Deputado Federal volta a dizer que o Rei
‘calado é um poeta’ e sugere que ex-atleta ganhe dinheiro da CBF para
não falar de Ricardo Teixeira
Por Julyana TravagliaSão Paulo
Romário critica Pelé durante evento em São Paulo
(Foto: Julyana Travaglia / GLOBOESPORTE.COM)
A metralhadora-giratória de Romário não para. O deputado federal, que
já assumiu que está pensando em se candidatar a prefeitura do Rio de
Janeiro, voltou a mirar em Pelé. Durante um evento realizado na tarde
desta sexta-feira, em São Paulo, o ex-atacante criticou fortemente o Rei
do Futebol. No início da semana, Pelé disse que Romário e Ricardo
Teixeira tinham um problema pessoal.
- Eu tinha prometido nunca mais falar do Pelé porque ele fala tanta
m... Como eu já disse antes, o Pelé calado é um poeta. Ele não tem
consciência do que acontece no país – disse Romário.
Romário tem questionado Teixeira sobre corrupção no futebol. O
mandatário da entidade máxima do futebol brasileiro foi alvo, em maio
deste ano, de denúncias feitas pelo jornalista inglês Andrew Jennings,
que escreveu um livro sobre corrupção na Fifa. Romário lembrou o caso de
2002, quando disse que o presidente da CBF apertou sua mão garantindo
sua convocação (que depois não aconteceu) e disse que sua ação agressiva
no congresso não tem a ver com isso. E fez uma insinuação pesada sobre
Pelé:
- Eu não guardo mágoas porque não sou babaca. Sou deputado federal e
tinha de fazer o meu papel. O Pelé tinha de se candidatar para conhecer
de regra. E tem de calar a boca. E não levo nenhum da CBF não! Talvez
ele leve. Deve ser por isso...
O ex-jogador também criticou a postura da CBF na montagem da equipe de
futebol que disputou os Jogos Panamericanos em Guadalajara. Para ele, a
Seleção sofre rejeição do povo por conta das atitudes do presidente da
entidade.
- A rejeição não é com jogadores e com camisa, é bastante justificada
pelas coisas que vêm acontecendo na Seleção nos últimos anos. É
imperdoável o Brasil ir ao Pan e não levar os melhores jogadores daquela
idade. Quatro ou cinco nunca foram titulares nos seus times. Isso é
falta de respeito com torcedor. Isso é falta de respeito do presidente
da CBF porque a Globo não foi (dona dos direitos de transmissão) e sim a
Record. Isso é uma sacanagem. A Globo não tem culpa disso, mas como não
foi, o presidente não deu o valor devido ao esporte.
As críticas de Romário, que pediu licença do Congresso para trabalhar
para a Rede Record como comentarista no Pan-Americano de 2011, ocorrem
porque a CBF enviou para a disputa do Pan uma seleção Sub-20. No Pan de
2007, disputado no Rio de Janeiro, que teve transmissão de Rede Globo
(e de outras emissoras), a entidade enviou uma seleção Sub-17, que foi eliminada na primeira fase da
Apesar de certa mágoa com os ex-clubes,
Pantera vibra com a boa fase de ambos e prefere ficar em cima do muro
para clássico deste domingo
Por Rafael Cavalieri e Thales SoaresRio de Janeiro
A fala mansa, a preocupação com os filhos e a tranquilidade da casa na
Barra da Tijuca parecem apenas um disfarce da identidade secreta de um
jogador que participou de duas das maiores conquistas da história de
Botafogo e Vasco, que se enfrentam neste domingo, às 19h (de Brasília),
no Engenhão. Donizete virou Pantera por seu desempenho feroz em campo,
onde foi campeão brasileiro em 1995 e da Libertadores em 1998. E marca
desta época está por todos os cantos: seja na estátua que tem na sala de
sua casa, nas miniaturas em cima da mesa, no quadro na parede ou na
recém-feira tatuagem no braço, fruto dos dois meses que passou no México
recentemente.
Atacante carismático, com comemoração característica, engatinhando como
o felino que o apelida, Donizete lembra com carinho as conquistas que
teve em suas passagens pelos dois clubes. Se fica em cima do muro para
apostar num resultado para o clássico, não hesita em apontar onde é mais
idolatrado.
- Fui mais decisivo no Vasco, substituindo Edmundo que é um ídolo e me
deu essa oportunidade. O cara havia quebrado todos os recordes (no
Brasileiro de 1997) e não foi fácil entrar em seu lugar - disse
Donizete.
O Pantera só perde o sorriso ao falar sobre Seleção Brasileira, mesmo
tendo sido responsável por uma vitória histórica sobre a Argentina (1 a
0), que quebrou um jejum de 19 anos sem vencer na casa dos hermanos, em
sua estreia com a amarelinha. Não ter sido convocado para a Copa do
Mundo de 1998, na França, deixa Donizete irritado, principalmente por
não ter sido lembrado mesmo após o corte do também atacante Romário. No
lugar do Baixinho, Zagallo levou o volante Emerson.
Apesar da grande frustração, ele deixa para trás a mágoa e mira apenas
no futuro. Aos 43 anos, luta para conseguir dar o pontapé na carreira de
treinador. Donizete já fez alguns cursos e pretende começar a fazer
trabalhos na base para adquirir mais experiência. O objetivo é estar em
um grande clube antes de completar 45 anos. Mas sofre com a dificuldade
para encontrar esta chance e alfineta os clubes onde foi ídolo:
- Acho mais fácil o Flamengo me abrir as portas do que Vasco e Botafogo.
Confira abaixo a íntegra do bate-papo:
GLOBOESPORTE.COM: Como você vê o clássico deste domingo entre Vasco e Botafogo? Donizete: Essa briga é muito bonita. Como torcedor,
nunca vi os dois times chegarem numa disputa tão importante como essa.
Na minha época, era um ou outro. Quem ganhar, vai dar um grande pulo
para o campeonato. Acho o Vasco hoje com mais vantagem, pois está na
frente, com o time mais certo e não perde jogos fáceis em casa. Não que o
Botafogo esteja perdendo, mas não pode ser derrotado por um time
pequeno como o Figueirense, por melhor que seja a campanha, numa reta
final. Além de Vasco e Botafogo, Flamengo e Fluminense também brigam
pelo topo. Você, que viveu o futebol carioca durante muitos anos,
imaginava que os quatro fossem chegar disputando juntos o título do
Brasileiro?
Nunca imaginei ver os quatro assim. É um sonho, coisa de Deus. Vejo o
Fluminense crescendo. Se ganhar do América-MG na próxima rodada, vai ter
muita força. Está ganhando dentro e fora de casa e isso faz diferença.
E o palpite para este clássico? Aposta em alguém?
Olha, o clássico é complicado. Gostaria de ver um empate para ninguém ficar triste comigo. Vou ficar em cima do muro (risos).
Você foi ídolo das duas torcidas. Em qual dos clubes se sentiu mais importante?
Essa é uma pergunta difícil, pois tudo tem sua época. No Botafogo, não
fui tão ídolo porque o Túlio estava me ofuscando. No Vasco, fui o cara
que puxou o time, junto com companheiros, e a torcida hoje reconhece
mais. Fiz gols nas finais da Libertadores, fui mais decisivo no Vasco,
substituindo Edmundo que é um ídolo e me deu essa oportunidade. O cara
havia quebrado todos os recordes e não foi fácil entrar em seu lugar.
Donizete durante a entrevista
(Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)
Você guarda lembranças destes momentos de idolatria?
Não tenho mais absolutamente nada. Eu dei tudo. Chegavam amigos aqui na
minha casa e pediam bandeira, chuteira, camisa short... Alguns até
choravam de joelhos. E eu acabava dando mesmo. Dei até as que estavam
penduradas em quadros. O importante é estar no coração de quem ama.
No Botafogo você conquistou o Brasileiro. No Vasco, a
Libertadores. Qual destes dois títulos, históricos para os clubes, você
mais comemorou?
Sempre falei com meus filhos que a emoção de um título é a mesma. Ser
campeão é f... Sempre puxei fila, fui de cabeça, nunca fiquei atrás.
Foram duas conquistas importantes, marcantes para os dois clubes. O
Botafogo nunca havia sido campeão brasileiro. Quando chegamos ao Rio,
tinha gente pendurada na asa do avião, achei até que fosse tombar. Com o
Vasco, na Libertadores, foi a mesma coisa. Desfilamos em carro de
bombeiro, eu com a bandeira enrolada no corpo. São dois amores que não
vou esquecer nunca na minha vida. Coincidentemente, os dois alvinegros.
Qual a sua lembrança dos clássicos que disputou por Botafogo e Vasco?
Fiz gols nos dois, vibrei nos dois, sou profissional, faço a felicidade
de quem me paga. Comigo não tem essa palhaçada. Em 1995, o Túlio fez um
e eu fiz outro, tirando do Carlos Germano. O Botafogo venceu por 2 a 0
na reta final para ser campeão brasileiro. Depois, no Vasco, não marquei
no (estádio) Mané Garrincha, mas fui bem (sofreu o pênalti na vitória
por 1 a 0, em 1998). Mas fiz gols também no Maracanã (os dois na vitória
por 2 a 1, pelo Brasileiro de 1999).
Você jogou com o Túlio no Botafogo e formou dupla de ataque com Luizão na Libertadores de 1998. Quem foi o seu melhor parceiro?
Tinha que perguntar para eles, eu ajudei os dois (risos). Fui campeão
com ambos. Falam que fui melhor com o Túlio, porque havia voltado do
México recentemente e formamos a dupla dinâmica. O Túlio encaixou melhor
comigo. O Luizão saía mais da área, parecia comigo, era guerreiro. O
Túlio ficava mais na área e consertava meus erros.
O Túlio, certamente, era mais extrovertido do que o Luizão. Isso fazia diferença em campo?
O Túlio, para mim, é o cara mais alto astral do futebol brasileiro,
nunca vi cair, nunca vi triste. Nos jogos mais difíceis, ele falava que
ia ganhar, sempre com o astral positivo, passava confiança.
Na questão da confiança, o Loco Abreu parece ser semelhante ao Túlio. Como espectador, dá para comparar?
É difícil dizer que é igual. O Túlio era mais centroavante que o Loco,
mais completo, inteligente. Já me falaram que o Loco é uma pessoa
espetacular.
Para chegar aos mil gols, o Túlio aceitou jogar no Bonsucesso. O que você achou da decisão do ex-companheiro de ataque? Torço muito para que ele consiga chegar aos mil gols. Até porque, ele
fez muitos gols mesmo. Não brincava não, era um goleador nato. Acho que
deve apelar mesmo (para o Bonsucesso). O Túlio está em um momento no
qual os grandes não vão querer contratá-lo. Ele está seguindo um
objetivo, não vai atrás de dinheiro para ficar mais rico. Ele joga em um
time federado e vai fazer os gols. É um sonho.
Hoje em dia, quem seria o sucessor do Pantera no Botafogo e no Vasco?
Achava o Jobson parecido comigo. Hoje, vejo o Elkeson com o mesmo
estilo. Ele cai pelos dois lados, chuta forte. No Vasco, tem o Leandro,
que fica no banco. Ele é guerreiro também. Só acho mais habilidoso do
que eu.
Donizete com Valdir no treino do Vasco
(Foto: Arquivo / Ag. O Globo)
Mas na família também há herdeiros. Seu filho, que joga no Flamengo, é chamado de Panterinha...
Tenho dois garotos tentando a carreira de jogador. O Bruno está no time
sub-20 do Chivas Guadalajara. O Renan (de 16 anos) é o camisa 10 do
juvenil do Flamengo, a mesma do Zico, que é um ídolo de todo mundo. Se
um vascaíno ou botafoguense disser que o Zico não é ídolo, é mentira.
Ele foi o Pelé branco.
Como foi a saída do Renan do Vasco? Por que eles não tentaram jogar nos clubes onde você foi ídolo?
Foi num momento financeiro ruim. Não tinha como ir lá todo dias, então
pedi para deixar ele ficar lá em São Januário. Não deixaram. No
Flamengo, ele foi tratado com carinho. O ônibus do clube passa aqui na
frente da minha casa. Eu sabia que daria a volta por cima. Não estava
mal, mas hoje estou bem. Na época, não tinha como me dedicar e dar essa
atenção a ele. Não podia pagar um motorista e jamais deixaria ele ir
sozinho.
Depois de passar por momentos difíceis, o que você pretende fazer? Vai voltar a trabalhar com o futebol?
Meu sonho é ser treinador. Já fiz cursos. Voltei do México agora, há
dois meses, e quero fazer o da Fifa, o que me falta mesmo é
oportunidade. É difícil para todo mundo parar. Ou você encerra a
carreira encaminhado, como aconteceu com o Caio, que virou comentarista,
ou fica vegetando. Ninguém abre as portas. Já pedi ao Vasco e ao
Botafogo um estágio, mas acho mais fácil conseguir no Flamengo do que
com eles. Só não magoa, porque isso acontece com todo mundo. Depois que
parei, joguei partidas beneficentes e me dediquei aos filhos. Agora,
decidi que quero ser treinador e em dois anos estar na primeira divisão,
quando tiver 45 anos de idade.
Donizete com Túlio no Botafogo (Foto: Arquivo)
Você já falou das suas conquistas por Vasco e Botafogo. Olhando para trás, ainda há alguma mágoa que o perturba até hoje?
Fico muito magoado. Em 1998, fui eleito o melhor jogador da América.
Disputei quase todos os jogos de preparação, mas no último minuto fiquei
fora. Conquistei quase tudo na vida e queria ir para a Copa do Mundo.
Por estar no Vasco, sendo jogador de ponta, deveria ter ido. Na primeira
convocação, veio imprensa toda aqui, falavam que eu ia, era o xodó.
Depois o Romário foi cortado e o Zagallo levou Emerson. O que tem o
Emerson com o Romário? Depois, encontrei o Zagallo num almoço
recentemente e ele veio me dizer que se arrependia por não ter me
levado. Aquilo me irritou ainda mais. Na época, caí de produção, fiquei
triste, achei trairagem.
Já que pretende seguir a carreira de treinador, o que você acha
do trabalho de Caio Júnior e Cristóvão à frente de Botafogo e Vasco?
O Caio Júnior tem uma qualidade espetacular, seus erros e acertos, mas
está sempre disputando. O treinador tem que ter a equipe e os caras
entenderem os seus objetivos. Sempre fui campeão com grupos que
abraçaram a ideia do treinador. Com o Cristóvão, no Vasco, não mudou
nada em relação ao Ricardo Gomes, pois as ideias são as mesmas, mas esse
caso grave de saúde ajudou o elenco a ficar mais forte
Por falar em Ricardo Gomes, você acompanhou o drama do
treinador, que passou mal em campo, durante o clássico entre Vasco e
Flamengo, pelo Brasileiro?
Estava no México quando aconteceu. Sempre fui fã do Ricardo Gomes
quando ele jogava no Fluminense. Eu estava começando no Volta Redonda e
vi aquele time do Fluminense, que foi um dos melhores que acompanhei na
minha carreira. Não o conheci, mas joguei no Benfica com o Valdo, que só
falava bem dele. Com tanto traíra por aí, é preciso torcer por um
profissional como ele. O Brasil todo acompanhou a sua recuperação. A
gente pede a Deus para que ele volte rapidamente.
Para finalizar, uma pergunta que você já ouviu muitas vezes: de onde vem o apelido Pantera?
O apelido vem do México. Sempre fui lutador. Comigo, não tinha bola
perdida. Como sou pretinho, me chamaram de pantera negra. Foi lá que
comecei a comemorar com o andar da pantera. Isso faz parte do futebol,
essa é palhaçada legal. O torcedor sai de casa irritado, você comemora
desse jeito e o cara acha sensacional, vibra com isso. Não gosto quando
ela é agressiva, mas imitar um bicho, uma personalidade, isso tem que
existir sempre. Futebol é alegria, é do povo.
Time mineiro perdeu os zagueiros Everton Luiz e Micão, suspensos pelo terceiro cartão amarelo
Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
O técnico Givanildo Oliveira vai ter problemas para escalar a zaga do
América-MG para a próxima rodada. O time mineiro perdeu os zagueiros
Everton Luiz e Micão na vitória em cima do Fluminense por 2 a 1 (veja os gols no vídeo ao lado).
Os dois receberam o terceiro cartão amarelo e vão desfalcar o Coelho
para o jogo contra o Botafogo, na próxima quarta-feira, às 20h30m (de
Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
Everton Luiz foi advertido aos 11 minutos do primeiro tempo, após uma
falta no atacante do Fluminense, Rafael Sóbis, no meio-campo. Já o
zagueiro Micão levou o amarelo no segundo tempo.
Givanildo vai ter que esperar até segunda-feira para saber se poderá
contar com a volta do zagueiro Anderson. O jogador está com uma fibrose
na panturrilha esquerda e ainda não sabe se vai ter condições.
- É claro que perde (com os desfalques). Vamos ver como está o Anderson
na segunda. Vamos ver se tem condições de treinar. Se não tiver,
complica porque aí são três desfalques na defesa, explicou o técnico
Givanildo Oliveira no fim do jogo.
Trabalho chega ao fim após eliminação do Masters 1000 de Paris
Por GLOBOESPORTE.COMParis, França
A parceria entre Thomas Bellucci e o técnico Larri Passos durou menos
de um ano. Depois de 338 dias trabalhando juntos, o tenista comunicou ao
treinador ainda em Paris, na noite desta quarta-feira, que os dois não
seguiriam mais juntos.
Thomaz Bellucci e Larri Passos: trabalho entre tenista e técnico chegou ao fim nesta quarta (Foto: Divulgação)
– Agradeço ao Larri por tudo o que aprendi neste quase um ano de
convivência. Foi um ano de altos e baixos. Os resultados não aconteceram
como eu esperava. Então conversamos e, infelizmente, decidimos parar
por aqui – explicou Bellucci.
A parceria se encerra com 25 torneios disputados, 25 vitórias, 25
derrotas e nenhum título. O melhor resultado do paulista no ano foi a
chegada às semifinais Masters 1000 de Madri, quando perdeu para o sérvio
Novak Djokovic, de virada.
Esta é a terceira vez que Bellucci encerra a parceria com um técnico
depois de um fraco rendimento no segundo semestre. De agosto a outubro
de 2008, o tenista acumulou 11 derrotas e apenas uma vitória, caindo do
67º para o 81º lugar do ranking, quando parou de trabalhar com Léo
Azevedo.
Dois anos depois, se separou de João Zwetsch depois de ficar três meses
sem conseguir duas vitórias seguidas, em sequência que contou com a
decepcionante derrota brasileira para Índia na Copa Davis. O rompimento
aconteceu em outubro de 2010, depois da eliminação no ATP 250 de
Estocolmo.
O número 38 do mundo viaja nesta quinta-feira para São Paulo onde, na
próxima quarta, começa a disputa do ATP Challenger Tour Finals. Depois,
entra de férias para só então escolher seu novo técnico.
– Depois de um ano desgastante como este, nada melhor do que tentar
terminar com o título em São Paulo, jogando perto da minha família, dos
meus amigos e da torcida – destacou.
VÔLEI INTERNACIONAL 2011 Após mais uma derrota por 3 sets a 0,
classificação para Londres neste torneio vira missão quase impossível.
Seleção ainda terá chance em outra seletiva
Por GLOBOESPORTE.COMSapporo, Japão
A esperada reação da seleção brasileira na Copa do Mundo de vôlei mais
uma vez não entrou em quadra. Cometendo muitos erros e visivelmente
abalado com a sequência ruim no campeonato, o Brasil foi derrotado pelas
japonesas por 3 sets a 0, parciais de 26/24, 25/19 e 25/23, neste
domingo, em Sapporo, no Japão. Se antes a classificação para as
Olimpíadas de Londres-2012 parecia complicada, agora virou missão quase
impossível.
Brasileiras cometem muitos erros dentros de quadra e perdem mais uma partida na Copa (Foto: FIVB)
O time brasileiro, atual sexto colocado na tabela, com 12 pontos,
voltará à quadra na próxima quarta-feira, contra a Argélia, já pela
quarta rodada da competição. Se de fato o Brasil não conseguir terminar a
Copa do Mundo entre as três primeiras colocadas (automaticamente
classificadas), ainda terá chance de brigar pela vaga para Londres na
seletiva continental.
Paula Pequeno se destacou no primeiro set, mas
não conseguiu ajudar o Brasil a vencer(Foto: FIVB)
Um dia depois de perder para a Itália por 3 sets a 0, a seleção
brasileira começou a partida jogando bem. Melhor no saque, chegou a
liderar o placar em boa parte do primeiro set. Paula Pequeno mais uma
vez garantiu importantes pontos no ataque. Mas a incrível defesa
japonesa começou a parar o sistema ofensivo brasileiro. Com destaque
para a baixinha levantadora japonesa YoshieTakeshita, de apenas 1,59m de
altura, o time da casa fechou o primeiro set em 26/24.
No segundo set, o Brasil seguiu com baixo aproveitamento nos ataques. O
técnico Zé Roberto tentou fazer a troca que tem feito em todas as
partidas, entre Mari e Sassá, mas não fez diferença dentro de quadra.
Abalada com o desempenho ruim no campeonato e na partida, a seleção
começou a cometer muitos erros de passe, facilitando o trabalho do
Japão, que tinha a implacável Ebata para pontuar e liderar a vitória no
set por 25/19.
Com bons pontos de ataque, Sheilla até tentou comandar a virada. Mas a
equipe seguiu cometendo muitos erros, enquanto as japonesas conseguiram
manter o bom ritmo de jogo até o fim da partida. Em 25/23, as donas da
casa encerraram o duelo.
América-MG venceu o Fluminense por 2 a 1, no Engenão, no Rio de Janeiro
Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
Givanildo Oliveira comemorou bastante a primeira vitória do América-MG
fora de casa e a segunda consecutiva. Depois de vencer o líder
Corinthians, na rodada passada, o Coelho bateu o Fluminense por 2 a 1,
no Engenhão lotado, e deixou a lanterna do Brasileirão. Para Givanildo o
resultado poderia ter sido até maior.
- É importante (a vitória). Nós estávamos jogando bem e deixávamos
escapar a vitória. Fizemos um jogo muito bom. O primeiro tempo foi
excelente. Dava pra ter ido para o intervalo com 3 a 0 pelo menos.
Conseguimos um grande resultado.
O América-MG marcou primeiro, aos 37 minutos do primeiro tempo, com
Kempes. O atacante recebeu a bola após boa jogada de Marcos Rocha pela
direita e chutou cruzado par abrir o placar. Aos 33 do segundo tempo, o
Coelho ampliou. Depois de uma bela troca de passes rápidos, Alessandro
dominou na área e marcou. Três minutos depois, o Fluminense descontou
com Rafael Moura.
- No único vacilo teve o gol. Mas, nós suportamos bem. Fizemos os
contra-ataques, como foi no segundo gol, uma jogada rápida e um gol
muito bonito.
Raio-X: mais forte na defesa, Vasco vence disputa contra Botafogo
Gigante da Colina também leva vantagem no setor ofensivo, enquanto dupla de volantes do Alvinegro mostra superioridade
Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
Separados por três pontos na tabela de classificação, Vasco e Botafogo
se enfrentam neste domingo, no Engenhão, tentando manter o pique na luta
pelo título de campeão brasileiro em 2011. O equilíbrio entre os dois
times, segundo e quarto colocados, pode ser percebido também na análise
homem a homem.
O Raio-X do jogão aponta pequena vantagem para o Vasco: 6 a 4. O único
setor que apresenta maioria cruz-maltina é a defesa, com equilíbrio no
meio-campo e no ataque. As comparações são feitas levando-se em conta as
opiniões dos comentaristas Carlos Eduardo Lino, Júnior e Paulo Cesar
Vasconcellos, além das médias das notas do Troféu Armando Nogueira e o
atual momento de cada jogador.
É importante frisar que o fato de um jogador ter uma boa média no
Armandão ao longo das 33 rodadas disputadas até aqui pode não
corresponder à avaliação de sua fase atual, que considera as atuações
mais recentes. E vale atentar para a situação em que, mesmo tendo a
preferência dos jornalistas, um jogador perde a disputa em função dos
outros dois critérios de avaliação.
Francês não se encontra no primeiro set,
mas reage e despacha o americano; Roger Federer será o adversário na
decisão do Masters 1.000, neste domingo
Por SporTV.comParis, França
O primeiro set neste sábado teve cheiro de decepção para a torcida no
Masters 1.000 de Paris. Mesmo descansado após pular as quartas de final
com a desistência de Novak Djokovic, o francês Jo-Wilfried Tsonga não
conseguia se encontrar diante do americano John Isner. Perdeu a primeira
parcial, mas ainda tinha na manga um presente para as arquibancadas. Na
base da vontade, o número 8 do mundo reagiu para cima do 25º, chegou a
salvar três match points e venceu por 2 sets a 1 (3/6, 7/6 e 7/6). O
triunfo suado coloca o tenista local na decisão, e a próxima parada é
indigesta: Roger Federer, rival da decisão ao meio-dia deste domingo.
Tsonga vibra em Paris: vitória dramática sobre Isner e classificação para a final do Masters (Foto: Reuters)
O campeão do ATP 250 de Winston-Salem,
disputado em agosto, começou a partida melhor que o rival francês. No
quarto game, o americano teve a primeira chance de quebra, mas Tsonga
conseguiu evitar. No sexto, no entanto, o número 8 do ranking não
segurou os contra-ataques de Isner e permitiu a quebra. Em seguida,
Isner só precisou confirmar seus dois saques seguintes para fechar em
6/3.
No segundo set, o duelo ficou mais equilibrado. Tsonga teve três
chances de quebra, enquanto Isner teve duas. Nenhum dos dois, porém,
conseguiu derrubar o adversário. Com tudo igual no placar, a decisão
teve de ir para o tie-break. O francês foi para o tudo ou nada, forçou
os saques e dominou o game de desempate, forçando a disputa do terceiro
set.
O equilíbrio da segunda parcial se estendeu para a terceira. Cada
tenista defendia bem seu serviço, e assim foi até o quinto game. No
sexto, Isner teve sua melhor oportunidade para arrancar uma quebra e
abriu 30 a 0, mas Tsonga reagiu e manteve o serviço intacto no set.
Isner e Tsonga duelam na rede: jogo disputado até o fim neste sábado em Paris (Foto: AFP)
No nono game, quando o francês conseguiu emplacar um 0 a 40, a torcida
sentiu que era a hora da quebra. Não era. Com uma reação fantástica,
Isner ignorou as três chances do rival e defendeu seu saque à unha,
abrindo 5/4. Tsonga ainda confirmou na sequência, mas Isner fez 6/5. Na
hora de forçar mais um tie-break, o francês quase entregou. Entregou uma
boa vantagem e precisou salvar três match points.
No tie-break, o francês se recuperou. Abriu 3 a 0 e mais uma vez
incendiou a torcida. Isner ainda reduziu a diferença, mas cometeu uma
dupla falta e deixou o francês com três match points. Ele só precisou de
uma chance. Com os braços abertos e a língua para fora, ele finalmente
festejou com os torcedores.
Sem precisar disputar a semifinal por
conta da desistência da dupla adversária, os campeões mundiais já
garantem o título da disputa
Por GLOBOESPORTE.COMRecife
Alison e Emanuel na etapa de Recife do
Circuito Brasileiro (Foto: Divulgação/CBV)
Alison e Emanuel garantiram o título do Circuito Brasileiro 2011, de
forma antecipada. Neste sábado, na etapa de Recife, os campeões mundiais
não precisaram entrar em quadra na semifinal, uma vez que Pedro Solberg
acabou machucando o pé na partida válida pelas quartas de final e não
teve condições de disputar o confronto seguinte com seu parceiro
Ferramenta. Na decisão da etapa de Recife, neste domingo, eles encaram
Márcio e Benjamin, que venceram Franco e Fred por 2 a 0, com as parciais
de 21/16 e 21/17.
Garantidos no pódio, eles conquistaram o título graças ao número de
pontos (3.160), não podendo ser alcançados nas etapas de João Pessoa e
Fortaleza. A dupla também é a campeã do Circuito Mundial 2011.
- Estou muito feliz por esta conquista. Sem dúvida nenhuma, é o melhor
ano da minha carreira. Devo muito à minha família e aos meus amigos, que
sempre estiveram do meu lado, à Letícia (técnica), que nunca deixou de
acreditar em mim, e ao Emanuel, que apostou no nosso projeto - vibrou
Alison.
Nas quartas de final, Alison e Emanuel venceram Moisés e Álvaro por 2 a
0, com parciais de 21/17 e 21/15. Solberg e Ferramenta, por sua vez,
venceram Oscar e Edson por 2 a 1, com parciais de 21/18, 4/21 e 15/12.
Já Márcio e Benjamin tiveram que passar por Ricardo e Pedro Cunha para
chegarem na semifinal. Eles venceram o confronto por 2 a 0, com parciais
de 21/18 e 22/20.
Juliana e Larissa pegam Ângela e Lili na final
Entre as mulheres, Juliana e Larissa encaram Ângela e Lili na decisão.
As campeãs mundiais derrotaram Val e Shaylyn na semifinal, vencendo por 2
sets a 0, com parciais de 21/10 e 21/15.
Ângela e Lili, por sua vez, passaram pelas irmãs Maria Clara e Carolina por 2 sets a 1, com parciais de 20/22, 24/22 e 15/11.