em 1978
empatou em 1 a 1 com o próprio Fluminense e em 1986, também em partida pela
primeira divisão nacional, repetiu o 1 a 1 diante do Botafogo. O retrospecto ajuda
a motivar, mas de acordo com o argentino Mariano Tripodi, atuar no Maraca é
suficiente para que o Joinville esteja ligado na partida.
- Jogar no Maracanã não precisa falar muito, é
um estádio que tem muita história para contar. Uma vez que se entra no Maracanã
não precisa concentração porque o ambiente te coloca isso e você tem que dar o
melhor. Só isso.
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