quarta-feira, 6 de julho de 2016

Arena, cheguei! Botafogo reconhece o campo e faz primeiro treino no estádio



Jogadores têm primeiro contato com a nova casa do Alvinegro em 2016, mas Ricardo fecha parte da atividade e esconde time. Sassá segue poupado e é dúvida para o jogo




Por
Rio de Janeiro




Prazer, Botafogo! Na manhã desta quarta-feira, o elenco profissional alvinegro conheceu a sua nova casa em 2016 e realizou o primeiro treino na Arena Botafogo, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio de Janeiro. Funcionários ainda dão os últimos retoques na estrutura, mas o primeiro contato com o palco agradou. Jogadores e comissão técnica aprovaram o gramado, que foi reformado, e as arquibancadas tubulares erguidas e pintadas com as cores do clube. A diretoria investiu aproximadamente R$ 5 milhões na reforma do Luso-Brasileiro, obteve todos os laudos de segurança necessário e já recebeu o aval da CBF para utilizar o estádio com 15 mil torcedores. A estreia foi confirmada para o dia 16, contra o Flamengo, às 16h (de Brasília).


Botafogo, Arena Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
Jogadores alvinegros durante o primeiro contato 
com a nova casa Arena Botafogo 
(Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


- Boa (estrutura), já tínhamos visto por fotos. Estávamos curiosos pelo gramado, que é o que interessa para nós, e arquibancada, para festa da torcida. Mas precisamos de adaptação, por isso esses treinos aqui essa semana e na outra, para quando formos estrear estarmos acostumados. (...) Tem também questão do deslocamento, mesmo jogando em casa fazíamos duas horas e meia de ônibus, e para outros estados não gastava esse tempo todo. No Brasileiro tem jogo a todo instante, quanto mais evitarmos a viagem melhor. (...) Contra o Flamengo, se confirmar, tem tudo para ter um bom público e ser uma grande partida - analisou Lindoso.

Canales, Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
Canales participou de parte da atividade: 
chileno é preparado para estrear dia 16 
(Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


O primeiro treino no arena, porém, não pôde ser acompanhado integralmente pela imprensa. Ricardo Gomes fechou a maior parte da atividade, quando começou a armar a equipe para a partida contra o Coritiba. As dúvidas são sobre os possíveis substitutos de Bruno Silva, suspenso, e Sassá, que segue com dores musculares e ainda é dúvida para a partida. O atacante ficou na academia em General Severiano com Jefferson, Lizio e Ribamar e ainda não está vetado, mas tem apenas quinta e sexta para treinar com o grupo e ser relacionado. Carli, Airton e Leandrinho trabalharam novamente e podem jogar. Canales também participou e está sendo preparado para estrear contra o Flamengo no dia 16.

Luis Ricardo, Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
Ricardo Gomes comandou coletivo durante 
período em que o treino foi fechado (Foto: 
Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


O Botafogo será o último a estrear a arena: na semana passado, o time alvinegro de juniores reinaugurou o estádio na vitória por 2 a 1 sobre o Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro Sub-20; e no último domingo, a Portuguesa-RJ, parceira do clube no empreendimento, perdeu por 2 a 0 para o São José-RS, pela Série D do Brasileiro. Os jogadores alvinegros farão mais um treino no local nesta quinta-feira, e na sexta viajam para Curitiba, onde o time enfrenta o Curitiba no sábado, às 16h30 (de Brasília), no Couto Pereira. Com 15 pontos, o Alvinegro é o 15º colocado.

Arena Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)



Arena Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo.)
Arena Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo.)



FONTE:

Medina, Mineirinho, Filipinho, Italo e Ibelli vão à 3ª fase no 1º dia em J-Ba




MUNDIAL DE SURFE



Campeões mundiais puxam a fila, e Brazilian Storm já coloca metade dos seus membros no round 3 na África do Sul. Quatro brasileiros ainda surfam na repescagem




Por
Jeffreys Bay, África do Sul



Logo no primeiro dia da janela para realização da etapa de Jeffreys Bay do Circuito Mundial, boas ondas pintaram no mar sul-africano nesta quarta-feira e a competição começou com cinco brasileiros – Gabriel Medina, Adriano de Souza, Italo Ferreira, Caio Ibelli e Filipe Toledo – avançando à terceira fase da sexta competição da elite em 2016. Com uma performance de altíssimo nível nas longas direitas de J-Bay, Gabriel Medina foi quem mais brilhou ao representar o Brazilian Storm.

Gabriel Medina primeira fase Jeffreys Bay J-Bay surfe (Foto: Divulgação/WSL)
Gabriel Medina encaixa floater em onda surfada 
na primeira fase, em J-Bay (Foto: Divulgação/WSL)


Vice-líder do ranking, Medina somou 17.27 pontos de 20 possíveis para mandar o havaiano Dusty Payne (12.77) e o também paulista Alex Ribeiro (12.27) para a repescagem (segunda fase). Mas o sonho de o jovem astro assumir a liderança foi adiado, pois o australiano Matt Wilkinson precisava ser eliminado na repescagem e acabou avançando à 3ª fase.

- Eu gosto de J-Bay. É uma onda traiçoeira, mas ao mesmo tempo boa. Consegui uma boa prancha e tentei apostar nas ondas certas. Estou me sentindo bem. Depois de Fiji, eu não tenho surfado, foi minha segunda vez. Foi bom ter surfado bem e ter conseguido vencer a bateria - celebrou Medina.
Quinto colocado, Mineirinho demonstrou estar recuperado de uma lesão na coluna e pegou duas ondas de boa qualidade e alcançou 14.76 pontos para vencer os australianos Kai Otton (10.80) e Josh Kerr (7.00).

- Antes do evento começar, vi a previsão e surfei muito essas ondas nos últimos dez dias. Tenho aprendido muito e sei que preciso aplicar o que tenho feito nessa semana. Estou feliz de ter avançado. Foi uma bateria traiçoeira contra Kai e Josh. Ambos têm uma incrível história aqui em J-Bay - disse Mineirinho.


+ Quase 1 ano após ataque de tubarão, Fanning retorna a J-Bay com vitória
+ Confira o ranking da temporada 2016



Adriano de Souza Mineirinho Jeffreys Bay primeira fase surfe (Foto: Divulgação/WSL)
Adriano de Souza joga bastante água para o 
alto no seu triunfo na primeira fase 
(Foto: Divulgação/WSL)


Outro brasileiro muito bem posicionado na elite que venceu na estreia em J-Bay foi Italo. Número 4 do ranking, o potiguar obteve 13.33 pontos para sair vitorioso no embate com o paulista Miguel Pupo (12.06) e o aussie Ryan Callinan (8.43). Oitavo do ranking, Caio foi o quarto brasuca a descolar um triunfo na fase inicial em J-Bay. Melhor estreante da temporada até aqui, o paulista tirou 7.93 na sua última onda para atingir os 15.26 pontos e derrotar o australiano Joel Parkison (13.60) e o francês Jeremy Flores (12.90). Após as 12 baterias da primeira fase, a Liga Mundial de Surfe (WSL) decidiu realizar os quatro primeiros duelos da segunda fase. Na terceira delas, Filipe Toledo, o Filipinho, se tornou o quinto brasileiro a passar para o round 3. O atual 17º do ranking, uniu velocidade e manobras fortes para somar 16.54 pontos e despachar o veterano australiano Kai Otton, que obteve 14.34 pontos.

- Tenho trabalhado muito e tentado evoluir em locais como J-Bay. Estou superempolgado de estar aqui surfando essas ondas perfeitas. O pessoal adora que eu faça aéreos e manobras malucas, mas sei que se eu quiser ser campeão mundial, preciso desenvolver outros tipos de surfe, como tubos - reconheceu Toledo.

Os quatro brasileiros ainda na segunda fase (Alejo Muniz, Wiggolly Dantas, Miguel Pupo e Jadson André) terão de esperar mais um pouco mais para disputarem a segunda fase. Uma chamada será feita neste madrugada de quinta-feira, às 2h (de Brasília), para tentativa de retomada do campeonato – a janela vai até o dia 17.

Matt Wilkinson, que não se deu bem no round 1 e foi mandado pelo compatriota Davey Cathels para a repescagem, demonstrou que a sorte continua ao lado dele. Wilko não surfou bem, mas contou com uma atuação desastrosa do local Steven Sawyer e acabou vencendo por 8.47 a 7.93 para ir à terceira fase e manter a ponta da temporada no mínimo até a etapa de Teahupoo, no Taiti, no mês que vem. Assim, Medina, mesmo que conquiste o caneco em J-Bay, continuará em segundo lugar – posição que ele pode perder caso não vá muito longe na África.

No segundo duelo eliminatório do campeonato, o paulista Alex Ribeiro não conseguiu superar a fera havaiana John John Florence e deu adeus com um revés por 17.27 a 11.77. Além do calouro da Praia Grande. Filipe Toledo, Miguel Pupo, Alejo Muniz, Jadson André e Wiggolly Dantas também terão de disputar a repescagem. Filipinho chegou a liderar boa parte da bateria 7 da primeira fase, mas parou nos 12.00 pontos e acabou sendo derrotado por 0.26 ponto pelo mito americano Kelly Slater, que também mandou o aussie Matt Banting (9.43) para a repescagem.

Alejo ficou em segundo na primeira bateria do campeonato, na qual o australiano Mick Fanning, que voltou ao mar em que foi atacado por um tubarão no passado e superou o medo para fazer 13.67 pontos e derrotar o argentino naturalizado brasileiro (10.80) e o americano Conner Coffin (9.97). Jadson fez uma boa apresentação na bateria 8 e chegou aos 12.66 pontos, mas caiu diante do americano Kolohe Andinho, que fez 14.16. O australiano Adrian Buchan (12.15), assim como o potiguar também disputará a repescagem.

Wiggolly começou com tudo a sua bateria e descolou um notão 9.27, porém ele teve como segunda nota um 5.83 e, com 15.10 pontos, acabou sendo vencido pelo sul-africano Jordy Smith, que somou 16.43 para derrotar também o australiano Adam Melling (9.40).



BATERIAS DA PRINEIRA FASE

1: Mick Fanning (AUS) 13,67 x Alejo Muniz 10,82 x Conner Coffin (EUA) 9,97
2: Italo Ferreira (BRA) 13,33 x Miguel Pupo (BRA) 12,06 x Ryan Callinan (AUS) 8,43
3: Kanoa Igarashi (EUA) 15,64 x John John Florence (HAV) 13,24 x Keanu Asing (HAV) 12,60
4: Adriano de Souza (BRA) 14,76 x Josh Kerr (AUS) 10,80 x Kai Otton (AUS) 7,00
5: Gabriel Medina (BRA) 17,27 x Dusty Payne (HAV) 12,77 x Alex Ribeiro (BRA) 12,27
6: Davey Cathels (AUS) 11,33 x Matt Wilkinson (AUS) 10,33 x Steven Sawyer (AFS) 7,43
7: Filipe Toledo (BRA) 12.00 x Kelly Slater (EUA) 12.26 x Matt Banting (AUS) 9.43
8: Adrian Buchan (AUS) 12.50 x Kolohe Andino (EUA) 14.16 x Jadson Andre (BRA) 12.66
9: Jordy Smith (AFS) 16.43 x Wiggolly Dantas (BRA) 15.10 x Adam Melling (AUS) 9.40
10: Caio Ibelli (BRA) 15.26 x Joel Parkinson (AUS) 13.60 x Jeremy Flores (FRA) 12.90
11: Julian Wilson (AUS) 18.77 x Nat Young (EUA) 7.50 x Jack Freestone (AUS) 10.17
12: Sebastian Zietz (HAV) 17.90 x Michel Bourez (TAH) 9.90 x Stuart Kennedy (AUS) 9.74



BATERIAS DA SEGUNDA FASE

1. Matt Wilkinson (AUS) 8.47 x Steven Sawyer (AFS) 7.93
2. John John Florence (HAV) 17.27 x Alex Ribeiro (BRA) 11.77
3. Filipe Toledo (BRA)16.54 x Kai Otton (AUS) 14.34
4. Adrian Buchan (AUS) 10.50 x Keanu Asing (HAV) 3.87
5. Michel Bourez (TAH) x Ryan Callinan (AUS)
6. Nat Young (EUA) x  Alejo Muniz (BRA)
7. Joel Parkinson (AUS) x Matt Banting (AUS)
8. Wiggolly Dantas (BRA) x Jadson André (BRA)
9. Conner Coffin (EUA) x Adam Melling (AUS)
10. Miguel Pupo (BRA) x Jeremy Flores (FRA)
11. Josh Kerr (AUS) x Jack Freestone (AUS)
12. Dusty Payne (HAV) x Stuart Kennedy (AUS


FONT:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/07/italo-bate-pupo-e-avanca-na-abertura-em-j-bay-alejo-vai-para-repescagem.html

Federer festeja virada em Wimbledon: "Uma vitória enorme para mim, épica"





WIMBLEDON 206



Após sofrer com lesões na temporada, suíço prova que recuperou a boa forma com "batalha física" contra Cilic: "Fiquei muito feliz por me sentir forte mental e fisicamente"




Por
Londres



(OBS; DO BLOG:
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Fôlego não falta para Roger Federer. Aos 34 anos, o suíço, maior colecionador de títulos de Grand Slam da história, mostrou que está com o físico em dia depois de uma cirurgia no joelho em fevereiro. A prova definitiva foi a virada diante do croata Marin Cilic para chegar a semifinal de Wimbledon após estar perdendo por 2 sets a 0. O atual número 3 do mundo celebrou o triunfo na grama de Londres - precisou até salvar match points para avançar.

Roger Federer enfrenta Marin Cilic Wimbledon 2016 (Foto: Reuters)
Roger Federer venceu Marin Cilic em 
Wimbledon Foto: Reuters)


- Estava muito preocupado em vir aqui (para Wimbledon). Foi uma vitória enorme para mim, épica, por causa da temporada que tive. Foi maravilhoso. Vencer uma partida como essa, testar o corpo, estar lá na quadra, lutando, estando em uma batalha física e vencendo, é um sentimento inacreditável. Foi uma vitória emocionante. Fiquei muito feliz por me sentir forte mental e fisicamente - disse Federer, após a vitória desta quarta-feira.

O suíço precisou de 3h17 para arrancar a virada diante de Cilic. Foi sua partida mais longa desta temporada - parciais de 6/7(4), 4/6, 6/3, 7/6(9) e 6/3. Pela primeira vez em 17 anos, ele não participou de um Grand Slam, em Roland Garros, por causa de uma lesão nas costas. De volta em Wimbledon, Federer mostrou que a decisão de não participar da competição francesa foi acertada. Além do seu físico, ele destacou sua força mental no duelo desta quarta.

- Eu tive um grande foco e realmente acreditei. Não é uma falsa crença, é uma crença real que você precisa nesses momentos. Eu lutei, tentei, acreditei. Foi incrível em muitos níveis. Fiquei muito feliz que realmente me senti forte metal e fisicamente quando estava dois sets atrás. Consegui no final. Um ótimo, ótimo jogo. Estou muito feliz.

Dono de sete títulos de Wimbledon, Federer vai tentar ir a mais uma final no duelo com Milos Raonic, sétimo do ranking da ATP. No histórico entre eles, são nove vitórias do suíço contra duas do canadense.


FONT:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2016/07/federer-festeja-virada-em-wimbledon-uma-vitoria-enorme-para-mim-epica.html



Murray segura reação de Tsonga, vence batalha de 4h e vai à semifinal




WIMBLEDON 206



Britânico se aproveita da torcida local para superar batalha no primeiro set e segura o ímpeto do francês para enfrentar Tomas Berdych por mais uma decisão no ano




Por
Londres




Andy Murray vibra durante o jogo contra Jo-Wilfried Tsonga em Wimbledon (Foto: Reuters)Andy Murray vibra durante o jogo contra Jo-Wilfried Tsonga em Wimbledon (Foto: Reuters)


Campeão na grama de Londres no ATP de Queen's, antes da disputa de Wimbledon, Andy Murray parece ainda desfrutar do bom momento que vive ao jogar em casa. O escocês vive na capital inglesa e costuma ter bons resultados na "grama sagrada", onde foi campeão em 2013. Sem perder um set sequer até esta quarta-feira, o número 2 do mundo chegou motivado e, apesar da grande partida de Jo-Wilfried Tsonga (12°), soube jogar no ritmo do público para segurar uma incrível reação do rival e vencer o duelo por 3 sets a 2, parciais de 7/6 (10), 6/1, 3/6, 4/6 e 6/1 em 3h53, garantindo vaga na semifinal do torneio.

Foram várias as vezes que Murray usou a força do público para se manter firme na partida. No primeiro set, chegou a salvar três break points, além de três set points no tie-break. A vibração do britânico, por vezes, pareceu incomodar um pouco o francês, que pareceu devolver na mesma moeda a cada bom ponto protagonizado. Apesar de conseguir uma incrível reação, com vitórias nos dois sets seguintes, Tsonga acabou parando mesmo por aí, com o tenista da casa se garantindo na reta final.
Para ir à decisão, Murray terá pela frente Tomas Berdych (9°) na próxima sexta-feira. O tcheco bateu o francês Lucas Pouille mais cedo por 3 sets a 0, parciais de 7/6(4), 6/3 e 6/2. Será a primeira vez que eles se enfrentam em Wimbledon. No retrospecto geral, eles já se enfrentaram por 14 vezes, com 8 vitórias do britânico e seis de seu rival.


O jogo
Com muita intensidade, o primeiro set foi definido mesmo no detalhe. Tsonga mostrava muita força para controlar o bom jogo de Murray na grama. Firme no fundo da quadra, o francês variava bem as jogadas, mas encontrava um ritmo bastante intenso do britânico, que ganhava um imenso apoio dos torcedores. Após uma quebra e abrir 4/2, Murray acabou não resistindo à reação de Tsonga, que devolveu o break point em 4/4 e os dois seguiram iguais até o tie-break. Com um mini break de vantagem, o francês fez 6-4 e teve o saque para fechar a parcial. No entanto, Murray foi valente, subiu de nível e, mesmo desperdiçando dois três set points, conseguiu a vitória por 12-10 num game de tirar o fôlego.

Jo-Wilfried Tsonga contra Andy Murray em Wimbledon (Foto: Reuters)
Jo-Wilfried Tsonga esboçou uma ótima reação, 
mas parou no quinto set (Foto: Reuters)


A vitória no tie-break deu moral para Murray, que chegou avassalador ao segundo set ao mesmo tempo que Tsonga sentiu um efeito reverso, se mostrando bastante abatido. O resultado foi um fácil 6/1 em apenas 26 minutos. Porém, o relativo jogo fácil se tornou um drama a partir do terceiro set. Sem muito a perder, o francês passou a jogar mais solto em quadra, arriscando mais, e ganhou terreno. Com uma quebra no quarto game, ele abriu 3/1 e não deu chances com o seu serviço para diminuir a diferença, com 6/3 na parcial.

Murray precisava reagir, mas Tsonga já havia readquirido a confiança do primeiro set e a partida se transformou em um verdadeiro jogaço. No sexto game, o britânico conseguiu uma quebra, rapidamente devolvida pelo francês na sequência. Tsonga ainda precisou salvar três break points para empatar em 4/4. A moral ficou ainda maior e ele aproveitou o momento para tirar o serviço de Murray mais uma vez, fechando em 6/4. Mas, ficou por isso mesmo. Com uma vibração intensa, o número 2 do mundo foi muito eficiente, não deu mais chances para Tsonga e emplacou logo duas quebras, abrindo 5/0. Bastou ao britânico controlar na reta final para fazer 6/1 e se garantir na semifinal.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon
/noticia/2016/07/murray-segura-reacao-de-tsong
a-vence-batalha-de-4h-e-vai-semifinal.html

Larissa/Talita vence as duas primeiras e Guto/Saymon vai à fase de grupos




CIRCUITO MUNDIAL DE VÔLEI DE PRAIA



Lili/Maria Elisa ganha uma e perde outra. Juliana/Taiana e Elize Maia/Duda tropeçam duas vezes. Nesta quinta ocorre a última rodada da fase de grupos do torneio feminino




Por
Gstaad, Suíça




O primeiro dia de disputas da fase de grupos do Major Series de Gstaad, na Suíça, não foi muito bom para as brasileiras. Apenas as representantes olímpicas do Brasil tiveram motivo para comemorar. Larissa e Talita venceram seus dois primeiros na competição. Juliana/Taiana e Elize Maia/Duda tiveram dois tropeços nesta quarta-feira. Lili e Maria Elisa tiveram uma vitória e uma derrota. No masculino, Guto e Saymon foram os únicos brasileiros a entrar em quadra e ganharam seus jogos e se classificaram para a fase de grupos.

Larissa e Talita começaram a última competição antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016 com o pé direito. Na estreia, venceram as compatriotas Juliana e Taiana por 2 sets a 0. Depois, venceram as jovens holandesas Daalderop e Stubbe, também por 2 a 0. Em jogo que vale a liderança do grupo A, as representantes olímpicas encerram a fase de grupos contra as canadenses Broder e Valjas, que derrotaram por 2 a 1 Juliana e Taiana. Agora, elas precisam vencer amanhã para ir à repescagem.

Larissa ataca contra bloqueio de Juliana  (Foto: Divulgação/FIVB)
Larissa ataca contra bloqueio de Juliana 
 (Foto: Divulgação/FIVB)


No grupo E, Lili e Maria Elisa foram superadas pelas espanholas Liliane Fernandez e Elsa Baquerizo por 2 a 0 no primeiro confronto. Mas deram a volta por cima na sequência. Horas depois, as brasileiras venceram as polonesas Kolosinska e Brzostek por 2 a 0. A última partida da chave ocorre nesta quinta, contra as norte-americanas Dicello/Vanzwieten.

Elize Maia e Duda não tiveram um dia feliz no torneio. Elas perderam as duas partidas desta quarta por 2 a 0. Primeiro, foram derrotadas pelas as alemãs Mersmann e Schneider. Depois, foi a vez das suíças Betschart e Hüberli de superarem as brasileiras. A última partida será contra as italianas Menegatti/Orsi Toth.

Lili recebe saque observada por Maria Elisa  (Foto: Divulgação/FIVB)Lili recebe saque em Gstaad (Foto: Divulgação/FIVB)


No masculino, a quarta-feira foi de qualificatório na fase de grupos. Os únicos brasileiros que entraram em quadra foram Guto e Saymon, que venceram os lituanos Rumsevicius e Kazdailis por 2 a 0 e se garantiram no grupo B do torneio. Eles enfrentam os mexicanos Virgen e Ontiveros, os norte-americanos Dalhausser e Lucena e os noruegueses Solhaug e Bergerud.

Alison e Bruno Schmidt, campeões mundiais e representantes do Brasil nos Jogos Olímpicos, estão no grupo A com os italianos Ranghieri e Carambula, dos poloneses Fijalek e Prudel, e dos suíços Kissling e Krattiger. Também representantes olímpicos, Evandro e Pedro Solberg estão na chave F e encaram os letões Samoilovs e Smedins, os poloneses Kadziola e Szalankiewicz, além dos suíços Gabathuler e Gerson. Por fim, os paraibanos Álvaro Filho e Vitor Felipe, medalhistas pan-americanos, estão no grupo C e jogam contra os norte-americanos Hyden e Bourne e Rosenthal e Casebeer, e contra os holandeses Brouwer e Meeuwsen.

Guto e Saymon (de branco) conseguiram a classificação à fase principal  (Foto: Divulgação/FIVB)
Guto e Saymon (de branco) conseguiram a 
classificação à fase principal 
 (Foto: Divulgação/FIVB)


FONTE:

Natália solta o braço, freia ânimo da Tailândia, e Brasil larga bem nas finais



Após começo ruim, seleção se impõe e bate rivais por 3 sets a 0 em Bangcoc




Por
Bangcoc, Tailândia



(OBS; DO BLOG:
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Diante de um ginásio lotado, ares de megaprodução em Bangcoc. Enquanto as meninas aqueciam em quadra, astros da música tailandesa deixavam a torcida ainda mais empolgada. O barulho, então, preencheu cada espaço do estádio Huamark. A equipe da casa foi no embalo. Quis esquecer que enfrentava as bicampeãs olímpicas e tentou se impor. Aos poucos, porém, a qualidade falou ainda mais alto. A equipe do técnico José Roberto Guimarães venceu o baque inicial e largou bem na fase final do Grand Prix. Com atuação precisa de Natália, o time superou a Tailândia por 3 sets a 0, parciais 26/25, 25/16 e 25/11.

Brasil X Tailândia - Grand Prix - Vôlei feminino (Foto: Divulgação/FIVB)Natália foi o grande nome da partida
(Foto: divulgação/FIVB)


Na outra partida desta quarta, os EUA venceram a Holanda por 3 sets a 0, parciais 25/21, 25/17 e 25/23, pelo grupo K. Nesta quinta, a seleção volta à quadra para enfrentar a Rússia, às 8h, com transmissão do SporTV e cobertura em Tempo Real do GloboEsporte.com. Com uma vitória, o Brasil confirma a classificação para as semifinais.

Natália saiu de quadra como a melhor jogadora do Brasil. Bem no passe, brilhou no ataque: foram 23 pontos no total. Sheilla e Fê Garay, com 10 pontos cada, também foram bem. Do outro lado, Ajcharaporn, com 12 pontos, e Pleumjit, com 10, foram os maiores destaques.
- Agora, numa final, eles deram uma caprichada a mais nelas. O ginásio sempre lotado, fazem muito barulho. E isso faz com que elas se empolguem, né. Também tem um pouco de ansiedade, mas, depois que encaixamos bem com o jogo delas, naquele estilo asiático, mexendo para lá para cá, começamos a melhorar. Agora é virar a página, de um jogo para o outro - disse Natália.
o jogo

O barulho beirava o insuportável. Diante de um ginásio lotado, as meninas da seleção precisavam, também, jogar contra uma torcida empolgada. Na primeira tentativa, Thaísa resolveu na pancada. Um golpe de Sheilla, um bloqueio duplo de Fabiana e Natália, uma ajuda da sorte em saque de Fernanda Garay: as brasileiras pontuavam, mas nada parecia tirar o ânimo do público tailandês. Em quadra, o time da casa se esforçava. Buscava cada bola, dificultava a vida das brasileiras e mostrava não ser um time tão frágil assim. Mas, na qualidade de suas jogadoras, o Brasil foi para o primeiro tempo técnico em vantagem: 8/5.
Brasil X Tailândia - Grand Prix - Vôlei feminino (Foto: Divulgação/FIVB)
Seleção comemora vitória na estreia da fase 
final (Foto: Divulgação/FIVB)


O Brasil chegou a dar a impressão de que logo iria se impor. A Tailândia, porém, também tinha seus momentos de brilho, como ao parar a gigante Thaísa com um bloqueio pelo meio. A diferença, que chegou a ser de seis pontos, caiu para apenas um depois de falha defensiva da seleção brasileira (14/13). Mas era um jogo equilibrado. As brasileiras chegaram a abrir vantagem uma vez mais, mas viram as rivais crescerem. Zé tentou a inversão 5 por 1, mandando Roberta e Gabi, jogando como oposta, para a quadra. A Tailândia, porém, não desanimou. Chegou a virar, mas viu o árbitro voltar atrás na marcação após desafio do técnico brasileiro, que não viu toque na rede do bloqueio. Fê Garay, então, definiu o set: 26/24.

Brasil X Tailândia - Grand Prix - Vôlei feminino (Foto: Divulgação/FIVB)Thaísa foi bem pelo meio de rede
(Foto: Divulgação/FIVB)


Um bom saque de Dani Lins abriu a contagem e indicou um set mais tranquilo. Nem tão simples assim. As tailandesas mostravam muita força na defesa e um ataque rápido. Ameaçavam encostar quando Fernanda Garay manteve a seleção na dianteira no primeiro tempo técnico (8/5). A seleção dominava, mas também errava. Após recepção ruim do outro lado, a bola voltou tranquila para o lado brasileiro. A defesa, porém, bateu cabeça, e Zé entrou no desespero.

Ajacharaporn e Pleujmit davam trabalho. Mas, apesar dos esforços da casa, as meninas do Brasil tinham qualidade. Aos poucos, a bola encaixou melhor, e a seleção conseguiu se impor. Zé chegou a colocar Jaqueline em quadra, para sacar. Sem sustos no fim, a equipe fechou a parcial em 25/16.

No terceiro set, uma aula. Nada parecia parar a equipe brasileira. Sem forças, a Tailândia apenas assistia. Natália, inspirada, ditava o ritmo da seleção. Ao construir o placar com soberania, o Brasil não deu mais espaço para sustos. Sem muitos problemas, fechou a partida em 25/11.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2016/07/natalia-solta-o-braco-freia-animo-da-tailandia-e-brasil-larga-bem-na-fase-final.html

Relator vota para anular cassação de Eduardo Cunha pelo Conselho de Ética



FONTE
http://jornalggn.com.br/noticia/relator-vota-para-anular-cassacao-de-eduardo-cunha-pelo-conselho-de-etica


Jornal GGN - Acabou o mistério. O relator do recurso de Eduardo Cunha (PMDB) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) decidiu defender a anulação da votação que admitiu a cassação do mandato do presidente afastado da Câmara no Conselho de Ética. Segundo o deputado Ronaldo Fonseca (Pros), houve violações no processo.
"Sei o quanto serei cobrado pela minha posição, não tenho receio, minhas convicções defenderei sempre", afirmou Fonseca, ao explicar que não é papel da CCJ discutir se Cunha recebeu propina em contas na Suíça, mas sim averiguar de o presidente teve seu direito de defesa amplamente respeitado.
Protocolado ontem, o relatório com 66 páginas foi mantido em sigilo até a manhã desta quarta (6), quando Fonseca passou a ler o documento na CCJ.
Também hoje de manhã, Cunha, que havia informado ao Supremo Tribunal Federal que compareceria à CCJ, recuou da decisão. Ele informou pelo Twitter que não era necessário, pois os deputados só vão tomar conhecimento do relatório de Fonseca, e deve haver um pedido de vistas por duas sessões.
O presidente da CCJ, Osmar Serraglio (PMDB), marcou a votação do relatório para o dia 12 de julho, quando Cunha deverá comparecer para exercer seu direito à defesa.
Apesar do relatório favorável à anulação da cassação, aliados de Cunha acreditam que ele não tem os votos necessários para vencer na CCJ e fazer os trabalhos do Conselho de Ética retornarem à estaca zero. Mesmo assim, eles trabalham trocando deputados da CCJ para aumentar o número de parlamentares que podem ajudar Cunha a salvar o mandato.

CACHOEIRA E TEMER VÃO JUNTOS AOS CASSINOS



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/cachoeira-e-temer-vao-juntos-aos-cassinos


Nassif denuncia coincidência: ontem e hoje...


cachoeira michel temer.jpg
Conversa Afiada reproduz matéria do GGN:

Cachoeira pediu para Temer encaminhar regularização de jogos de azar

Março de 2012. O ex-senador Demóstenes Torres, que chegara a estampar reportagens de Veja como um "mosqueteiro da ética", vira o centro das atenções após cair em grampos da Polícia Federal na Operação Monte Carlo, que investigava o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Na edição do dia 31 daquele mês e ano, Folha de S. Paulo publicou um diálogo entre Demóstenes e Cachoeira, no qual o bicheiro pediu que Michel Temer (PMDB) encaminhasse um projeto de lei que regulariza os jogos de azar.
O diálogo foi usado na reportagem "Gravações revelam favores de senador para empresário". A conversa se deu no dia 24 de abril de 2009, quando Temer era deputado e presidente da Câmara.
Cachoeira diz: "Aquele negócio que eu pedi pra você olhar lá. Já chegaram lá? Aquela lei do Maguito?"
Demóstenes responde: "Já chegaram lá. Ela está na Câmara..."
Cachoeira: Pois é, você tinha que trabalhar isso aí com o Michel [Temer], né? Para por em votação...
Demóstenes: Lá isso passa por votação simbólica. Como passou no Senado.
O trecho foi usado para acusar Demóstenes de usar o mandato em nome dos interesses de Cachoeira, que foi preso recentemente na Lava Jato.
A regularização dos jogos de azar é um assunto que volta e meia entra em pauta, sempre que o governo está em crise e busca fontes de receita.
Na época do Cachoeiragate, Demóstenes apareceu alertando que trechos do projeto de regularização de jogos discutido no passado prejudicavam as atividades do bicheiro.
Hoje na presidência em virtude o impeachment de Dilma Rousseff (PT), Temer permite que o núcleo duro do governo trabalhe para aprovar o projeto de lei do Senado (PLS) 186/2014, que consta na Agenda Brasil - conjunto de propostas que o PMDB diz ter apresentado para tirar o País da crise. Geddel Vieira Lima e Henrique Alves, por exemplo, foram citados em reportagem apontando que o PLS seria uma fonte de receita conveniente em meio à situação econômica atual.
O PLS está inserido na ordem do dia, com previsão de ser votado no Senado nesta quarta (6).
Nas contas do governo, a liberação de cassinos e regularização de bingos e caça-níqueis, entre outros pontos, renderia à União uma receita anual de R$ 15 bilhões.
No passado, Temer, enquanto vice-presidente, fez lobby pela regularização. Um jornalista ligado a Cachoeira chegou a publicar que Temer usava um assessor pessoal pra fazer interface com o então presidente da Abrabin (Associação Brasileira do s Bingos).
No governo Lula e início do governo Dilma, o projeto foi ofuscado por escândalos de corrupção envolvendo Cachoeira.
Na CPI de 2012, instaurada na Câmara e Senado após as revelações da Monte Carlo contra Demóstenes e o bicheiro, Temer apareceu novamente. Dessa vez, como um dos membros da cúpula do PMDB - incluindo Eduardo Cunha - que trabalharam duro para evitar a convocação de Fernando Cavendish - também preso na Lava Jato - para depor na CPI. Cavendish era sócio oculto de Cachoeira e dirigente da Delta. A empreiteira, àquela época, era a que mais atuava junto ao governo federal em obras do PAC.
Artigo do jornalista Leandro Fortes, em CartaCapital de maio de 2012, mostrou envolvimento de Temer para impedir, inclusive, que a CPI do Cachoeira avançasse contra jornalistas.
Fortes escreveu: "Desde o início de maio, Temer tornou-se uma espécie de mensageiro da família Marinho. O vice de Dilma tem ouvido e repassado os recados do grupo que comanda a Globo ao governo e aos integrantes da CPI do Cachoeira. E que pode ser resumido em um ponto: a mídia não pode virar alvo na CPI. Isso inclui deixar de fora a mais explícita das relações do bando de Cachoeira com os meios de comunicação: aquela estabelecida com a revista Veja."
O jornalista referia-se a outra descoberta da Operação Monte Carlo: a de que Cachoeira teria fortes relações com repórter de Veja, Policarpo Junior, a ponto de decidir quando emplacar matérias contra seus adversários na revista semanal.
No final, o time de Temer teve sucesso: a CPI do Cachoeira - que também recebeu ajuda do PT para ser freada - entregou um relatório de uma página e meia, sem indiciar ninguém, muito menos jornalistas. O caso foi sumindo do noticiário tão logo o julgamento do mensalão foi tomando conta daquele segundo semestre de 2012.
Artigo da jornalista Helena Chagas, publicado no portal Os Divergentes, nesta quarta, mostra que o governo Temer tem sofrido pressão para aprovar o projeto de regularização dos jogos.
"O Planalto tem se mantido à distância da discussão porque o assunto é uma bola dividida, mas o governo, nos bastidores, apóia a aprovação do projeto que legaliza os jogos de azar, que será votado hoje pelo Senado. (...) Aliados vêm tratando do assunto na surdina já foram procurados por grandes grupos hoteleiros internacionais interessados em implantar no Brasil resorts com cassinos – modalidade prevista pelo projeto em discussão", escreveu.
A ideia, contudo, sofre forte resistência de setores que consideram os jogos de azar uma forma de lavagem de dinheiro para criminosos de colarinho branco e traficantes.
"E é por isso que o governo não saiu ainda na defesa aberta do projeto. Michel Temer não quer, por enquanto, comprar briga com setores como o Ministério Público. (...) Há também problemas com a bancada evangélica."

BRASILEIRO FOGE DA POUPANÇA - E DO TRAÍRA!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/economia/brasileiro-foge-da-poupanca-e-do-traira


Números de junho estão entre os piores já
 registrados


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A caderneta de poupança completou o sexto mês consecutivo de saques. Em junho, as retiradas superaram os depósitos em R$ 3,718 bilhões. Foi o segundo pior desempenho para junho já registrado.
Os saques líquidos no ano totalizam R$ 42,606 bilhões, marcando o pior semestre da série histórica compilada pelo Banco Central (BC) desde 1995.
O resultado do mês só não foi ainda pior por causa de uma entrada de R$ 4,060 bilhões no último dia útil de junho. Até o dia 29, os saques somavam R$ 7,778 bilhões. 
(...)

PRESIDENTE DO MERCOSUL MANDA CERRA E FHC À



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/economia/presidente-do-mercosul-manda-cerra-e-fhc-a



Merca!
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Da Revista Fórum:

“É preciso respeitar as regras”, diz presidente do Uruguai a FHC e José Serra

O ex-presidente e o ministro das Relações Exteriores pediram para que o presidente uruguaio não passasse presidência do Mercosul à Venezuela, mas receberam uma negativa
A presidência do Mercosul (Mercado Comum do Sul) é ocupada durante seis meses pelo chefe de Estado de um dos países membros de forma rotativa. O modelo de Presidência Pro Tempore, atualmente, tem o presidente do Uruguai Tabaré Vázquez na presidência do bloco.
O ex-presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso e o ministro das Relações Exteriores, José Serra, enviaram à Vazquez, recentemente, um pedido que tinha como objetivo o persuadir a não entregar a presidência do bloco para a Venezuela, país membro não fundador do bloco. Foi em junho de 2013 que, pela primeira vez, um país não fundador ocupou a presidência do Mercosul.
O ex-presidente Fernando Henrique, em resposta, afirmou que entende a posição do Uruguai e que o pedido não é uma quebra de regras, mas sim tem como intenção discutir se a “Venezuela fez sua lição de casa para ingressar no Mercosul”. A imprensa do Uruguai aponta que Vázquez não cederá aos pedidos dos brasileiros.
“É preciso respeitar as regras”, disse.

Caciques do PSDB acreditam que Doria terá candidatura cassada. Por José Cássio


FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/caciques-do-psdb-acreditam-que-doria-tera-candidatura-cassada-por-jose-cassio/



Postado em 06 Jul 2016
por : 
Juntos e ao vivo
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A guerra de nervos no PSDB dá o tom a menos de 20 dias da convenção que vai homologar o candidato do partido nas eleições municipais de São Paulo.
O publicitário João Doria, apadrinhado do governador Geraldo Alckmin, mantém a agenda de candidato, mas crescem no partido os rumores de que o seu impedimento é favas contadas.
No Ministério Público Eleitoral (MPE) correm três representações contra Dória, sendo a principal delas encabeçada por um par de tucanos de rica plumagem: o ex-governador Alberto Goldman e o senador José Aníbal.
A representação aponta irregularidades na campanha de Doria nas prévias.
Ele é acusado de abuso de poder econômico – por usar dinheiro do próprio bolso, e não recursos do partido, para a campanha.
Também pesa contra o publicitário a acusação de propaganda irregular, transporte de eleitores e infração à Lei Cidade Limpa – colocou cavaletes com foto, nome e número da chapa nas proximidades dos 58 locais de votação.
Doria nega as acusações.
Não é o que pensa o senador José Aníbal, que anda feliz nos últimos dias – vende a expectativa de que, caso as acusações se confirmem, estará provado que não houve equidade entre os candidatos das prévias e o MPE ajuizará uma ação contra Doria.
Segundo Aníbal tem dito a seus interlocutores, isso deve ocorrer quando a candidatura de Doria estiver registrada na Justiça Eleitoral, ou seja, após a Convenção do partido agendada para o domingo, dia 24.
As consequências dessa ação, segundo José Aníbal, seriam a cassação da candidatura de Doria – se for eleito, do seu diploma de prefeito, além da inelegibilidade pelo período de oito anos.
Esse risco que Doria corre não é apenas resultado da insatisfação de dois partidários do PSDB e sim de uma resistência tucana à sua candidatura.
Outros membros de peso do PSDB, como Fernando Henrique Cardoso, José Serra e Aloysio Nunes, não apoiaram o publicitário nas prévias. Não bastasse, a Juventude PSDB se recusa a integrar a campanha – alguns membros inclusive já decidiram que vão apoiar Andrea Matarazzo (PSD).
Matarazzo deixou o PSDB após 25 anos, inconformado com as irregularidades cometidas por Doria e com as manobras do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para levá-lo adiante.
Segundo pesquisa do Ibope, o ex-tucano aparece com 6% das intenções de voto, contra os 8% de Doria.
A Juventude organizou um ato, intitulado de “O PSDB que queremos”, comandado por José Aníbal e Aloysio Nunes, críticos da candidatura de Doria e principalmente da conduta do governador.
Alckmin e Doria contra-atacaram utilizando um “testa de ferro” – foi ao diretório municipal do partido solicitar a expulsão de membros da Executiva favoráveis a Matarazzo.
Em nota, no seu 2º Congresso Nacional, neste fim de semana, a Juventude criticou o partido, numa clara alusão ao governador, afirmando que “as circunstâncias podem seduzir os tucanos a trilharem o caminho mais fácil, isto é, o caminho dos tradicionais partidos da nossa velha política: fisiológico nos projetos, despolitizado na ideologia e autoritário no método”.
Preocupado com a crise, e entendendo que o sucesso da candidatura Doria é o pontapé inicial no seu objetivo de conquistar a presidência da República em 2018, Alckmin já pensa em alternativas para minimizar os “efeitos” da representação de José Aníbal e Goldman.
Uma delas é lançar uma candidatura pró-forma para concorrer com Doria na Convenção do dia 24.
A idéia se sustenta na tese de que, sendo a prévia mero instrumento de consulta interna, e havendo disputa na Convenção, estariam nulos  os atos praticados por Doria na disputa com o deputado federal Ricardo Tripoli e com o vereador Andrea Matarazzo.
Um dos principais especialistas em direito eleitoral do país, o advogado Alberto Rollo entende que a iniciativa é correta.
“Para efeito legal, o que vale é a Convenção partidária”, diz ele. “Não há como anular uma Convenção que teve disputa entre dois representantes. Previas são canais de consulta, onde se mede a tendência dos filiados em relação ao que será definido na Convenção. Esta é soberana”.
Seja como for, o fato é que o PSDB chega dividido às vésperas da escolha do seu candidato na eleição da principal cidade do país.
De um lado, Geraldo e o seu sonho alicerçado em vôo solo e no discurso dos 3 esses: suor, saliva e sola de sapato.
De outro, FHC, Serra & cia mal acostumados: como têm preguiça de fazer política pra valer, indo às ruas no corpo a corpo com a base, contaram com a imprensa amiga para disseminar a tese de que o ideal para o partido seria Andrea Matarazzo.
Como não funcionou, recorrem à Justiça para tentar levar no tapetão.
Qualquer semelhança com o “papelão” golpista que estão protagonizando no plano nacional, contra a presidente Dilma, não é mera coincidência.
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Jose Cassio
Sobre o Autor
JC é jornalista com formação política pela Escola de Governo de São Paulo