quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Corinthians vence o Goiás em Belém e volta ao G-4 do Brasileirão

Timão sobe para a terceira colocação graças a gol contra de Felipe Macedo. Sem pretensões no campeonato, time esmeraldino para em 12º 


 A CRÔNICA


por Diego Ribeiro


O Corinthians está de volta ao G-4 do Brasileirão. O Alvinegro derrotou o Goiás, por 1 a 0, nesta quarta-feira, no Mangueirão, em Belém, pela 35ª rodada, e foi a 63 pontos, subindo para a terceira posição. Como o Internacional já jogou (empatou por 1 a 1 com o São Paulo, semana passada, em partida adiantada), o Alvinegro está garantido entre os quatro primeiros nesta rodada - o máximo que pode acontecer é cair para a quarta posição, caso o Grêmio vença o Cruzeiro, nesta quinta, em Porto Alegre.

Pela primeira vez na competição, o Timão venceu três partidas seguindas (antes, havia batido Santos e Bahia). O time esmeraldino, com 44 pontos, segue em 12º lugar, sem pretensões na competição. O gol foi contra, marcado por Felipe Macedo, que se atrapalhou ao tentar cortar cobrança de escanteio de Malcom. A equipe de Goiânia mandou o jogo em Belém para arrecadar mais.


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O Timão volta a campo no próximo domingo, quando recebe o Grêmio, na arena de Itaquera. Já o Goiás visita o Cruzeiro, no Mineirão.


O jogo

O Corinthians comandou o primeiro tempo. Bem posicionado, com toque de bola correto e marcação firme, o time paulista cercou o Goiás, que não tinha saída. A formação escolhida pelo técnico Ricardo Drubscky, com três volantes e dois meias, isolou o atacante Erik à frente e deixou o time esmeraldino preso. Apesar do domínio, o Timão ameaçava pouco o gol de Renan. Até os 44 minutos do primeiro tempo, apenas um chute de Luciano, de fora da área, havia exigido intervenção do goleiro do Goiás. Foi quando Malcom cobrou escanteio da direita, Felipe Macedo se atrapalhou e fez contra.

O Goiás voltou para o segundo tempo com uma formação mais ofensiva. Após a falha no gol corintiano e com um cartão amarelo, o lateral-direito Macedo foi substituindo pelo atacante Samuel. Thiago Mendes, que atuava pelo meio, passou para a ala.  O Esmeraldino cresceu e passou a frequentar a área corintiana, mas errava o passe final. Tanto que Cássio não fez defesas. O Timão, por sua vez, chegava menos, mas com mais perigo. Só não fez o segundo porque Gil, livre na entrada da pequena área, perdeu chance incrível após cruzamento de Malcom.

Quando percebeu que o Corinthians diminuía o ritmo, o técnico Mano Menezes colocou Danilo e Jadson em campo. Com os dois meias, o Timão passou a ganhar o meio e a criar boas jogadas, como uma tabela muito bonita que acabou nos pés de Luciano. O jovem atacante, porém, chutou em cima do goleiro. O time paulista ainda ameaçaria em lances de Gustavo Tocantins, que entrou muito bem na vaga de Renato Augusto, e exigiu boas defesas de Renan.


Apesar das oportunidades não aproveitadas no fim, o gol do primeiro tempo bastou aos corintianos, que consolidaram a vitória e a posição no G-4. Ao Goiás, que apenas cumpre tabela, resta esperar o ano acabar.




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Bahia ganha do Criciúma, renova esperança e afunda rival na lanterna

Jogando em casa, Tigre agoniza e pode ser rebaixado na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, após noite de protesto forte dentro do estádio


 A CRÔNICA


por João Lucas Cardoso


O Bahia renovou a esperança que se esvaiu de vez do Criciúma. O time visitante foi ao Heriberto Hülse para vencer de 1 a 0 e ganhar um fôlego na tentativa de escapar da degola. O placar colocou a corda no pescoço do Tigre. Parece ser questão de tempo, mas a própria torcida da casa fez questão de colocar a corda no pescoço, com protesto dentro do estádio.


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A ineficácia comprovada na classificação apareceu em campo. Criciúma e Bahia terminaram a primeira etapa com duas chances reais de gol não convertidas. A aflição do rebaixamento cada vez mais latente fez os pés de Cleber Santana e Galhardo pesarem. Os meias dos dois times desperdiçaram chances claras de marcar. O jogo não mudou no segundo tempo, mas a paciência dos mais de 4mil torcedores do Tigre acabou. Em meio a protesto dentro do estádio, o Bahia fez o gol do triunfo. Guilherme Santos marcou o tento em tiro de fora, que  afoga o Carvoeiro na lama da lanterna e o rebaixamento iminente.

Com a esperança de escapar da degola renovada, o Bahia recebe o Atético-PR às 21h de sábado. Praticamente sem alento, o Criciúma vai ao Maranhão para enfrentar o Flamengo, às 17h de sábado.

Cortez, Criciúma X Bahia (Foto: Deza Bergmann / Agência Estado)
O Bahia segurou o Tigre e fez 1 a 0 para manter 
as esperanças contra a queda (Foto: 
Deza Bergmann / Agência Estado)


O jogo

Os 4.751 torcedores passaram o primeiro tempo clamando por passes mais precisos, uma assistência, uma jogada mais aguda, que fizesse uma partida melhor. Foram 45 minutos de futebol arrastado, marcado por chutões e o descontrole de quem está a sombra do rebaixamento, nas últimas colocações com agora três rodadas para  tentar o cada vez mais improvável. Desespero que atrapalhou os dois times e comprometeu as duas chances claras marcar que os dois times tiveram. Aos 34, Cleber Santana chutou para fora com o goleiro Lomba batido na jogada. No último lance da etapa inicial, foi Galhardo que bateu em cima de Bruno, sozinho e de frente com o arqueiro do Tigre, na jogada de contra-ataque.


Segundo tempo


Os times só não voltaram sem mudanças para o segundo tempo porque antes do intervalo Kieza teve que deixar o time visitante em decorrência de lesão. Impaciente, a torcida da casa passou a se movimentar dentro do estádio para protestar – o Heriberto Hülse tem apenas divisão de sociais e torcida visitante. Foi quando Guilherme Santos acertou a bomba que botou o Bahia na frente e aumentou a insatisfação. Os tricolores da casa cantaram contra o diretor de futebol Claudio Gomes e o Tigre.

O clima hostil contra  o adversário fez o Bahia se sentir tranquilo em campo, controlando um rival que perdeu muito de suas forças por conta do silêncio que há anos não ocorria no Heriberto Hülse em durante os jogos. Apenas os atacantes da base que entraram no decorrer da segunda etapa, Andrew e Kalil, receberam algum incentivo. O Criciúma está muito perto da Série B. O Bahia ganha um fôlego na luta contra a degola.




FONTE::

Vitória e Coritiba empatam e continuam perto da zona da degola

Com gols de Dinei e Luccas Claro, baianos e paranaenses ficam no empate no Barradão e podem ser ultrapassados pela Chapecoense


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Vitória e Coritiba entraram em campo sabendo que quem conquistasse os três pontos daria um passo importante para permanecer na divisão de elite do futebol nacional. No entanto, ao fim dos 90 minutos, o empate em 1 a 1 frustrou aos dois times, que permanecem empatados em número de pontos e mantêm ligado o sinal de alerta. Dinei, para os baianos, e Luccas Claro, para os paranaenses, anotaram os gols da partida realizada na noite desta quarta-feira, no Barradão, válida pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com o empate, o Vitória, 15º, e o Coritiba, 16º, seguem colados na tabela, com 38 pontos cada um. As atenções dos dois agora se voltam para a Chapecoense, que tem 36 pontos e pode ultrapassá-los caso vença o Fluminense, em partida a ser realizada nesta quinta-feira. Se isso acontecer, o Coxa termina a rodada na zona do rebaixamento.


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Vitória e Coritiba voltam a campo no final de semana. Enquanto o Rubro-Negro baiano vai até Santa Catarina para enfrentar o Figueirense, no domingo, às 17h (horário de Brasília), os paranaenses recebem o Palmeiras no mesmo dia, só que às 19h30, no estádio Couto Pereira.

Dinei e Luccas Claro marcam

Os erros de passes de lado a lado e as poucas chances de gols nos primeiros minutos de jogo no Barradão evidenciavam um jogo nervoso. Não era para menos. Com as duas equipes na luta contra o rebaixamento, qualquer erro poderia ser fatal. Quando a bola finalmente passou a ser tratada com um pouco mais de carinho, foi o Vitória quem comandou as ações e teve as melhores oportunidades, sempre com Marcinho tentando acionar Dinei na área. E foi justamente do pé direito do camisa 9 rubro-negro que saiu o primeiro gol da partida, aos 19 minutos, após boa jogada de Vinícius. Atrás no placar, o Coritiba se lançou ao ataque e por pouco não empatou quatro minutos depois com Zé Love, que obrigou Wilson a fazer grande defesa. O empate, no entanto, saiu da cabeça de Luccas Claro, aproveitando-se de um cochilo da defesa adversária.

Jogo sonolento

Lançar-se ao ataque em busca do gol da vitória ou se resguardar na defesa para não correr o risco de sair de campo derrotado? Parece ter sido essa a dúvida que persistiu na cabeça de jogadores dos dois times durante boa parte da etapa final. Vitória e Coritiba voltaram do intervalo apáticos, errando quase tudo o que tentavam e travaram um duelo duro de assistir. Tanto que a primeira boa chance de gol só aconteceu aos 26 minutos, quando Dinei aproveitou cruzamento de Edno, desviou de cabeça e obrigou Vanderlei a fazer uma defesa de puro reflexo. Outra chance de gol apenas 20 minutos depois, de novo com Dinei, que nos acréscimos arrancou suspiros do torcedor ao mandar uma bola na rede, só pelo lado de fora.




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Sem explicações, Jefferson admite situação dramática: "Só um milagre"

Junior Cesar, Dankler e Regis seguem opinião do goleiro, afirmando que o Botafogo foi infeliz nas finalizações em derrota diante do Figueirense em São Januário


Por
Rio de Janeiro



Após a derrota por 1 a 0 para o Figueirense (veja os melhores momentos no vídeo acima), nesta quarta-feira, em São Januário, o Botafogo aproximou-se ainda mais do abismo. O goleiro Jefferson disse não encontrar explicações para mais um revés e admitiu que o panorama é complicadíssimo. Apesar da sinceridade, não jogou a toalha.

Botafogo x Figueirense - Jefferson (Foto: Pedro Martins / AGIF / Agência Estado)Jefferson: "Só milagre" (Foto: Pedro Martins / AGIF / Agência Estado)


- Só um milagre. A bola não está entrando, estamos lutando e batalhando, mas só Deus mesmo. Falar o quê? Todos estão correndo. Não tem o que falar, infelizmente. Estamos fazendo nossa parte, todos têm sua parcela de culpa, uns mais, outros menos, e o que podemos fazer estamos fazendo. Só que a bola não está entrando. Não vejo o Botafogo rebaixado, mas a situação está difícil. Vamos honrar até o final. Enquanto tiver chance, vamos lutar - afirmou.

O capitão alvinegro também revelou o teor da conversa na roda que o próprio organizou após o apito final do árbitro Anderson Daronco.
- Eu sabia que todo mundo ia sair de cabeça baixa, desanimado. Começamos falando que estávamos ansiosos, o time está tenso, e eu, como capitão, tenho que levantar essa equipe, porque não tem nada acabado não - insistiu o camisa 1, que parabenizou os aplausos da torcida alvinegra à equipe após o jogo.

Outro que se negou a desistir foi o zagueiro André Bahia, um dos mais experientes alvinegros.

- Enquanto houver chances, não (está rebaixado). Hoje era um jogo principal, mas enquanto tiver chance temos que seguir em frente - disse Bahia.

Só um milagre. A bola não está entrando, estamos lutando e batalhando, mas só Deus mesmo. Falar o quê? Todos estão correndo. Não tem o que falar, infelizmente. Estamos fazendo nossa parte, todos têm sua parcela de culpa, uns mais, outros menos, e o que podemos fazer estamos fazendo"
Jefferson

A roda convocada por Jefferson parece ter afinado o discurso da maioria dos alvinegros. Junior Cesar, Dankler e Régis convergiram na ideia de que o Botafogo criou mais, porém, foi infeliz nas finalizações.

- Não fizemos um jogo ruim, o problema é que a bola não está entrando. Aí uma vez que os caras vêm (na área alvinegra) eles conseguem fazer - afirmou Dankler.
- Mandamos no jogo, perdemos infelizmente por uma bola. É difícil de explicar - completou Junior Cesar.

- As bolas não entram, as coisas dificultam. Sabemos limitações que temos, o que não pode faltar é garra e determinação, o que não faltou hoje (quarta-feira) - encerrou Régis.




FONTE:
http://glo.bo/1uKWaLP

Mancini não joga a toalha no Bota: "Temos como somar nove pontos"

Apesar da derrota para o Figueirense, em São Januário, técnico mantém esperança em evitar um iminente rebaixamento a três rodadas do fim do Campeonato Brasileiro


Por
Rio de Janeiro



A situação do Botafogo no Campeonato Brasileiro ficou ainda mais complicada, Jefferson falou que agora só um milagre resolve, mas Vagner Mancini mantém as esperanças em evitar um rebaixamento iminente a três rodadas do fim. Após a derrota por 1 a 0 para o Figueirense na noite desta quarta-feira, em São Januário (confira os melhores momentos no vídeo acima), o técnico alvinegro tentou manter a calma e o otimismo em meio ao momento pessimista do clube na tabela. E acredita na vitória sobre Chapecoense e Santos fora de casa, e Atlético-MG no Rio.

- Chance ainda existe. Temos como somar nove pontos, embora tenha ficado difícil, não podemos jogar a toalha. O Botafogo fez um bom primeiro tempo, voltou bem para o segundo. O lance capital foi o pênalti, que nos daria atitude diferente no jogo. Mas foi infelizmente desperdiçado e, na sequência, levamos o gol. Perdemos uma chance de ouro e depois sofremos o gol. Isso gera instabilidade emocional. Depois se recuperou, mas não conseguiu empatar.

Em instantes, outras informações.


FONTE:
http://glo.bo/1yqFCrA

Jobson perde pênalti, Figueirense vence e eleva o drama do Botafogo

França garante 1 a 0 em São Januário, e atacante botafoguense vira vilão em derrota que deixa o time à beira do rebaixamento a três rodadas do fim


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O herói da fuga do rebaixamento do Botafogo em 2009 virou vilão em 2014. Em sete jogos desde que voltou ao clube, Jobson ainda não desencantou. Pior: desperdiçou um pênalti na noite desta quarta-feira, em São Januário, quando o placar ainda estava em branco. Melhor para o Figueirense, que deu de ombros para a situação delicada do adversário na tabela e soube aproveitar o nervosismo dos cariocas para vencer por 1 a 0, gol de França, diante de 7.406 pagantes (8.250 presentes). Resultado que praticamente tirou os catarinenses, com 43 pontos, da briga contra a degola e multiplicou o drama botafoguense, com 33, afundado no Z-4 a três rodadas do fim do Campeonato Brasileiro. A renda da partida foi de R$ 65.765,00.


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O Figueirense, que já eliminou o Botafogo de uma semifinal de Copa do Brasil no Maracanã, em 2007, confirmou a fama de carrasco do Alvinegro carioca no Rio de Janeiro: conquistou agora o quinto triunfo em nove partidas disputadas na cidade pelo Brasileirão, somando ainda três empates e só uma derrota.

Botafogo x Figueirense  (Foto: Buda Mendes / Getty Images)
França comemora seu primeiro gol pelo 
Figueirense no Brasileirão (Foto: 
Buda Mendes / Getty Images)


As duas equipes voltam a campo no domingo contra adversários diretos na briga contra o rebaixamento. O Figueirense vai receber o Vitória às 17h (de Brasília) no Orlando Scarpelli, e o Botafogo visitará a Chapecoense logo depois, às 19h30.

Muitas falhas em jogo nervoso

A situação dos dois times na luta contra o rebaixamento transformou o jogo numa espécie de batalha de São Januário. Nervosa dentro de campo: dois cartões amarelos para o Figueirense com menos de cinco minutos (um por falta e outro por simulação), uma substituição por lesão (de Marquinhos), defesa do Botafogo batendo cabeça e muita disposição de ambos os lados. Aflita na arquibancada: presente em bom número, a torcida alvinegra demonstrava mais tensão do que empolgação. E jogadores tentavam incendiar o clima de caldeirão a cada bico pela linha lateral. Parecia que só o vencedor manteria sua vaga na Série A, apesar de a matemática dizer o contrário.

Uma falha de Dankler ao dar um chutão para o alto na própria área e permitir que Marcão dividisse de cabeça com Jefferson, representou bem o nervosismo do Botafogo no iníco. Deu sorte que o atacante não conseguiu aproveitar a melhor chance do primeiro tempo, assim como no único contra-ataque do Figueira, três contra dois, desperdiçado por um passe errado. O Alvinegro carioca só conseguiu levar perigo quando parou de abusar do chuveirinho e a trabalhar a bola nos últimos 20 minutos. Jobson parou em Volpi numa bomba de longe, André Bahia quase marcou sozinho de cabeça na área, e Bolatti isolou boa oportunidade na meia-lua.

Jobson, Botafogo X Figueirense (Foto: Vitor Silva / SSpress)
Jobson desperdiçou um pênalti e virou o vilão 
da derrota em São Januário (Foto: Vitor 
Silva / SSpress)


França desencanta, e Jobson vira vilão

A boa movimentação de Jobson nos primeiros 45 minutos fazia dele a maior esperança do Botafogo para a etapa final. A confiança era tanta em voltar a ser o herói na fuga do Z-4 que, ao ver o árbitro marcar pênalti no toque de mão de Cereceda na área, pediu a bola. Mas a cobrança levantou areia em vez de a torcida, fez a bola sair por cima do travessão, e transformou o atacante em vilão. 

Principalmente porque, três minutos, depois aconteceu o castigo. O Figueirense, que cresceu no jogo e já havia obrigado Jefferson a fazer um milagre na cabeçada de Marcão, chegou ao gol com França, também pelo alto. O volante apareceu atrás da zaga e mandou no cantinho, aos seis minutos, fazendo seu primeiro gol no Brasileiro - feito que Jobson também poderia ter alcançado.

Ao ser substituído, aos 29, recebeu um mar de vaias. Mas não só ele. Bolatti e Murilo experimentaram da mesma fúria dos botafoguenses em São Januário. Os promovidos por Vagner Mancini, Yuri Mamute, Gegê e Zeballos, passaram longe de ser a solução. E o Botafogo se viu vítima do próprio nervosismo. Mesmo com amplo domínio da posse de bola, 67% contra 33%, viu o Figueirense segurar com unhas e dentes o placar favorável e ainda ficar mais perto de fazer o segundo do que de sofrer o empate. Nos acréscimos, a torcida trocou os protestos para cantar o hino do clube, numa espécie de força para superar um drama que ganhou contornos de impossível.




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Lucas Lima aprova atuação do Santos, mas diz: "Podíamos ter matado o jogo"

Meia acredita que Peixe deveria ter aproveitado as oportunidades criadas no segundo tempo e avalia que, mesmo sem mais pretensões na temporada, time pode melhorar


Por
Curitiba

O meia Lucas Lima avaliou que o Santos teve uma boa atuação no empate por 1 a 1 com o Atlético-PR, nesta quarta-feira, na Arena da Baixada, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro (confira os melhores momentos acima). O jogador, porém, lamentou que apesar de ter criado boas chances na etapa final, o time não conseguiu retomar a vantagem no marcador.

- É difícil falar. Acho que fizemos uma boa partida, viemos para vencer. Poderíamos ter matado o jogo na última etapa, mas acontece. O jeito é seguir em frente - disse Lucas Lima, após a partida.


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Com o empate em Curitiba, o Santos chegou a oito jogos sem vencer. Nesta quarta, aliás, o Peixe completou exatamente um mês sem resultados positivos. A última vitória foi o 3 a 1 sobre o Palmeiras. Apesar de o time não ter mais pretensões no Brasileiro, Lucas Lima admitiu que a equipe tem de melhorar.

- Infelizmente não conseguimos vencer, mas também não perdemos. Temos que melhorar nesse finalzinho de campeonato - resumiu.

O Santos está com 47 pontos e ocupa o oitavo lugar do Brasileirão. O Peixe volta a jogar no domingo, às 17h (de Brasília), contra o São Paulo, na Arena Pantanal, em Cuiabá.


Atlético- PR X Santos (Foto: Monique Silva)
Lucas Lima (centro) acredita que Santos deveria 
ter aproveitado melhor as chances na etapa final 
(Foto: Monique Silva)


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Em jogo veloz no 1º tempo e lento no 2º, Atlético-PR e Santos empatam

Partida tem emoção e alternativas na Arena da Baixada. Robinho, com estilo, abre placar para Peixe, e Cléberson, de cabeça, iguala para Furacão


 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


Tudo indicava que o Atlético-PR x Santos desta quarta à noite, na Arena da Baixada, seria monótono. Mas com os dois times sem grandes ambições nesta reta final de Brasileirão - não brigam mais por título nem vaga na Libertadores -, a partida até que surpreendeu, principalmente no primeiro tempo. Com velocidade, alternativas e lances perigosos, o empate por 1 a 1 poderia ter sido com mais gols se o cansaço não tivesse prevalecido a partir dos 15 minutos na segunda etapa.  O ritmo caiu, mas o saldo foi bom no equilibrado reencontro do técnico do Furacão, Claudinei Oliveira, com a garotada que comandou e ajudou a revelar no Peixe.


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Robinho, no primeiro tempo, para o Santos, e Cléberson, no segundo, para o Atlético-PR, marcaram os gols da partida válida pela 35ª rodada do Brasileirão. O camisa 7 santista foi um dos destaques. Com o resultado, os times se mantêm empatados em pontos na tabela (47), mas o Peixe, há oito partidas sem vencer, está na frente, em oitavo lugar, e o Furacão ocupa a décima posição., Na próxima rodada, a equipe paranaense vai à Fonte Nova encarar o Bahia, no sábado. A santista fará o clássico com o São Paulo, no domingo, na Arena Pantanal, em Cuiabá.
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Robinho comemora gol do Santos contra o Atlético-Pr (Foto: Heuler Andrey / Getty Images)
Com estilo, Robinho abre placar para o Santos 
contra o Atlético-Pr (Foto: Heuler Andrey 
/ Getty Images)


Robinho aparece

Foi um primeiro tempo com emoção. Os dois times dividiram o domínio da partida, O Santos levou a melhor porque Robinho desequilibrou e o time jogou com inteligência. O Atlético-PR tinha velocidade, mas faltou surpreender. As duas equipes tiveram chances. O Peixe tomou a iniciativa, mas o primeiro lance de "uhhh" na partida foi do Furacão. Do seu jogador mais perigoso. O veloz Marcelo Cirino arriscou de fora da área um belo chute que passou rente à trave de Aranha. Daí em diante, o Rubro-Negro forçou mais. Bady também arriscou de longe, mas a bola subiu. Os donos da casa abriram mais pelas laterais. Seja no lado esquerdo, com Lucas Olaza, ou no direito, com Sueliton, que foi ao fundo e centrou na medida para Cléo, de cabeça, quase marcar. Pouco depois, Marcelo repetiu a dose no mesmo lado. Cruzou para Dellatorre entrar batendo, mas a zaga cortou.

Aos poucos, o Santos acertou a marcação, botou a bola no chão e conteve o ímpeto do adversário. O meio-campo aparecia melhor, com Arouca e Lucas Lima. Robinho também, pela esquerda. E Cicinho subia pela direita. Num dos avanços, centrou à procura de Damião, de volta ao ataque. Mas achou Arouca, que não concluiu porque Cléberson se antecipou. A defesa do Atlético-PR seguia atenta e bloqueou jogada pela esquerda do Peixe com Caju. Mas Robinho mudou a partida. Primeiro, cruzou milimetricamente para Cicinho cabecear com perigo. Dois minutos depois, o camisa 7 não perdoou; perto da meia-lua, matou a bola, esperou-a quicar e bateu com estilo, à direita de Weverton: 1 a 0, aos 27 minutos, com direito a comemoração em homenagem à mulher, grávida. Daí em diante, o Furacão tentou buscar o empate, mas o Peixe controlou a partida e saiu com a vantagem.

Dellatorre e Edu Dracena, Atlético-pr X Santos (Foto: Heuler Andrey / Getty Images)
Dellatorre e Edu Dracena disputam jogada no 
movimentado duelo (Foto: Heuler Andrey 
/ Getty Images)


Furacão empata

O Furacão entrou no segundo tempo disposto a chegar logo ao empate. E demorou apenas quatro minutos para conseguir. Após cobrança de escanteio pela direita, Cléberson chegou livre de marcação, subiu nas costas de Souza e testou à esquerda de Aranha, sem defesa. A Arena da Baixada explodiu, e a torcida passou a ter esperanças de uma virada. Mas a partida caiu consideravelmente de ritmo. Tanto o Furacão como o Peixe deram sinais de cansaço com a correria no primeiro tempo.

Mesmo assim, os dois times tentaram retomar o ritmo e se alternaram no ataque. Robinho procurou fazer mais um. Os treinadores resolveram trocar os atacantes. Claudinei sacou Delatorre para pôr Douglas Coutinho - também trocou o volante Deivid por Hernani. Enderson Moreira tirou o apático Leandro Damião e lançou Rildo. Assim que entrou, o atacante santista fez boa jogada pela esquerda e tocou na área. Lucas Lima chegou para conferir mas foi traído pelo quique da bola. O Furacão deu o troco com dois lances de perigo: Bady cruzou, Hernani desviou de calcanhar e a bola tocou em Souza antes de bater na trave. Na sequência, Olaza tentou passe rasteiro para a grande área, mas Aranha salvou. Não havia mais fôlego para outro gol na partida.




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Técnica do Araraquara diz que início na Superliga está dentro do esperado

Apesar de a equipe ter perdido a quarta partida em quatro jogos disputados, Sandra Mara Leão minimiza resultados negativos no começo do nacional feminino


Por
Araraquara, SP


Sandra Mara Leão, técnica do time feminino de Araraquara (Foto: Paulo Chiari/EPTV)Sandra Mara Leão diz que início na Superliga está dentro do esperado 
(Foto: Paulo Chiari/EPTV)


Quatro jogos e quatro derrotas. Apesar do início de competição sem vitórias, a técnica do Araraquara, Sandra Mara Leão, fez questão de ressaltar que o desempenho da equipe no início da Superliga Feminina está dentro do esperado.

De acordo com a treinadora araraquarense, os quatro primeiros adversários no nacional foram equipes que vão brigar pela ponta da tabela e se reforçaram para lutar pelo título, caso do Praia Clube, equipe que venceu as araraquarenses na última rodada.

- A gente traçou uma meta que era de conseguir um ponto na partida contra o Praia e então nossa missão foi cumprida. Eu sei que todo mundo queria a vitória, mas a gente teve que jogar muito para roubar um ponto. As vitórias têm que vir dos concorrentes diretos, que no caso não é nenhum dos quatro adversários que jogamos. Mas, desses times, já conseguimos roubar dois pontinhos, a gente subiu na tabela e está dentro do que planejamos - disse a técnica.

Com a derrota por 3 sets a 2 na rodada passada, Araraquara chegou aos dois pontos na tabela de classificação e ocupa a 8º posição. A equipe volta à quadra pela Superliga na próxima quarta-feira, dia 26, contra o Sesi, às 18h, no Gigantão. Antes disso, porém, o time de Sandra Mara Leão participa dos Jogos Abertos, em Bauru. 


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Federação Polonesa de Vôlei destitui presidente detido por corrupção

Dois meses após a Polônia vencer o Mundial em casa, organização do campeonato vira alvo de investigação anticorrupção


Por
Varsóvia, Polônia


Depois de ser detido sob acusação de corrupção, Miroslaw Przedpelski perdeu, nesta terça-feira, o cargo de presidente da Federação Polonesa de Vôlei (PZPS). A entidade anunciou que o dirigente e o então vice-presidente Artur Popko, também detido, foram destituídos de seus postos. A imprensa polonesa afirma que Przedpelski recebeu subornos em contratos da organização do Mundial masculino, vencido pela Polônia há dois meses.

Przedpelski foi detido na última sexta-feira após agentes do Escritório Central Anticorrupção (CBA) revistarem a sede da FZPS. Os investigadores não detalharam a operação.

Segundo a emissora de rádio "RMF FM", o chefe da empresa de segurança encarregada de tramitar o Mundial de vôlei, que aconteceu em setembro passado, também foi detido. A rádio "Zet" informou que houve "irregularidades" nos contratos com as empresas que participaram dos preparativos do Mundial.

Presidente da Federação Polonesa de Vôlei comemora título mundial com a seleção local (Foto: Divulgação/FIVB)
Przedpelski comemorou o título mundial com 
a equipe da Polônia (Foto: Divulgação/FIVB)

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Praia Clube vence e agrava situação do Araraquara na Superliga Feminina

Placar final de 3 sets a 2 no Gigantão garante invencibilidade e liderança da equipe mineira e aumenta para 4 jogos série de derrotas do time de Sandra Mara Leão


Por
Araraquara, SP


Praia Clube x São Bernardo, vôlei, Superliga (Foto: Assessoria de Comunicação do Praia)
Praia Clube vence Araraquara no Gigantão e 
se mantém invicto na Superliga (Foto: 
Assessoria de Comunicação do Praia)


O Praia Clube saiu perdendo, mas venceu o Araraquara nesta terça-feira e manteve sua invencibilidade na temporada 2014/2015 da Superliga Feminina. A vitória de virada dos visitantes por 3 sets a 2 no Gigantão fez a equipe comandada por Sandra Mara Leão amargar a quarta derrota consecutiva na competição.

O time de Minas Gerais garantiu o resultado graças às performances de Ramirez, com 25 pontos marcados em toda a partida, e Nati, que converteu 18 vezes para a equipe.  Pela equipe araraquarense, os destaques ficaram com Angelica e Ju Magalhães, respectivamente com 20 e 16 pontos marcados.

Com o resultado, o Praia Clube lidera a fase classificatória do campeonato com 10 pontos, enquanto o Araraquara fica na oitava posição, com 2 pontos.

O time do técnico Ricardo Picinin volta a entrar em quadra no dia 25, às 20h, quando enfrenta o Brasília Vôlei, no Sesi Taguatinga. O Araraquara joga novamente pela Superliga no dia 26, às 18h, no Gigantão, onde pega o Sesi São Paulo.


O jogo

Com destaque para os bloqueios de Sol e ataques de Angelica e Ju Maranhão, a equipe da casa começou o jogo determinada a tentar quebrar a sequência de derrotas no campeonato. Depois de abrir liderando o primeiro set, permitir o empate principalmente nos ataques de Tandara, Sassá e Ramirez e ceder a virada, o Araraquara conseguiu se recuperar e fechar a primeira etapa em 25 a 23 após 31 minutos de disputa.

As atletas de Araraquara abriram o segundo set mantendo o ritmo da etapa anterior, graças a jogadas de Angelica, Ana e da capitã Ju Odilon, mas permitiram que as mineiras virassem o marcador, sobretudo graças a nove investidas de Ramirez. Acirrado no ponto a ponto durante 34 minutos, o placar terminou favorável ao Praia Clube em 30 a 28.

Nati e Ramirez voltaram da pausa ajudando a distanciar o marcador para a equipe de Minas Gerais no terceiro set em cinco pontos. Mas o Araraquara reduziu os erros e conseguiu virar o placar, vencendo o set por 25 a 22. Destaque para Edneia, que marcou três pontos de ataque, dois de bloqueio, Tome, com três pontos de ataque e outros dois de saque, e Angélica, com cinco pontos no ataque.

Em busca do empate, o Praia Clube entrou para o quarto set melhor na pontuação, chegando a abrir novamente seis pontos de diferença sobre o Araraquara. A equipe de Ricardo Picinin conseguiu igualar a disputa na partida fechando o tempo em 25 a 17, com jogadas acertadas de Ju Costa, Nati e Ramirez, depois de 26 minutos.

Superiores nas finalizações na quadra adversária, as atletas do Praia Clube dominaram os 15 minutos do tie-break desde o início e assinaram a vitória de virada por 3 sets a 2 após fechar o último set em 15 a 6.


FONTE:
http://glo.bo/1AfrIMZ

Rio toma susto na Superliga, mas supera o Maranhão no tie-break

Com 22 pontos, Gabi lidera atual campeão em vitória fora de casa


Por
São Luis, MA


A equipe do Rio de Janeiro passou por um sufoco nesta terça-feira. Fora de casa, as atuais campeãs da Superliga de vôlei erraram muito em dois sets e chegaram a tomar uma virada do Maranhão, mas conseguiram reagir para vencer no tie-break - parciais de 25/19, 22/25, 20/25, 25/9 e 15/8. As ponteiras Natália e Gabi foram as principais armas do time de Bernardinho para manter a invencibilidade após três rodadas da temporada 2014/15.

- Começamos a partida bem e vencemos no primeiro set. Depois, no segundo e terceiro, cometemos erros bobos, principalmente no passe, e o Maranhão cresceu. Conseguimos melhorar e voltamos a jogar bem na quarta parcial e fechamos o jogo. Foi importante sair de uma situação complicada. Temos que elogiar também a atuação do Maranhão, que jogou muito bem, empurrado pela torcida - disse Gabi.

Rio Maranhão Superliga (Foto: Divulgação)
Rio de Janeiro vence o Maranhão na Superliga 
de Vôlei (Foto: Divulgação)


O Rio cedeu 20 pontos em erros ao Maranhão entre o segundo e o terceiro set, mas a equipe mostrou poder de reação. Eleita a melhor jogadora em quadra, Gabi foi a maior pontuadora, com 22 acertos. Natália somou 17 pontos. Pelo lado do time anfitrião, Priscila foi o destaque, com 16 pontos.

Com o resultado, o Rio soma dois pontos e chega aos oito pontos, na quarta colocação - o líder Praia Clube tem um jogo a mais e dez pontos, enquanto Osasco e Pinheiros venceram suas três partidas sem perder sequer um set. As comandadas de Bernardinho só voltam à quadra na próxima terça, às 18h30 (de Brasília), para o duelo com o Minas, em Belo Horizonte - o SporTV transmitirá o jogo ao vivo.


O JOGO

O Maranhão, por sua vez, soma seu primeiro ponto nesta temporada por ter chegado ao tie-break. A equipe nordestina tem como próximo compromisso a partida contra o São José dos Campos, fora de casa, na sexta-feira, às 19h30.


O Rio de Janeiro logo mostrou a força do atual campeão. Mesmo jogando fora de casa, o time de Bernardinho levou o primeiro set com tranquilidade, se aproveitando dos muitos erros do Maranhão e do forte bloqueio de Juciely. Por três vezes o ataque maranhense parou no paredão da central do Rio, que venceu a parcial por 25/19.

Só que no segundo set foi o Rio que abusou dos erros. A ponteira Gabi liderou as cariocas com oito ataques certos e a também ponteira Natália ainda encaixou quatro bloqueios, mas não foi o suficiente. Priscila e Nikolle puxaram o Maranhão, que conseguiu abrir vantagem na reta final da parcial para vencer por 25/22.

O roteiro se repetiu no terceiro set. Gabi continuou sendo a principal arma do atual campeão da Superliga, mas 11 erros colocaram o Maranhão em grande vantagem. As anfitriãs ainda contaram com três bloqueios de Larissa para fechar a parcial em 25/20 e virar o jogo.

Precisando da vitória no quarto set, o Rio colocou a cabeça, minimizou os erros e atropelou o Maranhão. As centrais Juciely e Carol lideraram as cariocas para fechar a parcial em 25/9. O time visitante não diminuiu o ritmo no tie-break. Com um show de Gabi, o Rio fechou o set de desempate em 15/8 para garantir o triunfo.


FONTE:
http://glo.bo/1ylCmO2

COB anuncia candidatos ao prêmio de melhor atleta do ano


Arthur Zanetti, Marcus Vinicius D´Almeida, Tiago Splitter, Ana Marcela Cunha, Mayra Aguiar e Martine Grael/Kahena Kunze disputam principal categoria do Brasil Olímpico


Por
Rio de Janeiro

Mais um ano do ciclo olímpico do Rio 2016 está chegando ao fim. Os brasileiros que brilharam em 2014 serão homenageados no dia 16 de dezembro, no Prêmio Brasil Olímpico, que será realizado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou os seis candidatos na principal categoria: melhor atleta do ano. A entidade máxima do esporte olímpico verde-amarelo também revelou os vencedores do prêmio de melhor atleta de cada modalidade.

Montagem -  Arthur Zanetti,  Marcus Vinicius D´Almeida, Tiago Splitter (Foto: Editoria de arte)
Arthur Zanetti, Marcus Vinicius D´Almeida e 
Tiago Splitter disputam prêmio entre os 
homens (Foto: Editoria de arte)


Cinco atletas e uma dupla foram os mais votados por um júri composto por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e personalidades do esporte. Entre os homens, continuam no páreo Arthur Zanetti (ginástica artística), Marcus Vinicius D´Almeida (tiro com arco) e Tiago Splitter (basquete). Na disputa feminina, Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Mayra Aguiar (judô) e a dupla Martine Grael e Kahena Kunze (vela) brigam pelo prêmio. Os vencedores serão anunciados na cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico.

Montagem Ana Marcela Cunha, Mayra Aguiar e Martine Grael e Kahena Kunze (Foto: Editoria de arte)
Ana Marcela Cunha, Mayra Aguiar e a dupla 
Martine Grael/Kahena Kunze estão no páreo 
feminino (Foto: Editoria de arte)


Este ano, os vencedores do prêmio de melhor atleta do ano foram escolhidos em uma votação entre jornalistas, dirigentes e atletas. Uma nova categoria foi criada para a votação popular: o Atleta da Torcida. Para essa nova categoria, o COB selecionou atletas que marcaram positivamente o esporte brasileiro no ano de 2014. Critérios como performance esportiva, atitudes e condutas, exemplo de superação, conquista inédita ou proximidade e identificação com o público são fatores importantes nessa seleção.

Em 2013, quando o melhor atleta do ano foi escolhido por votação popular, Jorge Zarif (vela) e Poliana Okimoto (maratona aquática) foram os vencedores. Confira os feitos dos candidatos ao prêmio deste ano:

Arthur zanetti
O campeão olímpico subiu ao pódio em todas as competições que disputou nas argolas neste ano. Zanetti só não foi campeão no Mundial de ginástica artística de Nanning, na China, onde acabou superado apenas pelo ginasta anfitrião Liu Yang.

Zanetti com sua medalha de prata (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)
Zanetti ficou com a medalha de prata no 
Mundial de ginástica artística 
(Foto: Ricardo Bufolin/CBG)


marcus vinicius d'almeida
A grande promessa do tiro com arco brasileiro começou a ganhar status de realidade em 2014. Aos 16 anos, ele conquistou a prata nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, e também ficou com o vice-campeonato na final da Copa do Mundo, já entre os adultos.

Marcus Vinicius Campeonato Brasileiro Tiro com Arco (Foto: tiro com arco, brasileiro, marcus vinicius)
Marcus Vinicius foi prata nas Olimpíadas da 
Juventude de Nanquim (Foto: tiro com arco, 
brasileiro, marcus vinicius)


Tiago splitter
O gigante de 2,11m foi peça fundamental do San Antonio Spurs na conquista do título da temporada 2013/14. Tiago foi o primeiro brasileiro a se tornar campeão da liga americana de basquete. Ele também ajudou a seleção brasileira a ficar na sexta posição no Mundial da Espanha.

Tiago Splitter San Antonio Spurs  (Foto: Getty Images)
Tiago Splitter se tornou o primeiro brasileiro c
ampeão da NBA (Foto: Getty Images)


ana marcela cunha
A baiana dominou as maratonas aquáticas no Brasil e mundo afora. Ana Marcela foi soberana para conquistar o título da Copa do Mundo pela terceira vez, vencendo cinco etapas e subiu no pódio de todas as oito provas. Ela também foi campeã brasileira.

Ana Marcela, maratona aquática (Foto: Satiro Sodré/Divulgação/CBDA)
Ana Marcela dominou a maratona aquática 
mundo afora (Foto: Satiro 
Sodré/Divulgação/CBDA)


mayra aguiar
Oito meses depois de passar por duas cirurgias nos joelhos, a judoca se recuperou e conquistou o ouro no Mundial de Chelyabinsk, na Rússia. Mayra é a número 2 do ranking mundial na categoria até 78kg.

Mayra Aguiar com medalha Mundial de Judô (Foto: EFE)
Mayra Aguiar levou o Brasil ao topo do pódio 
no Mundial de judô (Foto: EFE)


martine grael e kahena kunze
A dupla teve um ano perfeito na classe 49er FX e está na liderança do ranking mundial desde janeiro. Martine e Kahena foram campeãs mundiais na Espanha e foram eleitas pela ISAF (Federação Internacional de Vela) como as melhores velejadoras do ano entre todas as classes.

Martine e Kagena bronze - Vela  (Foto: Fred Hoffmann)
Martine e Kahena foram eleitas as melhores 
velejadoras do ano entre todas as classes 
(Foto: Fred Hoffmann)



os melhores de 2014 em cada modalidade
Atletismo – Fabiana Murer
Badminton – Lohaynny Vicente
Basquete – Tiago Splitter
Boxe – Robson Conceição
Canoagem Slalom – Ana Sátila
Canoagem Velocidade – Isaquias Queiróz
Ciclismo BMX – Renato Rezende
Ciclismo Estrada – Rafael Andriato
Ciclismo Mountain Bike – Henrique Avancini
Ciclismo Pista – Flavio Cipriano
Desportos na Neve – Isabel Clark
Desportos no Gelo – Isadora Williams
Esgrima – Renzo Agresta
Futebol – Neymar Junior
Ginástica Artística – Arhtur Zanetti
Ginástica de Trampolim – Camila Lopes Gomes
Ginástica Rítmica – Angélica Kvieczynski
Golfe – Rafael Becker
Handebol – Eduarda Amorim
Hipismo Adestramento – João Victor Oliva
Hipismo CCE – Márcio Jorge Carvalho
Hipismo Saltos – Álvaro Affonso de Miranda Neto (Doda)
Hóquei Sobre Grama – Bruno Mendonça
Judô – Mayra Aguiar
Levantamento de Peso – Fernando Reis
Lutas – Aline da Silva Ferreira
Maratona Aquática – Ana Marcela Cunha
Nado sincronizado – Giovana Stephan
Natação – Matheus Santana
Pentatlo Moderno – Yane Marques
Polo Aquático – Felipe Perrone
Remo – Fabiana Beltrame
Rúgbi – Julia Sardá
Saltos Ornamentais – Cesar Castro
Taekwondo – Edival Marques (Netinho)
Tênis – Marcelo Melo e Bruno Soares
Tênis de Mesa – Hugo Calderano
Tiro com Arco – Marcus Vinícius D´Almeida
Tiro Esportivo – Rodrigo Bastos
Triatlo – Pâmela Oliveira
Vela – Martine Grael e Kahena Kunze
Vôlei de praia – Juliana e Maria Elisa
Vôlei – Fabiana Claudino


FONTE:
http://glo.bo/1yp7X1q

Lago do circuito de canoagem slalom das Olimpíadas ganha forma

Com prazo apertado, obra mais complexa dos Jogos Rio 2016 avança para ficar pronta para evento-teste em novembro de 2015


Por
Rio de Janeiro


Obra mais complexa das Olimpíadas e cujo prazo é o mais apertado, o circuito de canoagem slalom em Deodoro corre contra o tempo. Em novembro, a terra vermelha começou a dar lugar ao cinza do lago principal, que está sendo concretado. É nele que os atletas descerão a correnteza atravessando obstáculos da modalidade. O circuito começou a sair do papel em agosto e deve ser concluído a tempo do evento-teste marcado para novembro de 2015.

Depois do lago ser concretado, serão finalizados a casa de bombas, a piscina de largada e treinamento, o canal de treinamento, o canal competição, o lago e a área comum. Atualmente, cerca de 800 operários trabalham na construção. Quatro bombas vão captar 26.000 m³ de água de uma adutora da Cedae para encher o lago.


Arena Deodoro, Canoagem, Arena Autodromo  (Foto: Andre Durão)
Circuito de canoagem slalom em novembro 
de 2014: cinza do lago toma forma 
 (Foto: Andre Durão)


As obras em Deodoro começaram com cerca de um ano de atraso até que a responsabilidade pela execução fosse transferida do governo estadual para o municipal. Diretor de projetos da Empresa Olímpica Municipal, Roberto Ainbider reforça que não há tempo a perder, mas lembra que 60% das instalações no complexo esportivo já estão prontas.

-  A menor arena do Parque Olímpico é do tamanho da maior arena em Deodoro. A complexidade do slalom está nas bombas e no controle da água - disse Ainbider.  


Arena Deodoro, Canoagem, Arena Autodromo  (Foto: Andre Durão)
Área do lago principal do circuito de canoagem 
slalom cimentada (Foto: Andre Durão)


A disputa do slalom em um circuito já existente em Foz do Iguaçu, no Paraná, foi descartada após estudos avaliarem a estimativa de custos elevados para adequação aos requerimentos olímpicos, operação e manutenção, além de questões ambientais. O projeto do circuito de slalom foi reduzido em 40% em relação ao inicial para que coubesse nos 930 m² disponíveis em Deodoro e para cortar custos de construção e manutenção pós-Jogos. Um modelo reduzido foi testado em uma universidade em Praga. 
Arena Deodoro, Canoagem, Arena Autodromo  (Foto: Andre Durão)
Obra da canoagem slalom em Deodoro 
 (Foto: Andre Durão)


Ao lado da canoagem slalom também está sendo construída a pista de ciclismo BMX, instalações que formarão o Parque Radical e que depois dos Jogos servirão para treinamento de atletas de alto rendimento e para diversão da população. Na outra extremidade será montada provisoriamente a pista de mountain bike.

As obras do Parque Radical fazem parte do pacote da região norte de Deodoro, que incluem as reformas do Centro Nacional de Tiro Esportivo, da piscina do pentatlo moderno e do Centro de Hóquei sobre Grama; e as construções da da Arena Deodoro e da Arena de Rúgbi e Combinado do Pentatlo Moderno. O total orçado é de R$ 643.707.225,70 e a execução está sendo feita pelas construtoras Queiroz Galvão e OAS. Na área sul consta apenas a reforma do Centro Nacional de Hipismo, com orçamento de R$ 157,1 milhões.  


Circuito de canoagem slalom Rio 2016 (Foto: Empresa Olímpica Municipal/ Projeção)
Circuito de canoagem slalom Rio 2016 (Foto: 
Empresa Olímpica Municipal/ Projeção)


FONTE:

Ronda volta a atacar Cris Cyborg: “Não passa de um projeto de química”

Campeã peso-galo afirma que se um dia luta contra a brasileira acontecer, vai tentar “matá-la com suas próprias mãos a menos que o juiz impeça"


Por  
Las Vegas



A campeã peso-galo do UFC, Ronda Rousey, foi uma das estrelas da super coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira, em Las Vegas,  para a divulgação do calendário de 2015. Depois do evento, ela atendeu à imprensa em uma sala reservada, juntamente com outros lutadores. Simpática e sorridente, “Rowdy" falou sobre diversos assuntos, mas desceu do salto quando foi questionada sobre a brasileira Cris Cyborg.

Ronda Rousey, Coletiva UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)
Ronda Rousey na coletiva do UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)


A rivalidade entre as duas já não é novidade, mas ganhou um novo capítulo com a tentativa de Cris de bater 61,2kg (peso da divisão dos galos feminina) em outra organização. A atitude tem sido vista por Ronda como uma fraude e a americana, que já chegou a acusar Cyborg de trapaceira por ter sido flagrada em um teste antidoping em 2011, perdeu a cabeça quando foi comentar o assunto:

- Eu não estou nem aí para ela…sendo bem sincera? Não ligo. Cyborg é uma fraude e é terrível para o esporte. Se um dia ela entrar no UFC, é  minha responsabilidade tirá-la daqui, pois ela não pode arruinar o MMA feminino novamente. Eu não acho que ela tenha o direito de competir, sabe? Entrar no MMA usando drogas para melhorar o desempenho é o equivalente a entrar com uma arma. O que vai arruinar o esporte e todo o trabalho que nós temos feito por tanto tempo, é alguém morrer lá dentro e a outra pessoa testar positivo para esteróides. Aí nós teremos o nosso primeiro homicídio em MMA. Alguém já pensou nisso? Alguém já pensou que isso é mais importante do que números em uma m**** de card? Essa garota está apenas pensando em seus ganhos a curto prazo, ela não está pensando no esporte como todo, em cada mulher que vai vir depois dela para sempre. Fazer as pessoas acharem que ela é a melhor do mundo , quando ela não passa de um projeto de química? Essa é uma pessoa que só liga para a sua percepção e não para o seu caráter. Eu sei, porque cada vez que eu venço, sou a melhor do mundo, trabalho para chegar lá e sei que foi justo. E eu posso sair de lá com a cabeça tranquila e dormir de noite com o meu estômago cheio de asas de frango sabendo que eu fiz isso por mim mesma e não porque eu trapaceei. Ela é uma fraude, não deveria fazer parte do esporte. Essas mulheres que ela está enfrentando são muito mais do que ela e merecem muito mais do que ela. O esporte merece uma campeã que é muito melhor do que ela. Se ela tentar acabar com todo o trabalho que eu fiz, então eu vou tentar matá-la com as minhas próprias mãos e a única pessoa que pode me parar é o árbitro.

Rousey também debochou do fato de Cris ter adiado a sua estreia na divisão dos galos. A curitibana estava escalada para lutar no card do Invicta FC do dia 05 de dezembro, mas sofreu uma lesão no ligamento talofibular anterior, no tornozelo esquerdo, e teve que se retirar do card.

- Ela diz que se lesionou, mas se a sua definição de lesão é tomar muitos anabolizantes e, por conta disso, não conseguir bater o peso, acredito que você esteja muito lesionada mesmo. Mas, sabe? Eu não vou a lugar nenhum. Estou aqui, tenho o cinturão, estou esperando e é ela quem está correndo o mundo todo. Então se essa luta vai acontecer um dia, depende totalmente dela. Eu não fui a lugar nenhum, foi ela quem correu. Eu tive 13 lutas e nunca atrasei ou cancelei um duelo por causa de lesão. Você acha que eu nunca me machuquei? Ela deveria engolir isso e lutar - completou.

Ronda Rousey x Cat Zingano encarada UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)
Ronda Rousey x Cat Zingano vão se enfrentar (
Foto: Evelyn Rodrigues)


Apesar da intensidade das declarações contra Cris, Ronda também falou sobre outros assuntos durante a conversa com os jornalistas. A americana, que tem duelo marcado contra Cat Zingano no dia 28 de fevereiro, em Los Angeles, disse que precisa resolver alguns assuntos pendentes depois do duelo. A encarada com Cat e até a lesão na orelha de Leslie Smith formam assuntos comentados pela campeã peso-galo. Confira os principais tópicos:


Encarada com Cat Zingano
- Não me importo com como as pessoas me encaram. A encarada não tem nada a ver com a luta. Sabe quem foi a pessoa mais esperta de todas a mexer comigo na encarada? Liz Carmouche. Porque já tive garotas na minha cara, tentando me empurrar, tive garotas rindo para mim, coisas assim. Liz Carmouche já começou a falar coisas logo ali, eu fiquei bem distraída! O que ela disse? Hmmmm (risos). Não quero que sua namorada fique enciumada comigo, mas acho que eu teria uma chance com ela ao final do dia (risos). Vamos dizer que foi isso... Foi o máximo que fui surpreendida numa encarada. Porque subo e penso as piores coisas que posso sobre a pessoa na encarada, porque acho que o seu pensamento aparece nos seus olhos, e se você estiver só olhando para a pessoa sem pensar, vai parecer um olhar vazio. Quero que minha expressão tenha uma intenção. Gosto da Cat, mas quando fui encará-la, pensei, "Caramba, Ronda, aquilo foi f***, você não devia..." (risos). Pensei algumas coisas más.

Ronda Rousey x Cat Zingano encarada UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)
Encarada entre Ronda e Zingano 
(Foto: Evelyn Rodrigues)


O que Liz fez de diferente que a surpreendeu na encarada
- Acho que ela começou a cantar sua música de entrada e começou a dançar na minha frente. Eu pensei, "Err, não...Não sei o que fazer nessa situação!" (risos) Não tinha nenhuma informação prévia, nenhum conhecimento de como reagir a isso. Foi a encarada mais eficiente de todos os tempos.


O que viu nos olhos de Cat
- Cat está séria, ela vem para a luta. Dá para saber que ela tem uma criança em casa para cuidar. Não tento analisar a outra pessoa psicologicamente durante uma encarada. Lembro que a Miesha ficava tipo, "Ronda estava tremendo e piscando muito, então está com medo de mim!" E eu pensei, "É, volte para a aula de psicologia, vadia". Não tento analisar a outra pessoa. Está ali mais para promoção, e esta coletiva está tão distante da luta... entramos de vestido e salto alto, é mais algo para a mídia. Quando é na semana da luta, aí sim você aprende muito sobre a outra pessoa.


Se já passou por uma encarada semelhante à de Jon Jones e Daniel Cormier, que acabou em briga, em agosto:
- Não posso dizer que eu reagiria bem se pusessem as mãos em mim... Miesha tentou tocar sua testa na minha e acabou com um buraco grande na testa, e ninguém tentou nada desde então. Não sei, tento não manifestar situações que não funcionariam bem para mim, porque não é bom para o esporte, não é bom para mim pessoalmente. Acho que os benefícios de algo como isso são muito curto prazo, e tento pensar no longo prazo. Tento manter as encaradas interessantes e empolgantes para os fãs, mas sou paga para lutar em 28 de fevereiro. Antes disso, só vai me custar dinheiro.


Chris Weidman e Ronda Rousey, Coletiva UFC (Foto: Evelyn Rodrigues)
McGregor (ao fundo) divertiu Ronda na coletiva
(Foto: Evelyn Rodrigues)


Conor McGregor
- Fiquei tão feliz que ele estava lá, porque ele traz muita energia à sala inteira, deixa todos no clima para se divertirem. Isso torna mais fácil para mim tirar energia disso, me deixa num clima bom, me diverte, e me faz querer ser esperta e fazer piadas também. Ele estando lá, traz a melhor mídia de mim. Tornou divertido e as pessoas sabem dizer quando você está se divertindo. Ninguém quer ver um monte de gente sentada e entediada lá, e você consegue ver quando eles não querem estar lá. Entre Nick e Conor, eu estava me divertindo muito. Conor é hilário, e Nick é hilário sem querer, o que o torna ainda mais hilário para mim. Com os dois fazendo graça de um lado e do outro, eu pensei, "Droga! Por que eu estou aqui na frente?" A única coisa que não gostei na coletiva foi que o Conor estava atrás de mim, então não podia ficar olhando para ele enquanto falava (risos). Eles tornaram isso divertido.


Cat Zingano
- Cat, como uma lutadora, tem uma formação de muay thai e jiu-jítsu, enquanto eu tenho uma formação de boxe amador e judô, então é um casamento de estilos muito interessante. É claro que eu sou parcial e acredito que eu tenho a combinação mais superior de disciplinas que poderiam ser reunidas, mas o que ela tem funcionou muito bem para ela. Ela não é uma lutadora "segura", ela entra para trocar golpes, ela tem um muay thai muito tradicional e gosta de ficar parada trocando, e é por isso que ela está invicta, é uma das favoritas dos fãs. Há muitas coisas em seu estilo nas quais posso capitalizar. Mas ela traz um quebra-cabeça muito único. Tento vir diferente contra cada lutador diferente, e você verá algo completamente diferente e novo contra a Cat.


Força mental de Cat Zingano
- Há algumas garotas em que não conto com a parte psicológica. Com a Carmouche, por exemplo, eu sabia que ela era fuzileira e não seria intimidada. McMann, achava que não seria intimidada porque foi medalhista olímpica, e com a Cat, ela é experimentada, testada, um indivíduo que passou pelo inferno e voltou, e acho que não vou intimidá-la nem um pouco. Mas não acho que preciso disso, sou melhor atleticamente que todas essas garotas, não preciso que elas entrem sem confiança. Eu espero que elas entrem confiantes mentalmente, que sejam suas melhores versões. Não estou com os dedos cruzados que elas ficarão com medo e não aparecerão. Quero que ela apareça, quero que elas sejam as melhores. Por favor, apareça e seja a melhor lutadora que você pode ser, então eu poderei derrotá-la e você poderá se sentir bem por ter dado o seu melhor, assim como todo mundo vai se sentir bem por ter assistido a um grande show.


montagem MMA Bethe Correia e Ronda Rousey (Foto: Montagem sobre foto da Getty Images)
Ronda Rousey elogiou Bethe Correia
(Foto: Montagem sobre foto da 
Getty Images)


Bethe Correia
- Eu disse, na última vez que eu estive lá, que eu adoraria enfrentar a Bethe Correia no Brasil. Ela está invicta e tem um cartel impressionante, adoro lutar no Brasil e, por causa da minha história como lutadora de judô sendo sempre a “garota má”, eu sempre fui para outros países lutar, nunca tive ninguém vindo até o meu país para me enfrentar. Estou acostumada com esse formato e não há nada que me assuste ou com o que eu não esteja acostumada. Eu acho que ela é muito honrada e é uma lutadora de alto calibre. Ela pode falar umas besteiras e apresentar perigo a algumas das minhas colegas de time, mas o que realmente acontece na luta é que eu considero honrado. Quando Bethe está lutando, ela luta com as regras, é uma lutadora justa e é isso que eu considero honra. Quando você trapaceia na luta, isso te faz uma pessoa não respeitável. Você pode dizer o que quiser, apenas lute com honra. E a Bethe luta com honra, é por isso que eu quero enfrentá-la, me testar contra ela e eu amo a oportunidade de lutar contra atletas invictos para dar-lhes a oportunidade de sentir o gosto da derrota.


Decisões sobre o futuro
- Tudo, absolutamente tudo, está acontecendo ao mesmo tempo. Estou em uma situação de sorte, na qual tenho tantas opções, que eu poderia escolher vários diferentes caminhos agora. Qual caminho escolher depende muito da forma com que vou derrotar Cat Zingano.


Por que sempre entra para lutar com a cara fechada?
- Eu não faço nada. Acho que começou quando eu era criança…eu estava em competições de judô e a minha mãe não me deixava brincar com as outras crianças. As crianças que também competiam no campeonato faziam brincadeiras de mão ou coisas assim e a minha mãe me agarrava, me colocava no canto e dizia: “Sente aí e pense em como vencer”. Ela também me fazia dormir entre uma luta e outra, assim eu não conseguiria brincar, pois teria que focar. Eu aprendi que quando é hora de ter foco é hora de ter foco. Quando eu me tornei uma competidora de alto nível, já mais velha, eu era o “cara mau” em todos os lugares. Toda vez que eu entrava em uma arena, eu era vaiada por todo mundo, então eu tinha que encarar todo mundo pensando: “Eu vou calar a boca dessa gente toda”. Eu nunca trabalho pelo aplauso, eu trabalho pelo silêncio. Eu sempre senti que era eu contra o mundo, toda vez que eu lutava. Então é por isso que eu entro na arena desse jeito. Eu não entro lá sorrindo e dando tcháu para as pessoas, porque elas provavelmente não vão me dar tcháu, elas vão jogar algo na minha cara. Ser uma garota de 16 anos na Coreia  me deixou mais forte e, com o tempo, eu já tinha 27 anos.


Luta entre Jessica Eye e Leslie Smith
- As pessoas são afetadas de outra forma quando mulheres lutam e acho que isso é parte do apelo, pois te afeta emocionalmente ver algo acontecer a uma mulher. Não importa se é alguém que você nunca viu, que está em outro país ou que você não nunca vai conhecer na vida, porque aconteceu com uma mulher, isso te afeta. Eu não acho que há nada de errado em afetar as pessoas. Talvez as pessoas não gostem do que viram no início, mas a coisa é que você é afetado por uma razão e não porque aconteceu com uma pessoa que não deveria estar lá, que não deveria estar lutado ou que não deveria ter chegado a essa situação.  Eu acho que o que ficou provado naquela luta é que essas mulheres são lutadoras de verdade. Você não pode dizer que elas são fadas delicadas que precisam ser protegidas do mundo. Aquela garota quase teve a orelha rasgada e ela estava pronta para mais. E eu vi uma mulher fazer isso antes de ver um homem ter a mesma atitude.


Sobre Leslie Smith pedir para continuar lutando mesmo com a lesão na orelha:
- A luta seria parada de qualquer forma…a orelha dela estava caindo. Ela queria continuar lutando porque é uma lutadora de verdade. É por isso que o árbitro e a Comissão estão ali, pois um lutador de verdade vai lutar até morrer. O árbitro e a Comissão estão ali para te proteger, pois as lutas não podem acabar em morte, certo? Então nós temos que ter alguém ali para se certificar que é seguro e parar os lutadores antes de eles pararem, pois um verdadeiro lutador não vai parar sozinho.


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